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Ministério dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades INSTITUTO DAS COMUNIDADES PROJECTO DE INTEGRAÇÃO DOS REPATRIADOS EM CABO VERDE

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Ministério dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades

INSTITUTO DAS COMUNIDADES

PROJECTO DE INTEGRAÇÃO DOS REPATRIADOS

EM

CABO VERDE

(2)

RESUMO

Este projecto destina-se aos cidadãos caboverdianos repatriados do estrangeiro em situação de exclusão social, ou em risco de exclusão social.

Pretende contribuir para a resolução da problemática dos repatriados, promovendo a integração dos repatriados no tecido social caboverdiano.

Considera cada repatriado como um caso concreto e diferente e que, por isso, necessita de ser acompanhado de acordo com a sua especificidade.

(3)

ÍNDICE

ÍNDICE DE QUADROS ... 4 I - ANÁLISE DA SITUAÇÃO... 5 1– CONTEXTO...5 1.1–ORIGEM...5 1.2– EVOLUÇÃO...5 1.3 – SITUAÇÃO ACTUAL...5 II – CONCEPÇÃO DO PROJECTO ... 6 1 – ENQUADRAMENTO POLÍTICO-INSTITUCIONAL ...6 2 - OBJECTIVO GERAL ...7 3 - OBJECTIVOS ESPECÍFICOS...7 4 - LOCALIZAÇÃO...7 5 - ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO ...7 6 - COMPONENTES DO PROJECTO...8

6.1 - ACOLHIMENTO À CHEGADA EM CABO VERDE...8

6.2 – GABINETE DE ATENDIMENTO PERSONALIZADO...8

6.3 - APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA...8

6.4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL...9

6.5 - OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES...9

6.6 - APOIO EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS...9

6.7 - INSERÇÃO NO MUNDO LABORAL...9

6.8 - ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS REPATRIADOS...9

7 – FINANCIAMENTO ...10

7.1 - POR COMPONENTE...10

7.2 - POR CATEGORIA DE DESPESAS...10

7.3 - CALENDARIZAÇÃO DAS DESPESAS POR COMPONENTE...10

III – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO ... 11

1 – DEFINIÇÃO DE ESTRUTURAS DE IMPLEMENTAÇÃO...11

1.1 ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO...11

1.2 ESTRUTURAS DE EXECUÇÃO...12

1.3 QUADRO DO PESSOAL DAS ESTRUTURAS...12

2 - MODALIDADES DE EXECUÇÃO ...12

(4)

ÍNDICE DE QUADROS

Ilustração 1- Orçamento por Componentes do Projecto...10

Ilustração 2 – Orçamento por Categorias (x1000) ...10

Ilustração 3 - Calendarização das Despesas por Componente ...10

(5)

I - ANÁLISE DA SITUAÇÃO

1– CONTEXTO

1.1–ORIGEM

O repatriamento de emigrantes caboverdianos não é um fenómeno recente, a sua origem no tempo remonta ao período da independência. Em termos estatísticos começa a ter alguma importância a partir de 1980, ano em que, de acordo com o recenseamento efectuado1, foram expulsos, 12 (doze) caboverdianos dos respectivos países de acolhimento. Desde esse ano o número de repatriados foi aumentando, chegando a serem expulsos 32 emigrantes em 1999. Portugal e França são os primeiros países a expulsarem caboverdianos, inicialmente, devido à indocumentação e ao trafico de droga2. O repatriamento foi assim, num primeiro momento, consequência de uma deficiente integração nos países de emigração, não obstante a entrega dos caboverdianos emigrados ao trabalho, na perspectiva de acesso a melhores condições de vida. A primeira vaga de repatriamento envolveu sobretudo emigrantes da primeira geração, em Portugal e a indocumentação ou porte de documento falso foi a principal razão da sua expulsão.

1.2– EVOLUÇÃO

O inicio de uma nova vaga de repatriamento de caboverdianos compreende indivíduos que emigraram ainda criança, ou mesmo bebés, com os pais ou foram ao encontro dos mesmos. Nos diversos países de acolhimento deparamo-nos com um número crescente de jovens que enfrentam problemas de integração nas sociedades de acolhimento, em certa medida, originados pela situação de exclusão que marca o meio em que são socializados, aliado ao facto de que muitos pais, para sustentarem a respectiva família, trabalharem muitas horas fora de casa, deixando deste modo, os filhos abandonados a si próprios sem o devido acompanhamento, contribuindo para o surgimento e agravamento de problemas, tais como: o abandono e o insucesso escolar, o uso de drogas e a delinquência, de vária ordem. Enredados em tais situações os jovens acabam por ter comportamentos criminalizados pelas leis desses países, tais como: o tráfico de drogas, posse de arma, assalto à mão armada, violência familiar, violações, aliado ao desconhecimento das leis do país, redundando na sua expulsão, dos países de acolhimento, nomeadamente, dos EUA e de alguns países da Europa como Portugal e França, para Cabo Verde.

1.3 – SITUAÇÃO ACTUAL

A problemática do repatriamento vem constituindo motivo de preocupação tanto para as autoridades como para a população das localidades onde residem, porque alguns indivíduos foram repatriados, de entre outros motivos, por terem praticado actos criminosos. Chegados a Cabo Verde, confrontam-se com problemas de integração, não só porque muitos deles não conhecem bem o país, não possuem laços familiares, mas também, porque não dominam as línguas crioula e portuguesa, não possuem qualificação e não encontram ocupação, acabando por enfrentar situações de exclusão social e, por vezes, cair na criminalidade.

1

Recenseamento dos Repatriados realizado em Março/Abril de 2002.

2

(6)

Actualmente o recenseamento dos repatriados possibilita uma visão mais próxima da realidade, permitindo, deste modo, uma abordagem mais adequada desta problemática.

De referir que em Cabo Verde, foram recenseados um total de 460 repatriados distribuídos pelos seguintes Concelhos, do seguinte modo: Santa Catarina–157; Tarrafal– 62; Praia–62 (S. Martinho-Cadeia -17); S. Miguel–30; S. Cruz–24; S. Domingos – 2; Brava – 36; Mosteiros – 24; S. Filipe–20; S. Vicente–17; Ribeira Grande-5; Sal–3; Porto Novo-1.

É com base na análise dos dados deste recenseamento que se elabora o presente o

Projecto de Integração dos Repatriados em Cabo Verde.

II – CONCEPÇÃO DO PROJECTO

1 – ENQUADRAMENTO POLÍTICO-INSTITUCIONAL

O Programa do Governo para VI Legislatura considera que: A emigração caboverdiana parte integrante da Nação deve ser encarada numa perspectiva global do desenvolvimento económico-social do país, possibilitando-se-lhe um espaço de participação e de coexistência com os demais cidadãos residentes, aonde possa exercer os seus direitos de cidadania. Do que resulta a necessidade de uma perseverante e programada actuação do Governo no que respeita à integração das comunidades caboverdianas, tanto nos países de acolhimento, como em Cabo Verde. O Plano Nacional de Desenvolvimento também teve em consideração a problemática dos repatriados e os meios para a sua resolução.

O Instituto das Comunidades (IC) tem, entre outras atribuições, a de implementar, em colaboração com outras instituições, medidas que facilitem a reinserção e a integração dos ex-emigrantes em Cabo Verde. Neste sentido, a problemática dos repatriados tem constituído uma das suas principais preocupações.

Assim sendo e, na sequência do despacho de Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro recaído sobre o Memorando da Ministra as Justiça e Administração Interna, que estabelece que se deve elaborar um projecto de integração social dos cidadãos nacionais expulsos do estrangeiro, abrangendo as diferentes vertentes, designadamente emprego, formação profissional acompanhamento psicológico, etc., constituiu-se o GRUPO DE

ESTUDO E ACOMPANHAMENTO DA PROBLEMÁTICA DO REPATRIAMENTO, grupo de

trabalho interministrial. Compete a este grupo colaborar na elaboração de projectos que possibilitem uma intervenção, que se quer, a mais eficaz e abrangente no tratamento desta problemática, abrangendo, entre outras áreas, a formação profissional, o ensino da língua materna e o acompanhamento psicossocial.

Caberá, ainda, ao grupo através de um núcleo restrito elaborar o Projecto de

Integração dos Repatriados em Cabo Verde.

Em curso encontra-se o Programa de Acolhimento dos repatriados no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, visando acolher e encaminhar os repatriados à chegada em Cabo Verde, que aguarda reacção da Câmara Municipal do Sal bem como a criação do Gabinete de Atendimento Personalizado, para se iniciar o processo de Integração Sócio-económica dos repatriados.

O presente projecto deverá incidir sobre actividades que promovam a integração, a mais harmoniosa possível, dos cidadãos repatriados na sociedade caboverdiana, abrangendo as diversas áreas que poderão dar uma resposta eficaz aos problemas enfrentados pelos cidadãos em causa.

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2 - OBJECTIVO GERAL

Realizar a Integração Sócio-económica dos repatriados (cidadãos nacionais expulsos do estrangeiro) numa perspectiva holística, abrangendo os diversos domínios da pessoa humana, nomeadamente, saúde psíquica/física, económico/laboral, social/cultural.

3 - OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

1. Proporcionar o acolhimento/recepção adequada do repatriado, à chegada, a Cabo Verde;

2. Garantir o atendimento e acompanhamento do repatriado; 3. Promover a inserção dos repatriado na sociedade;

4. Criar e gerir uma base de dados para facilitar o seguimento e acompanhamento do processo de integração dos cidadãos repatriados.

4 - LOCALIZAÇÃO

O Projecto de Integração dos Repatriados em Cabo Verde será localizados nos seguintes Concelhos onde a problemática se coloca com maior incidência, nomeadamente: Praia, Mosteiros, São Filipe, Brava, Santa Catarina, Tarrafal, São Miguel, Santa Cruz, e São Vicente.

5 - ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

A estratégia do projecto assim como as actividades previstas tendem para uma solução de apoio pessoal aos repatriados e sua integração na sociedade Cabo-verdiana. Parte-se do princípio que cada cidadão repatriado constitui um caso concreto e diferente e que, por isso, necessita de ser avaliado e acompanhado de acordo com a sua especificidade, por profissionais que tenham em consideração, não apenas os seus problemas e dificuldades, mas também, as suas aptidões, potencialidades e competências.

O Projecto contribuirá, deste modo, para a resolução da problemática mediante uma assistência directa aos beneficiários, através da execução das diferentes componentes que o compõem.

O contexto estratégico deverá caracterizar-se pela parceria e envolvimento das várias instituições implicadas. Estas, em concertação com a DGSS e o IC, garantirão a assistência necessária (acolhimento, o apoio logístico, o acompanhamento médico, a integração social, etc.), mas também a integração dos mesmos em actividades desenvolvidas pelas instituições publicas e privadas. Excepcionalmente, poderão ser elaborados projectos específicos para o efeito. As organizações parceiras estabelecerão a ponte entre a DGSS e o IC e os repatriados e estarão implicadas directamente na materialização das actividades e no financiamento do projecto.

De um modo geral objectiva-se a colaboração de todos, com destaque para a DGSS, o IC, as Câmaras Municipais, os serviços desconcentrados do Estado, os agentes privados e os próprios repatriados.

(8)

6 - COMPONENTES DO PROJECTO

Estudos de levantamento da situação actual orientam a montagem do projecto na base de um conjunto de acções complementares, visando a integração nas suas várias vertentes.

Para atingir os objectivos propostos o Projecto assenta sobre as seguintes componentes:

6.1 - ACOLHIMENTO À CHEGADA EM CABO VERDE 1. Acolhimento/Recepção no aeroporto;

2. Transportes (deslocações internas e ligação para a ilha de origem; 3. Alimentação dos repatriados;

4. Alojamento provisório dos repatriados;

5. Telecomunicações (contactos com o Instituto das Comunidades, o Gabinete de Atendimento Personalizado e familiares dos repatriados);

6. Preenchimento de um questionário (para recolha de informações que servirão como ponto de partida para a integração sócio-economica dos repatriados); 7. Reprodução dos questionários;

8. Encaminhamento dos questionários e outras informações ao Instituto das Comunidades;

9. Encaminhamento do repatriado para a prestação de serviços de saúde, quando necessário;

10. Encaminhamento para o concelho de destino.

6.2 – GABINETE DE ATENDIMENTO PERSONALIZADO 1. Montagem do gabinete;

2. Atendimento Psicossocial Personalizado;

3. Avaliação Diagnóstico e Psicotécnico do Repatriado; 4. Avaliação das Competências Sócio-Laborais;

5. Triagem das Competências Linguistico-Culturais; 6. Regularização de Documentos Oficiais;

7. Avaliação da Situação Habitacional e Nutricional; 8. Encaminhamento para Consultas de Saúde; 9. Auscultação das aspirações dos Repatriados;

10. Realização do Projecto de Vida de cada Repatriado;

11. Acompanhamento do processo de integração sócio-económica dos Repatriados.

6.3 - APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA

1. Integração em círculos de cultura extra-escolar (DGAEA);

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6.4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL

1. Integração em acções de formação profissional de base, realizadas pelas estruturas do estado e privadas;

2. Promover um programa de formação técnico-profisssional em áreas de interesse, sempre que o numero dos repatriados assim o justificar.

6.5 - OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES

1. Integração em actividades culturais levadas a cabo pelos CIAJ´s, Câmaras Municipais e outras;

2. Estimular as associações desportivas (federadas, comunitárias) para a integração dos repatriados;

3. Apoiar o repatriado na criação de condições para a prática do desporto.

6.6 - APOIO EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS

1. Designação de técnicos sociais do Ministério da Justiça para a realização dessa tarefa;

2. Montagem de um núcleo técnico para o efeito, integrando diversos serviços do Estado (Justiça, solidariedade, etc) organizações da sociedade civil e provavelmente um especialista na matéria.

6.7 - INSERÇÃO NO MUNDO LABORAL

1. Avaliação das competências sócio-laborais dos repatriados; 2. Regularização dos documentos;

3. Utilização de mão de obra qualificada dos repatriados nas estruturas municipais e serviços desconcentrados do estado;

4. Encaminhamento dessa mão de obra para a as empresas privadas;

5. Criação de um programa de informação destinado tanto aos repatriados (oportunidades de emprego e projectos) como aos serviços e empresas (disponibilidade de Mão de obra qualificada);

6. Promoção do auto emprego (crédito e AGR’s).

6.8 - ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS REPATRIADOS 1. Elaboração dos Termos de Referência;

2. Recrutamento do consultor;

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7 – FINANCIAMENTO

O projecto será financiado essencialmente pelo Governo de Cabo. Financiamentos adicionais proverão das organizações envolvidas e, eventualmente, organizações internacionais.

O custo global deverá rondar os 15 000 000$00. (Quinze milhões de escudos CV) para o primeiro ano de execução.

O Plano de financiamento está resumido da forma a seguir apresentada.

7.1 - POR COMPONENTE

Ilustração 1- Orçamento por Componentes do Projecto

COMPONENTE Unidade Custo/ Total DURAÇÃO

1. Acolhimento no Sal 1 1.900.000$00 12 MESES

2. Gabinetes de atendimento personalizado 4 4.600.000$00 12 MESES 3. Aprendizagem da língua portuguesa 4 1.000.000$00 12 MESES 4. Formação profissional 4 4.000.000$00 12 MESES 5. Ocupação de tempos livres 4 2.000.000.$00 12 MESES 6. Apoio em estabelecimentos prisionais 2 300.000$00 12 MESES 7. Inserção no mundo laboral 4 400.000$00 12 MESES

8. Elaboração do estudo 1 800.000$00 12 MESES

Total 15. 000.000$00

7.2 - POR CATEGORIA DE DESPESAS

Ilustração 2 – Orçamento por Categorias (x1000)

CATEGORIA TOTAL A - Encargos com o pessoal 6 500

B – Funcionamento e Equipamento 5 500 C - Seguimento e Avaliação 1 500 D – Produção e Difusão de Informação 1 500

7.3 - CALENDARIZAÇÃO DAS DESPESAS POR COMPONENTE

A calendarização é indicativa, devendo as despesas ser efectuadas ao longo da execução das acções.

Ilustração 3 - Calendarização das Despesas por Componente

Componentes 1º trim/03 2º trim/03 3º trim/03 4º trim/03

1 475 4 75 4 75 4 75 2 1 150 1 150 1 150 1 150 3 250 250 250 250 4 1000 1000 1000 1000 5 500 500 500 500 6 75 75 75 75 7 100 100 100 100 8 200 200 200 200 Total 3 750 3 750 3 750 3 750

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III – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO

1 – DEFINIÇÃO DE ESTRUTURAS DE IMPLEMENTAÇÃO

1.1 ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

A implementação do projecto de integração social dos repatriados deverá envolver vários actores que intervêm no domínio da área social, designadamente a Direcção Geral de Solidariedade Social e as Câmaras Municipais.

A nível central, conforme o organograma abaixo indicado, a DGSS e o IC, asseguram a coordenação de todo o processo de integração social dos repatriados em Cabo Verde, a nível nacional. Compete, ainda, a essa coordenação:

Informar os Gabinetes de Atendimento Personalizado de cada Municípios a chegada de novos repatriados;

Mobilizar recursos (humanos, financeiros e materiais) para a implementação dos projectos;

Em colaboração com as Câmaras Municipais e outras Instituições elaborar, analisar, aprovar e integrar as componentes do projecto, que vierem a ser necessários;

Seguir e avaliar a implementação do Projecto de Integração dos Repatriados; Assegurar a gestão da base de dados dos repatriados.

A nível local, os Gabinetes de Atendimento Personalizado, deverão assegurar a coordenação, o atendimento e acompanhamento dos repatriados no âmbito da execução do projecto de integração social dos repatriados.

Em termos de estrutura organizativa o projecto apresenta a seguinte configuração:

Ilustração 4- Estruturas de Coordenação

COORDENAÇÃO CENTRAL

MTS-DIRECÇÃO GERAL DE SOLIDARIEDADE SOCIAL MNECC-INSTITUTO DAS COMUNIDADES COORDENAÇÃO

LOCAL

GABINETE DE ATENDIMENTO PERSONALIZADO

ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO

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1.2 ESTRUTURAS DE EXECUÇÃO

Para a implementação dos vários componentes do projecto, de acordo as necessidades identificadas, poderão ser envolvidos, além das Câmaras Municipais, outros organismos públicos que intervêm no domínio social a nível do concelho nomeadamente, o Centro de Emprego, o Centro Concelhio de Alfabetização de Adultos, a Delegação do Ministério da Saúde, a Delegação do Ministério da Educação, as ONG’s e OSC’s, entre outros.

Constituem, ainda, atribuição do GAP:

ƒ Informar a coordenação central sobre a evolução do processo de integração dos repatriados;

ƒ Enviar as fichas dos repatriados preenchidas para a coordenação central;

ƒ Identificar, juntamente com os repatriados, os componentes do projecto a serem executados;

1.3 QUADRO DO PESSOAL DAS ESTRUTURAS

A composição do quadro do pessoal das estruturas de execução será definido no decorrer das negociações, para a implementação do projecto.

O GAP será composto por uma equipa constituída por um coordenador, um psicólogo, um técnico social, um assistente administrativo e financeiro e pessoal auxiliar.

O recrutamento do pessoal deverá ser feito por contratação local ou de preferência por destacamento de pessoal afecto aos parceiros envolvidos.

2 - MODALIDADES DE EXECUÇÃO

A execução estará a cargo das Câmaras Municipais e outros organismos públicos e privados sob a coordenação do DGSS em parceria com o IC. Com as Câmaras serão estabelecidos programas de cooperação que estabelecem as linhas de actuação, com as outras instituições serão discutidos os mecanismos de articulação e as modalidades de execução.

4 - SEGUIMENTO/AVALIAÇÃO

O seguimento será realizado de através reuniões periódicas de trabalho com os diferentes intervenientes e da analise dos dados constantes na base. Pontualmente serão realizadas deslocações aos municípios para acompanhar o processo de implementação dos projectos e da produção de relatórios semestrais.

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