Henrique Meirelles Ministro da Fazenda Julho, 2017. Ministério da
Fazenda
Retomada do Crescimento e
Reformas Estruturais
2
3
Incerteza política versus incerteza econômica
Após uma sutil piora, o Índice de Situação Financeira voltou à normalidade.
Fonte: Ministério da Fazenda.
-2 -1 0 1 2 3 4 jan -0 5 ju l-0 5 jan -0 6 ju l-0 6 jan -0 7 ju l-0 7 jan -0 8 ju l-0 8 jan -0 9 ju l-0 9 jan -1 0 ju l-1 0 jan -1 1 ju l-1 1 jan -1 2 ju l-1 2 jan -1 3 ju l-1 3 jan -1 4 ju l-1 4 jan -1 5 ju l-1 5 jan -1 6 ju l-1 6 jan -1 7 ju l-1 7
Indicadores Antecedentes - Junho
Indicador
Fonte
%
Pedágio Veículos Leves
ABCR
1,5
Caixas Papelão
ABPO
1,1
Venda Automóveis
FENABRAVE
2,8
Consumo Energia
NOS
0,2
Atividade Comércio
Serasa
1,2
5
Contas Externas bastante sólidas
-150000 -100000 -50000 0 50000 100000 150000 jan -1 2 ab r-12 ju l-1 2 out -12 jan -1 3 ab r-1 3 ju l-1 3 out -13 jan -1 4 ab r-1 4 ju l-1 4 out -14 jan -1 5 ab r-1 5 ju l-1 5 out -15 jan -1 6 ab r-1 6 ju l-1 6 out -16 jan -1 7 ab r-1 7
Contas Externas
(Acumulado em 12 meses, US$ bilhões)
Conta Corrente Investimentos Diretos no País Balança Comercial
Inflação de alimentos baixa e cadente
Fonte: IBGE 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00%Inflação de Alimentos no Domicílio
7
Projeção do PIB
Fonte: Ministério da Fazenda, IBGE.
PIB (médio) de 2017 projetado em 0,5%, mas PIB marginal bem maior:
4º trimestre 2017 contra 4º trimestre de 2016 = 2,0%
4º trimestre 2017 contra 3º trimestre de 2017 = 3,2% (anualizado)
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 d ez -10 ma r-1 1 ju n -11 set -1 1 d ez -11 ma r-1 2 ju n -12 set -1 2 d ez -12 ma r-1 3 ju n -13 set -1 3 d ez -13 ma r-1 4 ju n -14 set -1 4 d ez -14 ma r-1 5 ju n -15 set -1 5 d ez -15 ma r-1 6 ju n -16 set -1 6 d ez -16 ma r-1 7 ju n -17 set -1 7 d ez -17
PIB
(Trimestre contra mesmo trimestre do ano anterior - %)
8
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Agenda de Reformas
Regulação Setorial - Eficiência
Controle Fiscal
Redução Spread Bancário • Teto Gastos • Trabalhista • Previdência • Tributária Reformas Estruturais Reformas Microeconômicas
Teto dos Gastos e o Novo Regime Fiscal (Crowding-In vs. Crowding-Out )
Após quase 30 anos, Setor Privado ocupa espaço na economia.
10,8% 25,4% 19,8% 15,5% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% 22,0% 24,0% 26,0% 28,0% 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 2 2 0 2 3 2 0 2 4 2 0 2 5 2 0 2 6
Despesa Primária Total
(% PIB)
Realizado Sem o Teto Com o Teto
Fonte: Ministério da Fazenda, SIAFI, IBGE
*Dados de 1991 a 1996: Giambiagi e Castelar (2012), “Além da Euforia” ** 2010: Não inclui a capitalização da Petrobrás
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Reforma Trabalhista
Fonte: Ministério da Fazenda
• Terceirização.
• Acordado vs. Legislado.
• Flexibilização (trabalho à distância, intermitente).
• Redução da Cunha Trabalhista à metade, implica em 6 milhões de empregos.
I. Recebimento (43.7%)Salário líquido 13o. Salário e férias
II. Compensação do empregado (17.6%) Salário Equivalente
FGTS e multa, INSS (valoração empregado)
Aviso prévio indenizado 63.5%
Cesta básica, assistencia médica III. Demais custos (35.9%)
Impostos/Obrigações (IRPF, INSS, Sistema S) Obrigações acessórias (alimentação, transporte)
Treinamentos, custos gerenciais Cunha Trabalhista
Proteção Social (seguro desemprego) 36.5%
IV. Incerteza Jurídica (2.9%)
63%
O milagre do emprego na Alemanha – 2003 a 2015
• Fim da restrição sobre a jornada semanal e sobre o piso salarial.
• Redução no seguro desemprego e conversão em benefício para abertura de negócio.
• Sanções sobre aqueles com recusas repetidas a ofertas de trabalho.
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Previdência no Brasil é um “ponto fora da curva” mundial
• Elevado gastos com previdência (13% do PIB, considerando RGPS e RPPS)
• Demografia ainda favorável (razão de dependência = 12,9%)
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% Ga st o Pú b lic o c om Pr ev idên cia (% PIB)
Razão de Dependência (pop. Acima de 65 / pop. 20-64)
Gastos Previdenciários Totais x Razão de Dependência
Brasil França
Alemanha
Japão
Se nada for feito, não cabe no Teto dos Gastos
50,4 52,4 54,4 56,5 58,7 61,1 63,5 66,1 68,8 71,6 4,2 4,4 4,6 4,9 5,2 5,5 5,9 6,2 6,6 7,0 45,4 43,7 42,3 41,0 39,8 38,5 37,2 35,9 34,6 33,3 100,0 100,4 101,3 102,5 103,7 105,1 106,6 108,3 110,0 111,9 0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026Evolução das Despesas em Relação ao Teto de Gastos
(%)
15
Regulação Setorial - Aumento de Eficiência Produtiva
Setor
Medida
Regulados
(telec.,energ.,etc.)
Governança das Agências – ficha limpa, experiência, substitutos
Aviação Participação estrangeira de 20% para 100%
Infraestrutura Previsibilidade e agilização do licenciamento ambiental Agricultura Aquisição estrangeira de áreas rurais
Construção Regulamentação do Distrato – segurança jurídica para compra/venda Inovação, Alta Tecnologia Agilização patentes, elimina back-log (comparação internacional) Export./Importadores Portal Único Comércio , Operador Econômico Autorizado
Todos Redução gradual do adicional de 10% na multa FGTS
Controle Fiscal
Área
Medida
Relação Banco Central – Tesouro Nacional
Elimina financiamento do TN pelo BC devido valorização reservas / reduz aporte do TN ao BC
Previdência
Estados/Municípios
Administração pela Funpresp da Previdência Complementar, viabilizando teto para regime próprio
Educação Reformulação FIES - Focalização estudantes mais pobres,
transferência do risco marginal do Tesouro para Setor Privado Benefícios Tributários Eliminação sigilo fiscal, transparência
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Redução do Spread Bancário
Medida
Objetivo
Reforma TJLP Alinhamento no custo de funding do crédito público
Recuperação Judicial Agilização, empoderamento credores, garantias adquirentes LIG - Letras Imobil. Garant. “Covered Bonds” – garantias reais segregadas do banco Cadastro Positivo Mudança “Opt-in” para “Opt-out” – expansão do programa Duplicata Eletrônica Mercado centralizado para recebíveis
Programa de Parcerias de Investimentos
• taxa de retorno determinada
pelo mercado
• rigor técnico
•Agências reguladoras voltam
a ter papel primordial
• editais
em
Português
e
Inglês, com prazo mínimo de
100
dias,
previamente
auditados pelo TCU
• financiamento
de
longo
prazo
contará
com
participação
de
bancos
privados
19
Programa de Parcerias de Investimentos
Energia Elétrica (Transmissão); 12,8; 17% Energia Elétrica (Distribuição); 3,4; 4% Aeroportos; 6.613; 9% Ferrovias (licitações); 12,7; 16% Ferrovias (prorrogações); 25; 32% Rodovias (licitações); 13,9; 18% Portos (licitação; 2,016; 3% Portos (renovações); 0,95; 1%
Estimativa de Investimento
(R$ Milhões)
Fonte: estudos da carteira, Ministérios e Agências.
PIB Potencial (crescimento médio nos próximos 10 anos – 2018 a 2027)
Cenário
PIB (%)
Crescimento nos últimos 20 anos (1994-2013)
3,3
Efeito Demográfico e do Crescimento Mundial (China)
-1,0
PIB POTENCIAL SEM REFORMAS
2,3
Reformas Microeconômicas
↑
Crowding-In do Setor Privado
↑
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Comentários Finais
• O Governo está tomando as medidas necessárias para garantir a
estabilidade da economia.
• Em consequência, os fundamentos econômicos têm melhorado nos
últimos meses.
• O governo está comprometido com a redução do papel do Estado na
economia, e com a criação de ambiente favorável aos negócios
• Reformas estruturais vão aumentar a produtividade do país
• O Brasil está construindo o caminho para um novo ciclo de
Ministro da Fazenda
Henrique Meirelles