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Qual é a melhor pós para cada momento da carreira?

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Academic year: 2021

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Qual é a melhor pós para cada

momento da carreira?

Descubra qual especialização tem mais relação com o momento em que vive e com os seus objetivos profissionais.

São Paulo – Você está sentindo que chegou o momento de fazer algo mais por sua carreira, mas não sabe ao certo no que investir? A dúvida de qual é o melhor momento e que tipo d e c u r s o é p r e c i s o s e r f e i t o p a r a d a r u m u p n a vida profissional costuma ser recorrente. “Fazer um curso mais específico é sempre bem-vindo, pois ele ajuda a sanar as n e c e s s i d a d e s q u e q u a l q u e r p e s s o a t e m p a r a o s e u desenvolvimento profissional”, diz Armando Dal Colleto, diretor acadêmico da BSP (Business School São Paulo).

Antes de escolher, é preciso saber os detalhes dos principais cursos nos quais você pode investir, abordando em que época você deve fazer cada um deles e qual deve ser o seu objetivo ao iniciar as aulas. “Lembre-se de que a pós é uma forma mais estruturada para alcançar o desenvolvimento profissional, o que também acontece com o passar dos anos e com a vivência no mercado de trabalho”, ressalta.

Para que você vá direto ao ponto, os cursos de especialização estão divididos em dois grandes grupos: os que são stricto sensu, como o mestrado profissional e o mestrado acadêmico, e lato sensu, caso do máster convencional e do MBA.

O primeiro confere ao estudante a nomenclatura de mestre ou doutor, e está mais voltado ao ambiente acadêmico – além de ter uma quantidade menor de cursos oferecidos. O segundo tipo o tornará especialista em um assunto mais ligado ao mercado de trabalho. “Mas tome cuidado com o curso que você vai escolher, pois ele deve seguir algumas exigências. Pesquise sobre a entidade de ensino e saiba se é um curso reconhecido pelo

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Ministério da Educação”, aconselha Calleto. 1. Mestrado profissional

Apesar de ainda não ser tão difundido no Brasil, a ideia do mestrado profissional é levar a pesquisa para ser aplicada no dia-a-dia. “A tese dessa especialização deve ser focada em algum assunto da prática profissional, levando a parte da pesquisa, fator mais relevante em um mestrado, para a experiência”, diz Calleto.

Para que você faça esse curso, o mais importante é que você já tenha, ao menos, cinco anos de vivência no mercado de trabalho, visto que a sua pesquisa será voltada para esse meio. “Você será um especialista com uma visão mais técnica sobre um determinado assunto”, complementa o professor.

2. Mestrado acadêmico

Se você quiser ser professor em nniversidades, esse é o seu curso. Ele é voltado para pesquisas e para as novidades da área acadêmica. “Sua tese deverá ser baseada em algo novo, que ainda não foi abordado. Você irá aprofundar o seu conhecimento em determinada área, com pesquisas científicas, em grande parte das vezes”, diz Renato Casagrande, gestor e consultor de instituições educacionais.

Nesse caso, você pode entrar no mestrado assim que sair da faculdade, pois a sua formação será extremamente especifica. “Mas é sempre bom fazer uma especialização antes de ingressar no mestrado, pois assim você conseguirá aproveitar ainda mais o curso”, complementa Casagrande.

3. Máster convencional

Se você quer ser um conhecedor profundo de um determinado tema, e não um conhecedor superficial de diversos assuntos, pode optar pelo máster convencional. “Para que você faça esse curso no momento certo, ingresse logo que sair da faculdade

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ou, no máximo, cinco anos para frente. Depois disso ele já será um curso não tão bom para o conhecimento profissional que você já terá adquirido”, aconselha Calleto. Nesse caso, o seu objetivo deverá ser o mercado de trabalho. “Ele pode ser considerado um MBA júnior, já que você fará uma especialização no mercado profissional”, esclarece Casagrande.

4. MBA

Quem faz o MBA são aqueles que querem ter uma especialização extremamente maior para ser dirigente de um negócio. “Esse curso é voltado para quem já tem mais de cinco anos de carreira, já que você passa a ter uma visão abrangente do negócio”, ressalta Calleto. Você vai aprender a relacionar assuntos e buscar novas ferramentas para implementar na empresa.

É no MBA, também, que você fará networking, ponto importante para todo profissional. “Mas é preciso que você conviva com pessoas com mais experiência no momento certo da sua carreira, pois deve haver uma troca para que você cresça”, avalia.

Fonte: Exame

Guia da Pós-Graduação

Como bom filho que você é, concluiu o curso de graduação. Foi duro, nós sabemos. Muitos professores carrascos, conteúdos de disciplinas extremamente complicados, madrugadas e mais madrugadas de estudo para um dos dias mais importantes da sua vida: a formatura.

Você aproveitou, bebeu, conversou, gargalhou, derrubou bebida naquela sua tia gorda e saiu quase desmaiado de sua festa.

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Tudo isso para esconder um simples fato:

“É, meu caro. Agora você faz parte das estatísticas: está desempregado.”

O mercado de trabalho anda cada vez mais competitivo. No caso de algumas profissões, procurar um emprego logo após formado é a chance que você tem de arrumar um emprego chato, desinteressante, que demande muito tempo e dê pouco retorno financeiro. Vamos pegar, como exemplo, a minha profissão: Engenheiro Florestal.

Tenho alguns amigos que, logo após se formarem, arrumaram emprego no setor. Arrisco-me a falar que a maioria deles não foi trabalhar com Engenharia Florestal propriamente dita, e sim coordenar equipes e atividades de execução. Ou seja, foram trabalhar nos setores operacionais da empresa. Ficam imersos em relatórios, planilhas e resolução de pepinos dentro da empresa. É esse o emprego dos sonhos que eles buscavam quando se formaram? Pior: é isso em que eles se imaginavam trabalhando quando ingressaram no curso? Generalizando, acho que não.

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é bem isso que você vai fazer na área operacional da empresa, mas é basicamente limpar a sujeira que os outros deixam

Mas quer dizer que toda essa história de profissão era uma ilusão? Onde eu coloco todo o conteúdo técnico e científico que aprendi na universidade? Existe uma solução pra isso. (Na verdade, existem algumas…)

Quando você cursa uma graduação, na maioria das profissões, acaba se formando um profissional generalista, que sabe entender as demandas do setor em que trabalha e pode propôr solução de problemas. No entanto,qual é a profundidade do conteúdo que você realmente domina? A primeira sensação que temos quando nos formamos é que sabemos muito pouco sobre a nossa própria profissão. E eu me refiro aos conteúdos, puramente.

A verdade é que, realmente, você não sabe muito sobre a sua profissão após se formar. As aulas da universidade passaram apenas os conceitos básicos, insuficientes para lidar com a vida real. Aqui surgem duas alternativas: ou você mete a cara no mundo e passa a aprender tudo na raça, na base da tentativa e erro com o básico conhecimento que você tem e com o que vai adquirir ao longo do desenvolvimento da atividade, ou pode se especializar fazendo uma pós-graduação.

No Brasil, a pós-graduação é divida basicamente em dois caminhos:

Stricto sensu (ou “sentido restrito”): essa linha se refere aos tradicionais programas de mestrado e doutorado, que procuram formar o estudante apenas para a vida acadêmica. Ou seja, forma para seguir carreira de pesquisadores ou professores universitários.

Lato sensu (ou “sentido amplo”): são, em geral, os cursos de especialização e MBA, que visam apresentar alguns novos conceitos com maior profundidade de entendimento, além da troca de experiências entre os

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próprios alunos.

Atualmente, existe uma “sentença de morte” para aqueles que optam por fazer um curso de pós-graduação stricto sensu:

“Se você fizer um mestrado perderá muito tempo estudando coisas que não usará na vida profissional.”

Isso é uma meia-verdade. Se o seu objetivo é trabalhar dentro de uma grande empresa ou com consultoria, essa linha de pós-graduação dá as ferramentas para você trabalhar na área técnica: chega de ficar preso em burocracia e planilhas. Você vai desenvolver novas tecnologias, ou seja, poderá atuar como pesquisador dentro da empresa. Essa é uma tendência que vem crescendo nos últimos anos, com as empresas procurando profissionais qualificados e especializados para atuarem em suas respectivas áreas de verdade. A desvantagem desse tipo de curso de pós-graduação é o tempo demandado: você tem, no mínimo, um ano e meio para concluir disciplinas (dificílimas, na maioria dos casos dos cursos de pós-graduação sérios) e desenvolver um projeto de pesquisa original. É muito difícil (e eu quero dizer “muito” mesmo) conseguir conciliar um curso de mestrado com um emprego fixo, por exemplo. Como ninguém vive somente de luz (nem as plantas, que precisam de outras coisas também), os cursos de mestrado e doutorado oferecem bolsas de estudo para que o aluno se dedique integralmente às suas atividades de pesquisa.

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I s s o é o que você não terá fazendo mestrado ou doutorado, a princípio

Os cursos de especialização (lato sensu) têm crescido muito no Brasil, sobretudo nas universidades particulares. São cursos que demandam pouca infraestrutura, cujas aulas são esporádicas (cerca de duas por mês) e caracterizados pela realização de muitos trabalhos práticos, normalmente em grupo. A grande vantagem destes cursos é a ampliação da rede de contatos que você pode obter, além da troca de experiência entre os integrantes. Por isso, se você é recém-formado, talvez não consiga absorver todas as vantagens que um curso de especialização pode lhe oferecer.

Agora, uma opinião pessoal: acho que os cursos stricto sensu adicionam mais uma característica que pode ser favorável ou não ao trabalho em uma empresa no futuro: você passa a se tornar um profissional mais crítico em relação à ciência e à forma como as coisas são feitas. O rigor científico que você encara num programa de pós-graduação desses pode fazer com que

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você não aceite certas ações e delegações dentro da empresa, podendo levá-lo a um conflito com seus valores pessoais e profissionais.

Acho que essas dicas que passei aqui se aplicam bem às áreas de engenharia, economia e administração, mas não sei bem se é assim que funciona nas outras áreas. Você faz pós-graduação em outras áreas? Contribua nos comentários contando como é a experiência. E você, recém-formado ou não, já pensou em cursar uma pós-graduação? Vamos conversando.

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