Departamento de Engenharia Elétri a
Prin ípios de Comuni ações
Edmar Candeia Gurjão
e andeiadee.uf g.edu.br
•
A informação pode ser transmitida pelamodi ação das ara terísti as de uma senóide.
•
Variando a amplitude dessa senóide de a ordo om a mensagem e mantendo sua frequên iaonstante obtivemos a modulação em amplitude.
•
Podemos também modi ar a fase ou afrequên ia dessa senóide em função da mensagem.
•
Modulação em frequên ia: variamos a frequên ia da portadora em função do sinal modulantem(t)
.•
A frequên ia da portadora será modi ada a ada instante, e isto nos leva ao on eito de frequên iainstantânea.
•
Sejaφ(t) = A cos θ(t)
sendoθ(t)
o ângulo generalizado que é função det
. Paraθ(t) = A cos(ω
c
t + θ
0
)
,θ
t
(t) = ω
c
t + θ
0
, gra amente temos o ângulo generalizadoθ( )
t
ω + θ
c
t
θ( )
t
qualquer
t
t
1
t
2
∆
t
θ
0
Figura 1: Ângulo generalizado.
Em um pequeno intervalo
∆t
podemos dizer queω
c
t + θ
0
é a tangente deθ(t)
. Dessa forma sob esse pequeno intervalo tem-seθ(t) = ω
c
t + θ
0
ou
φ(t) = A cos(ω
c
t + θ
0
) t
1
< t < t
2
.
Assim podemos dizer que no pequeno intervalo
∆t
a frequên ia deφ(t)
éω
c
, ou de outra forma, que a frequên ia deφ(t)
é a in linação da tangente deθ(t)
no intervalo∆t
. Generalizando para qualqueromo a in linação de
θ(t)
no tempot
, ouω
i
=
dθ
dt
eθ(t) =
Z
t
−∞
ω
i
(α)dα.
Veremos omo transmitir
m(t)
variandoθ(t)
. Tal té ni a é hamada de modulação em ângulo ouexponen ial. Para esse tipo de modulação existem
duas possibilidades:
1. Modulação em fase (PM)
2. Modulação em frequên ia (FM)
Na modulação em fase
θ(t)
varia linearmente omm(t)
θ(t) = ω
c
t + θ
0
+ k
p
m(t)
sendo
k
p
uma onstante,ω
c
a frequên ia da portadora eθ
0
a fase de portadora que pode ser feita igual azero sem perda de generalidade, então
θ(t) = ω
c
t + k
p
m(t)
assim
e a frequên ia instantânea
ω
i
seráω
i
=
d
dt
[ω
c
t + k
p
m(t)] = ω
c
+ k
p
m
′
(t).
Portanto, na modulação em fase a frequên ia
instantânea varia linearmente om a derivada do sinal
modulante.
Fazendo
ω
i
= ω
c
+ k
f
m(t)
(2) sendok
f
uma onstante, a frequên ia instantâneavaria linearmente om o sinal modulante e temos
modulação em frequên ia (FM), ou seja
θ(t)
=
Z
t
−∞
[ω
c
+ k
f
m(α)]dα
=
ω
c
t + k
f
Z
t
−∞
m(α)α
(3) donde,s
F M
= A cos[ω
c
t + k
f
Z
t
−∞
m(α)dα].
(4)As equações 1 e 4 dos sinais PM e FM
possível distinguí-los.
Isto sugere que podemos ter uma função generalizada,
na qual FM e PM são asos espe iais, esta função é
hamada de modulação exponen ial (EM
-Exponential Modulation) e é dada por
s
EM
(t) = A cos
ω
c
t + k
Z
∞
−∞
m(α)h(t − α)dα
sendo
k
uma onstante. Seh(t) = δ(t) ⇒
Z
∞
−∞
m(α)δ(t − α)dα = m(t)
temos um sinal PM, seh(t) = u(t) ⇒
Z
∞
−∞
m(α)u(t − α)dα =
Z
t
−∞
m(α)dα
temos um sinal FM.Exemplo 1 Desenhe as ondas FM e PM para o sinal
m(t)
representado na Figura abaixo.k
f
= 2π10
5
,
m(t)
1
−1
t(s)
2x10
−4
Figura 2: Função do Exemplo 1.
Solução: Em FM temos
ω
i
= ω
c
+ k
f
m(t)
que dividindo por2π
éf
i
=
f
c
+
k
f
2π
m(t)
=
100 × 10
6
+
2π10
5
2π
m(t) = 10
8
+ 10
5
m(t)
donde obtém-se
f
i
(min)
= 10
8
−
10
5
= 99, 9M Hz
e
f
i(max)
= 10
8
+ 10
5
= 100, 1M Hz
.Como
m(t)
res e (ou de res e) linearmente om o tempof
i
res e (ou de res e) de 99,99MHz a1
2x10
−4
m(t)
1
−1
t(s)
t(s)
−A
A
s (t)
FM
Figura 3: Sinal do Exemplo 1 modulado em
fre-quên ia.
b) PM: temos que PM para
m(t)
é FM param
′
(t)
, de forma quef
i
=
f
c
+
k
p
2π
m
′
(t)
=
10
8
+
10π
2π
m
′
(t) = 10
8
+ 5m
′
(t)
m
′
(t) = a
quandom(t)
varia de -1 a 1 em
′
(t) = −a
quando
m(t)
varia de 1 a -1, sendo quea
indi a a in linação da reta denida pelos pontos -1 a 1 emt
,a =
1 − (−1)
10
4
= 2 × 10
4
= 20.000
m’(t)
20.000
−20.000
t
2x10
−4
Figura 4: Derivada do sinal do Exemplo 1.
f
i
(min)
= 10
8
−
5 × 20.000 = 10
8
−
10
5
= 99, 99M H
f
i(max)
= 10
8
+ 5 × 20.000 = 10
8
+ 10
5
= 100, 1M H
Comom
′
(t)
omuta de 20.000 a -20.000 a ada10
−
4
s
af
i
omuta de 100,1 e 99,9Mhz a ada10
−
4
s
.m’(t)
20.000
−20.000
t
2x10
−4
t
s (t)
PM
Figura 5: Sinal modulado em Fase do Exemplo 1.
Exemplo 2 Desenhar ondas FM e PM para um sinal
modulante digital
m(t)
abaixo.k
f
= 2π10
5
,k
p
= π/2
ef
c
= 100M Hz
.m(t)
1
t
−1
a) FM, temos
f
i
= f
c
+
k
f
2π
m(t) = 10
8
+ 10
5
m(t).
Como
m(t)
omuta de 1 a -1 e vi e-versa, a onda Fm também de 100,1 a 99,9MHzt
100,1MHz
99,9MHz
Figura 7: Sinal do Exemplo 2 modulado em FM.
Este esquema de modulação é hamado de FSK
(Frequen y-Shift Keying) omutação por
deslo amento em frequên ia. b) Para PM, temos
f
i
= f
c
+
k
f
2π
m
′
(t) = 10
8
+
1
4
m
′
(t).
e não a laro omo a
f
i
se altera. Portanto vamos onsiderar a abordagem direta.t
m’(t)
Figura 8: Sinal do Exemplo 2 derivado no tempo.
s
P M
(t)
=
A cos[ω
c
t + k
p
m(t)]
=
Acos[ω
c
t +
π
2
m(t)]
s
P M
(t) =
A cos[ω
c
t +
π
2
] = −A sin ω
c
t para m(t) = 1
A cos[ω
c
t −
π
2
] = A sin ω
c
t para m(t) = −1
Figura 9: Sinal do Exemplo 2 modulado em fase.
pode ser visto omo uma modulação DSB-SC por
m(t)
.A onda
s
P M
(t)
tem des ontinuidade nos instantes onde os impulsos emm
′
(t)
estão lo alizados. Isto impli a queω
i
=
d
Θ
dt
nestes instates→ ∞
.É interessante notar que
k
p
deve ser es olhido de forma que a fase que restrita a faixa(−π, π)
. Por exemplo, sek
p
=
3π
2
em nosso exemplos
P M
(t) = A cos[ω
c
t +
3π
2
m(t)]
es
P M
(t) = A sin ω
c
t
quandom(t) = 1
em(t) = −1/3
o que pode ausar ambiguidades no re eptor.Se
m(t)
for ontínuo a restrição sobrek
p
não é ne essária. Com isso podemos dizer que param(t)
limitado em faixak
p
não tem qualquer restrição.Primeiro aso de FM, vamos ter
a(t) =
Z
t
−∞
m(α)dα
assims
F M
(t) = A cos(ω
c
t + k
f
a(t))
= Re[Ae
[j(ω
c
t+k
f
a(t))]
]
= Re[ˆ
s
F M
(t)]
(5) agoraˆ
s
F M
(t) = Ae
jω
c
t
e
jk
f
a(t)
expandido em série este último termo
ˆ
s
F M
(t) = Ae
jω
c
t
[1 + jk
f
a(t) −
k
2
f
2!
a
2
(t) + ...
+
j
n
k
n
f
a
n
(t)
n!
+ ...]
(6)ˆ
s
F M
(t)
= A cos ω
c
t[1 −
k
2
f
2!
a
2
(t) + ...]
+ A sin ω
c
t[−k
f
a(t) +
k
3
f
a
3
(t)
3!
− ...]
= A[cos ω
c
t − k
f
a(t) sin ω
c
t
−
k
2
f
a
2
(t)
2!
cos ω
c
t +
k
f
3
a
3
(t)
3!
sin ω
c
t + ...]
(7) SeM (ω)
é limitado em faixa emBHz
entãoM (ω)
jω
1
= A(ω)
(integral) também é limitada emBHz
.a
2
(t) ↔
A(ω) ∗ A(ω)/2π limitada em 2BHz
a
n
(t) ↔
A(ω) ∗ A(ω) ∗ ...A(ω)/(2π)
n−1
limitada em nBHz.
(8)
De modo que o espe tro total é o espe tro da
portadora mais o espe tro dos
a
n
entrados em
ω
c
. É fá il notar que este espe tro é ilimitado em faixa.onda FM seja innita, podemos notar que a maior
parte da potên ia do sinal está ontida numa
faixa nita. Usando essa informação tem-se dois
asos a onsiderar:
•
FM de faixa estreita, e•
FM de faixa largaModulação em Ângulo em
Faixa Estreita
Agora se zermos
k
f
muito pequeno de modo qe| k
f
a(t) |<< 1
então na expansão em série os termosk
f
2
a
2
(t)
2!
,
k
f
3
a
3
(t)
3!
, ...,
k
f
n
a
n
(t)
n!
tendem a zero e amos om
uma onda AM. Como
a(t)
é limitado emBHz
,s
F M
(t)
terá apenas2BHz
. Por esa razão, quando| k
f
a(t) |<< 1
este aso é hamado de FM de faixa estreita (NBFM, Narrow Band FM). OPM de faixa estreita é similar
s
P M
(t) ≈ A[cos ω
c
t − k
p
m(t) sin ω
c
t].
As equações a ima sugerem um método possível
para gerar NBFM e NBPM usando moduladores
DSB-SC, omo está ilustrado na Figura 10.
DSB−SC
π/2
Σ
−Asen t
Acos t
NBPM
m(t)
ω
c
ω
c
p
ω
−Ak m(t)sen t
c
m(t)
a(t)
NBPM
NBFM
Figura 10: Método para gerar NBFM e NBPM via
espe tros de
s
F M
(t)
es
P M
(t)
onsiderando faixa estreita.Se
| k
f
a(t) |
não é muito menor que 1, nãopodemos desprezar os termos de mais alta ordem
da equação do sinal FM, e a análise se torna
bastante ompli ada.
Para obter uma estimativa vamos onsiderar
m(t)
limitado emBHz
. Este sinal pode seraproximado por digamos
m(t)
ˆ
omo mostra a Figura 11.t
k
m(t )
1/2B
t
k
Figura 11: Aproximação do sinal
m(t)
por degraus.Por onveninên ia ada pulso será hamado de
um élula. É relativamente fá il analisar FM pra
ˆ
élula. Para assegurar que
m(t)
ˆ
ontenha toda a informação dem(t)
ada élula nao deve sermaior que o intervalo de Nyquist
1/2B
segundos.Vamos onsiderar uma élula típi a ome ando
em
t = t
k
, esta élula tem um amplitude onstantem(t
k
)
, portanto o sinal FMorrespondente a esta élula será uma senóide de
frequên ia
ω
i
= ω
c
+ k
f
m(t
k
) para t
k
< t < t
k
+
1
2B
omo mostrado na Figura 12.
1/2B
t
k
ω = ω
i
c
+ k m(t )
f
k
t
Figura 12: Sinal FM orrespondente a uma élula.
O sinal FM onsiste de uma sequên ia de pulsos
orrepondentes a ada élula de
m(t)
ˆ
. O espe tro FM dem(t)
ˆ
onsiste da soma das transformadasde um pulso senoidal é uma função
sinc
, representado na Figura 13.ω
4π
B
ω
c
+ k m(t )
f
k
Figura 13: Transformada de Fourier de um pulso
senoidal
Note que o espe tro deste pulso é espalhado ao
redor de
ω
c
+ k
f
m(t
k
)
por2π
T
=
2π
1/2B
= 4πB
. As amplitudes máxima e mínima das élulas sãorespe tivamente
−m
p
em
p
. Portanto asfrequên ias máxima e mínima do sinal FM são
ω
c
+ k
f
m
p
eω
c
− k
f
m
p
respe tivamente. Oespe tro de ada pulso om frequên ia máxima e
ω
4π
B
ω
c
f
4π
B
ω
c
+ k m
f
p
− k m
p
Figura 14: Transformada de Fourier de dois pulsos
senoidais.
Portanto as omponentes de frequên ias máxima
e mínima signi ativas serão
ω
c
+ k
f
m
p
+ 4πB e ω
c
− k
f
m
p
− 4πB
om uma largura de faixa de
2k
f
m
p
+ 8πB
onsiderando que a potên ia do sinal está ontida
no lóbulo prin ipal da função
sinc
.As frequên ias máxima e mínima da portadora
são
ω
c
+ k
f
m
p
eω
c
− k
f
m
p
, mas suasomponentes espe trais só estariam nessa faixa se
aso impulsos em
ω
c
+ k
f
m
p
eω
c
− k
f
m
p
. Para senóides om duração nita deT
segundos o espe tro é espalhado por2π/T
.O desvio de frequên ia da portadora é de
±k
f
m
p
. Chamamos o desvio de frequên ia de∆ω
, assim∆ω = k
f
m
p
em Hertz∆
f
=
∆ω
2π
=
k
f
m
p
2π
.
A largura de faixa estimada para FM pode ser
expressa omo:
B
F M
=
1
2π
(2k
f
m
p
+ 8πB) = 2(
k
f
m
p
2π
+
4πB
2π
)
= 2(∆f + 2B)
(9)Esta estimativa é um pou o maior que o valor
real pois foi obtida para
m(t)
ˆ
e não param(t)
que é um sinal mais suave. Portanto vamos reajustara nossa estimativa.
NBFM, ou seja
k
f
muito pequeno, em outraspalavras
∆f
é muito pequeno em relação aB
, de modo qu epodemos ignorá-lo, assimB
F M
≈ 4B
.Mas tinhamos visto anteriormente que para esse
aso a largura de faixa seria
2B
. Isto indi a que uma estimativa melhor éB
F M
= 2(∆f + B) = 2
k
f
m
p
2π
+ B
que é o resultado obtido por Carlson, que
investigou o problema rigorosamente para um
tom. Por isso esse fórmula é hamada de Regra
de Carlson.
Agora se
∆
f
>> B
, aso de um verdadeiro WBFMB
F M
≈ 2∆
f
. Como∆ω = 2π∆
f
=
2πk
2π
f
m
p
= k
f
m
p
, para esse aso isso é pre isamente o que foi re onhe ido pelopioneiros. O úni o erro foi pensar que fun ionava
par qualquer aso, espe ialmente quando
∆f << B
.Denimos a regra de desvio
β =
∆f
B
F M
= 2B(β + 1)
β
ontrola a quantidade de modulação e tem um papel semelhante ao ínidi e de modulação do AM,e por isso é também hamado de índi e de
modulação para FM.
Modulação em Fase
Todos os resultados derivados para o FM podem
ser apli ados ao PM. Vejamos:
ω
i
= ω
c
+ k
p
m
′
(t)
O desvio de frequên ia∆ω = k
p
m
′
(t)
. Assumimos quem
′
p
= [m
′
(t)]
M AX
= [m
′
(t)]
M IN
, portanto,B
P M
= 2(∆f + B) = 2
k
p
m
′
p
2π
+ B
.
depende só do valor de pi o de
m(t)
,m
p
, e não do espe tro dem(t)
. Agora no aso da PM,∆ω = k
p
m
′
p
, depende do valor de pi o dem
′
(t)
que depende fortemente do espe tro e frequên ias dem(t)
. Variações rápidas dem(t)
impli am emm
′
maiores.
Finalmente pode-se on luir que
•
WBFM (largura de faixa) independe do esp tro dem(t)
(B
é quase desprezível) e•
WBPM é fortemente dependendente do espe tro dem(t)
Exemplo 3 a) Estimar
B
F M
eB
P M
param(t)
da Figura 2, omk
f
= 2π10
5
e
k
p
= 5π
b) Repita o problema se a amplitude de
m(t)
dobrarSolução:
a) Primeiro determinar a largura de faixa
Fourier
m(t) =
X
n
C
n
cos nω
0
t
onde ω
0
=
2π
T
=
2π
2 × 10
−
4
= 10
4
π
C
n
=
8
8π
2
n
2
n
ímpar0 n par
(10)as amplitudes das harmni as de res em
rapidamente om
n
. Por exemplo a ter eiraharmni a tem apenas 11% da fundamental e a
quinta harmni a tem 4% da fundamental. Em
termos de potên ia a ter eira harmni a tem
0, 11
2
ou 1,21% da potên ia da fundamental e a quinta harmni a tem apenas 0,16%.Assumindo então que a largura de faixa de
m(t)
ompreende até a ter eira harmni a,ω
m
= 3ω
0
= 3 × 10
4
π
ouB =
3×10
4
π
2π
= 15kHz
. Para FM temos quem
p
= 1
e pela regra deB
F M
= 2(∆f + B) = 2(100 + 15) = 230kHz
de outra forma, o índi e de modulação
β =
∆f
B
=
100
15
eB
F M
= 2B(β + 1) = 2.15(
100
15
+ 1) = 230khz
Para PM já vimos que
m
′
= 20.000
então∆f =
1
2π
=
1
2π
5π20.000 = 50kHz
eB
P M
= 2(∆f + B) = 130KHz
. Pelo ínidi e de modulaçãoβ =
∆f
B
=
50
15
B
P M
= 2B(β + 1) = 2 × 15(
50
150
+ 1) = 130kHz
b) Dobrandom(t)
,m
p
= 2
eB = 15KHz
omo antes. Para FM:∆f =
1
2π
k
f
m
p
= 200kHz
B
F M
= 2(∆f + B) = 430kHz e β =
200
15
Para PMm
′
= 40.000
∆f =
1
2π
k
p
m
′
p
= 100kHz
B
P M
= 2(∆f + B) = 230kHz
β =
100
15
Observe que dupli ar
m(t)
quase dobra a largura de faixa para FM e PM.Exemplo 4 Repetir o exemplo anterior para
T = 4 × 10
−
4
, duas vezes o período anterior
Solução:
Para determinar a nova largura de faixa essen ial
de
m(t)
, relembremos que uma expansão de 2 no tempo reduz o espe tro de 2.ω
0
=
2π
T
= 2, 5π10
4
ou f
0
= 0, 25×10
4
= 2, 5KHz
Para FM,
m
p
= 1
tem-se∆f =
2π
1
k
f
m
p
= 100kHz
eB
F M
= 2(∆f + B) = 2(100 + 7, 5) = 215kHz
. Para PM,m
′
p
= 10.000
metade do anterior tem-se∆f =
2π
1
k
f
m
′
p
= 25kHz
eB
P M
= 2(∆f + B) = 2(25 + 7, 5) = 65kHz
. Observe que a expansão no tempo quase nãoafetou
B
F M
, mas reduziu a metadeB
P M
. Isto rati a nossa armação que o espe tro do PM efortemente do espe tro de
m(t)
.Exemplo 5 Um sinal modulado em ângulo om
ω
c
= 2π × 10
5
e dado porϕ
F M
(t) = 10 cos(ω
c
t + 5 sin 3000t + 10 sin 2000t)
a) A he a potên ia,
b)
∆f
,)
β
,d)
∆φ
(desvio de fase)em Ângulo
Potên ia de uma Onda Modulada em
Ângulo
Embora
ω
i
varie omo tempo, a amplitudeA
permane e sempre a mesma. PortantoP
s
P M
= P
s
F M
=
A
2
2
independente dek
p
ek
f
.Imunidade a Não Linearidades
Na modulação em ângulo a amplitude da
portadora é onstante, isto a torna menos
sus etível a não linearidades, vejamos
y(t) = a
1
x(t) + a
2
x
2
(t)
um dispositivo não linear, se
y(t)
= a
1
cos[ω
c
t + ψ(t)] + a
2
cos
2
[ω
c
t + ψ(t)]
=
a
2
2
+ a
1
cos[ω
c
t + ψ(t)] + a
2
cos[2ω
c
t + 2ψ(t)]
Pra FMψ(t) = k
f
R m(α)dα
, dondey(t)
=
a
2
2
+ a
1
cos[ω
c
t + k
f
Z
m(α)dα]
+ a
2
cos[2ω
c
t + 2k
f
Z
m(α)dα]
Filtrando o nível DC (
a
2
/2)
e os termos defrequên ia
nω
c
,n > 1
, podemos re uperarm(t)
.Oserve que o último termo tem a frequên ia da
portadora e o desvio de frequên ia multipli ado
por 2, logo podemos fazer multipli adores de
frequên ia para sinais FM om dispositivos não
lineares sem distor ermos a informaçao. Qualquer
dispositivo não linear tais omo um diodo ou um
transistor pode ser usado para isso.
Dispositivos de ordem
n
produzem umafaixas sintonizados em
nω
c
podem gerar um sinal FM nessa frequên ia omo um desvion∆f
em relação ao sinal original.Em AM-DSB-SC não linearidades distor em o
sinal mensagem, por exemplo
y(t) = ax(t) + bx
3
(t)
sendo
x(t) = m(t) cos ω
c
t
produzy(t) = [am(t) +
3b
4
m
3
(t)] cos ω
c
t +
b
4
m
3
(t) cos 3ω
c
t
Essa imunidade a não linearidades é a razão
primária para modulação em ângulo ser usada em
sistemas repetidores de mi roondas que
Dois métodos serão apresentados: indireto e
direto.
Método Indireto de Armstrong
Seja
ϕ
P M
(t) ≈ A[cos ω
c
t − k
f
m(t) sin ω
c
t]
Integrando
m(t)
antes de introduzí-lo no modulador em fase produz-seϕ
F M
≈ A[cos ω
c
t − k
f
a(t) sin ω
c
t]
sendo
a(t) =
R
t
−∞
m(α)dα
.Um sistema WBFM pode ser gerado a partir de
um NBFM om a utilização de multipli adores de
frequên ia,que tanto a frequên ia da portadora
bem omo o desvio de frequên ia são
m(t)
NBFM
Frequência
de
Multiplicador
WBFM
Exemplo 6 Temos um gerador NBFM om
f
c1
= 200KHz
. Nesta frequên ia é fá il onstruir os iladores de ristal estáveis. O desvio defrequên ia
∆f
1
= 25Hz
, o espe tro do sinal de áudio para obter alta delidade, é de 50Hz a15KHz. Desse modo
β =
∆f
1
f
m
=
25
15.000
<< 1
, nopior aso um sinal de voz
β = 25/50 = 0, 5
.A saída do transmissor omer ial FM é de
91,2MHz e
∆f = 75KHz
.Para onseguirmos
∆f = 75KHz
, pre isamos multipli ar de 75.000/25 = 3000 vezes∆f
1
.Isto pode ser feito por dois estágio de
multipli açao de 64 e 48, ou
64 × 48 = 3072
o que produz∆f = 76, 8
. O valor exato∆f = 75KHz
pode ser onseguido om∆f 1 = 24, 41Hz
. Os multipli adores são projetados por meio deAssim
64 = 2
6
(6 dupli adores),48 = 2
4
× 3
(4 dupli aores, 1 tripli ador).O problema é essa multipli ação produz
f
c
= 3072 × f
c1
= 3072 × 200KHz ≈ 600M Hz
. Isto pode ser evitado pelo uso de onversores defrequên ia. O esquema está representado na
Figura 15.
m(t)
a(t)
DSB−SC
Σ
+
+
−π/2
ω
−Asen t
c
−Acos t
ω
c
Oscilador
a cristal
200KHz
(a)
x 64
(b)
frequência
Conversor
(c)
x 48
(d)
Oscilador
a cristal
10,9MHz
Amp
Figura 15: Esquema do Gerador FM utilizando
onversor de frequên ia.
Vamos analisar o ir uito, em a) tem-se
f
c1
= 200KHz δf 1 = 25Hz
, em b) temosf
c2
= 64 × 200 = 12, 8M Hz
eδf 2 = 64 × 25 = 1, 6kHz
.Se multipli armos tudo por 48 a onte eria o que
f
c
= 91, 2M Hz
vamos abaixarf
c2
e modo que após a multipli ação por 48 tenhamosf
c
.A frequên ia em ) terá que ser 91,2MHz/48 =
1,9MHz para onseguirmos
f
c3
, a frequên ia do os ilador do onversor deve serf
c2
∓ f
c3
,es olhemos
f
c2
f
c3
= 12, 8 − 1, 9 = 10, 9M Hz
.O onversor de frequên ia não altera
∆f
assim em ) temosf
c3
= 1, 9M Hz
e∆
f 3
= 1, 6KHz
.A última multipli ação produz em d) então
f
c4
= 1, 9 × 48 = 91, 2M Hz
e∆
f 4
= 1, 6 × 48 = 76, 8KHz
omo desejávamos. O resultado é então ampli ado e transmitido.Este esquema apresenta boa estabilidade de
frequên ia, mas sofre pelo ruído inerente usado
pelo ex esso de multipli adores e da distorção nas
frequên ias mais baixas quando
∆f
m
não é tão pequeno.Um os ilador ontrolado por tensão - VCO
(Voltage Controlled Os illator) é um dispositivo
que ontrola a frequên ia de saída por meio de
uma tensão de entrada. A frequên ia de os ilação
varia linearmente om o sinal de entrada.
Frequên ia de repouso (
ω
c
): quando a entrada é zero, entãoω
i
(t) = ω
c
+ k
f
m(t)
.m(t)
VCO
ω
c
+ k m(t)
f
Um VCO pode ser onstruído om um
ampli ador opera ional e um omparador. Uma
outra maneira é através da variação dos
parâmetros reativos (
L
ouC
) de um ir uito ressonante de um os ilador.A informação em um sinal FM está na frequên ia
instantânea
ω
i
(t) = ω
c
+ k
f
m(t)
portanto deve-se bus ar formas de extrair a
frequên ia instantânea do sinal modulado.
Isso normalmente é feito usando um dete tor de
frequên ia (dis riminador) que produz uma
tensão de saída que varia linearmente a frequên ia
instantânea da entrada. Normalmente
implementa-se esse dis rminador usando:
•
Conversão de FM para AM•
Dis riminador de deslo amento de fase•
Dete ção de passagens pelo zeroQualquer ir uito que produza uma derivada no
tempo do sinal de entrada pode ser usado para
produzir essa onversão, pois
s
F M
(t)
= A cos(ω
c
t + k
f
Z
m(λ)dλ)
ds
F M
(t)
dt
= −A[ω
c
+ k
f
m(t)] sin(ω
c
t + k
f
Z
m(λ)dλ)
que é um sinal AM e pode ser demodulado por
envoltória,
Observações:
•
Usa-se um limitador de amplitudes: remover variações indesejadas.•
Diferen iador ideal é dado porde fase
Aproximação para a derivada no tempo de
x(t)
dx(t)
dt
≈
1
t
1
[x(t) − x(t − t
1
)]
t
1
pequeno omparado om as variações dex(t)
. A demodulação pode ser obtida atrasando afrequên ia do sinal modulado por
t
0
, tal queω
c
t
0
= 90
0
e a fase port
1
obtendo o sinals
1
(t) = sin[ω
c
t + φ(t − t
1
)]
que em seguida é multipli ado por
s(t) = cos[ω
c
t + φ(t)]
produzindosin[φ(t) − φ(t − t
1
)] ≈ [phi(t) − φ(t − t
1
)]
assumindo
t
1
pequeno para| φ(t) − φ(t − t
1
) |<< π
obtend-sey(t) = K
D
m(t)
zero
O sinal de entrada é apli ado a um limitador
brus o, que nsa saída priduzirá um sinal quadrado
om as mesmas passagens pelo zero do sinal de
entrada. O os ilador produz um pulso urto de
amplitude xa
A
e duraçãoτ
a ada subida (ou des ida) (passagem pelo zero) do sinal de entrada.A saída do os ilador será um trem de pulsos om
período onstante
1/m(t)
. Existirãon
T
≈ T m(t)
pulsos em um interevalo de integração, logo1
T
Z
t−T
tv(λ)dλ =
1
t
n
T
A
T
≈ Aτ m(t)
Os PLLs (Phase-Lo k Loops) bus am sin rminar
o anglo instantâneo de um um VCO om o ângulo
instantâneo de um sinal externo.
Seja agora a estrutura representada na Figura
abaixo
A frequên ia livre do VCO é feita igual a da
portadora (
ω
c
) e a frequên ia instantânea do VCO seráω
V CO
= ω
c
+ ce
0
(t)
e a saída
2B cos[ω
c
t + ce
0
(t)]
logo a frequên ia instantânea será
ω
c
+ θ
′
0
(t)
eθ
′
0
(t) = ce
0
(t)
e
0
(t) = h(t) ∗
AB
2
sin[θ
i
(t) − θ
0
(t)]
=
AB
2
Z
t
0
h(t − x) sin[θ
i
(x) − θ
0
(x)]dx
(11) donde temosθ
′
(t) =
ABc
2
Z
t
0
h(t − x) sin[θ
e
(x)]dx
quando o sinal de entrada é FM