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A interação trabalho-família como preditor do burnout

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Academic year: 2021

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(1)ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‘‘’”‡†‹–‘”†‘„—”‘—– ƒא‹ ƒ‡”‡‹”ƒͳǡʹƬ”‹•–‹ƒ—‡‹”וͳǡʹ. 1. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal 2. Laboratório de Reabilitação Psicossocial FPCEUP/ESTSPIPP, Portugal. ‡•—‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘‡ƒˆƒÀŽ‹ƒ ‘•–‹–—‡ƒ•’”‹ ‹’ƒ‹•‡•ˆ‡”ƒ•†‡˜‹†ƒƒƒ–—ƒŽ‹†ƒ†‡ǡ‹ϐŽ—‡ ‹ƒ†‘Ǧ•‡—–—ƒ‡–‡ǡ quer de forma positiva, quer negativa. Esta interação trabalho-família acarreta diversas consequências para ‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ǡ‡–”‡ƒ•“—ƒ‹•‘„—”‘—–Ǥ•–‡‡•–—†‘’”‡–‡†‡ ‘Š‡ ‡”‘•À˜‡‹•†‡‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘Ǧ ˆƒÀŽ‹ƒ ‡ †‡ „—”‘—– ‡ ‡ˆ‡”‡‹”‘• ’‘”–—‰—‡•‡•ǡ ‡ ˜‡”‹ϐ‹ ƒ” •‡ ƒ ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ’”‡†‹œ ‘ „—”‘—–Ǥ ‘‹ƒ’Ž‹ ƒ†‘ƒ͵ʹ͸‡ˆ‡”‡‹”‘•†‡Š‘•’‹–ƒ‹•†‘‘”–‘—“—‡•–‹‘ž”‹‘‘Ž‹‡ǡ ‘’‘•–‘’‡Ž‘

(2)  ‡ 

(3)  Ǥ  ‘–”‘—Ǧ•‡ „ƒ‹šƒ ‡šƒ—•– ‘ ‡‘ ‹‘ƒŽ ‡ †‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘ ‡ ‡Ž‡˜ƒ†ƒ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǡ –‡†‘ ‘• ’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹• ”‡’‘”–ƒ†‘ ƒ‹‘” ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‡ ƒ‹‘” ‹–‡”ƒ­ ‘ ˆƒÀŽ‹ƒǦ –”ƒ„ƒŽŠ‘’‘•‹–‹˜ƒǤ‹†ƒ†‡‡ƒ‡š’‡”‹² ‹ƒ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ’ƒ”‡ ‡’”‘–‡‰‡”†ƒ†‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘‡†‘‹’ƒ –‘ ‡‰ƒ–‹˜‘†‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ƒˆƒÀŽ‹ƒǤƒ•—ƒ”‡Žƒ­ ‘ ‘‘„—”‘—–ǡƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ’”‡†‹œ͵͵Ψ†ƒ ‡šƒ—•– ‘ ‡‘ ‹‘ƒŽǡ ͳ͹Ψ †ƒ †‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘ ‡ ͳͺΨ †ƒ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ǥ ‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡ ƒ‹†ƒ “—‡ ƒ ‹–‡”ƒ­ ‘ trabalho-família negativa é o preditor mais forte da exaustão emocional e da despersonalização, enquanto ’ƒ”ƒƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ‘’”‡†‹–‘”ƒ‹•ˆ‘”–‡±ƒ‹–‡”ƒ­ ‘ˆƒÀŽ‹ƒǦ–”ƒ„ƒŽŠ‘‡‰ƒ–‹˜ƒǤ•”‡•—Ž–ƒ†‘• alertam para a necessidade de um melhor equilíbrio entre os papéis no trabalho e na família, atendendo ao impacto negativo que este desequilíbrio pode ter no bem-estar do enfermeiro. ƒŽƒ˜”ƒ•Ǧ Šƒ˜‡ǣInteração Trabalho-Família; Burnout; Enfermeiros; Stress laboral.. · 1777 ·.

(4) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. „•–”ƒ – ‘” ƒ† ˆƒ‹Ž› ƒ”‡ –Š‡ ƒ‹ Ž‹ˆ‡ †‘ƒ‹• —””‡–Ž›ǡ ƒ† –Š‡› ‹ϐŽ—‡ ‡ ‡ƒ Š ‘–Š‡”ǡ „‘–Š ’‘•‹–‹˜‡Ž› ƒ† negatively. Work-family interaction has different consequences for professionals, including burnout. This study aims to know the levels of work-family interaction and burnout among Portuguese nurses, and analyzes if work-family interaction predicts burnout. It was applied an online questionnaire, which ‹ Ž—†‡•

(5) ƒ†

(6)  ǡ–‘͵ʹ͸—”•‡•ˆ”‘‘”–‘ǯ•Š‘•’‹–ƒŽ•Ǥ‡ˆ‘—†Ž‘™‡‘–‹‘ƒŽ‡šŠƒ—•–‹‘ƒ† depersonalization and high personal accomplishment, with professionals reporting greater negative workhome interaction and positive home-work interaction. Age and professional experience seems to protect from depersonalization and the negative impact of work on family. In its relationship with burnout, workŠ‘‡ ‹–‡”ƒ –‹‘ ’”‡†‹ –‡† ͵͵Ψ ‘ˆ ‡‘–‹‘ƒŽ ‡šŠƒ—•–‹‘ǡ ͳ͹Ψ ‘ˆ †‡’‡”•‘ƒŽ‹œƒ–‹‘ǡ ƒ† ͳͺΨ ’‡”•‘ƒŽ accomplishment. Results also showed that negative work-home interaction is the stronger predictor of emotional exhaustion and depersonalization, while for personal accomplishment is negative home-work ‹–‡”ƒ –‹‘–Š‡•–”‘‰‡•–’”‡†‹ –‘”ǤŠ‡•‡ϐ‹†‹‰•™ƒ”–Š‡‡‡†ˆ‘”ƒ„‡––‡”„ƒŽƒ ‡„‡–™‡‡–Š‡”‘Ž‡•‹ work and home, because of the negative impact that this imbalance can have on nurses’ well-being. ‡›™‘”†•ǣ‘”Ǧ ‘‡

(7) –‡”ƒ –‹‘Ǣ—”‘—–Ǣ—”•‡•Ǣ —’ƒ–‹‘ƒŽ–”‡••Ǥ. · 1778 ·.

(8) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014.

(9) –”‘†—­ ‘ ‘ ‹Ž‹ƒ”‘–”ƒ„ƒŽŠ‘‡ƒˆƒÀŽ‹ƒ ‘•–‹–—‹—†‡•ƒϐ‹‘ ”‡• ‡–‡ƒƒ–—ƒŽ‹†ƒ†‡ǡ†ƒ†ƒ•ƒ•ƒŽ–‡”ƒ­Ù‡• •‘ ‹‘†‡‘‰”žϐ‹ ƒ• ‡ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹• “—‡ •‡ ˜‡”‹ϐ‹ ƒ”ƒ ƒ• ‹ƒ• †± ƒ†ƒ•ǡ ‘‘ ’‘” ‡š‡’Ž‘ a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, o aumento das famílias monoparentais e de dupla carreira, a sobrecarga de trabalho e o envelhecimento da população ƒ–‹˜ƒ ȋǦ ǡ ʹͲͲ͹ȌǤ ‘ „ƒ•‡ ‘• ”‡•—Ž–ƒ†‘• †‘ ‹“—±”‹–‘ ”‡ƒŽ‹œƒ†‘ ƒ †‹ˆ‡”‡–‡• ’‡”‹–‘•ǡ ƒ ‰² ‹ƒ —”‘’‡‹ƒ ’ƒ”ƒ ƒ ƒï†‡ ‡ ƒ ‡‰—”ƒ­ƒ ‘ ”ƒ„ƒŽŠ‘ ȋʹͲͲ͹Ȍ ‘•‹†‡”‘— ƒ †‹ϐ‹ —Ž†ƒ†‡ ƒ conciliação entre o trabalho e a família como um dos principais riscos psicossociais atuais, com ‘•‡“—² ‹ƒ•ƒ•ƒï†‡†‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ǡ‘•Ž‘ ƒ‹•†‡–”ƒ„ƒŽŠ‘ǡƒ‡•ˆ‡”ƒˆƒ‹Ž‹ƒ”ǡƒ‹–‡­ ‘†‡ ƒ„ƒ†‘ƒ”ƒ’”‘ϐ‹•• ‘‡ƒ•ƒ–‹•ˆƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ‡ˆƒ‹Ž‹ƒ”ȋŽŽ‡ǡ ‡”•–ǡ”— Ƭ—––‘ǡʹͲͲͲǢ Amstad, Meier, Fasel, Elfering & Semmer, 2011; Mcnall, Nicklin & Masuda, 2010). ‘—–”‘”‹• ‘’•‹ ‘••‘ ‹ƒŽ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘±‘„—”‘—–ǡ†‡ϐ‹‹†‘ ‘‘—ƒ”‡•’‘•–ƒ’”‘Ž‘‰ƒ†ƒƒ‘ stress laboral crónico e sendo considerado um síndrome multidimensional, constituído por três †‹‡•Ù‡•ǣ‡šƒ—•– ‘‡‘ ‹‘ƒŽǡ†‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘‡”‡†—œ‹†ƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽȋƒ•Žƒ Šǡ Schaufeli & Leiter 2001). A exaustão emocional refere-se a um esgotamento dos recursos emocionais, a despersonalização implica o desenvolvimento de atitudes negativas e insensíveis, ‡ƒ†‹‹—‹­ ‘†ƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ‹’Ž‹ ƒ•‡–‹‡–‘•†‡‹‡ϐ‹ ž ‹ƒ‡†‡„ƒ‹šƒƒ—–‘‡•–‹ƒ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽȋƒ•Žƒ Šǡ ƒ •‘Ƭ‡‹–‡”ǡͳͻͻ͸ȌǤ Na sua relação com o burnout, vários estudos têm privilegiado a dimensão negativa da conciliação ‡–”‡‘–”ƒ„ƒŽŠ‘‡ƒˆƒÀŽ‹ƒȋ‘••‡Ƭœ‡‹ǡͳͻͻͻȌǡ•‡†‘‡• ƒ••‘•‘•“—‡ ‘•‹†‡”ƒƒ†‹‡• ‘ positiva. De fato, a investigação no âmbito da conciliação entre estas duas esferas de vida foi †‘‹ƒ†ƒ †—”ƒ–‡ †± ƒ†ƒ• ’‡Žƒ ’‡”•’‡–‹˜ƒ ‡‰ƒ–‹˜ƒ †‡ ‘ϐŽ‹–‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ȋ ”‡‡Šƒ—• & Beutell, 1985). No entanto, atualmente é unânime na literatura (Byron, 2005; Frone, 2003) que uma análise compreensiva da conciliação entre o trabalho e a família deve incluir não só a †‹‡• ‘ ‡‰ƒ–‹˜ƒ †‡ ‘ϐŽ‹–‘ǡ ƒ• –ƒ„± ƒ †‹‡• ‘ ’‘•‹–‹˜ƒ †‡ ‡”‹“—‡ ‹‡–‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘Ǧ ˆƒÀŽ‹ƒ ȋ ”‡‡Šƒ—• Ƭ ‘™‡ŽŽǡ ʹͲͲ͸Ȍǡ „‡ ‘‘ —ƒ ’‡”•’‡–‹˜ƒ „‹†‹”‡ ‹‘ƒŽǡ ‹•–‘ ±ǡ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ ‡š‡” ‡‹ϐŽ—² ‹ƒƒˆƒÀŽ‹ƒǡƒ••‹ ‘‘ƒˆƒÀŽ‹ƒ‡š‡” ‡‹ϐŽ—² ‹ƒ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ȋ ”‘‡ǡ—••‡ŽƬ ‘‘’‡”ǡͳͻͻʹǢ‡–‡‡›‡”ǡ —””‹ƒƬ‘Ž‡•ǡͳͻͻ͸ȌǤ‡•–‡‡•–—†‘± ‘•‹†‡”ƒ†ƒ‡•–ƒ’‡”•’‡–‹˜ƒ integrada, adotando-se o conceito de interação trabalho-família “em que o funcionamento ȋ ‘’‘”–ƒ‡–‘Ȍ†‘’”‘ϔ‹••‹‘ƒŽ—†‘À‹‘ȋ‡Ǥ‰Ǥ ƒ•ƒȌ±‹ϔŽ—‡ ‹ƒ†‘’‡Žƒ•”‡ƒ­Ù‡•ȋ’‘•‹–‹˜ƒ•‘— ‡‰ƒ–‹˜ƒ•Ȍ†‡•‡˜‘Ž˜‹†ƒ•‘‘—–”‘†‘À‹‘dzȋ ‡—”–•ǡƒ”‹•ǡ‘’‹‡”ǡ‹‡”•ǡ ‘‘ˆˆƬ‹—‡ǡ 2005, p.322). ‡†‘‘•‡ˆ‡”‡‹”‘•—ƒƒ–‹˜‹†ƒ†‡•–”‡••ƒ–‡ȋ‡•–‡”ƒǡ‘œƒǡ ƒ”Ž‹‰Ƭ‹‡Šƒ—•ǡʹͲͳͶȌǡ é aceite que este stress crónico pode desencadear burnout (Demerouti, Bakker & Leiter, 2014; ‹—‹ Ƭ ”‡‰‘˜ǡʹͲͳʹȌǤŽ±†‹••‘ǡ˜‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡“—‡‡•–‡•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ǡƒ†‹‡• ‘‡‰ƒ–‹˜ƒǡ · 1779 ·.

(10) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. reportam maior interação trabalho-família do que interação família-trabalho, e na dimensão positiva, maior interação família-trabalho do que interação trabalho-família (Pereira, Queirós, Gonçalves, Carlotto & Borges, 2014). Vários estudos, incluindo meta-análises, encontraram uma ‘””‡Žƒ­ ‘ ’‘•‹–‹˜ƒ •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ ‡–”‡ ƒ ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‡ ‘ „—”‘—– ȋŽŽ‡ et al., 2000; Amstad et al., 2011; Peeters, Montgomery, Bakker & Schaufeli, 2005), bem como ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ’‘•‹–‹˜ƒȋ‹—‡ǡ ‡Ž†–ǡ ‡—”–•Ƭ—Ž‹‡ǡʹͲͲ͸ȌǤ‘•‹†‡”ƒ†‘ a taxonomia de quatro dimensões da interação trabalho-família (interação trabalho-família negativa; interação família-trabalho negativa; interação trabalho-família positiva; interação família-trabalho positiva), a interação trabalho-família negativa surge como principal preditor do burnout (Proost, De Witte, De Witte & Evers, 2004). Este estudo tem como objetivos conhecer os níveis de burnout e de interação trabalho-família em ‡ˆ‡”‡‹”‘•‡˜‡”‹ϐ‹ ƒ”•‡ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‘•–‹–—‹—’”‡†‹–‘”†‘„—”‘—–Ǥ ‘”ƒ formuladas as seguintes hipóteses: ͳǣ•‡ˆ‡”‡‹”‘•ƒ’”‡•‡–ƒÀ˜‡‹•‘†‡”ƒ†‘•†‡„—”‘—–Ǥ ʹǣ • ‡ˆ‡”‡‹”‘• ƒ’”‡•‡–ƒ ƒ‹‘” ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‡ ƒ‹‘” ‹–‡”ƒ­ ‘ família-trabalho positiva. ͵ǣ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‘•–‹–—‹‘’”‡†‹–‘”ƒ‹•ˆ‘”–‡†‘„—”‘—–Ǥ. ‡–‘†‘Ž‘‰‹ƒ ƒ”–‹ ‹’ƒ–‡• ‘”ƒ‹“—‹”‹†‘•͵ʹ͸‡ˆ‡”‡‹”‘•†‡Š‘•’‹–ƒ‹•’ï„Ž‹ ‘•†‘†‹•–”‹–‘†‘‘”–‘ǡƒ‹‘”‹–ƒ”‹ƒ‡–‡ †‘ •‡š‘ ˆ‡‹‹‘ ȋͷ͵ΨȌǡ ƒ•ƒ†‘• ȋ͸ͲΨȌǡ ‘ ϐ‹ŽŠ‘• ȋͶͲΨȌ ‡ ‘ —ƒ ±†‹ƒ †‡ ‹†ƒ†‡ †‡ ͵͵ ƒ‘•Ǥ ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡ • Šƒ„‹Ž‹–ƒ­Ù‡• Ž‹–‡”ž”‹ƒ•ǡ ͵ͲΨ †‘• ’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹• ’‘••—Àƒ ’וǦ‰”ƒ†—ƒ­ ‘ ‘—‡•–”ƒ†‘Ǥ‘“—‡•‡”‡ˆ‡”‡ƒ˜ƒ”‹ž˜‡‹•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ǡͻʹΨ†‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ƒ’”‡•‡–ƒ˜ƒ— Š‘”ž”‹‘’‘”–—”‘•ǡͷʹΨ–”ƒ„ƒŽŠƒ˜ƒƒ‹•†‡͵ͷŠ’‘”•‡ƒƒ‡͸ͺΨ†‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•†‡–‹Šƒ —Ž—‰ƒ”†‡“—ƒ†”‘Ǥ±†‹ƒ†‡‡š’‡”‹² ‹ƒ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ•‹–—ƒ˜ƒǦ•‡‘•ͻǡͺƒ‘•Ǥ.

(11) •–”—‡–‘• ƒƒ˜ƒŽ‹ƒ­ ‘†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒˆ‘‹—–‹Ž‹œƒ†‘‘—”˜‡›‘”Ǧ ‘‡

(12) –‡”ƒ –‹‘‹Œ‡‰‡ (SWING, Geurts et al., 2005; adaptação portuguesa de Pereira et al., 2014), questionário de autorelato constituído por 22 itens distribuídos por quatro dimensões: interação trabalho-família · 1780 ·.

(13) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. negativa (8 itens), interação família-trabalho negativa (4 itens), interação trabalho-família positiva (5 itens) e interação família-trabalho positiva (5 itens), cotadas numa escala de Likert de quatro pontos que varia entre 0 (“Nunca”) e 3 (“Sempre). Para avaliação do burnout foi utilizado o Maslach Burnout Inventory (MBI, Maslach & Jackson, ͳͻͻ͸Ǣƒ†ƒ’–ƒ­ ‘’‘”–—‰—‡•ƒ†‡ƒ”“—‡•Ǧ‹–‘Ƭ‹ ƒ†‘ǡʹͲͳͳȌǡ“—‡•–‹‘ž”‹‘ ‘’‘•–‘’‘”ʹʹ itens que avaliam as três dimensões do burnout: exaustão emocional (9 itens), despersonalização ȋͷ ‹–‡•Ȍ ‡ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ ȋͺ ‹–‡•Ȍǡ ‘–ƒ†ƒ• —ƒ ‡• ƒŽƒ †‡ ‹‡”– †‡ •‡–‡ ’‘–‘• “—‡ ˜ƒ”‹ƒ †‡•†‡ Ͳ ȋDz— ƒȌ ƒ ͸ ȋDz‘†‘• ‘• †‹ƒ•dzȌǤ ƒŽ‘”‡• ‡Ž‡˜ƒ†‘• †‡ ‡šƒ—•– ‘ ‡‘ ‹‘ƒŽ ‡ †‡ †‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘ ‡ ˜ƒŽ‘”‡• „ƒ‹š‘• †‡ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ • ‘ ‹†‹ ƒ†‘”‡• †‡ „—”‘—–Ǥ • questionários foram convertidos para o formato online através da ferramenta google.. ”‘ ‡†‹‡–‘ Num primeiro momento, foi solicitada autorização às respetivas instituições hospitalares para ƒ ‘Žƒ„‘”ƒ­ ‘ †‘• •‡—• ’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹• ‘ ’”‡•‡–‡ ‡•–—†‘ǡ •‡†‘ ‹‰—ƒŽ‡–‡ ‡˜‹ƒ†‘ ‘ Ž‹ †‘ questionário. Após parecer positivo, um elemento da instituição foi responsável pela divulgação do “—‡•–‹‘ž”‹‘’‡Ž‘•†‹ˆ‡”‡–‡•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ǡ•‡†‘‡•–‡’”‡‡ Š‹†‘†‡ˆ‘”ƒ˜‘Ž—–ž”‹ƒǡƒ×‹ƒ ‡ ‘ϐ‹†‡ ‹ƒŽǤ. ‡•—Ž–ƒ†‘• ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡ƒ‘„—”‘—–ȋ–ƒ„‡ŽƒͳȌǡ‡ ‘•‹†‡”ƒ†‘‘•˜ƒŽ‘”‡•†ƒ‡• ƒŽƒ‡–”‡Ͳ‡͸‡ ‘–”ƒ”ƒǦ se valores baixos de exaustão emocional e de despersonalização e valores elevados de realização ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǤ‘“—‡•‡”‡ˆ‡”‡‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒǡ‡ ‘•‹†‡”ƒ†‘‘•˜ƒŽ‘”‡•†ƒ‡• ƒŽƒ‡–”‡ Ͳ‡͵ǡ˜‡”‹ϐ‹ ƒ”ƒǦ•‡˜ƒŽ‘”‡•„ƒ‹š‘•†‡‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒ‡†‡‹–‡”ƒ­ ‘ˆƒÀŽ‹ƒǦ –”ƒ„ƒŽŠ‘‡‰ƒ–‹˜ƒǤ žƒ†‹‡• ‘’‘•‹–‹˜ƒǡ˜‡”‹ϐ‹ ƒ”ƒǦ•‡˜ƒŽ‘”‡•‘†‡”ƒ†‘•“—‡”†‡‹–‡”ƒ­ ‘ família-trabalho positiva, quer de interação trabalho-família positiva. Uma análise adicional de †‹ˆ‡”‡­ƒ†‡±†‹ƒ•’‡”‹–‹—˜‡”‹ϐ‹ ƒ”“—‡‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•”‡’‘”–ƒƒ‹‘”‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘Ǧ ˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒȋαͳǤͲͻȌ†‘“—‡‹–‡”ƒ­ ‘ˆƒÀŽ‹ƒǦ–”ƒ„ƒŽŠ‘‡‰ƒ–‹˜ƒȋαǤ͸͵ǡ–ȋʹͻͻȌαͳͷǡͺͺͻ p=.000), e maior interação família-trabalho positiva (M = 1.34) do que interação trabalho-família positiva (M = 1.21; t (300)=-4,112 p=.000). Deste modo a primeira hipótese relativa a níveis ‘†‡”ƒ†‘•†‡„—”‘—– ‘ˆ‘‹ ‘ϐ‹”ƒ†ƒǤ‘–—†‘‘“—‡•‡”‡ˆ‡”‡‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒǡ ‘•”‡•—Ž–ƒ†‘• ‘ϐ‹”ƒƒ•‡‰—†ƒŠ‹’×–‡•‡Ǥ. · 1781 ·.

(14) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡”‡Žƒ­ ‘‡–”‡ƒ•†‹‡•Ù‡•†‘„—”‘—–‡†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒǡ˜‡”‹ϐ‹ ƒǦ se que quer a interação trabalho-família negativa, quer a interação família-trabalho negativa ‡•– ‘ ‘””‡Žƒ ‹‘ƒ†ƒ•†‡ˆ‘”ƒ•‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ‡’‘•‹–‹˜ƒ‡–‡ ‘ƒ‡šƒ—•– ‘‡‘ ‹‘ƒŽ‡ ‘ƒ †‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘ǡ ‡ ‘””‡Žƒ ‹‘ƒ†ƒ• ‡‰ƒ–‹˜ƒ‡–‡ ‘ ƒ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǤ  ‹–‡”ƒ­ ‘ trabalho-família positiva está correlacionada negativamente com a exaustão emocional e ’‘•‹–‹˜ƒ‡–‡ ‘ƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǡ‡“—ƒ–‘ƒ‹–‡”ƒ­ ‘ˆƒÀŽ‹ƒǦ–”ƒ„ƒŽŠ‘’‘•‹–‹˜ƒƒ’‡ƒ• •‡ ‘””‡Žƒ ‹‘ƒ ‘ ƒ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǤ ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡ • ˜ƒ”‹ž˜‡‹• •‘ ‹‘†‡‘‰”žϐ‹ ƒ•ǡ ˜‡”‹ϐ‹ ƒǦ•‡“—‡ƒ‹†ƒ†‡‡ƒ‡š’‡”‹² ‹ƒ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽƒ’‡ƒ•ƒ’”‡•‡–ƒ—ƒ ‘””‡Žƒ­ ‘‡‰ƒ–‹˜ƒ •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ ‘ƒ†‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘‡ ‘ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒǤ. Tabela 1. Média,desvio padrão e correlação entre as variáveis 3. 4. 5. 6. 7. 1. 2. 1,17. -,080. -,052. 1,39. 1,14. -,167**. -,164**. ,422**. 5. RP. 4,21. ,89. ,031. ,040. -,176**. -,274**. 6. ITFN. 1,09. ,48. -,146*. -,134*. ,552**. ,350**. -,165**. 7. IFTN. ,63. ,46. ,054. ,045. ,244**. ,365**. -,321**. ,416**. 8. ITFP. 1,21. ,57. ,053. ,045. -,263**. -,091. ,218**. -,057. ,136*. 9. IFTP. 1,34. ,58. -,017. ,016. -,099. ,009. ,204**. ,083. ,067. M. SD. 1. Idade. 33,09. 6,64. 2. Tempo Serviço. 9,79. 6,46. 3. EE. 2,66. 4. D. Dimensões. 8. ,566**. ‘–ƒǤȗ’δǤͲͷͲȗȗ’δǤͲͳͲȂšƒ—•– ‘‘ ‹‘ƒŽǢȂ‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘ǢȂ‡ƒŽ‹œƒ­ ‘”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǢ

(15)  Ȃ

(16) –‡”ƒ­ ‘ Trabalho-Família Negativa; IFTN – Interação Família-Trabalho Negativa; ITFP – Interação Trabalho-Família Positiva; IFTP – Interação Família-Trabalho Positiva.. ƒŽ‹•ƒ†‘ ƒ• ˜ƒ”‹ž˜‡‹• ’”‡†‹–‘”ƒ• †‘ „—”‘—– ‡ ‘’ƒ”ƒ†‘ ƒ• ˜ƒ”‹ž˜‡‹• •‘ ‹‘†‡‘‰”žϐ‹ ƒ• ‡ ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒȋ–ƒ„‡ŽƒʹȌǡ˜‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡“—‡ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‘•–‹–—‹‘ ’”‡†‹–‘”ƒ‹•ˆ‘”–‡†‘„—”‘—–ǡ’”‡†‹œ‡†‘͵͵Ψ†ƒ‡šƒ—•– ‘ǡͳ͹Ψ†ƒ†‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘‡ͳͻΨ †ƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǤ · 1782 ·.

(17) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 2. ‡‰”‡•• ‘ȋ–‡”Ȍ†ƒ•˜ƒ”‹ž˜‡‹••‘ ‹‘†‡‘‰”žϔ‹ ƒ•‡†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‘„—”‘—–. Variável Dependente/Preditoras. R2. R2 change. F(sig). ,052. ,052. ͷǡͻͽͿȋǡͷͷ͸Ȍ. ,385. ,332. ͷ͸ǡͻͺ͸ȋǡͶͶͶȌ. ,107. ,107. ͹ǡͺ͹͸ȋǡͶͶͶȌ. ,277. ,170. ͽǡͼͿ͹ȋǡͶͶͶȌ. ,024. ,024. ǡͽͶͽȋǡͽͷͽȌ. ,212. ,188. ͻǡͺͶ;ȋǡͶͶͶȌ. Exaustão Emocional ‘ ‹‘†‡‘‰”žϔ‹ ƒ• Interação Trabalho-Família Despersonalização ‘ ‹‘†‡‘‰”žϔ‹ ƒ• Interação Trabalho-Família Realização Pessoal ‘ ‹‘†‡‘‰”žϔ‹ ƒ• Interação Trabalho-Família. ‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡ƒ‹†ƒȋ–ƒ„‡Žƒ͵Ȍ“—‡’ƒ”ƒƒ‡šƒ—•– ‘‡‘ ‹‘ƒŽǡƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒǡ a interação trabalho-família positiva e a carga horária semanal constituem os principais preditores, sendo a interação trabalho-família negativa o preditor mais forte. Para a despersonalização, a interação família-trabalho negativa, a interação trabalho-família negativa e a interação trabalhofamília positiva constituíram os principais preditores, sendo a interação trabalho-família negativa ‘’”‡†‹–‘”ƒ‹•ˆ‘”–‡Ǥ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǡƒ’‡ƒ•ƒ‹–‡”ƒ­ ‘ˆƒÀŽ‹ƒǦ–”ƒ„ƒŽŠ‘ ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‡ ƒ ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ’‘•‹–‹˜ƒ ‘•–‹–—À”ƒ ’”‡†‹–‘”‡• •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜‘•ǡ •‡†‘ a interação família-trabalho negativa o preditor mais forte. Deste modo, a terceira hipótese foi ’ƒ” ‹ƒŽ‡–‡ ‘ϐ‹”ƒ†ƒǡ •‡†‘ ƒ ‹–‡”ƒ­ ‘ –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‘ ’”‹ ‹’ƒŽ ’”‡†‹–‘” †ƒ ‡šƒ—•– ‘ ‡‘ ‹‘ƒŽ‡†ƒ†‡•’‡”•‘ƒŽ‹œƒ­ ‘‡“—ƒ–‘’ƒ”ƒƒ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ‘’”‡†‹–‘”ƒ‹•ˆ‘”–‡± a interação família-trabalho negativa.. · 1783 ·.

(18) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 3. ‡‰”‡•• ‘ȋ•–‡’™‹•‡Ȍ†ƒ•˜ƒ”‹ž˜‡‹••‘ ‹‘†‡‘‰”žϔ‹ ƒ•‡†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‘„—”‘—–. R2. R2 change. B. t(sig). F(sig). ,304. ,304. ,539. ͷͷǡͺͻͼȋǡͶͶͶȌ. ͸ͷǡͿͻͿȋǡͶͶͶȌ. Trabalho-família positiva. ,353. ,048. -,221. Ǧͺǡͼ;ͼȋǡͶͶͶȌ. Carga horária semanal. ,020. ,020. ,142. ͸ǡͻͽ;ȋǡͶͷͶȌ. Família-trabalho negativa. ,138. ,138. ,298. ͻǡͶ;ͶȋǡͶͶͶȌ. Trabalho-família negativa. ,183. ,046. ,217. ͹ǡͽ͹ͼȋǡͶͶͶȌ. Trabalho-família positiva. ,199. ,016. -,129. Ǧ͸ǡͺͷͼȋǡͶͷͼȌ. Família-trabalho negativa. ,101. ,101. -,356. Ǧͼǡͼ͸ͻȋǡͶͶͶȌ. Trabalho-família positiva. ,172. ,071. ,269. ͻǡͶͶ;ȋǡͶͶͶȌ. Variáveis Exaustão Emocional Trabalho-família negativa. ͼǡͼͺͼȋǡͶͷͶȌ. Despersonalização. ͸ͺǡ͸ͺ;ȋǡͶͶͶȌ. Realização Pessoal ͹Ͷǡ͹ͼͽȋǡͶͶͶȌ. ‹• —•• ‘ Este estudo tinha como principais objetivos conhecer os níveis de burnout e de interação –”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‡ˆ‡”‡‹”‘•‡˜‡”‹ϐ‹ ƒ”•‡ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ ‘•–‹–—‹—’”‡†‹–‘” •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜‘†‘„—”‘—–Ǥ ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡ ƒ‘ ’”‹‡‹”‘ ‘„Œ‡–‹˜‘ǡ ‘• †ƒ†‘• ’‡”‹–‹”ƒ ˜‡”‹ϐ‹ ƒ” “—‡ ‘–”ƒ”‹ƒ‡–‡ ƒ‘ ‹†‡–‹ϐ‹ ƒ†‘ƒŽ‹–‡”ƒ–—”ƒǡ‘•‡ˆ‡”‡‹”‘•†‡•–ƒƒ‘•–”ƒ”‡’‘”–ƒ”ƒÀ˜‡‹•„ƒ‹š‘•†‡„—”‘—–ǡ‘ “—‡ŒžŠƒ˜‹ƒ•‹†‘‘„•‡”˜ƒ†‘‡‡•–—†‘•ƒ–‡”‹‘”‡• ‘‡•–‡•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•ȋ‡”‡‹”ƒ‡–ƒŽǤǡʹͲͳͶȌǤ No que se refere à interação trabalho-família, os resultados obtidos são concordantes com os dados de estudos anteriores (Geurts et al., 2005; Pereira et al., 2014), reportando os enfermeiros maior interação trabalho-família na dimensão negativa e maior interação família-trabalho na dimensão ’‘•‹–‹˜ƒǤ‡ˆƒ–‘ǡ• ‘‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•‡š’‘•–‘•ƒƒ‹‘”‡•‡š‹‰² ‹ƒ•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•“—‡”‡’‘”–ƒ ƒ‹‘”‹–‡”ƒ­ ‘‡‰ƒ–‹˜ƒ†‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ƒˆƒÀŽ‹ƒȋ‡‡–‡”•‡–ƒŽǤǡʹͲͲͷȌǡ˜‡”‹ϐ‹ ƒ†‘Ǧ•‡“—‡ƒ‡•ˆ‡”ƒ. · 1784 ·.

(19) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ˆƒ‹Ž‹ƒ” ƒ’”‡•‡–ƒ —ƒ ƒ‹‘” ϐŽ‡š‹„‹Ž‹†ƒ†‡ ‘’ƒ”ƒ–‹˜ƒ‡–‡  ‡•ˆ‡”ƒ ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽ ȋƒ”Ž•‘ Ƭ ”‘‡ǡʹͲͲ͵Ȍǡƒ‡†‹†ƒ‡“—‡ƒ‹•ˆƒ ‹Ž‡–‡ƒˆƒÀŽ‹ƒ•‡ƒ†ƒ’–ƒ•‡š‹‰² ‹ƒ•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹• (ajustando horários, por exemplo) do que o inverso. Além disso, a esfera familiar proporciona mais oportunidades para recuperar da tensão diária do que o trabalho (Geurts et al., 2005). ƒ•—ƒ”‡Žƒ­ ‘ ‘‘„—”‘—–ǡ˜‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡“—‡ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‡‰ƒ–‹˜ƒ ‘•–‹–—‹— o principal preditor da exaustão emocional, o que corrobora os resultados de estudos anteriores (Ádám, Gyorffy & Susánszky, 2008; Proost, De Witte, De Witte & Evers, 2004). Relativamente à despersonalização, também a interação trabalho-família negativa se revelou o principal preditor, seguindo resultados anteriores (Proost et al., 2004) e comprovando que as exigências do trabalho –²‡ˆ‡‹–‘‘„—”‘—–ȋ‡‡–‡”•‡–ƒŽǤǡʹͲͲͷȌǤ‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽǡ˜‡”‹ϐ‹ ‘—Ǧ•‡ que o principal preditor é a interação família-trabalho negativa, comprovando-se que também a ‹ϐŽ—² ‹ƒ†ƒˆƒÀŽ‹ƒ–‡‹’ƒ –‘‘„—”‘—–Ǥ Este estudo apresenta algumas limitações, nomeadamente, a utilização de medidas de autorrelato e o seu desenho transversal. No entanto, pode contribuir para a compreensão da relação entre a interação trabalho-família e o burnout, pois analisa simultaneamente as três dimensões do burnout e as quatro dimensões da interação trabalho-família. Relativamente às suas implicações práticas, os resultados alertam para a necessidade de um melhor equilíbrio entre os papéis no trabalho e na família, dado o impacto que este desequilíbrio pode ter no burnout, alertando igualmente para a importância da análise do impacto da esfera ˆƒ‹Ž‹ƒ”‡ ‘ƒ’‡ƒ•†ƒ‡•ˆ‡”ƒ’”‘ϐ‹••‹‘ƒŽȋ‡‡–‡”•‡–ƒŽǤǡʹͲͲͷȌǤ••‹ǡƒ•‹•–‹–—‹­Ù‡•†‡˜‡” ‘ adotar medidas que permitam reduzir a interação negativa entre estas esferas de vida (Amstad et ƒŽǤǡʹͲͳͳȌǡ’‘‹•‡•–‡ ‘ϐŽ‹–‘ ‘Ž‘ ƒ‡ ƒ—•ƒƒ“—ƒŽ‹†ƒ†‡†‘••‡”˜‹­‘•’”‡•–ƒ†‘•‡‘„‡Ǧ‡•–ƒ”†‘ enfermeiro (Frone, 2000; Rama & Nagini, 2014).. ‰”ƒ†‡ ‹‡–‘• -‰”ƒ†‡ ‡‘••‹•–‹–—‹­Ù‡•“—‡ ‘Žƒ„‘”ƒ”ƒ‡•–‡‡•–—†‘ǡƒ••‹ ‘‘ƒ‘•’”‘ϐ‹••‹‘ƒ‹•“—‡ voluntariamente aceitaram participar.. ‘–ƒ –‘’ƒ”ƒ‘””‡•’‘†² ‹ƒ -Cristina Queirós · cqueiros@fpce.up.pt Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Rua Alfredo Allen, s/n, 4200 Porto · 1785 ·.

(20) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡ˆ‡”² ‹ƒ• †žǡ ›Ú”ˆˆ›ǡ—•ž•œ›2ȋʹͲͲͺȌŠ›•‹ ‹ƒ„—”‘—–‹ —‰ƒ”›Ǥ’‘–‡–‹ƒŽ”‘Ž‡ˆ‘”™‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ǤJournal of Health Psychology, 13, ͺͶ͹Ȃͺͷ͸Ǥ†‘‹ǣͳͲǤͳͳ͹͹Ȁͳ͵ͷͻͳͲͷ͵ͲͺͲͻͷͲͷͷ ŽŽ‡ǡǤǤǡ ‡”•–ǡǤǤǤǡ”— ǡǤǤƬ—––‘ǡǤȋʹͲͲͲȌǤ‘•‡“—‡ ‡•ƒ••‘ ‹ƒ–‡†™‹–Š™‘”Ǧ–‘Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ǣƒ”‡˜‹‡™ƒ†ƒ‰‡†ƒˆ‘”ˆ—–—”‡”‡•‡ƒ” ŠǤ Journal of Occupational Health Psychology, 5, 278-308. †‘‹ǣͳͲǤͳͲ͵͹ȀͳͲ͹͸ǦͺͻͻͺǤͷǤʹǤʹ͹ͺ •–ƒ†ǡ Ǥǡ‡‹‡”ǡǤǡ ƒ•‡ŽǡǤǡŽˆ‡”‹‰ǤƬ‡‡”ǡǤȋʹͲͳͳȌǤ‡–ƒǦƒƒŽ›•‹•‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ƒ† various outcomes with a special emphasis on cross-domain versus matching-domain relations. Journal of Occupational Health Psychology, 16ȋʹȌǡͳͷͳǦͳ͸ͻǤ†‘‹ǣͳͲǤͳͲ͵͹ȀƒͲͲʹʹͳ͹Ͳ ›”‘ǡǤȋʹͲͲͷȌǤ‡–ƒǦƒƒŽ›–‹ ”‡˜‹‡™‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ƒ†‹–•ƒ–‡ ‡†‡–•ǤJournal of Vocational Behavior, 67, ͳ͸ͻǦͳͻͺǤ†‘‹ǣͳͲǤͳͲͳ͸ȀŒǤŒ˜„ǤʹͲͲͶǤͲͺǤͲͲͻ Carlson, D.S., & Frone, M.R. (2003). Relation of behavioral and psychological involvement to a new fourfactor conceptualization of work-family interference. Journal of Business and Psychology, 17(4), 515–535. Demerouti, E., Bakker, A.B. & Leiter, M.P. (2014). Burnout and job performance: the moderating role of selection, optimization and compensation strategies. Journal of Occupational Health Psychology, 19(1), ͻ͸ǦͳͲ͹Ǥ†‘‹ǣͳͲǤͳͲ͵͹ȀƒͲͲ͵ͷͲ͸ʹ —”‘’‡ƒ‰‡ ›ˆ‘”ƒˆ‡–›ƒ† ‡ƒŽ–Š‘”ȋʹͲͲ͹ȌǤEuropean Risk Observatory Report – Expert Forecast an emerging psychosocial risk related to occupational safety and health. Belgium: European Agency for ƒˆ‡–›ƒ† ‡ƒŽ–Š‘”Ǥ ”‘‡ǡǤǤȋʹͲͲͲȌǤ‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ƒ†‡’Ž‘›‡‡’•› Š‹ƒ–”‹ †‹•‘”†‡”•ǣ–Š‡ƒ–‹‘ƒŽ ‘‘”„‹†‹–› survey. Journal of Applied Psychology, 85,ͺͺͺȂͺͻͷǤ†‘‹ǣͳͲǤͳͲ͵͹ȀͲͲʹͳǦͻͲͳͲǤͺͷǤ͸Ǥͺͺͺ Frone, M. R. (2003). Work-family interface. In J. Campble Quick & L.E. Tetrick (Eds.), Handbook of Occupational Health Psychologyȋ’’ǤͳͶ͵Ǧͳ͸ʹȌǤƒ•Š‹‰–‘ǡǣ‡”‹ ƒ•› Š‘Ž‘‰‹ ƒŽ••‘ ‹ƒ–‹‘Ǥ ”‘‡ǡǤǤǡ—••‡ŽŽǡǤƬ‘‘’‡”ǡǤȋͳͻͻʹȌǤ–‡ ‡†‡–•ƒ†‘—– ‘‡•‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ǣ–‡•–‹‰ƒ model of the work-family interface. Journal of Applied Psychology, 77ȋͳȌǡ͸ͷǦ͹ͺǤ. ‡—”–•ǡǤǡƒ”‹•ǡǤǡ‘’‹‡”ǡǤǡ‹‡”•ǡ Ǥǡ ‘‘ˆˆǡǤƬ‹—‡ǡǤȋʹͲͲͷȌǤ‘”ǦŠ‘‡‹–‡”ƒ –‹‘ˆ”‘ a work psychological perspective: development and validation of a new questionnaire, the SWING. Work & Stress, 19ȋͶȌǡ͵ͳͻǦ͵͵ͻǤ†‘‹ǣͳͲǤͳͲͺͲȀͲʹ͸͹ͺ͵͹ͲͷͲͲͶͳͲʹͲͺ. ”‡‡Šƒ—•ǡ ǤƬ‡—–‡ŽŽǡǤȋͳͻͺͷȌǤ‘—” ‡•‘ˆ ‘ϐŽ‹ –„‡–™‡‡™‘”ƒ†ˆƒ‹Ž›”‘Ž‡•ǤAcademy of Management Review, 10ȋͳȌǡ͹͸ǦͺͺǤ. · 1786 ·.

(21) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ”‡‡Šƒ—•ǡ Ǥ ǤƬ‘™‡ŽŽǡ ǤǤȋʹͲͲ͸ȌǤŠ‡™‘”ƒ†ˆƒ‹Ž›ƒ”‡ƒŽŽ‹‡•ǣƒ–Š‡‘”›‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž›‡”‹ Š‡–Ǥ Academy of Management Review, 31,͹ʹǦͻʹǤ†‘‹ǣͳͲǤͷͶ͸ͷȀǤʹͲͲ͸Ǥͳͻ͵͹ͻ͸ʹͷ ‹—‡ǡǤǡ ‡Ž†–ǡǤǡ ‡—”–•ǡǤƬ—Ž‹‡ǡǤȋʹͲͲ͸ȌǤ›’‡•‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž›‹–‡”ˆƒ ‡ǣ™‡ŽŽǦ„‡‹‰ correlates of negative and positive spillover between work and family. Scandinavian Journal of Psychology, 47ȋʹȌǡͳͶͻǦͳ͸ʹǤ†‘‹ǣͳͲǤͳͳͳͳȀŒǤͳͶ͸͹ǦͻͶͷͲǤʹͲͲ͸ǤͲͲͷͲʹǤš ‘••‡ǡǤǤƬœ‡‹ǡǤȋͳͻͻͻȌǤ”‹†‰‹‰–Š‡™‘”Ǧˆƒ‹Ž›’‘Ž‹ ›ƒ†’”‘†— –‹˜‡Ž›‰ƒ’ǣŽ‹–‡”ƒ–—”‡”‡˜‹‡™Ǥ Community, Work & Family, 2(1), 7-32. Marques-Pinto, A., & Picado, L. (Eds.) (2011). Adaptação e bem-estar nas escolas portuguesas: Dos alunos aos professores. Lisboa: Coisas de Ler. ƒ•Žƒ ŠǡǤǡ ƒ •‘ǡǤƬ‡‹–‡”ǡǤȋͳͻͻ͸ȌǤ Maslach Burnout Inventory Manual. 3ª ed. Palo Alto, California: Consulting Psychologists Press, Inc. Maslach, C., Schaufeli, W. & Leiter, M. (2001). Job Burnout. Annual Review of Psychology, 52, 397-422. doi: ͳͲǤͳͳͶ͸Ȁƒ—”‡˜Ǥ’•› ŠǤͷʹǤͳǤ͵ͻ͹ Mcnall L., Nicklin, J. & Masuda, A. (2010). A meta-analytic review of the consequences associated with workfamily enrichment. Journal of Business and Psychology, 25ȋ͵Ȍǡ͵ͺͳǦ͵ͻ͸Ǥ†‘‹ǣͳͲǤͳͲͲ͹Ȁ•ͳͲͺ͸ͻǦͲͲͻǦͻͳͶͳǦͳ ‡–‡‡›‡”ǡǤ Ǥǡ —””‹ƒǡǤƬ‘Ž‡•ǡ ǤǤȋͳͻͻ͸ȌǤ‡˜‡Ž‘’‡–ƒ†˜ƒŽ‹†ƒ–‹‘‘ˆ™‘”Ǧˆƒ‹Ž› ‘ϐŽ‹ –ƒ† ˆƒ‹Ž›Ǧ™‘” ‘ϐŽ‹ –• ƒŽ‡•ǤJournal of Applied Psychology, 81, 400-410. Peeters, M., Montgomery, A., Bakker, A. & Schaufeli, W. (2005). Balancing work and home: how job and home demands are related to burnout. International Journal of Stress Management, 12ȋͳȌǡͶ͵Ǧ͸ͳǤ†‘‹ǣ 10.1037/1072-5245.12.43 Pereira, A.M., Queiros, C., Gonçalves, S.P., Carlotto, M.S. & Borges, E. (2014). Burnout e interação trabalhoˆƒÀŽ‹ƒ‡‡ˆ‡”‡‹”‘•ǣ‡•–—†‘‡š’Ž‘”ƒ–×”‹‘ ‘‘—”˜‡›‘”Ǧ ‘‡

(22) –‡”ƒ –‹‘‹Œ‡‰‡ȋ

(23)  ȌǤ Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 11, 24-30. ”‘‘•–ǡǤǡ‡‹––‡ǡ Ǥǡ‡‹––‡ǡǤƬ˜‡”•ǡ ǤȋʹͲͲͶȌǤ—”‘—–ƒ‘‰—”•‡•ǣ‡š–‡†‹‰–Š‡Œ‘„†‡ƒ†Ǧ control-support model with work-home interference. Psychologica Belgica, 44ȋͶȌǡʹ͸ͻǦʹͺͺǤ Rama, V. & Nagini, A. (2014). Work-life balance and burnout as predictors of job satisfaction in private banking sector. Skyline Business Journal, 9(1), 50-53. ‹—‹ ǡǤƬ ”‡‰‘˜ǡȋʹͲͳʹȌǤ‘ϐŽ‹ –„‡–™‡‡™‘”ƒ†ˆƒ‹Ž›”‘Ž‡•ƒ†•ƒ–‹•ˆƒ –‹‘ƒ‘‰—”•‡•‹ different shift systems in Croatia: a questionnaire survey. Archives of Industrial Hygiene & Toxicology, 63ȋʹȌǡͳͺͻǦͳͻ͹Ǥ†‘‹ǣͳͲǤʹͶ͹ͺȀͳͲͲͲͶǦͳʹͷͶǦ͸͵ǦʹͲͳʹǦʹͳͷͻ. · 1787 ·.

(24) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡•–‡”ƒǡǤǡ‘œƒǡǤǡ ƒ”Ž‹‰ǡǤƬ‹‡Šƒ—•ǡǤȋʹͲͳͶȌǤ—”‘—–‹–‡”˜‡–‹‘•–—†‹‡•ˆ‘”‹’ƒ–‹‡– elderly care nursing staff: systematic review. International Journal of Nursing Studies, 51ȋͳȌǡ͸͵Ǧ͹ͳȌǤ†‘‹ǣ ͳͲǤͳͲͳ͸ȀŒǤ‹Œ—”•–—ǤʹͲͳʹǤͳʹǤͲͲͳǤ. · 1788 ·.

(25)

Imagem

Tabela 2. ‡‰”‡•• ‘ȋ–‡”Ȍ†ƒ•˜ƒ”‹ž˜‡‹••‘…‹‘†‡‘‰”žϔ‹…ƒ•‡†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‘„—”‘—– Variável Dependente/Preditoras Exaustão Emocional ‘…‹‘†‡‘‰”žϔ‹…ƒ• Interação Trabalho-Família Despersonalização ‘…‹‘†‡‘‰”žϔ‹…ƒ• Interação Trabalho-Famíli
Tabela 3. ‡‰”‡•• ‘ȋ•–‡’™‹•‡Ȍ†ƒ•˜ƒ”‹ž˜‡‹••‘…‹‘†‡‘‰”žϔ‹…ƒ•‡†ƒ‹–‡”ƒ­ ‘–”ƒ„ƒŽŠ‘ǦˆƒÀŽ‹ƒ‘„—”‘—– Variáveis Exaustão Emocional Trabalho-família negativa Trabalho-família positiva Carga horária semanal Despersonalização Família-trabalho negat

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