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Pneumotórax hipertensivo causado por pneumotórax espontâneo em cão: relato de caso / Hypertensive pneumothorax caused by spontaneous pneumothorax in dog: case report

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 45771-45785, jul. 2020. ISSN 2525-8761

Pneumotórax hipertensivo causado por pneumotórax espontâneo em cão: relato

de caso

Hypertensive pneumothorax caused by spontaneous pneumothorax in dog: case

report

DOI:10.34117/bjdv6n7-269

Recebimento dos originais: 10/06/2020 Aceitação para publicação: 13/07/2020

Jaqueline Ferreira Leite

Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Jataí

Instituição: Universidade Federal de Jataí, Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil

E-mail: jaquelinefleite@gmail.com

Jéssica Ribeiro Magalhães

Mestre em Biociência Animal pela Universidade Federal de Jataí

Instituição: Universidade Federal de Jataí, Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil

E-mail: jessicarmedvet@gmail.com

Igor Ribeiro Rosa

Especializado em Clínica Médica, Cirúrgica e Anestesiologia de Animais de Companhia Profissional atuante no Hospital Veterinário Jataí

Endereço: Rua Dom Pedro II, n° 1521, Jataí, Goiás, Brasil E-mail: igorribeiromv@gmail.com

Wanessa Ferreira Ataide

Mestranda em Biociência Animal pela Universidade Federal de Jataí

Instituição: Universidade Federal de Jataí, Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil

E-mail: wanessafataide@gmail.com

Klaus Casaro Saturnino

Doutor em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Instituição: Universidade Federal de Jataí, Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil

E-mail: klaus.sat@ufg.br

Alana Flávia Romani

Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal de Goiás

Instituição: Universidade Federal de Jataí, Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil

E-mail: alana_romani@ufg.br

Andréia Vitor Couto do Amaral

Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal de Goiás

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 45771-45785, jul. 2020. ISSN 2525-8761

Endereço: BR 364, km 195, n° 3800, Jataí, Goiás, Brasil E-mail: andreiavcvet@ufg.br

RESUMO

Diversas são as doenças que acometem o sistema respiratório dos animais e para que o prognostico destas afecções seja melhor, o acompanhamento imediato do médico veterinário é de suma importância para que se tente evitar o surgimento de problemas secundários a doença ou agravamento dela. Dentre essas afecções existe o pneumotórax que possui diferentes etiologias, e para ser assim considerado é necessário a presença de ar livre na cavidade pleural alterando a pressão negativa ali presente, cursando com sinais clínicos. Sua classificação se dá de acordo com a sua etiologia em traumático, iatrogênico ou espontâneo, de acordo com a sua progressão em simples ou hipertensivo e de acordo com as condições do tórax em aberto ou fechado. Desta forma os sinais clínicos e os exames complementares são de suma importância para o diagnóstico e classificação correta da afecção. A resolução do caso será de acordo com as alterações geradas podendo ser cirúrgico ou não. O objetivo do presente trabalho é relatar a ocorrência de pneumotórax hipertensivo causado pelo desenvolvimento de pneumotórax espontâneo em um cão, possivelmente espontâneo e primário devido à presença de bolhas rompidas, bem como descrever método diagnóstico e tratamento do animal. O presente tratamento clínico foi relativamente eficaz, porém o prognóstico para a afecção é considerado reservado, pois os índices de recidiva são altos.

Palavras-chave: Cavidade Pleural, Diagnóstico, Doença, Pulmão.

ABSTRACT

There are several diseases that affect the respiratory system of animals and for the prognosis of these conditions to be better, the immediate follow-up of the veterinarian is of paramount importance to try to avoid the appearance of problems secondary to the disease or worsening it. Among these conditions, there is a pneumothorax that has different etiologies, and to be considered as such, the presence of free air in the pleural cavity is necessary, altering the negative pressure present there, with clinical signs. Its classification is according to its etiology as traumatic, iatrogenic or spontaneous, according to its progression in simple or hypertensive and according to the conditions of the open or closed chest. Thus, clinical signs and complementary exams are extremely important for the diagnosis and correct classification of the condition. The resolution of the case will be according to the alterations generated and may be surgical or not. The aim of the present study is to report the occurrence of hypertensive pneumothorax caused by the development of spontaneous pneumothorax in a dog, possibly spontaneous and primary due to the presence of ruptured blisters, as well as to describe the animal's diagnostic and treatment method. The present clinical treatment was relatively effective, but the prognosis for the condition is considered to be reserved, since the recurrence rates are high.

Keywords: Pleural Cavity, Diagnosis, Disease, Lung. 1 INTRODUÇÃO

A clínica está em constante expansão na medicina veterinária, a fim de fornecer aos seus pacientes o diagnóstico preciso através de novos estudos e tecnologias, que vêm sendo empregadas como métodos complementares. Além disso, a medicina veterinária cresce gradativamente, pois cada vez mais a preservação da qualidade de vida dos animais toma espaço na vida de seus tutores/protetores (Amaral et al., 2020).

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Os exames complementares são de suma importância para o médico veterinário, pois através deles é possível descartar ou confirmar as suspeitas clínicas, contribuindo para o diagnóstico correto. Dentre eles, existem exames de imagens como radiografias (simples e contrastada), tomografias computadorizadas, ultrassonografias, exames laboratoriais, eletrocardiograma, entre outros.

Diversas são as patologias que acometem o sistema respiratório dos cães, dentre as quais tem-se o pneumotórax, definido como a pretem-sença de ar livre na cavidade pleural (Andrade Filho et al., 2006). Pode ser classificado baseado na condição do tórax (aberto ou fechado), na etiologia (traumático, espontâneo ou iatrogênico) e de acordo com a progressão (hipertensivo ou simples) (Simões & Kanayama, 2015).

O pneumotórax é uma afecção que pode afetar animais de todas as idades e raças, podendo gerar danos considerados leves, dependendo do grau e das lesões, ou até mesmo o óbito do paciente. Desta forma, é primordial o atendimento rápido do paciente pelo médico veterinário para minimizar os riscos e instituir o tratamento adequado.

Para o diagnóstico do pneumotórax o médico veterinário deverá realizar o exame físico completo, em que o animal frequentemente poderá apresentar angústia respiratória, letargia, anorexia, depressão e tosse (Fossum, 2013). Também deverão ser solicitados exames complementares laboratoriais e de imagem que auxiliaram na conclusão do diagnóstico.

O tratamento deverá ser instituído de acordo com a avaliação física do paciente e na etiologia do pneumotórax. Logo o prognóstico dependerá do diagnóstico.

Baseado nestas informações, o presente trabalho relata um caso de pneumotórax espontâneo que progrediu para pneumotórax hipertensivo, em um cão.

2 METODOLOGIA

Foi atendido um cão, da raça Chow Chow, de cinco anos de idade, macho, não castrado, pesando 16,2 Kg.

Na anamnese, a tutora relatou que o paciente apresentava hiporexia com apetite seletivo, perda de peso progressiva, astenia e taquipneia há cerca de sete dias. Relatou-se ainda que o paciente não passou por nenhuma situação traumática ou estressante, apresentando então os sinais clínicos de forma repentina. Além disso informou que recentemente o paciente havia recebido tratamento para hemoparasitose. Entretanto, não houve melhora significativa do quadro. Não fora informado quais procedimentos e medicações teriam sido realizados anteriormente.

Durante o exame físico, constatou-se que o paciente se apresentou alerta, com taquipneia de 64 mpm, sons relativamente reduzidos à auscultação torácica, caquexia, mucosas hipocoradas e

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temperatura corporal de 40,2ºC. Durante a avaliação da cavidade oral, não foram notadas alterações significativas, e não foram detectadas secreções oculares ou nasal.

Diante do quadro, o paciente foi submetido ao exame de eletrocardiografia e foram coletadas amostras para hemograma, leucograma, perfil bioquímico sérico, teste rápido para detecção de antígenos de Dirofilaria immitis e anticorpos de Anaplasma phagocytophilum, Anaplasma platys, Borrelia burgdorferi, Ehrlichia canis e Ehrlichia ewingii (SNAP 4Dx Plus) e para teste de imunoensaio cromatográfico para detecção qualitativa do antígeno do vírus da cinomose. Foram solicitados também exames radiográficos e ultrassonográficos após a estabilização inicial do paciente que seria realizada por meio da internação.

No resultado do hemograma observaram-se discreta anemia, linfopenia e eosinopenia. Já no perfil bioquímico sérico, foi observada apenas redução da metaloenzima amilase de acordo com os valores de referência, como demostrados nas Tabelas 1 e 2.

TABELA 1 – Resultado do hemograma realizado no dia 09 de agosto de 2019.

Eritrócito 5,97 M/Ul 5.65 – 8.87 Hematócrito 37,2 % 37.3 – 61.7 Hemoglobina 13,0 g/Dl 13.1 – 20.5 6 MCV 62,3 Fl 61.6 – 73.5 MCH 21,8 pg 21.2 – 25.9 MCHC 34,9 g/Dl 32.0 – 37.9 RDW 13,6 % 13.6 – 21.7 % RETIC 0,2 % RETIC 14,3 K/Ul 10.0 – 110.0 RET-He 25,3 pg 22.3 – 29.6 Leucócitos 9,18 K/Ul 5.05 – 16.76 %NEU 84,7 % %LYM 9,8 % %MONO 5,0 % %EOS 0,3 % %BASO 0,2 % NEU 7,77 K/Ul 2.95 – 11.64 LYM 0,90 K/Ul 1.05 – 5.10 MONO 0,46 K/Ul 0.16 – 1.12 EOS 0,03 K/Ul 0.06 – 1.23 BASO 0,02 K/Ul 0.00 – 0.10 PLQ 358 K/Ul 148 – 484 VPM 12,1 Fl 8.7 – 13.2 PDW 11,1 Fl 9.1 – 19.4 PCT 0,43 % 0.14 – 0.46

Fonte: Laboratório de patologia clínica Hospital Veterinário Jataí, 2019.

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Dosagem Bioquímica

Parâmetro Resultado Referência

GLU 92 mg/Dl 74 – 143 CREA 0,9 mg/Dl 0.5 – 1.8 BUN 15 mg/Dl 7 – 27 BUN/CREA 17 PHOS 3,8 mg/Dl 2.5 – 6.8 CA 8,7 mg/Dl 7.9 – 12.0 TP 6,4 g/Dl 5.2 – 8.2 ALB 3,1 g/Dl 2.3 – 4.0 GLOB 3,3 g/Dl 2.5 – 4.5 ALB/GLOB 0,9 ALT 31 U/L 10 – 125 ALKP 27 U/L 23 – 212 GGT 0 U/L 0 – 11 TBIL 0,4 mg/Dl 0.0 – 0.9 CHOL 185 mg/Dl 110 – 320 AMYL 347 U/L 500 – 1500 LIPA 282 U/L 200 – 1800

Fonte: Laboratório de patologia clínica Hospital Veterinário Jataí, 2019.

Ao realizar o teste rápido realizado com a amostra de soro sanguíneo e o reagente do produto, o diagnóstico foi positivo para Ehrlichia canis como mostra a Figura 1. A interpretação do teste, de acordo com o as instruções do fabricante, afirma que a cada poço azul, exceto o poço controle, que surge em determinada área indica a presença uma das espécies citadas anteriormente.

FIGURA 1- Teste rápido SNAP Dx Plus, positivo para Ehrlichia canis.

Fonte: Laboratório de patologia clínica Hospital Veterinário Jataí, 2019.

O diagnóstico do teste de imunoensaio cromatográfico para detecção qualitativa do antígeno do vírus da cinomose, realizado a partir da coleta de secreção ocular, obteve resultado negativo.

O eletrocardiograma evidenciou traçado eletrocardiográfico de boa qualidade técnica, com poucas interferências em linha de base, avaliado durante 2m58seg. As ondas eletrocardiográficas

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estavam dentro dos limites de normalidade para a espécie e porte do paciente. O paciente apresentou frequência cardíaca média de 156 bpm, com aumento da onda P em duração podendo sugerir sobrecarga atrial esquerda e baixa amplitude de onda R com possíveis causas por obesidade, efusões pleural e pericárdica, hipotiroidismo, dentre outras.

Diante do quadro de angústia respiratória, má alimentação e caquexia apresentado, o médico veterinario solicitou a internação do mesmo com o intuido de reverter as alterações apresentadas. De imediato, o paciente foi submetido a fluidoterapia com solução ringer com lactato 10 ml/kg/hr, suplementado com um tônico (Bionew/Vetnil) 0,2 ml/kg. Em seguida houve a administração de ácido ursodesoxicólico (Ursacol) 18mg/kg , a cada 12 horas por via oral, antiinflamatório hidrocortisona 10 mg/kg a cada 12 horas por via endovenosa, analgésico e antipirético dipirona na dose de 25 mg/kg a cada 12 horas por via endovenosa, suplemento alimentar Hphar – Suspensão 0,3 ml/kg a cada 24 horas por via oral, e antiemético (Ondansetrona) 0,1 mg/kg a cada 12 horas por via endovenosa. Por via oral também foi instituido ao paciente o tratamento a base de doxiciclina (Doxifin tabs) 10 mg/kg a cada 12 horas, para tratamento da erliquiose.

O primeiro ultrassom abdominal foi realizado no dia 10 de agosto de 2019, apresentando alteração significativa apenas na vesícula biliar, que de acordo com o laudo afirmava ter presença acentuada de grande quantidade de conteúdo hiperecogênico móvel em lúmen vesical, paredes finas e ecogênicas, compatíveis com depósito de sedimentos biliares. Todos os outros órgãos e cavidade com um todo avaliados continham padrão dentro da normalidade, não apresentando alterações dignas de nota. Desta forma foi acrescentado ao prontuário do paciente como alimentação forçada, a suplementação alimentar com Nutralife/Vetnil devido ao conteúdo encontrado na vesícula biliar provavelmente proveniente da hiporexia apresentada pelo animal.

Ao dia 12 de agosto de 2019 foi acrescentado ao prontuário do paciente a administração de laxante (Lactulose) 0,5 ml/kg a cada 12 horas por via oral, pois ele apresentava dificuldade ao evacuar.

O segundo ultrassom abdominal foi realizado no dia 13 de agosto de 2019 para reavaliação do quadro. De acordo com o laudo, a única alteração observada encontrava-se na vesícula biliar com presença de pouca quantidade de conteúdo anecóico, acentuada quantidade de conteúdo hiperecogênico móvel em lúmen vesical, paredes finas e ecogênicas, compatível com depósito de sedimentos biliares.

O paciente foi submetido a dois exames radiográfico em datas distintas. O primeiro exame foi realizado no dia 13 de agosto de 2019, em projeções laterolateral direita e ventrodorsal, como apresentadas na Figura 2.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 45771-45785, jul. 2020. ISSN 2525-8761 FIGURA 2 – A e C. Projeção radiográfica laterolateral em decubito direito; B e D. Projeção radiografica ventrodorsal.

Fonte: M. V. Igor Ribeiro Rosa. Hospital Veterinário Jataí, 2019.

O laudo do exame relatou achados radiográficos como hipertransparência do parênquima pulmonar, campos pulmonares passiveis de avaliação dentro da normalidade radiográfica, deslocamento dorsal da silhueta cardíaca e com imagem radiográfica que sugere diminuição de suas dimensões, lúmen e trajeto traqueal preservados, sem evidencias radiográficas de derrame pleural e/ou linfonodomegalia em mediastino, preservação da cúpula e pilares diafragmáticos, cavidade gástrica preenchida com conteúdo gasoso e heterogêneo com características de ingesta, e por fim com porções ósseas e articulares em exame dentro da normalidade radiográfica. A impressão diagnóstica do médico veterinário foi de pneumotórax moderado.

Mediante o diagnóstico de pneumotórax, de acordo com a radiografia, o paciente foi submetido a um procedimento de toracocentese com o auxilio de um scalp e uma seringa de 10ml, fixando-o ao 7º espaço intercorstal e drenando parte do gás ali presente.

No dia 14 de agosto de 2019 foi suspensa a administração do antiemético pois os vômitos haviam cessado. Já o antiinflamatório hidrocortisona foi substituido por prednisolona 1mg/kg a cada 12 horas por via oral, acrescentado inibidor da bomba de prótons (Omeprazol) 1 mg/kg a cada 24

A B

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horas por via oral no dia 21 de agosto de 2019 e retirada a administração do laxante, continuando com o ácido ursodesoxicólico e doxiciclina.

Em busca de um diagnóstico específico para o caso, devido a lenta evolução do quadro do paciente no tratamento estabelecido pelo médico veterináro, foi solicitado o encaminhamento para uma avaliação tomográfica de tórax.

A análise tomográfica foi realizada no dia 23 de agosto de 2019 no Centro de Diagnóstico por Imagem Veterinário – Diagnoimagem. O laudo do exame de acordo com as imagens das Figuras 3 e 4 abaixo, declarava grande quantidade de coleção gasosa no espaço pleural bilateralmente, especialmente na porção caudodorsal do tórax, rechaçando ventralmente os lobos pulmonares, sendo sugestivo de pneumotórax por tensão. Declarava também a presença de discreta quantidade de gás livre no espaço mediastinal, mas com esôfago colabado e lúmen e trajeto traqueal preservados. Fora observado na avaliação a presença de duas áreas hiperatenuantes na porção ventral da cavidade torácica, uma adjacente ao lobo acessório e outra adjacente ao lobo caudal esquerdo, podendo estar relacionadas a espessamento de pleura ou focos de bolhas rompidas. Sem alterações dignas de nota no coração por este método, ausência de linfonodomegalia mediastinal e por fim arcabouço torácico sem anormalidades significativas.

FIGURA 3 – Avaliação tomográfica da região torácica vista ventral A e B, demonstrando grande quan-tidade de ar livre extravasado do parênquima pulmonar esquerdo, com atelectasia pulmonar na região caudal esquerda (seta).

Fonte: Centro de Diagnóstico por Imagem Veterinário – Diagnoimagem.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 45771-45785, jul. 2020. ISSN 2525-8761 FIGURA 4 – Avaliação tomográfica da região torácica vista lateral A e B demonstrando grande quantidade de ar livre extravasado do parênquima pulmonar esquerdo, com atelectasia pulmonar na região caudal esquerda (seta).

Fonte: Centro de Diagnóstico por Imagem Veterinário – Diagnoimagem.

Perante o diagnóstico do exame tomográfico, fora sugerida a fixação de um dreno tóracico no animal com o obejtivo de drenar a grande quantidade gasosa no espaço pleural do paciente. Desta forma, o dreno foi fixado ao animal, de forma asséptica, realizada em centro cirurgico, submetendo o animal a uma anestesia geral inalatória com isoflurano, sendo infuzido com propofol, tricotomia da região tóracica, assepsia prévia e definitiva antes do procedimento. O dreno foi colocado no 10º espaço intercostal na parede torácica lateral esquerda, avançado posteriormente no subcutâneo em direção cranial por três espaços intercostais e introduzido na musculatura e pleura com uma pinça hemostática. A fixação do dreno foi feita com fio nylon 0 com sutura “bolsa de tabaco” seguida por sutura “bailarina”.

As drenagens eram realizadas três vezes ao dia pelo médico veterinário responsável, com o auxílio de uma seringa de 20 ml e uma torneira de três vias, como demostrados na Figura 5, a fim de retirar o gás comprimido no espaço pleural. O dreno permaneceu no animal durante sete dias, pois ao último dia o volume de gás retirado era insignificante. Após a retirada do dreno torácico o paciente permaneceu em observação no HVJ por mais treze dias em repouso até receber alta médica.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 45771-45785, jul. 2020. ISSN 2525-8761 FIGURA 5 – A. Drenagem toracica realizada com o auxilio de uma torneira de três vias e um seringa de 20ml; B. Paciente com o dreno toracico fixado na região lateral do tórax, se alimentado normalmente após a estabilização do quadro.

Fonte: M. V. Igor Ribeiro Rosa. . Hospital Veterinário Jataí, 2019.

A descontinuidade do inibidor da bomba de prótons e da prednisolona foram feitas no dia 29 de agosto de 2019.

O terceiro ultrassom abdominal, realizado no dia 30 de agosto de 2019 também demonstrou que o animal continuava apresentando alterações de vesícula biliar repleta de conteúdo anecogênico heterogêneo, e presença acentuada de conteúdo hiperecogênico móvel em lúmen vesical com paredes finas e ecogênicas.

No dia 04 de setembro de 2019 foi suspensa a administração de doxiciclina, sendo a prednilosona 0,5 mg/kg a cada 12 horas por via oral reintroduzida, perdurando até o dia 08 de setembro de 2019. O ácido ursodesoxicólico foi utilizado durante praticamente todo o periodo que o animal se encontrou internado, ou seja, de 09 de agosto de 2019 a 10 de setembro de 2019.

Ao dia 13 de setembro de 2019 foram repetidos os exames radiográficos do paciente em região de coluna vertebral (segmentos torácicos, toracolombar, lombar e lombossacra) e coxal, por projeções laterolateral (decúbito direito) e ventrodorsal. Os achados radiográficos relacionados com a região de coluna vertebral demonstraram diminuição do espaço intervertebral entre T13-L1 e mais discretamente entre L3-L4, demais campos vertebrais alinhados e com morfologia e densidade preservados, demais porções ósseas e articulares dentro da normalidade, hipertransparência dos campos pulmonares e silhueta cardíaca ligeiramente deslocada dorsalmente. Já os achados radiográficos de região coxal não apresentavam nenhuma alteração

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digna de nota. Como impressão diagnostica os achados em T13-L1 e L3-L4 podem estar relacionados a tensão muscular, não descartando discopatia, e leve presença de pneumotórax.

O animal recebeu alta hospitalar no dia 13 de setembro de 2019 com recomendação médica de repouso e receita composta por um suplemento alimentar (Aminomix Pet) em comprimido sendo administrado 3 comprimidos SID, durante 15 dias e um inibior da bomba de prótons (Omeprazol) de 40mg, sendo administrado meio comprimido BID durante 28 dias. O retorno do paciente foi agendado para quinze dias após a alta hospitalar recebida. Durante o retorno, os tutores relataram que houve melhora do quadro clínico do animal, e que ele se encontrava estável.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O pneumotórax trata-se de um acúmulo de ar livre na cavidade pleural, criado normalmente por uma abertura entre a cavidade pleural e a atmosfera ou com vias aéreas pulmonares, com perda de pressão negativa (Nelson & Couto, 2001; Andrade Filho et al., 2006). Pode ser classificado como aberto ou fechado, havendo ou não lesão com possível comunicação externa, e também em traumático, tensional, espontâneo ou iatrogênico (Simões & Kanayama, 2015). De acordo com essa classifição o paciente relatado neste caso apresentava pneumotórax espontâneo possivelmente primário, devido ao fato de a origem não ter sido por trauma contundente ou ferida penetrante ao tórax, e também por não apresentar doença pulmonar evidente. A condição ocasionou, de forma secundária, um pneumotórax hipertensivo.

De acordo com a literatura, o pneumotórax hipertensivo, também denominado de pneumotórax por tensão, ocorre com maior frequência em decorrência de um pneumotórax fechado, podendo ocorrer em conjunto com pneumotórax traumático ou com espontâneo. É a forma mais grave de pneumotórax e envolve um acúmulo progressivo de ar no espaço pleural que exerce pressão mecânica crescente nas estruturas intratorácicas (Pawloski & Broaddus, 2010). Pode ocorre quando uma válvula unidirecional for criada pelo tecido lateral ao dano pulmonar ou da parede torácica criando um influxo contínuo de ar para dentro da cavidade pleural durante a inspiração, que não retorna na expiração (Fossum, 2013; Nelson & Couto, 2001).

O paciente relatado apresentava-se inicialmente com suspeita de afecção no sistema respiratório, pois o mesmo chegou a consulta com taquipneia, caquexia e dificuldades respiratórias, que também são sinais sugestivos de pneumotórax. No pneumotórax, os sinais clínicos mais observados são letargia, anorexia, depressão, tosse, taquipneia, intolerância ao exercício e aumento do esforço respiratório (Lipscomb et al., 2003; Pawloski & Broaddus, 2010; Fossum, 2013). A taquipneia, o sinal clínico mais evidenciado no paciente do referido caso, é frequentemente o primeiro mecanismo compensatório, ou seja, com um padrão respiratório rápido

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e curto, há tentativa em compensar e manter a ventilação adequada, reduzindo dióxido de carbono arterial, e aumentando o pH do sangue (Ellison, 2009; Fossum, 2013).

Para o diagnóstico é recomendado exames como hemograma completo, perfil químico sérico, ultrassonografia e radiografia torácica. Podem ser solicitados exames como a tomografia computadorizada e broncoscopia, considerados procedimentos avançados para a identificação das lesões pulmonares responsáveis pelo pneumotórax (Limpscomb, 2003; Valentine & Smeak, 2009). Na avaliação laboratorial do paciente, não houve alterações significativas no hemograma e perfil bioquímico sérico. Para confirmar a suspeita, o paciente foi submetido a radiografia, após estabilizar o quadro, ultrassonografia, eletrocardiograma, testes rápidos para descartar outras afecções, como cinomose e hemoparasitose. Neste, foi confirmado o quadro de erliquiose, pela presença da bactéria Ehrlichia canis. Porém, de acordo com a literatura, não foram encontradas correlações entre a erliquiose e o desenvolvimento de pneumotórax.

O diagnóstico de pneumotórax espontâneo é difícil, pois a fonte de vazamento de ar geralmente não é identificada com base na história, exame físico ou radiografias torácicas (Limpscomb, 2003), como é o caso do paciente deste relato. Os achados radiográficos incluem retração das bordas pulmonares da parede torácica (notável pela presença de radiolucência e ausência de vasculatura pulmonar adjacente à parede torácica, esterno e diafragma) e elevação da silhueta cardíaca do esterno (Mazzaferro, 2010; Radlinsky, 2012), exatamente os achados do paciente que aqui se relata.

O tratamento de pneumotórax espontâneo varia de acordo com a estabilidade do paciente, mas basicamente consiste em primeiro estabilizar o paciente com repouso, oferta de oxigênio e drenagem torácica (Pawloski & Broaddus, 2010). Assim foi a conduta realizada para com o paciente. A toracocentese proporcionou melhor conforto respiratório, aliviou a pressão da cavidade pleural e melhorar as alterações clínicas do animal.

Como a causa do pneumotórax ainda não havia sido descoberta, o médico veterinário solicitou o exame de tomografia computadorizada que, assim como dito por Mooney (2019), é considerada o padrão ouro para diagnostico da enfermidade, pois através dela é possível visualizar o número, tamanho e localização das lesões e avaliação das estruturas circundantes de acordo com Pawloski & Broaddus (2010).

Diante do laudo da tomografia, foi possível realizar o diagnóstico do paciente como sendo pneumotórax espontâneo possivelmente primário pois havia vestígios de bolha rompidas ao lobo acessório e caudal do pulmão esquerdo, presentes nesta classificação afirmada por Simões & Kanayama (2015), evoluindo para pneumotórax hipertensivo, pois as bolhas rompidas funcionaram como uma válvula unidirecional de ar para a cavidade pleural, comprovado quando

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Valentine & Smeak (2009) afirmam que cães com pneumotórax espontâneo podem desenvolver pneumotórax hipertensivo/tensional.

A partir de então após interpretar que o caso não seria de imediato cirúrgico, optou-se por colocar o dreno torácico no paciente para que as drenagens de gás fossem feitas diariamente, como tratamento tanto para pneumotórax espontâneo quanto para hipertensivo como citado por Simões & Kanayama (2015). O dreno permaneceu no animal por sete dias pois ao sexto e sétimo dia o médico veterinário constatou que a sucção de gás era mínima, havendo evolução no quadro clínico do paciente.

Após um mês e quatro dias internado, o animal refez o exame radiográfico que constatou a presença leve de pneumotórax, mas recebeu alta hospitalar para continuar o tratamento em casa com recomendação de repouso constante, mas realizando acompanhamento médico periodicamente pois há riscos de recidivas e agravamento do quadro como descritos por Crowe Junior (2012) e Fossum (2013) podendo torna-lo um quadro cirúrgico.

Quanto a terapia complementar, a fluidoterapia foi instituída com o intuito de repor e manter possíveis perdas eletrolíticas do animal, além de tratar possíveis alterações hepáticas geradas pela bactéria Ehrlichia canis. A administração de ácido ursodesoxicólico também tinha intuito de auxiliar danos hepáticos, a hidrocortisona foi feita para tratamento do processo inflamatório que o animal apresentava e o analgésico e antipirético foi indicado pois o animal estava com a temperatura corpórea elevada. Também foi acrescentado ao prontuário o Hphar para auxiliar na suplementação alimentar do animal, bem como o antiemético evitando vômito do paciente. A doxiciclina foi fornecida ao animal para que atuasse como antibiótico no tratamento da hemoparasitose.

O laxante acrescentado ao prontuário tinha como objetivo auxiliar a evacuação do animal que se encontrava ausente, possivelmente devido à redução alimentar ou constipação (Viana, 2014).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do estudo do caso apresentado, observa-se que o pneumotórax é uma afecção capaz de gerar danos irreparáveis aos animais dependendo da sua extensão, classificação e gravidade, podendo leva-lo a óbito. Desta forma, o conhecimento clínico do médico veterinário é de suma importância, uma vez que a demora no tratamento é um fator agravante interferindo diretamente no prognóstico.

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Atualmente por existir uma grande variedade de exames de apoio ao alcance dos médicos veterinários, estes diagnósticos estão se tornado possíveis de maneira mais efetiva, sendo que, a tomografia computadorizada foi fundamental para o quadro relatado.

Pode-se constatar que apesar de ser uma doença que nem sempre a causa pode ser evitada como no pneumotórax espontâneo primário, existem tratamentos clínicos e cirúrgicos possíveis de reverter o quadro, evitando sequelas ou o óbito do animal.

REFERÊNCIAS

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Imagem

TABELA 1 – Resultado do hemograma realizado no dia 09 de agosto de 2019.
FIGURA 1- Teste rápido SNAP Dx Plus, positivo para Ehrlichia canis.
FIGURA 3 – Avaliação tomográfica da região torácica vista ventral A e B, demonstrando grande quan-tidade de ar livre  extravasado do parênquima pulmonar esquerdo, com atelectasia pulmonar na região caudal esquerda (seta)

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