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FOTOPOLIMERIZACÃO DAS RESINAS COMPOSTAS

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FOTOPOLIMERIZACÃO DAS RESINAS COMPOSTAS

(2)

SHEILA CRISTINA STOLF

FOTOPOLIMERIZACÃO

DAS RESINAS COMPOSTAS

Monografia apresentada ao Curso de

00 Especialização em Dentistica, da

LI1

s•O

Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do titulo de Especialista em Dent istica.

Orientador: Prof. Dr. Sylvio Monteiro Junior

(3)

FOTOPOLIMERIZACÃO DAS RESINAS COMPOSTAS

Esta monografia foi julgada adequada para a obtenção do titulo de ESPECIALISTA EM DENTiSTICA e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Florianópolis, de de

Prof. Dr. Luiz Narciso Baratieri

Coordenador do Curso de Especializacdo em Dentistica

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Sylvio Monteiro Junior Orientador

Prof. Dr. Mauro Amaral Caldeira de Andrade Membro

Prof. Dr. Luiz Clóvis Cardoso Vieira Membro

Prof. Dr. tlito Araújo

(4)

baiana Paula e Thamara Soraya, minhas irmds, amigas e futuras colegas de

profissdo, de quem aprendi o que nem imaginam ter-me ensinado....

(5)

A

querida madrinha avó Iria, pelos exemplos de simplicidade e pelo encorajamento nos momentos mais difíceis da minha vida. Obrigada.

(6)
(7)

Prof. Dr. Luiz Narciso Baratieri

Seu amor e dedicação pela Odontologia serviram-me de fonte inspiradora e de estimulo constante. Pela sua nobreza como mestre e ser humano. Obrigada.

Prof. Dr. Luiz Clóvis Cardoso Vieira Pela ótima convivência e por transmitir os conhecimentos de forma tão singular.

Prof. Dr. Sylvio Monteiro Junior

Meu orientador, obrigada pelo apoio, estimulo, confiança e liberdade de trabalho.

Prof. Dr. Mauro Amaral Caldeira de Andrade

Pela orientação e ajuda constante

Prof. Dr. tlito Araújo

Pela atenciosa orientação e encorajamento incansável na execução dos trabalhos clínicos.

Prof. Dr. Guilherme Carpena Lopes

Pela paciência, dedicação e por estar sempre prontamente a disposição na execução desta monografia. Obrigada. Que a nossa amizade seja para sempre.

Prof. Dr. Edson Medeiros de Araújo Júnior

Sua destreza manual é fascinante. Parabéns.

Prof. Gilberto Willer Arcari

Pelo incentivo e orientação.

Prof. Liene Campos

Pela assistência e correção deste trabalho

A todos os professores que estiveram conosco durante o curso.

Aos funcionários presentes, em especial a Dona Lea e Richard.

A

Universidade Federal de Santa Catarina.

(8)

STOLF, Sheila Cristina. Fotopolimerização das resinas compostas. 2004. 4711

Monografia (Especialização em Dentistica) — Curso de Especialização em Dentistica,

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

RESUMO

A Odontologia Estética evoluiu ao longo dos anos tomando o uso das resinas

compostas em dentes anteriores e posteriores uma pratica simples e imprescindível. A

longevidade e o sucesso clinico das restaurações dependem diretamente de uma adequada

polimerização, haja vista a interferência dos mecanismos de cura sobre as propriedades fisicas

e mecânicas dos compósitos. Através de revisão de literatura, foram estabelecidos níveis

comparativos entre os aparelhos convencionais halógenos e a tecnologia de luz emitida por

diodo, evidenciando suas características e sua importância na clinica restauradora.

Palavras-chave: Resinas Compostas. Fotopolimerização. Luz Emitida por Diodo

(9)

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

ABSTRACT

The Esthetic Dentistry has been evolving so rapidly for the last years that the use of

composites resins on anterior and posterior teeth has became a simple and extremely

necessary practice. The restoration's clinical success and longevity depend directly on the appropriate polymerization, taking into account the interference of the cure mechanisms over

the composites' mechanical and physical properties. Through the literature review, it was

established comparative levels between the halogenous traditional equipments and the

tecnology of light emitting diode. This comparison made evident the characteristics and

importance of both equipment and tecnology in the restorative clinic.

(10)

1 INTRODUÇÃO 10

2 PROPOSIÇÃO 12

3 REVISÃO DA LITERATURA 13

3.1 Resinas compostas 13

3.2 Resinas compostas ativadas quimicamente versus fotoativadas 13

3.3 Importância clinica dos aparelhos fotopolimerizadores 15

3.4 Fatores que influenciam na fotopolimerização das resinas compostas 17

3.5 Tipos de aparelhos e técnica de fotopolimerização utilizada 26

3.5.1 Técnica de polimerização descontinua 27

3.5.2 Técnicas de polimerização continua 27

4 DISCUSSÃO 32

5 CONCLUSÃO 38

(11)

1 INTRODUÇÃO

Um dos avanços mais significativos para a Odontologia foi a introdução das resinas compostas fotopolimerizaveis como material restaurador estético, para dentes anteriores e posteriores, devido a superioridade de suas propriedades fisicas e químicas como controle do tempo de trabalho, redução da porosidade e melhor estabilidade de cor.

Uma polimerização eficiente é de fundamental importância para a obtenção de uma adequada restauração, aumentando desta forma, sua longevidade clinica, uma vez que a profundidade de polimerização afeta as propriedades mecânicas, bem como a biocompatibilidade, selamento marginal e dureza superficial, atuando como direcionador do sucesso ou do fracasso das restaurações de resina composta. Não obstante, o grau de polimerização desses materiais é diretamente influenciado pela intensidade de luz emitida na superfície, pelo tempo de exposição, pelo comprimento de onda da luz, e ainda, pela técnica de fotopolimerizaçã'o (PIRES et al., 1993; BARGHI; BERRY; HATTON, 1994; CAUGHMAN; RUEGGEBERG; CURTIS, 1995; PEREIRA, 1995). Ademais, é preciso considerar a distância e a direção da fonte ativadora, a composição e a cor do material restaurador bem com o tamanho da partícula de carga.

Além disso, o lançamento no mercado odontológico de diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores têm causado muita dúvida aos profissionais principalmente no que diz respeito a sua indicação e efetividade no processo de polimerização das resinas compostas.

(12)

eficiente, proporcionando resultados superiores A. fonte de luz convencional (CHRISTENSEN

et al., 1999; FRIEDMAN et al., 1999).

Estes novos conceitos de fotoativação, juntamente com os diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores, permitem aos profissionais inúmeras formas de procedimentos com relação A polimerização das resinas compostas.

Os aparelhos A base de LED azul apresentam um pico de emissão de luz ao redor de

470nm, coincidindo com o pico de absorção maxima da canforoquinona (MILLS; JANDT;

ASHWORTH, 1999; WHITTERS; GIRKIN; CAREY, 1999). A pureza espectral do LED

o

torna altamente eficiente, caracterizando os aparelhos pouco indutores de alteração térmica,

tanto na resina composta quanto na estrutura dental durante

o

processo de polimerização.

Outras vantagens desta

característica é

a maior seletividade de luz,

o

maior tempo de vida útil e o menor consumo de energia. Assim, trata-se de uma fonte de luz interessante e que poderá substituir os aparelhos que utilizam como fonte de luz, lâmpadas halógenas.

(13)

2 PROPOSIÇÃO

Este trabalho visa examinar, em revisão de literatura, os sistemas de luz emitida por

diodo (LED) utilizados para a polimerizaçã'o das resinas compostas, a fim de:

a) abordar

o uso das resinas compostas;

b) conceituar

e

comparar os sistemas de resina composta ativados quimicamente com os fotoativados;

c) discutir o uso dos aparelhos fotopolimerizadores

e sua

importância clinica; d) evidenciar os fatores que influenciam uma adequada polimerização;

e) caracterizar os tipos aparelhos

e a técnica de

fotopolimerização utilizada; O descrever as

características e

as propriedades dos aparelhos de luz emitida por

diodo, bem como estabelecer uma breve comparação com os aparelhos

(14)

3 REVISÃO DA LITERATURA'

3.1 Resinas compostas

As resinas compostas revolucionaram a pratica Odontológica permitindo um rápido progresso no campo das restaurações estéticas. Desenvolvidas por Raphael L. Bowen, foram introduzidas no mercado há aproximadamente 30 anos (CHAIN,1995), e desde então, vêm sofrendo, gradualmente, grandes modificações, podendo ser indicadas como material restaurador estético tanto direto como indireto para dentes anteriores e posteriores.

3.2 Resinas compostas ativadas quimicamente versus fotoativadas

Atualmente, apesar de possuírem inúmeras variáveis e diferentes composições, os compósitos apresentam apenas dois mecanismos básicos de polimerização: os sistemas ativados quimicamente (pasta/pasta) e os sistemas fotoativados, em que a sensibilização do material pela luz é necessária (CHAIN, 1995).

Nos processos nos quais a ativação das resinas compostas acontece por meio químico, o material é preparado imediatamente antes da sua inserção, através da mistura de seus componentes. Com isso, a reação química que inicia o processo de polimerização ocorre quase que uniformemente em toda a extensão do material, independente da espessura ou do tamanho da restauração, composição química, ou mesmo da incidência de luz (LEE et al.,

1993; LEE; PARK, 1996). Por outro lado, o sistema sofre significativas desvantagens, tais como: necessidade de mistura, descontrole do tempo de polimerização, instabilidade de cor,

(15)

manchamento marginal, porosidade interna, reduzindo as propriedades físicas do compósito e contribuindo para o processo de desgaste (CHAIN, 1995).

Todos estes motivos levaram ao desenvolvimento de uma resina composta que não apresentasse os problemas de um sistema misturável, proporcionando assim o surgimento das resinas compostas fotopolimerizáveis. A primeira a surgir no mercado com finalidade restauradora foi a "NUVA-fil", polimerizada por irradiação ultravioleta produzida por uma fonte de luz NUVA-Lite a qual emitia uma radiação luminosa na faixa de 320 a 365nm. Este sistema ganhou aceitação imediata devido a vantagens como controle do tempo de trabalho, redução da porosidade e melhor estabilidade de cor. Entretanto, tais propriedades não garantiram sua permanência no mercado pelos maleficios causados pela radiação ultravioleta (MOSELEY; STRANG; MACDONALD, 1987; ERIKSEN et al., 1987; ADA, 1995) e a

limitada profundidade de polimerização (CHAIN, 1995). Estas razões foram suficientes para levar à total substituição deste sistema pelos ativados por luz visível. Inicialmente, sua utilização ficou restrita aos selamentos de cicatriculas e fissuras e as restaurações de dentes anteriores, mas rapidamente se estendeu aos materiais restauradores e em todos os segmentos da Odontologia.

(16)

polimerização das resinas compostas fotopolimerizaveis ocorre somente onde a luz alcança. A

luz absorvida é dispersa e, conseqüentemente, atenuada durante a sua passagem através do

material, resultando na polimerização mais eficiente das superficies próximas à fonte de

irradiação. Com isso, surgem camadas não polimerizadas ou parcialmente polimerizadas,

causando alterações nas propriedades mecânicas e acarretando prejuízos à restauração. Assim,

o grau de conversão do monômeros em polímero determina a qualidade de cura, visto da

quantidade de grupos metacrilatos que reagiram (CHAIN, 1995). A intensidade de luz dos

aparelhos fotopolimerizadores emitida dentro de um determinado período de tempo também

consiste num fator que influencia no sucesso das resinas compostas fotoativadas.

3.3 Importância clinica dos aparelhos fotopolimerizadores

O fotopolimerizador é um instrumento capaz de gerar e transmitir com alta intensidade uma luz azul, com comprimento de onda oscilando entre 400 e 550nm, utilizado

especificamente para a polimerização de materiais sensíveis a luz visível (COOK, 1982;

BLANKENEAU; KESLEY, 1983; O'BRIEN, 1983; POLLACK; LEWIS, 1984). Os

aparelhos variam muito quanto à forma e o número de dispositivos, no entanto, uma unidade

deve possuir ao menos três componentes básicos: uma fonte de energia luminosa, um filtro

seletor da faixa do comprimento de onda e um condutor de luz para a área desejada (CHAIN,

1995).

3.3.1 Fonte geradora de luz

São as lâmpadas halógenas, geralmente de quartzo ou tungstênio. Apresentam custo e

(17)

vida útil, e a velocidade com que tal degradação ocorre depende do tempo em que a lâmpada é operada e do número de ciclos em que esta acende ou apaga durante urn dado período. Três são as principais causas para a degradação da lâmpada (CHAIN, 1995):

a) escurecimento do bulbo: o envelope de vidro que cobre o filamento

torna-se escurecido devido A quebra do ciclo halógeno, com

conseqüente galvanização do material componente do filamento localizado no interior do envelope. Este escurecimento afeta a saída de

luz final e pode diminui-la em 70%;

b) opacificação do bulbo: também chamado de congelamento do bulbo, em virtude de sua coloração branco-opaca, a opacificação pode causar uma queda na saída final de luz de até 50%;

c) degeneração do refletor: a degeneração ocorre devido a perda do filme refletor que circunda o bulbo e é causada por volatilização, ou devido a

uma cobertura branca ou amarela que denota deposição de detritos

sobre a superfície do refletor. A insuficiência em refletir a luz gerada

pode causar urna queda de até 60% na saída de luz da unidade

fotoativadora (CHAIN, 1995).

3.3.2 Filtro óptico

Está localizado entre a lâmpada halógena e o cabo de fibras ópticas ou a haste

transmissora de luz. Sua função principal é eliminar energia luminosa com comprimento de onda abaixo de 400rim e acima de 520nm, desnecessários para o processo de polimerização

(18)

3.3.3 Condutor de luz

Seu objetivo é levar energia luminosa desde sua fonte de emissão até a Area de

aplicação na cavidade bucal. Os sistemas de condução podem ser de três tipos: feixe de fibras ópticas flexíveis, sondas rígidas e sistema liquido de condução.

3.4 Fatores que influenciam na polimerizavâo das resinas compostas

Em relação à longevidade clinica das restaurações evidencia-se a importância das unidades fotopolimerizadoras, uma vez que o grau de polimerização afetará as propriedades mecânicas, bem como a biocompatibilidade, a estabilidade de cor e o selamento marginal.

A profundidade de polimerização é influenciada por fatores tais como intensidade de luz, distribuição do espectro e tempo de polimerização. Portanto, um adequado comprimento de onda deve ser alcançado em toda a Area da restauração, para o máximo de polimerização. A profundidade de cura é afetada também pela distância entre a ponta do fotopolimerizador e a restauração, ocorrendo a diminuição da intensidade da luz conforme a espessura da resina composta (ADA, 1985). Essa diminuição é maior com resinas compostas de microparticulas e com as de cores escuras e opacas, devido à refração da luz (COOK; STANDISH, 1983; NEWMAN etal., 1983; YEARN, 1985; ARAÚJO; ARAÚJO; FERNANDES, 1997).

Pires et al. (1993) relataram a influência da distância da ponta do fotopolimerizador e afirmaram que, quanto maior a distância, menor o efeito da intensidade de luz emitida pelos aparelhos. Desse modo, uma distância de 6mm diminui a intensidade de luz em 50% (PIRES

et al., 1993; PRICE etal., 2000).

(19)

superfície da resina composta. Assim, para tempos de exposição inferiores a 20 s, a distância da ponta do fotopolimerizador deve ser levada em consideração. Ademais, a diminuição de intensidade de luz pelo aumento da distância da ponta do aparelho à superfície da restauração pode ser compensada por um tempo de exposição maior, em torno de 40 s.

0 grau de polimerização esta diretamente relacionado com a intensidade de luz dos aparelhos. Uma fotopolimerização inadequada, observada com valores inferiores a 300mW/cm2 de intensidade de luz, pode levar a conseqüências indesejáveis, como: diminuição da retenção dos adesivos dentindrios (BARATIERI; MONTEIRO JUNIOR; ANDRADA, 1995; DELLA BONA et al., 1997); riscos de agressão pulpar devido

comprovada capacidade citotóxica e imunosupressora dos monômeros resinosos incompletamente polimerizados (JONTEL et al., 1995; DELLA BONA et al., 1997);

diminuição na estabilidade de cor da resina composta devido a uma reação parcial do acelerador e à absorção de corantes (BARATIERI; MONTEIRO JUNIOR; ANDRADA, 1995; DELLA BONA et al., 1997), e por fim, devido a uma diminuição da resistência ao

desgaste decorrente de uma propriedade mecânica inadequada deste material (FAN et al.,

1987; BARATIERI; MONTEIRO JUNIOR; ANDRADA, 1995; DELLA BONA etal., 1997).

importante ressaltar que a baixa intensidade de luz só é capaz de polimerizar os compósitos superficialmente, comprometendo o desempenho clinico das restaurações e, ainda, oferecendo ao profissional a falsa impressão de que este material estaria gozando de todas as suas propriedades. Associado a este fato, soma-se a queda de energia luminosa que, muitas vezes não pode ser percebida pelo clinico, reafirmando-se desta maneira, a importância de se avaliar as unidades fotoativadoras, buscando mecanismos adequados para tal (CASTRO et al., 2001).

Várias são as maneiras de se avaliar o desempenho da fotopolimerização, tais como: dureza das resinas compostas (FRIEDMAN; HASSAN, 1984; FOWLER et al., 1994; DELLA

(20)

HASSAN, 1984) e o método que lança mão de radiemetros (BLANKENAU; KELSEY, 1983; FAN et al., 1987; HARRINGTON; VIOLSON, 1995), sendo este último eficaz e de fácil

acesso ao clinico.

Lee et al. (1993) concluíram que os radi6metros podem ser utilizados para medir a

intensidade de luz de fotopolimerizadores dentais, e que valores entre 450 a 500nm são efetivos para uma adequada polimerização.

Alguns trabalhos têm demonstrado uma relação negativa entre valores de intensidade de luz e adaptação marginal das resinas compostas (FEILZER et al., 1995; GORACCI;

MORI; MARTINIS, 1996), de forma que estes poderiam levar A polimerização muito rápida do material, impedindo que este escoasse nas paredes da cavidade, e portanto, promovesse uma adepiarla adaptação marginal. Assim, tem-se pesquisado o uso de aparelhos fotopolimerizadores que emitem baixos valores iniciais de intensidade de luz e que, gradativamente, vão aumentando estes valores até atingir os normalmente usados, permitindo assim que a resina composta se polimerize de forma lenta e gradual, facilitando o escoamento durante a fase inicial de polimerização.

Miranda et al. (2002) relataram que quanto maior for o tempo em que a resina

composta alcança a fase pré-gel, menor sera o efeito nocivo da contração de polimerização, já que esta teria mais tempo para escoar e adaptar-se nas margens da cavidade compensando parcialmente sua redução de volume.

(21)

interface, o que pode desencadear falhas adesivas ou fraturas em esmalte, causando as chamadas linhas brancas.

Teoricamente, a menor capacidade de fluidez determina um estresse de contração mais acentuado, o que pode ser decisivo para o sucesso da adesão (CARVALHO et al., 1996). De

fato, têm sido demonstrado que as resinas compostas fotopolimerizáveis geram maior contração do que as análogas ativadas quimicamente (FEILZER etal., 1993)

Feilzer et al. (1993) sugeriram que a magnitude do estresse de contração depende da

configuração tridimensional do formato da restauração. Introduziram o

conceito do fator da

configuração

de cavidade

-

Fator

C

(C)

-,

que desempenha um papel importante

na redução da contração de polimerização, melhorando assim o desempenho clinico na interface dente-restauração. Este fator é expressado entre a proporção do total de superfícies unidas e o total de superficies livres na Area. Afirmaram que a união da dentina com o adesivo dental é

preservado quando C<1 e os resultados são imprevisíveis em restaurações onde C>1 sob condições clinicas.

Carvalho et al. (1996) relataram que a contração de polimerização da resina composta

pode criar forças capazes de romper o adesivo das paredes da cavidade. Esta competição entre o estresse mecânico gerado na polimerização e a retenção propiciada pelo adesivo nas paredes do preparo constitui-se na principal causa das falhas marginais e subseqüentes microinfiltrações observadas nas restaurações (DAVIDSON; De GEE; FEILZER, 1984).

Segundo Feilzer et al. (1990) a contração de polimerização aumenta quanto maior o

módulo de elasticidade, interferindo na adaptação marginal das cavidades. Um módulo de elasticidade final das resinas compostas fotoativadas pode ser influenciado pela intensidade de luz usada na polimerização.

(22)

pequenas quantidades de compósito e a polimerização de cada incremento diminui o estresse generalizado das paredes da cavidade.

Hansen (1986) sugeriu que a inserção da resina composta em camadas paralelas não reduz a contração de polimerização, sendo necessário dispor o material em camadas obliquas.

Segundo Kinomoto e Toni (1991) o estresse na contração de polimerização na parede cavitária próxima a outras margens é diferente daquela no fundo da cavidade.

possível polimerizar os compósitos através da estrutura dental, em espessura superior a 3nun no esmalte e 0,5mm na dentina. Esta técnica é tão efetiva quanto a cura direta em apenas um ou dois terços dos casos, sendo apropriada somente quando não existe outra alternativa (STANDLEE; CAPUTO; HOKAMA, 1988).

Com relação à intensidade de calor emitida pela saída de luz dos aparelhos, considerações importantes podem ser reportadas. É função do filtro eliminar comprimentos de onda situados fora do espectro da luz visível, especialmente aqueles que caracterizam a luz infravermelha, que não participam na polimerização e podem gerar calor (CULLEN et al.,

1986; BARATIERI; MONTEIRO JUNIOR; ANDRADA, 1995; DELLA BONA et al., 1997).

O filtro é parte do fotopolimerizador que está sujeito ao calor intenso proveniente do feixe luminoso emitido pelo bulbo, o que pode provocar o aparecimento de bolhas na superfície de cobertura do filtro e rachadura do seu vidro, permitindo a passagem de luz não filtrada e, conseqüentemente, de calor. 0 calor excessivo, igual ou superior a 50mW/cm2, pode produzir, se colocado muito próximo da polpa, alterações térmicas intensas, ressecando a dentina e produzindo um grau de inflamação pulpar, que associado a outros determinantes como cárie, preparo cavitário, ação de materiais restauradores e mastigação podem levar à sensibilidade pós-operatória em graus elevados (BODKIN; SHARE, 1984; ADA, 1985; DELLABONA et

(23)

Sakaguchi; Douglas; Peters (1992) mostraram existir uma relação linear entre a contração de polimerização e a intensidade de luz. Quando se utilizam aparelhos fotopolimerizadores com baixa intensidade de luz, há menor contração de polimerização e, conseqüentemente, menor fenda marginal entre a cavidade e a restauração. No entanto, a dureza e a sorção ficam comprometidas, levando a menor resistência e a um maior manchamento da restauração de resina composta, além do monõmero residual, que poderá

agir como irritante aos

odontoblastos,

com

alterações indesejáveis

para a polpa.

Unterbrink e Muessner (1995)

verificaram que

polimerizar restaurações

diretas de

resina composta com alta intensidade de luz pode levar à

desadaptações

marginais.

Araújo; Araújo;

Mendes

(1996) concluíram

que

fotopolimerizadores

com intensidade

de luz de 800mw/cm2 promovem uma completa polimerização das resinas compostas, porém, induzem a maior contração de polimerização, com conseqüente infiltração marginal, e que

fotopolimerizadores com intensidade de luz de 180 a 600mW/cm2 mostraram-se mais adequados para o selamento. A intensidade de luz teve influência na infiltração marginal da parede cervical, sendo que os maiores níveis ocorreram com a intensidade de luz mais intensa.

Segundo Peutzfeldt (1994) um aumento no grau de conversão de monômeros em

polímero acarreta uma elevação na contração de polimerização.

Para impedir a infiltração de fluidos e bactérias da cavidade oral na interface

dente-restauração e conseqüente manchamento marginal, recidiva de carie e alterações pulpares, faz-se necessário um vedamento periférico hermético e uma perfeita adaptação das margens (CARVALHO et al., 1996).

A dispersão da luz constitui-se em fator primordial para que esta alcance todo o material a ser polimerizado. Quando o tamanho da partícula de carga for metade do comprimento de onda da fonte luminosa, a dispersão é maxima (PEREIRA et al., 2000) Em

(24)

de 450 a 500nm, o tamanho ideal de partícula de carga equivale a 0,25mm, evidenciando os melhores resultados de profundidade de polimerização em compósitos que possuem partículas convencionais (LEE et al., 1993; LEE; PARK, 1996). Assim, resinas compostas A base de

micropartículas possuem menor profundidade de polimerização devido A sua composição (partículas de 0,04pm de diâmetro), fator que reduz sua capacidade de transmissão de luz. Além disso, uma carga extremamente alta pode tornar o compósito opaco, o que requer maior

duração de exposição.

A duração e a intensidade luminosa são importantes no processo de polimerização A medida que a luz é absorvida e dispersada pelas camadas de resina composta. A intensidade luminosa diminui imediatamente abaixo A superficie, logo uma intensidade suficiente de luz deve atingir, reagir e ativar a canforoquinona (GALAN Jr. et al., 1984; LEE et al., 1993) das

porções mais profundas, dando seqüência A. polimerização. Yearn (1985); Matsumoto et al. (1986) observaram falhas na polimerização em camadas mais profundas das restaurações de resina composta, mesmo tendo sido fotoativadas com o tempo de exposição recomendado pelo fabricante.

Assim, existe uma relação entre intensidade de luz, profundidade de polimerização e dureza. Portanto, para comparar a capacidade de cura de diferentes unidades de luz, a dureza deve ser medida na camada mais profunda do incremento de resina composta (PRICE et al.,

2003). Admite-se que a diferença de dureza máxima entre a superficie e a parede gengival não deve exceder 20% para que os compósitos sejam considerados adequadamente polimerizados. Em seu estudo, Price et al. (2003) demonstraram que, na distância de 2mm entre a ponta do

(25)

foram capazes de propiciar uma adequada polimerização. Estes resultados evidenciam ainda mais a recomendação de que a resina composta deve ser inserida em incrementos pequenos.

Rueggeberg

e

Jordan (1993) afirmaram que em incrementos de 2mm de espessura, a intensidade de luz

e o

tempo de exposição são fatores importantes que influenciam na sua polimerização. A dureza superficial da resina composta

é

menos dependente da intensidade de luz do que nas camadas mais profundas (DENEHY et al., 1993; FOWLER etal., 1994). Isto

é

atribuído

ao fato de que a camada superficial recebe energia luminosa suficiente para reagir

e

ativar

o

fotoiniciador canforoquinona, iniciando a polimerização,

e

a continua exposição sustenta a ativação das moléculas do fotoiniciador próximas A superfície.

O

máximo

de dureza ocorre a 0,5 mm da superfície, em função da presença de oxigênio que inibe a total polimerização da camada mais externa (PEREIRA et al., 2000).

Albers (1999) sugere que a camada não polimerizada por esse motivo pode variar de 50 a

50012m (ou mais), dependendo da reatividade dos fotoiniciadores utilizados. Afirmou que resinas compostas devem ser polimerizadas

e

então cobertas com um gel inibitório de ar

e

polimerizadas novamente.

Segundo Krejci

e

Lutz (1991)

e

Feilzer et al. (1993), as resinas compostas ativadas

quimicamente são mais porosas devido A. incorporação de bolhas de ar durante a mistura. A presença destas bolhas aumenta a Area interna não aderida,

o

que permite maior escoamento durante a polimerização

e

a redução do estresse de contração induzido. Alster et al. (1992)

(26)

A polimerização não é um processo estanque, e sim um processo continuo que se propaga mesmo após a remoção da fonte luminosa. Independente da composição da matriz resinosa, sempre haverá uma concentração residual de monômeros da rede polimérica, o que permite a confecção da restauração passo a passo e mostra que o acabamento e o polimento devem ser executados na consulta subsequente até mesmo em função das alterações mecânicas, principalmente em relação a dureza, contração de polimerização e sorção de água (PEREIRA et al., 2000; PRICE et al., 2003).

A reação de polimerização necessita que os componentes fotossensiveis sejam alcançados pela luz em quantidade suficiente para estimular a fotoiniciação das resinas compostas. Segundo Yearn (1985); Pereira et al. (1997) luz apropriada é aquela com

comprimento de onda entre 460 e 480nm, sendo o ideal em 470nm. Nomoto (1997) afirmou que intensidades de luz entre 201 e 399 mW/cm2 são consideradas limítrofe para uma adequada polimerização e ainda requerem alteração no tempo de exposição.

8A espessura do material exerce influência no grau de polimerização. Um grau ótimo de cura ocorre em profundidades de 0,5 a 1,0 mm, devido à inibição do ar na superficie e dificuldade de penetração da luz através da resina composta (ALBERS, 1999).

Busato (1989) recomendou 30 s de polimerização para todas as cores, em camadas de no máximo 3mm e 10 s para polimerização de resinas compostas fluidas, independente se este for selante ou adesivo dentindrio, já que a espessura é extremamente diminuída. Aparelhos que possuem baixa capacidade em termos de mW/cm2 (menos de 400), recomendou aumentar o tempo para 60 s (BUSATO, 1997).

Portanto, o tempo de exposição é diretamente proporcional ao grau de polimerização, que é influenciado pela espessura de resina composta (ARAÚJO; ARA0.10; MENDES,

(27)

3.5 Tipos de aparelhos e técnica de fotopolimerização utilizada

Um grande progresso para a Odontologia representou o desenvolvimento de aparelhos de luz ultravioleta, devido à possibilidade de um endurecimento controlado, com um único material, facilitando a manipulação (BUSATO, 1997; GHENG; GARONE NETTO, 1988). Entretanto, apresentavam problemas como uma profundidade limitada de polimerização, com valores muito baixos (1,5 mm após 60 s de polimerizaçã'o), como afirmam Murray et al.

(1981), além dos efeitos deletérios à pele

e

aos olhos do operador

e do paciente

(BIRDSELL

et al., 1977). Assim, a introdução dos fotopolimerizadores de luz halógena visou resolver o

problema dos danos à saúde causados pela luz ultravioleta e representou um progresso no alcance de profundidade de polimerização, podendo inclusive ultrapassar os tecidos dentais.

(BUSATO, 1997).

0 primeiro aparelho comercializado foi

o

Fotofil da J&J, e no Brasil a introdução foi feita com o Translux da Kulzer. Vários aparelhos surgiram ao longo dos anos, mas foi com a introdução do Optilux da Demetron que as preocupações quanto à potência apareceram, enfatizando a necessidade de maior poder da luz para a qualidade final da polimerização (CORRER SOBRINHO et al., 2000; RUEGGEBERG; ERGLE; METTENBURG, 2000; RUEGGEBERG; JORDAN, 1993; BURGESS etal., 1999; PRICE et al., 2000).

(28)

de fotopolimerização em que a luz esta ligada continuamente. Existem quatro tipos de polimerização continua: a polimerização continua uniforme (uniform continuous cure), a polimerização em degrau (step cure), a polimerização em rampa (ramp cure) e a polimerização com alta energia com pulso (high-energy pulse). Esta polimerização é realizada com lâmpadas halógenas, arco de plasma e laser.

3.5.1 Técnica de polimerização descontinua

3.5.1.1 Polimerização de pulso tardio

Na técnica de fotopolimerização de pulso tardio, um único pulso de luz é aplicado na restauração, seguido de uma pausa e o procedimento é repetido com maior intensidade e longa duração. A baixa intensidade de luz reduz a taxa de polimerização, o que permite que a contração ocorra até que o material torne-se rígido, reduzindo os problemas nas margens da cavidade. A segunda cura, mais intensa, traz o compósito ao estágio final da polimerização. Esta procedimento geralmente é realizado com lâmpadas halógenas (ALBERS, 1999).

Fotopolimerizadores como o VIP (Bisco), possuem esse modo de cura, iniciando o ciclo com um pulso de 3 s em uma intensidade de 200mW/cm2 seguido por um intervalo e uma complementação com intensidade de 500 a 600mW/cm2 por 30 s.

3.5.2 Técnicas de polimerizacdo continua

(29)

Na técnica de polimerização continua uniforme, uma luz de intensidade constante é aplicada no incremento de resina composta por um período de tempo especifico. Este é o método comumente utilizado pelos profissionais na clinica diária.

3.5.2.2 Polimerização em degrau (step cure)

Na técnica de polimerização em degrau, a resina composta é polimerizada primeiramente com baixa intensidade de energia, e após, é elevada para uma intensidade de energia maior, para cada intervalo de tempo estabelecido. 0 propósito é reduzir o estresse de polimerização por meio da indução ao fluxo da resina composta, no estado gel, durante a primeira aplicação. A redução da contração é pequena e resulta em menor polimerização da resina composta, pois a intensidade de luz apresenta níveis energéticos mais baixos. Além disso, esta técnica resulta em uma polimerização desigual, visto que a camada superior é mais saturada com luz e, desta forma, mais polimerizada.

0 aparelho Elipar Highlight (3M-ESPE) surgiu como polimerizador em duas potências sucessivas, inicialmente emitindo de 100 a 200 mW/cm2 e na seqüência de 400 a 600 mW/cm2, por 10 e 30 s, respectivamente. A idéia era prolongar a fase pré-gel, permitindo que a resina composta se acomodasse melhor A cavidade e não rompesse a união entre o adesivo e a estrutura dental, reduzindo o estresse de polimerização e a infiltração marginal.

3.5.2.3 Polimerização em rampa (ramp cure)

(30)

inicial, visto que o compósito pode fluir durante a polimerização. Alguns estudos indicam que este tipo de polimerização acarreta uma cura em longas cadeias, resultando em um material mais estável. Teoricamente, a alta energia aplicada em um período curto proporciona um agrupamento dos mon8meros de dimetacrilato, resultando em cadeias curtas de polímero e um material quebradiço, com alta contração de polimerização e fendas marginais. Esta técnica, por sua dependência de baixa intensidade, somente pode ser realizada com lâmpadas halógenas, lâmpadas de arco de plasma e a laser podem gerar apenas ampla e invariável quantidade de energia. Ademais, é possível conseguir o mesmo efeito manualmente, segurando o aparelho convencional a uma certa distância do dente e aproximá-lo lentamente para aumentar a intensidade (ALBERS, 1999). Um exemplo deste tipo de aparelho é o Elipar Trilight (3M-ESPE) que inicia a polimerização com 0 a 150 mW/cm 2 em 15 s, estabilizando entre 700 e 800 mW/cm 2 por mais 25 s.

3.5.2.4 Polimerizacdo com alta energia com pulso (high-energy pulse cure)

A técnica de pulso de alta intensidade utiliza um pulso breve (10 s) com energia de 1000 a 2800mW/cm 2, que é de 3 a 6 vezes maior que a potência normal. Este tipo de polimerização ainda não foi adequadamente estudada, e há três divas de potencial interesse (ALBERS, 1999):

1. A rápida aplicação de energia pode causar uma restauração de resina composta mais frágil devido à formação de polímeros curtos.

2. É possível que a rápida aplicação de energia possa diminuir a resistência tração diametral.

(31)

Eld dois aparelhos que possibilitam a utilização desta técnica: o fotopolimerizador de arco de plasma e o a laser, ambos descritos a seguir.

Um equipamento que entrou com grande força, foi o arco de plasma (PAC), com exemplos como Apoio 95 Elite (Dental Medical Diagnostic Systems) e Virtuoso (Dent-Mat).

Estes utilizam um arco elétrico entre dois eletrodos em uma lâmpada de xenõnio para gerar uma luz branca intensa que, semelhante as lâmpadas halógenas, necessita ser filtrada para que somente a luz azul com comprimento de onda entre 430 e 500nm seja emitida. A tecnologia de bulbo totalmente diferente, produz uma luz intensa (600 a 1500mW/cm 2), para ser utilizada em curtíssimo tempo (ALBERS, 1999). 0 calor radiante gerado pode ser útil para clareamento em consultório.

Rueggeberg; Ergle; Mettenburg (2000) concluíram que um mínimo de 10 s por camada deveria ser utilizado para se obter adequadas propriedades fisicas e mecânicas. Porém, como nestes aparelhos a geração de luz ocorre com grande aquecimento do bulbo é necessário esperar alguns segundos de resfriamento entre os pulsos, transformando três aplicações de 3 s num tempo operatório maior.

Vários são os efeitos negativos causados por esses aparelhos com relação as propriedades mecânicas e químicas (PEUTZFELDT; SAHAFI; ASMUSSEN, 2000), como a profundidade de cura (SHARKEY et al., 2001), aumento da temperatura, integridade

marginal (BRACKETT et al., 2000), contração de polimerização (BURGESS et al., 1999),

tornando seu uso questionável.

A radiação a laser também tem sido utilizada para ativação de resinas compostas. A cor da luz produzida varia de acordo com o elemento químico que (Id origem ao feixe de laser. No caso dos aparelhos fotoativadores, têm sido usado o laser de argósnio, pois emite luz em faixas próximas a 480nm (KELSEY et al., 1989), em uma intensidade que pode ser ajustada

(32)

infravermelha (ALBERS, 1999). Um exemplo é o Accucure 3000 (Laser Med). Apesar destas unidades melhorarem as propriedades fisicas das resinas compostas (KELSEY et al., 1989),

clinicamente, pelo aumento da contração de polimerização e da degradação marginal, suas

vantagens ficam comprometidas (FLEMING; MAILLET, 1999).

Dentre os mais recentes aparelhos destaca-se a luz emitida por diodo (LED), cuja fonte

de luz são diodos que emitem luz fria numa faixa estreita de 480nm, com a vantagem de não

aquecerem, serem portáteis e recarregáveis. A intensidade de energia emitida pode variar de

90 a 1000mW/cm2. Estão disponíveis comercialmente os aparelhos Lux0Max, GC e-Light,

Freelight (3M-ESPE), L.E.Demetron (Kerr), FlashLite (Discus Dental), Allegro LED

(33)

4 DISCUSSÃO

Devido ao grande número de materiais ativados por luz, os aparelhos fotopolimerizadores tornaram-se freqüentes nos consultórios dentários. Atualmente, a fonte de luz mais utilizada entre os profissionais de Odontologia continua sendo a luz halógena. As resinas compostas possuem como fotoiniciador mais freqüente na sua composição a canforoquinona, que deve ser ativada por meio de um aparelho que emita luz num comprimento de onda dentro do intervalo de 400 a 490nm. Entretanto, a faixa espectral que correspondente com o pico de absorção máxima da canforoquinona é de 470nm (FAN et al.,

1987; NOMOTO, 1997).

Dificilmente a canforoquinona reagirá a comprimentos de onda superiores a 500nm e a sua reação torna-se bastante reduzida em valores inferiores a 420nm (FUJIBAYASHI et

a/.,1998).

A menor seletividade luminosa verificada nos aparelhos convencionais, levam a maior aquecimento das resinas compostas e dos estruturas dentais, podendo promover o comprometimento irreversível da polpa dental e a maior contração de polimerização. Este aquecimento ocorre, porque a maior parte da energia luminosa produzida pela fonte de luz halógena é de raios infravermelhos. Para reduzir esses raios indesejáveis, são utilizados filtros nos aparelhos com a finalidade de que estes fiquem restritos a faixa de luz visível, apresentando comprimento de onda entre 400 a 500nm (BURGESS et al., 1999). Porém, corn

(34)

Algumas destas limitações implicam clinicamente na maior probabilidade de

ocorrerem falhas prematuras das restaurações, devido à incompleta polimerização do material. 0 processo de cura completa das materiais resinosos é fator extremamente importante para a obtenção do sucesso clinico das restaurações adesivas em longo prazo (ERNST et al., 2000).

Uma polimerização deficiente influencia nas propriedades mecânicas já que as restaurações

podem absorver maior quantidade de Agua e, dessa forma, apresentarem maior

susceptibilidade ao manchamento.

Atualmente, outros métodos de fotopolimerização, tais como, o laser de argõnio, o

arco de plasma de xenõnio e a tecnologia LED (Luz Emitida por Diodo), constituem-se como

alternativa as lâmpadas halõgenas convencionais.

Segundo Duke (2001), os LED convertem energia elétrica diretamente em luz por

eletroluminescência através de semicondutores, como, por exemplo, o nitrato de Gálio

(InGaN), operando numa escala entre 1 e 4 volts e em uma corrente de 10 a 40 miliamperes.

Devido estas características, o aparelho pode ser extremamente compacto e durável,

resultando em longa vida útil da lâmpada, aproximadamente 10.000 h (HAITZ; CRAFORD;

WEISSMANN, 1995; STAHL et al., 2000). Esta tecnologia utiliza um comprimento de onda

entre 450 e 490nm, apresentando um pico de 460nm que corresponde ao espectro de absorção

dos materiais restauradores que utilizam a canforoquinona como fotoativador. Outra

vantagem destas unidades consiste em menor potência utilizada, fato que elimina a

necessidade de um ventilador devido a menor produção de calor pela luz infravermelha e

possibilita a utilização de baterias recarregáveis. Estas características permitem que tais

unidades sejam portáteis, sem fio e relativamente leves (LEONARD et al., 2002). Além disso,

não requer filtro ou refletor, o que propicia a produção de luz constante em intensidade.

Finalmente, mostra-se muito resistente a choques e vibrações e, devido à baixa emissão de

(35)

deve-se ressaltar que esta baixa quantidade de calor gerada é limitada pelo número de LED

presente nas unidades fotopolimerizadoras. Por este motivo, a primeira geração destes

equipamentos possui um número relativamente pequeno de LED (7 a 19) e produz luz com menor intensidade comparado aos aparelhos halógenos e arco de plasma (SWIFT Jr, 2002).

Ademais, a refrigeração dos aparelhos LED torna-se critica quando as unidades são

utilizadas por períodos extensos, visto que sua efetividade é reduzida por ciclos múltiplos e

continuos. Em contraste, lâmpadas halógenas toleram ciclos longos com limitada redução no

seu rendimento (ALBERS, 1999).

Duke (2001) enfatizou a necessidade de se polimerizar tanto

o

sistema adesivo quanto os incrementos de resina composta (2mm) por 40 s para garantir a completa conversão dos monômeros em polímero embora os fabricantes recomendem uma polimerização por períodos

mais curtos, de 20 s.

É preciso considerar que o estreito espectro de emissão de luz do LED determina sua incompatibilidade com resinas compostas

e

adesivos que não utilizam a canforoquinona como ativador principal, tais como, Definitive (Degussa), Pyramid (Bisco)

e

One-Up Bond F (Tokuyama)

e

Excite (Vivadent) (JA&A; SANTOS; CORRtA, 2002; ASMUSSEN; PEUTZFELDT, 2003), fato corroborado por Price et al. (2003), visto que nenhum dos dois aparelhos de LED (FreeLight

e

Versalux) utilizados em seu estudo foram capazes de polimerizar a cor neutra da resina composta Pyramid Enamel.

Segundo Mills; Jandt; Ashworth (1999)

e

Nomura

et al.

(2002), a utilização do fotopolimerizador LED proporcionou maior grau de conversão monômeros- polímero quando

comparado com o aparelho convencional, fato também relatado por Velasco; João; Correa

(2002), que constataram uma polimerização efetiva para os diversos tipos de sistemas

(36)

Considerações acerca da resistência flexural e da microdureza realizadas com a tecnologia LED por Jaria; Santos; Corrêa (2002) e Santos; Jana; Corrêa (2002), apontam valores semelhantes aos obtidos a partir da polimerização convencional das diferentes resinas compostas analisadas.

Andrade et al. (2001) reportaram em seu estudo que apesar do aparelho a base de LED

utilizado emitir uma quantidade de luz de 190mW/cm 2 e esta ser considerada baixa para promover uma adequada polimerização das resinas compostas, principalmente em profundidade, este fato é compensado pelo comprimento de onda mais eficiente (470nm), podendo ser recomendado para polimerização de materiais até a profundidade de 2mm.

Asmussen e Peutzfeldt (2003) detectaram características moderadamente inferiores ou semelhantes da resina composta polimerizada com o aparelho LED em relação As obtidas com um fotopolimerizador convencional halógeno.

Considerando-se que a contração de polimerização é um dos grandes problemas relacionados As falhas na interface dente-restauração, verificou-se que não houve diferença estatística entre as restaurações polimerizadas com luz halógena convencional quando comparado ao LED. Todos os aparelhos apresentaram graus de infiltração minima. Pimenta et

al. (2002) observaram resultados semelhantes aos encontrados neste referido estudo.

Entretanto, Panzeri et al. (2002) verificaram que o aparelho de LED promoveu menor

infiltração marginal em preparos mesio-ocluso-distal (MOD).

Soh; Yap; Siow (2003) concluíram em seu estudo, in vitro, que a efetividade de cura

(37)

Estudos recentes sugerem que os aparelhos de luz emitida por diodo são efetivos na polimerização de materiais sensíveis à luz visível (FUJIBAYASHI et al., 1998; MILLS;

JANDT; ASH WORTH, 1999; JANDT etal., 2000).

Fujibayashi et al. (1998) detectaram que o aparelho LED (61 unidades) produz uma

profundidade de cura maior do que o convencional halógeno quando ambos são ajustados para promover um rendimento de 100mW/cm 2. Similarmente, Mills; Jandt; Ashworth (1999) demonstraram o mesmo desempenho com a unidade LED (21). Entretanto, neste estudo o rendimento da lâmpada halógena foi reduzido para 300mW/cm 2 para coincidir com a potência do LED. Stahl et al. (2000) compararam a resistência e o módulo flexural de resinas

compostas polimerizadas com luz halógena (755mW/cm 2) e um aparelho de LED (27 unidades) com 350mW/cm 2. Em vários casos, não foram encontradas diferenças significativas nas propriedades fisicas do material. Urn estudo paralelo comparando a mesma fonte de luz (JANDT et al., 2000) apontou que a luz halógena produz uma profundidade de cura

significativamente maior que a do LED, mas ambas coincidem com o valor mínimo requerido pela ISO 4049. A resistência à compressão das amostras produzidas por ambas as luzes foi estatisticamente equivalente. Não obstante, todos estes estudos utilizam ou um aparelho LED com um número relativamente grande de unidades (LED) ou reduzem a potência da luz halógena para coincidir com o baixo rendimento da luz emitida por diodo ou ambas as situações (FUJIBAYASHI et al., 1998; MILLS; JANDT; ASHWORTH, 1999; JANDT et al.,

2000).

Kurachi et al. (2001) compararam aparelhos de LED (6 unidades), com potência de

(38)

exposição com a unidade LED para produzir valores de dureza comparáveis Aqueles produzidos pelo tempo de exposição de 40 s com a luz halógena.

Em concordância com estes resultados, Leonard

et al.

(2002) determinaram que os aparelhos de luz emitida por diodo requerem consideravelmente um tempo de exposição maior do que o convencional halógeno para polimerizar adequadamente as resinas compostas

(39)

5 CONCLUSÃO

Com base na revisão de literatura, concluiu-se que é necessário um profundo conhecimento dos fatores que influenciam o processo de polimerização como, qualidade e quantidade de emissão de luz e tempo de fotoativação. Tais variáveis, associadas As características dos compósitos e as peculiaridades de cada unidade de fotopolimerização são de fundamental importância para a obtenção de uma adequada restauração.

(40)

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