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Description of Sycorax bahiensis sp. nov. (Diptera, Psychodidae) from Brazil

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Academic year: 2021

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Revista Brasileira de Zoologia 20 (3): 385–387, setembro 2003 São conhecidas trinta e duas espécies de Sycorax Curtis, 1839

em todas as regiões zoogeográficas (JEZEK 1999), sendo sete neo-tropicais (TONNOIR 1929, BARRETTO 1956, YOUNG 1979). Somente duas espécies foram descritas do Brasil, S. assimilis Barretto, 1956 e S. satchelli Barretto, 1956, ambas do estado de São Paulo, sudeste do Brasil (BARRETTO 1956). Neste trabalho, é descrita uma nova espécie de Sycorax da Bahia, nordeste do Brasil.

Os exemplares estudados foram tratados com solução aquosa de hidróxido de potássio (KOH), montados em lâmina permanente e depositados na Coleção Entomológica da Uni-versidade Estadual de Feira de Santana (CUFS), Feira de Santana, Bahia. A terminologia utilizada para as nervuras alares é a pro-posta por COLLESS & MCALPINE (1991) e as demais terminologias seguem MCALPINE (1981).

Sycorax bahiensis sp.

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Figs 1-12

Material-tipo. Holótipo macho. BRASIL, Bahia: Santa Tere-zinha (Serra da Jibóia, 3 km de Pedra Branca, 12º51’S, 39º28’W, 800 m, mata higrófila), 01.IV.2001, I. Castro leg. (CUFS). Pará-tipo: 1 macho, mesma localidade e coletor, 14.X.2002 (CUFS). Etimologia. O nome da espécie é alusivo ao estado onde os espécimes foram coletados.

Diagnose. Olhos compostos sem ponte ocular. CuA não alcançando a margem da asa. Terminália masculina (Figs 10-12): gonóstilos com uma cerda apical robusta; cerco mais longo que largo com micropilosidade apical; parâmero complexo, constituído por três pares de braços; apódema ejaculador longo e, lateralmente, largo na base.

Holótipo macho. Comprimento do corpo, 1,31 mm. Ca-beça subcircular (Figs 1-3); clípeo e labro compridos (Fig. 1). Premento triangular, esclerotinizado, com cerdas (Fig. 2). Braço posterior do tentório, diagonal em relação ao eixo dorso-ventral (Fig. 3). Palpo maxilar com quatro segmentos; compri-mento relativo dos segcompri-mentos do palpo: 1,0:0,85:0,65:1,05 (Fig. 7). Antena com 13 flagelômeros; escapo pequeno subpi-ramidal e pedicelo subesférico, maior que o escapo (Fig. 4); flagelômeros basais cilíndricos (Figs 4 e 5); primeiro

flage-lômero o dobro do comprimento do segundo (Fig. 4); último flagelômero com pequeno apículo separado por sutura (Fig. 6); ascóides perdidos. Tórax com o metaepisterno estreito, visível apenas posteriormente; fragma pós-notal curto (Fig. 8). Comprimento da asa, 1,31 mm; largura máxima, 0,54 mm; r-m presente; m-cu presente; CuA curta, não alcançando a margem da asa (Fig. 9). Tergito 9, gonocoxitos, gonóstilos e parâmeros com pilosidade; cercos e superfície ventral do esternito 10 com micropilosidade apical (Figs 10-12). Tergito 9, em vista dorsal sub-retangular (Fig. 12) e em vista lateral subtriangular (Fig. 10). Cercos compridos, estreitos lateral-mente, (Figs 10, 12). Esternito 9 semelhante a uma estreita banda na parte anterior da terminália (Fig. 11). Gonocoxitos subcilíndricos articulados medialmente ao esternito 9 (Figs 10, 11). Gonóstilos subcilíndricos, estreitos em relação aos gonocoxitos, com uma cerda apical espessa, de comprimento igual a metade do comprimento do gonóstilo (Figs 10, 11). Esternito 10 de formato oval, mais longo que largo (Fig. 12). Edeago simétrico (Fig. 11). Complexo parameral composto por três pares de braços; o primeiro, o mais interno, esclero-tinizado, com ponte estreita acima do apódema edeagal e ápice pontiagudo (Fig. 11); o segundo par de braços do complexo parameral, menor, mais externo e menos esclerotinizado que o primeiro, suboval (Fig. 11); o terceiro par de parâmeros, mais compridos que o primeiro e segundo parâmeros, alcan-çando o ápice do gonóstilo, mais longos que largos, com cerdas no ápice (Figs 10, 11). Apódema ejaculador comprido, largo basalmente (Figs 11, 12). Ponte gonocoxal ausente.

Discussão. As espécies de Sycorax foram divididas em três gêneros por DUCKHOUSE (1972), Sycorax s. s., Aposycorax Duck-house, 1972 e Parasycorax DuckDuck-house, 1972. Essa classificação não foi adotada por JEZEK (1999) na lista das espécies de Sycorax do mundo, considerando apenas o gênero Sycorax. Neste trabalho foi adotada a proposta de JEZEK (1999). As espécies de Sycorax da região neotropical foram descritas da América do Sul, sendo uma do Chile: S. chilensis Tonnoir, 1929, quatro da Colômbia: S. andicola Young, 1979, S. colombiensis Young, 1979, S. fairchildi Young, 1979 e S. trispinosa Young, 1979, e duas do Brasil: S. assimilis e S. satchelli.

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Freddy Bravo

Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana. Avenida Universitária, 44031-460 Feira de Santana, Bahia, Brasil. E-mail: fbravo@uefs.br

ABSTRACT. DescrDescrDescrDescrDescription of iption of iption of iption of iption of SycorSycorSycorSycoraxSycorax bahiensisaxaxaxbahiensisbahiensisbahiensisbahiensis sp. sp. sp. sp. sp. nov nov nov nov nov... (Dipter (Dipter (Diptera, (Dipter (Diptera,a,a, Psychodidae) fra, Psychodidae) fr Psychodidae) from Br Psychodidae) fr Psychodidae) from Brom Brom Brom Brazil.azil.azil.azil.azil. Sycorax bahiensis sp.sp.sp.sp.sp. nov

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nov... from Bahia is described and illustred. KEY WORDS. Bahia, new species, taxonomy.

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386 F. Bravo

Revista Brasileira de Zoologia 20 (3): 385–387, setembro 2003 Sycorax chilensis difere das outras espécies neotropicais pelo tamanho maior. As quatro espécies colombianas e S. satchelli assemelham-se entre si pela presença de cerdas grossas (espinhos) no gonóstilo, característica não observada em S. bahiensis e S. assimilis. S. bahiensis diferencia-se de S. assimilis pelo formato do cerco e do parâmero. Em S. bahiensis o cerco é comprido, lateralmente de largura uniforme enquanto que em S. assimilis o cerco é lateralmente subesférico. O parâmero em S. bahiensis, lateralmente é largo, suboval e em S. assimilis é triangular, mais estreito no ápice.

Figuras 1-12. Sycorax bahiensis sp. nov., holótipo. (1) Cabeça, anterior; (2) cabeça, posterior; (3) cabeça, lateral; (4) escapo, pedicelo e dois primeiros flagelômeros; (5) 5º e 6º flagelômeros; (6) 12º e 13º flagelômeros, apículo terminal; (7) palpo maxilar; (8) tórax; (9) asa; (10) terminália masculina, lateral; (11) terminália masculina, dorsal; (12) terminália masculina, ventral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETTO, M.P. 1956. Sobre o gênero Sycorax Hal., com as des-crições de duas novas espécies do Brasil (Diptera, Psycho-didae). Folia Clínica et Biológica, São Paulo, 26: 71-75. COLLES, D.H. & D.K. MCALPINE. 1991. Diptera, p. 717-786. In:

CSIRO (Ed.). The insects of Australia. Victoria, Melbourne University Press, 1137p.

DUCKHOUSE, D.A.1972. Psychodidae (Diptera, Nematocera) of South Chile, subfamilies Sycoracinae and Trichomyiinae.

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Revista Brasileira de Zoologia 20 (3): 385–387, setembro 2003

Transactions of the Royal Entomological Society of London, London, 124: 231-268

JEZEK, J. 1999. Comments on the correct grammatic gender of Sycorax Curt. and Philosepedon Eat. (Diptera: Psychodidae) with world catalogue. Dipterologica bohemoslovaca, Bratislava, 9: 83-87.

MCALPINE, J.F. 1981. Morphology and terminology: adults, p. 9-63. In: MCALPINE, J.F.; B.V. PETERSON; G.E. SHEWELL.; H.J.TESKEY.; J.R. VOCKEROTH,. & D.M. WOOD (Eds). Manual of

Recebido em 13.II.2003; aceito em 06.VI.2003.

Neartic Diptera. Ottawa, Research Branch, Agriculture

Canada, Monograph # 27, vol. 1, 674p.

TONNOIR, A.L. 1929. Diptera of Patagonia and south Chile. 2,

Fascicle 1, Psychodidae. London, British Museum Natural

History, 32p.

YOUNG, D.G. 1979. A review of the bloodsucking psychodid

flies of Colombia (Diptera: Phlebotominae and Sycoracinae). Gainsville, Technical Bulletin 806, IFAS,

Referências

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