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COMO AS MÍDIAS DIGITAIS INFLUENCIAM NO RAMO ALIMENTÍCIO EM AQUIDAUANA-MS

DANIEL DOS REIS TRINDADE

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. CPAQ. Graduando em Administração (Bacharelado)

e-mail: daniel.trindade2@gmail.com DANIELA ALTHOFF PHILIPPI

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. CPAQ. Docente. e-mail: daniela.philippi@ufms.br

MARIO NEY RODRIGUES SALVADOR

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. CPAQ. Docente. e-mail: mario-ney@hotmail.com

RESUMO

Objetiva-se, por meio deste artigo, analisar os impactos que as mídias digitais causam nas relações comerciais, mais, especificamente de empresas do ramo alimentício de Aquidauana-MS. Não obstante, isso implica em perceber também o papel do marketing como ferramenta de diálogo dessas mídias, tanto no que diz respeito a ajudar a alavancar as vendas, como também, em prejudicar o estabelecimento na relação com os seus clientes, caso não seja feito com planejamento. Escolheu-se tal tema, devido às atuais relações contemporâneas que estamos vivenciando, no qual a virtualidade, as redes sociais, o acesso à internet estão se tornando cada vez mais frequentes no cotidiano dos sujeitos. Houve também, a experiência de dois casos na cidade de Aquidauana na qual afetou o cotidiano de dois estabelecimentos alimentícios, ora analisados. Para tanto, procedeu-se um levantamento bibliográfico a respeito dos conceitos de mídias digitais e de marketing, além do estudo de casos para permitir a perceber esse diálogo entre ambos, para que, posteriormente, fossem analisados dois casos específicos em Aquidauana, que puderam, então, ajudar a perceber qual o papel do administrador nessas mídias e no marketing que elas envolvem. Portanto, o artigo busca contribuir para a atual produção e preocupação não só no campo da Administração, mas, das ciências humanas em si, em voga nas discussões contemporâneas, que é o uso das mídias digitais e os seus impactos. Considera-se assim, que essas empresas e qualquer outra que se utiliza ou busca utilizar das mídias digitais como marketing, poderá de modo fácil e eficiente divulgar seu produto para o público-alvo qualificado e interessado nos serviços. Tal condição pode, então, aumentar a probabilidade de compra por parte deste, aumentando o lucro da sua empresa.

Palavras-chave: Marketing Digital, Mídias Digitais, Aquidauana. ABSTRACT

The objective of this article is to analyze the impacts that digital media causes on commercial relations, more specifically on food companies in Aquidauana-MS. Nevertheless, this implies in also realizing the role of marketing as a tool for the dialogue of these media, both in terms of helping to leverage sales, as well as in harming the relationship with its customers, if it is not done with planning. This theme was chosen because of the current contemporary relationships we are experiencing, in which virtuality, social networks and access to the Internet are becoming more frequent in the subjects' daily lives. There was also the experience of two cases in the city of Aquidauana in which it affected the daily life of two food establishments, that werer analyzed. In order to do so, a bibliographic survey was carried out

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regarding the concepts of digital media and marketing, as well as the study of cases in order to allow the perception of this dialogue between the two, so that, later on, two specific cases could be analyzed in Aquidauana, and then help to realize the role of the administrator in those media and the marketing they involve. Therefore, the article seeks to contribute to the current production and concern not only in the field of the Administration, but of the human sciences themselves, in vogue in contemporary discussions, which is the use of digital media and its impacts. It is therefore considered that these companies and any other that uses or seeks to use digital media as marketing, can easily and efficiently advertise their product to the qualified target audience and interested in the services. Such a condition can then increase the likelihood of purchase by this, increasing the profit of the company.

Keywords: Digital Marketing, Digital Media, Aquidauana.

INTRODUÇÃO

Desenvolver competitivamente as organizações é um fator preponderante para sustentar as organizações no mercado e, para tanto, grande parte das empresas tem procurado inovar procedimentos, produtos e serviços para melhor atender melhor os consumidores (JOVITA et al, 2013). Segundo Ramírez-Correa et al. (2015), as empresas têm identificado as redes sociais online como importante ferramenta de marketing, tanto pelo baixo custo como pela quantidade de pessoas que podem alcançar e, ainda, que a comunicação entre os consumidores e consumidores potenciais sobre os seus produtos e serviços pode também influenciar no processo decisório.

As mídias sociais, entretanto, não levam apenas à maior competitividade organizacional, pois podem, também, influenciar negativamente nos negócios, sendo que “a participação no espaço digital e virtual como ação estratégica, não garante resultados positivos à imagem da organização” (MORTARI e DOS SANTOS, 2016, p. 93). Muniz (2018, p. 366) destaca que são numerosos “os casos de usuários das mídias sociais que compartilham fofocas sobre produtos diversos com suas redes, que chegam até mesmo a afetar [...] a imagem das marcas, principalmente quando se tornam boatos, mas também suas vendas ou sua imagem no mercado”. Na Internet, atualmente, ela se apresenta de várias formas, sendo possível divulgar

Assim, entender o papel que as mídias sociais ocupam no marketing hoje é essencial para o profissional de administração, pois é um dos campos dos quais ele irá poder atuar profissionalmente. A partir do processo de globalização e da ascensão do capitalismo, as empresas passaram a disputar espaços no mercado mundial. Devido a isso, algumas ferramentas precisaram ser criadas para as empresas não saíssem perdendo, e que, pudessem, também, organizar o seu tempo e sua produção, o que significa pensar os lucros e também as despesas.

Desta forma, as empresas também acabam por construir informações, que passam a ser comercializadas como um produto. Além de informações, o marketing acaba por produzir ideias, ou seja, essa ferramenta da administração é marcada então, pela tentativa de medir o mercado no qual as empresas estão inseridas. E vai caber ao profissional de marketing analisar as causas das relações de mercado, como oferta e demanda. “A economia de cada país, assim como a economia global, consiste em complexos conjuntos de mercados que interagem, ligados por processos de troca” (KOTLER, 2000, p. 31).

Segundo Dos Santos (2014), uma marca pode ser promovida por meio de diversas mídias digitais como publicidade online, e-mail, marketing, sites, blogs, redes sociais, dentre outros. A partir de tais entendimentos, busca-se, perceber a atuação desse marketing nas

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mídias digitais, como Facebook1, WhatsApp2 e Twiter3, na cidade de Aquidauana-MS, por meio de da análise de dois casos que aconteceram na cidade. Um relacionado a Pizzaria Nota 100 e outro ao atacado de sorvetes Bruma Leve (ambos com nomes fictícios). Parte-se do ponto de entender como as mídias digitais podem impactar de modo distinto as empresas de acordo com a maneira que for apropriado e usado.

Indaga-se assim, como problema de pesquisa: como as mídias digitais proporcionam ou não vantagens para organizações em Aquidauana-MS?; e o que leva ao uso da rede? A que demandas individuais, mas também coletivas, seu uso vem atender?”

Desta forma, objetiva-se, por meio deste artigo, analisar os impactos que as mídias digitais causam, tanto negativamente afetando o estabelecimento, ou um impacto positivo assim elevando a imagem da organização nas relações comerciais, mas especificamente no ramo alimentício. Não obstante, isso implica em perceber também o papel do marketing como ferramenta de diálogo dessas mídias, tanto no que se refere ao apoio para alavancar as vendas, como também, em prejudicar o estabelecimento na relação com os seus clientes, caso não seja feito com planejamento.

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É uma rede social lançada em 2004. O Facebook foi fundado por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, estudantes da Universidade Harvard.

Este termo é composto por face (que significa cara em português) e book (que significa livro), o que indica que a tradução literal de facebook pode ser "livro de caras".

Inicialmente, a adesão ao facebook era restrita apenas para estudantes da Universidade Harvard, e logo foi a muitas universidades individuais. O Facebook é gratuito para os usuários e gera receita proveniente de publicidade, incluindo banners e grupos patrocinados. Os usuários criam perfis que contêm fotos e listas de interesses pessoais, trocando mensagens privadas e públicas entre si e participantes de grupos de amigos. A visualização de dados detalhados dos membros é restrita para membros de uma mesma rede ou amigos confirmados, ou pode ser livre para qualquer um. O Facebook possui várias ferramentas, como o mural, que é um espaço na página de perfil do usuário que permite aos amigos postar mensagens para ele ver. Ele é visível para qualquer pessoa com permissão para ver o perfil completo, e posts diferentes no mural aparecem separados no "Feed de Notícias". O "Face", como é mais conhecido, possui também aplicativos, com os mais diversos assuntos, e eventos, onde a pessoa pode convidar todos seus amigos para um determinado evento. Existem versões diferentes do Facebook para telefones celulares e smartphones, que facilitam a visualização e acessibilidade dos usuários. In: <https://www.significados.com.br/facebook/>.

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Whatsapp é um software para smartphones utilizado para troca de mensagens de texto instantaneamente, além de vídeos, fotos e áudios através de uma conexão a internet. O Whatsapp foi lançado oficialmente em 2009 pelos veteranos do Yahoo! - uma das maiores empresas americanas de serviços para a internet - Brian Acton e Jan Koum, e funciona com sede em Santa Clara na Califórnia, Estados Unidos. Considerado um aplicativo para celulares multiplataforma, o Whatsapp é atualmente compatível com todas as principais marcas e sistemas operacionais de smartphones do mundo, como o iPhone (iOS), Android, Windows Phone, BlackBerry e Nokia. O grande diferencial do Whatsapp, segundo os seus criadores, foi a inovação do sistema de utilização dos contatos telefônicos no software. Quando um usuário faz o download do aplicativo para seu telefone, não é necessário criar uma conta ou "adicionar amigos" para poder utilizar a plataforma. O Whatsapp "vasculha" os números de celulares salvos no aparelho e automaticamente identifica qual está cadastrado no Whatsapp, adicionando para a lista de contatos do novo utilizador. O Whatsapp é visto como uma substituição ao SMS, por ser mais prático e econômico, pois não há um custo adicional para enviar as mensagens, além do plano de dados utilizado para se conectar à internet, por exemplo. Em 2014, o Whatsapp foi vendido para o Facebook - maior rede social do mundo - por aproximadamente 16 bilhões de dólares. Os fundadores ainda foram introduzidos ao conselho administrativo do Facebook. Em janeiro de 2015, o Whatsapp anunciou a possibilidade de utilizar o software na web, através do navegador do Google Chrome. Entre outras funcionalidades do Whatsapp está a criação de grupos de contatos, envio de fotos, vídeos, mensagens de voz, emoticons e alterar as mensagens de status, assim como era possível MSN Messenger. In: <https://www.significados.com.br/whatsapp/>.

3 É uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações

pessoais de outros contatos, em textos de até 140 caracteres. Os textos são conhecidos como tweets, e podem ser enviados por meio do website do serviço, por SMS, por aplicativos específicos do Twitter para smartphones, tablets e etc. In: <https://www.significados.com.br/twitter/>.

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Escolheu-se tal tema, devido as atuais relações contemporâneas que estamos vivenciando, no qual a virtualidade, as redes sociais, o acesso à internet estão se tornando cada vez mais frequentes no cotidiano dos sujeitos. Houve também, a experiência de dois casos na cidade de Aquidauana na qual afetou o cotidiano de dois estabelecimentos alimentícios, ambos de grande repercussão local, o que motivou substancialmente a escolha do tema da pesquisa e por, justamente por fazer parte do cotidiano do pesquisador, residente e estudante na cidade, como também, pelo fato de como administrador, pretende-se, analisar o mercado no qual provavelmente irá atuar.

REFERENCIAL TEÓRICO

Mas afinal o que são mídias digitais?

Para que possamos alcançar os objetivos aqui propostos, é preciso que entendamos os conceitos e abordagens acerca da mídia, para que depois possamos pensa-la no campo digital. Para Medrado (2000, p. 244), a mídia é um “sistema cultural complexo que possui uma dimensão simbólica, que compreende a (re)construção, o armazenamento, reprodução e circulação de produtos repletos de sentidos, tanto para quem os produz como para os que consomem”.

Mas o que isso significa? De antemão, nos aponta que a mídia não é uma estrutura abstrata, mas, constituídas por práticas e interesses de sujeitos, que a partir daquilo que acreditam, utilizam de tal mecanismo para apresentar suas ideias. Hoje a mídia oferta uma infinidade de discursos com os quais interagimos, veiculados em programas dos mais diversos formatos, que contribuem sobremaneira no reforço de novos temas, atores e interpretações sociais e culturais, o que tem impacto na conformação identitária dos indivíduos. (RIBEIRO, 2007, p. 218). Ou seja, é necessário que ao analisarmos a mídia é necessário que não excluamos a relação entre aquele que produz, e aquele que recebe a mensagem, se tornando uma via de mão dupla.

Como nos alerta Thompson (1998), há um processo de “apropriação” no qual: a mídia disponibiliza uma diversidade cada vez maior de comportamentos, atitudes e modos de viver, os quais são mostrados e discutidos cotidianamente na televisão, em revistas, jornais e em sites acessados através da internet. Através dela temos acesso a uma infinidade de modos de ser e estar no mundo que podem alterar nossas formas de ser e estar no mundo (THOMPSON, 1998, p. 45).

Tal questão apontada pelo autor, nos ajuda a perceber de que maneira a mídia irá atuar na questão do marketing, contribuindo na construção de modos de vida e de criação de desejos e necessidades, porém, esse processo não se dá da noite para o dia, mas, sim de forma lenta. Assim, o indivíduo se apodera de mensagens midiáticas e as incorpora à própria vida.

A questão é, como nós administradores e cidadãos olhamos para as mídias? E para as mídias contemporâneas, como as digitais? Como podemos lidar com elas em nosso cotidiano profissional?

Antes de mais nada, é preciso que entendamos que a mídia, seja ela televisiva, via rádio, impressa ou digital, é algo constitutiva do social, e ela detém características próprias, e por isso deve ser analisada e entendida a partir disso, na busca de compreender a relação mídia/sociedade e as práticas e representações que elas geram. Ou seja, como apontado por Busetto (2008), é preciso que o pesquisador:

Se ocupe em entender e compreender sócio historicamente a estrutura e a dinâmica do universo midiático, sem perder de vista a relação tempo e espaço, e igualmente cuide dos esquemas de percepção e avaliação e de ação

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social próprio do conjunto dos agentes integrados a veículos de comunicação social e da mídia como um todo (BUSETTO, 2008, p. 16).

Desta forma, a partir do diálogo com os autores, entendemos a mídia como uma ferramenta de comunicação e de ações políticas, sociais e culturais complexas, porém, não deixando de passível de análise. Ela representa o interesse de grupos sociais diversos, e produz não apenas o acesso a informações ou conhecimento, mas, a mudança no cotidiano e nas práticas contemporâneas, e um exemplo disso são as chamadas mídias digitais.

Mas como lidar com as mídias digitais?

Muitas empresas brasileiras já perceberam e vêm investindo cada dia mais em serviços e produtos que estão dentro das mídias digitais. Constituíram-se vendas e relacionamentos com clientes por meio dos serviços on-line, no qual o contato fica mais fácil, aproxima o consumidor da oferta e pode ocorrer através de sites, e-mail, etc. Dando importância em estar conectado e manter sempre um canal direto com o cliente. “O investimento é pequeno, frente a grandes possibilidades de negócios que surgem com o decorrer do tempo. Essas mídias vão se tornar cada vez mais espaços que os usuários usarão para manter contatos tanto pessoais quanto profissionais” (CINTRA, 2010, p. 9).

Mas, ao se tratar de mídias digitais, como analisa-las? Sabemos que devemos lidar com os elementos históricos, teóricos e metodológicos, e para isso utilizamos como base o texto produzido pelo sociólogo Richard Miskolci, intitulado Novas conexões: notas teórico-metodológicas para pesquisas sobre o uso de mídias digitais, que busca dar suporte para aqueles que pretendem analisar tal campo. O autor aponta primeiramente, para o fato de:

Alguém interessado em explorar o estudo de mídias digitais precisa estar atento para o fato de que elas potencializam e transformam meios anteriores de comunicação, os quais, por sua vez, já foram inovadores e causaram grandes mudanças sociais e subjetivas. Um bom exemplo é o de como as mensagens instantâneas atuais foram precedidas pelo serviço postal, em especial, o telegrama, o qual já foi a forma avançada e rápida da troca de correspondência. Antes mesmo do telegrama, há registros de como a troca de cartas em um prazo de semanas já foi considerado revolucionário. Além da celeridade na transmissão de notícias, as cartas criaram uma forma particular de subjetivação, pois induziam à reflexividade e à expressão de sentimentos. Todo um campo de experiência das classes letradas, formas de refletir e sentir, foi marcado e, até certo ponto, moldado pela troca de missivas. (MISKOLCI, 2011, p. 10)

De acordo com Zenome et al. (2005, P. 3) atualmente a comunicação se dá por meio de mídias, que são meio de comunicações que as organizações usam para se dirigir ao público-alvo, além das principais tradicionais, que são jornais, revistas, rádio e televisão. Nas redes digitais contamos com uma rede mundial pública de computadores interligados, na qual contém fluxo de informação e dados entre seus usuários, devido essas características, ela se tornou a primeira mídia de massa que possibilita a comunicação entre o cliente e a empresa, com baixo custo e em alta velocidade. (LIMEIRA, 2003, p.14)

Assim, Miskolci (2011) diz que como qualquer campo de pesquisa, algumas características de abordagens teórico-metodológicas devem ser consideradas, e se tratando de algo que vivenciamos na contemporaneidade e que está afetando o cotidiano de alguns sujeitos, a mídia deve ser pensada em seu caráter sócio histórico, e que está em movimento, e não estático. Ou seja, olhar hoje para as mídias digitais, é retornar ao passado também, e

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perceber aquilo que também foi em um momento centro de relações. O que não podemos é correr o risco de naturalizar as mídias digitais, sem refleti-las.

A constituição de novas formas de comunicação acaba por nem sempre equivaler à data de seu impacto social e histórico, como, por exemplo, o telefone que surge no final do século XIX, mas, só se dissemina a sua popularização no decorrer da segunda metade do século XX daí considerar que devemos priorizar a data de sua disseminação. Essa tecnologia chegou ao Brasil posteriormente e trouxe consigo mudanças (CASTELLS 2011, p. 67).

Já a internet, passa a ser comercializada nos E.U.A. a partir de 1995, chegando dois anos após no Brasil. Porém, aquilo que antes era predominante de classes mais abastardas da sociedade, ao mesmo tempo que prevalecia geograficamente no centro sul do país, passa agora a ocupar outros lugares e classes (MISKOLCI, 2011, p. 2)

[...] a maior parte dos brasileiros de classe-média ou alta já incorporaram as novas mídias digitais em seu cotidiano. De qualquer forma, os usuários de mídias digitais ainda são minoria, pois segundo fontes como o Comitê Gestor da Internet e o Ibope, em 2012 cerca de 80 milhões de brasileiros tinham acesso à rede. Os cidadãos digitais, portanto, eram apenas 40% da população total do país. (MISKOLCI, 2011, p. 10).

Compreende-se então, que o uso das mídias digitais, das tecnologias contemporâneas, do acesso à rede, são relações que se constroem constantemente, sendo um processo lento, entretanto, que já ocupa uma vasta parcela da população mundial. Não se trata de dizer que ocupa as relações de forma universais, justamente pelo fato de ainda haver pessoas que não têm e provavelmente não terão acesso a esse tipo de mídias. Mas, afinal, o que são mídias digitais?

são uma forma de se referir aos meios de comunicação contemporâneos baseados no uso de equipamentos eletrônicos conectados em rede, portanto referem-se – ao mesmo tempo – à conexão e ao seu suporte material. Há formas muito diversas de se conectar em rede e elas se entrecruzam diversamente segundo a junção entre tipo de acesso e equipamento usado. Por exemplo, é possível conectar-se por meio do uso de rede de telefonia fixa, wi-fi ou rede celular assim como essas formas de conexão podem se dar por computadores de mesa, portáteis, celulares ou tablets (MISKOLCI, 2011, p. 12).

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A compreensão de que vivenciamos uma realidade nova, no que diz respeito ao acesso a tecnologia, bem como, que as nossas relações mudaram devido a isso, é necessária não apenas para o profissional da área da administração, mas, como sujeitos que vivem em sociedade e se relacionam entre si.

Essas relações devem ser entendidas, ou ao menos conhecidas, para que possamos saber que tipo de sociedade estamos construindo. Em se tratando do profissional que atua na área da administração, deve o mesmo se atentar as mudanças que ocorreram, fruto desses processos tecnológicos, para que não corra o risco de não se adequar ao mercado de trabalho, ou até mesmo, não se adequar a própria área, uma vez, que estão usando tais tecnologias nessa área também.

Todavia, tais mídias assim como qualquer outra ferramenta tecnológica, possui seus impactos e permitem coisas como, por exemplo, aquilo que Castells (2011) chamou de conectividade perpétua, ou seja, o mundo digital ocupando um espaço, ou sendo ocupado, em maior grau, do que as relações face a face.

Observa-se, então, que essas mídias também causam impactos nas subjetividades, nas relações interpessoais e, por meio delas, na vida coletiva. Esse efeito nos impõe novos

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desafios analíticos, justamente por ele não necessariamente ser algo negativo, pelo de fato de não apenas democratizar a experiência como também a modifica a transformação técnica, social e também subjetiva.

Por fim, para encerrarem-se aqui as discussões a respeito do uso e das análises sobre as mídias digitais, é preciso indaguemos algumas questões como, “O que leva ao uso da rede? A que demandas individuais, mas também coletivas, seu uso vem atender?” (MISKOLCI, 2001). Esses tipos de questões nos ajudam a olhar par um território cada vez mais ocupado, e no qual as pessoas buscam e constroem socializações diversas.

E marketing digital?

Para que possamos entender o que se constituí o uso do marketing nas mídias digitais, ou seja, do chamado marketing digital, é preciso também, que compreendamos o conceito de marketing, como estratégia e ferramenta no planejamento de uma empresa, assim como, as suas características e funções.

O que devemos levar em consideração é que o marketing faz parte das relações mercadológicas que envolvem empresas, consumidores e toda uma teia de serviços e funções que envolvem desde ações econômicas até aquelas ligadas as práticas sociais. Segundo Kotler, o marketing é visto como a tarefa de “criar, promover e fornecer bens e serviços a clientes, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas. Na verdade, os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e idéias” (KOTLER, 2000, p. 25).

O mesmo autor divide esse marketing em três partes/características que também nos interessam, que são o marketing integrado, o externo e o interno.

Marketing integrado O marketing integrado ocorre em dois níveis. Em primeiro lugar, as diversas funções de marketing – força de vendas, propaganda, atendimento ao cliente, gerência de produto, pesquisa de marketing – devem trabalhar em conjunto. [...] Todas essas funções de marketing devem ser coordenadas do ponto de vista do cliente. [...] Para estimular o trabalho em equipe entre todos os departamentos, a empresa adota, além do marketing externo, o marketing interno. O marketing externo é direcionado às pessoas de fora da empresa. O marketing interno é a tarefa de contratar, treinar e motivar funcionários que desejam atender bem aos clientes. Na verdade, o marketing interno deve proceder o marketing externo. Não faz o menor sentido prometer um excelente serviço antes que o quadro da empresa esteja preparado para fornecê-lo (KOTLER, 2000, p.44) (grifos do autor).

Entretanto, essas práticas que envolvem o marketing acabam por construir modelos de vida, na busca de criar uma imagem da empresa de forma positiva, no maior número de pessoas possíveis, ou de grupos específicos. Assim constroem ideias, para o consumo de produtos e serviços, e as empresas acabam por se empenhar “arduamente na busca da necessidade essencial que tentarão satisfazer” (KOTLER, 2000, p. 27).

Deve-se destacar o marketing digital nas mídias digitais segundo Torres (2010, p. 18) “é o conjunto de ações que visam criar relacionamento entre a empresa e o consumidor, para atrair a sua atenção e conquistar o consumidor online”, utilizando da Internet como uma ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todas as estratégias e conceitos já conhecidos na teoria no marketing.

Percebe-se então, que o trabalho direto com o marketing pelo profissional da administração ou não, estará ligado ao cumprimento mínimo de algumas tarefas, que são

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constituídas a partir de técnicas que estimulam a demanda de produtos, mas isso, não é a única tarefa de quem atua nessa área.

Sendo assim esse profissional pode criar a demanda, mas, é papel dele analisa-la, e mantê-la, ou reconstruí-la, enfim, tratar de conhecer, articular e planejar a partir dessa demanda, que pode ser negativa, inexistente, latente ou em declínio. Todavia, é necessário destacar, que ao dizermos que os profissionais do marketing criam necessidades, estamos nos referindo na influência dos desejos dos sujeitos, uma vez que, as necessidades existem antes dos profissionais de marketing (COBRA, 2011, p. 12).

O marketing então, acaba se tornando ferramenta na disputa entre as empresas, no qual a concorrência se dá entre as redes de marketing criadas, e ganha a empresa que tiver construído a melhor rede. Não são apenas os grupos, as relações pessoais que devem ser destacadas, mas, também o ambiente no qual esse marketing atua que é responsável pelas próprias práticas dos sujeitos seja ele consumidor ou não.

Desta forma, a área da administração acaba por se integrar ao marketing e vice-versa, uma vez que ambas dialogam em direção de funções e objetivos em comum, constituindo uma administração de marketing. Porém, não basta apenas responder as necessidades dos clientes.

Deve-se fazer uma distinção entre o marketing reativo, o marketing pró-ativo e o marketing criativo. Um profissional de marketing reativo encontra uma necessidade declarada e a preenche. Um profissional de marketing pró-ativo vê adiante, pensando nas necessidades que os clientes possam vir a ter no futuro próximo. Um profissional de marketing criativo descobre e produz soluções que os clientes não pediram, mas às quais respondem com entusiasmo (KOTLER, 2000, p. 43).

Mas quem são esses clientes? São os sujeitos contemporâneos, cada vez mais exigentes e em busca de individualidades/exclusividades e ao mesmo tempo de se sentirem pertencentes a alguns grupos por meio do consumo de tais serviços e produtos oferecidos a partir do marketing.

Acreditamos, que tais noções a respeito do marketing, nos ajudem a compreender os objetivos propostos aqui, de analisar a mídia digital e nela inserida o marketing. Após então, esse entendimento mínimo das funções, tarefas, características e designações que a área do marketing propicia e cria/recria, se torna necessário entender como ele atua no campo digital.

Além disso, é preciso compreender os 4Ps do Marketing criado por MacCarthy, que são: produto, preço, praça, promoção. Compreender esses Ps, é entender o papel administrativo do marketing, As estratégias de marketing e os 4Ps, podem contribuir para o desempenho de mercado das organizações, com isso, auxilia a organização a lidar com os clientes de forma diferenciada, identificando suas necessidades e desejos, oferecendo benefícios (COBRA, 2011).

Utilizou-se também Cintra (2010), que busca analisar o marketing digital na era da tecnologia online e o trabalho de Eugenia Barichello e Cristiane Oliveira, no qual analisam o chamado marketing viral como estratégia publicitária nas novas ambiências midiáticas. O diálogo com outras áreas como sociologia, comunicação, história, entre outras, é necessário para a compreensão mínima dessa ferramenta que toma cada dia mais o nosso tempo.

Já foi destacado que internet, a rede, o uso de redes sociais e a sociabilidade construída nesse território, e as relações existentes nele são diversas e partem de vários interesses, desde pessoais até os comerciais/profissionais. Hoje a informação voa, está a um clique ou a uma tela de distância de nós, e com isso, o modo de produção no qual estamos inseridos (capitalismo), se apropriou também do território digital, e daí a necessidade do profissional que atua em tal campo, conheça minimamente as tecnologias e práticas que estão sendo constituídas devido a isso.

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Com a internet, consumidor e fornecedor passaram de certa forma a estarem mais perto, uma vez, que agora o consumidor pode expressar sua opinião ou dar visibilidade a questões antes não discutidas ou tratadas pela empresa. Além do mais, a própria facilidade mudou, hoje você compra um produto sem sair da sua casa, seja por meio de um celular ou de um computador, por exemplo.

O novo consumidor assiste a menos televisão, ouve menos rádio e opta por ver as notícias pela internet, onde são mais atualizadas em um espaço menor de tempo. A conversa mudou de lugar, as pessoas ficaram mais sociais e vão ampliando seus contatos profissionais. O marketing digital vem para facilitar a vida das pessoas. Em pouco tempo se faz a divulgação e se estabelecem contatos e isso até com um gasto menor, pois basta ter acesso à internet e saber divulgar o produto (CINTRA, 2010, p. 6).

Entretanto, não apenas no campo digital, mas, em outros, é necessário que o profissional que atue nessa área conheça seu público alvo, e ao mesmo tempo, as estratégias devem ser construídas a partir da empresa, ou seja, com “o seu posicionamento, com os seus segmentos-alvo e coerência com ações de comunicação que a empresa efetua. Como objetivos, deve criar um canal de vendas, dar a conhecer a empresa e produtos, potencializar a sua imagem e notoriedade, criar valor” (CINTRA, 2010, p. 6). Um dos diferenciais do marketing digital está justamente ligado ao público, uma vez, que ele está agora presente nas redes.

Conforme Dos Santos (2014):

A internet teve seu uso bastante intensificado ultimamente devido aos benefícios que ao longo do tempo ela foi proporcionando. Muitos estudiosos do assunto apontam essas características positivas como fundamentais atualmente para negócios e a comunicação mercadológica. Dentro do âmbito de organizações que estão inseridas no contexto do novo cenário da web e das novas práticas mercadológicas, se faz necessário discutir o marketing em ambiente digital e suas implicações.

Logo, as mídias digitais buscam interatividade com os consumidores. O consumidor atual tem mais facilidade do uso das tecnologias de informação, o que os torna mais ativo. “É valido afirmar que mídias on-line conseguem atingir uma grande parcela de consumidores” (JOVITA et al, 2013). Isso significa que o território, o ambiente, agora é outro, houve e está havendo uma mudança rápida nas nossas formas de agir, e a internet está sendo um lugar onde isso ocorre ao mesmo tempo que contribui para essa mudança. Não é de se estranhar que os produtos, serviços e as estratégias mercadológicas não ocupariam a internet, um exemplo disso, são os sites. Mas não apenas, outras formas também passaram a constituir esse mercado digital.

Para Miskolci (2011, p.9), nas mídias digitais,

costuma-se criar contato no privado de forma que a relação investigador/a-colaborador/a de pesquisa permite mais rapidamente acesso à intimidade, uma aparente vantagem que não deixa de criar embaraços e, sobretudo, dilemas éticos. O que desses diálogos íntimos por mídias digitais pode ser trazido ao discurso científico, público mesmo que dirigido a uma audiência seleta e pequena? Uma resposta provisória seria a de apenas o que os/as colaboradores/as na pesquisa permitirem expressamente, ainda assim com o cuidado indispensável de jamais usar os nomes verdadeiros de entrevistados e/ou fornecer dados pessoais que possam identificá-los. Mesmo quando eles/as

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sugerirem ou pedirem para serem mencionados devemos manter esse procedimento ético consolidado.

Ressalta-se ainda que “os recursos interativos acionados pelos públicos interagentes nesses espaços podem gerar um desastre, caso a organização não disponha de mecanismos de controle” (MORTARI e DOS SANTOS, 2016, p. 93).

De acordo com a pesquisa de Jovita et al. (2013), atualmente, as organizações têm oferecido ao público-alvo amplos benefícios para compras online, como formas de pagamentos, entregas entre outros. Essas inovações apresentadas através das redes digitais estabelecem um novo canal de comunicação direta com o público que na maioria das vezes estão dispostos a dar feedbacks de satisfações ou não sobre as compras realizadas ou serviços adquiridos. As pessoas hoje, por exemplo, vendem seus produtos (além de comprarem) em casa. A internet possibilita hoje uma comodidade um tanto quando não esperada há um tempo. Desta forma, trata-se da necessidade de investimento em marketing digital, por que ele é uma realidade.

Essa ferramenta fez com que as próprias propagandas passassem a ser mais criativas para atrair os clientes, o que fez com que eles passassem a procurar os produtos antes mesmo das propagandas chegarem a eles.

Perceber tais impactos das mídias digitais e do marketing é essencial para que possamos compreender a maneira com o estabelecimento que iremos analisar se sobressaiu a partir de uma mensagem divulgada sem provas no qual inferiorizava a empresa. Então, além das vantagens desse território, seria a melhor maneira de relacionamento entre cliente e empresa? O que podemos entender é que isso depende de cada usuário e de seu autopoliciamento. Assim, é preciso ter uma visão geral da internet e dos serviços on-line oferecidos, para que possamos perceber as oportunidades e as dificuldades que as novas mídias e redes sociais venham apresentar no decorrer do tempo para os profissionais da administração ou para aqueles que atuaram na área do marketing.

Assim, o marketing online ou digital são ferramentas que as organizações usam para a comunicação com os clientes, expondo seus produtos na “rede”, essas organizações estão usufruindo da internet e outros meios de comunicação digitais para comercializar os seus produtos ou serviços, conquistando novos ou potenciais clientes. E como consequência ampliando sua rede de relacionamentos (CARRERA, 2009).

Desta forma, esse tipo de marketing:

vem alcançando audiência refinada em um ambiente que ainda não está saturado pela concorrência. Vem atingindo um grupo definido de consumidores, em que consegue desenvolver um diálogo contínuo com eles, agir com maior rapidez acrescentando produtos a listagens e modificar propostas de vendas em questão de instantes. Estabelece um diálogo produtivo com os consumidores, facilitando assim todo tipo de negociação. A internet e os serviços de informação vêm oferecendo cada vez mais novas ferramentas tecnológicas para que o usuário possa usar de um modo que diferencie seu produto (CINTRA, 2010, p. 9).

Assim, além de propiciar mudanças em técnicas e atitudes de empresa e consumidores, o marketing digital vai construindo algumas formas próprias, e entre elas o chamado marketing viral, que a partir “da necessidade que os indivíduos têm de compartilhar e gerar boca a boca espontâneo nas redes, o marketing viral se mostra em conformidade com o processo de comunicação entre consumidores nas redes. Ele se apoia largamente nos recursos digitais disponíveis” (BARICHELLO e OLIVEIRA, 2010, p. 35). Desta forma:

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Uma vez que todo cliente que recebe informações de um amigo pode reproduzi-las e distribuí-las instantaneamente entre dezenas ou centenas de outros amigos, essa forma de marketing por intermédio da Internet foi batizada de „marketing viral‟. Da mesma forma que uma gripe se espalha por meio de espirro, tosse e apertos de mão, suas ofertas podem agora se espalhar por meio de cartões, cupons eletrônicos e e-mails do tipo convide um amigo (ROSEN, 2001, p. 190).

Assim sendo, como um vírus, uma doença, a propaganda se espalha a ponto de ficar memorizada de forma coletiva, ocupando o maior número de lugares e pessoas possíveis. O marketing viral é então, “o processo de divulgação de uma mensagem publicitária, baseado no seu poder de contágio por pessoas próximas, como se fosse um vírus. A propagação em larga escala da mensagem só acontece por meio de uma ação colaborativa intensa dos indivíduos nas redes sociais” (BARICHELLO e OLIVEIRA, 2010, p. 36).

O marketing digital dá aos indivíduos a possibilidade de comunicação e da disseminação da mensagem publicitária, assim, fazendo com que os mesmos acabem fazendo propaganda gratuita para a empresa. Não basta apenas isso, pois, segundo as autoras, “a mensagem publicitária criada com o intuito de se tornar viral deve conter entretenimento, humor, curiosidade, informações úteis e conteúdos relevantes, que instiguem o internauta a compartilhá-la com seus contatos” (BARICHELLO e OLIVEIRA, 2010, p. 36).

A partir de tais técnicas, o marketing viral passa a ser uma ferramenta estratégica para que as empresas alcancem seus objetivos, e ao mesmo tempo, o profissional que atuará nessa área perceba a necessidade de se adequar a ela.

Mas as mídias digitais contêm, como destacado, pontos positivos e negativos. Referindo-se às redes sociais digitais, Mortari e Dos Santos (2016, p. 97) afirmam que, com a internet e a possibilidade de interação e busca de informações online, as crises de imagem organizacional “acontecem quase em tempo real, concomitantes ao evento, sendo relatadas instantaneamente nas redes, ou até mesmo quando acontecimentos passados vêm à tona por meio das redes sociais”. Além disso, os autores pontuam que más notícias levam a uma rápida visibilidade, com a alta potencialização de quem é atingido: grupos de interesse, stakeholders, ativistas e a sociedade. O quadro 1 apresenta exemplos de pontos positivos e negativos do uso das mídias digitais

Quadro 1: Pontos positivos e negativos das mídias digitais

POSITVOS NEGATIVOS

Oferece comunicação em tempo real, permitindo a rapidez na troca de informações.

O uso das redes pode resultar na exposição de dados restritos da empresa, comprometendo a segurança das informações.

Elimina distâncias geográficas de modo que possa se conectar a qualquer ambiente organizacional, seja entre departamentos, áreas ou outras instituições.

O uso das redes digitais no ambiente de trabalho e acesso de funcionários para fins pessoais pode resultar na diminuição da produtividade.

Possui recursos para integrar reuniões online com grupos de pessoas específicas,

disponibilizando maior aproveitamento de tempo e flexibilidade às possíveis urgências.

A dimensão das redes sociais na Internet é ilimitada. Assim, a entrada de informações acontece de modo muito rápido e dinâmico, apresentando às empresas dificuldades para dispor das informações e controlar dados. Permite à empresa conectar-se com o mundo

profissional e se atualizar constantemente, de modo que acompanhe os avanços da tecnologia e mudanças comportamentais no mercado.

Fontes de navegação não confiável e sites infestados de vírus de computador podem danificar o sistema e perder informações importantes, conter invasores de redes (hackers) e ter senhas de acesso roubadas

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Possibilita ao consumidor envolver-se com as características da organização, conhecendo seu perfil, histórico, produtos e/ ou serviços.

A divulgação de alguns comentários de má índole gerados na rede ou mal formulados, como alguma questão que possa contrariar os valores das pessoas ou mesmo ameaças publicitárias a concorrência, pode comprometer de forma negativa a imagem da empresa ou de seus negócios

É uma ferramenta de comunicação relativamente barata, comparada ao investimento de desenvolvedores privados e sistemas de interação fechados.

A dispersão do funcionário conectado a uma rede social por um dispositivo móvel no ambiente de trabalho pode comprometer sua integridade física, ocasionando um possível acidente.

Fonte: INFONOVA (2018).

MÉTODOS E TÉCNICAS Para a realização da pesquisa, procedeu-se levantamento bibliográfico a respeito dos

conceitos de mídias digitais e de marketing, bem como, casos que tornassem possível perceber esse diálogo entre ambos, para que posteriormente fossem analisados dois casos específicos em Aquidauana, na intenção de facilitar a percepção de qual é o papel do administrador nessas mídias e no marketing que elas envolvem.

Foi adotada a pesquisa qualitativa, caracterizada pelo processo descritivo e interpretativo e qualificação dos dados coletados. A consistência desse tipo de pesquisa se aplica às interpretações humanas decorrente das suas histórias, das suas relações, das suas crenças e suas percepções a respeito de como vivem, se constroem, se sentem e pensam os sujeitos em nossa sociedade. (MINAYO, 2010).

O planejamento da pesquisa exploratória pode assumir a forma de estudos de caso (GIL, 2009, p. 41), dotados de interesses específicos, nos quais o contexto e as singularidades do caso são elementos importantes da investigação.

Gil (2009) aponta alguns propósitos dos estudos de caso: 1) explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos; 2) preservar o caráter unitário do objeto estudado; 3) descrever a situação do contexto em que está sendo feita uma determinada investigação; 4) formular hipóteses ou desenvolver teorias e 5) explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações complexas que não permitam o uso de levantamentos e experimentos.

Para a pesquisa forma selecionados dois casos, conforme o critério de amostragem por acessibilidade ou conveniência, em que são selecionados elementos (aqui casos), pela facilidade de acesso e por se considerarem representativos (GIL, 2009).

Deve-se destacar, que o primeiro caso analisado, uma cliente gravou um vídeo no qual apareciam algumas larvas em sua comida (o vídeo foi excluído das redes posteriormente pela cliente), dizendo o nome do estabelecimento a todo momento, porém, sem mostrar nota fiscal ou algo que comprovasse isso. Tal vídeo viralizou na cidade, e em questão de dias o estabelecimento tinha diminuído sua clientela. Aqui, está a representação das mídias digitais, com seus aplicativos e redes sociais. O que o estabelecimento fará para recuperar seu prestígio, é o papel do marketing como ferramenta de auxílio do administrador na busca de soluções para empresa.

O outro caso trata de um comércio de sorvetes em atacado, que se utiliza de forma “positiva” do marketing digital, fazendo com que suas vendas se ampliem e ao mesmo alcance vários públicos na cidade.

Para a coleta de dados, foram feitas perguntas abertas com os proprietários de cada estabelecimento no período de abril de 2018. Os conteúdos das entrevistas foram registrados em anotações nos próprios roteiros de entrevistas impresso. Devido às peculiaridades de cada

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caso. Tendo a forma de análise de maneira qualitativa a partir do diálogo com o referencial teórico.

Portanto, esse artigo busca contribuir para a atual produção e preocupação não só no campo da Administração, mas, das ciências humanas em si, em voga nas discussões contemporâneas, que é o uso das mídias digitais e os seus impactos. Basta, nos percebermos em nosso cotidiano e veremos o quanto ela está presente em nossas relações. Essas questões estão presentes em uma vasta produção bibliográfica, preocupada em indagar, criar, recriar e principalmente, analisar o nosso presente, as nossas relações no contemporâneo.

Análise e discussão de resultados: os casos da pizzaria e da sorveteria

Tendo em vista os objetivos propostos nesta pesquisa, apresenta-se a seguir a caracterização das empresas estudadas e dos seus casos.

A pizzaria é um estabelecimento fundado dia 20 de setembro de 2002, classificado como microempresa, tendo sua receita total mensal, em média, de sessenta mil a cem mil reais, com oito funcionários contratados e mais quatro que fazem diárias em dias ocasionais, oferecendo ao público um ambiente no qual possam fazer suas refeições, tendo como produtos pizzas, batatas recheadas, porções e lanches.

Na pizzaria, o caso estudado é de um cliente que postou um vídeo nas redes sociais dizendo e mostrando e larvas no alimento, no caso uma pizza. Após a publicação do vídeo, o estabelecimento em questão sofreu com a desconfiança de sua clientela. Assim, ele passou a ser vítima ou integrante dessas relações criadas pelas mídias digitais.

O atacado de sorvetes fundado em 25 de setembro de 2017, classificado como microempreendimento individual, tendo sua receita total mensal, em média, de vinte mil a quarenta mil reais, com dois funcionários, oferecendo aos clientes grande variedade de sorvetes em pote, picolés e coberturas.

O caso do atacado de sorvetes, é que este se utiliza das redes sociais para realizar 70% das suas vendas, usando as redes sociais para expor seus produtos, sua marca e assim alcançando muitos clientes. Nesse caso, as mídias digitais serviram para alavancar as vendas, e ao mesmo tempo ampliar o público do estabelecimento.

As questões a ambos tratavam-se das seguintes: Qual o entendimento dos responsáveis pelos estabelecimentos sobre marketing e como ele é usado em cada caso.; Quais as mídias digitais usadas para expor os serviços e a imagem do estabelecimento; No caso do evento das larvas na pizza, como esse episódio impactou nas vendas e o que mudou no cotidiano do estabelecimento após esse vídeo e se houve divulgação, ou nota de esclarecimento do ocorrido, por meio das mídias sociais; e por fim, após isso, quais ferramentas foram usadas para recuperar a imagem do estabelecimento.

No que diz respeito ao entendimento do marketing, no caso da pizzaria, a proprietária compreende como propaganda, como um meio de expor e elevar a venda do produto. Sendo usado a partir de um colaborador que expõem por meio do facebook, whatsApp, os seus serviços e produtos. Ao mesmo tempo, tem um colaborador que faz o serviço de propaganda volante nas ruas. Essas mesmas mídias digitais são usadas então para expor os serviços e a imagem do estabelecimento.

Já devido a ocorrência do episódio no qual uma pessoa acusa o estabelecimento, sem provas, um defeito na pizza, esse episódio “viralizou” nas rede sociais, conformo o que os autores Rosen (2001) e Barichello e Oliveira (2010) chamam de “marketing viral”. O estudioso Muniz (2018) descreve também a questão da fofoca, como ela se espalha rápido e assim aconteceu, em poucos dias os clientes já estavam sabendo do ocorrido.

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Essa situação impactou no primeiro mês numa queda de 40% nas vendas, nos meses anteriores essa porcentagem diminuiu. E hoje, o estabelecimento funciona em sua normalidade. O episódio confirma o que Mortari e Dos Santos (2016) destacam sobre o poder da internet e a possibilidade de interação e busca de informações online para criar crises de imagem levando uma rápida visibilidade e potencial de atingir públicos interessados.

Essa diminuição foi o que acabou mudando no cotidiano do estabelecimento após o vídeo, além do que, houve uma nota de esclarecimento no Facebook, e foram tomadas medidas judiciais cabíveis. Por fim, depois desse episódio, as ferramentas usadas para recuperar a imagem do estabelecimento, foi justamente a nota de esclarecimento e o processo judicial pedindo a retratação da pessoa que acusa o estabelecimento. Nesse sentido, Mortari e Dos Santos (2016) ressaltam a necessidade da busca de mecanismos de controle por parte das organizações. Convém ainda mencionar o que Baudrillard (2011) destacam:

vídeo, tela interativa, multimídia, internet, realidade virtual: a interatividade nos ameaça de toda parte. Por tudo, mistura-se o que era separado; por tudo, a distância é abolida: entre os sexos, entre os pólos opostos, entre o palco e a plateia, entre os protagonistas da ação, entre o sujeito e o objeto, entre o real e seu duplo. Essa confusão dos termos e essa colisão dos polos fazem com quem em mais nenhum lugar haja a possibilidade do juízo do valor: nem em arte, nem em moral, nem em política (BAUDRILLARD, 2011, p. 129). Nada disso é diferente para o proprietário de um Atacado de Sorvetes em Aquidauana. Localizado em uma rua de terra, pouco movimentada, porém, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o estabelecimento pequeno, aproveita-se das mídias digitais para vender seus produtos, com promoções e fotos ilustrativas, fazendo com que suas vendas acabam sendo maiores, se utilizassem apenas de uma faixada no lugar, por exemplo.

Ao ser perguntado sobre o entendimento de marketing e como ele era usado no estabelecimento, compreende que marketing é a ferramenta que vai manipular as atividades que serão aplicadas no desenvolvimento e venda de produtos ou serviços. O entrevistado mencionou que não toma o marketing como vendas, e sim como uma estratégia teórica detalhada e pronta para ser executada.

Segundo ele, essa ferramenta concentra sua visão a médio e longo prazo, pois geralmente uma estratégia não dá resultados logo no início, são aplicados conhecimentos avançados a respeito da prospecção de mercados e a sondagem de opiniões. As mídias digitais usadas pelo proprietário são: Facebook, Instagram, Twitter. Para o proprietário da Sorveteria, elas contribuíram sim para alavancar as vendas. Verifica-se que tal incremento ocorre no sentido de a internet ter mudado o comportamento do consumidor. As pessoas hoje utilizam a web para obter mais informações sobre um produto ou serviço antes de adquiri-lo. Vale lembrar que, é necessário “investir em campanhas que tragam um potencial retorno, que atualmente são facilmente mensuráveis. Os anúncios digitais são vistos por quem procura algo relacionado a um determinado tema, serviço ou produto, o que qualifica os acessos do site” (CINTRA, 2010, p. 10).

O consumidor já cobiçava tais modificações em seu cotidiano. Havia uma demanda de desejos e necessidades reprimida por falta de um meio que a entendesse e a acolhesse; este meio era a internet. Entender a Internet é entender o próprio ser humano e seus anseios pós-modernos. É entender suas carências, seus novos valores, nestes tempos de vanguarda, e compreender suas crenças e descrenças (CINTRA, 2010, p. 10).

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Desta forma, é necessário que se passe uma boa imagem da empresa. Os serviços on-line oferecem vantagens aos consumidores e profissionais de marketing, tais como informação, pois computadores são capazes de armazenar e exibir milhares de informações e preços de produtos muito maiores que qualquer outro tipo de mídia. Cintra (2010) explica que o investimento do marketing digital é pequeno, tendo em vista o retorno financeiro, assim o atacado de sorvete trabalhou e conseguiu com planejamento conquistar uma fatia do mercado. Tanto as pizzas, quanto os sorvetes, são vendidos em várias partes da cidade, do país e do mundo, mas, fazer a diferença é algo inerente as relações comerciais. Desta forma, as mídias digitais em diálogo com o marketing podem contribuir como ferramentas de menor custo e maior amplitude em termos de acesso, de “visualizações”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos objetivos em analisar os impactos que as mídias digitais causam nas relações comerciais, mas, especificamente no ramo alimentício. E ao mesmo tempo, perceber o papel do marketing como ferramenta de diálogo dessas mídias, a partir de dois casos na cidade de Aquidauana, apontaram-se algumas considerações.

A primeira, é que essas empresas e qualquer outra que se utiliza ou busca utilizar das mídias digitais como marketing, poderá de modo fácil e eficiente divulgar seu produto para o público-alvo qualificado e interessado nos serviços e produtos. Pode-se, assim, aumentar a probabilidade de compra por parte deste, aumentando o lucro organizacional.

Constatou-se que a divulgação da empresa pode ser feita por meio da internet, por mensagens através de celulares, sites, fazendo com que sua marca esteja sempre presente em sua mente como uma referência no setor em que atua. Assim, o “marketing digital pode colocar a empresa no seleto rol de negócios que têm na informação o maior diferencial competitivo. E, sabidamente, informação hoje é uma moeda cada vez mais valiosa” (CINTRA, 2010, p. 9).

Nas mídias digitais as pessoas acabam agindo por vontade própria e não por imposição da empresa. Executam com prazer um trabalho. Elas procuram por sua empresa na mídia social e entram na comunidade, por isso são um público que deve ser levado muito a sério.

Alguns pontos positivos foram possíveis de serem notados, como essa própria facilidade na vida das pessoas em relação ao acesso, bem como, as divulgações feitas pelas empresas. Percebemos, também, que as mídias digitais não se tornaram apenas algo comum, mas, uma ferramenta de apoio para o marketing. Entretanto:

A utilização das redes sociais como ferramenta estratégica pelas empresas é algo novo, mas não passageiro. Eis um conceito que veio para ficar. Talvez leve um tempo para que as empresas compreendam esse novo canal de relacionamento e interação com seus clientes. Algumas organizações podem até mesmo ignorar esse novo marketing em um primeiro instante, mas o marketing em redes sociais já é fato, o necessário agora é identificar quais são as melhores práticas, métodos e processos para potencializar esse poder. (RODRIGUES, 2011, p.12)

Deve se levar em consideração a partir desses pontos positivos, de acesso, de menos custos, aumento de produção, etc., é preciso que se atente para os pontos negativos que tais relações podem gerar. “apesar da facilidade de comunicação, as pessoas podem perder um pouco de sua privacidade, podem estar diante de alguma propaganda enganosa e o tempo que passam na frente do computador pode se tornar um vício” (CINTRA, 2010, p. 10).

Desta forma, as mídias digitais em diálogo com o marketing digital, apresenta-se como novas oportunidades de comunicação entre as empresas e os seus clientes, tanto para as pequenas empresas, quanto para as consolidadas no mercado. Devendo ser planejado e

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estudado assim como o marketing que é realizado fora da rede. Modifica-se os meios, e algumas estruturas, mas, a função acaba sendo a mesma.

Assim, devemos considerar o fato de que o marketing digital se tornou uma ferramenta nova no mercado, além, como já apontado, de menor custo e maior agilidade. Tendo seus perigos ao usado de maneira errada e sem planejamento, a administração em consolidação com o marketing digital nos ajudar a obter um direcionamento, para que haja êxito em usar essa nova ferramenta.

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