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A formação do valor dos aluguéis de apartamentos residenciais na cidade de Porto Alegre

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(1)

A FORMAÇÃO DO VALOR DOS ALUGUÉIS DE

APARTAMENTOS RESIDENCIAIS NA CIDADE DE

PORTO ALEGRE

Dissertação apresentada à Escola

de Engenharia da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul para

obtenção do título de Mestre em

Engenharia.

Área de Concentração:

Construção

Orientador:

Carlos Torres Formoso

PORTO ALEGRE

1993

(2)

Civil da

Un

iversidade Federal

do Rio Grande do Sul.

BANCA

EXAMINADORA

Carlos

Torres Formoso

(orientador)

Ph.D., University of Salford.

André

Maciel

Zeni

Eng. Civil.

Martim

Oscar Smolka

Ph

.

D

.,

University of

Pennsy

lvania.

Luis

Fernando

Mahlmann

Heineck

Ph.D.,

University

of

Leeds.

Prof. Carlos

Torres

Formoso

Orientador

tel

R

iera

do Curso de

Pós-em

Engenharia

Civil

(3)
(4)

Ao

Prof. Carlos

Torres Formoso,

pela

orientação

prestada durante a realização

desta

dissertação.

Aos P

r

ofs. André Maciel

Zeni

e Martin Oscar

Smolka,

pelos preciosos

conselhos para aperfeiçoamento deste

trabalho

.

Ao pessoal

do NORIE, pelo

apoio constante.

Ao

acadêmico

Paulo

Otto Weber, auxiliar

de pesquisa, pela dedicação

e

esforço na coleta e processamento de

dados

.

À bibl

i

otecária Juliana Zart Bonilha, pela ajuda com a organização das

referências

b

i

bliográficas

.

Aos órgãos financiadores

,

CAPES e CNPq

,

cujos recursos possibilitaram a

dedicação a

este

curso

de

Pós-Graduação

.

À minh

a

família

,

especialmente meus pais

,

pelo apoio e compr

e

ensão

dispensados sempre

.

(5)

LISTA DE TABELAS... IV LISTA DE FIGURAS ... VI RESUMO ... VIl ABSTRACT ... VIII CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO... 1

1.1 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

...

1

1.2 OBJETIVOS E HIPÓTESES

... 3

1.3 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

... 4

CAPÍTULO 2 -MERCADO IMOBILIÁRIO ... 5

2.1

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MERCADO ... 5

2.2 LOCALIZAÇÃO E INFLUÊNCIA DO TRANSPORTE... 8

2.3 CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO E DA CIDADE

...

11

2.4

CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO ...

13

2.5 HABITAÇÃO E SITUAÇÃO ECONÔMICA

...

14

CAPÍTULO 3- MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E AMOSTRAGEM ... 15

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

...

15

3.2 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS

...

15

3.2.1

MODELOS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS ...

15

3.2

.2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃ0

...

15

3.2.2.1 MÉTODO DO CUSTO DE REPRODUÇÃO

...

17

3.2.2.2 MÉTODO RESIDUAL ...

...

18

3.2.2.3 MÉTODO DA RENDA

...

18

3.2.2.4

MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCAD0 ...

19

3.3 AMOSTRAGEM ...

21

3.3.1 TERMINOLOGIA ...

21

3.3.2 MÉTODOS DE AMOSTRAGEM ...

...

22

3.3.2.1

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES ...

23

3.3.2.2

AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA ...

23

3.3.2.3 AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA ...

...

24

3.3.2.4 AMOSTRAGEM POR AGRUPAMENT0

...

24

3.3.2.5 AMOSTRAGEM EM VÁRIOS ESTÁGIOS .

...

25

3.3.2.6

DUPLA AMOSTRAGEM ...

25

3.3.2.7

AMOSTRAGEM COM PROBABILIDADES DESIGUAIS ...

25

CAPÍTULO 4 - DETERMINAÇÃO DA AMOSTRA DE TRABALHO ...

26

4.

1 CONSIDERAÇÕES

INICIAIS ...

26

4.2 ALTERNATIVAS

DE AMOSTRAGEM ... 28

4.2.1

BUSCA DE TRABALHOS SEMELHANTES ...

28

4.2.2 CENSO BRASILEIRO DE

1991

(IBGE) ...

29

4.2.3 SINDICATO DAS IMOBILIÁRIAS (SECOVI) ..

...

29

4.2.4

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE ...

30

(6)

4.3 MÉTODO EMPREGADO ... 31

4.4 DESCRIÇÃO DA PESQUISA ... 31

4.5 DESCRIÇÃO DO UNIVERSO DE DADOS ... 32

4.5.1 DISTRIBUIÇÃO POR BAIRRO ... 32

4.5.2 DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE IMÓVEL ... 34

4.6 ANÁLISE DOS DADOS E SELEÇÃO DA AMOSTRA ... 34

CAPÍTULO 5- VARIÁVEIS CONSIDERADAS NO ESTUDO ... 38

5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 38

5.2 TIPOS DE VARIÁVEIS ... 38

5.2.1 ESCALAS DE MEDIDA ... 38

5.2.1.1 ESCALAS NOMINAIS ... 38

5.2.1.2 ESCALAS ORDINÁRIAS ... 39

5.2.1.3 ESCALAS DE INTERVALOS ... 39

5.2.1.4 ESCALAS PROPORCIONAIS ... 39

5.2.2 VARIÁVEIS QUANTITATIVAS ... 39

5.2.3 VARIÁVEIS QUALITATIVAS ... 40

5.2.3.1 VARIÁVEIS INDICADORAS ... 40

5.2.3.2 VARIÁVEIS QUALITATIVAS DE VÁRIOS ESTÁGIOS ... 40

5.2.4 RESUMO DOS TIPOS DE VARIÁVEIS EMPREGADAS ... 41

5.3 FONTES DOS DADOS REFERENTES AOS IMÓVEIS ... 41

5.3.1 PESQUISA INICIAL ... 41

5.3.2 VISTORIAS ... 41

5.3.3 CADASTRO DA PREFEITURA MUNICIPAL ... 42

5.4 VARIÁ V EIS EMPREGADAS NESTE TRABALHO ... 43

5.4.1 TAMANHO DO IMÓVEL ... 43

5.4.2 ATRIBUTOS DO IMÓVEL ... 45

5.4.3 CONDIÇÕES E EQUIPAMENTOS DO PRÉDIO ... 46

5.4.3.1 MEDIDAS DE APARÊNCIA DA FACHADA ... 46

5.4.3.2 OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO PRÉDIO ... 48

5.4.4 VIZINHANÇA DO IMÓVEL ... 48

5.4.5 LOCALIZAÇÃO I MACRO E MICRO-ACESSIBILIDADE ... 50

5.4.5.1 CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÕMICAS ... 50

5.4.5.2 ACESSIBILIDADE ... 51

5.4.6 OUTRAS VARIÁVEIS ... 52

5.4.7 VARIÁVEIS DEPENDENTES ... 52

5.5 ANÁLISE FATORIAL ... 53

5.6 RESUMO DAS VARIÁVEIS EMPREGADAS ... 53

CAPÍTULO 6- ANÁLISE ESTATÍSTICA. ... 55

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 55

6.2 ANÁLISE DE REGRESSÃO ... 55

6.2.1 MODELO LINEAR CLÁSSICO ... 56

6.2.2 MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ... 57

6.2.3 COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO ... 58

6.2.4 TESTE DOS REGRESSORES (t) ... 59

6.2.5 TESTE DA REGRESSÃO (F) ... 59

6.3 ANÁLISE DOS RESÍDUOS ... 59

6.3.1 MÉDIA DOS RESÍDUOS ... 61

6.3.2 HETEROCEDASTICIDADE ... 62

6.3.3 AUTOCORRELAÇÃO ... 63

6.3.3.1 TESTE DE DURBIN-WA TSON ... 65

6.3.4 NÃO-NORMALIDADE DOS RESÍDUOS ... 66

(7)

6

.

3.7 "OUTLIERS"

..

....

...

.

...

...

...

...

67

6.4

SELEÇÃO DO MELHOR CONJUNTO DE VARIÁVEIS

...

69

6.4.1

TODAS AS REGRESSÕES POSSÍVEIS.

...

.

.

...

...

70

6.4.2 "BACKWAR

D"

.

...

...

.

..

.... .. ....

.. ...

.

.

.. .. ..

..

.... ...

.

.

...

..

.

.

..

...

.

. .. ...

..

...

.

70

6

.4.3 "FORWARD"..

...

...

.. .. ..

..

.. ...

..

.. ....

..

... ..

..

..

..

...

... ...

...

70

6

.

4.4 "STEPWISE" ...

...

...

...

...

...

... 71

6.5 REGRESSÃO ATRAVÉS DA ORIGEM ....

...

...

...

....

...

71

6.6 COLINEARIDADE

...

...

...

.... ...

...

...

... ...

72

6.7 ANÁLISE FATORIAL...

...

...

... 7

4

CAPÍTULO 7 - ANÁLISE DOS MODELOS GERAIS.

...

...

..

...

76

7.1

CONSIDERAÇÕES

IN

ICIAIS

...

...

...

...

...

....

...

76

7.2- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL

...

...

79

7.2.1

REGRESSÕES COM A ÁREA ....

...

...

...

79

7.2

.1.1 -

GRÁF

I

COS

...

..

...

...

...

...

...

80

7.2.2

INVESTIGAÇÃO DA VARIÁVEL QUARTOS

...

...

..

83

7

.

2.2.1 -GRÁFICOS...

...

...

...

.

...

...

... 86

7.2.3 REGRESSÕES COM PEÇAS E QS ...

...

..

89

7.2.4 LOGARÍTMO DECIMAL DO VALOR TOTAL ...

90

7.3- REGRESSÕES ENVOLVENDO O VALOR UNITÁRIO...

...

...

...

..

...

92

7.3

.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....

...

...

...

92

7.3.2 VALOR

UNITÁRIO POR ÁREA

...

..

...

92

7

.

3

.

3 VALOR UNITÁRIO POR QUARTO/SALA...

...

...

..

93

7.4-

REGRESSÕES POR GRUPOS PARCIAIS...

94

7.4.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

...

....

..

...

...

94

7.4.2 AGRUPAMENTO POR NÚMERO DE DORMITÓRIOS

... 95

7.4.3 AGRUPAMENTO POR DISTÂNCIA DO CENTRO

...

97

7.4.4 AGRUPAMENTO

POR IDADE

...

...

...

...

....

99

7.4

.5 DIVISÃO DO GRUPO POR BAIRROS

...

...

...

... 100

7.5-

CONSIDERAÇÕES SOBRE MODELOS E VARIÁVEIS ...

...

... 102

7.5.1

MODELOS ...

...

...

... 102

7.5.2 VARIÁVEIS ...

...

...

...

103

CAPÍTULO 8- CONSIDERAÇÕES FIN

AIS

...

..

...

107

8.1 SÍNTESE DO TRABALHO ... 107

8

.

2 CONCLUSÕES ...

....

...

...

... 108

8

.

3 SUGESTÕES

...

...

...

...

...

...

109

ANEXO

A-

PLANILH

A

DE

VISTORI

A

...

...

...

...

110

ANEXO B - AMOSTRA VISTORIADA ...

...

...

... 111

ANEXO C

-

VARIÂNCIA EXP

LICADA PELAS VARIÁVEIS EM CADA

UM

DOS

MODELOS TESTADOS

...

...

...

...

131

(8)

LISTA DE TABELAS

TABELA 4.1 -NÚMERO DE IMÓVEIS POR BAIRRO ...

33

TABELA

4

.2

-QUANTIDADE DE IMÓVEIS POR TIPO, INDICANDO A PRESENÇA OU NÃO DE GARAGEM, MOBÍLIA, COBERTURA E DEPENDÊNCIAS DE EMPREGADA ...

34

TABELA

4.3-

ALUGUEL MÉDIO POR TIPO, INDICANDO PRESENÇA OU NÃO DE GARAGEM, MOBÍLIA, COBERTURA E DEPENDÊNCIAS DE EMPREGADA (VALORES EM Cr$

1.000,00) ...

.

..

....

...

.

.

...

...

...

...

.

....

..

...

...

....

.

34

TABELA 4.4-GRUPOS PREPARADOS E SELECIONADOS ... 36

TABELA 5

.1-

TIPOS DE VARIÁVEIS EMPREGADAS NO ESTUD0 ...

41

TABELA 5.2-COMBINAÇÕES DAS VARIÁVEIS INDICADORAS PARA O NÚMERO DE DORMITÓRIOS ...

.44

TABELA 5.3-COMBINAÇÕES DAS VARIÁVEIS INDICADORAS QUE REPRESENTAM A EXISTÊNCIA DE BOXES DE ESTACIONAMENT0 ...

.45

TABELA 5.4-VARIÁVEIS QUE REPRESENTAM A EXISTÊNCIA DE MOBÍLIA NO IMÓVEL ... 45

TABELA 5.5-CRITÉRIOS DE JULGAMENTO PARA APARÊNCIA EXTERNA DO IMÓVEL ...

47

TABELA 5.6- ESCALA DE VALORES PARA O ESTADO DE CONSERVAÇÃO ...

.47

TABELA

5

.

7-

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO PARA QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO ...

47

TABELA

5

.

8-

NÍVEIS DA VARIÁVEL JARDIM ...

.48

TABELA

5.9-

TIPOS DE PAVIMENTAÇÃO ...

.49

TABELA 5

.

10-

CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO ...

.49

TABELA

5

.

11

-SITUAÇÃO NO QUARTEIRÃO ...

49

TABELA 5

.

12-

CLASSIFICAÇÃO DOS BAIRROS ...

50

TABELA 5.13-VARIÁVEL DIA ... 52

TABELA

5.14-

RESUMO DAS VARIÁVEIS DEPENDENTES ... 53

TABELA

5

.

15-

RESUMO DAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES ...

54

TABELA 7.1- MODELOS DE EQUAÇÕES DE REGRESSÃO TESTADOS ... 76

TABELA 7

.

2-

REGRESSÕES EMPREGANDO ÁREA E OS VALORES TOTAIS EM Cr$ E US$ ...

79

(9)

TABELA 7.3-

REGRESSÕES ENVOLVENDO OS VALORES

TOTAI

S EM Cr$

E

QUARTOS

....

...

...

.

...

...

...

...

83

TABELA 7.4- REGRESSÕES ENVOLVENDO OS VALORES TOTAIS

EM US$

E

QUARTOS ...

...

...

...

...

...

...

...

84

TABELA 7.5-

CÁLCULO DO VALOR DO ALUGUEL ATRAVÉS DAS EQUAÇÕES

DETERMINADAS- COMPARAÇÃO QUARTOS x Q1

, Q2, Q3, Q4 ...

...

...

85

TABELA 7.

6- REGRESSÕ

ES ENVOLVENDO PEÇAS E QS E O VALOR TOTAL

EM Cr$ E US$ ...

...

...

...

...

...

...

...

89

TABELA 7.7- REGRESSÕES COM ÁREA

E O LOGARiTMO DECIMAL DO

VALOR TOTAL, EM Cr$ E US$

..

...

...

...

...

...

...

...

...

90

TABELA 7.8- REGRESSÕES ENVOLVENDO QUARTOS E O

LOGARITMO

DECIMAL DO VALOR TOTAL, EM Cr$ E US$..

..

... .. .... ..

...

...

.. . .

. . . . ..

.

.. ..

.. .. .. .. .. .

. 91

TABELA 7.9-

REGRESSÕES COM VALORES UNITÁRIOS EM Cr$ E US$

...

...

.

.

.

.

.

.

....

93

TABELA 7.10- REGRESSÕES

EMPREGANDO O VALOR UNITÁRIO POR

QUARTO/SALA, EM Cr$/QS E US$/QS .. ...

...

...

...

... ..

.

94

TABELA 7.11 -REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL

EM Cr$ E US$ PARA

IMÓVEIS PEQUENOS (JK E UM DORMITÓRIO) ...

...

..

... ... ...

...

.. .. ...

....

95

TABELA 7

.

12- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$

E US$

PARA

IMÓVEIS GRANDES (DOIS,

TR

ÊS E QUATRO DORMITÓRIOS) ....

...

...

...

....

96

TABELA 7.

13- REGRESSÕES COM VALORES TOTAIS EM Cr$ E US$, PARA

IMÓVEIS SITUADOS ATÉ 2,24 KM DO CENTRO DA CIDADE.

...

...

97

TABELA 7.

14-

REGRESSÕES COM VALORES TOTAIS EM Cr$

E US$, PARA

IMÓVEIS SITUADOS A MAIS DE 2.24 KM

DO CENTRO DA CIDADE

...

...

98

TABELA 7.

15- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$ E US$, PARA

IMÓVEIS CONSTRUÍDOS ATÉ 1970... ..

...

...

..

....

.. .. .... ...

.. ..

99

TABELA 7.16-

REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$ E US$,

PARA

IMÓVEIS CONSTRUÍDOS APÓS

1970

...

...

...

100

TABELA 7.17

- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$ E US$, PA

RA OS

IMÓVEIS SITUADOS NO BAIRRO C

ENTRO

...

...

...

...

1 01

TABELA 7.

18- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$

E US$,

PARA OS

IMÓVEIS SITUADOS NO

BAIRRO CIDADE BAIXA

...

....

...

1

01

TABELA 7.19- REGRESSÕES COM O VALOR TOTAL EM Cr$ E US$, PARA OS

IMÓVEIS SITUADOS NOS BAI

RROS

MENINO DEUS E PRAIA DE

BELAS

...

102

TABELA

7.20 -IMPORTÂNCIA RELATIVA DAS VARIÁVEIS EMPREGADAS,

MEDIDA A

TRAVÉS

DOS INCREMENTOS NO COEFICIENTE DE

(10)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 4.1 -MAPA REPR

ESENT

ANDO A LOCALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS

VISTORIADOS ...

...

...

..

...

.. 37

FIGURA 6

.1 - IDENTIFICAÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE ATRAVÉS

DE

GRÁFICOS DE RESÍDUOS

...

...

... 63

FIGURA 6.2 -IDENTIFICAÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO ATRAVÉS DE

GRÁF

ICOS

DE RESÍDUOS

.

.

...

...

...

...

...

...

....

...

64

FIGURA 6.3- REPRESENTAÇÃO DOS INTERVALOS DO

TESTE

DE

DURBIN-WATSON ...

...

...

...

...

...

...

... 65

FIGURA 7.1 -GRÁFICO DE PROBABILIDADE NORMAL DOS RESÍDUOS, PARA

MODELOS COM VALORES

TOTAI

S

EM Cr$ ...

...

.... 81

FIGURA 7.2-

GRÁFICO DE PROBABILIDADE NORMAL DOS RESÍDUOS, PARA

MODELOS COM VALOR

ES TOT

AIS EM US$

...

...

...

81

FIGURA 7.3- GRÁF

I

CO DOS RESÍDUOS x VA

L

ORES TOTAIS ESTIMADOS,

NOS MODELOS EM Cr$ ...

...

...

...

...

... 82

FIGURA 7.4- GRÁFICO DOS

RESÍDUOS

x VALORES

TOTAIS

ESTIMADOS,

NOS MODELOS EM US$ ...

...

...

...

...

...

...

... 82

FIGURA

.

7.5- GRÁFICO DE

PROBABILIDADE

NORMAL DOS RESÍDUOS,

PARA MODELOS COM VALORES TOTAIS EM Cr$

...

...

...

.

...

....

...

....

.. 87

FIGURA.

7.6-

GRÁFICO DE

PROBABILIDADE NORMAL

DO RESÍDUO PARA

MODELOS COM VALORES

TOTAI

S EM

US$

...

...

.

87

FIGURA 7.7-

GRÁFICO DOS RESÍDUOS x VALORES TOTAIS ESTIMADOS,

NOS MODELOS EM Cr$ ...

...

... 88

FIGURA 7.8- GRÁF

I

CO DOS RESÍDUOS x VALORES TOTAIS

ESTIMADOS,

(11)

RESUMO

Este trabalho constitui-se

em

um estudo do comportamento

do

mercado

imobiliário

de Porto

Alegre,

através do emprego de

modelos

estatísticos de múltiplas

variáveis, que explicam

a

formação de valor de

aluguel

dos

imóveis. A

principal

hipótese

testada foi

a

da existência de um modelo único para a cidade.

Buscou-se contribuir

também

para o

entendimento

dos

procedimentos

estatísticos empregados na

avaliação

de imóveis,

detalhando

os critérios adotados

na

amostrag

em e

análise de regressão

realizadas.

Os

modelos

desenvolvidos

foram

bas

eados em

amostra de

504

apartamentos

res

i

denciais

espa

l

had

os

pela

cidade,

ofertados em

um

período

de

33 dias.

Diversas variáveis

foram pesquisadas para

detectar

a

influência

das

mesmas

na

formação

dos valores de aluguel. Os modelos

foram

compilados com cuidados

especiais

na

aná

l

ise

de

resíduos

e de colinearidade entre

variáveis,

para

verificar

a

viabilidade

de serem considerados adequados

e

válidos

para

representar o

mercado

de

locações

.

(12)

ABSTRACT

This research

work aims at investigating the behavior of the real

estate market

of the

city

of Porto

Alegre,

through the use of multiple

variable statistical

models, which

explain the

value

formation of housing rents. The main hypothesis tested in the

research

was the existence of a single model for the who

le city.

The study also makes a contribution for the understanding

of

the statistical

procedures employed in the valuation of dwellings by detailing the sampling

and

regression

analysis criteria

adopted. The models developed

were based

on a sample of

504 apartments, from several

different

areas

of the

city, offered

in

the market during a

period of 33 days.

A number of variables had their influence in the value of rent investigated. The

models were ali checked in

terms

of existence of residuais and colinearity between

variables, in order to make sure that they were adequate and valid to

represent the rental

housing market.

(13)

1

.1

JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

A

avaliação

de

imóveis

é a determinação técn

i

ca

do

valor de um imóvel ou de

um direito sobre ele,

sendo

empregada em

um

a

variedade de

s

it

uações,

tai

s como

:

inventários

,

dissolução de sociedade

,

operações de compra e venda

,

aluguel,

cobrança

de

tributos

,

seguros

,

hi

potecas,

estudos

de

dinãmica

imobiliária

e outros

(F

i

ker,

1985)

.

Os

objetos

de uma avaliação podem ser terrenos para habitação ou comércio,

glebas

urbanizáveis,

casas,

apartamentos

,

salas comerciais

ou prédios

in

dustriais

,

com a

final

i

dade de

determinar o

seu valor

de

venda

ou de

aluguel.

Para que

seja

feita

um

a

boa

ava

liação

,

o profissional deve

conhece

r

não só as

ferramentas ma

temáticas e

n

vo

lvida

s

no

cálcu

lo

,

mas t

ambém

o fun

cionamento

do mercado

onde se situa o imóvel. A

Le

i no 5194

,

de 24/12

/

66

,

que regulamenta

o

exercício

da

profissão para

Engenheiros e Arquitetos,

atr

i

bui

a competência

exclusiva

de avaliação de

imóveis

,

máquinas

e equipame

n

tos a estes

profissionais

.

A

Resolução

n° 218

do

CO

N

FEA

(

Conselho Federal de Engenharia

,

Arquitetura

e

Agronomia) define as atribuições de cada

categoria

profissional. E

a

NB-502,

Norma Brasi

l

eira de Avaliação de

Imóve

i

s Urbanos

(ABNT,1989) apresenta

os

procedimentos

e cr

itérios

a se

r

em

cumpridos

nas

avaliações

de

imóve

i

s.

A

aplic

ã

o

da estatíst

ica

,

pr

incipa

lmen

t

e

n

a

área

i

nf

erenc

i

a

l,

poss

i

b

ili

t

ou o

s

u

r

g

im

e

nto de

proc

e

dimentos

de

avali

a

ção de valor

es

de imóveis com maior precisão

e

co

m carac

t

erí

sticas

c

i

e

ntíficas não

e

n

co

ntr

a

das no

s

m

é

todos anterior

es.

que empregavam

grand

e

dose

de

subje

t

iv

idade

, embora

bas

e

ad

os em

t

é

cn

i

cas

consagr

adas

n

o

meio

profis

si

onal (Berrini

,

1957; Vegni-Neri

,

19

6

8)

.

Para se atingir tais

caract

e

rísticas

científicas

,

é

necessário

o uso de

estatístic

a

a

vança

da,

c

om equa

çõe

s de

regressão

definidas a part

i

r de

amostras

da população de

(14)

imóveis em

es

tudo

.

A citada

Norma

de Avaliação

de

Imóveis Urbanos,

NB

-502

(ABNT, 1989), exige

estas técnicas para

os níveis

mais

altos

de confiança

.

Antigamente,

o

principal obstáculo para a disseminação dos procedimentos era a complexidade

dos

cálculos exigidos para

a

determinação das

equações de

regressão

(normalmente com

múltiplas variáveis), que possibilitam a

inferência

de valores (Hoffmann e Vieira,1977;

Johnston,

1977;

Kmenta, 1978;

Maddala,1977;

Weisberg,1985). Com o

emprego

de

computadores pessoais (tipo IBM-PC) e

de

"softwares" estatísticos

poderosos

, esse tipo

de

análise tomou-se efetivamente

acess

íve

l

aos profissionais habilitados para o

exercício

profiss

ional na área.

Porém, nem

sempre os técnicos possuem o necessário preparo para esse tipo

de análise, principalmente pela deficiente formação em avaliação de

imóveis

e estatística

avançada obtida nas universidades.

A

bibliografia em língua portuguesa é restrita

e,

em

sua maioria, está desatualizada, tratando a avaliação pelos métodos antigos (Caíres,

1978;

Fiker,1985; IBAPE,1974,1983; Maia Filho,1988; Moreira,1984), ou então,

volta-se para

a

estatística

de

uma

forma

genérica. Existem poucos trabalhos que abordam os modernos

procedimentos de

avaliação de imóveis. Franchi

(1991)

realizou

um

trabalho exploratório,

apresentando

conc

lusõ

es sobre

variáveis importantes para a formação de valor de venda

de apartamentos residenciais e contribuindo para o entendimento da metodologia.

Entretanto, especificamente

para

aluguéis ainda há pouca informação. Por isso,

o profissional iniciante, sem o conhecimento adquirido

pela experiência, não tem

noção das

variáveis

que influ

em

n

a

formação do valor de aluguel de imóveis.

Mesmo

os

profissionais

experientes no ramo, que têm conhecimentos empíricos,

não

dominam

totalmente

os

modernos procedimentos

,

normalmente

por

não terem uma formação

adequada em

estatística inferencial.

O

estudo

do

comportamento

esp

ecí

fico do mercado imobiliário

de

uma

cidade,

tal

com

o

Porto

Al

e

gre

, é

importante,

para

se

ev

itar a

adoç

ão de procedim

en

tos utili

za

dos

em outras

localidades

(Berry e Bednarz,1975; Kain e Quigley,

1970

;

Lucena

,

1985

;

Sumka,1977; Witte et ali,

1979).

(15)

Existe porta

n

to a

n

ecessidade de pesquisar

a

natureza das variáveis

mais

importantes na formação do valor

de

aluguéis, empregando-se o processo

estatístico

adequado para analisar o fe

n

ômeno. Por out

r

o

l

ado,

é

importante

também

conhecer

os

mecanismos de formação de valor, para que se possa, a

l

ém

das finalidade diretas

,

como

avaliação do valor de mercado,

obter

informações para

intervenções

neste mercado por

parte

de entidades ligadas

à

questão

da habitação

.

O desenvolvimento

de

tais estudos

pode

auxiliar

a definição de me

did

as a

serem

tomadas no p

l

anejame

n

to urba

n

o e

p

rojetar

a

inf

l

uência destas no me

r

cado.

1.2 OBJETIVOS E HIPÓTESES

O o

b

jet

i

vo gera

l

do traba

lh

o

é

co

n

tr

i

buir para o conhecimento

sobre

o

m

ercado

imobiliário

,

especificamente com

relação

à

locação

de apartamentos residenciais

em Porto

Alegre, e sobre

os

processos

técnicos,

r

elacionados

à

estatística inferencial

,

adotados

na

aná

l

ise de va

l

o

r

, de

f

o

r

ma a

f

o

rn

ecer subsí

di

os para ava

li

ado

r

es de imóveis e outros

profissionais ligados

ao

mercado imobiliário. A

técnica

de análise adotada segue

as

indicações da

norma NB-502

(ABNT,1989)

1 e

,

visando

ao aproveitamento prático

do

trabalho,

procurou-se

emprega

r

fontes de dados que

estão

no

r

malmente

ao

alcance

dos

profissionais do

r

amo.

Mais

especificamente

,

o

objetivo do trabalho é

pesquisar

modelos

estatíst

icos

que

expliquem

a

formação

de

valor

dos aluguéis

,

através de procedimentos

que

assegurem a confiança

estat

í

stica nos resu

l

tados.

A hipótese principal do estudo é a existência de um modelo único para toda a

cidade

,

ou seja, um modelo

que permita

explicar a formação de valor dos aluguéis para

qualqu

e

r imóvel do mercado

.

Por outro

l

ado,

se não

for possíve

l

encontrar es

t

e modelo

único para a

ci

dade, existe

a poss

ibilidade de desenvol

ve

r

-

se

mod

elos

d

ife

r

enciados

para

segmentos

do

mercado,

por regiões

ou t

ipo

de im

óvel. Outra hipótese alt

e

rn

ativa é a de

qu

e

exi

s

t

em

algumas vari

áveis que particip

am de qu

a

lqu

er modelo e diversas outras

que

tem importância

conforme o

tipo

de imóvel.

1 A Norma trata de avaliação de um imóvel específico. No caso. será usada como indicação dos procedimentos e limites dos testes estatísticos.

(16)

1.3

E

STRUTURA DA DISSERTAÇÃ

O

A dissertação está estruturada em oito capítulos

.

Neste

primeiro

Capítulo

,

discute-s

e a motivação para

o estudo, os objetivos e

as hipóteses.

Em

seguida

,

no

Capítulo 2, apresenta-se

uma síntese explicativa sobre o mercado imobiliário e suas

características principais, a

partir

das

quais

são escolhidas as

variáveis

medidas e

testadas na formação de valor. Discute-se também a dinâmica existente

neste

setor da

economia,

em função

da

constante

transformação

das áreas urbanas e conseqüentes

alterações de

valor.

No Cap

ítulo

3, apresenta-se resumidamente

os métodos de

avaliação e

de

amostragem de uso corrente. No

Capítu

l

o seguinte são expostas as

alternativas

de

fontes

de

dados

para

a pesquisa,

discutindo-se

a opção escolhida e

apresentando

os

dados

obtidos

através

desta.

Relata

-se

em seguida a

escolha dos

apartamentos que

compõe a

amostra de

tratamento diferenciado,

para

a

qual

foi

realizada pesquisa

detalhada das

características

dos

imóveis, através de vistorias.

No Capítulo 5 apresenta-se uma descrição das variáveis consideradas e

a

análise fatorial das mesmas, de forma a identificar colinearidades

e

n

tre elas.

O Capítulo 6

constitui-se em uma

revisão

dos

conceitos

e procedimentos estatísticos empregados na

análise dos dados

(regressão

e

f

atorial).

No Capítulo 7,

discute-se a existência de um modelo único para o conjunto de

imóveis

escolhido,

que represente o comportamento do mercado imobiliário

da

cidade. Os

diversos modelos

estatísticos obt

i

dos são

analisados e

a confiabilidade dos mesmos é

verificada

.

O

últ

imo capítul

o

con

s

i

s

te

na

sín

t

ese da anál

is

e

e dos

resultados

obtidos,

prin

cipalm

ente

quanto a hipóteses

formulad

as

e variáveis

testadas

, ressaltando

-

se

as

que

demonstraram importânci

a

na formação de valor dos

aluguéis.

(17)

CAPÍTULO 2 - MERCADO IMOBILIÁRIO

2.1

CARACTERIZAÇÃO

GERAL DO MERCADO

Para desenvolver trabalhos de analise do mercado de imóveis é importante

buscar nos estudos anteriores as características e comportamento do mercado,

principalmente com relação às variáveis admitidas como relevantes.

A compreensão das

relações

e fenômenos observados no setor da construção

civil é extremamente

importante

, pois pode

levar

a uma atuação mais

racional

do Governo

e da

iniciativa

privada, tendo um forte

impacto

sobre o bem-estar dos consumidores, além

de maximizar os benefícios advindos da produção e uso do bem (Lucena, 1985). Excluindo

ruas e

espaços vazios, a maior parte de

uma

área urbana é composta por terras de

finalidade residencial

(Lean

e Goodall,1966).

Há uma

conside

rável

variedade de produtos dentro do

mercado

de habitação

.

Os imóveis apresentam uma elevada heterogeneidade, até para um mesmo prédio ou

localização

.

A oferta

consiste

de propriedades

novas e velhas,

de

diferentes

tamanhos

e

padrões de qualidade. Isto se reflete em variações de preço. Existem

também

grandes

variações de preço entre imóveis semelhantes, dependendo de sua

localização

.

A

explicação

mais

comum para isso é a variação de valor dos terrenos onde as habitações

são construídas

,

mas

há outros fatores que contribuem para a diferenciação de preços

(Lavender, 1990)

.

O estoque de habitações reflete decisões tomadas no passado e

a

heterogeneidade das construções reflete estas decisões

,

bem como diferenças de renda

,

acumu

la

ção de capital, estrutura

de família

,

acesso

ao

trabalho

e

também

a competição

co

m

ou

tr

os usos para a

terra (Lean e Goodall

,

1966)

.

Algumas

características

especiais

dos imóveis são

a

imobilidade do produto

,

a

longa v

id

a útil (ao

menos 50 anos)

,

os investimentos financeiros necessários relativamente

altos

e a interdependência entre terras públicas e

privadas. A

imobilidade

faz com

que

ESCOLA DE

ENGENHAR

I

A

(18)

cada imóvel seja diferente de todos os outros. Por exemplo, mesmo dois terrenos vagos, lado à lado, poderiam ser considerados diferentes. As construções, por sua vez, diferem em estilo, materiais, distância de transporte, existência de locais de emprego, existência de centros sociais e cívicos, etc (Weimer e Hoyt, 1948).

Dada a imobilidade do produto, o excedente de oferta em uma determinada localização não pode ser deslocado para compensar a falta em outra. Por isso, o equilíbrio de demanda entre os diferentes bairros ou cidades se dá,

à

curto prazo, unicamente via preços. Além disso, o mercado habitacional é geograficamente baseado. Um conjunto de circunstâncias de mercado não pode ser aplicado para o país como um todo. Existem variações regionais de demanda, oferta e preço. Conforme Lavender (1990), dentro de regiões, ou mesmo cidades, existem consideráveis variações nas condições de mercado. Da mesma forma, Weimer e Hoyt (1948) afirmam que o mercado de imóveis tende a ser limitado em extensão, dentro da cidade ou até em parte dela. Os imóveis, via de regra, não são vendidos em mercados grandes, nacionais ou internacionais, como outras mercadorias. Fica claro que a oferta e a procura são limitadas

à

região. Neste caso, o desenvolvimento econômico regional é de grande importância para o mercado imobiliário.

Confirmando essa tendência, Rovatti (1990) afirma que o comportamento dos preços de venda de imóveis praticados em Porto Alegre é diferente de um bairro para outro. Pode ser esperada uma atuação semelhante para os valores de aluguéis, pois,

conforme Lucena (1985), o preço do aluguel e o preço de comercialização tem uma relação extremamente estável.

O mercado de habitações é dominado pelo estoque, por causa da durabilidade das construções. Existe uma relação direta entre preços de habitações novas e existentes.

l\ oferta consiste principalmente de propriedades do estoque, sendo que as novas construções representam um percentual relativamente pequeno do estoque total, e por isso a oferta de habitações tende a ser inelástica. Desta forma, as mudanças de preço são causadas por mudanças de demanda (Balchin, 1981; Balchin e Kieve, 1986; Lavender,1990).

(19)

Os imóveis,

como outras

mercadorias, são valorizados proporcionalmente à sua

utilidade

e

escassez. Por exemplo, em

locais de exploração de

minérios, o

valor da terra

residencial eleva-se rapidamente no início da exploração,

podendo perder quase

totalmente o seu

valor quando os recursos minerais se exaurirem. Os valores modificam-se

no tempo,

à medida que a sociedade se transforma. Padrões

de

consumo,

conhecimento

técnico

e

organização social

variam, alterando a procura por determinadas características,

e conseqüentemente, seu valor (Weimer

e Hoyt, 1948).

Existe

uma interdependência

entre imóveis públicos

e

privados.

Raramente um

imóvel terà utilização, exceto em conjunto com àreas

públicas. O acesso

é feito por ruas e

avenidas,

quase

sempre públicas,

e

serviços

de

água,

energia

elétrica,

gás,

saneamento, telefone

e

outras conveniências, implantadas,

via de regra,

com recursos

públicos (Weimer e Hoyt,

1948).

Segundo Weimer

e

Hoyt (1948),

aluguel

é o pagamento pelo

direito

de uso de

um imóvel. Seeley (1976) afirma que o valor de aluguel de uma propriedade é considerado

como

sendo

o valor que o inquilino

médio está

preparado

para pagar pela

ocupação do

imóvel. Com propriedades

não-residenciais,

o valor é

influenciado pela

lucratividade dos

processos

empreendidos

.

Em

períodos

de prosperidade pode-se

esperar um crescimento

no nível dos aluguéis.

Conforme Seeley (1976),

existem

diversos fatores que influenciam a demanda

por imóveis de aluguel

,

tais como :

a)

Prosperidade

geral

do

país:

em

tempos de

prosperidade,

a

demanda por

imóveis

e

seus valores de aluguel aumentam

,

enqua

nto em períodos

de

recessão acontece o inverso;

b

)

Movimentos

de

popu

lação:

em

áreas

com crescentes

oportunidades

de

emprego

,

tende a aumentar a demanda por

imóveis

,

com aumento

dos

valores de aluguel;

c)

Melhoramento dos transportes:

a criação de novas estradas ou metrôs cria

novos locais de desenvolvimento;

(20)

d) Mudanças no caráter da demanda: melhorias nos padrões de vida e trabalh

o

podem

criar

demanda por novas habitações

e resultar na

diminuição dos

valores de aluguel das velhas;

e)

Expectativa

de

lucro: o valor

dos

aluguéis de propriedades

comerciais,

industriais e agrá

r

ias são

proporcionais aos

l

ucros.

Logo, o aluguel que os

ocupantes

estão

preparados

para pagar

é influenciado

por

lucros

antecipadamente projetados.

2

.2

LOCALIZAÇÃO E INFLUÊNCIA DO TRANSPORTE

O

valor

de um

imóvel

depende diretamente das características do entorno, tais

como: tipos de imóveis existentes, ruas

, utilidades, conveniências. Mais que com o entorno

imediato,

o

imóvel

relaciona-se com a cidade

inteira.

Todavia, nem o

crescimento nem

o

declínio econômico de uma cidade afetam todas as

suas

partes

igualmente (Weimer e

Hoyt,1948).

A

teoria da localização

(escolha

do local de residência) normalmente é centrada

na atividade produtiva. Há uma consideração implícita de que a população deve responder

às

oportunidades

econômicas. Assim,

o crescimento

econômico

de uma região

ou

área

urbana normalmente é acompanhado por

imigração

de população, em função do maior

número de

empregos ou dos

maiores

salários

disponíveis.

Há exceções,

como por

exemplo

,

o deslocamento de pessoas aposentadas

ou

que

vivem exclusivamente

de

rendimentos financeiros

(Goodall

,

1972). Modernamente

,

tem-se

observado

que

o fácil

acesso aos

computadores

pessoais

,

fax e telefone, possibilita que muitos profissionais

possam

realizar

se

u trab

a

lho

diário

sem

precisar sair de

sua

residência. Neste caso

,

o

fator

transpor

t

e ao

l

ocal

d

e

tr

abalho

poderá

p

e

r

der e

m p

ar

t

e s

ua importânci

a.

Além di

sso,

os

empr

eg

os não estão espalhados homogene

a

mente p

e

la

cidade

,

e isso

também

afeta

os

preços

das

locações,

pois, segundo Smolka(198_], os

indivíduos

substituem despesas

de

transporte

por

despesas em

habitação

.

(21)

Lean e Goodall

(1966)

afirmam

que

a

urbanização

é essencialmente

um

fenômeno

econô

mico

e

que

o

padrão

de

uso de qualquer área urbana

é

um

ref

l

exo

da

competição por

locais

entre

vários usos

,

operando

através de

forças de

oferta

e demanda

.

Confor

m

e estes

autores,

as

decisões de localização não dependem de

um

fator

apenas

,

mas de um

conjunto de

forças

interagindo.

O valor das habitações tende

a

declinar

com a

distãncia ao centro comercial

das cidades

(

Muth,

1975). Da

mesma forma,

as variações do

preço

da

habitaç

ão

por

unidade de

distãncia

são

iguais

,

mas

em

sentido

inverso

,

às

variações do

custo

de

transporte

por unidade de distãncia (Smolka, 198_). O aumento da acessibilidade

ou

da

relevãncia dela para o uso da terra

aume

nta

o valor da

terra

em

questão.

Então,

o padrão

de

acessibilidade cria um padrão de

uso

urbano,

o

qual pode ser concomitante

com o

padrão de

custos.

Como a demanda

é

ma

ior

para os locais com o mais alto grau de

acessibilidad

e,

o mais provável é o

desenvolvimento intensivo

destes

locais

(Balchin e

Kieve

,

1986)

.

A acessibilidade

é a avaliação do custo de

movim

entação

de pessoas

e

bens

de um

l

ocal para outro

.

Está ligada

não só

à distãncia

percorrida entre

dois locais

,

mas

também

ao t

e

mpo díspendido

n

este

deslocamento. Se todas

as

outras variáveis forem

f

i

xas

,

a

oferta

de

possíve

i

s

locais

em

uma

área

urbana

é uma função

da rede

de

transportes existente (Lean e

Goodall, 1966; Robinson,1979)

.

O estado tem

o poder de alterar

as

relações

econômicas

das

habi

tações

,

qu

ando faz

in

vestimentos de infra

-

estrutura viária

.

Lavender

(

1990

)

af

i

rma

que

i

nfra-e

strutura urb

a

na, como

rodovias e trens

elétricos,

podem melhorar a acessibilidade para

u

m centro polarizador

,

e aumentar os preços nas áreas benef

i

ciadas

.

Segundo Lucena

(

1

9

85

),

na h

i

pót

e

se d

e

r

e

dução dos custos de tran

s

portes

,

d

e

verão aum

e

nt

ar

os custo

s

de

alugué

is

em

uma

d

e

t

e

r

minada

r

eg

i

ão.

N

e

st

e caso,

h

a

verá um

a

umento d

e

d

e

n

s

id

a

d

e

na

s

áre

as per

i

f

érica

s

.

porqu

e o

indivíduo não terá um ganho signifi

c

ativo e

m se

aprox

i

m

ar

do

c

e

ntro,

já qu

e

houve,

por

hipótese, uma melhoria

nos transportes (tempo de deslocamento,

custo

,

conforto)

.

Da m

e

sma

forma

,

Lean

e

Goodall (1966) também afirmam

qu

e

um

decréscimo geral dos custos de transporte

tende

a aumentar os custos de habitação

.

(22)

O processo de

urban

ização

acelerada das

cidades

produz profundas distorções

na distribuição

das

infra-estruturas

urbanas

. A

localização destas benfeitorias é produtora

de

gratuidades

, in

corporadas pelos bens

imóveis através

da elevação de seus preços.

Como as benfeitorias não estão homogeneamente distribuídas no espaço urbano, a

elevação

dos preços imobiliários não

é uniforme,

mas diferenciada por áreas

(Campos,1988).

Melhoramentos

nos transportes

podem produzir descentralização

urbana

ou um

maior crescimento

relativo

em algumas regiões da cidade,

à

medida que esses

melhoramentos reduzam o tempo ou o custo de acesso ao centro urbano.

Para

uma

mesma distância do centro, as regiões servidas por melhores sistemas de transporte

(ave

nidas

,

trens) tendem a ter

va

lores

mais altos

e

de declínio mais

lento

com a distância

,

do que

aquelas

não servidas por estas facilidades (Muth, 1975)

.

Balchín

e Kieve (1986) apresentam a hipótese de que, quando o custo de

transporte é nulo ou muito pequeno, os preços de habitações tendem a ser mais elevados.

Por este mecanismo, os ricos

viveriam

perto do centro e os pobres,

longe

.

Mas a s

i

tuação

oposta

eventualmente

ocorre: trabalhadores com baixos salários vivem perto

do

seu local

de trabalho, para diminuir seus custos de transporte

.

Em

r

egiões

com densidades de

habitação altas,

à

medida em

que

aumenta a

renda

,

existe uma tendência das pessoas

viverem

mais d

ist

antes do seu

trabalho,

em locais de menor densidade, em imóve

i

s

maiores

.

Pode-se concluir,

então

,

qu

e o transporte tem

influência

significativa nos preços

das habitações

.

Porém

,

se for considerado o caso geral

,

em

que o acesso

a

diversas

regi

ões da

c

id

ade (

universidad

es,

hospitais, grandes centros

d

e

compras) pode ser de

int

eresse

para grande

núm

ero

de pesso

as,

a

a

n

álise

do

f

e

nômeno se complica e as

alterações de

pr

o dos imóveis não terão uma r

e

lação linear com as alterações

do

transporte (Lucena

,

1985).

(23)

2.3

CRESC

IMENTO DA POPULA

ÇÃO

E DA CIDADE

O modelo neoclássico de estruturação urbana atribui os valores da terra ao resultado da competição entre famílias e firmas pelo uso do solo urbano. A localização e as densidades otimizam o fator escasso terra e definem uma estrutura urbana que tende ao equilíbrio a partir das forças de mercado. Nesta forma, o consumidor tem soberania sobre o capital produtor de habitações e os produtores simplesmente respondem às demandas familiares (Campos, 1988).

Alternativamente, Campos apresenta a idéia de que o capital imobiliário transforma continuamente a estrutura urbana. Como o ganho fundiário é importante para a valorização dos capitais, os incorporadores destinam seus investimentos para as regiões onde são maiores as possibilidades de realizarem lucros. Nas áreas onde os padrões de ocupação estão se alterando, os lucros tendem a ser maiores que naquelas onde o uso está consolidado. Porém, a atuação contínua de incorporadores em uma área altera o padrão de utilização, e então há o deslocamento de investimentos para outras áreas. Assim, a cidade apresenta áreas com estágios diferenciados de ocupação ("ciclos de vida" ou níveis de densificação - verticalização). Quando os investimentos deslocam-se para novas áreas e alteram os padrões de ocupação, os preços relativos da cidade como um todo sofrem alterações. Como os capitais impõe um novo patamar de preços, estes, em geral, tendem a subir, inclusive para os imóveis do estoque.

O crescimento da população, ou de sua renda média, aumenta a demanda por habitação em uma cidade. No primeiro caso, o aumento na demanda resulta simplesmente da necessidade de habitação para um número maior de pessoas. No segundo, a quantidade média de serviços de habitação por pessoa ou os desejos de consumo devem aumentar, Em an1bos, o aumento na demanda leva a um aumento nos preços por unidade de habitação e também nos valores de aluguel na maioria das habitações (não necessariamente todas). A curto prazo, os aumentos de preço levam a uma ocupação mais densa do estoque de habitações.

(24)

Por outro lado

, a longo prazo,

a quantidade de habitações of

e

rtadas aumenta

,

baixando

relativamente os

preços.

Ocorre transformação de terra de uso agrícola em áreas

urbanas e um uso ma

i

s denso de

áreas

já urbanizadas

,

com

a substitu

i

ção de

velhos

imóveis

por outros que proporcionam ocupação maior do

solo

.

Pode ser esperada

uma

mudança geral na forma da cidade (Muth,

1975).

A medida em que a cidade cresce, a distância

dos locais

periféricos ao centro

histórico

tende

a ser cada vez maior, o que faz com que os custos de transporte dos

indivíduos como

um todo tenda a crescer proporcionalmente

.

Pode-se esperar que, a partir

de determinado ponto, surjam condições ao aparecimento de um comércio mais sofisticado

em determinadas

localizações que originalmente dispunham

de

um comércio de caráter

estritamente

local

(bares, padarias, açougues). Com

o

continuo crescimento

da

cidade,

estes

pequenos centros tendem a

aumentar

sua

importância

relativa dentro do contexto

urbano, até atingir um status de centro polarizador dentro da metrópole (Lucena,1985)

.

Por outro

lado,

quanto

maior a cidade

,

maior tende a ser a diversificação de

atividades e t

e

ndem a crescer

as diferenças sócio-econôm

ic

as entre os residentes

.

A

maior

diferenciação dos

indivíduos

pode causar

a

estratificação espacial,

resultando

na

existência de áreas específicas para localização de

cada

classe

sócio-econômica

(Lucena, 1985)

.

Em Porto Alegre

houve uma

divisão histórica de uso

.

Na parte Sul

da

cidade,

o uso predominante era o residencial

e na

região ao Norte havia um uso m

i

sto

(co

mércio,

serviços,

indú

s

tr

i

as).

A

evoluç

ão

urbana

não

se deu

apen

as

pela

utilização

diversificada,

mas foi incentivada p

e

lo poder

público

municipal

,

atrav

és

de planos de

desenvolvimento,

com

zonea

m

entos de uso e índices

de aproveitamento

(Rov

atti

,1991)

.

A

estrutura i

ntra

-

urbana resulta de

equil

í

brio

de m

e

rcado,

que r

ef

lete a

exis

tên

cia

de todos

os

grupos sócio-econômicos existentes

.

Conseqüentemente, qualquer modificação nos

parâmetros de cada grupo sócio-econômico e no

seu

próprio

t

am

anho

relativo

afeta todo

o

padrão de estrutura urbana (Smolka,198_).

(25)

•'

2.4 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO

Foi

verificado empiricamente que o

preço

do imóvel pode ser relacionado com o

fluxo

de

serviços de habitação

que este imóvel

gera

ou

,

em outras

palavras

,

com suas

características

.

É possível dividir-s

e

a

habitação

em um número limitado d

e

caract

e

rísticas

ou

serviços do

s

quais ela é composta, e estes assumem

valores

específicos

no

mercado

de a

cor

do co

m a

demanda

(

uti

l

idad

e

gerad

a

n

o

con

s

u

mo

de cada serv

i

ço

s

eparad

a

m

e

nte

)

e a oferta

(disponibilidade) dos

mesmos (Lucena,

1985).

O

valor dos imóveis está

relacionado

a características físicas

,

como localização

,

tamanho do

terreno

,

topografia

,

acessibilidade

,

durabilidade,

função, atratividade, adaptação

ao

meio, tipo

e

qualidade de

construção

,

porém

nem

sempre estas características têm

relação direta com

o va

lo

r

(Weimer e Hoyt, 1948)

.

Para o uso

r

esidencial,

pode-se

considerar o

acesso aos locais

de

trabalho,

estudo

,

comércio

,

áreas

de

la

zer (envolvendo distância

,

custo de transporte

e

tempo)

e ainda outras característ

i

cas não-monetárias

,

como ar

fresco,

v

i

zinhança

,

paz

e

calma

,

etc

.

(Balchin

e Kieve, 1986).

Ocupando

um imóvel residencial

,

a

pessoa está

consumindo

serviços de

habitação

,

tais

como

a

área

do

apartamento,

qualidade do mesmo

,

distância ao

centro

da

cidade

,

existência

de

comérc

i

o

nas

proximidades

,

e diversos outros

.

Os gastos da

pessoa

com estes serviços

de

habitação são

o

produto do preço

por unidade

de serviço

pelo

número de serviços que uma dada un

i

dade hab

i

t

a

c

i

onal

co

ntém

(

Muth

,

196

9

apud

Luc

ena

,

1985)

.

2

Além

da

d

i

stância ao trabalho

,

a escolha da l

oc

alização residen

ci

al é

complicada

por outros

fatores

,

qu

e

são

difíc

e

is de qu

a

ntificar

,

como amenid

a

des, espaço

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pr

ivacida

de

,

saú

d

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ar f

res

co, se

gu

rança

,

p

az

,

seg

reg

ação

o

u integ

ra

ç

ã

o so

c

i

a

l

(Goodall

,

1972). A

decisão

de localização é,

e

m muitos casos

,

o r

e

sultado de

um

equilíbrio

entre

v

ários fatores

.

E

xis

tem g

ra

n

des

d

i

f

e

re

n

ças

n

o

pad

r

ão

de u

so

de

d

if

e

r

e

n

te

s

ár

eas

urb

an

as

.

t

a

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s

co

mo vari

a

ções

d

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c

aract

e

st

i

c

as

t

opog

r

áfi

ca

s e cl

i

mát

i

ca

s

.

costum

es

sociai

s e r

eligio

sos

(antigos ou atu

a

is)

,

demanda por b

e

ns e s

e

rviços

,

pr

e

f

e

rências dos consumidores, polít

i

ca

do e

s

t

a

d

o

na of

e

rt

a

de u

tili

dades públicas

e servi

ços

soc

iais

(

Bal

c

h

i

n e K

ie

v

e

,

1986

).

Referências

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