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Técnicas de acordo com profundidade e condição clínica Menos de meio milímetro da polpa, sem sangramento: colocar base para estimular a dentina.

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Academic year: 2021

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Resumo - Dentística 1 - Bloco 2

TÉCNICAS DE PROTEÇÃO PULPAR

Técnicas de acordo com profundidade e condição clínica

Menos de meio milímetro da polpa, sem sangramento: colocar base para estimular a dentina.

TÉCNICA DE PROTEÇÃO INDIRETA

Proteção indireta ou capeamento indireto. Criar superfície de cobertura onde não tem exposição pulpar para melhorar qualidade da dentina. Área de exposição, pode ser micrométrica ou maior. Microexposição pulpar: "do tamanho da ponta da

sonda". Medicamentos: pó de hidróxido de cálcio, pasta de hidróxido de cálcio: para criar trabeculado (acinzentado).

TÉCNICA DE PROTEÇÃO DIRETA

É quando já tem exposição. Pode ser acidental ou pela cárie (ambiente patogênico). Pode ser cárie aguda, evolução rápida. Se puder, colocar curativo para desinfectar. Reabrir dias após para remover a cárie sem expor a polpa.

TRATAMENTO EXPECTANTE

É um tratamento alternativo, opcional, dependendo da idade do paciente, pacientes jovens costumam se adaptar, pacientes mais idosos vai depender da força vascular.

CURATIVO EXPECTANTE

Paciente volta em 45/60 dias. O dente será reaberto. Se o tecido cariado tiver endurecido, é melhor para tirar a cárie sem expor a polpa e o tratamento expectante teve sucesso. Se o tecido continuar como estava antes ou se na radiografia mostra lesão na ponta da raiz, ou o paciente relatou dor, o tratamento não teve sucesso.

CURETAGEM PULPAR

Exposição pulpar um pouco maior. Área sofre hiperplasia. Não muito usado na dentística, acontece mais em acidentes, fraturando o dente.

PULPOTOMIA

Última alternativa antes do tratamento endodôntico radical. Muito usado na pediatria.

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Na proteção indireta, na oclusal, faz um forro de cimento de hidróxido de cálcio e uma base de Cimento de Ionômero de Vidro, por cima do hidróxido de cálcio. Melhora estabilidade. A

proteção indireta por ser feita com Cimento de Hidróxido de Cálcio mais base de CIV e restauração por cima ou apenas a base de CIV e restauração por cima.

PROTOCOLO CLÍNICO PROTEÇÃO INDIRETA

Protocolo clínico: avaliar a qualidade e quantidade de dentina, classificar a profundidade da cavidade e a idade do paciente.

- Limpeza e irrigação da cavidade.

- Seleção do agente protetor (Forro ou Forro + Base).

TRATAMENTO EXPECTANTE

- Paciente novo com risco de expor a polpa, pode-se usar broca para abrir o esmalte: 245, 329, 56. Na dentina, colher de dentina e brocas esféricas de baixa rotação, quanto maior a broca esférica, menor o risco de expor a polpa (pela área da broca).

- A observação de pontos de esclerose leva à decisão de usar um agente para parar a lesão: pó ou pasta de hidróxido de cálcio. Pode usar também ionômero com a centrix. Pode fechar a cavidade com óxido de zinco.

PROTOCOLO CLÍNICO DO TRATAMENTO EXPECTANTE

- Avalia a porção clínica e radiográfica. - Remoção parcial de cárie.

- Limpeza e irrigação da cavidade com hidróxido de cálcio. Parece circundante pode ser limpa. - Aplicação de pasta ou pó de hidróxido de cálcio no fundo.

- Pode ser aplicado cimento de hidróxido de cálcio por cima do pó (é difícil). - Preencher a cavidade com cimento ionômero de vidro com a centrix. - Tirar isolamento, dar instruções ao paciente.

- Aguardar em média de 45 a 60 dias, podendo ser antes.

- Perguntar se paciente teve dor, se tiver dor ao quente, o tratamento tem que ser abortado e deve-se partir para tratamento endodôntico.

- Avaliar dentina remanescente. - Remoção total da cárie.

- LEVAR AO PROTOCOLO DE PROTEÇÃO INDIRETA. - Restaurar.

PROTEÇÃO DIRETA

- Uma fratura na classe 4, exposição pulpar, paciente demorou a procurar dentista. - Usar soro gelado com bolinha de algodão, por 1 a 2 minutos para levar à hemostasia.

- Fazer a proteção direta da exposição com pasta ou pó de hidróxido de cálcio (para estimular o trabeculado), limpar o pó para não pegar a dentina, usar um poudo de CHC (para manter na posição), CIV (para aderir na dentina).

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- Paciente retorna de 30 a 45 dias. Se a dor passar.

PROTOCOLO CLÍNICO DE PROTEÇÃO DIRETA

- Avaliar microexposição,

- Avaliar exposição patológica ou acidental. - Avaliar área de exposição

- Idade do paciente

- Limpeza , irrigação e hemostasia ( solução de HC e/ou soro fisiológico gelado. - Aplicar pó ou pasta de CHC.

- Se possível, aplicar cimento de HC

- Preencher com CIV com a centrix Dentes posteriores e restauração em Dentes anteriores. - Aguardar de 45 a 60 dias

- Fazer radiografia e teste de vitalidade. - Remoção do curativo

- Avaliação da dentina e área de microexposição pulpar.

- Se não houver exposição, se houve formação de tecido duro. - Preparo cavitário

- PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA.

SISTEMAS ADESIVOS

Podem ser: Convencional ou Autocondicionante

SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL

3 passos: ácido + primer + adesivo 2 passos: ácido + (primer & adesivo)

SISTEMA ADESIVO AUTOCONDICIONANTE

2 passos primer ácido + adesivo 1 passo: primer ácido & adesivo

ADESÃO AO ESMALTE

- Esmalte Prismático: arranjados na forma de prisma.

- Esmalte Aprismático: arranjados de forma aleatória. São mais resistente à adesão, mais difícil de fazer adesão. Normalmente encontrada em 3 áreas:

1) toda superfície externa de dentes decíduos. 2) região cervical de dentes permantentes.

3) região de cicatrículas e fissuras oclusais de dentes permanentes. - Técnica do Condicionamento Ácido em Esmalte

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Buonocore (1955)

Aplicação de Ácido Fosfórico na superfície do esmalte

- No começo a concentração era maior 85%, hoje se usa concentração bem menor 30 a 40%). O tempo também reduziu, para 20 segundos.

- Ácido Fosfórico tem baixo peso molecular, as moléculas pequenas conseguem penetrar no esmalte. Provoca a desmineralização. Reação de ácido mais base, gerando sal mais água. A "lavagem do ácido" na verdade é a remoção do sal gerado pela reação. A base é a

hidroxiapatita.

- O resultado são microporosidades (a ação do ácido fosfórico sobre a estrutura de esmalte cria microporosidades, pela remoção parcial dos cristais de hidroxiapatita). De 5 a 50 micrômetros.

EFEITO DO ADESIVO NAS MICROPOROSIDADES

- O adesivo aplicado na superfície escoa para dentro das microporosidades, polimeriza, endurece dentro da microporosidade, se prendendo, aumentando a força de adesão ao esmalte.

TAG RESINOSO

São prolongamentos do adesivo para dentro da microporosidade.

COMPOSIÇÃO DO ESMALTE

1% - Orgânico | 2% - Água | 97% - Mineral

COMPOSIÇÃO DA DENTINA

20% - Orgânico | 10% - Água | 70% - Mineral

DENTINA

A parte orgânica contém muitas fibras colágenas. Substrato tubular, presença dos túbulos dentinários.

DENTINA PERITUBULAR

Limita a luz dos túbulos dentinários, é mais opaca pois é mais mineralizada que a dentina intertubular.

DENTINA INTERTUBULAR

Fica entre os túbulos dentinários, menos mineralizada que a dentina peritubular. Onde se encontra a maior parte do conteúdo orgânico (fibras colágenas).

FIBRAS COLÁGENAS

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PROCESSO ODONTOBLÁSTICO

Odontoblasto: célula de origem pulpar. Prolongamento do odontoblasto:

FLUÍDO TISSULAR

Basicamente formado de água com algumas outras substâncias (ex: proteoglicanas).

SMEAR LAYER

Camada de detritos (lama) que se deposita sobre a superfície cavitária. Contém: restos de dentes cortados, bactérias, saliva, sangue, óleo. Camada de sujeira que se deposita sobre a parede do preparo.

SMEAR PLUG

Se for exercida uma pressão sobre a Smear Layer, o conteúdo desta "lama" pode acabar penetrando o túbulo dentinário e passa a ser chamada de Smear Plug.

CARACTERÍSTICAS DA SMEAR

- REDUZ PERMEABILIDADE DA DENTINA (que ocorre em função dos túbulos dentinários). A presença de Smear Plug reduz a permeabilidade da dentina por causa do fechamento de túbulos dentinários.

- BAIXA RESISTÊNCIA COESIVA (força entre as moléculas da própria Smear Layer).

- BAIXA ADESÃO COM A DENTINA SUBJACENTE (força das moléculas da Smear Layer com as moléculas da Dentina).

ADESIVO CONVENCIONAL DE 3 PASSOS

- Ácido: 20 segundos no esmalte e 10 segundos na dentina, pois é a dentina é menos mineralizada.

- Primer: monômeros resinosos ESSENCIALMENTE hidrofílicos (a maior parte da cadeia é hidrofílica e uma parte da cadeia é hidrofóbica, funcionando como uma ponte entre a dentina molhada e o adesivo hidrofóbico). Solventes orgânicos, pode ou não conter água. Primer só vai na dentina pois o esmalte contém muito pouca água.

- Adesivo: monômeros resinosos hidrofóbico, não contém solvente nem água, fotoiniciadores. Vai na dentina e no esmalte.

FIBRAS COLÁGENAS

Dentina Intertubular é menos mineralizada que a dentina Peritubular. O ácido retira parte da hidroxiapatita da dentina.

A aplicação do ácido fosfórico:

1) remove completamente a Smear (Layer e Plug). 2) desmineraliza dentina peritubular.

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3) desmineraliza dentina intertubular, expondo as fibras colágenas.

PRESSÃO INTRA-PULPAR E FIBRAS COLÁGENAS

Não se deve secar após a lavagem do ácido pois prejudica a adesão às fibras colágenas. Tem que remover o excesso de umidade, não se deve secar.

FUNÇÕES DO SOLVENTE NO PRIMER

Têm função de ajudar o primer a chegar em camadas mais profundas (para não ficar muito superficial). O solvente evapora, assim como o excesso de água, pela aplicação de jatos de ar.

RESUMO

Dentina > Aplicação do Ácido > Desmineralização > Exposição das Fibras Colágenas >

Monômeros Resinosos do Primer penetrando por entre as fibras colágenas > Fotoativação do conjunto por entre fibras colágenas > Melhora da adesão > Aplicação do Adesivo

CAMADA HÍBRIDA

É o entrelaçamento de adesivo com fibras colágenas. Formada na dentina intertubular.

RESUMO DA ADESÃO DO SISTEMA CONVENCIONAL

A adesão é por embricamento mecânico, tanto no esmalte quanto na dentina. - ADESÃO AO ESMALTE

Pelo TAG (prolongamento do adesivo nas microporosidades). - ADESÃO À DENTINA

Através da Camada Híbrida.

REMOÇÃO DO EXCESSO DE UMIDADE

Por absorção: por papel absorvente ou algodão. O algodão solta fiapos, atrapalhando a adesão. Papel pode ser filtro, cortado em círculos, levados à autoclave.

ADESIVO COM ÁGUA: manter a dentina mais seca, sem brilho de superfície, mas sem ressecá-la.

ADESIVO SEM ÁGUA: manter a dentina mais úmida, com brilho de superfície, mas sem excessos.

NANOINFILTRAÇÃO

Causada pela remoção da água, que faz as fibras colágenas se colabarem o que resulta numa pior adesão.

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Não são laváveis. Contém ácido e primer. Como entram simultaneamente, não terá problema de nanoinfiltração. A Smear Layer não é retirada, por não ter a lavagem.

COMPONENTES RESINOSOS

São três componentes: Matriz resinosa (fase orgânica), Partículas de carga (fase inorgânica) e Agentes de união.

MATRIZ RESINOSA

Contém monômeros resinosos: principais e diluentes.

MONÔMEROS PRINCIPAIS

Maior parte da matriz. São altamente viscosos. Exemplos: IGMA e UDMA. São partículas maiores.

MONÔMEROS DILUENTES

Função de reduzir a viscosidade da matriz resinosa. Exemplos: TEGDMA, EGDMA. Tem como desvantagem o aumento da contração de polimerização (redução volumétrica), acontece na transformação de monômeros em polímeros. São partículas menores.

SISTEMA ATIVADOR E INICIADOR DE POLIMERIZAÇÃO

Sistema ativador: ativa o processo.

Sistema iniciador: inicia o processo de polimerização (junta monômeros). Precisa ser ativado.

RESINAS AUTOPOLIMERIZÁVEIS OU QUIMICAMENTE ATIVÁVEIS

Contém duas partes: pasta base e pasta catalizadora. Exemplo: Ativador: Amina aromática terciária. Iniciador: Peróxido de benzoíla.

RESINA FOTOATIVÁVEIS OU FISICAMENTE ATIVÁVEIS

Possui uma massa só. O ativador não é uma substância química, é a luz. No tubo de resina tem apenas o iniciador. Exemplo de iniciador: canforoquinona. Luz de 400 a 500 nanômeros (luz branca).

PARTÍCULAS DE CARGA (FASE INORGÂNICA DA RESINA COMPOSTA)

Vantagens das partículas de carga: não sofrem contração de polimerização, diminuem a absorção de água (a matriz absorve água, que leva a uma degradação mais rápida da resina

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composta), têm menor coeficiente de expansão térmica que a matriz, tem maior resistência que a matriz.

AGENTES DE UNIÃO

Usado para unir a Matriz Resinosa e as Partículas de Carga. Semelhante ao primer no sistema adesivo. Tem afinidade de um lado por orgânicos e de outro lado por inorgânicos. Produz melhor estabilidade hidrolítica. Exemplos: organosilanos, titanatos, zirconatos.

COMPLEXO DENTINA POLPA

Dentina Primária Dentina Secundária Dentina Esclerosada Dentina Reparadora

AGENTES PROTETORES PULPARES

- Flúor

- Vernizes cavitários - Cimento OZE

- Cimento Fosfato de Zn

- Cimento Policarboxilato de Zn - Cimento de Ionômero de vidro - Proteína Osteogênica

- Hidroxiapatita - Hidróxido de Cálcio

Referências

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