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Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Dados das organizações:

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Academic year: 2021

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Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Ministério da Cultura

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Dados das organizações:

• • •

Nome: Ministério da Cultura (MinC)

Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bl. B - 70068-900 Brasília DF Site: www.cultura.gov.br/index.html • • • • • • Telefone: (61) 3414-6234

Tipo de organização: Pública, de âmbito federal. Características da organização:

Órgão da administração pública federal responsável pela formulação e implementação de políticas públicas para o setor cultural.

Nome: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Endereços:

Brasília: SBS Quadra 1/Bl. J - Ed. BNDES - 70076-900 Brasília DF Rio de Janeiro: Av. Presidente Antônio Carlos, 51 - 20020-010 RJ Site: www.ipea.gov.br/default.jsp

• • •

Email: faleconosco@ipea.gov.br

Tipo de organização: Fundação pública federal Características da organização:

Vinculada ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, a fundação realiza estudos e pesquisas que fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento.

O Emprego Formal em Atividades Culturais em 2002 Nome do programa ou pesquisa:

O Emprego Formal em Atividades Culturais em 2002 Referência bibliográfica:

BARBOSA, Frederico. O Emprego Formal em Atividades Culturais em 2002. In: BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto de Pesquisas Econômicas. Economia e política cultural: acesso, emprego e financiamento. Brasília: Ministério da Cultura, 2007, p. 113-134. (Cadernos de Políticas Culturais, v. 3).

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Publicação impressa disponível para consulta no Itaú Cultural. Disponível no Portal do IPEA -

www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/cardenosdepoliticas/cadvol3.pdf

Palavras-chave:

Economia da cultura <emprego cultural> Sinopse:

O estudo faz parte de um conjunto de análises empreendidas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a UNESCO e o Ministério da Cultura (MinC). Traz uma análise das características do emprego formal cultural a partir de dados dos Registros Administrativos de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, proporcionando uma idéia das dimensões e potenciais das práticas de produção e circulação cultural, sobretudo sob a ótica de sua importância econômica.

A análise permite apontar e dimensionar algumas características do setor, como a de que a cultura tem peso importante na geração de empregos e renda. Outro ponto é que o setor é mal distribuído no espaço, ou seja, é marcado por profundas desigualdades regionais.

Concepção de cultura:

O setor cultural é entendido como aquele formado por atividades relevantes para a produção e circulação de bens simbólicos. As atividades culturais são constituídas por atividades especificamente culturais (preservação, patrimônio, circo, teatro, música, escritores, bibliotecas etc.) e por outras, não culturais (funcionários, secretários, motoristas etc.), mas necessárias para o funcionamento das instituições envolvidas com a economia da cultura.

Atividades classificadas como culturais:

1. Edição de livros e leitura (edição de jornais, revistas e livros; outras atividades de edição; comércio varejista de livros, jornais revistas e papelaria)

2. Fonografia (edição de discos, fitas e outros materiais gravados; reprodução de discos e fitas)

3. Publicidade

4. Atividades fotográficas

5. Atividades de cinema e vídeo (reprodução de filmes e fitas de vídeos; produção de filmes cinematográficos e fitas de vídeo; distribuição de filmes e de vídeos)

6. Atividades de rádio e televisão (atividades de rádio, televisão e de agências de notícias)

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7. Teatro, música e espetáculos (atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias; gestão de salas de espetáculos; outras atividades de espetáculos)

8. Conservação do patrimônio (atividades de bibliotecas, arquivos e museus; conservação do patrimônio histórico)

9. Entretenimento e outras atividades ligadas à cultura Objetivos: • • • • • • • • • • • • • • • •

Contribuir para o aprofundamento da reflexão sobre os empregos formais na cultura.

Metodologia:

Análise das características do emprego formal cultural a partir de dados dos Registros Administrativos de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.

Problemas e limites ao estudo: a natureza das atividades culturais, sua informalidade e o fato de que a base de informações não foi construída para dimensionar o setor cultural em específico gera problemas de classificação, agregação e definições conceituais mais apropriadas.

Áreas de cobertura:

Atividades de rádio, televisão e telecomunicações Outras atividades relacionadas à cultura

Arquitetura Livro e leitura Publicidade Espetáculo vivo

Atividades de cinema e vídeo Atividades fotográficas

Fabricação de computadores Indústria fonográfica

Bibliotecas, museus, arquivos, patrimônio histórico, artístico e ambiental Abrangência geográfica:

Regiões metropolitanas de: Belém, Fortaleza, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

Unidade de investigação:

Registros Administrativos de Informações Sociais (RAIS). Abrangência temporal:

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o Ano-base: 2002

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Instrumentos de coleta e processamento de informações:

o Fonte de dados: Registros Administrativos de Informações Sociais (RAIS Disseminação das informações:

• Site do IPEA - http://www.ipea.gov.br

Detalhamento das informações sobre cultura: Proporção de trabalhadores formais no setor cultural

ƒ Em 2002, os trabalhadores do setor cultural representavam 2,14% dos trabalhadores formais (o que corresponde a 740.959 vínculos formais no setor) e estavam assim distribuídos:

Atividades de rádio, televisão e telecomunicações = 33,2% Outras atividades relacionadas à cultura = 20,6%

Arquitetura = 18,8% Livro e leitura = 13,7% Publicidade = 5,2% Espetáculo vivo = 2,6%

Atividades de cinema e vídeo = 2,3% Atividades fotográficas = 1,6%

Fabricação de computadores = 0,8% Indústria fonográfica = 0,6%

Bibliotecas, museus, arquivos, patrimônio histórico, artístico e ambiental = 0,4% ƒ O segmento de espetáculo vivo apresentou no conjunto um número maior

do que as atividades de cinema e vídeo, sendo que ambos são objeto de financiamento por meio das leis de incentivos fiscais.

Gênero e empregos formais na cultura

ƒ Em 2002, o emprego formal cultural era formado por 63% de homens, mas a distribuição entre homens e mulheres nos segmentos é variável: Atividades com predominância masculina:

o Arquitetura = 82%

o Fabricação de computadores = 70%

o Atividades de rádio, televisão e telecomunicações = 66% o Indústria fonográfica = 62%

o Outras atividades relacionadas à cultura = 60% o Espetáculo vivo = 56%

o Bibliotecas, museus, arquivos, patrimônio histórico, artístico e ambiental = 54%

o Atividades de cinema e vídeo = 53% o Publicidade = 52%

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Atividades com predominância feminina: o Livro e leitura = 54%

o Atividades fotográficas = 53% Idade e empregos formais na cultura

ƒ 65,3% dos vínculos do setor cultural eram de pessoas entre 25 e 49 anos, o que indica a renovação do setor e seu dinamismo.

ƒ O segmento que mais concentra essa faixa etária é o de indústria fonográfica (75,4%), seguido pela fabricação de computadores (71,7%), atividades de rádio, televisão e telecomunicações (71,2%), arquitetura (69,6%) e nas atividades patrimoniais (66,6%).

Escolaridade e empregos formais na cultura

ƒ 20% dos empregos formais culturais era composto por pessoas que passaram pelo ensino superior, enquanto que 62,1% das pessoas tinham de 8 a 11 anos de estudo.

ƒ O grau de escolarização no setor cultural é, em geral, um pouco maior do que nos demais setores do mercado de trabalho.

Regiões metropolitanas1 e empregos formais na cultura

ƒ O emprego formal cultural se caracterizou pela concentração na distribuição geográfica dos empregos, sendo que as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo representaram 36,4% dos empregos formais do setor em 2002.

ƒ São Paulo e Rio de Janeiro concentraram empregos em praticamente todos os segmentos, mas destacaram-se a indústria fonográfica (55,6%), a publicidade (55,2%), a fabricação de computadores (51,5%) e as atividades de cinema (50,4%).

Salário médio e empregos formais na cultura

ƒ Os empregos formais culturais eram remunerados, em média, por 5,5 salários mínimos (SM), enquanto que a média de outras atividades do mercado de trabalho formal brasileiro era de 4,2 SM.

Conclusão

1

As regiões metropolitanas consideradas foram: Belém, Fortaleza, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

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ƒ Os empregos formais da cultura possuem características peculiares e desigualdades na distribuição e desenvolvimento regionais. Isso porque a produção cultural brasileira entrou já na fase de produção industrial e, no país, a indústria e as atividades econômicas em geral são extremamente concentradas.

ƒ A distribuição de renda pessoal e regional também é muito concentrada e desigual. Essas características, que pouco mudaram nos últimos anos, refletem-se nas atividades culturais e influenciam seu perfil e dinamismo. ƒ 98% dos empregos formais analisados nesse trabalho se referem à

indústria cultural e concentra-se nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo. Mas as outras regiões possuem alguma infra-estrutura em termos de indústria cultural e potencial para futuros desenvolvimentos.

ƒ “...vários segmentos da produção cultural não integraram ‘consumidores’ nem desenvolveram mecanismos e infra-estrutura necessária para proporcionar acesso aos produtos culturais a um maior número de pessoas. Isso significa que permanecem as lacunas na formação de um sistema de produção nacional que integre consumidores, mas que também permita um desenvolvimento orgânico das atividades entre as regiões e entre as instituições culturais”. (p. 127)

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