• Nenhum resultado encontrado

Agenda ambiental da administração pública em instituições federais de ensino superior / Environmental agenda of the public administration in federal institutions of higher education

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Agenda ambiental da administração pública em instituições federais de ensino superior / Environmental agenda of the public administration in federal institutions of higher education"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

Agenda ambiental da administração pública em instituições federais de ensino

superior

Environmental agenda of the public administration in federal institutions of

higher education

Recebimento dos originais: 02/04/2018 Aceitação para publicação: 17/05/2018

Jovani Lanzarin

Mestre em Ciências Contábeis e Administração (UNOCHAPECÓ) Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Endereço: Av. Porto Fernando Machado-E, 108, Centro CEP 89.802-132 Chapecó SC, Brasil Email: jovani@unochapeco.edu.br

Tiago Francisco de Camargo

Mestre em Ciências Contábeis e Administração (Unochapecó) Instituição: Unidade Central Ensino Faculdade Faem (UCEFF)

Endereço: Rua Lauro Muller, 538, Bairro Santa Maria CEP 89.809-000 Chapecó SC, Brasil Email: tiago.camargo@uceff.edu.br

Sady Mazzioni

Doutor em Ciências Contábeis e Administração (FURB)

Instituição: Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Endereço: Av. Senador Attílio Fontana, 591 E, Bairro Efapi CEP 89.809-000 Chapecó SC, Brasil Email: sady@unochapeco.edu.br

Antonio Zanin

Doutor em Engenharia de Produção (UFRGS)

Instituição: Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Endereço: Av. Senador Attílio Fontana, 591 E, Bairro Efapi CEP 89.809-000 Chapecó SC, Brasil Email: zanin@unochapeco.edu.br

RESUMO

A conscientização sobre a sustentabilidade é crescente em todas as áreas, um marco na gestão ambiental governamental é a Agenda Ambiental na Administração Pública que define políticas de sustentabilidade, na qual os entes governamentais são incentivados a aderir. O objetivo do estudo é analisar o nível de adesão à agenda A3P de três instituições de ensino superior situadas no estado de Santa Catarina, em comparação às práticas estabelecidas na Agenda Ambiental da Administração Públicas (A3P). A coleta de dados utilizou como instrumento o questionário, composto de 43 itens constantes no estudo de Freitas, Borgert e Pfitscher (2011). Foi possível identificar que a UFFS apresenta um índice de adesão global a A3P de 76%, o IFSC apresentou um índice de adesão global de 51% e a UFSC apresentou um índice de adesão global de 69%. Para o eixo (1) Uso racional dos recursos naturais e bens públicos e no (3) Qualidade de vida no ambiente de trabalho, as três

(2)

instituições apresentaram desempenho relativamente similar. Nos demais três eixos, as instituições analisadas apresentaram comportamento bastante discrepante.

Palavras-chave: Agenda Ambiental na Administração Pública; Sustentabilidade; Instituição

Federal de Ensino Superior.

ABSTRACT

Sustainability awareness is growing in all areas, a landmark in government environmental management is the Environmental Agenda in Public Administration that defines sustainability policies, in which government entities are encouraged to join. The objective of the study is to analyze the level of adherence to the A3P agenda of three higher education institutions located in the state of Santa Catarina, compared to the practices established in the Public Administration Environmental Agenda (A3P). The data collection used as an instrument the questionnaire, composed of 43 items included in the study by Freitas, Borgert and Pfitscher (2011). It was possible to identify that the UFFS had a total adhesion index to A3P of 76%, the IFSC had an overall adhesion index of 51% and the UFSC had an overall adhesion index of 69%. For the axis (1) Rational use of natural resources and public goods and in the (3) Quality of life in the work environment, the three institutions presented relatively similar performance. In the other three axes, the analyzed institutions presented a very divergent behavior.

Keywords: Environmental Agenda in Public Administration; Sustainability; Federal Institution of

Higher Education.

1 INTRODUÇÃO

A temática sobre problemas ambientais é relativamente recente como área de estudo, em que um dos primeiros registros que se tem sobre o assunto foi feito na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, no ano de 1972 na cidade de Estocolmo. Neste contexto, conforme o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU, 1987), desenvolvimento sustentável é definido pelo uso de recursos naturais, necessários à satisfação das necessidades das gerações presentes, sem que as necessidades das futuras gerações sejam comprometidas.

Em 1992, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, conhecida como ECO 92, evento que culminou na elaboração da Agenda 21, documento em que foram definidas as diretrizes a serem seguidas pelos 180 países que participaram da conferência. A Agenda 21 definiu ações que devem ser seguidas pelo governo visando manter o equilíbrio entre o crescimento dos países e o meio ambiente.

As discussões sobre o tema da sustentabilidade têm contribuído para mudanças significativas nos padrões de produção e consumo, inclusive abrangendo o comportamento da gestão das organizações, devido às demandas da sociedade e pela necessidade de adequação à legislação (KRUGER et al., 2011).

(3)

Ao abordar o processo de sociedade sustentável, cabe ao Estado assumir a missão de condutor deste processo, seja por meio da definição de normas, ou por estímulos às organizações. Nesse sentido o governo brasileiro, visando promover práticas sustentáveis entre os entes federativos, instituiu em 1999 a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), a qual possui caráter facultativo de sua aplicação, ou seja, sua adesão é voluntária entre os gestores públicos, incentivando-os à adoção de princípios de gestão ambiental em suas rotinas como forma de sensibilizá-los para os problemas ambientais (KRUGER et al., 2011). A criação da A3P busca estimular a sustentabilidade socioambiental na administração pública por meio de novos padrões de produção e consumo.

Consequentemente, como parte integrante da administração pública, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) também são incentivadas a aderir à A3P e contribuir para que o governo alcance seus objetivos quanto à sustentabilidade. Cabe ressaltar que as IFES, assim como outras instituições de ensino, desempenham papel importante contribuindo na formação dos indivíduos para viver em sociedade.

As Instituições de Ensino Superior (IES), no Brasil e no mundo, servem de modelo às demais organizações, e são convocadas a fazer parte da construção de um novo conceito de gestão, pautado na sustentabilidade. As expectativas dos grupos sociais, usuários dos serviços oferecidos pelas IES, é que tais organizações, por possuírem um capital intelectual diferenciado e serem centros promotores de ensino, pesquisa e extensão, possam posicionar-se à frente dos processos de aquisição de novos valores, princípios e formas de funcionamento (VEIGAS et al., 2015).

As universidades, em especial as internacionais, têm demonstrado iniciativas em prol da sustentabilidade, sendo que a partir de meados dos anos 1990, vem trabalhando constantemente formas de como a importância da conscientização auxilia na mudança de comportamento nos indivíduos (YUAN; ZUO, 2012).

É importante destacar que no processo de formação de novos profissionais, os valores, princípios e demais características das instituições de ensino são percebidos pelos envolvidos, desta forma, uma instituição que adere a práticas socioambientais acaba influenciando as partes com quem se relaciona, sejam os estudantes, funcionários, fornecedores entre outros, provocando um efeito multiplicador de conhecimento na sociedade em que atua.

Diante da relevância da sustentabilidade e do papel das instituições de ensino na formação e disseminação do conhecimento, tem-se a seguinte questão de pesquisa: Qual o nível de aderência à Agenda Ambiental na Administração Pública das IFES de SC? Portanto, o objetivo deste estudo é analisar o nível de aderência das práticas de gestão ambiental nas instituições federais de ensino superior do estado de Santa Catarina em comparação às práticas estabelecidas na Agenda

(4)

Ambiental da Administração Pública (A3P) sob a ótica do estudo de Freitas, Borgert e Pfitscher (2011).

O estudo justifica-se pela relevância atribuída pela sociedade às universidades, como organizações de ensino, pesquisa e extensão, como precursoras da mudança de comportamentos visando à sustentabilidade.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTAL

As discussões envolvendo a temática ambiental nas últimas décadas do Século XX começaram a ganhar forma mais incisiva a partir do Clube de Roma, em 1968, o qual propunha uma conciliação entre os defensores do crescimento econômico (tecnocêntricos radicais) e os defensores do meio ambiente (ecocêntricos radicais), chamada ecodesenvolvimento, que tinha por objetivo conciliar equidade social, preocupação com o meio ambiente e crescimento econômico. O Clube de Roma foi o precursor das sucessivas conferências mundiais sobre meio ambiente, estimulou a ONU à convocação da Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente em 1972 (CAPRA, 1996; VEIGAS et al., 2015).

Em 1984 formou-se uma comissão de especialistas da área chamada de Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), a qual elaborou o relatório intitulado “Nosso Futuro Comum”. Em sequencia às discussões políticas estabelecidas na década de 1980, foi realizada em 1992, no Rio de Janeiro, a Cúpula da Terra; conferência que representou um marco na trajetória do desenvolvimento sustentável pela significativa participação de governantes, da qual resultaram inúmeros documentos, entre eles a carta da Terra (Declaração do Rio) e a Agenda 21, onde foram estabelecidas as intenções dos países participantes na adoção de iniciativas sustentáveis (KRAEMER, 2000).

Nos anos 1990, o princípio do Triple Bottom Line proposto por Elkington, definiu que o desenvolvimento sustentável deve se apoiar em três pilares: econômico, ambiental e social, os quais necessitam ser operacionalizados simultaneamente e de forma interativa. Desta forma, as decisões da organização devem ser fundamentadas não somente no retorno financeiro, mas também na proteção ao meio ambiente e no aspecto da justiça social (ELKINGTON, 2001).

Eventos posteriores, a exemplo da conferência Rio+10 em 2002, proporcionaram avanços como o protocolo de Kioto, que contém obrigações dos países mais industrializados e considerados maiores produtores de resíduos, e avaliaram as ações e resultados conquistados para as metas estabelecidas, assim como a Rio+20 em 2012, que possibilitou avaliar as metas e discutir as formas de operacionalização dos conceitos “desenvolvimento e sustentabilidade”, o que contribuiu para

(5)

definir uma agenda de desenvolvimento sustentável para as décadas seguintes, com a concordância de todos os governos ali representados (KRAEMER, 2000).

Na conferência Rio+20, foi identificada a presença de mais de 300 instituições de ensino superior, provenientes de 50 países, que firmaram a “Iniciativa de Sustentabilidade na Educação Superior”. Este documento elaborado a partir da convocação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Universidade das Nações Unidas, o Pacto Global e o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEO), que assinala a adesão das Universidades à causa do desenvolvimento sustentável, por meio da inclusão do tema nos componentes curriculares universitários. Entre as propostas sugeridas às universidades destacam-se: “[...] ensinar o conceito de desenvolvimento sustentável; incentivar a investigação sobre questões de desenvolvimento sustentável, para melhorar a compreensão científica; apoiar os esforços de sustentabilidade nas comunidades onde estamos instalados” (RIBEIRO, 2006, p.93).

As universidades geram expectativas na sociedade quanto às suas ações, que devem superar as funções tradicionais localizadas no campo do ensino, da pesquisa e da extensão (KRAEMER, 2000). Espera-se que adotem um modelo de gestão baseado nos princípios da sustentabilidade, de acordo com os preceitos teóricos discutidos no âmbito do ensino, e que suas ações sejam voltadas à sustentabilidade, tanto no espaço interno dos seus campi quanto no seu entorno ou áreas de influências. Nesse sentido, a gestão de uma universidade deveria desenvolver ações voltadas à economia de energia elétrica, coleta seletiva de resíduos sólidos, reuso de água, gerenciamento de recursos naturais, compras sustentáveis, adoção de novos padrões de construções, entre outras (VEIGAS et al., 2015).

2.2 ESTUDOS CORRELATOS

A abordagem da A3P já foi observada em diversos estudos prévios, em distintos ambientes da administração pública, a exemplo de instituições de ensino, agências governamentais, tribunais de justiça e nas instancias do poder executivo, discutidos nesta seção.

Freitas, Borgert e Pfitscher (2011) desenvolveram um estudo de caso em uma IFES com o objetivo de analisar a aderência aos propósitos da agenda A3P. A coleta de dados dos autores se deu por meio de entrevista semiestruturada e um checklist. Os autores identificaram que a instituição não aderia a todos os objetivos da A3P ficando de fora os objetivos da sensibilização dos gestores e promoção da redução dos gastos institucionais. Os autores calcularam que a instituição apresentou um índice de adesão ao Eixo 1 – Uso racional dos recursos naturais e bens públicos de 100%, ao Eixo 2 – Gestão adequada dos resíduos gerados de 20%, ao Eixo 3 – Qualidade de vida no ambiente de trabalho de 68%, e aos Eixo 4 – Sensibilização e capacitação dos servidores e Eixo 5 –

(6)

Licitações sustentáveis de 0% em cada mostrando esses dois últimos como os mais deficitários. O índice global de adesão a A3P desta instituição foi de 52%.

Luiz et al. (2013) analisaram a aplicação da agenda ambiental da administração pública em um instituto federal de educação. O estudo de caso foi realizado por meio de um checklist de 52 perguntas subdivididas em cinco eixos temáticos, baseados no estudo de Freitas, Borgert e Pfitscher (2011). Os eixos temáticos considerados na pesquisa foram: (1) Uso racional dos recursos naturais e bens públicos (6 questões); (2) Gestão adequada dos resíduos gerados (5 questões); (3) Qualidade de vida no ambiente de trabalho (19 questões); (4) Sensibilização e Capacitação dos Servidores (6 questões) e (5) Licitações Sustentáveis (16 questões). O Eixo 4 apresentou resultados mais críticos, pois das seis perguntas apenas duas são objeto de adesão pela instituição: a questão acerca do desenvolvimento de ações de sensibilização e capacitação com os servidores técnico-administrativos e a questão acerca da sensibilização dos gestores em relação às questões socioambientais.

Dias (2013) investigou o alinhamento de dois projetos chamados de "Programa Aguapura" e "Projeto consumo consciente e gestão de resíduos sólidos da EAUFBA" com a A3P. O primeiro projeto com o objetivo de otimizar o consumo de água e o segundo com o objetivo de reduzir o consumo de materiais e implantar coleta seletiva. Ao longo de 12 anos de implantação o primeiro projeto obteve economia no consumo de água na ordem de 38%, economia equivalente a R$ 200 mil. O segundo projeto permitiu a economia de 2 mil copos/semana com a adoção de canecas e economia de 8 mil folhas/mês com uma campanha de conscientização da real necessidade de impressão e de orientação de impressão em frente e verso.

Dias (2014) em uma extensão da pesquisa de Dias (2013) analisou ainda o programa "Poupeluz", criado para reduzir o consumo de energia elétrica, o programa "Usina Experimental de Compostagem da UFBA", o "Recicle UFBA" e a "Campanha E-lixo: doando e ajudando", criados com o objetivo de destinar adequadamente os resíduos e o programa "Bem viver", que foi criado com a intenção de melhorar a qualidade de vida dos servidores da UFBA. Os resultados indicaram que, por meio dos programas analisados, a instituição estudada atingiu os cinco eixos da A3P. Contudo, medidas deveriam ser tomadas para que os eixos sejam contemplados plenamente.

Santana e Moura (2014) analisaram a adesão a A3P pela Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (CPRH), a partir de checklist com vinte e cinco questões desenvolvido por Freitas et al. (2011), com respostas dicotômicas "Implantado" ou "Não implantado". Os resultados mostraram uma adesão total aos itens do Eixo 1 – Uso racional dos recursos naturais e bens públicos e Eixo 5 – Licitações Sustentáveis. Encontraram adesão parcial ao Eixo 2 – Gestão adequada dos resíduos gerados (adesão de 60%), Eixo 3 – Qualidade de vida no

(7)

ambiente de trabalho (adesão de 40%) e Eixo 4 – Sensibilização e capacitação dos servidores (adesão de 60%).

Warken e Klann (2014) desenvolveram uma pesquisa acerca da sustentabilidade ambiental na UFFS sob o ponto de vista da teoria institucional, por meio de um questionário composto por 97 questões fechadas oriundas da pesquisa de Freitas (2013). Identificaram que a instituição adota práticas de sustentabilidade ambiental devido a legislação e a profissionalização, ao invés de imitar práticas legitimadas em outras Instituições de Ensino Superior (IES).

Araújo, Sá e Nayara (2015) analisaram as práticas de gestão ambiental adotadas por instituição de ensino superior de Belo Horizonte. Identificaram ações para eliminação do consumo de copos plásticos descartáveis, substituição do consumo de papel A4 branco por papel reciclado, a criação de um viveiro de plantas, campanha de conscientização para redução do consumo de energia elétrica, adoção de temporizadores nas torneiras e implantação de coleta seletiva de lixo. O estudo apontoou para que a instituição instale aquecedores solares, válvula de descarga econômicas, telhado verde e substituição das lâmpadas por lâmpadas de LED.

Lima e Golembiewski (2015) desenvolveram um estudo de caso na Unicentro com base no questionário proposto por Kruger et al. (2011), abordando mais especificamente o eixo da qualidade de vida com base em entrevistas. Observou-se que a instituição apresenta um índice de adesão maior ao eixo 3 (adesão de 84%) do que ao índice de adesão geral da instituição (adesão de 67,4%), decorrente de um ambiente que favorece o desempenho funcional do servidor e o atendimento à legislação trabalhista que, caso não fossem observadas, gerariam sanções legais à Universidade.

Viegas e Cabral (2015) desenvolveram um estudo bibliográfico e documental em que sintetizam os achados de outras pesquisas acerca da sustentabilidade de instituições de ensino superior. O grupo de universidades estudadas engloba a Universidade de São Paulo, Universidade de São Carlos, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Lavras, Unisinos, PUC Rio, Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará, Universidade da Amazônia, Universidade Rural da Amazônia e a Universidade Federal de Santa Catarina. As conclusões apontaram "que além da incorporação do tema sustentabilidade nos conteúdos curriculares, nos projetos de pesquisa e de extensão, ainda que de forma pontual, há evidências de mudanças nas formas de aplicação de novas tecnologias, nas formas de utilização de materiais [...]" (VIEGAS; CABRAL, 2015, p. 256).

Viegas et al. (2015) desenvolveram um estudo de caso acerca da adesão da A3P pela Universidade Federal Rural da Amazônia, a partir da aplicação de questionário baseado em Freitas, Borgert e Pfitscher (2011), junto a 466 participantes e entrevistas com 16 gestores. Os eixos 1 (80%

(8)

de não atendimento) e 2 (80% de não atendimento) foram as dimensões mais críticas na Universidade Federal Rural da Amazônia.

A IFES em estudo não adotou práticas sustentáveis quanto ao consumo de energia elétrica, ao gerenciamento de resíduos sólidos, ao reuso e à reciclagem de materiais, ao uso de papel e de materiais descartáveis, assim como não adotou um padrão de construção sustentável. Em síntese, a IFES não incorporou a variável ambiental em seu sistema de gestão (VIEGAS et al., 2015, p. 24).

A pesquisa de Warken, Hehn e Rosa (2015), analisou a sustentabilidade ambiental na Universidade Federal da Fronteira Sul, campus de Chapecó, com base no modelo de Freitas (2013) e da pesquisa de Warken e Klan (2014). O questionário utilizado compreendeu 229 questões fechadas com respostas "Sim", "Não" e "Não se aplica", proporcionando um índice de sustentabilidade para a instituição de 53,09%.

Bastos e Bastos (2016) realizaram um estudo de caso na Fundação Carlos Gomes, identificaram um crescimento do consumo de quatro materiais (copo de água descartável, saco de lixo, papel toalha e papel A4) mesmo com a instituição entrando em período de descontinuidade de atividades. Foram promovidas reuniões com as diretorias e funcionários de modo a promover a conscientização quanto ao volume de recursos que a instituição estava consumindo e o volume de resíduos gerados. Além disso, foram adotadas medidas como estabelecimento de limites quantitativos para requisições de materiais de expediente junto ao almoxarifado, elaboração de relatórios mensais de consumo para identificar os setores responsáveis por maior desperdício, mudança da estrutura gráfica de documentos internos com o objetivo de economizar papel com o uso de impressão frente e verso, e implementação da “Caneca do Servidor” para a redução de copos descartáveis.

Em uma comparação do antes e depois da implementação das ações de redução de consumo de materiais, verificou-se uma redução na ordem de 137% de copos descartáveis, redução de 92% de consumo de papel A4 e redução de 6% de consumo de sacos de lixo. O consumo de papel toalha aumentou em 3%. As conclusões apontaram que o projeto foi bem-sucedido, tanto do ponto de vista financeiro, com a redução da despesa com estes recursos, quanto comportamental, com a conscientização dos servidores acerca do consumo responsável (BASTOS; BASTOS, 2016).

Ferrador Filho et al. (2016) fizeram um estudo de caso no Fórum Regional de Pinheiros do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) por meio de visitas técnicas, entrevistas e pesquisa documental. Identificaram que são adotadas ações de sustentabilidade, tais como, exigências de documentação ambiental de fornecedores, coleta seletiva básica, iniciativa de

(9)

compostagem, impressoras operando em modo econômico e indicam que existem potenciais melhorias desses quesitos, como aperfeiçoamento da coleta seletiva, melhor detalhamento de requisitos e melhor acompanhamento da disposição de resíduos sólidos gerados nos serviços terceirizados, aproveitamento de cláusulas contratuais para melhorias operacionais, maior treinamento de pessoal envolvido no gerenciamento dos contratos.

Gazzoni et al. (2016) realizaram uma pesquisa na Universidade Federal de Santa Maria para verificar fatores relacionados com o conhecimento do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS) por parte da comunidade acadêmica. Por meio de questionário com escala likert respondido por 649 servidores, identificaram que apenas 9% dos servidores responderam ter Bom ou Grande conhecimento do PLS.

Santos, Malheiro e Bonfim (2016) realizaram uma pesquisa acerca das práticas de sustentabilidade desenvolvidas pelo Núcleo de Gestão Ambiental (NGO) do Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Videira. Identificaram ações nas linhas de licitações sustentáveis, desfazimento de bens, soluções de TI (adoção de fonte que possibilita impressão mais econômica e logística reversa para cabos elétricos), inserção da temática ambiental no currículo dos cursos, existência de núcleo de pesquisa acerca da recuperação, conservação e manejo de ecossistemas, e ações de conscientização.

Santos et al. (2017) desenvolveram um estudo de caso acerca do atendimento a A3P em cinco secretarias (Meio Ambiente, Administração, Educação, Saúde e Urbanismo) do município de Vilhena (RO). Entrevistaram os gestores das secretarias e observaram que o eixo 1 (uso racional dos recursos naturais e bens públicos) e o eixo 2 (gestão adequada dos resíduos gerados) atingiram índice de atendimento de apenas 40%. O estudo indicou que embora haja adesão a todos os objetivos da agenda, há falhas no controle do consumo de água e falha no acompanhamento de outros indicadores ambientais. A secretaria que apresentou maior índice de adesão é a de Meio Ambiente e a secretaria que apresentou menor índice de adesão é a de Urbanismo, responsável pelas obras da prefeitura (SANTOS et al., 2017).

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa tem por objetivo analisar o nível de adesão à agenda A3P por três instituições de ensino superior situadas no estado de Santa Catarina, a partir de estudo de caso múltiplo. As três instituições analisadas são:

- Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSC): criada pela Lei nº 12.029, de 15 de setembro

de 2009, está distribuída por seis campi em três estados: Chapecó (SC) sede da Reitoria; Realeza e Laranjeiras do Sul (PR); Cerro Largo, Erechim e Passo Fundo (RS). Em agosto de 2016 a UFFS

(10)

possuía 44 cursos de graduação, distribuídos por seis campi, com 7.936 alunos matriculados. A universidade dispõe de 11 cursos de mestrado e um Dinter, além de cursos de pós-graduação lato sensu (UFFS, 2017).

- Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC): criado por meio do Decreto nº 7.566, de 23 de

setembro de 1909, como Escola de Aprendizes Artífices de Santa Catarina, juntamente com outras 18 escolas de aprendizes artífices (IFSC, 2017a). Por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia o então CEFET-SC tornou-se IFSC (BRASIL, 2008). Atualmente, o IFSC possui a sede em Florianópolis, 22 campi em 20 cidades de Santa Catarina, são ofertados 36 cursos de graduação, 1 curso de mestrado e cursos nas modalidades de qualificação profissional, técnico integrado, técnico concomitante, técnico subsequente, especialização lato sensu e educação de jovens e adultos (IFSC, 2017b), contando com 32.070 alunos, 1.080 servidores técnico-administrativos e 1.272 docentes.

- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): criada pela Lei n. 3.849, de 18 de dezembro

de 1960, agregando as faculdades já existentes de Direito, Ciências Econômicas, Odontologia, Farmácia e Bioquímica, Filosofia, Medicina e Serviço Social, todas localizadas na cidade de Florianópolis (NECKEL; KÜCHLER, 2010). Em 2015, a UFSC estava distribuída por campi em cinco cidades de Santa Catarina, ofertou 118 cursos de graduação, 160 cursos de mestrado, especialização ou doutorado, além de 13 cursos de graduação na modalidade a distância. Em 2015 a UFSC possuía um total de 45.180 alunos matriculados, 3.217 servidores e 2.275 docentes. (UFSC, 2015).

Para Gil (2009, p. 2) “há situações em que um estudo de caso é muito mais recomendado que um levantamento de campo ou um experimento”. Martins (2008, p. 9) afirma que “o Estudo de Caso possibilita a penetração em uma realidade social, não conseguida plenamente por um levantamento amostral e avaliação exclusivamente quantitativa”.

Para Yin (2015, p. 4):

Um estudo de caso permite que os investigadores foquem um “caso” e retenham uma perspectiva holística e do mundo real – como no estudo dos ciclos individuais da vida, o comportamento dos pequenos grupos, os processos organizacionais e administrativos, a mudança de vizinhança, o desempenho escolar, as relações internacionais e a maturação das indústrias.

Para a coleta de dados, foi utilizado questionário aplicado nas três instituições de ensino. Para Cooper e Schindler (2016, p. 297) “o questionário é o instrumento mais comum de coleta de

(11)

dados na pesquisa em administração” e Vergara (2012) o considera como uma das três formas de coleta de dados em campo, ao lado da entrevista e da observação participante.

Há preocupações acerca do uso de questionários, quanto a sua validade e confiabilidade. A validade diz respeito a capacidade do instrumento em medir efetivamente o que se propõe a medir e a confiabilidade diz respeito a constância dos resultados obtidos (MARTINS; THEÓPHILO, 2016) e também preocupações acerca da necessidade de se fazer um pré-teste com o questionário.

O questionário usado a pesquisa é oriundo do estudo de Freitas, Borgert e Pfitscher (2011) e utilizado por outras pesquisas como Luiz et al. (2013) e Viegas et al. (2015), portanto, já validado e permitindo a comparabilidade com as demais pesquisas.

O índice de adesão a agenda A3P foi calculado com base na seguinte equação:

𝐼𝐴 = 𝐴

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙∗ 100 Onde:

IA = Índice de adesão;

A = número de respostas “Adere” Total = total de questões de cada eixo

Além das entrevistas, foram analisadas informações disponíveis nas homepages das instituições pesquisadas, cujo análise possui um caráter majoritariamente qualitativo.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

As respostas das IES quanto a adesão aos objetivos da agenda A3P são mostradas na Tabela 1.

(12)

Tabela 1 - Adesão aos objetivos da A3P

Questão Item UFFS IFSC UFSC

Objetivo 1 – Sensibilização dos gestores 1 Há sensibilização dos gestores, em relação à gestão e

responsabilidade socioambiental na instituição?

Adere Adere Adere

Objetivo 2 – Economia de recursos naturais e redução de gastos institucionais 2 A gestão ambiental na IFES promove o uso racional de recursos

naturais e bens públicos?

Adere Adere Adere

3 A gestão ambiental na IFES promove a redução de gastos institucionais?

Adere Adere Adere

Objetivo 3 – Redução do impacto socioambiental negativo 4 A gestão ambiental na IFES contribui para a redução de impacto

socioambiental negativo, direto e indireto, provocado pelas atividades administrativas e operacionais da instituição?

Adere Adere Adere

Objetivo 4 – Revisão de padrões de produção e consumo e adoção de novos padrões de sustentabilidade 5 A gestão ambiental na IFES contribui para a adoção de novos padrões

de sustentabilidade na administração pública?

Adere Adere Adere

6 A gestão ambiental na IFES contribui para a adoção e revisão dos padrões de produção e consumo?

Adere Adere Adere

Objetivo 5 – Melhoria da qualidade de vida 7 A gestão ambiental na IFES contribui para a melhoria da qualidade de

vida dos stakeholders?

Adere Adere Adere

Índice de Adesão 100% 100% 100%

Fonte: Dados da pesquisa

Como se pode observar na Tabela 1, as três instituições obtiveram um índice de adesão aos objetivos da A3P de 100%, de modo que todas elas estão totalmente alinhadas a agenda, neste quesito em particular.

Os resultados sobre o Eixo 1 - Uso racional dos recursos naturais e bens públicos, estão demonstrados na Tabela 2.

(13)

Tabela 2 - Eixo 1: Uso racional dos recursos naturais e bens públicos

Questão Item UFFS IFSC UFSC

8 A IFES desenvolve alguma ação de monitoramento/redução do consumo de papel?

Adere Não Adere

9 A IFES desenvolve alguma ação de monitoramento/redução do consumo de energia?

Adere Adere Adere

10 A IFES desenvolve alguma ação de monitoramento/redução do consumo de água?

Adere Adere Não

11 A IFES desenvolve alguma ação de monitoramento/redução do consumo de copos plásticos?

Adere Adere Adere

12 A IFES desenvolve alguma ação de monitoramento/redução do consumo de outros materiais/recursos que possam causar impactos ambientais significativos?

Adere Não Adere

Índice de Adesão 100% 60% 80%

Fonte: Dados da pesquisa

Quanto ao uso dos recursos naturais e bens públicos, apenas a UFFS obteve índice de adesão de 100%. A UFSC não desenvolve ações para monitoramento ou consumo de água, atingindo um índice de 80% e o IFSC não desenvolve ações de monitoramento ou redução do consumo de papel e de outros materiais/recursos que possam causar impactos ambientais, atingindo um índice de 60%. A UFSC mantém uma homepage para evidenciar campanhas para redução de consumo de energia elétrica e copos plásticos (coloque o endereço aqui) e o IFSC também possui campanha para redução do consumo de copos descartáveis e adoção de canecas.

Os resultados sobre o Eixo 2 – Gestão adequada dos resíduos gerados, estão demonstrados na Tabela 3.

Tabela 3 - Eixo 2: Gestão adequada dos resíduos gerados

Questão Item UFFS IFSC UFSC

13 A IFES desenvolve e incentiva a política dos 5R's? Adere Adere Não 14 A coleta seletiva na IFES atende a resolução CONAMA nº 275, de

25 de abril de 2005?

Adere Adere Não

15 A IFES realiza coleta seletiva solidária nos termos do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006?

Adere Não Não

16 A IFES possui Comissão de Coleta Seletiva Solidária, nos termos do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006?

Adere Não Não

17 Há destinação adequada a resíduos perigosos? Adere Adere Adere

Índice de Adesão 100% 60% 20%

(14)

Na dimensão 2, que trata da gestão adequada dos resíduos gerados, a UFFS obteve um índice de adesão de 100%. O IFSC obteve um índice de 60%, porque não realiza coleta seletiva solidária nos termos do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006 e não possui comissão de coleta seletiva solidária, nos termos do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006. A UFSC além de apresentar as deficiências do IFSC, não desenvolve ou incentiva a política dos 5Rs e não possui coleta seletiva conforme a resolução CONAMA n. 275, de 25 de outubro de 2006, de modo que foi a instituição com a menor nota nessa dimensão, com um índice de adesão de apenas 20%.

Embora o IFSC tenha respondido que não aderiu à coleta seletiva nos moldes do Decreto 5.940/2006, um dos seis programas do seu Plano de Gestão de Logística Sustentável 2015-2016 chama-se “Destino Certo”, com tema “Gestão dos resíduos sólidos” e “Objetivo principal: Efetuar o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no IFSC conforme legislação vigente” (IFSC, 2015, p. 11).

A homepage IFSC sustentável evidencia relatórios de execução do plano por campus (IFSC, 2017a). No relatório do campus Florianópolis – Continente, a proposta de implantação de coleta seletiva local foi relatada como “Implementado, com participação de servidores, alunos e serviço terceirizado” (IFSC, 2017b, p. 4). No campus de Chapecó, por sua vez, o objetivo foi relatado “Com o retorno às aulas serão realizadas reuniões sobre o funcionamento da coleta seletiva – em implantação” (IFSC, 2016c, p. 5).

A UFSC, por sua vez, criou a Comissão Permanente de Coleta Seletiva Solidária da Universidade Federal de Santa Catarina. A comissão tem uma homepage própria, na qual relata o planejamento da implantação e relatos detalhados das reuniões mensais (UFSC, 2017).

Os resultados sobre o Eixo 3 – Qualidade de vida no ambiente de trabalho, estão demonstrados na Tabela 4.

(15)

Tabela 4 - Eixo 3: Qualidade de vida no ambiente de trabalho

Questão Item UFFS IFSC UFSC

18 A IFES oferece atividades de ginástica laboral ou atividades semelhantes aos seus servidores e bolsistas?

Adere Não Não

19 A IFES atende a todas as exigências de acessibilidade, em todas as suas instalações?

Não Não Não

20 A IFES possui preocupação com a ergonomia de mobiliários e equipamentos de uso dos servidores e bolsistas?

Adere Não Adere

21 A IFES possui uma comissão interna de prevenção de acidentes? Não Não Não 22 A IFES possui controle da jornada de trabalho? Adere Adere Adere 23 A IFES possui grupo especializado/capacitado para apoio a neuroses

(antitabagismo, alcoolismo, drogas e neuroses diversas)?

Não Não Adere

24 Os ambientes da IFES, especialmente os de trabalho, são salubres? Adere Adere Adere 25 A IFES possui programa de saúde ocupacional? Adere Não Adere 26 A IFES possui programa de orientação nutricional? Não Não Não 27 A IFES incentiva o desenvolvimento e capacitação de seus servidores

através da autonomia das atividades a serem desenvolvidas?

Adere Adere Não

28 A IFES incentiva o desenvolvimento e capacitação de seus servidores através do aproveitamento das habilidades individuais e coletivas?

Adere Adere Adere

29 A IFES incentiva o desenvolvimento e capacitação de seus servidores através da percepção do significado do trabalho individual e coletivo?

Adere Adere Não

30 A IFES incentiva e promove a integração social interna e externa, através da ausência de preconceitos?

Não Adere Adere

31 A IFES incentiva e promove a integração social interna, através da integração de servidores em áreas comuns e eventos de finalidade integrativa?

Não Adere Adere

32 A IFES incentiva e promove a integração social interna, através do senso comunitário?

Não Não Adere

33 A IFES incentiva e promove a integração social interna, através da promoção dos relacionamentos interpessoais?

Não Não Não

34 A IFES incentiva e respeita a liberdade de expressão? Adere Adere Adere 35 A IFES incentiva e respeita a privacidade pessoal? Adere Adere Adere 36 A IFES incentiva e respeita o tratamento impessoal? Adere Não Adere

Índice de Adesão 57% 47% 63%

Fonte: Dados da pesquisa

Acerca do Eixo 3, que trata da qualidade de vida no ambiente do trabalho, as três IES apresentaram índice de adesão mais próximos que nas dimensões anteriores, sendo que a UFSC apresentou o maior índice (63%) e o IFSC o menor índice (47%).

(16)

As questões críticas são as de número 19, 21, 26 e 33, nas quais identificou-se que não há adesão de nenhuma instituição. Essas questões tratam das exigências de acessibilidade em todas as suas instalações (19), da existência de comissão interna de prevenção de acidentes (21), da existência de programa de orientação nutricional (26) e da promoção da integração social interna, através da promoção dos relacionamentos interpessoais (33).

As questões que todas instituições apresentaram adesão dizem respeito à existência de controle da jornada de trabalho (22), a salubridade do ambiente de trabalho (24), ao incentivo do desenvolvimento e capacitação de seus servidores através do aproveitamento das habilidades individuais e coletivas (28), ao respeito a liberdade de expressão (34) e respeito a privacidade pessoal (35).

A Tabela 5 apresenta os resultados sobre o Eixo 4 – sensibilização e capacitação dos servidores.

Tabela 5 - Eixo 4: Sensibilização e capacitação dos servidores

Questão Item UFFS IFSC UFSC

37 A IFES desenvolve ações de sensibilização e capacitação com os servidores técnico-administrativos?

Adere Não Adere

38 A IFES desenvolve ações de sensibilização e capacitação com os servidores docentes?

Adere Não Não

39 A IFES desenvolve ações de sensibilização com o corpo discente? Não Não Adere 40 A IFES desenvolve ações de sensibilização com a comunidade no

entorno da instituição?

Não Não Adere

Índice de Adesão 50% 0% 75%

Fonte: Dados da pesquisa

No eixo 4, que trata da sensibilização e capacitação dos servidores, a UFSC foi a instituição que apresentou o maior índice de adesão a A3P: 75%. O IFSC, por sua vez, apresentou o menor índice, não tendo aderido a nenhuma das ações deste eixo. Enquanto a UFSC apenas não desenvolve ações de sensibilização e capacitação com os servidores docentes, a UFFS não desenvolve ações de sensibilização com o corpo discente e comunidade no entorno da instituição.

(17)

Tabela 6 - Eixo 5: Licitações sustentáveis

Questão Item UFFS IFSC UFSC

41 A IFES incentiva e promove a contratação de obras públicas que respeitem padrões de sustentabilidade?

Adere Não Adere

42 A IFES incentiva e promove a compra de bens que respeitem os padrões de sustentabilidade?

Adere Não Adere

43 A IFES incentiva e promove a contratação de serviços públicos que respeitem os padrões de sustentabilidade?

Adere Não Adere

Índice de Adesão 100% 0% 100%

Fonte: Dados da pesquisa

No eixo 5, que trata das licitações sustentáveis, o índice de adesão foi de 100% na UFSC e UFFS. Já o IFSC não aderiu a nenhum dos três itens que compõem este eixo: contratação de obras públicas, compra de bens e contratação de serviços que respeitem os padrões de sustentabilidade, ficando com índice de 0%.

A UFSC desenvolveu um Manual de Compras Sustentáveis de 72 páginas, que já se encontra na segunda edição e data de 2016 (UFSC, 2016). Embora o IFSC apresente negativas quanto aos três pontos do eixo 5, foi possível identificar o início da implantação das licitações sustentáveis em 2013 (IFSC, 2013a), com o lançamento do primeiro edital de aquisição de material de consumo sustentável (IFSC, 2013b).

O índice geral de adesão a agenda A3P está evidenciado na Tabela 7.

Tabela 7 - Índice de adesão a A3P, por instituição

IES UFFS IFSC UFSC

Índice de adesão total 76% 51% 69%

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 7 evidencia o índice total de adesão a A3P, por instituição, em percentual, sendo que a UFFS foi a instituição que obteve o maior índice (76%), a UFSC obteve 69% e o IFSC 51% de adesão.

De acordo com Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2017a) “a Agenda Ambiental na Administração Pública concede o Selo Verde para reconhecer as instituições públicas pelo empenho na implementação da Agenda Ambiental na Administração Pública, por meio da adesão formal ao Programa”.

O MMA (2017a) esclarece, também, que o selo Prata serve “para atestar o empenho das instituições públicas no cumprimento da entrega do Relatório Anual de implementação da Agenda

(18)

Ambiental na Administração Pública, previsto no Termo de Adesão” e o selo Laranja “para destacar a participação das instituições públicas como vencedoras do Prêmio Melhores Práticas da A3P.”

A UFSC declarou que aderiu a A3P em 18 de junho de 2014 e obteve no mesmo ano o Selo A3P Verde do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o MMA (2017b), o IFSC também detém o selo Verde da A3P e a UFFS não consta na lista das instituições que possuem o selo, embora tenha apresentado índice de adesão maior que as outras duas instituições. A homepage da A3P elenca 21 passos para a organização obter o selo, sendo que nenhuma das três instituições pesquisadas possui o selo Prata ou o selo Laranja.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo da pesquisa foi identificar o nível de adesão a A3P por três instituições federais de ensino superior situadas no estado de Santa Catarina. Os resultados indicaram que o índice de adesão da UFFS é de 76%, da UFSC é de 69% e do IFSC é de 51%.

O índice encontrado para a UFFS é bem diferente do calculado na pesquisa de Warken, Hehn e Rosa (2015), que chegava a apenas 53,09% de sustentabilidade e aqui apresentou o maior índice de adesão a A3P.

O índice de adesão a A3P da UFFS (100%), IFSC (60%) e UFSC (80%) foi superior ao encontrado pelas demais pesquisas já que Luiz et al. (2013) encontraram um índice de 50% no IFC, campus Videira, Viegas et al. (2015) encontraram um índice de 20% na UFRA e Santos et al. (2017) encontraram um índice de 40% no município de Vilhena. A única organização que apresentou índice superior foi a Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco que segundo Santana e Moura (2014) apresentaram um índice de 100% no eixo 1.

No eixo 2, a UFFS apresentou um índice de adesão a A3P de 100%, o IFSC apresentou um índice de 60% e a UFSC apresentou um índice de 20%. Enquanto a UFFS apresentou o maior índice encontrado nas pesquisas, o índice do IFSC (60%) foi o mesmo que o da Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco observado no estudo de Santana e Moura (2014) e superior as demais organizações. Por sua vez, o índice da UFSC (20%) foi o menor encontrado neste eixo, igual ao observado na UFRA por Viegas et al. (2015) e menor que os do IFC campus Videira (LUIZ et al., 2013) e do município de Vilhena (SANTOS et al., 2017), ambos com 40%.

O índice de adesão aos itens do eixo 3 foram de 57% na UFFS, 47% no IFSC e 63% na UFSC. Os dois melhores índices encontrados na literatura foram os de Lima e Golembiewski (2015) e Viegas et al. (2015) para a Unicentro (84%) e para a UFRA (75%), respectivamente. Embora as instituições catarinenses não tenham ocupado o topo no quesito adesão aos itens do eixo 3, também não ficaram nas últimas posições, posto ocupado pela Agência Estadual de Meio

(19)

Ambiente do Estado de Pernambuco (CPRH), com índice de 40% no estudo de Santana e Moura (2014).

No eixo 4, a UFRA (100%) e o município de Vilhena (100%) apresentaram os maiores índices (VIEGAS et al., 2015; SANTOS et al., 2017). A UFSC apresentou um índice de 75%, seguida da Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco que apresentou um índice de 60% (SANTANA; MOURA, 2014). A UFFS apresentou um índice de 50%, o IFC apresentou um índice de 33,34% (LUIZ et al., 2013) e o IFSC apresentou um índice de zero por cento, tendo o pior índice de adesão em todos os eixos analisados.

Quanto ao eixo 5, a UFFS e a UFSC apresentaram índices de 100%, empatando com a Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (SANTANA; MOURA, 2014) e o município de Vilhena (SANTOS et al., 2017). O IFSC novamente apresentou um índice zero, de modo que ficou como o pior colocado entre todos os índices calculados nesta dimensão.

O índice médio de adesão das instituições analisadas neste artigo (66%), pouco diferiu da média encontrada pelas pesquisas anteriores que foi de 64%, conforme calculado com base em Luiz et al. (2013), Santana e Moura (2014), Lima e Golembiewski (2015), Viegas et al. (2015) e Santos et al. (2017).

Como sugestões para trabalhos futuros, sugere-se que se faça um reexame do instrumento de pesquisa para que as questões mais nebulosas sejam melhor operacionalizadas.

Por um lado, as questões como as de número 8 a 11, que tratam do consumo de papel, de energia, de água e copos plásticos, mostram-se objetivamente respondidas. Por outro lado, as questões como as de número 27, 28, 29 e 33, que tratam do desenvolvimento e capacitação de seus servidores através da autonomia das atividades a serem desenvolvidas, do desenvolvimento e capacitação de seus servidores através do aproveitamento das habilidades individuais e coletivas, do desenvolvimento e capacitação de seus servidores através da percepção do significado do trabalho individual e coletivo e da promoção da integração social interna, através da promoção dos relacionamentos interpessoais, são subjetivas e cuja resposta não tem contornos bem definidos como as anteriores.

Sugere-se, ainda, uma abordagem distinta do uso de questionários para verificação da adesão das instituições a A3P, como a visita in loco para o uso da técnica que Vergara (2012) chama de observação em campo. A conferência pessoal por parte do pesquisador pode eliminar certas dúvidas em que o respondente pode não ter tido acesso a informação suficiente nas instituições para responder.

(20)

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, J. P. M.; SÁ, D.; NAYARA, P. Gestão ambiental em instituições de ensino superior: economia de água, energia e sustentabilidade ambiental. Amazônia em Foco: Ciência e

Tecnologia, v. 4, n. 6, p. 49-63, 2015.

BASTOS, T. R.; BASTOS, R. Z. Ações públicas para a sustentabilidade na Fundação Carlos Gomes, Belém, Pará. Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 5, n. 1, p. 39-52, 2016.

BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 15 maio 2017.

COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 12. ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2016.

DIAS, A. L. Gestão ambiental na UFBA sob a perspectiva dos eixos temáticos da A3P. 210 p. 2014. Dissertação (Mestrado em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014.

DIAS, A. L. Projetos e programas de sustentabilidade ambiental na UFBA: objetivos e

comprometimento com a Agenda Ambiental na Administração Pública. Revista Brasileira de

Administração Política, v. 6, n. 1, p. 145-162, 2013.

ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books, 2001.

FERRADOR FILHO, A. L;; AGUIAR, A. O.; TEIXEIRA, R.; CORTESE, T. Gestão ambiental em órgãos públicos: A contribuição do gerenciamento de contratos num órgão judiciário. In:

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE, 5., São Paulo, 2016. Anais... São Paulo: 2016.

FREITAS, C. L.; BORGERT, A.; PFITSCHER, E. D. Agenda Ambiental na Administração Pública: Uma análise da aderência de uma IFES as diretrizes propostas pela A3P. In: XI Colóquio

(21)

Internacional sobre Gestão Universitária na América Latina & II Congresso Internacional IGLU, 2011, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Instituto de Pesquisa em Administração Universitária - UFSC, 2011.

GAZZONI, F.; SCHERER, F. L.; SANTOS, M. B.; HAHN, I. S.; CARPES, A. M. A influência de fatores individuais no conhecimento sobre o Plano de Gestão de Logística Sustentável. Desenvolve:

Revista de Gestão do Unilasalle, v. 5, n. 2, p. 57-77, jul. 2016.

GIL, A. C. Estudo de caso. São Paulo: Atlas, 2009.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Histórico. Disponível em: <

http://www.ifsc.edu.br/historico>. Acesso em: 15 maio 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. IFSC lança primeiro edital “verde” para

compra de produtos. Disponível em: < http://www.ifsc.edu.br/institucional/3031-ifsc-lanca-primeiro-edital-verde-para-compra-de-produtos>. 2013a. Acesso em: 15 maio 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Números. Disponível em: <

http://www.ifsc.edu.br/numeros>. Acesso em: 15 maio 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. PLS-IFSC Plano de gestão de logística

sustentável do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – PLS-IFSC 2015-2016. Disponível em: < http://www.ifsc.edu.br/arquivos/ifsc_sustentavel/PLS2015-2016.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Pregão eletrônico por registro de preços nº

17/2013. Contratação exclusiva de microempresa e empresa de pequeno porte. Disponível em:

<http://www.ifsc.edu.br/images/licitacoes_contratos/editais_licitacao/2013/pe172013.pdf>. 2013b. Acesso em: 15 maio 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Relatório Final Execução. Plano de Gestão

de Logística Sustentável 2015/2016. Campus Florianópolis-Continente. Disponível em:

<https://discovirtual.ifsc.edu.br/index.php/s/oSPiVIJvvfZzrp6#pdfviewer>. Acesso em 15 maio 2017b.

(22)

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Relatório Final Execução. Plano de Gestão

de Logística Sustentável 2015/2016. Campus Chapecó. Disponível em:

<https://discovirtual.ifsc.edu.br/index.php/s/3mWpSaAncluBLeV#pdfviewer>. Acesso em 15 maio 2017c.

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Relatórios de execução. Disponível em: <http://www.ifsc.edu.br/menu-ifsc-sustentavel-pls>. Acesso em 15 maio 2017b.

KRAEMER, M. E. P. Contabilidade Ambiental Como Sistema de Informações. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v. 9, p. 19-26, 2000.

KRUGER, S. D.; FREITAS, C. L.; PFITSCHER, E. D.; PETRI, S. M. Gestão ambiental em Instituição de Ensino Superior - Uma análise da aderência de uma instituição de ensino superior comunitária aos objetivos da agenda ambiental na administração pública (A3P). Revista GUAL, v. 4, n. 3, p. 44-62, 2011.

LIMA, A. C. P.; GOLEMBIEWSKI, C. Agenda ambiental na UNICENTRO: um estudo da qualidade de vida no trabalho a partir do método Kruger. Revista Brasileira de Tecnologias

Sociais, v. 2, n. 1, p. 23-36, 2015.

LUIZ, L. C.; RAU, K.; FREITAS, C. L.; PFITSCHER, E. D. Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e práticas de sustentabilidade: estudo aplicado em um instituto federal de educação, ciência e tecnologia. Administração Pública e Gestão Social, v. 5, n. 2, p. 114-134, 2013.

LUIZ, L. C.; RAU, K.; FREITAS, C. L.; PFITSCHER, E. D. Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e práticas de sustentabilidade: estudo aplicado em um instituto federal de educação, ciência e tecnologia. Administração Pública e Gestão Social, v. 5, n. 2, p. 114-134, 2013.

MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, R. C. Metodologia da investigação científica para Ciências

Sociais Aplicadas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

(23)

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lista de parceiros com selo verde. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/component/k2/item/10320-selo-a3p-lista-do-selo-verde>. Acesso em: 15 maio 2017b.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Selo A3P. Disponível em:

<http://www.mma.gov.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=549>. Acesso em: 15 maio 2017a.

NECKEL, R.; KÜCHLER, A. D. C. (Orgs.); UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. UFSC 50 anos: trajetórias e desafios. Florianópolis: UFSC, 2010.

RIBEIRO, Antonio de L. Teorias da administração. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SANTANA, W. A.; MOURA, G. J. B. Aplicação das diretrizes propostas pela agenda ambiental da administração pública. Revista Brasileira de Administração Científica, v. 5, n. 1, p. 307-315, 2014.

SANTOS, F. L.; CARNEIRO, A. F.; SOUZA, J. A.; SOUZA, R. M. S. Análise da Adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) pela Cidade Portal da Amazônia. Gestão e

Sociedade, v. 11, n. 28, p. 1583-1610, 2017.

SANTOS, F. L.; CARNEIRO, A. F.; SOUZA, J. A.; SOUZA, R. M. S. Análise da Adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) pela Cidade Portal da Amazônia. Gestão e

Sociedade, v. 11, n. 28, p. 1583-1610, 2017.

SANTOS, R. S.; MALHEIRO, A. D.; BOMFIM, M. J. C. Relato de experiências e práticas aplicadas pelo núcleo de gestão ambiental do IFC Campus Videira no município de Videira no Estado de Santa Catarina. In: FÓRUM INTERNACIONAL ECOINOVAR, 5., Santa Maria, 2016.

Anais... Santa Maria: UFSM, 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. Apresentação. Disponível em: <

https://www.uffs.edu.br/institucional/a_uffs/a_instituicao/apresentacao>. Acesso em: 15 maio 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. II COEPE Conferência de Ensino,

(24)

de uma Universidade Popular” - documento referência indicadores das políticas e processos de

desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão na UFFS (2010-2016).

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. A3P e a UFSC. Disponível em: <http://ufscsustentavel.ufsc.br/eficiencia-no-gasto/>. Acesso em: 15 maio 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Comissão para coleta seletiva solidária. <http://gestaoderesiduos.ufsc.br/comissao-para-a-coleta-seletiva-solidaria/>. Acesso em: 15 maio 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Manual de compras sustentáveis da

UFSC. Disponível em: <http://ufscsustentavel.ufsc.br/files/2016/04/MANUAL-WEB.pdf>. 2016. Acesso em: 15 maio 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. UFSC em números - 2006 a 2015. Disponível em:

<

https://arquivos.ufsc.br/d/6b9e384f07/files/?p=/UFSC%20EM%20NUMEROS%20-%202006%20A%202015.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017.

VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas, 2012.

VIEGAS, S. F. S. S.; CABRAL, E. R.; GOMES, S. C.; CARVALHO, A. C. Agenda Ambiental na Administração Pública A3P: Estudo da Adesão e Ação em uma Universidade Pública. Amazônia,

Organizações e Sustentabilidade, v. 4, n. 2, p. 7-28, 2015.

VIEGAS, S. F. S.; CABRAL, E. R. Práticas de sustentabilidade em instituições de ensino superior: evidências de mudanças na gestão organizacional. Revista Gestão Universitária na América

Latina-GUAL, v. 8, n. 1, p. 236-259, jan. 2015.

WARKEN, I. L. M; HENN, V. J.; ROSA, F. S. Gestão da sustentabilidade: um estudo sobre o nível de sustentabilidade socioambiental de uma instituição federal de ensino superior. Revista de

Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 4, n. 3, p. 147, 2014.

WARKEN, I. L. M.; KLANN, R. C. Sustentabilidade ambiental: um estudo sob a perspectiva da teoria institucional. Contabilidad y Negocios, v. 9, n. 18, p. 99-113, 2014.

(25)

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

YUAN, X.; ZUO, J. A critical assessment of the Higher Education for Sustainable Development from Students´perspectives e a chinese study. Journal of Cleaner Production, v.30, p. 1-8, 2012.

Imagem

Tabela 1 - Adesão aos objetivos da A3P
Tabela 3 - Eixo 2: Gestão adequada dos resíduos gerados
Tabela 4 - Eixo 3: Qualidade de vida no ambiente de trabalho
Tabela 5 - Eixo 4: Sensibilização e capacitação dos servidores
+2

Referências

Documentos relacionados

reducirlos mediante técnicas o iniciativas ya conocidas y empleadas en otros lugares, pero que se adapten al entorno local. Ante el panorama expuesto, caracterizado por la

A presença antrópica tem sido marcada pela distribuição do sistema viário um dos fatores condicionantes no aumento dos processos erosivos na Bacia Hidrográfica do

Ressaltamos que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto ao consumo de bebidas açucaradas e estado nutricional entre o grupo intervenção e

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização da cobertura florestal e da biodiversidade vegetal no entorno dos cultivos de tomate na região de Apiaí-SP a Módulos

Essas informações são de caráter cadastral (técnico responsável pela equipe, logradouro, etc.), posicionamento da árvore (local na rua, dimensões da gola, distância da

{ Este procediaento faz uaa estistica geral de todos os lotes selecionados, acumulando os valores de desovas ferteis, desovas nao ferteis, X de desovas no tanque, X

A participação em um grupo de terceira idade, como o grupo Asas da Liberdade da comunidade popular de Três Carneiros, significa um contato mais direto destas idosas com estas

Ramos et al, (2018) explicam que as actinobactérias presentes no solo do Parque Nacional de Ubajara, território pertencente a região semiárida cearense, possuem atividade