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Escrita acadêmica: Uma experiência de roteirização / Academic writing: A scripting experience

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.91360-91367, nov. 2020. ISSN 2525-8761

Escrita acadêmica: Uma experiência de roteirização

Academic writing: A scripting experience

DOI:10.34117/bjdv6n11-518

Recebimento dos originais: 20/10/2020 Aceitação para publicação: 24/11/2020

Ana Paula Martins Corrêa Bovo

Doutora em Letras pela PUC Minas

Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG Endereço: Av. Juca Stockler, 1.130, Bairro Belo Horizonte – Passos/MG

E-mail: ana.bovo@uemg.br

RESUMO

Em meio aos desafios de traçar um percurso metodológico que contemple a língua como atividade dialógica gestada no desenrolar de práticas discursivas, apresenta-se o processo de roteirização desenvolvido na disciplina Leitura e Produção Textual numa universidade pública de Minas Gerais. Comungando da perspectiva de que o letramento é processo contínuo de participação em diferenciadas práticas sociais e históricas de leitura e escrita que gera efeitos e consequências para o sujeito, em termos de relações de poder e de possibilidades de inserção social, acredito que há duas dimensões para o desafio da didática da escrita no ensino superior: a formação para a escrita e a formação pela escrita. Dessa maneira, o percurso aqui descrito é parte do planejamento, desenvolvimento e utilização sistemática de métodos e atividades de ensino para projetos educacionais frequentemente apoiados por tecnologias. Destacam-se algumas iniciativas consideradas relevantes para a vivência do aprendizado na disciplina em questão: atividades de escritas de si, produção de minioficinas e valorização do espaço virtual/digital. O desafio que se coloca é o de receber esses sujeitos no seio da universidade e, valorizando o seu saber, construir pontes com outros saberes, desenvolvendo as possibilidades de real inserção desses indivíduos pelo desenvolvimento de suas potencialidades comunicativas e discursivas.

Palavras-Chave: Escrita acadêmica, Letramento, Escrita na universidade. ABSTRACT

In the midst of the challenges of tracing a methodological course that contemplates language as a dialogical activity developed in the development of discursive practices, it is presented the process of scripting developed in the discipline Reading and Textual Production in a public university of Minas Gerais. Coming from the perspective that literacy is a continuous process of participation in differentiated social and historical practices of reading and writing that generates effects and consequences for the subject, in terms of power relations and possibilities of social insertion, we believe that there are two dimensions to the challenge of writing didactics in higher education: training for writing and writing training. In this way, the path described here is part of a systematic planning, development and use of teaching methods and activities for educational projects often supported by technologies. Some initiatives considered relevant for the learning experience in the discipline in question are highlighted: activities of self-writing, production of mini-offices and enhancement of the virtual / digital space. The challenge is to receive these subjects within the university and, valuing their knowledge, to build bridges with other knowledge, developing the possibilities of real insertion of these individuals by the development of their communicative and discursive abilities.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.91360-91367, nov. 2020. ISSN 2525-8761

Keywords: Academic writing, Literacy, Written in university. 1 INTRODUÇÃO

A motivação para a escrita deste texto está relacionada ao desejo de compartilhar a experiência de planejar, implementar e vivenciar os percursos de aprendizagem traçados no âmbito da docência na disciplina Leitura e Produção Textual. A primeira versão do texto foi apresentada ao Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa - SIMELP, em 2019, e corrobora a perspectiva de que a escrita, longe de poder ser definida apenas em relação à sua parametrização histórica nos currículos de língua portuguesa e exploração sistemática em livros e materiais didáticos, organiza determinadas ações e modos de inserção e participação social. Dessa maneira, o intuito específico deste texto é tentar contribuir para a ampliação do conhecimento construído linguística e socialmente sobre esse objeto de estudo e, mais especificamente, compreender e avaliar modos de inserção dos alunos que adentram o ambiente acadêmico-universitário em relação às práticas de escrita. Trata-se, portanto, de um relato de experiência.

Em meio aos desafios de traçar um percurso metodológico que contemple a língua como atividade dialógica (BAKHTIN, 2002) e que partilhe da concepção de que a produção linguística é sempre gestada no desenrolar de uma prática discursiva, de linguagem, venho tentando realizar, no âmbito de componentes curriculares geralmente nomeados como disciplinas de leitura e produção textual, um processo de roteirização que esteja imbricado, de forma significativa, a tal perspectiva. O presente trabalho é um recorte de caminhos investigativos e iniciativas até o momento construídas de acordo com essa tentativa. Trata-se de um recorte porque toma, como foco, tendo em vista o espaço deste artigo, um período de tempo de desenvolvimento das atividades relatadas de cerca de três anos de trabalho com a disciplina no âmbito de cursos de Licenciatura (Letras, Pedagogia e Matemática, especialmente) da Universidade do Estado de Minas Gerais. Além disso, foram escolhidas algumas das práticas desenvolvidas para compor o relato.

2 O SOLO TEÓRICO QUE RETROALIMENTA AS PRÁTICAS

O fato de que há um contingente cada vez maior de pessoas adentrando o ambiente universitário, o que não é prerrogativa somente do nosso país, muda a realidade da própria universidade e das práticas que aí acontecem. E é nesse contexto que também os estudos sobre o chamado letramento acadêmico têm prosperado. Os interesses sobre as práticas de linguagem nessa esfera são diversificados e profícuos; há muito o que pesquisar nesse recente campo e inúmeras são as possibilidades de abordagens teórico-metodológicas.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.91360-91367, nov. 2020. ISSN 2525-8761 Comungando da perspectiva de que o letramento é processo contínuo de participação em diferenciadas práticas sociais e históricas de leitura e escrita que gera efeitos e consequências para o sujeito, em termos de relações de poder e de possibilidades de inserção social (KLEIMAN, 2012), acredito que há duas dimensões para o desafio da didática da escrita no ensino superior – a formação para a escrita e a formação pela escrita e, no trabalho com as duas, assumo, de acordo com Rinck, Boch e Assis (2015), a posição de que os processos de escrita na universidade atuam, ao mesmo tempo, sobre o desenvolvimento do sujeito e sobre a apropriação de saberes acadêmicos de forma que ler e escrever “melhor” é algo que está diretamente relacionado ao desenvolvimento das ancoragens, da percepção contextual, da participação no habitus acadêmico. Então, estamos bem além do domínio das formas gramaticais e de sua organização em textos, pois a percepção do texto como espaço discursivo compreende, como realidade em qualquer nível, texto e contexto não são instâncias separadas, ao contrário.

A inserção de disciplinas como Leitura e Produção Textual (e afins) nos currículos dos cursos de graduação tem geralmente, como motivação, a ideia de que há um “déficit” em relação ao domínio da leitura e da escrita por parte dos estudantes que ingressam nos cursos superiores. Sem desconsiderar as difíceis condições de aprendizagem dos nossos alunos, especialmente nas escolas públicas brasileiras, é preciso problematizar essa ideia, já que a entrada dos estudantes em espaços aos quais não estavam habituados no desenrolar de suas atividades e/ou ações de leitura e escrita (como o ambiente acadêmico-universitário) traz desafios próprios dessa mudança, mesmo quando as condições anteriores são mais produtivas ou não se configuram como especialmente problemáticas.

O processo de roteirização da disciplina em questão necessariamente precisa enfrentar questões complexas relacionadas com a problemática das práticas de escrita na universidade, como a desenvolvimento de uma postura autoral, a aprendizagem significativa ou o papel que a comunidade acadêmica- científica tem nos processos de produção, circulação e recepção de discursos/textos. Assim, o desafio de ministrar tal disciplina tem sido também o desafio de pensar em processos de aprendizagem que conjuguem adequação e acontecimento, distanciando-se de lógica do “decalque” de gêneros textuais (CORRÊA, 2007), da inculcação de regras e normas, para se aproximar de iniciativas que tornem mais significativas as experiências, as vivências da prática da escrita na universidade. O desafio tem sido, igualmente, o de, considerando a multiplicidade de saberes e culturas dos estudantes (ROJO, 2012), mediar a compreensão sobre o saber-fazer da esfera acadêmico-universitário, sobre as lógicas que regem a produção-circulação-recepção dos gêneros discursivos aí engendrados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.91360-91367, nov. 2020. ISSN 2525-8761 me, juntamente com Marinho (2010), como responder a esses desafios, especialmente quando se trabalha com cursos de formação de professores, como é o caso da experiência aqui narrada:

Uma pergunta destinada às instituições acadêmicas de formação de professores pode ser o início de uma resposta a essas queixas: como instituir, nos cursos de formação docente, práticas de escrita, que possam funcionar, simultaneamente, como estratégia de formação e de pesquisa para se compreender as condições de formação do professor, supondo que ele deva se inserir cada vez mais em práticas de escrita e também capacitar e mediar seus alunos nos processos de inserção nessas práticas? Se muitos trabalhos já se interrogaram sobre as estratégias e disposições leitoras do professor, parece razoável que nos interessemos também por uma outra interface da relação com a escrita, o lugar de autoria na interação com textos escritos: o que, para que e como se escreve nos cursos de formação? (MARINHO, 2010, p.364).

3 PERCURSOS METODOLÓGICOS

Roteirizar é um verbo comum para o campo relacionado ao design instrucional, especialmente no desenvolvimento de materiais didáticos para EaD. O campo em questão, por sua vez, se inspira no que ocorre em práticas cinematográficas (produção de roteiros) para produzir vídeos e outros materiais educacionais. Uso o termo com uma conotação diferenciada, por entender que ele se mostra interessante para definir a materialização de um planejamento, ou seja, trata-se não somente de tentar mostrar como foi planejada a disciplina, mas de detalhar, especificar os modos como as atividades, ações e procedimentos acontecem, incluindo a seleção e produção de material didático de apoio. Dessa maneira, percebo o percurso aqui descrito como parte de um planejamento, desenvolvimento e utilização sistemática de métodos e atividades de ensino para projetos educacionais frequentemente apoiados por tecnologias (FILATRO, 2007). E, assim, tendo em vista os pressupostos descritos e o espaço desta apresentação, destacarei algumas iniciativas que considero relevantes para a vivência do aprendizado em questão, a saber: atividades de escritas de si, produção de minioficinas e valorização do espaço virtual/digital.

Sobre a primeira, é preciso dizer que a expressão “escritas de si” tem um escopo amplo, pois abriga, em seu campo semântico, diversas possibilidades. A importância da narrativa como forma de expressão é imensa para os grupos humanos, já que estes se constituem socialmente pelas narrativas que criam e recriam (BARTHOLOMEU e ASSOLINI, 2020). O gênero discursivo memorial de formação tem sido, dentre as alternativas possíveis para o trabalho com a narrativa nas condições de produção de cursos de licenciatura, uma escolha constante para o processo de roteirização em pauta. Aposto, como Silva (2010), que, em resumo,

no relato de suas experiências, o professor em formação, assumindo determinadas posições de sujeito e posicionamentos identitários, presumíveis, em larga medida, pelas injunções institucionais e pela natureza discursiva da tarefa, constrói, narrativamente, um espaço de

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reflexão, de rememoração, de (re)significação de experiências vivenciadas no quadro das práticas do mundo acadêmico. Realiza também um trabalho de (re)conceituação ou (re)contextualização de saberes relativos ao seu fazer acadêmico e profissional, deixando, assim, no curso de sua escrita, entrever a história de sua formação acadêmica e profissional, recortada por vieses que assinalam a sua inserção nas práticas discursivas da esfera em questão (SILVA, 2010, p. 604).

O trabalho com esse gênero tem se mostrado, de fato, uma maneira produtiva e significativa de fazer com que os alunos adentrem o universo da escrita na universidade olhando para o contexto, na tentativa de promover a concepção de que a textualização é um processo fundamentalmente socio-histórico, profundamente imbricado, portanto, nas condições de produção. Mas também é uma maneira de fazer com que eles se olhem, olhem para si mesmos, em sua constituição como sujeitos aprendentes, o que quer dizer que têm uma história de inserção em práticas de leitura e escrita já construída e que continua a ser construída. Tem sido também um modo de trabalhar a experiência de formar-se, percebendo os significados desse processo e, assim, criando a possibilidade de ressignificação. Para cursos de licenciatura, esse é um movimento ainda mais fundamental, visto que é imprescindível um formador refletir constantemente sobre o que é a experiência de formação.

Já em relação ao desenvolvimento do que estamos chamando “minioficinas”, essa foi uma alternativa para organizar o trabalho com aspectos gramaticais e de coesão e coerência textuais, pois faz-se necessário retomar, com os alunos, elementos e processos importantes para a tessitura do texto e para o alcance dos efeitos de sentido desejados. Tenho percebido, no decorrer desses anos, que explicações longas e concentradas funcionam menos que separá-las em momentos mais curtos, divididos ao longo de várias aulas. Além disso, as atividades devem ser organizadas de modo a privilegiar a reflexão sobre os aspectos gramaticais do texto e a análise de textos reais, ao invés de priorizar a teorização gramatical ou a simples adequação à norma culta e, por isso, o caráter “oficinal” desses momentos é importante, pois são as ações constantes de produção, leitura a análise de gêneros que circulam na esfera acadêmica que propiciarão aos alunos a compreensão de sua significação. No âmbito dessas atividades, também está prevista a criação, pelos próprios alunos, de material de consulta, como mapas mentais, infográficos, tutoriais.

Finalmente, a respeito da valorização de espaços virtuais/digitais, lembramos Ribeiro e Bovo (2018) quando argumentam sobre a importância de se repensar os processos educativos e os currículos das licenciaturas de modo a lidar com tecnologias que têm se tornado presença cada vez mais constante em nosso cotidiano. É preciso, portanto, repensar os paradigmas educacionais por meio de perspectivas teóricas que possam embasar a reinvenção dos caminhos, das técnicas, dos procedimentos necessários para o planejamento e a execução de uma aula, de um curso, de um projeto educacional. Mais que

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p.91360-91367, nov. 2020. ISSN 2525-8761 utilizar tecnologias educacionais, seria preciso formar as bases de uma educação verdadeiramente tecnológica. Para tanto, a atualização dos currículos, especialmente de licenciaturas, ganha muito ao fomentar a cibercultura no ensino, dando significado ao ciberespaço em práticas de ensino-aprendizagem.

Com esse intuito, elaboramos, no processo de roteirização da disciplina em questão, o percurso do Blogário, o qual consistiu na construção de um sítio virtual/digital que abarca verbetes construídos colaborativamente com inspiração na lógica de circulação dos blogs e dos glossários. Com essa atividade, foi possível, ao mesmo tempo, incentivar a apropriação de saberes próprios da esfera acadêmica, estimular a reflexão sobre a vivência deste aprendizado e instigar a produção de gêneros típicos do ciberespaço. A atividade foi pensada no intuito de desenvolver, para além da apresentação de “regras” standartizadas que teoricamente ensinam como produzir determinados gêneros textuais, um percurso de aprendizado sobre a produção, circulação e recepção de gêneros discursivos, o que contempla também o desenvolvimento de uma postura autoral do aluno frente ao arcabouço conceitual estudado.

Figura 1. Imagem do blog Blogário em construção

Considerando a compreensão sobre o modo de produção, circulação e recepção de blogs e de glossários, de forma geral; a investigação, descrição e organização de conceitos e o planejamento de um texto escrito/multimodal, a expectativa era a de que os alunos conseguissem responder a uma demanda específica de produção discursiva (elaboração de verbetes) a partir de temas significativos para eles, que se relacionam tanto ao universo das práticas de leituras e escrita quanto à formação docente quanto ao espaço de vivência na universidade.

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4 ROTEIROS EM CONSTRUÇÃO

Para quem acredita num processo de aquisição e desenvolvimento da escrita centrado nas práticas sociais dos indivíduos, considerando as diversas ideologias, as relações de poder, a inserção do indivíduo na história, as culturas locais, as identidades e as relações entre os diversos grupos (STREET, 2014), a materialização do planejamento de uma disciplina como Leitura e Produção Textual torna-se uma oportunidade para fugir à perspectiva de simples “instrumentalização” dos alunos, a qual frisa prioritariamente o caráter normativo da escrita que se pratica na academia. O desafio que se coloca, então, como relatado no texto, é o de receber esses sujeitos no seio da universidade e, valorizando o seu saber, construir pontes com outros saberes, desenvolvendo as possibilidades de real inserção desses indivíduos pelo desenvolvimento de suas habilidades comunicativas, discursivas e do seu potencial de pesquisa.

Acredito que tanto o intuito deste texto quanto o objetivo do percurso relatado foram alcançados. Ao escrever sobre as atividades desenvolvidas e vivenciadas durante o processo de roteirização em pauta, é possível traçar novos caminhos. Compartilhar a experiência é um passo necessário ao constante desenvolvimento de novas rotas, trilhas, percursos metodológicos. O processo de participação efetiva dos alunos nas práticas de leitura e de escrita na/da universidade não é simples, nem rápido, ao contrário, depende de inúmeros fatores e de vivências significativas que ultrapassam, e muito, o âmbito disciplinar. No entanto, é fundamental que o espaço dos currículos proporcione rotas possíveis para a vivência e a construção de uma participação produtiva e significativa dos alunos nas práticas de letramentos acadêmicos.

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REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec/UNESP, 2002, p. 349-362.

BARTHOLOMEU, J. A.; ASSOLINI, F.E. P. Falar de Si: O discurso narrativo como recurso para a subjetividade. Braz. J. of Develop., Curitiba, v.6, n.11, p. 85372-85386, nov.2020.

CORRÊA, M. G. Pressupostos teóricos para o ensino da escrita: entre a adequação e o acontecimento. Filol. lingüíst. port., n. 9, p. 201-211, 2007.

RINCK, F.; BOCH, F.; ASSIS, J. (Orgs.). Letramento e formação universitária: formar para a escrita e pela escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2015.

FILATRO, A. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: Senac São Paulo, 2007.

KLEIMAN, A. (org.). Os significados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2012.

MARINHO, M. A escrita nas práticas de letramento acadêmico. RBLA, Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 363-386, 2010.

RIBEIRO, A. L.; BOVO, A. P. C. Desafios contemporâneos na formação do professor de português. In: BOVO et al (Orgs.) Docência: formação, trabalho, vivências. Belo Horizonte: EdUEMG, 2018.

ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, R. & MOURA, E. (Orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012 (Estratégias de ensino).

SILVA, J. Q. G. O memorial no espaço de formação acadêmica (re)construção do vivido e da identidade. PERSPECTIVA, Florianópolis, v. 28, n. 2, 601-624, jul./dez. 2010.

STREET, B. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

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Figura 1. Imagem do blog Blogário em construção

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