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Educação Física Infantil - Aula II - Jogos e o brincar

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

BRINCANDO E APRENDENDO

EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL Me . Alisson Vieira Costa

São Luís 2013

(2)

LÚDICO DO LATIM

LUDUS SIGNIFICA

JOGO

(3)

 Na sociedade contemporânea, grande parte

dos jogos tradicionais infantis - ciranda cirandinha, cabra-cega, barra manteiga, queimada, jogo de pião, pedrinhas, amarelinha, estão desaparecendo;

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 Influência da televisão, dos jogos eletrônicos

e das transformações do ambiente urbano, ou seja, as ruas e as calçadas deixaram de ser os espaços para a criança brincar.

(5)

 Pesquisas atuais mostram a importância de

resgatar os jogos tradicionais na educação e socialização da infância, pois brincando e jogando a criança estabelece vínculos sociais;

 Ajusta-se ao grupo e aceita a participação de

(6)

 Obedece às regras traçadas pelo grupo,

como também propõe suas modificações.

(7)

Na experiência lúdica, a criança, assim como

o adulto, cultiva a fantasia, vivencia a amizade e a solidariedade, traços fundamentais para se desenvolver uma “cultura solidária” na sociedade brasileira atual.

(8)

 Os jogos e brincadeiras são abordados por

diversos autores e civilizações, sob diversas perspectivas.

(9)

 Para Platão e outros pensadores da Grécia

antiga era importante que as crianças em seus primeiros anos de vida, e em ambos os sexos, deveriam ser educados com jogos educativos e deveria começar aos sete anos.

(10)

 Para os egípcios, maias, romanos, os jogos

eram passados para os jovens de geração a geração pelos mais velhos onde aprenderiam através de seus ensinamentos valores e conhecimento para as normas sociais do padrão de vida.

(11)

 Brincar é também raciocinar, descobrir,

persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar; esforçar-se, ter paciência, não desistindo facilmente. Brincar é viver criativamente no mundo.

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 A vida da criança sempre esteve permeada

de jogos e brincadeiras das mais diversas classes, instigando a todo o momento a curiosidade e criatividade.

 Dessa forma, busca-se o entendimento do

significado, as possibilidades e controvérsias do jogo e das brincadeiras.

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 Deve-se destacar que o contato com a

variedade de brinquedos e brincadeiras e jogos estimula a ação, a representação e a imaginação da criança, ajudando-a superar diferentes barreiras.

 O simples ato de brincar é uma característica

(16)

 Sua linguagem é de fácil assimilação por

todas as crianças e exige uma concentração durante uma determinada quantidade de tempo, que vai variar de acordo com a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra.

(17)

 A brincadeira apresenta um fator de grande

importância no processo de desenvolvimento e socialização.

 A diversidade de brinquedos e brincadeiras

na atual era tecnológica parte do resgate de valores tradicionais até as mais avançadas tecnologias eletrônicas.

(18)

 Com o passar dos anos perdeu-se a

utilização de brinquedos manufaturados, comuns na época de nossos pais e avós.

(19)
(20)

 Apesar do “conteúdo social da brincadeira”

ter se alterado no decorrer do tempo, a essência da brincadeira dificilmente se modificará, mantendo as mesmas características lúdicas presentes nos mais variados tipos de brincadeiras existentes.

(21)

 O jogo é uma atividade física ou mental

organizada por um sistema de regras. É uma atividade lúdica, pelo fato de se jogar pelo prazer de realizar esse tipo de atividade, de buscar satisfação própria.

(22)

 Quando estamos envolvidos num jogo nos

desligamos do mundo, nos preocupando momentaneamente, exclusivamente com o prazer proporcionado por este.

(23)

 Analisando o jogo é possível perceber o

tamanho de sua contribuição para a formação de cidadãos responsáveis, conhecedores das regras sociais, com respeito e dignidade ao próximo, solidários e cooperativos.

(24)

 É inquestionável o poder de formação do

caráter que possui o jogo, trabalhando:

 Concentração;  Atenção;

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Testando limites;

Oferecendo modelos de convivência grupal;

Trabalho da competência de lidar com o

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(27)

 Outra característica do jogo é um fim

específico em si mesmo, envolvendo os praticantes num mundo lúdico, praticando diversas ações com vontade, e às vezes até com excessivo vigor, mas com a certeza da volta ao mundo real quando o jogo terminar.

(28)

 Porém a mais marcante característica do

jogo é que dentro deste ambiente fechado e assumido livremente, os praticantes enfrentem múltiplos sentimentos e experiências educativas diferentes que podem ser repassadas para a vida cotidiana.

(29)

 Por isso os jogos são fundamentais

ferramentas para a educação de diversas faixas etárias escolares, tanto para crianças, adolescentes e adultos, tanto no âmbito social, escolar, como empresarial.

(30)

 O jogo possui características próprias e não

deve ser visto apenas como pré-condição para o aprendizado do esporte;

 Está presente em várias atividades humanas,

proporcionando ao homem uma melhor compreensão da sua existência e um melhor relacionamento com seus semelhantes.

(31)

"O jogo é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente“.

(32)

 Na verdade, os jogos devem ser vistos, antes

de mais nada, como uma herança cultural, que possui a capacidade de refletir uma sociedade.

(33)

 O ensino do jogo deve-se assegurar uma

aprendizagem que resgate a história cultural, o lúdico e o significado humano e social do jogo;

 Garantindo a criança uma prática

contextualizada, com origem, fantasia, prazer, alegria, sentido e significado para sua formação, enquanto construtor e produtor deste saber.

(34)

 A História dos jogos permite compreender

que ao longo dos séculos, a criança e estes assumiram diferentes significados.

(35)

 A convivência de crianças e professores com

um conjunto de jogos e brincadeiras diversos, pode permitir que inúmeras experiências lúdicas se realizem e que as histórias neles contidas sejam lembradas, descobertas, transmitidas e questionadas.

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 Os jogos, em sua totalidade, vão provocar

ações e reações dos seus praticantes, propiciar o relacionamento entre as crianças, promover o desenvolvimento das capacidades físico-motoras, do equilíbrio emocional e afetivo, oferecer uma imagem multidimensional da criança e por fim, refletir a cultura do país ao qual pertencem.

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 Atualmente, nota-se uma deturpação do real

significado do jogo na sociedade contemporânea, a qual estabelece relações de competitividade, onde o lúdico e muitas das manifestações culturais estão sendo perdidas e esquecidas.

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 Essa situação é decorrente da redução dos

objetivos de ensino do jogo, ao campo esportivo, no qual o que prevalece a iniciação esportiva prematura, visando o alto rendimento atlético.

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 Levando em consideração a sociedade

violenta em que vivemos, onde as ruas se tornam perigosas para estas crianças, limitando os espaços para tais jogos, o papel da escola em revitalizar a cultura destes em seus espaços, torna-se cada vez mais importante, o que fortaleceria a manutenção dessa cultura para as próximas gerações.

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O ESPAÇO QUE O BRINCAR PERDEU

 Muitas são as causas da perda do espaço

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 O crescimento das cidades, aumentando as

distâncias e dificultando os encontros.

 Ausência de espaços públicos voltados para

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A criança indo para a escola cada vez mais

cedo e ocupadas com atividades extra-curriculares.

A falta de segurança.

O aumento do consumo de brinquedos

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QUALIDADES FÍSICAS BÁSICAS

 Qualidades físicas são aptidões necessárias

para realização de determinadas ações físicas

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QUALIDADES FÍSICAS BÁSICAS

 Toda e qualquer atividade física trabalham,

em maior ou menor grau, algumas qualidades específicas.

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QUALIDADES FÍSICAS BÁSICAS

As brincadeiras não tem obrigatoriedade de

trabalhar estas qualidades, mas muitas vezes observamos que elas são necessárias para sucesso na realização da brincadeira.

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 1- FORÇA: 

Habilidade que permite um músculo ou grupo de músculos produzir uma tensão e vencer ou igualar-se a uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar.  2- FLEXIBILIDADE

Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É dependente da elasticidade muscular e da

mobilidade articular.

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 3- RESISTÊNCIA 

Qualidade física que permite um continuado esforço durante um determinado tempo.

 4- VELOCIDADE 

Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma ação, de intensidade máxima e duração breve ou muito breve.

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 5- EQUILÍBRIO

Capacidade para assumir e sustentar qualquer posição do corpo contra a força da gravidade.

 6- COORDENAÇÃO

Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que possam ser realizados com o mínimo de esforço.

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 7- AGILIDADE

Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente.

 8- RITMO

É a ordenação dos movimentos. Seqüência de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada e harmônica.

(51)

9- DESCONTRAÇÃO

É um fenômeno neuromuscular, resultante da redução de tensão na musculatura esquelética.

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ABAIXO ALGUNS JOGOS E ALGUMAS QUALIDADES

FÍSICAS:

 QUEIMADO: Agilidade e força;

 PASSA BOLA: Coordenação motora e

velocidade;

 JOGOS DE PERSEGUIÇÃO: Velocidade;  CABRA CEGA: Coordenação motora;

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ABAIXO ALGUNS JOGOS E ALGUMAS QUALIDADES

FÍSICAS:

 ESTÁTUA: Equilíbrio;

AMARELINHA: Equilíbrio e coordenação

motora;

BARRA MANTEIGA: Velocidade;  CIRANDAS: Rítmo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 http://www.artigonal.com/educacao-infantil-ar tigos/o-papel-dos-jogos-e-brincadeiras-na-edu cacao-fisica-escolar .  http://cev.org.br/biblioteca/a-contribuicao-cu ltural-dos-jogos-ambito-escolar .  http://www.artigonal.com/educacao-infantil-a rtigos/a-importancia-dos-jogos-para-o-desenv olvimento-psicologico-da-crianca  http://www.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arqu ivos/47ElizabethBernardes.pdf  

Referências

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