Análise Microbiológica da Água para Consumo Humano em uma Comunidade do Município de Santana do Riacho – MG. / Microbiological Analysis of Water for Human Consumption in a Community Municipality of Santana do Riacho – MG.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18552-18563 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Análise Microbiológica da Água para Consumo Humano em uma

Comunidade do Município de Santana do Riacho – MG.

Microbiological Analysis of Water for Human Consumption in a

Community Municipality of Santana do Riacho – MG.

DOI:10.34117/bjdv6n4-140

Recebimento dos originais: 09/03/2020 Aceitação para publicação: 09/04/2020

Rosiely Pereira Bettoni de Oliveira

Acadêmica de nutrição

Instituição: Centro Universitário UNA

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: rosielypbettoni@gmail.com

Alessandra Alves Siqueira

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: alesiqueirarocha@gmail.com

Anna Luiza Vasconcellos Fernandes Nunes

: Acadêmica de nutrição

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: annaluizavfn453@gmail.com

Kelly Cristine Ribeiro Monção

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: kellycristinerm@gmail.com

Lara de Luca Domith Gonçalves

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: laradelucad@gmail.com

Sabrina Rodrigues Chaves

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30180-100 E-mail: sabrinarchaves@gmail.com

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Eric Liberato Gregório

Mestrado em Ciências Biológicas, Fisiologia Humana, UFMG. Instituição: Centro Universitário UNA

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro – Belo Horizonte-MG, CEP 30180-100 E-mail: eric.liberato@prof.una.br

Daniela Almeida do Amaral

Mestrado em Ciências Biológicas na área de concentração Bioquímica Estrutural e Fisiológica, UFOP.

Endereço: Rua dos Guajajaras, 175, Centro – Belo Horizonte-MG, CEP 30180-100 E-mail: daniela.amaral@prof.una.br

RESUMO

A água é de suma importância para os seres vivos mas também pode ser um significativo meio de veiculação de doenças. Considerando o exposto, este estudo objetivou analisar a qualidade microbiológica da água de uma comunidade do município de Santana do Riacho, MG. Foram coletadas 12 amostras de água de diferentes pontos, sendo 10 amostras de residências distintas, 1 amostra do reservatório que abastece 3 destas residências e 1 amostra da cachoeira presente no local, principal fonte de obtenção de água para o reservatório e moradias. As análises de coliformes totais, Escherichia coli e bactérias heterotróficas foram realizadas no laboratório de microbiologia do Centro Universitário UNA, Belo Horizonte, MG. Os resultados demonstraram a presença de Coliformes Totais e Escherichia coli. em 25% das amostras e bactérias heterotróficas acima do limite preconizado pela legislação vigente em 75% das amostras. A presença dos microrganismos identificados revela comprometimento na qualidade da água reforçando a necessidade de outras análises para determinar se ela está imprópria para consumo.

Palavras-chave: Água doce. Análise microbiológica. Vigilância sanitária.

ABSTRACT

Water is of paramount importance for life but it can also be a significant means of spreading diseases. Considering the above, this study aimed to analyze the microbiological water quality of a community in the municipality of Santana do Riacho, MG. 12 water samples were collected from different points, being 10 samples from different residences, 1 sample from the reservoir that supplies 3 of these residences and 1 sample from the waterfall present in the place, the main source of obtaining water for the reservoir and houses. The analyzes of total coliforms, Escherichia coli and heterotrophic bacteria were performed in the microbiology laboratory at Centro Universitário UNA, Belo Horizonte, MG. The results demonstrated the presence of Total Coliforms and Escherichia coli. in 25% of samples and heterotrophic bacteria above the limit recommended by current legislation in 75% of samples. The presence of the identified microorganisms reveals a compromise in water quality, reinforcing the need for further analysis to determine if it is unfit for consumption.

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1 INTRODUÇÃO

A água é um elemento vital para todos os seres vivos, essencial em cada etapa da vida e insubstituível (FRAZÃO; PERES; CURY, 2011; ZULPO et al., 2006; PORTO et al., 2011; NETO; FERREIRA, 2007). Apresenta ampla relevância ao corpo humano, sendo necessária também para atividades como a higienização e preparo dos alimentos, higiene pessoal e hidratação dos animais (MOREIRA; CONDÉ, 2015; NOBREGA et al., 2014).

Quando contaminada ou tratada inadequadamente, é causadora de um alto percentual das doenças descritas nos países em desenvolvimento e relacionada a gastos onerosos da saúde pública (MARQUEZI; GALLO; DIAS, 2010; SOTO et al., 2006; FREITAS; FREITAS, 2005).

A água utilizada para consumo humano tem sua origem em diferentes fontes (REIS; BEVILACQUA; CARMO, 2014), dessa forma, a avaliação microbiológica é de extrema importância para evidenciar a presença de microrganismos (REIS; BEVILACQUA; CARMO, 2014; SILVA et al., 2017). É imprescindível que os parâmetros de qualidade e potabilidade sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sejam alcançados (MOREIRA; CONDÉ, 2015; FREITAS; BRILHANTE; ALMEIDA, 2001) e que os parâmetros do Ministério da Saúde que considera como água apropriada para o consumo aquela isenta de Escherichia coli e de bactérias do grupo coliformes totais (SILVA et al., 2017; GASPAROTTO, 2011) sejam colocados em prática e fiscalizados.

No meio rural, as principais formas de abastecimento de água são poços artesianos, nascentes e fossas. Essas fontes possuem maior probabilidade de contaminação, fato que justifica as altas taxas de surtos de doenças de veiculação hídrica nessas localidades (AMARAL et al., 2003; FREITAS; BRILHANTE; ALMEIDA, 2001). Grande parte dessas doenças podem ser significativamente reduzidas, caso a contaminação da água seja detectada e a mesma receba tratamento adequado (AMARAL et al., 2003; AMORIM; PORTO, 2004). Devido a essa relevância, o presente estudo objetivou analisar a qualidade microbiológica da água de uma comunidade do Município de Santana do Riacho, MG.

2 METODOLOGIA

O presente estudo tem caráter descritivo, transversal, quantitativo, no qual foram colhidas e analisadas amostras de água da nascente (cachoeira), reservatório e 10 residências selecionadas totalizando doze amostras para a realização da análise microbiológica.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18552-18563 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Para a coleta das amostras nas residências as torneiras foram higienizadas com álcool 70%, sendo abertas durante o período de um minuto. Após esse procedimento, a água foi coletada. Na nascente e no reservatório a água foi coletada sem nenhum processo de higienização. As amostras foram acondicionadas em coletores universais estéreis com capacidade de 100ml da marca Sanfarma, mantidas sob refrigeração e transportadas em uma bolsa térmica com gelo até́ o laboratório de microbiologia do Centro Universitário UNA, onde foram efetuadas as análises microbiológicas.

Para a análise das amostras foi utilizada a técnica dos tubos, feito em cada amostra, três séries de três tubos contendo o caldo Lauril Sulfato de Triptose (LST), para prova presuntiva. Adicionou-se 100UI de tiossulfato de sódio anulando o cloro. Foi homogeneizado 100UI e inoculou-se em Agar Plate Count (PCA), para contagem total de bactérias. Para coliformes totais, foi inoculado 100UI em 3 tubos de caldo LST. A análise de Escherichia coli (EC) foi realizada através da inoculação de alçadas dos caldos lauril positivos em caldos seletivos. Após incubação a 44,5ºC, durante 24 horas foi observada a turvação do caldo EC com formação de gás (BETTEGA, 2006).

Os resultados observados foram comparados com a legislação vigente que estabelece que a água para consumo deve ser isenta de coliformes termotolerantes ou Escherichia coli em 100ml de amostra e ter ausência de bactérias grupo coliformes totais em 100ml de amostra (BRASIL, 2011). A contagem de bactérias heterotróficas não deve exceder 500 Unidades Formadoras de Colônias por mililitro (UFC/ml) ou 5,0 x 102 UFC/ml (BRASIL, 2004).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Por meio do presente estudo foi constatado a presença de coliformes totais e Escherichia coli em 25% (n=3) das amostras analisadas, sendo 2 amostras provenientes das casas (B e F) e uma do reservatório.

A análise das bactérias heterotróficas demonstrou que 75% das amostras ultrapassou o limite de 500 UFC/ml. Essas amostras correspondem as casas A, B, C, D, E, F, J, o reservatório e a cachoeira (Tabela 1).

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Tabela 1. Resultado da análise microbiológica de Coliformes totais (p/a), Escherichia coli (p/a) e bactérias Heterotróficas (UFC/ml) da água para consumo humano em uma comunidade de Santana do Riacho- MG.

Amostras Coliformes totais (p/a)

E. coli (p/a) Bactérias Heterotróficas (UFC/ml)

Água casa A Ausente Ausente 1,3 x 103

Água casa B Presente Presente 3,8 x 103 Água casa C Ausente Ausente 9,7 x 102 Água da cachoeira Ausente Ausente 3,6 x 104 Água do Reservatório Presente Presente 4,3 x 104 Água casa D Ausente Ausente 5,6 x 102

Água casa E Ausente Ausente 1,1 x 103 Água casa F Presente Presente 8,0 x 102 Água casa G Ausente Ausente 8,0 x 10 Água casa H Ausente Ausente 3,0 x 102 Água casa I Ausente Ausente <1,0 x 10 Água casa J Ausente Ausente 2,0 x 103

Limite recomendado Ausente Ausente 5x102

Fonte: Os autores (2019).

Moreira e Condé (2015) ao analisar a qualidade microbiológica das águas no perímetro urbano do município de Ubá - MG constataram que 70% das minas de água localizadas em cidades mineiras como Bom Pastor, Eldorado, Altair Rocha, São Judas Tadeu, Fazendinha, Caxangá e Paulino Fernandes são impróprias para o consumo humano. Apenas 30% das Minas monitoradas apresentaram-se aptas para consumo “in natura”, segundo os padrões de potabilidade, indicando que as fontes de água subterrânea na região vêm sofrendo com a degradação ambiental.

Vasconcelos, Iganci e Ribeiro, (2006), ao analisarem a qualidade microbiológica da água do rio São Lourenço em São Lourenço do Sul, RS, constataram que a água está imprópria para o consumo humano e animal, uma vez que os resultados deram positivos para coliformes totais e termotolerantes, e de acordo com a Resolução nº 357 do CONAMA (2005) o limite máximo deve ser de 1.000 coliformes termotolerantes por 100 ml de água. Nesta pesquisa, em 80% dos pontos analisados os resultados se apresentavam acima desse limite.

Novicki e Campos (2016) obtiveram resultados negativos para coliformes em amostras analisadas em poços das principais fontes naturais da cidade de Fraiburgo - SC. Em todas as análises dos afluentes do presente estudo, os resultados apresentaram maiores índices de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18552-18563 apr. 2020. ISSN 2525-8761 contaminação por coliformes termotolerantes e totais, não atendendo a legislação do CONAMA e do Ministério da Saúde.

Alves et al (2008) encontraram resultados de presença para E. coli em avaliação da qualidade da água da bacia do rio Pirapó, em Maringá, PR. Houve variações de não detectado a 3.000 colônias por 100ml, valores acima da recomendação da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA nº 357/2005 para um copo de água doce de Classe II (1.000/100 ml-1).

Silva, Heller e Carneiro, (2012) analisando a presença de E. coli em águas originárias de cisternas para armazenamento de água de chuva demonstrou que apenas 23% estava de acordo com os padrões de água potável, determinado na Portaria nº 2.914.

Amaral et al., (2003) estudando 30 propriedades leiteiras da região nordeste do estado de São Paulo onde foram analisadas a presença de microrganismos em poços da região no período de chuva e de estiagem encontraram uma alta porcentagem de Escherichia coli em amostras de água das fontes (nascentes e poços), estando fora dos padrões de qualidade higiênico-sanitária de potabilidade de água para consumo humano (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). No tempo chuvoso e no tempo de estiagem 90% e 83,3% das amostras apresentavam resultados fora da legislação reforçando que a água usada pelas propriedades rurais é uma ameaça à saúde das pessoas.

Soto et al., (2006) analisando a qualidade da água de poços rasos de instituições de ensino públicas da zona rural da cidade de Ibiúna, SP, encontraram níveis acima de 100 UFC para cada 100 ml de água, havendo detecção de coliformes totais em 90% e termotolerantes em 82% das amostras analisadas.

Yamaguch et al., (2013) coletaram e analisaram 50 amostras de água em uma instituição de ensino na cidade de Maringá, PR. Das amostras coletadas, 13 foram de bebedouros de água mineral natural, abastecida por companhia de engarrafamento e as outras 37 amostras foram provenientes de bebedouros cuja água era tratada na própria instituição. Os resultados obtidos para a pesquisa de coliformes totais foram positivos em 2 (15,38%) das 13 amostras provenientes de bebedouros de água mineral natural fornecida pela companhia de engarrafamento e em relação às análises das 37 amostras de bebedouros de pressão de água tratada da própria instituição, observou-se a ausência de coliformes totais.

Porto et al, (2011) em estudo da qualidade microbiológica da água destinada ao abastecimento de oito lojas de uma rede de fast-food da cidade de Recife e Região Metropolitana (PE) mostraram que 12,50% das amostras analisadas não estavam de acordo

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18552-18563 apr. 2020. ISSN 2525-8761 com os padrões estabelecidos pela Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde, sendo que em 11,46% foi encontrado coliformes totais e em 1,04% coliformes termotolerantes.

Mouchrek e Carvalho, (2017) analisando serviços de alimentação de um bairro da zona rural de São Luís, MA encontraram em duas amostras de água coliformes totais iguais a 460 NMP, ausência de E. coli e bactérias heterotróficas acima de 500 UFC/ml (Unidades Formadoras de Colônias) para cada 100 ml de água analisada.

Siqueira et al, (2010) ao analisar a contaminação da água de consumo empregada em unidades de alimentação na cidade de Recife, PE demonstrou que em 62,5% das amostras pesquisadas havia presença de coliformes totais, em 42,5% das águas analisadas havia existência de coliformes termotolerantes e quase todas as bactérias pertencentes a esse grupo eram da espécie Escherichia coli. Isso revela uma situação alarmante, visto que uma infecção por esse microrganismo pode levar ao desenvolvimento de gastroenterite sendo um fator de risco para indivíduos imunodeprimidos, gestantes, crianças e idosos.

Já Rocha et al, (2010) ao realizar a análise microbiológica de 80 amostras de diferentes torneiras de água de cozinhas e/ou cantinas nas instituições de ensino do município de Teixeira de Freitas, BA observou que 5 (6,25%) delas apresentaram presença de coliformes totais e oito (10%) de coliformes termotolerantes.

Analisando a qualidade da água utilizada em quiosques de praias, em Vitória- ES, Norete, Correia e José, (2018)verificaram que em relação aos coliformes totais, 100% das amostras atenderam os padrões estabelecidos pela legislação vigente; 50% (6 quiosques) apresentaram bactérias heterotróficas com contagem superior a 500 UFC. Contudo, essas amostras não foram consideradas impróprias pois, segundo a legislação brasileira a análise de bactérias heterotróficas não é parâmetro para definir a potabilidade de água para consumo humano.

Estudo de Zulpo et al (2006) sobre a qualidade de 47 amostras de água de consumo dos bebedouros da Universidade Estadual do Centro-Oeste, no município de Guarapuava, PR. demonstrou que 4 (8,5%) deram positivo para a presença de coliformes totais e 1 (2%) positiva para coliformes fecais. Em relação aos coliformes totais o NMP destas amostras variou de 0,73 a >110 e de 7,5 para coliformes fecais. Já Alves, Ataíde e Silva, (2018) realizando análise microbiológica em cinco bebedouros de um parque público de Brasília, DF demonstraram que todas as amostras analisadas foram negativas para coliformes fecais e termotolerantes. Desta forma concluíram que a água dos bebedouros está apropriada para o consumo humano e em conformidade com a Portaria 2.914 do Ministério da Saúde, 2011.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18552-18563 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Alves, Odorizzia e Goulart (2002) analisando a qualidade microbiológica de diferentes marcas de água mineral no município de Marília, SP encontraram somente duas cúpulas da amostra de água contaminada por coliformes totais, 1 bactéria/100 ml de água. Todavia, em nenhuma amostra foi detectado contaminação por coliformes fecais.

Coelho et al (2010) em pesquisas na região metropolitana da cidade de Recife, PE sobre a qualidade das águas minerais comercializadas no local demonstrou que os valores de bactérias heterotróficas nas amostras de água mineral variaram de 10 a 104_{UFC ml-1.}

Observou-se que a maior parte (65%) ultrapassou o limite de 500 UFC ml-1 recomendado na legislação brasileira. Bactérias do grupo coliformes totais foram encontradas em 46 amostras (38,33%) e em 12 amostras (10,00%) havia presença de coliformes termotolerantes.

4 CONCLUSÃO

Os resultados demonstraram a presença de amostras com quantidade superior à regulamentada para microrganismos patógenos na água de Santana do Riacho, MG. Dessa forma, faz-se necessário mais análises para confirmação da contaminação, visto que várias doenças são de veiculação hídrica.

A contaminação da água ainda é um problema recorrente em várias localidades do Brasil, sendo de extrema importância a realização de análises microbiológicas em outras regiões prevenindo assim a propagação de doenças para a população.

Estudos que realizam análise microbiológica da água tem importância como medida preventiva e auxiliar nas políticas públicas de saneamento básico, trazendo informação aos órgãos competentes para que mais análises sejam realizadas e sejam intensificados as medidas preventivas.

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