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LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

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Academic year: 2019

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(1)

LEI DA GRAVITAÇÃO

UNIVERSAL

1- As leis de Kepler

2- A Lei da Gravitação de Newton 3- Energia Potencial Gravitacional

(2)

As Leis de Kepler

1ª lei – As órbitas dos planetas são

elípticas com o Sol ocupando um dos focos.

2ª lei – O raio vetor que une o Sol a

qualquer planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

3ª lei – O quadrado do período de

revolução de um planeta é

(3)

As Leis de Kepler

A elipse é o lugar geométrico do

(4)

As Leis de Kepler

A distância da Terra no periélio

(menor distância para o Sol) é de .

A distância no afélio (maior

distância) é de .

(5)

As Leis de Kepler

O comprimento do semi-eixo maior

da órbita terrestre representa a

distância média da Terra para o Sol e vale .

Essa distância define a Unidade

Astronômica (UA):

(6)

As Leis de Kepler

A 2ª Lei de Kepler também é

(7)

As Leis de Kepler

A 3ª Lei de Kepler relaciona o período

orbital com a distância média para o Sol, ou seja, o semi-eixo maior.

(8)

A Lei de Gravitação

Universal

Newton demonstrou que uma órbita

elíptica era consequência de uma

força que variava com o quadrado da distância: .

Depois, ele generalizou para a

interação entre dois corpos quaisquer.

Newton descobriu que o módulo da

força gravitacional é dada por

(9)

A Lei de Gravitação

Universal

onde (constante da gravitação universal).

A força é uma grandeza vetorial,

assim em notação vetorial, temos

(10)

A Lei de Gravitação

Universal

Pela 3ª Lei de Newton, a força que o

corpo 2 exerce sobre o corpo 1 tem o mesmo módulo, a mesma direção e sentido oposto

(11)

A Lei de Gravitação

Universal

Newton testou a validade da lei de

gravitação utilizando o movimento orbital da Lua.

A aceleração centrípeta da Lua pode ser

calculada pela expressão

Onde é o raio orbital da Lua.

Considerando que a Lua descreve um

movimento circular uniforme, então a velocidade orbital pode ser obtida pela expressão

(12)

A Lei de Gravitação

Universal

Newton testou a validade da lei de

gravitação utilizando o movimento orbital da Lua.

O período orbital da Lua é igual ao seu período

sideral, ou seja, . Assim,

Pela 2ª Lei de Newton, a aceleração de um

corpo é obtida por

(13)

A Lei de Gravitação

Universal

Na superfície da Terra, e ,

A uma distância igual a distância da

Lua, ,

(14)

A Lei de Gravitação

Universal

Dedução das Leis de Kepler

Newton mostrou que quando um corpo está

sujeito a ação de uma força que varia com , a trajetória do corpo é uma elipse, uma parábola ou uma hipérbole (seções cônicas).

As órbitas parabólicas e hiperbólicas são órbitas

abertas. As elípticas são órbitas fechadas.

Portanto, a 1ª Lei de Kepler é uma

consequência direta da Lei de Gravitação de Newton.

(15)

A Lei de Gravitação

Universal

Dedução das Leis de Kepler

– A 2ª Lei de Kepler pode ser demonstrada da seguinte maneira: durante um intervalo de tempo , o planeta se desloca .

– A área varrida pelo raio vetor no intervalo é dado por

– Onde é o momento angular do planeta em relação ao Sol

(16)

A Lei de Gravitação

Universal

Dedução das Leis de Kepler

– Como e são paralelos, o torque sobre o planeta é nulo, pois . Assim, o momento angular se

conserva, pois

– Como é constante, então

– Portanto, a 2ª Lei de Kepler é uma consequência do fato da força gravitacional ser uma força

(17)

A Lei de Gravitação

Universal

Dedução das Leis de Kepler

A 3ª Lei de Kepler pode ser deduzida

aproximando as órbitas planetárias para órbitas circulares

(18)

A Lei de Gravitação

Universal

Equivalência entre massa gravitacional e massa inercial

– A massa de um corpo é responsável tanto pela força gravitacional quanto pela

resistência a aceleração.

– A consequência disso é que a aceleração de queda dos corpos não depende da massa.

Se a massa responsável pela força fosse

diferente da massa responsável pela inércia, teríamos

(19)

Energia Potencial

Gravitacional

A energia potencial é definida como

Nas proximidades da superfície da Terra,

um corpo está sujeito a ação de uma força gravitacional,

Integrando,

Onde é uma constante de integração.

(20)

Energia Potencial

Gravitacional

Como só tem importância as variações de

energia potencial, o valor de é arbitrário. Em alguns casos, na superfície da Terra.

Em outros casos, quando . Assim,

Nesse caso, a energia potencial é

máxima quando , para , e ela é mínima quando , ou seja,

(21)

Energia Potencial

Gravitacional

• Velocidade de escape

– Quando lançamos um objeto da superfície da Terra sua energia cinética se converte em energia potencial

gravitacional a medida que se afasta.

– Como a energia potencial gravitacional varia de até , sua variação total é

– Se a energia cinética inicial do objeto for maior do que , então a uma distância muito grande , o objeto ainda terá energia cinética.

(22)

Energia Potencial

Gravitacional

Velocidade de escape

Portanto, para escapar da superfície do planeta: A velocidade mínima para que isso ocorra pode

ser obtida da seguinte maneira

(23)

Energia Potencial

Gravitacional

Classificação das órbitas pela energia

A energia total de um sistema é dado por

Se a energia total for negativa, temos que

na superfície e, portanto, nunca será maior do que zero.

– Nesse caso, dizemos que o sistema é

ligado, ou seja, se um planeta ou cometa tiver energia total negativa, sua órbita será “fechada” com forma elíptica ou circular.

(24)

Energia Potencial

Gravitacional

Classificação das órbitas pela energia

Se , então , quando , e a órbita será “aberta” de forma parabólica.

Finalmente, se , ou seja, , então e a

órbita será “aberta” de forma hiperbólica. – Resumindo:

, órbita fechada (elíptica ou circular), órbita aberta (parabólica)

, órbita aberta (hiperbólica)

(25)

O campo gravitacional

 

Assim como o campo elétrico é

definido como , podemos definir o campo gravitacional como

Assim, o campo gravitacional da

Terra é dado por

(26)

O campo gravitacional

 

O campo gravitacional produzido por

um conjunto de massas puntiformes pode ser obtido pelo princípio da

superposição

Quando temos uma distribuição

contínua de massa, o somatório torna-se uma integral

(27)

O campo gravitacional

 

Campo de uma distribuição contínua

de massa em uma casca esférica

É possível demonstrar que o campo no

exterior de uma casca esférica com uma distribuição uniforme de massa é dado por

No interior da casca, o campo é nulo.

(28)

O campo gravitacional

 

Campo de uma distribuição contínua

de massa em uma esfera maciça – O campo no exterior de uma esfera

maciça com uma distribuição uniforme de massa é dado por

Esse resultado vale mesmo para

distribuições não uniformes, desde que a densidade dependa apenas de .

(29)

O campo gravitacional

 

Campo de uma distribuição contínua

de massa em uma esfera maciça

No interior, temos que lembrar que as

camadas acima de um determinado raio , não contribuem para o campo resultante. – Assim, apenas a fração da massa no

interior de uma superfície imaginária de raio é que irá provocar o campo a uma distância do centro.

(30)

Forças de Maré e Limite de Roche

Como o campo varia com a distância, a

força gravitacional aplicada a corpos extensos não é constante.

A força que a Lua exerce sobre a

superfície da Terra que está mais próxima vale

A força que a Lua exerce sobre a

superfície oposta da Terra vale

(31)

Forças de Maré e Limite de Roche

Assim, a variação da força exercida

sobre a Terra é

Como , temos

(32)

Forças de Maré e Limite de Roche

Se a força de maré for maior do que a força

gravitacional que mantem um corpo unido, esse corpo irá se fragmentar.

Podemos determinar a distância mínima entre

dois corpos para que um deles permaneça íntegro (limite de Roche).

Considere dois elementos de massa

puntiformes adjacentes de um dado corpo. Os elementos de massa possuem raios iguais e massa iguais , assim a força gravitacional que os mantem unidos é igual a

(33)

Forças de Maré e Limite de Roche

A distância mínima é obtida quando a força

gravitacional entre os elementos de massa for igual a força de maré exercida pelo corpo de maior massa

(34)

Forças de Maré e Limite de Roche

Em termos de densidade

Onde e são as densidades do planeta e do satélite, respectivamente, e é o raio do satélite.

Assim, para densidade iguais, o

limite de Roche corresponde a o raio do planeta.

Referências

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