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Psicologia do esporte escolar: um relato de experiência no Instituto Federal Fluminense

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Academic year: 2021

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UNIVESIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

BÁRBARA LEAL REIS

Psicologia do esporte escolar: um relato de experiência no Instituto Federal

Fluminense

Campos dos Goytacazes-RJ

2018

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UNIVESIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

BÁRBARA LEAL REIS

Psicologia do esporte escolar: um relato de experiência no Instituto Federal

Fluminense

Trabalho monográfico apresentado à

Universidade Federal Fluminense como

requisito parcial para a obtenção do grau de

Bacharel em Psicologia.

Tipo de Trabalho: Relato de Experiência

Profissional

Formato: Monografia em formato Artigo

Orientador: Prof. Dr. Erick Francisco Quintas Conde

Campos dos Goytacazes-RJ

2018

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Dedico esse trabalho a todos (as) que, direta ou indiretamente, contribuíram para que ele se efetivasse. Aos profissionais atuantes na área da Psicologia do Esporte e, principalmente, aos meus pais, Ricardo e Teresa, por tudo que representam em minha vida.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por me ter me concedido saúde, força, disposição, coragem e resiliência para superar todos os obstáculos, internos e externos, encontrados nesse longo percurso, e por finalmente conseguir concluir esse tão sonhado curso.

Agradeço à minha família, em especial ao meu pai, minha mãe e meu irmão por terem me proporcionado uma vida de qualidade, amor, carinho, responsabilidades e por acreditarem tanto em mim, até quando eu mesma não acreditava. Nunca vou ter palavras suficientes para expressar a minha gratidão. Se estou aqui hoje, é por causa de vocês.

Aos meus amigos, por participarem de cada momento dessa fase da minha vida, e contribuírem para o meu crescimento pessoal e profissional. Um agradecimento especial àqueles que tive o prazer de conhecer nessa etapa, e que pretendo levar para o resto da vida: Alice, Julia, Laryssa, Marcus, Rhaíssa, Renata, Ana Cecília, Karol, Letícia, Julia`s, Shanne e Vivian.

Agradeço ao meu namorado, por toda a paciência, dedicação, preocupação, amor, confiança e empatia, e principalmente por aguentar minhas crises causadas pela conclusão desse trabalho. Serei eternamente grata a você por somar nesse momento tão especial.

À Universidade Federal Fluminense, ao polo de Campos dos Goytacazes, e aos professores que a compõe. À minha supervisora de estágio, Prof. Dra. Mayra Silva de Souza, por ter me acompanhado durante toda a minha formação e por ter me ensinado tanto.

Agradeço especialmente ao meu Prof. Supervisor de estágio e orientador Erick Conde, por abrir portas na cidade de Campos dos Goytacazes para a área da Psicologia do Esporte, por sempre se colocar à disposição, por todo apoio, incentivo e dedicação em cada etapa dessa monografia.

Por fim, agradeço à Psicologia, por trazer a ressignificação para a minha vida e por me ensinar tanto nesses 5 anos de curso. Posso dizer com toda a certeza que sou uma nova pessoa.

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Psicologia do esporte escolar: um relato de experiência no Instituto

Federal Fluminense

Scholar Sport Psychology: an experience report at the Fluminense

Federal Institute

Psicología del deporte escolar: un relato en el Instituto Federal

Fluminense

Resumo

O presente estudo buscou desenvolver reflexões sobre a prática da psicologia do esporte com atletas do ensino médio, propiciando um relato de experiência da atuação com algumas das equipes esportivas do Instituto Federal Fluminense, como futsal, tênis de mesa e basquete. O propósito principal deste trabalho foi contribuir para a construção de modelos de atuação no contexto da psicologia do esporte escolar. Como métodos, identificamos a implementação de avaliações e intervenções psicológicas, através da utilização de instrumentos específicos como escalas, anamneses, dinâmicas de grupo, atendimentos individuais e técnicas cognitivas e comportamentais, que foram utilizadas no atendimento aos alunos e professores de educação física. Como resultados das avaliações, foram identificados um número elevado de queixas e indicadores de estresses nos alunos, além de outras demandas individuais e coletivas, que foram alvos de intervenções pontuais através de técnicas cognitivas e comportamentais. Por fim, este estudo propõe uma reflexão sobre a importância da psicologia do esporte para o desempenho acadêmico e esportivo de alunos atletas.

Abstract

The current study sought to develop reflections about the sport psychology practice with high school athletes, providing an experience report of the work applied on some sports teams of the Federal Fluminense Institute, such futsal, table tennis and basketball. The main purpose of this work was contribute to development of actuation models in the context of school sport psychology. In methods, were implemented psychological evaluations and interventions, through specific instruments as scales, anamneses, group dynamics, individual approaches and cognitive and behavioral techniques, which were used to assist students and professionals of physical education. As results, were identified in evaluations several complaints and stress indicators in the students, as other individual and collective demands which were targeted by specific interventions through cognitive and behavioral techniques. Finally, this study proposes a reflection on the importance of sports psychology for the academic and sports performance of student athletes.

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Resumen

El presente estudio buscó hacer una reflexión sobre la práctica de la psicología del deporte con alumnos del enseñanza media, propiciando un relato de experiencia de la actuación con algunos de los equipos deportivos del Instituto Federal Fluminense, como futsal, tenis de mesa y baloncesto. El propósito principal de este trabajo fue contribuir a la construcción de modelos de actuación en el contexto de la psicología del deporte escolar. Como métodos, identificamos la implementación de evaluaciones e intervenciones psicológicas, a través de la utilización de instrumentos específicos como escalas, anamnesis, dinámicas de grupo, atendimientos individuales y técnicas cognitivas y comportamentales, que fueron utilizadas en la atención a los alumnos y profesores. Como resultado de las evaluaciones, se identificaron un número elevado de quejas e indicadores de estrés en los alumnos, además de otras demandas individuales y colectivas, que fueron blancos de intervenciones puntuales a través de técnicas cognitivas y comportamentales. Por último, este estudio propone una reflexión sobre la importancia de la psicología del deporte para el desempeño académico y deportivo de alumnos atletas. Palavras-chaves: Psicologia do Esporte; Esporte Escolar; Basquetebol; Futsal; Tênis de Mesa

Keywords: Psychology of Sport; School Sport; Basketball; Futsal; Table tennis

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A Psicologia do Esporte possui diversos campos de inserção, dentre os quais deve-se considerar o contexto do esporte escolar (Machado, 2006). A escola assume um papel fundamental na sociedade contemporânea, sendo decisiva na formação de indivíduos sociais, preparando-os para a convivência e interação social (Moura, 2010). Importante identificar que, no modelo pedagógico vigente, as crianças são inseridas na escola desde a segunda infância (período compreendido entre 3 e 7 anos de idade) e seguem na puberdade, permanecendo até aproximadamente o início da fase adulta (entre 17 e 18 anos). Durante esta trajetória, os alunos passam por processos de ensino capazes de modular a personalidade, padrões de comportamentos e auxiliar no desenvolvimento de valores éticos-morais necessários à vida em sociedade. Tal modulação também acontece na esfera biológica, uma vez que a plasticidade cerebral é a base de toda aprendizagem propiciada na escola, uma vez que, no cérebro, conexões entre neurônios são criadas, fortalecidas e modeladas a partir das experiências vivenciadas (Bal, 2010).

Barreto e Gruppi (2007) destacaram a importância do esporte na aprendizagem social dos alunos, uma vez que é no esporte escolar que o jovem tem a oportunidade de vivenciar variadas formas de comunicação e interação. Através do esporte escolar, o estudante pode aprender não só o movimento em si, mas também valores como cooperação, coletividade, respeito, entre outros. Para Vancini et al. (2015) o esporte potencializa o desenvolvimento cognitivo, sugerindo que múltiplas inteligências podem ser trabalhadas e desenvolvidas através da prática de modalidades esportivas, dentre as quais destacam a corporal-cinestésica, verbal-linguística, lógica-matemática, espacial, musical, naturalista, interpessoal e intrapessoal. Ademais, a prática constante e controlada de atividades físicas tem mostrado influência sobre estados de humor com efeitos positivos na consciência corporal e na melhoria da autoestima de adolescentes (Biazussi, 2006). Neste sentido, podemos compreender como a prática de exercícios físicos pode ser uma poderosa ferramenta para o bem-estar das pessoas.

Logo, o esporte escolar tem o potencial de propiciar importantes contribuições para o desenvolvimento biopsicossocial visto que, segundo Darido et al. (2001), para além dos benefícios físicos, a prática esportiva no âmbito escolar propicia aos alunos

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a oportunidade de participar de atividades corporais coletivas que requerem respeito mútuo, dignidade e solidariedade; conhecer e valorizar a pluralidade de manifestações culturais e corporais; adotar hábitos saudáveis com efeitos também na saúde coletiva; conhecer a diversidade de existências nos diferentes grupos sociais; reivindicar, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como buscar locais adequados para promover atividades corporais de lazer.

Neste contexto, Rubio (1999) ressalta que o esporte escolar deve ter por objetivo a formação cidadã, com base em princípios socioeducativos e também de lazer. Logo, no ambiente escolar, o psicólogo do esporte deverá lidar com questões pertinentes não apenas à atividade física e esportiva, mas também com processos relacionados ao ensino e aprendizagem, educação e socialização inerentes ao processo de formação e desenvolvimento. No entanto, apesar de tantas variáveis implicadas serem de natureza psicológica, poucas produções são identificadas no campo da Psicologia do Esporte Escolar. Uma das poucas produções disponíveis é autorada por Machado (2006). Dentre as questões que permeiam esse contexto, o autor aborda fundamentos, questões metodológicas e perspectivas, tratadas em detalhes de acordo com a perspectiva da Psicologia do Esporte escolar, sem desconsiderar particularidades do contexto escolar, como a incidência de ansiedade elevada em determinados treinos e competições, manifestações de medo, agressividade, estresse e violência. Além destas manifestações, é importante destacar que atletas estudantis podem se sentir importantes ao representar a instituição escolar nas diversas competições, tendo esta representação efeitos potenciais no desenvolvimento cognitivo, da personalidade, da autoestima e das potencialidades psicossociais (Reis & Behmoiras, 2015).

Nos Institutos Federais, as competições esportivas tiveram inicio na década de 90, com a finalidade de promover e formar o ser humano por meio das práticas desportivas, bem como valorizar o caráter educativo e socializador deste (http://www.jifets.com.br, recuperado em 10, abril, 2018). As competições também possuem a finalidade de integrar socialmente e culturalmente docentes, o corpo discente e servidores, fortalecendo o vínculo entre as instituições participantes dos eventos (Leite, 2015). Durante os Jogos Estudantis das Escolas Agro técnicas Federais da Região Sudeste (JEARES), além das disputas esportivas, foram

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realizadas também atividades culturais da região da Escola anfitriã. Atualmente, os JEARES são denominados Jogos das Instituições Federais (JIF).

Atualmente, os JIF ocorrem em três fases: a fase Institucional, onde cada Campus classifica seus atletas para participação na etapa regional; a fase regional, em que são classificados os atletas e as equipes dos institutos para participarem da fase nacional; e a fase nacional, em que são premiados os melhores atletas do JIF de cada modalidade (Leite, 2015). As fases institucionais são organizadas pelos Campi sedes e as fases regionais são organizadas pela Comissão Organizadora Permanente (COP) do JIF de cada região. A fase nacional é organizada pela Comissão Geral Organizadora (CGO) dos Jogos das Instituições Federais. Além dos JIF, mais precisamente em 1993, tiveram início os encontros esportivos das Instituições Federais de Educação Tecnológica e o encontro cultural das Instituições Federais de Educação Tecnológica, que tinham como intuito proporcionar maior integração entre as instituições de ensino tecnológico do país. A proposta inicial era realizar alternadamente esses eventos, onde nos anos ímpares, os de caráter esportivo e nos anos pares, os de caráter cultural. Atualmente, estes são denominados de JIFETS- Jogos entre as Instituições Federais de Educação Tecnológica da região Sudeste (http://www.jifets.com.br, recuperado em 10, abril, 2018).

Tanto os JIF quanto os JIFETS mobilizam um grande número de alunos, professores e servidores nos Institutos Federais. Contudo, apenas a partir de um convênio firmado com a Universidade Federal Fluminense que a Psicologia do Esporte ganhou espaço dentro da Instituição, apresentando a relevância de trabalhar não só as demandas táticas, técnicas e físicas dos alunos atletas, mas também as demandas psicológicas, favorecendo um maior entendimento sobre os sentimentos, pensamentos e emoções, e proporcionando condições para o aluno atleta lidar com cobranças, expectativas, derrotas, vitórias, competitividades, seja no meio esportivo ou acadêmico.

Em função da escassez das produções científicas na área de psicologia do esporte escolar, o presente estudo pretende realizar um relato de experiência a partir de um trabalho desenvolvido com jovens adolescentes do Instituto Federal Fluminense, buscando realizar uma reflexão acerca do papel e das ações cabíveis ao

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profissional de psicologia do esporte no referido espaço e, a partir de então, contribuir na construção de possíveis modelos de atuação.

Métodos Participantes

Ao todo, participaram deste trabalho 56 voluntários. Na modalidade de Basquete, foram assistidos 12 estudantes do sexo feminino e 15 do sexo masculino, praticantes regulares, pertencentes à equipe principal do Instituto Federal Fluminense (IFF - Campus Centro em Campos dos Goytacazes – RJ). Integraram também a equipe, 2 professores de educação física que compuseram a comissão técnica dos times. Na modalidade do Futsal, colaboraram com as atividades do estágio em média 13 alunas-atletas que fazem parte do time do Ensino Médio e 2 professores de Educação Física que conduziam o time. Na modalidade do tênis de mesa, o serviço de psicologia do esporte ofereceu assistência a 7 praticantes masculinos e 3 femininos, além de ter assessorado o treinador, um profissional formado em educação física e um ex-atleta convidado que atuava como auxiliar técnico.

O presente estudo se caracteriza como um relato de experiência proveniente de um estágio curricular, regido por um termo de convênio entre a universidade e o campo de estágio. Todo os procedimentos, métodos de avaliação e atividades do serviço de psicologia foram detalhados a cada um dos atletas, que se disponibilizaram voluntariamente para o acompanhamento indicado. Também foram informados que poderiam interromper ou não participar das atividades conduzidas pelo serviço de psicologia sempre quando desejassem. Os cuidados éticos indicados para a produção de estudos de casos, tal como exposto por Goldim e Fleck (2010), foram cuidadosamente atendidos na elaboração do presente trabalho.

Procedimentos

No primeiro contato da equipe de psicologia da UFF com a coordenação e com os demais treinadores do IFF, foi feita uma apresentação geral do serviço de Psicologia do esporte, bem como discriminados métodos e técnicas de avaliação,

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intervenção possíveis e modelos de treinamento de habilidade psicológicas a serem implementados.

Com o início do acompanhamento, na primeira etapa foram exibidos vídeos psicoeducacionais para as equipes esportivas, com o intuito de sensibilizá-los sobre a importância de se cuidar dos aspectos mentais e também conscientizá-los sobre as influências emocionais e cognitivas no desempenho esportivo e acadêmico. Na etapa seguinte, foram feitas avaliações psicossociais para identificar possíveis demandas de intervenção. As ações do estágio foram planejadas a partir das informações obtidas através destas avaliações, sendo estas de âmbito individual e coletivo. Posteriormente, foram realizados atendimentos, dinâmicas de grupo, reuniões e atividades de treinamento de habilidades psicológicas.

Instrumentos e técnicas

Avaliativos. Técnicas de observação são ferramentas avaliativas importantes

que podem ser utilizadas pelo serviço de psicologia do esporte para uma melhor conceituação das equipes (Cozac & Conde, 2004). Pode ser implementada como método aberto, sem a necessidade de instrumentos físicos e no qual não existe um roteiro delimitado. Durante todo o período de acompanhamento das equipes, o serviço de psicologia implementou essa ferramenta em treinos e competições, com o objetivo de identificar demandas de intervenção ou estimulação, nas esferas emocionais e cognitivas. Adicionalmente, considerando a esfera psicossocial, padrões comportamentais estabelecidos na interação entre atletas e técnicos também foram alvo de avaliação.

Adicionalmente, foram realizadas entrevistas iniciais e anamneses com os estudantes, com o intuito de conhecer o histórico de vida, a experiência esportiva e um pouco sobre a vida escolar dos alunos.

Foi utilizado também como instrumento, o POMS - Profile of Mood States (McNair , Lorr, & Droppleman 1971), que teve como finalidade avaliar os estados emocionais e de humor dos estudantes, onde cada atleta deveria marcar em uma escala tipo Likert o grau de intensidade referente à pergunta “como você se sente atualmente” em relação a cada um dos 65 estados de humor presentes no instrumento. As categorias que abrangem os estados de humor avaliados no teste são

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6 e são separadas em: tensão, tristeza, raiva, vigor, fadiga e confusão. No gráfico com os escores, o tipo de traçado tido como ideal, caracteriza o modelo conhecido como perfil iceberg, onde o vigor está em alta e os outros estados de humor que podem vir a atrapalhar os atletas estão mais baixos.

O processo de validação do POMS na versão em português foi feito por Marco Peluso (2003) em um estudo sobre alterações de humor associadas à atividade física. Este foi realizado por meio dos estudos das propriedades psicométricas do instrumento em atletas, vestibulandos e universitários e da determinação de um perfil de escores para suas escalas numa população universitária (Peluso, 2003).

Também foi utilizado o sociograma (Moreno, 1954), uma técnica sociométrica que permite medir as relações sociais entre os integrantes de um grupo ou entre grupos através de um gráfico, que fornece uma visão geral das relações de afinidade, dos subgrupos que se formam dentro do grupo principal e que localizam possíveis líderes.

Outro instrumento utilizado foi a Escala de Ansiedade de Aaron Beck (BAI), criada por Beck, Epstein, Brown e Steer em 1988, que consiste em um questionário de auto relato com 21 questões sobre como o indivíduo tem se sentido na última semana, expressas em sintomas comuns de ansiedade, como por exemplo, sudorese e sentimentos de angústia. Cada questão apresenta quatro possíveis respostas, e a que se assemelha mais com o estado mental do indivíduo deve ser sinalizada. Além desta, foi utilizada também a Escala de Depressão (BDI) de Aaron Beck , desenvolvida por Beck, Ward, Mendelson, Mock e Erbaugh em 1961, que consiste em um questionário de auto-relato com 21 itens de múltipla escolha para levantamento da intensidade dos sintomas depressivos. É um dos instrumentos mais utilizados para medir a severidade de episódios depressivos.

Além destes, foi utilizado também o registro diário de pensamentos disfuncionais (RDPD) (Beck et al., 1979), uma das estratégias usadas na Terapia Cognitivo Comportamental para mudar a forma como nos sentimos e nos comportamos, e que tem como intuito identificar os sentimentos, os pensamentos que geram esses sentimentos e um questionamento desses pensamentos. Com esses questionamentos, os pensamentos podem ser transformados em estratégias que favoreçam, que ajude o atleta a ter sentimentos e comportamentos mais apropriados

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para lidar com as devidas situações, gerando emoções positivas e comportamentos mais adaptativos.

Utilizou-se também o método do Questionamento Socrático, um procedimento muito utilizado na Terapia Cognitiva, que tem como objetivo auxiliar a pessoa a realizar descobertas sobre a estrutura de seu pensamento, para que seja possível mudar crenças rígidas sobre si mesmo e sobre os outros. Este é feito por meio de simples questionamentos, com perguntas abertas, com o mesmo método de Sócrates, onde o pensamento é considerado uma hipótese a ser testada (Mendes, 2015).

Uma técnica comumente utilizada na Terapia Cognitivo Comportamental que também foi utilizada pelo Serviço de Psicologia do Esporte é a Técnica de Resolução de Problemas. Essa técnica consiste em especificar um problema, de forma a delinear soluções possíveis, e a partir de então, selecionar a melhor estratégia, implementando-a e avaliando a sua efetividade (Beck, 1997).

Além disso, realizou-se o contato interdisciplinar entre o Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Federal Fluminense e a comissão técnica das equipes do Instituto Federal Fluminense, onde trocas foram feitas respeitando os limites existentes e sigilo ético necessário aos acompanhamentos psicológicos.

Interventivos. Após o processo avaliativo, alguns instrumentos foram utilizados com o intuito de intervir nas demandas que foram aparecendo. Dentre estes, estão as dinâmicas de grupo, que tiveram como objetivo a promoção do relacionamento interpessoal das equipes, estimulando a comunicação e a assertividade, além de desenvolver a autoconfiança e o autoconhecimento, incitando a identificar seus valores, virtudes e qualidades e aplicá-las não só no esporte, mas na vida em geral.

Foram realizados também atendimentos individuais formais e informais com alunos atletas a partir de demandas existentes e quando necessário, conversas informais com os técnicos de cada modalidade. Esses atendimentos tiveram como objetivo melhorar o desempenho do atleta dentro e fora de quadra, buscando resolver situações problema interferentes no campo do esporte, escolar e pessoal. No que se refere aos atendimentos com os técnicos, o objetivo foi criar um método mais propicio para o trabalho em equipe, buscando uma melhora na relação entre

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técnico-XV

atleta/professor-aluno.

A reestruturação cognitiva é um processo da terapia cognitivo comportamental (TCC) que tem como objetivo ensinar as pessoas a modificarem pensamentos disfuncionais, distorções cognitivas e crenças limitantes, a partir de estratégias e técnicas. Dentre estas, foi utilizada a técnica de distraidores e elementos-chave, em que é possível mapear e clarificar para onde a atenção da pessoa tem sido voltada, identificando assim os possíveis distraidores que prejudicam o desempenho, e a partir disso, ter a solução para o que deve ser ou não foco da atenção (Wolff, 2015).

Com o objetivo de melhorar as habilidades dos atletas em usar a mente de forma efetiva e alcançar suas metas no esporte, foi feito também, através de recursos e técnicas da terapia cognitivo-comportamental, o treinamento mental, devido a necessidade das equipes em aprender a controlar os pensamentos e emoções, para que não sejam mais dominados por eles, seja no esporte, academicamente ou na vida. Foram estas: a mindfulness, a respiração diafragmática, o relaxamento muscular progressivo e o relaxamento mental.

O mindfulness, ou atenção plena, é definida por Kabat-Zinn (1994) como um estado de consciência que emerge da técnica de eliminar pensamentos automáticos e se permanecer com a consciência voltada ao momento presente. É uma técnica de meditação milenar que tem sido cada vez mais utilizada pela psicologia, devido à sua relevância e efetividade no auxílio ao tratamento de diversas desordens psicológicas (Wolff, 2015).

Já, a respiração diafragmática é uma técnica que consiste em concentrar o ar na região do diafragma, fazendo a barriga estufar e voltar ao normal ao puxar e soltar o ar, respectivamente, levando o oxigênio à porção abdominal dos pulmões. Ao praticar essa técnica, a pessoa passa a observar melhor a respiração e a dar menos atenção aos demais pensamentos (Wolff, 2015).

O relaxamento muscular progressivo é uma técnica orientada para o corpo criada pelo fisiologista Edmundo Jacobson em 1930. É um dos principais mecanismos para se atingir a resposta de relaxamento, onde aprende-se a liberar sistematicamente

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a tensão em grupos musculares por todo o corpo. À medida que a tensão muscular diminui, a sensação de ansiedade geralmente é reduzida (Wright, Basco, & Thase, 2008). A prática controla sistematicamente os músculos voluntários, portanto, além de um relaxamento físico, consegue-se também um relaxamento mental. O relaxamento mental também consiste em um exercício que tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento de capacidades de auto regulação e estabelecimento de estados de relaxamento, diferenciando-se do modelo de Jacobson (1930) por sua ênfase nos processos mentais. Adicionalmente apresenta a perspectiva do corpo afetado pela mente, ao contrário do relaxamento muscular progressivo (Wolff, 2015).

Resultados e discussão

O presente estudo se estabeleceu na efetivação de uma experiência de estágio curricular supervisionado no curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (Polo Universitário de Campos dos Goytacazes). As supervisões foram realizadas semanalmente, por um professor com título de doutor, vinculado formalmente à Universidade Federal Fluminense e com experiência na área da Psicologia do Esporte. A partir das avaliações realizadas, demandas foram identificadas, e então, foi feito um planejamento de ações para que, em seguida, intervenções fossem implementadas, implementando um modelo sugerido por outros teóricos e estudos em Psicologia do Esporte (Lacerda, 2013). As avaliações e as intervenções foram feitas no âmbito individual e coletivo, tendo um objetivo comum, entre atletas e comissões técnicas, oferecer o suporte psicológico necessário para o bom rendimento humano, seja no esporte, na escola, no trabalho e na vida como um todo.

De modo geral, através dos resultados obtidos nas avaliações feitas na modalidade do basquete, tênis de mesa e futsal feminino, foi possível identificar um número elevado de queixas e indicadores de estresses nos alunos. Escores gerais da escala de humor (POMS), obtidos para os níveis de tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão, indicaram níveis elevados se considerado o padrão ideal para o bom rendimento humano (conhecido como perfil Iceberg, pontuação alta para o fator vigor e reduzida para os demais fatores). Adicionalmente, foi verificado também um escore baixo para Vigor.

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A avaliação através do Sociograma (Moreno, 1954), nas três modalidades, buscou demonstrar, de forma geral, a relação entre os membros de cada equipe através de perguntas relacionadas à proximidade, responsabilidade e liderança. Em todas as equipes, pode-se perceber uma relação de centralidade para com alguns atletas no que diz respeito a liderança e responsabilidade. Em algumas modalidades, foi possível verificar a formação de pequenos grupos dentro, além do distanciamento daqueles atletas mais recentes na equipe, o que estaria acarretando problemas de relacionamento e comunicação, bem como afetando a coesão das equipes.

No âmbito individual, alguns alunos atletas tiveram uma atenção especial devido a queixas apresentadas nas entrevistas iniciais e nas avaliações em geral, como a prática da observação, o contato interdisciplinar e as técnicas cognitivas comportamentais. Estas avaliações individuais também trouxeram indicadores importantes sobre a saúde mental dos discentes, sobre a qualidade de vida e efetividade das relações psicossociais. Foi identificado, por exemplo, uma suspeita de depressão entre as atletas atendidas no basquete. O caso recebeu uma atenção especial, visto que foram identificados sintomas tais como contam no DSM-V, humor deprimido, sentimentos de inutilidade, fadiga ou perda de energia, capacidade diminuída para se concentrar. Este caso específico necessitou de uma avaliação mais específica, circunstância na qual, além das entrevistas e atendimentos, foi aplicada a Escala de Depressão de Aaron Beck (BDI) em conjunto com a Escala de Ansiedade de Aaron Beck (BAI), que indicaram uma classificação grave para o caso em questão. Com base nesses indicadores, o serviço fez uma indicação formal para acompanhamento clínico e manteve o acompanhamento semanal, individualmente, com o intuito de ajudá-la a lidar com as crises de ansiedade e com suas queixas pessoais.

Na equipe feminina de futsal, foram identificadas demandas individuais variadas como queixas de impulsividade, falta de empatia, confusão, fadiga, além de problemas familiares gerados pela opção sexual, distância e separação dos pais. Um caso específico mereceu atenção especial, visto que uma das atletas havia passado por um episódio traumatizante recentemente, caracterizada pela perda de um ente querido. Essa atleta, no primeiro mês, não estava frequentando os treinos, porém, um

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acompanhamento foi feito com a mesma que, apesar de não apresentar nenhum indício de depressão, se manteve sob observação. Todas essas questões foram trabalhadas durante todo o processo com conversas informais, buscando intervir de forma positiva através da reflexão e ressignificação dos fatos.

Na equipe masculina de basquete, poucas demandas individuais foram apresentadas, concentrando-se mais em uma questão sobre a qualidade da interação psicossocial de um atleta específico, com importante papel na equipe. Esse mesmo atleta, desde o inicio do trabalho do serviço de psicologia, demonstrou dificuldades na relação que estabeleceu com a equipe e com o treinador. A equipe e o treinador queixavam-se da forma com que o atleta se portava com o grupo, sempre se sentindo superior e melhor que todos os outros, expressando tais crenças através de falas e posturas, como o excesso de individualidade nas jogadas. O treinador, apesar de em sua fala não concordar com essas atitudes, manifestava um comportamento que reforçava a atitude do atleta, deixando o comandar a equipe e decidir o que deveria ser feito. As intervenções foram feitas através de atendimentos com o atleta, com o objetivo de propiciar reflexão no mesmo acerca dos efeitos de seus comportamentos na equipe, bem como conversas reflexivas com o treinador da equipe. Após essa intervenção, notou-se mudanças nesse padrão individualista do referido atleta. A melhoria veio de forma mais ampla com o auxílio do treinador.

Na equipe de tênis de mesa, os aspectos individuais mais trabalhados foram os pensamentos automáticos disfuncionais que surgiram durante os treinos e competições. Como método interventivo, foi utilizada a técnica de reestruturação cognitiva, com o intuito de modificar as crenças limitantes e pensamentos disfuncionais. Pode-se perceber grandes diferenças nestes aspectos com relação aos atletas competidores. Dentre as principais questões trabalhadas nessa modalidade, estiveram a frequência dos alunos-atletas, em decorrência da prática esportiva ter sido inúmeras vezes permeadas por obrigações e prioridades acadêmicas. Além deste fato, foram alvo de intervenções, pensamentos disfuncionais que afetavam a autoestima de jogadores, ampliação da consciência pelo movimento, questões pertinentes ao relacionamento entre duplas de atletas na modalidade por equipes, capacidades de concentração e regulação emocional, bem como demandas acadêmicas.

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De uma forma geral, pode-se afirmar que as questões coletivas foram trabalhadas nas equipes através de dinâmicas de grupo, elaboradas para trabalhar demandas como a necessidade de melhorar relações entre atletas, facilitar a comunicação entre discentes e destes com os treinadores, ampliar a coesão do grupo e também para propiciar atividades de cunho psicoeducacional. Adicionalmente, foram implementadas sessões de treinamento mental, que foram ofertadas em 3 dias e horários distintos na semana e foram abertas para qualquer discente do instituto. As atividades nessas sessões envolveram técnicas de relaxamento, de respiração e de atenção plena, buscando melhorar capacidades de regulação de estresse, diminuir a fadiga, ansiedade e aumentar habilidades cognitivas como a concentração. Esse treinamento trouxe resultados satisfatórios para as equipes, como a melhoria no desempenho individual reportado por diferentes atletas nos treinos e competições.

As competições escolares do IFF demandam o envolvimento dos atletas com suas equipes ao longo do ano letivo. Por isso, estas atividades estabelecem uma relação de influência com o rendimento escolar, tendo o discente que encontrar um equilíbrio entre a prática esportiva e suas responsabilidades acadêmicas. Alcançando-se este equilíbrio, o aluno-atleta pode conAlcançando-seguir usufruir dos benefícios tidos com a prática esportiva, importantes também ao âmbito acadêmico (Pandolfo, Minuzzi, Azambuja, & Santos, 2017), bem como progressos em seu crescimento pessoal e desenvolvimento de suas habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Neste contexto, a psicologia do esporte pode ser uma grande aliada dos atletas e dos treinadores, auxiliando em diferentes perspectivas e demandas, individuais e coletivas (Silva, Filho, & Pinto, 2010), ampliando e facilitando diálogos para que se atinja um consenso sobre a divisão de responsabilidades que o aluno-atleta tem com a escola e o esporte (Machado, 2006).

Conclusão

A partir da experiência de estágio em psicologia do esporte no IFF, percebeu-se a importância de ter a prepercebeu-sença de um profissional da área acompanhando as modalidades de esporte escolar. As atividades esportivas no Instituto Federal Fluminense estimulam a responsabilidade dos discentes não só em relação a competições, mas também quanto ao desempenho acadêmico, incentivando os mesmos a manterem boas notas, com o estímulo de ganhar bolsa atleta e participar

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de uma equipe esportiva. Além disso, estimulam a interação social e a destreza nas relações interpessoais e intrapessoais, visto que o esporte é também um meio de integração, socialização e de autoconhecimento.

Com base em um modelo qualitativo, através da observação do comportamento e do relato dos atletas e treinadores, conclui-se que o serviço de psicologia pode ajudar propiciando melhoria nos níveis de concentração e atenção através do treinamento mental que foi realizado, mais velocidade no raciocínio e na tomada de decisões, melhor resolução de problemas pessoais e coletivos através dos atendimentos e das técnicas utilizadas e uma melhora nas relações interpessoais através das intervenções feitas. Além de proporcionar aos alunos atletas uma melhora no âmbito esportivo, o serviço de psicologia pode proporcionar também uma melhora na vida acadêmica dos mesmos.

Referências

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