• Nenhum resultado encontrado

LISTÃO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 6º ano Nome: LINGUAGENS VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA. 1. Observe o seguinte cartum:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LISTÃO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 6º ano Nome: LINGUAGENS VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA. 1. Observe o seguinte cartum:"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

LISTÃO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano

Nome: __________________________________________________________________________

LINGUAGENS VERBAL, NÃO VERBAL E MISTA

1. Observe o seguinte cartum:

(Quino. Esto no es todo. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2004. p. 321.)

I. O cartum retrata uma situação em que pessoas interagem pela linguagem.

a) Quem são os interlocutores envolvidos nessa interação?

LOCUTOR: UM HOMEM QUE FALA, E LOCUTÁRIOS: UMA MULTIDÃO DE OUVINTES.

b) Que tipo de linguagem é utilizada na interação entre as personagens?

A LINGUAGEM VERBAL.

c) Justifique a resposta que você deu no item anterior.

O HOMEM À FRENTE DA MULTIDÃO TEM UM PAPEL NA MÃO, NO QUAL PROVAVELMENTE ESTÁ ESCRITO O DISCURSO, QUE ESTÁ

SENDO LIDO; ALÉM DISSO, ELE ESTÁ DIANTE DE UM MICROFONE. LOGO, O HOMEM ESTÁ SE DIRIGINDO AO PÚBLICO POR MEIO

DA LINGUAGEM VERBAL.

II. Observe o lugar retratado no cartum.

a) Como ele é constituído?

ELE É CONSTITUÍDO DE CUBOS, REPRESENTANDO PRÉDIOS, TODOS DO MESMO TAMANHO E DISPOSTOS DE MODO REGULAR.

b) Que sensação a imagem apresentada no cartum transmite?

TRANSMITE A SENSAÇÃO DE MONOTONIA, REPETIÇÃO, MESMICE, JÁ QUE NO LUGAR RETRATADO TUDO É IGUAL.

III. No centro do cartum, atrás da pessoa que fala, há uma esfera.

a) O que a esfera representa, nessa situação?

REPRESENTA ALGO NOVO, DIFERENTE DE TUDO O QUE É CONHECIDO ALI.

b) Que relação pode haver entre a esfera e o conteúdo do discurso que o homem está fazendo?

NO DISCURSO, O HOMEM PODE ESTAR PROPONDO ALGO DIFERENTE DE TUDO O QUE AS PESSOAS CONHECEM E FAZEM, TALVEZ

UMA NOVA FORMA DE VIVER OU DE ORGANIZAR A CIDADE.

c) As pessoas parecem interessadas no que o homem diz? Por quê?

SIM, POIS MUITAS ESTÃO À VOLTA DO HOMEM, OUVINDO, E OUTRAS ESTÃO SE JUNTANDO AO GRUPO. ELAS DEVEM ESTAR

INTERESSADAS POR CAUSA DA NOVIDADE DAS IDEIAS.

IV. Considerando agora o cartum de Quino como um todo, responda:

a) De que tipo de linguagem o autor se serviu para construir seu texto?

DE LINGUAGEM NÃO VERBAL, ISTO É, DO DESENHO.

b) Nesse caso, quem são os interlocutores (locutor e locutário)?

O LOCUTOR É QUINO, E O LOCUTÁRIO SÃO OS LEITORES.

c) Que tipo de crítica ou de ironia o cartum veicula?

(2)

VEICULA UMA CRÍTICA OU UMA IRONIA QUANTO AO MODO DE VIVER DA SOCIEDADE, NA QUAL TODOS PENSAM E AGEM DE

MODO IGUAL.

2. Leia esta tira, de Laerte:

I. Suriá, personagem de Laerte, é uma menina cujos pais moram e trabalham num circo.

a) No 1º quadrinho da tira, quem é o interlocutor de Suriá, ou seja, com quem ela está falando?

ELA ESTÁ FALANDO

COM DANIEL, O LEÃO.

b) Ao dizer a Daniel “Mostre o que você sabe”, o que Suriá esperava dele?

CERTAMENTE ESPERAVA QUE DANIEL

MOSTRASSE O QUE SABE FAZER NAS ARTES CIRCENSES, OU SEJA, QUE SALTASSE E PASSASSE POR DENTRO DO ARCO.

c) O que levou você a chegar a essa conclusão?

O FATO DE DANIEL SER UM LEÃO ADESTRADO E ESTAR NUM CIRCO.

II. Na linguagem dos quadrinhos, é comum o humor ser construído a partir da quebra de expectativas. Observe o 2º e o

3º quadrinhos.

a) O que os óculos de Daniel sugerem sobre ele?

SUGEREM QUE ELE JÁ NÃO É TÃO JOVEM; MAS, LEVANDO-SE EM

CONTA AS INFORMAÇÕES DO 3º QUADRINHO, SUGEREM TAMBÉM QUE ELE É UM LEITOR.

b) Por que a resposta do leão surpreende, quebrando a expectativa?

SURPREENDE PORQUE NINGUÉM IMAGINA QUE O

LEÃO FOSSE ALFABETIZADO E QUE ENXERGARIA NO ARCO O DESENHO DA LETRA O.

III. Na tira, foi utilizado qual tipo de linguagem? Justifique sua resposta.

FOI UTILIZADA A LINGUAGEM MISTA, POIS HÁ

PALAVRAS (LINGUAGEM VERBAL) E DESENHOS (LINGUAGEM NÃO VERBAL).

3. Observe os textos a seguir e identifique a linguagem que cada um utiliza: verbal, não verbal ou mista.

(3)

MISTA

NÃO VERBAL

NÃO VERBAL

MISTA

4. Você conhece Gaturro, personagem criado pelo cartunista argentino Nik? Ele é um gato que vive apaixonado pela

gatinha Ágatha, mas não é correspondido, pois ela não quer saber dele. Veja o cartum ao lado, no qual aparecem ele e

Ágatha.

I. Que tipos de linguagem são utilizados no cartum?

LINGUAGEM MISTA

II. Gaturro e Ágatha estão no telhado de uma casa.

Acima deles há um coração.

a) Observe que a figura situada dentro do coração

lembra um mostrador de tanque de combustível de

veículos. Que combustível é esse da figura? Justifique

sua resposta.

É O AMOR, POIS ABAIXO DO PONTEIRO ESTÁ ESCRITO

LOVE E LEVEL, OU SEJA, “AMOR” E “NÍVEL”, EM

PORTUGUÊS.

b) Pela posição do ponteiro, o que é possível deduzir:

o tanque está vazio ou cheio? Por quê?

ESTÁ VAZIO, POIS E (DE EMPTY, EM INGLÊS)

SIGNIFICA “VAZIO” E F (DE FULL, EM INGLÊS)

SIGNIFICA “CHEIO”.

III. Observe a fala de Gaturro e associe-a ao coração e

ao mostrador.

a) O que representa a primavera para os animais?

A ÉPOCA DE ACASALAMENTO.

b) Quando entrega a chave e diz “Cheio, por favor”,

que intenção Gaturro revela ter?

A INTENÇÃO DE, NESTA PRIMAVERA, NAMORAR

MUITO.

(4)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS

5. Leia a anedota:

Um mineirinho, com sérios problemas financeiros em sua fazenda, vendeu por R$ 100,00 uma mula para outro fazendeiro,

também mineiro, que concordou em receber o animal no dia seguinte. Entretanto, no dia seguinte, o primeiro veio com a seguinte

notícia:

- Cumpadi, cê me discurpa, mais a mula morreu.

- Morreu?

- Morreu.

- Intão me devorve o dinheiro.

- Ih, já gastei.

- Tudo?

- Tudim.

- Intão me traiz a mula.

- Morta?

- É, uai.

- A mula morta? Quem vai querê?

- É só num fala qui ela morreu.

- Intão tá bão.

Um mês depois os dois se encontraram, e o fazendeiro, que havia vendido a mula perguntou:

- Ô, cumpadi, e a mula morta?

- Rifei. Vendi 500 biete a 2 real cada. Faturei 998 real.

- Eita! E ninguém recramô?

- Só o homi que ganho.

- E o que cê feiz?

- Devorvi os dois real pra ele.

1. A anedota é um gênero textual que tem a finalidade de criar humor, divertir. A anedota lida retrata uma situação ficcional vivida

entre dois fazendeiros, ambos mineiros?

a) Na sua opinião, quando o mineirinho vendeu a mula por cem reais, ela ainda estava viva ou já estava morta? Como chegou a essa

conclusão?

RESPOSTA PESSOAL.

b) Entre os dois mineiros, qual se mostrou mais esperto? Por quê?

O SEGUNDO, POIS, ALÉM DE NÃO PERDER O DINHEIRO PAGO, AINDA GANHOU MUITO MAIS COM A RIFA.

c) No Brasil, quando uma pessoa esperta age com discrição, isto é, tira proveito da situação sem chamar a atenção dos outros,

popularmente se diz que ela está agindo como mineiro. A anedota lida confirma essa crendice popular sobre os mineiros? Por quê?

CONFIRMA, POIS AMBOS TIRAM PROVEITO DA SITUAÇÃO.

d) O diminutivo “mineirinho” reforça ou nega a ideia de uma mineiro aparentemente ingênuo?

REFORÇA. O DIMINUTIVO CONOTA A IDEIA DE SIMPLICIDADE, INGENUIDADE.

2. Na anedota, há dois usos diferentes da língua portuguesa. O primeiro é a fala do narrador, que apresenta a situação. O segundo é

o diálogo entre as personagens. Compare os dois tipos de fala.

a) Qual deles busca representar com fidelidade a língua oral, falada pelos mineiros: a fala do narrador ou a das personagens?

A FALA DAS PERSONAGENS.

b) A fala do narrador apresenta algum traço regional?

NÃO.

c) A língua usada pelas personagens da anedota é semelhante à língua falada por todos os habitantes do Estado de Minas Gerais?

Por quê?

NÃO; NEM TODOS OS MINEIROS FALAM DESSE MODO. AS ANEDOTAS GERALMENTE TRABALHAM COM TIPOS SOCIAIS OU

CARICATURAS, QUE EXAGERAM CERTAS CARACTERÍSTICAS DE PERSONAGENS E NEM SEMPRE REPRESENTAM A REALIDADE.

3. A linguagem falada pelas personagens é chamada de “dialeto caipira”.

a) De que parte do Estado de Minas Gerais provavelmente são as personagens?

DO INTERIOR OU DO SERTÃO MINEIRO.

b) Que dado da anedota confirma sua resposta?

O FATO DE AS PERSONAGENS SEREM FAZENDEIROS, DO MEIO RURAL.

c) Imagine como seria a anedota sem o uso do dialeto caipira e responda: O que o uso desse dialeto acrescenta à anedota?

O USO DO DIALETO CAIPIRA AJUDA O LEITOR A SE TRANSPORTAR PARA O UNIVERSO RURAL E IMAGINAR MELHOR A SITUAÇÃO.

COMO CONSEQUÊNCIA, TOMA O DESFECHO DA ANEDOTA MAIS ENGRAÇADO.

4. Na anedota, há palavras e expressões que são próprias do dialeto caipira, e há outras que podem aparecer na língua oral utilizada

por qualquer pessoa em situações informais. Identifique na anedota palavras ou expressões:

a) que são próprias do dialeto caipira.

ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES: DEVORVE, TUDIM, BÃO, DEVORVI, BIETE, DOIS REAL, RECRAMÔ.

b) que podem ser encontradas na linguagem oral e informal dos brasileiros em geral.

(5)

6. A língua portuguesa é a língua oficial do Brasil, de Portugal, de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau, São Tomé e Príncipe e

Guiné-Bissau. Embora a língua seja a mesma, há muitas variações de um país para outro. Por exemplo, sabe como é “sorvete” em

Portugal? É “gelado”. E “esparadrapo”? É “adesivo”.

Tente descobrir a correspondência entre estas palavras:

BRASIL

PORTUGAL

( 1 ) BERMUDA

( 3 ) FITA-COLA

( 2 ) PÊNALTI

( 8 ) SEBENTA

( 3 ) DUREX

( 9 ) SANDES

( 4 ) LEGAL

( 7 ) PASTILHA ELÁSTICA

( 5 ) GOL

( 2 ) CASTIGO MÁXIMO

( 6 ) TURMA

( 1 ) CALÇÃO

( 7 ) CHICLETE

( 4 ) GIRO, GIRA

( 8 ) APOSTILA

( 5 ) GOLO

( 9 ) SANDUÍCHE

( 6 ) MALTA

7. Leia as sequências de palavras.

É provável que pelo menos

uma das palavras de cada

uma das sequências seja

empregada usualmente na

região em que você mora.

Aponte essa palavra e, em

seguida,

confronte

sua

resposta com as de seus

colegas. Se você conhecer as

outras palavras da sequência

e se elas apresentarem um

sentido diferente, comente

as diferenças de sentido.

RESPOSTAS PESSOAIS.

8. Leia esta tira, de Adão Iturrusgarai:

I. Zezo e seus pais vão a um casamento, e

o pai de Zezo reclama da roupa do filho.

a) Como Zezo está vestido no 1º

quadrinho? Essa roupa é formal ou

informal?

ZEZO USA BERMUDA, CAMISETA, TÊNIS E

BONÉ, QUE SÃO ROUPAS INFORMAIS.

b) E os pais, como estão vestidos? Essa

roupa é formal ou informal?

O PAI DE ZEZO USA TERNO E GRAVATA, E

A MÃE, VESTIDO E SAPATO DE SALTO

ALTO, QUE SÃO ROUPAS FORMAIS.

c) Como o pai de Zezo esperava que o filho

se vestisse para ir à festa?

PROVAVELMENTE ESPERAVA QUE O

FILHO VESTISSE UMA ROUPA MAIS

FORMAL, OU SEJA, AO MENOS UMA

CALÇA, UMA CAMISA E UM SAPATO.

II. O humor da tira concentra-se no último quadrinho. Zezo atendeu à expectativa dos pais? Por quê?

NÃO; ELE APENAS ACRESCENTOU UMA GRAVATA À ROPUA QUE ESTAVA USANDO. A COMBINAÇÃO FICOU PIOR, POIS A

GRAVATA, QUE É PRÓPRIA DE TRAJES FORMAIS, NÃO É COMPATÍVEL COM A INFORMALIDADE DAS OUTRAS PEÇAS.

(6)

9. Leia o cartum a seguir, de Santiago

I. Observe as personagens do cartum, as caravelas ao fundo e o

papel que uma das personagens tem nas mãos.

a) A que figura da história do Brasil provavelmente corresponde a

personagem que tem o papel nas mãos?

A PERO VAZ DE CAMINHA OU A PEDRO ÁLVAREZ CABRAL.

b) Quando supostamente estaria ocorrendo essa cena?

POR OCASIÃO DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL, EM 1500.

II. O humor desse cartum está principalmente na fala do índio.

Explique por quê.

OS ÍNDIOS ESTARIAM MUITO MAIS DESENVOLVIDOS

TECNOLOGICAMENTE NA ÉPOCA DO DESCOBRIMENTO DO QUE

OS PORTUGUESES.

III. As duas personagens do cartum são falantes da língua

portuguesa; contudo, há diferenças entre a linguagem de uma e

a de outra, pois falam variedades linguísticas diferentes.

a) Que variedade linguística é falada pela personagem que tem o

papel nas mãos?

A VARIAÇÃO GEOGRÁFICA.

b) Que recurso quanto à grafia das palavras o cartunista utilizou para mostrar que a fala da personagem não é igual à dos

brasileiros?

ELE DESPREZOU A ORTOGRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS E AS ESCREVEU DE UM MODO QUE PROCURA REPRODUZIR O JEITO

COMO ELAS SÃO PRONUNCIADAS.

10. Você já ouviu falar em Patativa do Assaré? Esse é o nome artístico do poeta Antônio Gonçalves da Silva (1909-2002), nascido em

Assaré, Ceará. Leia um de seus poemas:

SERTÃO

Sertão, arguém te cantô,

Eu sempre tenho cantado

E ainda cantando tô,

Pruquê, meu torrão amado

Munto te prezo, te queroo

E vejo qui os teus mistério

Ninguém sabe decifrá.

A tua beleza é tanta,

Qui o poeta canta, canta,

E inda fica o qui cantá.

[...]

Sertão, minha terra amada

De bom e sadio crima

Que me deu de mão bejada

Um mundo cheio de rima

O teu só é teu ardente

Que treme a vista da gente

Nas parede de reboco

Mas tem milagre e virtude

Que dá corage, saúde

E alegria aos teus caboco.

[...]

Desta gente eu vivo perto

Sou sertanejo da gema.

O sertão é o livro aberto

Onde lemos o poema

Da mais rica inspiração

Vivo dentro do sertão

E o sertão dentro de mim

Adoro as suas belezas

Que valem mais que as riquezas

Dos reinados de Aladim.

[...]

Porém, se ele é um portento

De riso, graça e primor

Tem também seu sofrimento

Sua mágoa e sua dor

Esta gleba hospitaleira

Onde a fada feiticeira

Depositou seu condão

É também um grande abismo

Do triste analfabetismo

Por falta de proteção.

[...]

Do sodoso sabiá

Do canaro e do campina

Sinto das graça divina

O seu imenso pudê

E com munta razão vejo

Que a gente sê sertanejo

É um dos maió prazê.

[...]

Tu é belo e é importante

Tudo teu é naturá

Ingualmente o diamante

Ante de arguém lapidá.

(Digo e não peço segredo. Organização de Tadeu Feitosa. São Paulo: Escrituras, 2002. p. 21-5.)

CONDÃO: magia, poder

GLEBA: porção de terra não urbanizada.

PORTENTO: maravilha, prodígio, milagre.

(7)

11 Leia o boxe ao lado e, depois, considerando que no poema lido e eu lírico expressa seus sentimentos em relação ao sertão,

responda: o que o sertão representa para ele?

REPRESENTA TUDO: O LUGAR EM QUE ELE VIVE, A BELEZA NATURAL E A

INSPIRAÇÃO PARA SUA POESIA.

I. Explique a relação existente entre o eu lírico e o sertão a partir destes versos:

“Vivo dentro do sertão

E o sertão dentro de mim”

ELE SE SENTE INTEIRAMENTE INTEGRADO AO SERTÃO: É UM HOMEM DO

SERTÃO E SE CONFUNDE COM ELE.

II. O eu lírico destaca os encantos e as belezas naturais de sua terra, mas

também cita alguns problemas. Quais são eles?

SÃO “ANALFABETISMO” E “FALTA DE PROTEÇÃO” ( OU SEJA, ABANDONO

PELAS AUTORIDADES”.

III. Na última estrofe, o eu lírico compara o sertão a um diamante bruto.

a) Que semelhança há entre esses dois elementos?

OS DOIS ELEMENTOS SÃO BRUTOS, MAS DE GRANDE BELEZA, QUE PRECISA SER DESCOBERTA.

b) Lapidador é o profissional que lapida o diamante, transformando a pedra bruta em joia, em arte. No caso do sertão, quem o

transforma em arte?

O POETA.

IV. Considerando o perfil do eu lírico e sua relação com o sertão, responda: que uso da língua é mais adequado nesse poema: a

norma-padrão ou a variedade que foi empregada pelo poeta? Por quê?

COMO O EU LÍRICO É UM SERTANEJO QUE FALA DE SUA TERRA E SE SENTE INTEGRADO A ELA, FICA MAIS NATURAL E AUTÊNTICA

COMO FORMA DE EXPRESSÃO A VARIEDADE LINGUÍSTICA USADA PELOS SERTANEJOS DA REGIÃO.

12. . Leia os textos a seguir.

O que são vírus de computador?

São programas desenvolvidos para alterar nociva e clandestinamente softwares instalados em um computador. Eles têm

comportamento semelhante ao do vírus biológico: multiplicam-se, precisam de um hospedeiro, esperam o momento certo para o

ataque e tentam esconder-se para não serem exterminados.

Os vírus de computador podem anexar-se a quase todos os tipos de arquivo e espalhar-se com arquivos copiados e enviados

de usuário para usuário. [...]

Disponível em: http://tecnologia.uol.com.br Acesso em: 9 ago. 2010.

I. Sobre o primeiro texto, responda:

a) Por que os programas que alteram os softwares são chamados de vírus?

PORQUE, COMO OS VÍRUS BIOLÓGICOS, ELES SE MULTIPLICAM E ATACAM PARTES DO HOSPEDEIRO.

b) Observe onde esse texto foi publicado. Quem é seu possível leitor?

PESSOAS QUE TÊM INTERESSE EM TECNOLOGIA E INFORMÁTICA.

Virando-se com os vírus

Todo mundo já ouviu falar em vírus de computador. Dá pra imaginar? Um computador gripado?

Pois eles são uns programinhas safados que invadem o computador e aterrorizam a máquina

toda, devorando arquivos, confundindo o processamento ou deixando o micro abobalhado, lento

e esquecido. Como alguém que, na vida real, tenha mesmo pegado gripe. [...]

Ziraldo. Livro de informática do Menino Maluquinho. 9 ed. São Paulo: Melhoramentos, 2009, p. 62.

II. Agora, sobre o segundo texto, responda:

a) Explique a expressão “computador gripado”

COMPUTADOR DANIFICADO POR VÍRUS.

b) Onde esse texto foi publicado? Quem é seu possível leitor?

FOI PUBLICADO EM UM LIVRO INFANTIL E, PORTANTO, SEUS POSSÍVEIS LEITORES SÃO CRIANÇAS.

III. Depois de ler os textos “O que são vírus de computador” e “Virando-se com os vírus”, responda às questões a seguir.

a) É possível perceber que o primeiro texto foi produzido utilizando-se um registro formal, entretanto no segundo texto houve um

registro informal. Por que os dois textos utilizam registros diferentes, apesar de tratarem do mesmo assunto?

O PRIMEIRO TEXTO USA LINGUAGEM FORMAL E BUSCA OFERECER CREDIBILIDADE AO LEITOR, UMA VEZ QUE O SITE QUE

HOSPEDA A INFORMAÇÃO TRATA DE TECNOLOGIA. O SEGUNDO TRATA O ASSUNTO DE FORMA DESCONTRAÍDA E SIMPLES PARA

UM PÚBLICO LEITOR DE IDADE MENOR E MENOS FAMILIARIZADO COM OS RECURSOS TECNOLÓGICOS.

b) Copie duas expressões de cada texto que exemplifiquem a diferença de registro.

“PROGRAMAS DESENVOLVIDOS”, “NOCIVA E CLANDESTINAMENTE” /

(8)

13. O compositor Adoniran Barbosa retratou em suas canções alguns tipos populares que habitavam bairros italianos de São Paulo

no século XX. Observe um trecho de uma de suas canções mais famosas (se possível, ouça-a no site

http://letras.terra.com.br/demonios-da-garoa/45444/

):

SAUDOSA MALOCA

Si o senhor não tá lembrado

Dá licença de contá

Que qui onde agora está

Esse edifício arto

Era uma casa veia

Um palacete assombrado

Foi aqui, seu moço

Que eu, Mato Grosso e o Joca

Construímos nossa maloca

Mais um dia

Nóis nem pode se alembrá

Veio os homi cas ferramentas

O dono mandô derrubá

Peguemos tudo as nossas coisa

E fumos pro meio da rua

Preciá a demolição

Que tristeza que nóis sentia

Cada tauba que caía

Duía no coração

Mato Grosso quis gritá

Mas em cima eu falei:

Os homi tá ca razão

Nóis arranja outro lugá

Só se conformemos quando o Joca falou:

“Deus dá o frio conforme o coberto”

E hoje nóis pega a paia nas grama do jardim

E pra esquecê nóis cantemos assim:

Saudosa maloca, maloca querida

Que dim donde nóis passemos dias feliz de nossa vida

(“Saudosa maloca”, de João Rubinato (Adoniran Barbosa). 1955 by Irmãos Vitale S. A. Indústria e Comércio. Todos os direitos reservados para todos os países.)

I. Na letra, o locutor lamenta o problema que ele e seus amigos estão enfrentando.

a) Que tipo de problema enfrentam

UM PROBLEMA DE MORADIA, JÁ QUE A “MALOCA” ONDE MORAVAM FOI DEMOLIDA.

b) Pela linguagem, qual é o provável perfil socioeconômico e cultural do locutor e de seus amigos?

SÃO PESSOAS SIMPLES, POBRES, COM BAIXO GRAU DE INSTRUÇÃO.

II. Identifique no texto:

a) duas palavras que se associam ao dialeto caipira;

ARTO (ALTO) , VEIA (VELHA), ALEMBRÁ (LEMBRAR) , PAIA (PALHA).

b) variação linguística ocasionada por baixa escolaridade;

PRECIÁ, TAUBA, OS HOMI TÁ, NÓIS ARRANJA

III. Uma letra de música é uma obra de criação artística e nem sempre corresponde à realidade linguística. Observe estes versos da

canção:

“Foi aqui, seu moço

Que eu, Mato Grosso e o Joca

Construímos nossa maloca”

O emprego da palavra “construímos” é condizente com o perfil sociocultural da personagem que canta a canção? Justifique sua

resposta.

NÃO, POIS EM OUTRAS SITUAÇÕES DA LETRA NÃO HÁ CONCORDÂNCIA COM O VERBO. O MAIS PROVÁVEL É QUE O LOCUTOR

DISSESSE “A GENTE CONSTRUIU” OU “NÓIS CONSTRUIU”.

IV. Passe alguns versos da canção para a norma-padrão e compare-os à canção original. Ela ainda continuaria tendo a mesma

expressividade na norma-padrão? Por quê?

NÃO; O TEXTO GANHARIA OUTROS SENTIDOS, POIS NÃO HAVERIA COINCIDÊNCIA ENTRE O PERFIL SOCIOCULTURAL DO SUJEITO

QUE CANTA (O EU LÍRICO) E A LINGUAGEM QUE ELE UTILIZA.

Referências

Documentos relacionados