IMPACTO DO SPED
NA LOGÍSTICA
Agenda
− Introdução
− Premissas do projeto SPED
− NF-e
− CT-e
Introdução
Entendemos que a redução de custos administrativos, da burocracia
comercial, das obrigações assessórias fiscais e contábeis, otimização logística e o aumento da competitividade entre as empresas a partir de uma mesma base, são os objetivos do SPED – Sistema Público de escrituração Digital. No âmbito da Receita Federal, o SPED faz parte do Projeto de Modernização da Administração Tributária e Aduaneira (PMATA) que consiste na implantação de novos processos apoiados por sistemas de informação integrados,
tecnologia da informação e infra-estrutura logística adequados.
Para as empresas, o SPED implica na adoção de novos processos que devem ser aderentes a legislação brasileira e economicamente viáveis.
Projeto SPED
O SPED, inicialmente foi dividido em 3 projetos:
•
Fiscal (EFD);
•
Contábil (ECD);
•
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).
Outros projetos complementares já estão sendo implementados
ou em desenvolvimento:
•
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)
•
Escrituração Financeira Digital;
•
Central de Publicações Periódicas;
Construção coletiva
Órgãos e Instituições Envolvidas• SEFAZ – Secretaria da Fazenda dos Estados
• SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus • SRF – Secretaria da Receita Federal
• SRP – Secretaria da Receita Previdenciária
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados • BACEN – Banco Central
• DNRC - Juntas Comerciais
• CFC – Conselho Federal de Contabilidade • CVM – Comissão de Valores Mobiliários • ABBC – Associação Brasileira de Bancos
• Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas
• Andima – Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro • Febraban – Federação Brasileira de Bancos
• ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
• ENCAT – Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais • ABRASF – Associação Brasileira das Secretarias de Finanças dos Municípios das Capitais • Mais empresas participantes do projeto piloto
1. conhecer o projeto
•
O Sped foi instituído pelo Decreto nº. 6.022, de 22 de janeiro de 2007;•
Faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes;•
Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias (livros contábeis, fiscais e notas fiscais)transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores;
•
Devem ser assinados com certificados digitais, garantindo assim a sua autoria, integridade e validade jurídica (MP 2.200).2. conhecer o objetivo
•
A idéia é permitir uma maior integração do Fisco em todas as
suas esferas.
–
Padronização de lay-outs;
–
Simplificação de processos;
–
Redução da concorrência desleal;
–
Redução do custo para as empresas.
•
Racionalizar, simplificar as obrigações acessórias e reduzir a
burocracia:
3. estar atento aos prazos
•
É importante ter em mente que cada um dos braços do Sped
tem prazos diferentes:
– Para a NF-e, o prazo varia de acordo com ramos de atividade. Para setembro deste ano, são obrigados mais 54 novos setores. Em 2010 (abril/julho/outubro) mais 529 setores obrigados por CNAE/CAE e a partir de 1/12/2010 todas as empresas que realizam transações interestaduais.
– A ECD, referente ao ano de 2009, para todas empresas tributadas pelo lucro real, têm obrigatoriedade de entrega para junho de 2010; – A EFD teve seu prazo de entrega prorrogado para setembro de
4. saber se está obrigado
•
A necessidade varia conforme o tipo de Sped:– Já pelo EFD: cada Estado tem divulgado em seus portais a lista das empresas obrigadas a enviar o arquivo eletrônico com as
informações fiscais em setembro deste ano.
– No caso do ECD, inicialmente as empresas notificadas pelo FISCO e que possuam acompanhamento econômico tributário diferenciado. A partir de 2010, todas as empresas contribuintes pelo Lucro Real
– No âmbito da NF-e, a obrigatoriedade varia conforme o ramo de negócio. Publicação mais recente sobre obrigatoriedade:
5. conhecer os riscos
•
As penalidades para quem não estiver de acordo com o Sped
são muitas:
–
multas pela não apresentação de arquivos;
–
impossibilidade de emitir notas fiscais de vendas.
•
Quem não se adaptar às condições do Sped estará incorrendo
na violação da Lei 8.137/90, que disciplina os crimes contra a
ordem tributária.
6. conhecer os benefícios
•
Além da simplificação e desburocratização das obrigações
acessórias, o uso do Sped permite às empresas:
•
O sistema também estimula o comércio B2B (Business to
Business) envolvendo a troca eletrônica de arquivos;
•
Por fim, é esperado aumento da competitividade (mesma base
para os setores industriais).
–
eliminação do uso de papel;
–
redução do custo administrativo;
–
eliminação de despesas com armazenamento físico de
arquivos.
7. revisar os procedimentos
•
As companhias poderão observar as práticas de informatização
e organização de suas informações fiscais e contábeis.
Grande processo de quebra de
paradigmas dentro das empresas
8. tratar dados do sistema
•
O Sped solicita uma gama imensa e detalhada de informações digitais. Desta forma, todos os cadastros do sistema do contribuinte como o de clientes, por exemplo, devem estar com todas as informações (CNPJ, Inscrição Estadual, cidade, estado e país) corretas e, mais importante, válidas, pois estas serão alvo de análise por parte da Receita Federal.•
NF-e é enviada à Receita a cada operação, sendo que qualquer irregularidade implicará no impedimento da operação comercial.9. recursos necessários
•
A empresa deve ter acesso a uma série de recursos que
permitem gerar as informações eletrônicas, que são requisitos
fundamentais para se adaptar a nova realidade eletrônica
tributária:
–
ERP estruturado e integrado, que tenha todas as
informações contábeis e fiscais muito bem planejadas;
–
Certificação digital adequada;
–
excelente conexão com a Internet; e
10. planejamento
•
Um planejamento eficiente para implantação do SPED:
–
preparar com antecedência;
–
avaliar os impactos;
–
aquisição das ferramentas necessárias;
–
análise das informações necessárias;
Esquema operacional NF-e
Empresa Destinatária Empresa Emitente
Operação de venda ou transferência de mercadoria. 1 3 Retorno do arquivo autorizado ou rejeitado Dados da NF-e
disponíveis para consulta por período limitado
6
Sistema do emitente
2
Ambiente SEFAZ
RECEBE O ARQUIVO PADRÃO XML ASSINADO DIGITALMENTE E PROCESSA PARA AUTORIZAÇÃO DE USO OU REJEIÇÃO O ARQUIVO. Envio a SEFAZ do arquivo XML padrão assinado digitalmente Transporte - DANFE 5Obrigado a disponibilizar ao destinatário arquivo eletrônico autorizado
Cronograma
A cadeia produtiva do setor têxtil será
integralmente impactada pelo SPED, com datas
estabelecidas para emissão de NF-e.
Fiação • NF-e: 01/09/09 Tecelagem • NF-e: 01/09/09 Confecção • NF-e: 01/07/10 Atacado • NF-e: 01/10/10 Varejo • NF-e: 01/12/10*
Processo atual – NF física
1. Pedido
2. Produção/Separação
3. Faturamento
4. Impressão de NF (formulário contínuo)
5. Expedição (pedido separado + NF)
6. Transporte para destinatário
7. Destinatário – conferência físico/fiscal
Empresa Emitente
NF-e: novo processo
1. Pedido + Produção
2. Expedição: separação, aguarda autorização de transporte
3. Faturamento + solicitação de autorização de NF-e
4. Autorização on-line e envio de arquivo XML para destinatário
5. Destinatário confere NF-e e autoriza o transporte
6. DANFE + Transporte para destinatário
7. Destinatário – recebimento, somente conferência física
Empresa Emitente
O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é o novo modelo de documento fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, que poderá ser utilizado para substituir um dos seguintes documentos fiscais:
O CT-e também poderá ser utilizado como documento fiscal eletrônico no transporte dutoviário e, futuramente, nos transportes Multimodais.
• Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; • Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; • Conhecimento Aéreo, modelo 10;
• Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
• Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; • Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em
transporte de cargas.
Prazo CT-e
• O Estado do Mato Grosso instituiu a obrigariedade para emissão do CT-e para contribuintes com faturamento acima de R$ 1.800.000,00 no ano anterior, que efetuaram prestação de serviços de transporte interestadual, a partir de 01/08/09.
• Os outros Estados ainda não estabeleceram um cronograma de obrigatoriedade para emissão do CT-e.
Até onde pode chegar ...
Brasil-ID
Brasil - ID
• Em 31/08/09 foi criado o Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de mercadorias;
• Acordo de cooperação envolvendo: MCT e MF através da RFB e todos os Estados brasileiros;
• Sistema baseado em tecnologia de RFID e outras de comunicação sem-fio relacionadas;
• A coordenação técnica e feita pelas SEFAZ, através do ENCAT e o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun;
Brasil - ID
• Projeto: estabelece padrão único para implementação de radiofreqüência
a ser utilizado em qualquer tipo de produto em circulação pelo país, prevê a estruturação de serviços de rastreamento e verificação de autenticidade de todo tipo de mercadoria;
• Objetivo: promover a segurança e a otimização do comércio e circulação
de mercadorias no país através de tecnologia confiável e padronizada, que estará disponível ao contribuinte que livremente desejar adotá-la;
• Benefícios: além de uma fiscalização de trânsito de mercadorias muito
mais ágil, com redução do custo Brasil, as empresas poderão utilizar a tecnologia para seu próprio benefício logístico, de garantia de
autenticidade e de proteção contra a circulação de bens roubados ou furtados.
Brasil - ID
• CHIP RFID: através do apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia o
chip RFID que poderá ser embarcado de forma indelével nos materiais constituintes dos produtos manufaturados no Brasil, em cartões, em embalagens e em papel;
• Protocolo-padrão: foi especialmente desenhado para a aplicação e, por
ser baseado em normas internacionais, possibilitará o uso universal da tecnologia – no Brasil e no mundo.
• Sub-sistemas: vários outros sub-sistemas relacionados estão sendo
desenvolvidos pelo Centro Von Braun, que coordenará, no âmbito deste projeto, a participação de Universidades, Centros de Pesquisa e
Empresas Brasileiras para a promoção do setor de tecnologia e inovação Brasileiros.
Brasil - ID
• Pioneirismo: o Brasil está sendo pioneiro no desenvolvimento e
implementação deste tipo de tecnologia com escala no mundo;
• Infra-estrutura: instalação de uma infra-estrutura de dados com gestão
nacional de leitura e gravação RFID. Antenas instaladas nas principais vias e modais de circulação de mercadorias criarão significativo
obstáculo à fraude, roubo e furto de mercadorias de todos os tipos, além de fornecer importantes dados logísticos para a indústria e toda a cadeia de distribuição, até o consumidor final.
• Projeto piloto: início imediato em alguns Estados selecionados para
esta fase inicial; empresas estão se alinhando com as Secretarias de Fazenda para experimentarem a tecnologia dentro de um exercício real que cobre toda a cadeia de manufatura, de distribuição e venda de