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SUSEP

Destaque do mês

FINANCIAL SERVICES INSURANCE

Insurance News

Regulatory Practice

Maio 2006

kpmg

Controles internos

Circular 327, de 29.05.2006 – Situações relacionadas à prática dos crimes de lavagem de dinheiro

Dispõe sobre os controles internos específicos para o tratamento de situações relacionadas à prática dos crimes previstos na Lei 9.613, de 03.03.1998, ou que com eles possam relacionar-se, a comunicação de operações suspeitas e a responsabilidade administrativa de que trata aquela Lei.

A Circular 327 revoga a 200/02 (vide RP Insurance News set e out/02), instituindo diversas novidades e alterações no texto anterior. A seguir, relacionamos os principais pontos da norma vigente.

Aplicabilidade

Estão sujeitas às obrigações previstas na norma: as sociedades seguradoras;

as sociedades de capitalização;

as entidades abertas de previdência complementar; as sociedades corretoras;

os corretores de seguros, de capitalização e de previdência complementar aberta;

as subsidiárias e assemelhadas no exterior;

filiais de empresas estrangeiras atuantes em atividades análogas as das pessoas citadas nos itens acima.

Diretor

responsável Deverá ser indicado um diretor responsável pelo cumprimento do disposto na(s):

Lei 9.613/98; presente Circular;

(2)

Definições

Consideram-se para as disposições da norma:

sociedades: sociedades seguradoras e de capitalização, entidades abertas de previdência complementar, suas subsidiárias e assemelhadas no exterior, além das filiais de empresas estrangeiras atuantes em atividades análogas;

corretores: sociedades corretoras e os corretores de seguros, de capitalização, de previdência complementar aberta, suas subsidiárias e assemelhadas no exterior, além das filiais de empresas estrangeiras atuantes em atividades análogas;

clientes: segurados ou tomadores, participantes de planos previdenciários, titulares ou subscritores de títulos de capitalização e seus respectivos representantes;

beneficiários: pessoas indicadas pelo segurado ou participante de plano previdenciário ou reconhecidos como tais por força da legislação em vigor ou indicados por decisão judicial;

terceiros: aqueles que não se enquadrem nos incisos anteriores e que sejam eventualmente indenizados, beneficiados ou estejam relacionados à aquisição ou liquidação de apólices de seguros, títulos de capitalização e previdência privada;

comunicação negativa: comunicação informando que não foram verificadas operações suspeitas;

operações suspeitas: são operações que podem configurar indício de ocorrência dos crimes previstos na Lei 9.613/98.

Capítulo I - Da avaliação de risco e dos controles internos

Elaboração de estudos: as sociedades deverão, até 01.01.2007, desenvolver

estudos sobre o risco de serem envolvidas em situações relacionadas à prática do crime de lavagem de dinheiro, principalmente com relação aos produtos comercializados e suas práticas operacionais. Tais estudos devem abranger todos os produtos comercializados e serão validados semestralmente pela auditoria interna.

Quando os estudos desenvolvidos assim o justificarem, e mediante solicitação fundamentada à SUSEP, as sociedades poderão ser dispensadas do

cumprimento dos itens mínimos relacionados no item “Identificação de clientes” abaixo.

Estrutura de controles: será também validada pela auditoria interna, a

estrutura de controles internos específicos para tratar dos riscos identificados que deve ser desenvolvida e implementada com base nos estudos e no prazo citados anteriormente.

Tal estrutura deve contemplar, no mínimo:

estabelecimento de uma política de prevenção contra a lavagem de dinheiro, que inclua diretrizes sobre avaliação de riscos na contratação de funcionários e no desenvolvimento de produtos;

elaboração de critérios e implementação de procedimentos de identificação de clientes e de manutenção de registros referentes a produtos e procedimentos expostos ao risco de servirem à lavagem de dinheiro;

manualização e implementação dos procedimentos de monitoração, identificação e comunicação de operações que possam caracterizar indício de cometimento do crime de lavagem de dinheiro;

extensão dos procedimentos de monitoração, identificação e comunicação de operações que possam caracterizar indício de cometimento dos crimes previstos na Lei 9.613/98, a prestadores de serviços, principalmente com relação aos produtos comercializados e suas práticas operacionais;

elaboração e execução de programa de treinamento específico de qualificação dos funcionários para o cumprimento do disposto na Lei 9.613/ 98, na presente Circular e na legislação referente à lavagem de dinheiro;

elaboração e execução de programa de auditoria interna que verifique o cumprimento dos procedimentos referidos nos itens acima.

- o rigor dos critérios de identificação de clientes e manutenção dos registros deve ser proporcional à exposição ao risco, desenvolvido nos estudos;

- os critérios de identificação devem estabelecer as situações nas quais será solicitada a cópia de

documentos de identificação de clientes.

(3)

As sociedades e os corretores poderão celebrar convênios ou contratos com instituições financeiras ou empresas que façam a administração de banco de dados, que possuam cadastros com informações, ou informações e

documentos, que atendam as disposições acima definidas. No entanto, tais convênios ou contratos não afastam a responsabilidade da sociedade ou do corretor pelo cumprimento do disposto na presente Circular e a

obrigatoriedade da apresentação dos cadastros previstos à SUSEP, sempre que solicitado pela mesma.

- esta informação é confidencial e não poderá ser repassada à SUSEP. a documentação suporte referente ao endereço completo, quando exigida por esta norma, deverá ser apresentada pelo segurado, não podendo ser anterior a 3 meses.

Identificação de clientes: as sociedades e os corretores devem identificar

seus clientes, através de informações cadastrais e documentação suporte, e manutenção de registros contemplando, no mínimo:

I – no caso de identificação de clientes, terceiros e beneficiários que sejam pessoas físicas:

número único de identificação, com a seguinte ordem de

preferência: número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF/ MF), número de identificação válido em todo o território nacional, nesse caso acompanhado da natureza do documento, órgão expedidor e data da expedição, ou número do passaporte, com a identificação do País de expedição;

II – no caso de identificação de clientes, terceiros e beneficiários que sejam pessoas jurídicas:

denominação ou razão social;

qualificação do procurador ou dos diretores, quando não representada diretamente pelo proprietário ou sócio controlador.

endereço completo (logradouro, bairro, CEP, cidade, unidade da federação); número de telefone e código DDD, se houver;

patrimônio estimado ou faixa de renda mensal, para produtos com benefício por sobrevivência.

profissão, para títulos de capitalização e para seguros de pessoas e previdência;

número de identificação no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou no Cadastro de Empresa Estrangeira/BACEN (CADEMP) para empresas offshore, excetuadas as universalidades de direitos que, por disposição legal, sejam dispensadas de registro no CNPJ e no CADEMP;

atividade principal desenvolvida; nome completo;

Excessões:

no caso de seguros comercializados: por bilhete, seguro DPVAT, seguros coletivos de apólice fechada, seguros coletivos de apólice aberta pagos por meio de cartões de crédito, seguros coletivos de apólice aberta com prêmio mensal de até R$ 50,00, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado:

a) na devolução de prêmio, por cancelamento, de valor igual ou inferior a R$ 10.000,00 , com base nos registros das informações cadastrais;

b) na devolução de prêmio, por cancelamento, de valor superior a R$

10.000,00, ou no pagamento do sinistro, inclusive de indenizações a terceiros, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais.

no caso de seguros dos ramos 39, 40, 45, 47 ou 50, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado:

a) no ato da contratação, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais do tomador ou garantido;

b) no pagamento de sinistro, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais do segurado.

(4)

no caso de seguros coletivos de apólice aberta com prêmio mensal acima de R$ 50,00 e demais seguros, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado:

a) na contratação, registrando-se as informações cadastrais;

b) na devolução de prêmio, por cancelamento, de valor superior a R$ 10.000,00, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais;

c) no pagamento de sinistro, inclusive de indenizações a terceiros, ou de resgate, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais.

no caso de produtos de previdência complementar, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado:

a) na contratação, com base nas informações cadastrais do participante; b) no pagamento de resgate de valor superior a R$ 10.000,00, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais do participante; c) no pagamento do benefício, inclusive a terceiros, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais.

no caso de títulos de capitalização de prêmio único - PU - de até R$ 100,00, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado no resgate, envolvendo um ou mais títulos, de valor total superior à R$ 10.000,00 e no pagamento de sorteio, obtendo cópias dos documentos e registrando as informações cadastrais. No caso de outros produtos de capitalização não especificados, o cadastro referido nos itens I e II acima deve ser efetuado: a) na contratação, com base no registro de informações cadastrais do titular e do subscritor;

b) no pagamento de resgate de valor superior a R$ 10.000,00 e no pagamento de sorteios, obtendo cópias dos documentos do titular.

no caso de benefícios ou indenizações pagáveis na forma de renda, considerar-se-á, para efeito de apuração do valor de benefício ou indenização, o montante correspondente ao valor presente da referida renda.

no caso de cosseguro, apenas a seguradora líder está obrigada a manter os documentos e informações citados nos itens “Elaboração de estudos” e “Estrutura de controles”.

A manutenção de registros deverá contemplar todos os pagamentos realizados, inclusive a terceiros, referentes a indenizações, sorteios ou resgates de títulos de capitalização, resgates ou benefícios previdenciários e devolução de prêmios por cancelamento. A documentação que tenha servido como base para o registro de pagamentos poderá ser armazenada sob a forma de documento eletrônico ou impresso.

Informações a SUSEP: as sociedades supervisionadas devem enviar à

SUSEP até 31.10 do mesmo exercício e até 30.04 do exercício subseqüente, relatório circunstanciado, elaborado por auditores independentes, sobre os critérios adotados para avaliação da exposição ao risco tratado no item “Elaboração de estudos” e a adequação, aos riscos existentes, tanto dos critérios elaborados quanto dos procedimentos implementados para a identificação de clientes e manutenção de registros.

Os estudos, registros, cadastros e demais documentos mencionados anteriormente, além de toda a documentação relativa à operação, inclusive a comprobatória da ocorrência e pagamento de sinistros, deverão ser mantidos organizados e à disposição da SUSEP, durante o período mínimo de 5 anos a partir do término da vigência da operação, ou do encerramento da transação, ressalvada a informação referente ao patrimônio estimado ou faixa de renda mensal, tratado confidencialmente, e informado na pág. 3 - Identificação de clientes. As sociedades e os corretores são responsáveis pela exatidão e adequação dos registros e documentos citados.

(5)

Capítulo II - Das operações suspeitas

Divisão das operações: as operações suspeitas são divididas em 3 grupos:

GRUPO 1 (um milhão de reais) para pessoa física; compra de apólices com importância segurada igual ou superior a R$ 1.000.000,00 manutenção de planos de PGBL ou VGBL cuja reserva técnica seja igual ou superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);

aporte ou pagamento único de PGBL e VGBL em valor igual ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);

resgate antecipado de valor igual ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais); aporte de PGBL ou VGBL pago por terceiros sem vínculo familiar, inclusive pessoa jurídica, em valor superior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), ainda que parcelado;

pagamento de prêmio de valor igual ou superior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), efetuado por pessoa física;

compra de títulos de capitalização em valor igual ou superior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), individual ou em seu conjunto;

titular sorteado 2 ou mais vezes para recebimento de valores que, acumulados, superem R$ 100.000,00 (cem mil reais), no período de 12 meses;

GRUPO 2 propósito claro ou em circunstâncias aparentemente não usuais, especialmente devolução do prêmio ou resgate, com cancelamento ou não de apólice, sem um quando o pagamento é feito em dinheiro ou a devolução seja à ordem de terceiro, em valor que somado seja igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais);

pagamento de prêmio ou contribuição, por pessoa física, em dinheiro, cujo valor acumulado durante um mês resulte igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem razão justificável;

dificuldade de identificação do cliente;

contratação por estrangeiro não residente de serviços prestados pelas sociedades sujeitas às disposições da presente Circular, sem razão justificável;

propostas para contratação de seguro de bens sabidamente relacionados, direta ou indiretamente, aos crimes previstos no art. 1o da Lei 9.613/98 ou com indícios de

serem produto de infração penal;

propostas ou operações incompatíveis com o perfil sócio-econômico, capacidade financeira ou ocupação profissional do segurado;

propostas ou operações discrepantes das condições normais de mercado; indicação de beneficiário sem aparente relação com o segurado, sem razão justificável;

mudança do titular do negócio ou bem imediatamente anterior ao sinistro, sem razão justificável;

pagamento de prêmio por meio de cheque, ordem de pagamento ou outro instrumento por pessoa física que não o segurado, quando em valor superior a R$5.000,00 (cinco mil reais), sem razão justificável;

pagamento de prêmio por meio de cheque, ordem de pagamento ou outro instrumento por pessoa jurídica que não o segurado, quando em valor superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem razão justificável;

transações cujas características peculiares, no que se referem às partes envolvidas, valores, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam caracterizar indício dos crimes previstos na Lei 9.613/98.

GRUPO 3 situações relacionadas às atividades das sociedades e dos corretores, no que couber:

1) variações patrimoniais relevantes, sem causa aparente;

2) mudança relevante na forma de movimentação de recursos ou nos tipos de transação utilizados, sem causa aparente;

(6)

3) operação financeira ou comercial com pessoa domiciliada em “países não cooperantes”, assim definidos pelas Recomendações do Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro – GAFI publicadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF;

4) aquisição, alienação ou transferência da posse direta de bens imóveis por preço não usualmente praticado no mercado ou a título gratuito;

5) transações envolvendo clientes não residentes no País; 6) não manter registro sobre operação realizada;

7) renovações de contratos à revelia do conhecimento e/ou do consentimento do cliente.

situações relacionadas às atividades das sociedades seguradoras: 1) avaliação, a maior, do valor a ser pago como indenização de sinistro; 2) indicação de limite máximo de garantia superior ao valor do bem protegido; 3) pagamento de sinistro sem comprovação da ocorrência do evento que lhe deu causa;

4) emissão de apólice cujo risco já tenha ocorrido;

5) emissão de apólice para cobertura de bens ou pessoas inexistentes; 6) emissão de apólice que tenha como segurada pessoa falecida; 7) lançamento de sinistro efetuado anteriormente a sua ocorrência;

8) pagamento de resgate, comissão, indenização ou prêmio desvinculados da cobertura de seguro ou resseguros contratada;

9) pagamento de indenização a terceiros, não indicados como beneficiários, não reconhecidos como legítimos herdeiros por força da legislação em vigor ou não indicados por decisão judicial;

10) pagamento de indenização em valor superior ao capital declarado na apólice; 11) pagamento ou recebimento de “pro-labore” desvinculado do prêmio comercial fixado pela Sociedade; e

12) sinistralidade anormal.

situações específicas, relacionadas às atividades das sociedades de capitalização: 1) sorteio direcionado a determinado titular;

2) transferência de propriedade de título sorteado;

3) comercialização de séries fechadas, exceto para empresas que adquiram títulos com a finalidade de cessão de direito de sorteio e resgate, com fins promocionais, conforme previsto em acordo comercial; e

4) pagamento de resgate, comissão ou sorteio desvinculados da emissão de título de capitalização.

situações específicas, relacionadas às atividades das entidades abertas de previdência complementar:

1) concessão de empréstimo a participante inexistente ou falecido; 2) plano de previdência em nome de pessoa inexistente ou falecida; 3) concessão habitual de empréstimos, sem a contrapartida do pagamento; 4) pagamento de resgate, benefício, comissão ou contribuição desvinculados de plano contratado.

situações específicas, relacionadas às atividades de sociedades corretoras e de corretores de seguros, de capitalização, de previdência complementar:

1) proposta apresentada pelo intermediário diversa da inicialmente acordada com cliente;

2) propostas discrepantes das condições normais de mercado. atos de acionistas ou administradores:

1) aquisição de ações ou aumento de capital por pessoa sem patrimônio compatível ou sem comprovação da origem dos recursos;

2) designação de administradores residentes em “países não cooperantes”, assim definidos pelas Recomendações do GAFI publicadas pelo COAF.

GRUPO 3 (continuação)

(7)

Capítulo III - Da comunicação das operações suspeitas

Prazo para comunicação: as sociedades e os corretores deverão comunicar

à SUSEP - por meio de formulário eletrônico disponível na página do COAF (http://www.fazenda.gov.br/coaf/), sem que seja dada ciência aos envolvidos -no prazo de 24 horas contadas de sua verificação:

– a proposta ou a ocorrência de operação listada no Grupo 1, independentemente de qualquer análise;

– a proposta ou a ocorrência de operação que seja classificada no Grupo 2 após sua análise.

Forma de comunicação: as sociedades deverão informar a SUSEP, por meio

de formulário eletrônico disponível na página do COAF (http:// www.fazenda.gov.br/coaf/):

- a detecção de uma das situações listadas acima;

- uma comunicação negativa, se durante qualquer mês do calendário não forem identificadas tais situações, até o 5o dia útil do mês subsequente ao

mês no qual não foram verificadas as situações.

As comunicações de boa fé, conforme previsto no § 2o do art. 11, da Lei

9.613/98, não acarretarão responsabilidade civil, penal ou administrativa às sociedades que devem atender as disposições da presente norma, seus controladores, administradores e empregados.

Capítulo IV - Da responsabilidade administrativa

Punição: as sociedades e os corretores que deixarem de cumprir as

obrigações estabelecidas na presente Circular, serão penalizados pela SUSEP na forma e com as sanções previstas na Resolução CNSP 97, de 30.09.2002.

Capítulo V - Das disposições gerais

Prazo de adequação: as sociedades que estão sujeitas às disposições da

presente Circular terão até 01.01.2007 para adequar suas estruturas de controles internos conforme suas disposições.

Vigência: 01.06.2006

Revogação: Circular 200, de 09.09.2002 S

Corretores

Carta-Circular DECON 11, de 17.05.2006 – Prorrogação de prazo

Dispõe sobre a prorrogação do prazo para recadastramento de corretores.

SUSEP

(8)

Registro de apólices

Circular 326, de 29.05.2006 – Regulamentação

Regulamenta o registro das apólices e endossos emitidos diretamente pelas seguradoras em contas específicas e exclusivas para este fim, ao contrário da norma ora revogada - Circular 287/05 (vide RP Insurance News mar/05) que regulamentava o registro das apólices e endossos emitidos e cosseguros aceitos pelas seguradoras em contas próprias de instituições de registro, custódia e de liquidação financeira.

Algumas alterações foram instituídas pela presente Circular.

- o registro de apólice deve ser feito através do sistema e formato de registro a ser disponibilizado pela SUSEP.

- o prazo para registro da apólice é de 2 dias úteis, contados da data de emissão da mesma, antes o prazo referia-se à emissão da apólice, e o prazo era contado da data de aceitação da proposta; o mesmo vale para o endosso, o prazo para o registro do endosso é de 2 dias úteis, contados da data de emissão do mesmo, antes o prazo referia-se à emissão do endosso, e o prazo era contado da data de aceitação da proposta.

- os dados a serem encaminhados à SUSEP devem obedecer às specificações constantes do anexo da presente Circular, antes os dados eram encaminhados às instituições de registro, custódia e de liquidação financeira.

- as seguradras ficam obrigadas a inserir no frontispícios das apólices e endossos o seguinte adendo: adendo: “Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice ou endosso foi corretamente registrado no site da SUSEP - www.susep.gov.br”.

- os endossos emitidos a partir de 01.01.2007, referentes a apólices emitidas até 31.12.2006 serão informados destacadamente na forma do anexo da presente Circular.

A norma é composta por um único anexo, que mantém o título utilizado no anexo I da Circular 287/05, ora revogada - Elementos mínimos que deverão ser encaminhados para o registro das apólices e endossos emitidos.

O prazo a partir do qual o registro passa a ser obrigatório e os ramos aplicáveis mantém-se inalterados.

A presente Carta-Circular comunica a autorização da prorrogação do prazo previsto no art. 4o da Circular 299/05 (vide RP Insurance News jul/05), alterada

pela Circular 307/05 (vide RP Insurance News dez/05) para que as sociedades

seguradoras, de capitalização e as entidades abertas de previdência complementar possam realizar operações de seguros, capitalização e

previdência privada, intermediadas por sociedades corretoras de seguros que não tenham promovido o recadastramento instituído pela Circular 299/05. O prazo passa de 01.04.2006 para 02.05.2006, como previsto anteriormente pela Carta-Circular 8/06 (vide RP Insurance News abr/05).

Vigência: 30.05.2006 Revogação: Circular 287, de 23.03.2005 S

Vigência: não aplicável

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Pendências

Circular 325, de 23.05.2006 –

Definição Dispõe sobre a definição das pendências, na forma do art. 65 da ResoluçãoCNSP 60, de 03.09.2001. A norma define como pendência as ocorrências nela descritas, verificadas pela SUSEP no exercício de suas atividades de fiscalização.

A presente Circular revoga a 250/04, mantendo quase que a totalidade de suas disposiçòes. Exceto na lista de pendências, que os itens I e X foram

complementados pelas informações destacadas abaixo, além da inclusão referente aos pleitos do art. 65:

I – não apresentação do formulário de informações periódicas - FIP, da avaliação atuarial ou de outros documentos exigidos na forma da legislação aplicável.

X – permanecer com níveis de reclamação de consumidores acima daqueles fixados pela SUSEP, por prazo superior a 60 dias após a devida notificação.

Vigência: 25.05.2006

Revogação: Circular 250, de 15.04.2004 S

Incluem-se nos pleitos referidos no art. 65 da Res. CNSP 60/01, a abertura de processoas administrativos relativos ao registro de produtos na SUSEP.

Vigência: não aplicável

Revogação: Carta-Circular DECON 7, de 04.04.2006 S

Fundos de

investimento

Carta-Circular DECON 9, de

10.05.2006 – Identificação de fundos no sistema CETIP

Revoga a Carta-Circular 7, instituindo somente alteração de prazo.

O prazo para que as sociedades e entidades supervisionadas providenciem, junto aos respectivos administradores e gestores, a atualização do cadastro de fundos de investimento na CETIP, é de:

30 dias, a contar da data

de recebimento da

Carta-Circular DECON 9 data de emissão da30 dias, a contar da Carta-Circular DECON 7 VIGENTE

(10)

Aquisição de carteiras

Resolução Normativa - RN 126, de

11.05.2006 – Amortização de valores Dispõe sobre os critérios para amortização de valores aplicados em aquisição decarteiras de planos privados de assistência à saúde.

operadoras de planos de assistência à saúde Onde se lê considerar

operadoras

planos privados de assistência à saúde

As operadoras deverão registrar os gastos com a aquisição de carteiras de planos nas contas próprias no ativo diferido. Tais gastos serão amortizados por apropriação às despesas operacionais, no período de tempo em que estiverem contribuindo para a formação do resultado da operadora e nos termos da presente Resolução.

As operadoras deverão apropriar cada aquisição de carteira de planos obedecendo os seguintes critérios básicos:

todos os direitos e obrigações recebidos em função da aquisição da carteira deverão ser registrados em contas destacadas;

o valor de aquisição estabelecido no contrato será lançado no ativo diferido, deduzido do saldo da conta que registrará a sua amortização.

O valor registrado no ativo diferido será amortizado mensalmente, à razão de 20% ao ano, em prazo não superior a 5 anos, a partir da data de aquisição da carteira.

A amortização do valor da carteira adquirida deverá levar em consideração, ao longo do período de amortização, o número de beneficiários existentes na data de aquisição. O número de beneficiários deverá ser acompanhado mensalmente pela operadora, aplicando-se proporcionalmente ao saldo a ser amortizado, eventuais reduções ocorridas na população da carteira objeto do diferimento. Para fins de acompanhamento da amortização da carteira, as operadoras deverão enviar nos prazos fixados para o encaminhamento dos quadros econômico-financeiros do DIOPS/ANS , e aos cuidados da Diretoria de Normas e Habilitaç ão das Operadoras – DIOPE, documento contendo as informações definidas no quadro constante no art. 6 da presente Resolução.

A cópia do instrumento de aquisição de cada carteira, devidamente registrado em cartório, deverá ser encaminhada à DIOPE, juntamente com as informações do quadro anteriormente citado.

As Demonstrações Contábeis deverão ser acompanhadas de notas explicativas necessárias à plena avaliação da situação e evolução de cada carteira adquirida. As carteiras adquiridas anteriormente à publicação da presente Resolução, cujo custo total de aquisição ainda não tenha sido levado à despesa, deverão ser apropriadas à razão de 20% ao ano, a partir da data de sua aquisição, aplicando-se o critério disposto acima, ao trimestre de entrada em vigor da preaplicando-sente Resolução. planos A ausência de envio dessas informações acarretará na imediata realização do saldo remanescente da amortização da carteira.

ANS

(11)

Ficam criadas as sub - contas:

15313 – para aquisição de carteira; e 15393 - para amortização de carteira

que se integram ao anexo I da RN 27, de 01.04.2003.

A inobservância ao disposto na presente Resolução ensejará a aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor.

Vigência: 12.05.2006

Revogação: nenhuma S

Troca de informações

Resolução Normativa-RN 127, de

11.05.2006 – Alteração Altera art.1

o e 5o da RN 114/05 (vide RP Insurance News out/05).

No art. 1o a RN estabelecia padrão obrigatório para troca de informações em

saúde suplementar. Com a alteração do texto, passa a estabelecer padrão mínimo obrigatório para troca de informações em saúde suplementar. No art. 5o são alterados prazos, vide abaixo:

Vigência: 12.05.2006

Revogação: nenhuma S

- para implantação do padrão de conteúdo e estrutura e para o padrão de representação dos conceitos de saúde erá concedido prazo de 390 dias a contar da publicação da presente Resolução para as operadoras e prestadores de serviços de saúde, e não 270 dias, como definido anteriormente na RN 114.

- cada tipo de prestador de serviço será alocado em um grupo, definido na presente Resolução, e o prazo para implantação do padrão TISS de comunicação será diferenciado para cada grupo, sendo:

• entre operadoras e prestadores do grupo:

- 1 390 dias corridos, e não mais 270 dias corridos - 2 390 dias corridos, e não mais 360 dias corridos - 3 720 dias corridos, sem alteração,

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Normas em Audiência

Pública - SUSEP

Seguro de

responsabilidade civil

à base de

reclamações

Edital de Audiência Pública 6, de 24.05.2006 – Operacionalização das apólices

Dispõe sobre a operacionalização das apólices de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações (“claim made basis”).

A minuta de Circular aprova e divulga disposições relativas às apólices à base de reclamações (“claim made basis”) vinculadas a seguros de responsabilidade civil.

Prazo para encaminhar sugestões e comentários: 23.07.2006 Vigência proposta: data de sua publicação

Revogação proposta: Circular 252, de 26.04.2004 S

SUSEP

Demais normas no

período

Carta-Circular DECON 10, de 15.05.2006 – Dispõe sobre envio de Dados

Estatísticos da Tábua Biométrica - Anexo V da Circular 322/06.

Carta-Circular DETEC 1, de 15.05.2006 – Dispõe sobre Condições Contratuais

do Plano Padronizado de Seguro de Penhor Rural.

Carta-Circular DETEC 2, de 24.05.2006 – Dispõe sobre as Condições

Contratuais do Plano Padronizado de Seguro de Florestas.

ANS

Resolução Normativa - RN 128, de 18.05.2006 – Estabelece critérios para

aplicação de reajuste das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência suplementar à saúde médico-hospitalares com ou sem cobertura odontológica, contratados por pessoas físicas ou jurídicas.

Resolução Normativa - RN 129, de 18.05.2006 – Estabelece critérios para

aplicação de reajustes das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência suplementar à saúde exclusivamente odontológicos, contratados por pessoas físicas ou jurídicas.

(13)

Todas as informações apresentadas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade. Embora tenhamos nos empenhado para prestar informações precisas e atualizadas, não há nenhuma garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.

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Regulatory Practice Insurance News - Publicação do S.A.R. - Setor de Apoio Regulamentar - Financial Services

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Nota: Esta Resenha objetiva relacionar e destacar pontos dos principais normativos divulgados no período pela SUSEP, pelo CNSP e pela ANS, aplicáveis às Companhias de Seguros, de Capitalização, de Previdência Privada Aberta, à Seguradora Especializada em Saúde e à Operadora de Plano de Saúde. Não elimina, assim, a necessidade da leitura da íntegra da norma, para perfeito entendimento e acompanhamento de toda matéria legal e fiscal publicada no período.

Resolução Normativa - RN 130, de 24.05.2006 – Altera o Regimento Interno

da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Instrução Normativa - IN DIOPE 5, de 25.05.2006 – Prorroga o prazo para o

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