U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A Í B A
CEFTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT
S I S T E M A DE M A O Ú N I C A C O N S I D E R A N D O A C A P A C I D A D E DA R E D E VIAR,L*~~ A m a r o M o n t e i r o de C a r v a l h o F i l h o T E S E S U B M E T I D A A O C O R P O D O C E N T E D A C O O R D E N A Ç Ã O D O S P R O G R A M A S D E P Ó S - G R A D U A Ç Ã O D E E N G E N H A R I A D O C E N T R O D E CIÊN C I A S E T E C N O L O G I A D A U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A l B A C O M O P A R T E D O S R E Q U I S I T O S N E C E S S Á R I O S P A R A A O B T E N Ç Ã O D O G R A U D E M E S T R E E M C I Ê N C I A S - ( M . S c ) . A p r o v a d o p o r
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P r o f . Y A S U - P r e s f O R I I I D A , P h . D d e n t e -C o m i s s ã oDIGITALIZAÇÃO:
SISTEMOTECA - UFCG
CAMPINA GRANDE E S T A D O D A P A R A I B A - B R A S I L NOVEMBRO - 1 9 7 6A memoria de meu i r m i o A l b e r t o ,
1 1 1
SISTEMA DE M Ã O Ú N I C A CONSIDERANDO A CAPACIDADE DA REDE VI ARI A i
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D i s s e r t a ç ã o de M e s t r a d o
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AMARO MONTEIRO DE CARVALHO FILHO
R E S U M O O'/ N e s t e e s t u d o , s i s t e m a s de m ã o ú -n i c a s ã o d i s c u t i d o s , do p o -n t o de v i s t a da c a p a c i d a d e da r e d e v ^ á r i a . . • :: • • • A c a p a c i d a d e - d a r i d e v i á r i a é de f i n i d a como o n ú m e r o m á x i m o de v e i c u l o s que pode v i a j a r fãcilmen t e , sem c o n g e s t i o n a m e n t o s g r a n d e s e sem p a r a d a s s i g n i f i c a t i v a s . I s s o pode s e r d e t e r m i n a d o , p e l a a p l i c a ç ã o do M é t o d o da D i v i s ã o de A l o c a ç ã o de T r á f e g o , no q u a l o t o t a l de v i a g e n s OD é i n c r e m e n t a d o p o u c o a p o u c o , m a n t e n d o - s e o p a d r ã o OD c o n s t a n t e . .',' \-ÜB Vi A t r a v é s d e s s e e s t u d o " , p o d e - s e con c l u i r que é c o n s i d e r a v e l m e n t e d i f i c i l e n c o n t r a r s e um bom s i s t e -ma de m ã o ú n i c a , p o s s i v e l de a u m e n t a r a c a p a c i d a d e da rede viária.
ONE-WAY SYSTEM CONSIDERING THE CAPACITY OF ROAD NETWORK
M.Sc. D i s s e r t a t i o n b y Amaro M o n t e i r o de C a r v a l h o F i l h o A B S T R A C T I n t h i s s t u d y , one-way s i s t e m s a r e d i s c a s s e d f r o m v i e w p o i n t o f r o a d n e t w o r k c a p a c i t y . The r o a d n e t w o r k c a p a c i t y i s d e f i n i d as t h e maximum number o f v e h i c l e s t h a t c a n t r a v e l s m o o t h l e y w i t h o a t h e a v y c o n g e s t i o n a n d u n r e a s o n a b l e s t o p p i n g s . T h i s c a n be d e t e r m i n e d by a p p l i c a t i o n o f D i v i s i o n M e t h o d o f t r a f f i c a s s i g n m e n t i n w h i c h t h e t o t a l OD t r i p s a r e i n c r e a s e d l i t t e b y l i t t l e k e e p i n g t h e c o n s t a n t OD p a t t e r n . T h r o u g h t h i s s t u d y i t c a n be c o n c l u d t h a t i t i s c o n s i d e r a b l e d i f f i c u l t t o f i n d a g o o d o n e - w a y s y s t e m p o s s i b l e t o i n c r e a s e t h e r o a d n e t w o r k c a p a c i t y .
V A G R A D E C I M E N T O S Ao s e u O r i e n t a d o r YASUNORI 11 DA, P r o f e s s o r da Kanasawa U n i v e r s i t y , J a p ã o , p e l a p r e s t i m o s a a s s i s _ t e n c i a d u r a n t e a e x e c u ç ã o d e s t e t r a b a l h o . Ao C h e f e do D e p a r t a m e n t o de En-g e n h a r i a C i v i l , P r o f e s s o r HEBER CAMARGO FERREIRA e ao P r o f e s s o r JOSE S I L V I N O SOBRINHO p e l a a t e n ç ã o d i s p e n s a d a .
Ao P r o f e s s o r CARLOS ROBERTO SA DE SOUZA, do D e p a r t a m e n t o de S i s t e m a , p e l o a p o i o no p r o c e s s o com-p u t a c i o n a l .
A MARGARIDA PINTO DE BRITO, p e l o i n c e n t i v o t r a n s m i t i d o na e l a b o r a ç ã o d e s t e t r a b a l h o .
Aos c o l e g a s do C u r s o de P õ s G r a -d u a ç ã o e a t o -d o s q u e -d i r e t a e i n -d i r e t a m e n t e c o n t r i b u i r a m p a r a
vi I N D I C E DEDICATÓRIA ( i i ) RESUMO ( i i i ) AGRADECIMENTOS ( v ) CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO 01 CAPITULO 2 - Capacidade de Rede Viária 03
I - Definição 03 I I - Capacidades U t i l i z a d a s 04
-Capacidade básica (04) -Capacidade Possível (04) -Capacidade Prática (05)
I I I - Fatores que i n f l u e n c i a m a capacidade do t r a f e g o . 07
I I I - 1 - FATORES DA ESTRADA 07 I I 1.2 - FATORES DE TRÁFEGO 08 CAPITULO 3 - Conceito Geral de Mão Onica 11
RUAS DE MAO ONI CA
I - Histõria 11
I I - Fi na 1 i dade ~ n
I I I - Desvantagens do Sistema de Mão Onica 14
IV - Ruas de Mão Onica Reversiveis 16 V - Capacidade de Interseção de ruas de mãos única. 16
VI - P r o j e t o de Sistemas de Mao Onica 18 V I I - Estudo da V i a b i l i d a d e de Mão Onica 21 V I I I - Condições Especiais Garantindo o uso de ruas de
Mão Onica 22 IX - Apresentação de Resultados o b t i d o s com ruas de
mao única 23 CAPITULO 4 - Modelo para Determinar a Capacidade de Rede Viária... 26
I - Método da Divisão 26 I I - A l g o r i t i m o para o Método da Divisão 27
I I I - I d e i a do Procedimento do Método da Divisão 28 IV - Exemplos Numéricos de Introdução de Sistemas de
mao única 39 IV.1 - REDE VIÁRIAS ESTUDADAS 39
- A N E X O 40
CAPITULO 5 - CONCLUSÃO 50 CAPITULO 6 - SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS 52
.01
Rua Aprígio Veloso 882 T j M - u fefl
58.í00-6'a»ními« í " «M < w
CAPITULO 1
I N T R O D U Ç Ã O
Como sabemos a demanda de t r a f e g o em á r e a s u r b a n a s , c r e s c e c o n t i n u a m e n t e . T o r n a n d o - s e a s s i m um p r o b l e m a .
No B r a s i l , como na m a i o r i a dos p a i s e s , a maio_ r i a das c i d a d e s não são p l a n e j a d a s , c o n s e q u e n t e m e n t e , não e s t ã o a p t a s a a b s o r v e r as demandas de t r á f e g o e x i s t e n t e . DaT s u r g e m g r a n d e s d i f i c u l d a d e s de m o v i m e n t o . A u m e n t a n d o o n ú m e r o de a c i d e n t e s , e n v o l v e n d o v e í c u l o s e p e d e s t r e s e o tempo de v i a g e m p a r a r e a l i z a r uma OD ( O r i g e m D e s t i n o ) . A c a r r e t a n d o p r e j u i z o s f i -n a -n c e i r o s como o d e s p e r d í c i o de c o m b u s t í v e l . E p o r t a n t o , de e x t r a o r d i n á r i a i m p o r t â n c i a , a d i s c u s s ã o do l i m i t e s u p e r i o r da demanda de t r á f e g o , p a r a o q u a l uma r i d e v i á r i a p o s s a f u n c i o n a r em boas c o n d i ç õ e s . E s t e p r o b l e -ma é r e l a c i o n a d o ao da c a p a c i d a d e da r e d e . Em b u s c a de uma m e l h o r a p a r a a r e d e v i á r i a , o s d e p a r t a m e n t o s c o m p e t e n t e s procuravam i n t r o d u z i r m u d a n ç a s na r e d e , com a f i n a l i d a d e de r e d u z i r c o n g e s t i o n a m e n t o s e d e m o r a s no t r a -f e g o e a u m e n t a r a c a p a c i d a d e da r e d e . E n t r e e s t a s m u d a n ç a s e s t á a i n t r o d u ç ã o de um s i s t e m a de m ã o ú n i c a . Em g e r a l e s t e s d e p a r t a m e n t o s i n t r o d u z e m s i s t e _ ma de m ã o ú n i c a a uma r e d e sem a v a l i a r o a u m e n t o na c a p a c i d a d e . Se e s t e a u m e n t o não é o b t i d o , p r o c u r a - s e r e a l i z a r o u t r a s m o d i f i _ c a ç õ e s . E s t a s m u d a n ç a s c o n f u n d e m os m o t o r i s t a s , já f a m i l i a r i z a
-iQ() - Cainpuui z a d o s com o s i s t e m a a n t e r i o r , c a u s a n d o v á r i o s t r a n s t o r n o s . E s t a m o s a p r e s e n t a d o n e s t e t r a b a l h o , uma manei_ ra de a v a l i a r a c a p a c i d a d e da r e d e ao se i n t r o d u z i r s i s t e m a s de m ã o ú n i c a , a n t e s de p o r em p r a t i c a s t a i s i n t r o d u ç õ e s . 0 que nos p e r m i t e o p t a r p e l a m o d i f i c a ç ã o que a p r e s e n t a m a i o r c a p a c i d a d e , f a z e r uma campanha p u b l i c i t á r i a s o b r e a m o d i f i c a ç ã o , p a r a que os m o t o r i s t a tomem c o n h e c i m e n t o , e e n t ã o e x e c u t á - l a . No c á l c u l o do v o l u m e de t r á f e g o de OD p a r a a c a p a c i d a d e é u s a d o o M é t o d o da D i v i s ã o ou M é t o d o de A t r i b u i ç ã o I n c r e m e n t a l . E s t e m é t o d o a d m i t e i n i c i a l m e n t e que a demanda de t r á f e g o é n u l a e que o tempo de v i a g e m é d e t e r m i n a d o n e s t a s i -t u a ç ã o . A p ó s a e s c o l h a da m e l h o r r o -t a de OD ( a q u e l a de menor tempo de v i a g e m ) , é a t r i b u í d o t r á f e g o aos arcos u s a d o s n e s t a r o t a .
0 p r o c e s s o de c á l c u l o e s t a r á c o n c l u i d o q u a n d o h o u v e r i n p o s s i b i 1 i d a d e de r e a l i z a r ao menos uma OD , sem p a s s a r por a l g u m a r c o s a t u r a d o . A p r e s e n t a m o s d u a s r e d e s v i á r i a s Em uma d e -l a s não c o n s e g u i m o s a t r a v é s da i n t r o d u ç ã o de s i s t e m a de m ã o ú n ^ ca a u m e n t a r a c a p a c i d a d e a l é m d a q u e l a a p r e s e n t a d a q u a n d o t o d a a r e d e t r a b a l h a em m ã o d u p l a . Ma s e n u n d a ao se i n t r o d u z i r s i s t e m a de m ã o ú n i c a c o n s e g u i m o s , num ú n i c o c a s o , uma c a p a c i d a d e s u p e -r i o -r a de mão d u p l a . 0 o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o é a t r a v é s do comput a d o r , u comput i l i z a r o M é comput o d o da D i v i s ã o p a r a a v a l i a r se ao i n comput r o d u -z i r um s i s t e m a de m ã o ú n i c a , e s t a m o s b e n e f i c i a n d o ou não a r e d e v i á r i a e x i s t e n t e . E s t e s b e n e f i c i o s são o b s e r v a d o s a t r a v é s do au_ m e n t o da c a p a c i d a d e da r e d e v i á r i a e a v a l i a d o s p e l o a u m e n t o do v o l u m e de t r á f e g o p a r a a c a p a c i d a d e .
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CAPITULO 2
CAPACIDADE DE REDE V I Á R I A
I - D E F I N I Ç Ã O
E o n ú m e r o m á x i m o de v e i c u l o s que podem passar s o b r e uma dada seção de uma f a i x a ou de uma r o d o v i a , em uma ou em ambas d i r e ç õ e s p a r a uma e s t r a d a de duas f a i x a s , d u r a n t e um da do p e r i o d o de tempo de a c o r d o com as c o n d i ç õ e s g e r a i s da r o d o v i a e do t r á f e g o . Um e s t u d o de c a p a c i d a d e de r e d e v i á r i a , é um estu do q u a n t i t a t i v o e q u a l i t a t i v o , o q u a l p e r m i t e a a v a l i a ç ã o da qua l i d a d e e c o n v e n i ê n c i a do s e r v i ç o que e s t á s e n d o p r o v i d o pela v i a aos v e i c u l o s ( l ) . A t é a g o r a m u i t a s p e s q u i s a s f o r a m r e a l i z a d a s pa r a c o n s e g u i r - s e com e x a t i d ã o a c a p a c i d a d e d e t r á f e g o . Na e t a p a i _ n i c i a l ( 1 9 2 0 - 1 930 ) a c a p a c i d a d e o b t i d a , f o i b a s e a d a na relação da v e l o c i d a d e ( k m / h o r a ) com o Headway m í n i m o d e s s a v e l o c i d a d e . Mas, a c a p a c i d a d e a s s i m o b t i d a , ãs v e z e s exce_ d i a o v a l o r o b s e r v a d o p r a t i c a m e n t e , e n t ã o , s e r v i u a p e n a s como uma i n f o r m a ç ã o p a r a o p l a n e j a m e n t o .
Por o u t r o l a d o , b a s e a d o no c o n t e ú d o das obse_r v a ç õ e s do f e n ô m e n o de t r á f e g o , f o i d e s c o b e r t o q u e , q u a n d o a deji
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s i d a d e de t r a f e g o , é p e q u e n a e a v e l o c i d a d e a l t a , a r e l a ç ã o e n -t r e a c a p a c i d a d e e a v e l o c i d a d e ê l i n e a r . Essas p e s q u i s a s f o r a m f e i t a s nos E.U.A., onde o t r á f e g o de a u t o m ó v e i s d e s e n v o l v e u - s e b a s t a n t e . Com e s s a s p e s q u i s a s , f o r a m c o l e c i o n a d o s m u i t a s i n f o r m a ç õ e s e com e l a s , f o i p u b l i c a d o em 1949 o Higaw C a p a c i t y Ma -n u a l , (H.C.M) o q u a l f o i u s a d o p a r a p l a -n e j a m e -n t o de e s t r a d a s e m a n e j a m e n t o do t r á f e g o . As a n á l i s e s de C a p a c i d a d e são d a d o s i n i c i a i s de a v a l i a ç ã o p a r a m u i t o s e n g e n h e i r o s de t r a n s p o r t e s , m o s t r a n d o : 1 . D e f i c i ê n c i a s no s i s t e m a v i á r i o e x i s t e n t e , podem s e r a n a l i z a
-das c o m p a r a n d o - s e os v o l u m e s de t r á f e g o com a c a p a c i d a d e -das v i a s e x i s t e n t e s . 2. M u d a n ç a s p r o p o s t a s num s i s t e m a de r u a s e x i s t e n t e s , t a i s c o -mo: M u d a n ç a s no t r a ç a d o g e o m é t r i c o , s i n a l i z a ç ã o , s e n t i d o úni_ c o , devem t o d o s s e r e m a v a l i a d o s p o r s e u s e f e i t o s na c a p a c i d a _ de . 3. 0 p r o j e t o de n o v a s v i a s , d e v e g e r a l m e n t e s e r b a s e a d o em a n a -l i s e s da c a p a c i d a d e , j u s t a m e n t e com as demandas p r o j e t a d a s . I I - CAPACIDADES U T I L I Z A D A S 0 H.C.M. o r i g i n a l u t i l i z a três t e r m o s de capa c i d a d e : 1 . C a p a c i d a d e B á s i c a - e r a o n ú m e r o m á x i m o de v e í c u l o s que po d i a m p a s s a r num p o n t o d a d o , em uma f a i x a ou r o d o v i a , sob t r £ f e g o e c o n d i ç õ e s da r o d o v i a , ambas i d e a i s , em uma h o r a . C o n d i ç ã o da r o d o v i a r e f e r e - s e as c a r a c t e r í s t i c a s f T s i c a s da e s t r a d a , a q u a l não muda. C o n d i ç õ e s de t r á f e g o r e f e r e - s e as c a r a c t e r T s t i c a s do t r á f e g o u s a n d o a r o d o v i a , o q u a l pode mu-d a r mu-de h o r a em h o r a . 2. C a p a c i d a d e P o s s í v e l Como a n t e r i o r m e n t e d e f i n i d a , p a r a c o n -d i ç õ e s -de t r á f e g o e r o -d o v i a , e f i c a z e s .
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3. C a p a c i d a d e P r á t i c a - r e f e r i a - s e ao n ú m e r o m á x i m o de v e í c u l o s que p o d i a p a s s a r em um p o n t o , em uma h o r a , sem c a u s a r r a z o á -v e l a t r a z o , r e s t r i n ç ã o ou p e r i g o de a c i d e n t e s . 0 n o v o H.C.M. m o d i f i c o u o t e r m o C a p a c i d a d e Bã s i c a p a r a C a p a c i d a d e sob C o n d i ç õ e s I d e a i s . As c o n d i ç õ e s i d e a i s de t r á f e g o da e s t r a d a , p r e d o m i n a n t e s , são c a r a c t e r i z a d a s p o r : 1 . F l u x o i n t e r r u p t o , l i v r e de i n t e r f e r ê n c i a s l a t e r a i s de v e í -c u l o s e pedes t r e s . 2. S o m e n t e v e í c u l o s na c o r r e n t e de t r á f e g o 3. F a i x a s de t r á f e g o de 6 m e t r o s com a c o s t a m e n t o e a não e x i s -t ê n c i a de o b s -t r u ç õ e s l a -t e r a i s , d e n -t r o de 1,8 m e -t r o s da b o r d a do p a v i m e n t o . 4. P a r a r o d o v i á r i a s r u r a i s , o a l i n h a m e n t o h o r i z o n t a l e v e r t i c a l ( g r e i d e ) d e v e s e r s a t i s f a t ó r i o p a r a v e l o c i d a d e s de 112 km/h, ou m a i o r e s , e não d e v e h a v e r p r o i b i ç õ e s de u l t r a p a s s a g e m . 0 t e r m o C a p a c i d a d e P r á t i c a f o i mudado p a r a nível de s e r v i ç o . Nível de s e r v i ç o e s t á a s s o c i a d o a d i f e r e n t e s c o n d i ç õ e s de o p e r a ç ã o que o c o r r e em uma v i a q u a n d o e l a a c o -moda v á r i o s v o l u m e s de t r á f e g o s . E uma medida q u a l i t a t i v a do s e £ viço que § o f e r e c i d o ao m o t o r i s t a , de a c o r d o com as c o n d i ç õ e s a p r e s e n t a d a s p e l a e s t r a d a . P o r t a n t o o nível de s e r v i ç o e x p r e s s a a i n f l u ê n c i a dos s e g u i n t e s e l e m e n t o s . 1 . V e l o c i d a d e ê tempo de v i a g e m 2. I n t e r r u p ç õ e s de t r á f e g o 3. L i b e r d a d e de m a n o b r a s 4 . S e g u r a n ç a ( a c i d e n t e de t r á f e g o e p o s s i b i l i d a d e de a c i d e n t e ) 5. C o n f o r t o e f a c i l i d a d e de v i a g e m 6. E c o n o m i a de v i a g e m P r a t i c a m e n t e não podemos c o n s i d e r a r t o d o s os
.06
e l e m e n t o s , i n c l u i - s e a p e n a s e l e m e n t o s de g r a n d e i n f l u ê n c i a . No C o m i t ê de H.C.M., e s c o l h e u - s e p r i n c i p a l m e n t e v e l o c i d a d e , tempo de v i a g e m e o b s t á c u l o p a r a o t r á f e g o como os e l e m e n t o s que tem g r a n d e r e l a ç ã o com o nível de s e r v i ç o . ( 1 ) S e i s n í v e i s de s e r v i ç o f o r a m e s t a b e l e c i d o s , d e s i g n a d o s p e l a s l e t r a s A, B, C, D, E, F, m o s t r a n d o do m e l h o r ao p i o r s e r v i ç o em t e r m o s da s a t i s f a ç ã o do m o t o r i s t a . P a r a uma dada v i a , d i f e r e n t e s n í v e i s de s e r v i ç o s s e r ã o s e l e c i o n a d o s para p r o v e r as c a r a c t e r í s t i c a s a p r o p r i a d a s de o p e r a ç ã o dos c o m p o n e n -t e s da v i a . D i v i s ã o dos n í v e i s de s e r v i ç o . 1 . Nível "A" de S e r v i ç o - A c o n d i ç ã o do t r á f e g o a p r e s e n t a p o u c o v o l u m e de t r á f e g o e f l u x o l i v r e com v e l o c i d a d e a l t a , e n t ã o a d e n s i d a d e de t r á f e g o Ó b a i x a e a v e l o c i d a d e d e t e r m i n a - s e atra_ vês da v o n t a d e do m o t o r i s t a e da l i m i t a ç ã o da v e l o c i d a d e ou c o n d i ç õ e s f í s i c a da e s t r a d a . 2 . Nível "B" de S e r v i ç o C o n d i ç ã o do t r á f e g o d e n t r o da c o n d i -ção e s t a b e l e c i d a e a v e l o c i d a d e c o m e ç a a s e r l i m i t a d a , depen_ d e n d o da c o n d i ç ã o do t r á f e g o . 3. Nível "C" de S e r v i ç o C o n d i ç ã o do t r á f e g o d e n t r o da c o n d i ção e s t a b e l e c i d a mas, a v e l o c i d a d e e l i b e r d a d e de p e r f o r m a n -ce são l i m i t a d a s q u a s e que t o t a l m e n t e . 4. Nível "D" de S e r v i ç o A c o n d i ç ã o f i c a i n s t a b i 1 i z a d a e r e c e -be i n f l u ê n c i a a t r a v é s da v a r i a ç ã o da c o n d i ç ã o de o p e r a ç ã o na e s t r a d a , mas, o m o t o r i s t a a i n d a pode m a n t e r a v e l o c i d a d e .
5 . Nível "E" de S e r v i ç o - Esse nível de s e r v i ç o não pode expres_
s a r - s e s o m e n t e a t r a v é s da v e l o c i d a d e e m o s t r a a c o n d i ç ã o de o p e r a ç ã o na e s t r a d a com v e l o c i d a d e m a i s b a i x a do que no c a s o do nível "D". 6 . Nível "F" de S e r v i ç o - E s t e nível a p r e s e n t a v e l o c i d a d e b a i x a e d e n s i d a d e a l t a de t r á f e g o , m o s t r a n d o f l u x o r e s t r i t o , e n t ã o o v o l u m e de t r á f e g o é menor do que a c a p a c i d a d e de t r á f e -g o . (2)
.07
I I I - FATORES QUE INFLUENCIAM A CAPACIDADE DO TRAFEGO
P r a t i c a m e n t e a c o n d i ç ã o a t u a l da e s t r a d a e do t r á f e g o não se e n q u a d r a na c o n d i ç ã o i d e a l ; e n t ã o q u a n d o d e t e r m i _ namos a c a p a c i d a d e do t r á f e g o , temos que m o d i f i c a r o v a l o r da c a p a c i d a d e sob c o n d i ç õ e s i d e a i s dò t r á f e g o , de a c o r d o com a con_ d i ç ã o p r á t i c a d e s s a e s t r a d a .
Os f a t o r e s que i n f l u e n c i a m a c a p a c i d a d e do trã f e g o c l a s s i f i c a m - s e em duas c l a s s e s , como f a t o r e s da e s t r a d a e f a t o r e s do t r á f e g o , mas na p r á t i c a e l e s i n f l u e n c i a m c o n j u n t a m e j i
t e . UNIVERSIDADE FEDERAL 0A PARAlBA
Pr6-Reitoria Para Assuntos do Interior
CooTdencção Setorial <h Ffs ^duaçao
• u „ i , - , T l í \ ?l 7 III-" ''30 I I I . 1 - FATORES DA ESTRADA 1 . L a r g u r a da f a i x a D e t e r m i n a s e os c o e f i c i e n t e s de m o d i f i c a -ç ã o , da mesma m a n e i r a como m o s t r a d o no q u a d r o a s e g u i r : LARGURA DA FAIXA P R O P O R Ç Ã O DA CAPACIDADE DA
INDICADA, COM A CAPACIDADE FAIXA DA ESTRADA DE FAIXA DE 12 PES
(Pé) ESTRADA COM DUAS FAIXAS AUTO-ESTRADA
12 100 100 11 88 97 10 81 91 9 76 81 2. A c o s t a m e n t o - A l a r g u r a do a c o s t a m e n t o d e v e s e r s u f i c i e n t e , a f i m de se o b t e r um f l u x o de t r á f e g o com c a p a c i d a d e c o n t í -n u a . 3. C o n d i ç ã o da p l a t a f o r m a da e s t r a d a A m á c o n d i ç ã o da p l a t a -f o r m a i n -f l u ê n c i a no c o n -f o r t o , c a r a c t e r í s t i c a s e c o n ô m i c a s e s e g u r a n ç a da v i a g e m , mas d e s d e que a v e l o c i d a d e do v e í c u l o não s e j a menor q u e a v e l o c i d a d e c r í t i c a ( 3 0 m i l h a s / h o r a ) , po d e - s e i g n o r a r a i n f l u ê n c i a da p l a t a f o r m a da e s t r a d a .
.08 4. G r e i d e da e s t r a d a Uma s e ç ã o com G r e i d e a c e n t u a d o , i n f l u ê n -c i a a -c a p a -c i d a d e do t r á f e g o , da s e g u i n t e m a n e i r a : a ) As c h a n c e s de u l t r a p a s s a g e m d e c r e s c e m , c a u s a d a s p e l a f a l -t a de d i s -t â n c i a v i s u a l . b ) A d i s t â n c i a de f r e n a g e m é d i f e r e n t e da d i s t â n c i a em uma s e ç ã o p l a n a . P o r t a n t o , os i n t e r v a l o s m í n i m o s e n t r e os veí_ c u l o s p a r a m a n t e r uma c e r t a s e g u r a n ç a , é t a m b é m d i f e r e n -t e .
c ) A v e l o c i d a d e de um v e í c u l o numa seção com rampa a s c e n d e n t e , é menor do que a v e l o c i d a d e numa s e ç ã o p l a n a , q u a n -do a s e ç ã o de rampa a s c e n d e n t e é l o n g a . A i n f l u ê n c i a de G r e i d e é em e s p e c i a l g r a n d e p a r a o c a s o de c a m i n h õ e s e Ô n i b u s . P a r a a u t o m ó v e i s , q u a n d o e s s e G r e i d e t e m i n c l i n a ç ã o menor que 7%, a i n f l u ê n c i a na c a p a c i d a d e pode s e r i g n o r a d a , p o r q u e é m u i t o p e q u e n a . 111.2 - FATORES DE TRAFEGO Os f a t o r e s do t r á f e g o t e m r e l a ç ã o com: e s p é -c i e s de v e í -c u l o s e s u a s p o r -c e n t a g e n s , -c o s t u m e s do m o t o r i s t a e c o n t r o l e do t r á f e g o . Os f a t o r e s s ã o : 1 . C a m i n h õ e s e ô n i b u s - C a m i n h õ e s e ô n i b u s ocupam e s p a ç o s em uma e s t r a d a e s u a s v e l o c i d a d e s d e c r e s c e m , q u a n d o e s t ã o em uma s e ç ã o com rampa em a s c e n ç ã o , d e c r e s c e n d o p o r t a n t o , a c a -p a c i d a d e . Essa i n f l u e n c i a d e -p e n d e da -p r o -p o r ç ã o dos v e í c u l o s perantes o t o t a l de v e í c u l o s , o n ú m e r o de f a i x a s e a i n c l i n a -ção do G r e i d e . ( 3 ) . A f u n ç ã o c a p a c i d a d e ( o u f u n ç ã o tempo de v i a -g e m ) , d e s i -g n a a a b i l i d a d e do t r á f e -g o na s e ç ã o da e s t r a d a , p o r u n i d a d e de t e m p o e é a p r e s e n t a d a na f i g u r a 1 . E s t a f u n ç ã o é chamada f u n ç ã o c a p a c i d a d e p o r q u e a c a p a c i d a d e da s e ç ã o da e s t r a _ da e s t a r e p r e s e n t a d a em t e r m o s de tempo de v i a g e m , a s s o c i a d o com o v o l u m e de t r á f e g o .
09 Tempo de viagem X Volume de t r á f e g o Fig. I • Função c a p a c i d a d e
Devemos n o t a r q u e , a a l o c a ç ã o de t r á f e g o des_ c r e v e s o m e n t e uma e x p e c t a t i v a do f e n ô m e n o de t r á f e g o r e p e t i r - s e m u i t a s v e z e s na r e d e viária. C o n f o r m e m o s t r a d o na f i g . 1 , os tem pos de v i a g e n s T, a u m e n t a r a r com o c r e s c i m e n t o do v o l u m e de t r ã f e g o X, e t o r n a - s e i n f i n i t a m e n t e g r a n d e , se o v o l u m e de t r á f e g o e x c e d e o v a l o r de X . • Xc ( c a p a c i d a d e de t r á f e g o da s e ç ã o da e s t r a da) é d e f i n i d o como o m á x i m o v o l u m e de t r á f e g o , p a r a o q u a l t o
-das as v i a g e n s na s e ç ã o podem s e r r e a l i z a d a s sem d e m o r a s . Em o u t r a s p a l a v r a s , Xc pode s e r c o n s i d e r a d o como a c a p a c i d a d e p r á -t i c a d e f i n i d a em e n g e n h a r i a de -t r á f e g o . V o l u m e s de t r á f e g o de O r i g e m - D e s t^ / H f e ^ O D) p o -dem s e r r e p r e s e n t a d o s p e l o p r o d u t o da t a b e l a u n i t á r i a cie OD ( o u OD p a d r ã o ) P, e o n ú m e r o t o t a l de v i a g e n s de OD, N. se ^ " s u f i -c i e n t e m e n t e g r a n d e na a l o -c a ç ã o , a l g u m a s demandas de t r á f e g o , n a s s e ç õ e s da e s t r a d a , irão u l t r a p a s s a r s u a s c a p a c i d a d e s . E n t ã o se q u a l q u e r s u b - c o n j u n t o de s e ç õ e s s a t u r a d a s da e s t r a d a f a z um c a t s e t na r e d e v i á r i a , n a q u a l f l u x o s não são o r i e n t a d o s , p o d e mos d i z e r que N ( o u N.P) e s t á a l é m da c a p a c i d a d e da r e d e , p o r -que em s i t u a ç ã o s e m e l h a n t e , l e v a m o s um tempo e x o r b i t a n t e m e n t e g r a n d e p a r a r e a l i z a r as v i a g e n s OD s e p a r a d a s p e l o c a t s e t . P o r -t a n -t o , não podemos v i a j a r a -t r a v é s d a q u e l a s e ç ã o . D a í , podemos d e f i n i r Nc ( o u N ç . P ) , o q u a l f a z um c a t - s e t a p a r e c e r p r i m e i r o no p r o c e s s o de a u m e n t o de N, como s e n d o a c a p a c i d a d e da r e d e v i á r i a . Em o u t r a s p a l a v r a s , N é o n ú m e r o t o t a l m á x i m o de v i a gens OD, p a r a o q u a l t o d a v i a g e m OD pode s e r r e a l i z a d a r e g u l a r -m e n t e sob t o d a s as c a p a c i d a d e s das r o t a s . ( 4 ) U M I V E R S I P A O E „ l o t e r i o r P r 6.l«fitnr.. rata C T C d U a Ç » CcoicWao f ( Vs21 7222-« 355 RnttM.TilloVelaro.882 ; ^ _ r a r a í b a 58 ioo.Campina (-'«
. 11
CAPITULO 3
CONCEITO GERAL DE MAO ONICA
RUAS DE MAO ONICA
I - H I S T O R I A
A r q u e o l o g i s t a s d e s c o b r i r a m q u e r u a s de mão úni-ca foram usadas ira a n t i g a P o m p e i i , f a z e n d o e s t a , a m a i s a n t i g a
f o r m a de c o n t r o l e de t r á f e g o . Nos d i a s a t u a i s da A m é r i c a , as p r i m e i r a s r u a s de m ã o ú n i c a , f o r a m i n s t a l a d a s na P h i 1 a d e l p h i a em 1 9 0 6 , s e g u i d a de p e r t o p o r New Y o r k em 1 907 e B o s t o n em 1 9 0 8 . No m o d e r n o m a n u s e a m e n t o de t r á f e g o , r u a s de m ã o ú n i c a são g e r a l _ m e n t e a m e d i d a m a i s i m p o r t a n t e num s i s t e m a c o m p r e e n s i v o p a r a uma á r e a o n d e f a t o r e s como: r e t o r n o s ou d o b r a s n ã o são p e r m i t i
d o s , r e s t r i ç õ e s de c a r r e g a m e n t o e e s p e r a são i m p o s t a s , há s i -n a i s de t r á f e g o s l i g a d o s e c r u z a m e -n t o de p e d e s t r e s s i -n a l i z a d o s ou n ã o , e s t ã o i n c l u i d o s .
I I - F I N A L I D A D E
.12 uma t é c n i c a o p e r a c i o n a l u s a d a p a r a a u m e n t a r c a p a c i d a d e , r e d u z i r c o n g e s t i o n a m e n t o s e d e m o r a s p e l a f a c i l i d a d e de m o v i m e n t o , den_ t r o e a t r a v é s de uma r e d e v i á r e a e x i s t e n t e . E x p e r i ê n c i a s em Lon_ d r e s , m o s t r a m que s i s t e m a de m ã o ú n i c a t a m b é m r e d u z e m a c i d e n t e s . A m a i o r i a d a s a t u a i s á r e a s u r b a n a s , u t i l i z a m a l g u m a s r u a s de m ã o ú n i c a , p a r a a c a r r e t a r m e l h o r a m e n t o s ao f l u -xo de t r á f e g o e a s e g u r a n ç a . T a i s m e l h o r a m e n t o s são a c a r r e t a d o s como s e g u e : 1 . 0 n ú m e r o de p o n t o s de c o n f l i t o s , e n t r e v e í c u l o s nas i n t e r s e -ç õ e s , e r e d u z i d o . P o r e x e m p l o , como ê m o s t r a d o na f i g u r a 2 na j u n ç ã o de d u a s r u a s de m ã o d u p l a , há 16 p o n t o s de c o n f l i -t o s e n -t r e v e í c u l o s . São r e d u z i d o s p a r a 7 se uma das r u a s é f e i t a m ã o ú n i c a e p a r a 4 se ambas as r u a s f o r e m f e i t a s de m ã o ú n i c a . R e d u ç ã o de c o n f l i t o s r e d u z d e m o r a s , a u m e n t a n d o a c a p a c i d a d e e t o r n a a j u n ç ã o m a i s s e g u r a , p a r a v e í c u l o s e pe_ d e s t r e s . A t a b e l a 1 , a p r e s e n t a uma c o m p a r a ç ã o dos c o n f l i t o s e n t r e as r o t a s dos v e í c u l o s s o b r e v á r i a s c o m b i n a ç õ e s de o p e r a ç õ e s de m ã o ú n i c a e m ã o d u p l a e n ú m e r o v a r i a n t e s de v i a s . Em c a s o f a v o r á v e l , p o r e x e m p l o j u n ç õ e s em T e j u n ç õ e s em Y, os c o n f l i t o s de v e í c u l o s podem s e r c o m p l e t a m e n t e r e m o v i d o s , p e r m i t i n d o a j u n ç ã o c o r r e r d e s c o n t r o l a d a ou s e r c o n t r o l a d a s o m e n t e p a r a p e d e s t r e s como i l u s t r a d o na f i g u r a 3. Desde que, a c a p a c i d a d e de r u a s em á r e a s u r b a n a s é g e r a l m e n t e d e p e n d e n -t e da c a p a c i d a d e das i n -t e r s e ç õ e s , o p e r a ç õ e s de m ã o ú n i c a em uma ou m a i s r u a s , é uma m a n e i r a d i s p o n í v e l de r e d u z i r o núme_ r o de p o s s í v e i s m o v i m e n t o s de t r á f e g o , p a r t i c u l a r m e n t e q u a n -do os s i n a i s de c o n t r o l e são o b e d e c i d o s . 2. 0 f l u x o de t r á f e g o s em r u a s de m ã o ú n i c a p e r m i t e m a i o r e s v e -l o c i d a d e s o p e r a c i o n a i s . I s t o e a d i c i o n a d o p e -l a p o s s i b i -l i d a d e de l i g a r os s i n a i s , r e l a c i o n a n d o e s s a s v e l o c i d a d e s m a i o r e s a o s e s p a ç o s i r r e g u l a r e s e n t r e as i n t e r s e ç õ e s . Um r e s u l t a d o tí p i c o em L o n d r e s d o b r o u a v e l o c i d a d e m é d i a de 8-10 m i l h a s / h , p a r a 1 6 - 2 0 mi 1 h a s / h . 3. V e í c u l o s e s t a c i o n a d o s , i n c l u i n d o p a r a d a s de ô n i b u s , são g e r a l _
U W. B d » n . P » . A » . : » * 1 " « " ° '
F I G . 3 - ELIMINAÇÃO DE CONFLITOS DE VEÍCULOS EM UMA JUNÇÃO em T
F I G . 4 - CRUZAMENTO PROTEGIDO PARA PEDESTRE ENQUANTO
. 1 4 m e n t e menos t r a b a l h o s o s , q u a n d o a l a r g u r a t o t a l é d i s p o n í v e l p a r a uma d i r e ç ã o de v i a g e m do que q u a n d o s o m e n t e e p e r m i t i d o t r a f e g a r em uma f a i x a . 4. P e d e s t r e s podem f a z e r um c r u z a m e n t o c o m p l e t a m e n t e p r o t e g i d o s em uma r u a de m ã o ú n i c a , e n q u a n t o que o t r á f e g o f l u i de um l a d o da r u a sem p e r c a de tempo de s i n a l , como m o s t r a d o na f i _ g i r a 4 . 5. M a n o b r a s de e s t a c i o n a m e n t o t e n d e m a s e r menos p e r i g o s o s e o b s t r u t i v a s , q u a n d o t o d o s os v e í c u l o s estão t r a f e g a d o em uma mesma d i r e ç ã o . Os r e s u l t a d o s q u e f o r a m o b t i d o s de um s i s t e m a de m ã o ú n i c a em L o n d r e s , a p r e s e n t a m os s e g u i n t e s p o n t o s i m p o r t a n t e s : ( 6 ) a ) A c i d e n t e s , em p a r t i c u l a r a c i d e n t e s e n v o l v e n d o p e d e s t r e s , f o r a m r e d u z i d o s após a i n t r o d u ç ã o do s i s t e m a . b ) G e r a l m e n t e m a i o r e s v o l u m e s de t r á f e g o f o r a m m a n u s e a d o s a p ó s a i n t r o d u ç ã o do s i s t e m a . c ) Comparada ao c u s t o da i n t r o d u ç ã o do s i s t e m a , a r e d u ç ã o na d e m o r a dos v e í c u l o s , p r o p o r c i o n a d a p e l o r e t o r n o e c o n ô m i c o , f o i e x t r e m a m e n t e a l t a . Em m é d i a , o c a p i t a l e m p r e g a -do em um s i s t e m a l e v a 6 meses de o p e r a ç ã o p a r a r e t o r n a r . 6. E l i m i n a p r a t i c a m e n t e a p o s s i b i l i d a d e de c o l i s õ e s f r o n t a i s , e t o t a l m e n t e o i n c o v e n i e n t e f a r o l d o s v e í c u l o s , q u e t r a f e g a m em s e n t i d o c o n t r á r i o .
I I I - DESVANTAGENS DO SISTEMA DE MAO ONICA
Um s i s t e m a de m ã o ú n i c a t e m o n ú m e r o de d e s -v a n t a g e n s que de-vem s e r c u i d a d o s a m e n t e c a l c u l a d a s c o n t r a as -van_ t a g e n s , q u a n d o um s i s t e m a e s t á s e n d o p l a n e j a d o . As d e s v a n t a g e n s m a i s i m p o r t a n t e s s ã o : ( 6 )
.15 f l u x o s e x t r a s são g e r a d o s p o r t r á f e g o s l o c a i s que n e c e s s i t a m c r u z a r ambas as r u a s c o m p l e m e n t a r e s , p a r a r e a l i z a r o o b j e t i -vo da v i a g e m . Se e s t e t r á f e g o l o c a l é p r e d o m i n a n t e , o f l u x o e x t r a g e r a d o pode c a n c e l a r o a u m e n t o na c a p a c i d a d e . M u i t o s v e í c u l o s t e m que v i a j a r m a i o r e s d i s t â n c i a s em um s i s -tema de m ã o ú n i c a . E s t e s , como os ô n i b u s , que não podem de_ s e n v o l v e r g r a n d e s v e l o c i d a d e s , l e v a m um t e m p o m a i o r p a r a a t r a v e s s a r o s i s t e m a , embora a m a i o r i a d o s v e í c u l o s l e v e m menos t e m p o , a p e s a r da d i s t â n c i a e x t r a . A l g u n s ô n i b u s podem s e r r e t i r a d o s de s e u s p r i n c i p a i s o b j e t i -v o s , t a i s como e s t a ç õ e s f e r r o -v i á r i a s ou c e n t r o de l o j a s , f o r _ ç a n d o os p a s s a g e i r o s a n d a r e m m a i o r e s d i s t â n c i a s p a r a os l o c a i s de p a r a d a . E n t r e t a n t o , o u t r o s podem s e r b e n e f i c i a d o s pe_ l a r e r o t i n a ç ã o . A p e r d a ou g a n h o l i q u i d o de uma r e d e , d e p e n -d e r á , se os Ô n i b u s e s t ã o p r i m i t i v a m e n t e s e r v i n -d o p r e m i s s a s -de d e t e r m i n a d a s r u a s ou a uma á r e a como um t o d o . O p e r a ç õ e s de m ã o ú n i c a as v e z e s e n v o l v e m o u s o de r u a s r e s i -d e n c i a i s , a c a r r e t a n -d o t r a n s t o r n o s . I s t o po-de s e r s é r i o , quan_ do v e í c u l o s p e s a d o s são d i v e r g i d o s p a r a e s s a s r u a s a n o i t e . H o s p i t a i s e e s c o l a s podem s e r e v e n t u a l m e n t e a f e t a d o s . A e l i m i n a ç ã o dos m o v i m e n t o s de d o b r a em a l g u m a s i n t e r s e ç õ e s , a u m e n t a o v o l u m e do t r á f e g o de d o b r a em o u t r a s . I s t o pode c r i a r n o v o s p r o b l e m a s de c o n t r o l e , ou m o v e r v e l h o s p r o b l e m a s p a r a n o v o s l o c a i s . A i n s t a l a ç ã o i n i c i a l r e q u e r e x t e n s i v a p u b l i c i d a d e p a r a a l t e -r a -r os h á b i t o s dos m o t o -r i s t a s . A p ó s n o v o s p a d -r õ e s de t -r á f e g o s e r e m e s t a b e l e c i d o s , g r a n d e s d i f i c u l d a d e s são e x p e r i m e n t a d a s p e l o s m o t o r i s t a s f a m i l i a r i z a d o s com o a n t e r i o r t r á f e g o da á r e a . T u r i s t a s na á r e a f i c a m f r e q u e n t e m e n t e c o n f u s o s , p r i n c i p a l m e j i t e em á r e a com e x t e n s i v o s i s t e m a de m ã o ú n i c a , d e s p r o v i d o de p a d r ã o u n i f o r m e . A j u d a a d i c i o n a l na f o r m a de s i n a l i z a ç ã o de g u i a e mapas a t u a i s , são n e c e s s á r i o s p a r a r e d u z i r a c o n f u s ã o .
.16
8. R e c l a m a ç õ e s são as v e z e s f e i t a s s o b r e a p o s s í v e l p e r d a de co m é r c i o r e s u l t a n t e da o p e r a ç ã o de m ã o ú n i c a . Mas n ã o há e v i -d ê n c i a s p o s i t i v a s -d i s t o .
IV - RUAS DE M Ã O ONICA R E V E R S Í V E I S
Quando uma a r t é r i a t e m um e x t r e m o desba1ancea_ do em f l u x o d i r e c i o n a l , d u r a n t e as h o r a s de p i c o , e não há r u a a d j a c e n t e c a p a z de s e r u t i l i z a d a como uma de um p a r de r u a s de m ã o ú n i c a , o p e r a ç ã o r e v e r s í v e l pode s e r ú t i l , q u a n d o : a ) 0 f l u x o em uma d i r e ç ã o e x c e d e 8 0 % do f l u x o t o t a l b ) 0 f l u x o menor pode s e r a c o m o d a d o p o r o u t r a s r u a s c ) E n e c e s s á r i o a o p e r a ç ã o s o b m ã o ú n i c a , d u r a n t e os p e r í o d o s de p i c o e m ã o d u p l a d u r a n t e os p e r í o d o s de n ã o p i c o . d ) Ruas e s t ã o s e n d o r e c o n s t r u í d a s e ambas as d i r e ç õ e s de t r á f e -gos n ã o podem s e r a c o m o d a d a s d u r a n t e os p e r í o d o s de p i c o .
V - CAPACIDADE DE I N T E R S E Ç Ã O DE RUAS DE M Ã O ONICA
1 - A c a p a c i d a d e de r u a s de m ã o ú n i c a f o i e s t u d a d a em Worthington na i n t e r s e ç ã o da r u a 13 N-W com v á r i a s r u a s m e n o r e s de m ã o ú n i c a e m ã o d u p l a ( 7 ) . A r u a 13 o p e r a em m ã o ú n i c a em d i r e _ ção ao c e n t r o p e l a m a n h ã e em d i r e ç ã o a p e r i f e r i a , ã n o i t e . Em o u t r o s t e m p o s , e l a o p e r a s o b m ã o d u p l a . 0 e s t a c i o n a m e n t o é p e r m i t i d o em um l a d o , q u a n d o e l a a s s i m e s t a o p e r a n d o . Os r e s u l t a d o s dos e s t u d o s d a s c a p a c i d a d e s e s t ã o i l u s t r a d o s na f i g . 5 . A c a p a c i d a d e do c r u z a m e n t o de r u a s , q u e r s e j a m ã o ú n i c a ou m ã o d u p l a , é m a i o r q u a n d o a r u a 13 o p e r a em m ã o ú n i c a do que q u a n d o o p e r a em m ã o d u p l a , p o r c a u s a da r e d u ç ã o n o s con_ f l i t o s de d o b r a s .
.17
C O N D I Ç Õ E S O P E R A C I O N A I S
CAPACIDADE POSSÍVEL - VPH TEMPO VERDE - X 1.000 (TOTAL EM AMBAS AS DIREÇÕES PARA RUAS DE M Ã O D U P L A ) . 0. 1. 2, 3. 4, 5. 6. 7. 8 C A P A C I D A D E P O S S Í V E L D A R U A 13 - 4 0 P E S D E L A R G U R A R U A 13 MAO ÚNICA MAO DUPLA ESTACIONA MENTO PRO IBIDO ESTACIONA MENTO PRO IBIDO ESTACIONA M E N T O EM U M LADO ESTACIONA M E N T O EM AMBOS OS LADOS
CRUZAMENTO COM RUAS MAO DUPLA OU MAO ÜNICA MÃO ÚNICA MAO DUPLA MÃO ÚNICA MAO DUPLA M A O DUPLA ou MÃO ÚNICA
y/////////y///////A
C A P A C I D A D E P O S S Í V E L D O C R U Z A M E N T O D E R U A S - 3 0 PES DE LARGURA CRUZAMENTO DE RUAS MAO ÚNICA MAO D U P L A ESTACIONA MENTO DE U M L A D O . ESTACIONA MENTO EM U M LADO RUA 13 M Ã O ÚNICA MAO DUPLA MÃO ÚNICA M A O DUPLA 'AF I G . 5 CAPACIDADE DE RUAS COM CONTORNOS DE SINAL RELACIONADOS COM A O P E -RAÇÃO DIRECIONAL E CONDIÇÕES DE ESTACIONAMENTO (5)
.18
VI - PROJETOS DE SISTEMA DE H Ã O ONICA
O p r i m e i r o r e q u e r i m e n t o ó b v i o , a n t e s de uma rua de m ã o ú n i c a s e r t r a z i d a em o p e r a ç ã o , é que d e v e r á e x i s t i r uma r u a c o m p l e m e n t a r p a r a l e v a r o t r á f e g o d e s l o c a d o . Com um p a -d r ã o u n i f o r m e -de r u a s i s t o é a u t o m a t i c a m e n t e u s a -d o , mas, com um p a d r ã o i r r e g u l a r , como na m a i o r i a das c i d a d e s , a l g u m a s v e z e s não e n c o n t r a - s e uma a l t e r n a t i v a r a z o á v e l . A r u a c o m p l e m e n t a r de v e r á t e r c a p a c i d a d e s u f i c i e n t e p a r a f l u i r o t r á f e g o d e s l o c a d o , e p a r a r e a l i z a r i s t o , e l a t a m b é m é f e i t a m ã o ú n i c a . A s s i m r u a s de m ã o ú n i c a , g e r a l m e n t e são e n c o n t r a d a s aos p a r e s . D i f i c u l d a -des podem a i n d a o c o r r e r se a r u a c o m p l e m e n t a r é m a i s e s t r e i t a do que a r u a p r i n c i p a l , c o n f o r m e i l u s t r a d o na f i g . 6. Mesmo q u a n d o a r u a c o m p l e m e n t a r tem a mesma l a r g u r a da r u a p r i n c i p a l , s o b r e c a r r e g a m e n t o de uma r u a e a l í v i o da o u t r a pode e v e n t u a 1 men_ t o a c o n t e c e r nas h o r a s de p i c o , se o f l u x o e s t i v e r d e s b a l a n c e a -do como m o s t r a a f i g . 7. P r o v a v e l m e n t e as m a i o r e s d i f i c u l d a d e s em e s t a b e l e c e r um s i s t e m a de m ã o ú n i c a , o c o r r e nos t e r m i n a i s I d e a l m e n t e , as r u a s d e v e r i a m c o n v e r g i r p a r a f o r m a r j u n ç ã o em Y, c o n f o r m e i l u s t r a d o a f i g . 8. Se a l g u n s t e r m i n a i s de r u a s c o m p l e m e n t a r e s f o r e m em c r u z a m e n t o de r u a s , a p o s t e r i o r s e r á s o l i c i t a ^ da p o r um c o n s i d e r á v e l t r á f e g o e x t r a e a j u n ç ã o t e r á que manu -s e a r m u i t o m a i -s t r á f e g o de d o b r a , f i g . 9. Se o t e r m i n a l ,como f r e q u e n t e m e n t e o c o r r e , é s o b r e uma r u a p r i n c i p a l , a d i f i c u l d a d e pode s e r m u i t o g r a n d e . I n _ t e r l i g a ç ã o e n t r e d u a s r u a s c o m p l e m e n t a r e s t a m b é m pode c r i a r pro_ b l e m a s . E l a s não d e v e r ã o e s t a r m u i t o a f a s t a d a s e n t r e s i ( g e r a l
-m e n t e não -m a i s que 1/4 de -m i l h a , e de p r e f e r ê n c i a -m e n o s ) ne-m t r a f e g a r com d i f e r e n t e s v o l u m e s de t r á f e g o . Desde que a d i s t â n
-c i a e x t r a i m p o s t a no t r á f e g o tem que s e r -c o m p e n s a d a p e l o aument o de v e l c o d i a d e , o p r o j e aument o d e v e r á aument e r como f i n a l i d a d e um m i n í -mo de r e t o r n o . ( 5 )
F I G . 7 - (a) RUAS DE MÃO DUPLA COM FLUXO PERIÓDICO
UNIVERSIDADE F F D F R A L DA PARAiBA
P-Ó-Rritnria Tara Assunto» do Intrrior
Coo ùmc'.o Fetcricl do ícs-Craduação Rui ' r i o VfVo 852 Tri ("5T) 321 7222-K 355
58.100 - Campina Grande - Paraíba
F I G . 8 - ARRANJO IDEAL PARA RUAS DE MÃO ÚNICA.
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>F I G . 9 - TRAFEGO EXTRA DE DOBRA ADICONADO A UMA
21
V I I - ESTUDO DA V I A B I L I D A D E DE MAO ONICA
Em a v a l i a ç ã o de e n g e n h a r i a , é n e c e s s á r i o p a r a d e t e r m i n a r a v i a b i l i d a d e de o p e r a ç ã o em m ã o ú n i c a de uma dada r e d e v i á r i a : 1 - I n v e n t á r i o f í s i c o p a r a d e t e r m i n a r : 1.1 - L a r g u r a e a d a p t a b i l i d a d e p a r a o p e r a ç ã o de m ã o ú n i c a . 1.2 - P o n t o s t e r m i n a i s onde a c o n e x ã o p o s s a s e r p r o v i d e n c i a _ da como n e c e s s á r i o . 1.3 - O p e r a ç õ e s de t r â n s i t o p o r d e n t r o da r e d e . 1.4 - E x i s t ê n c i a de d i s p o s i t i v o s de c o n t r o l e de t r á f e g o . 2 E s t u d o do v o l u m e de t r á f e g o em c a d a r u a e n v o l v i d a , i n c l u i n -do : 2.1 - C o n t a g e m d i r e c i o n a l de t r á f e g o s de h o r a em h o r a . 2.2 - C o n t a g e m do m o v i m e n t o de d o b r a d u r a n t e as h o r a s de p j _ co nas i n t e r s e ç õ e s c r i t i c a d a s . 2.3 - No c a s o de um ú n i c o p a r de r u a s , s e r c o n s i d e r a d o p a r a o p e r a ç ã o de m ã o ú n i c a , c o n t a g e m a d i c i o n a l em o u t r a s r u a s p a r a l e l a s , s ã o d e s e j á v e i s , se a l g u m t r á f e g o d i -v e r g i u em c o n s e q u ê n c i a do c o n g e s t i o n a m e n t o e x i s t e n t e . 3 - E s t u d o de v e l o c i d a d e e d e m o r a s nos p e r í o d o s de p i c o e não p i c o , p a r a p r o v i d e n c i a r i n f o r m a ç õ e s s o b r e o c o m p l e t o tempo de v i a g e m e as l o c a l i z a ç õ e s e c a u s a s de m a i o r e s d e m o r a s . 4 - E s t u d o de e s t a c i o n a m e n t o p a r a d e t e r m i n a r v i a b i l i d a d e de p r o i b i ç õ e s em um ou em ambos os l a d o s , d u r a n t e t o d o o tempo, ou s o m e n t e nas h o r a s de p i c o p a r a cada r u a de r e d e e x i s t e n -t e . 5 - E s t u d o de s i n a i s de t r á f e g o p a r a a v a l i a r o m e l h o r a m e n t o que pode s e r g a n h o de uma o p e r a ç ã o de m ã o ú n i c a .
.22 6 - A n á l i s e de c a p a c i d a d e s p a r a o b t e r c a p a c i d a d e s c o m p a r a t i v a s das v á r i a s f o r m a s de a l t e r n a t i v a s de o p e r a ç ã o : 6.1 - R e s t r i ç õ e s da c a p a c i d a d e do s i s t e m a e x i s t e n t e . 6.2 - C a p a c i d a d e da r e d e e x i s t e n t e . 6.3 - C a p a c i d a d e da r e d e com m ã o ú n i c a 6.4 - C a p a c i d a d e com p r o i b i ç õ e s de e s t a c i o n a m e n t o . 6.4.1 - S i s t e m a e x i s t e n t e 6.4.2 - S i s t e m a de m ã o ú n i c a 7 - E s t i m a t i v a s da d i s t â n c i a a d i c i o n a l de v i a g e m e aumento no t o t a l de v i a g e m na r e d e . 8 C o m p l e t o e s t u d o da r o t a ç ã o de t r a n s i t o e l o c a l i z a ç ã o de p a -r a d a s . 9 - I n v e s t i g a ç ã o do e f e i t o p r o v á v e l do movimento de v e í c u l o s de e m e r g ê n c i a , ( p o l i c i a , b o m b e i r o , a m b u l â n c i a e e t c ) . 10 - A n á l i s e da f r e q u ê n c i a , s e v e r i d a d e e t i p o s de a c i d e n t e s ao l o n g o d a s r u a s de m ã o ú n i c a , com e s t i m a t i v a s e p o s s í v e i s de_ c l í n i o s ou a u m e n t o s . 11 A v a l i a ç ã o e c o n ô m i c a de c u s t o s dos t i p o s de o p e r a ç õ e s em r e -l a ç ã o a o s b e n e f í c i o s que s ã o a n t e c i p a d o s .
V I I I C O N D I Ç Õ E S E S P E C I A I S GARANTINDO O USO DE RUAS DE HAO 0 H I -CA
1 - Como p a r t e de um d e s e n h o de uma F r e e - w a y
2 - Ruas m u i t o e s t r e i t a s , onde o movimento de m ã o d u p l a é impra_ t i cãvel .
3 - Movimento r o t a t i v o em t o r n o de uma p r a ç a p ú b l i c a ou c í r c u l o de t r á f e g o .
.23
4 - I n t e r s e ç õ e s c o m p l e x a s onde uma ou m a i s v i a s de a c e s s o são f e i t a s m ã o ú n i c a l o n g e da i n t e r s e ç ã o . E s t e p r o c e d i m e n t o r e duz o m o v i m e n t o de c o n f l i t o s e s i m p l i f i c a a o p e r a ç ã o de s i -n a l i z a ç ã o .
IX - A P R E S E N T A Ç Ã O DE RESULTADOS OBTIDOS COM RUAS DE HAO QUICA
1 - S a c r a m e n t o , C a l i f ó r n i a , ( 8 ) - Nove r u a s N o r t e - S u l e dez r u a s E s t e - O e s t e f e i t a s m ã o ú n i c a s em ã r e a c e n t r a l . 1.1 - A u m e n t o no v o l u m e de t r á f e g o - 35 % 1.2 - A u m e n t o da v e l o c i d a d e m é d i a : 1.2.1 - Hora de p i c o - 25 % 1.2.2 - H o r a de não p i c o - 62 % 2 - Los A n g e l e s - C a l i f ó r n i a ( 8 ) . Duas r u a s p r i n c i p a i s f e i t a s m ã o ú n i c a . 2.1 - V o l u m e s com d i r e ç ã o a E s t e , s u b i u 17% V e l o c i d a d e m é d i a s u b i u - 36 % 2.2 - V e l o c i d a d e com d i r e ç ã o a O e s t e s u b i u - 1 7 % V e l o c i d a d e m é d i a s u b i u - 15 % 3 - New Y o r k ( 8 ) . M ã o ú n i c a e s t a b e l e c i d a na p r i m e i r a e s e g u n d a a v e n i d a . 3.1 - Tempo de v i a g e m m é d i o r e d u z i d o - 33 % 3.2 - N ú m e r o de p a r a d a s em a v e n i d a s t r a n s v e r s a s r e d u z i d o 80 % 4 - H o l l y o w o o d , F l ó r i d a ( 9 ) . D i s t r i t o s c o m e r c i a i s mudados p a r a m ã o ú n i c a em 1 9 5 6 . 4.1 - A c i d e n t e s d e c r e s c e r a m de 143 em 1956 p a r a 70 em 1 9 5 7 . 4.2 - P o l i c i a m e n t o n e c e s s á r i o p a r a o c o n t r o l e d u r a n t e os pe_ r í o d o s de p i c o , f o i r e d u z i d o 7 5 % no ano s e g u i n t e .
.24
4.3 - R e c l a m a ç õ e s de m o t o r i s t a s , r e c e b i d a s p e l a d i v i s ã o de t r a f e g o s o b r e c o n g e s t i o n a m e n t o , d e s c r e s c e r a m c e r c a de 60% no p r i m e i r o ano de o p e r a ç ã o .
H o u s t o n , T e x a s ( 1 0 ) . M u d a n ç a s na d e m o r a do t r á f e g o e v e l o c j _ d a d e dos v e í c u l o s após a i m p l a n t a ç ã o dos r e g u l a m e n t o s de m ã o ú n i c a em p o r c e n t a g e m DEMORAS DE VELOCIDADE MEDIA V E Í C U L O S VELOCIDADE TOTAL M o v i m e n t o de t r á f e g o fo_ r a da h o r a de p i c o : . T o d a s as r j i a s _ i 4 • Ruas de m ã o d u p l a + 1 • Ruas de m ã o ú n i c a - 35 M o v i m e n t o de t r á f e g o na h o r a de p i c o : • T o d a s as r u a s + 6 • Ruas de m ã o d u p l a - 3 • Ruas de m ã o ú n i c a - 13 + 7 + 5 + 10 + 5 + 2 + 9 + 13 + 4 + 26 + 8 + 4 + 20 M o d e s t o , C a l i f ó r n i a (.11). O i t o r u a s t o t a l i z a n d o uma e x t e n -são de 5 m i l h a s c o n v e r t i d a s em m ã o ú n i c a em 1 9 5 7 . Segue c o m p a r a ç ã o f e i t a com o ú l t i m o a n o p r i o r i a c o n v e r s ã o : Tempo de v i a g e m N9 de a c i d e n t e s P e d e s t r e s a c i d e n t a d o s 19 ANO B a i x o u 5 0 % B a i x o u 1 0 % B a i x o u 5 7 % 29 ANO B a i x o u 5 0 % B a i x o u 2 8 % B a i x o u 2 9 % CALAMAZOO, M i c h i g a n ( 1 2 ) . Duas r u a s p r i n c i p a i s c o n v e r t i d a s em m ã o ú n i c a em 1 9 6 4 . As v e l o c i d a d e s de v i a g e m a u m e n t a r a m de 1 8 . 1 p a r a 2 3 . 5 m i l h a s / h . A d e m o r a m e d i a f o i r e d u z i d a m a i s que 5 0 % . S i t u a ç ã o de a c i d e n t e s m e l h o r a d a .
.25 P o r t l a n d , O r e g o n . 8.1 - 21 m i l h a s p o s t a s em f e i t o como m ã o ú n i c a na área do c e n t r o da c i d a d e que tem q u a d r a s de 200 pés q u a d r a d o s . 8.2 - Os v o l u m e s de t r á f e g o a u m e n t a r a m de 12% a 1 0 5 % , d e p e n d e n d o da r u a . 8.3 - A v e l o c i d a d e de v i a g e m de 6 mph, p a s s o u p a r a 14 mph. 8.4 - A p r e s e n t o u a l g u n s p r o b l e m a s no m o v i m e n t o dos v e í c u l o s de e m e r g ê n c i a . 8.5 - F o i bem s u c e d i d o e bem a c e i t o .
. 26
UNIVERSIDADE F F D F f U , n .
BBT «prfíío Vel-o ' , ' r í ? , n d U f f f 3°
CAPITULO 4
MODELO PARA DETERMINAR A CAPACIDADE DE REDE V I Á R I A
I - M É T O D O DA D I V I S Ã O O b s e r v a n d o s e como um p a d r ã o de f e n ô m e n o s s o c i a i s muda, p o d e m o s , de m a n e i r a g e r a l , d i z e r que o c o m p o r t a m e n -t o do -tempo de v i a g e m em um a r c o na p r ó x i m a e -t a p a , d e p e n d e da in_ f o r m a ç ã o do c o m p o r t a m e n t o do tempo de v i a g e m na e t a p a a t u a l . Exem p l i f i c a n d o , se e x i s t e mesma demanda de t r á f e g o na r e d e v i á r i a , a l g u n s v i a j a n t e s e s c o l h e r ã o sua r o t a , a q u a l l h e p a r e c e m a i s de s e j ã v e l ou c u r t a . J u l g a m e n t o e s t e , f e i t o das c o n d i ç õ e s de tráfe go c a u s a d a p e l a p r e s e n t e demanda de t r á f e g o . ( 4 ) . 0 M é t o d o da D i v i s ã o ou M é t o d o da A t r i b u i ç ã o I n c r e m e n t a l , é o m é t o d o no q u a l e s t e c o n c e i t o é c o n s i d e r a d o . A e s -c o l h a d e s t e m é t o d o e sua -c o n s e q u e n t e a p l i -c a ç ã o n e s t e t r a b a l h o , de v e - s e as d i v e r s a s v a n t a g e n s o f e r e c i d a s p e l a sua a p l i c a ç ã o . Como t a m b é m , a e x a t i d ã o dos r e s u l t a d o s p o r ê l e o f e r e c i d a s . C i t a m o s a s e g u i r três v a n t a g e n s o f e r e c i d a s p o r e s t e m é t o d o : 1 . S i m p l i c i d a d e do p r o c e d i m e n t o de c á l c u l o . 2. F a c i l i d a d e de u s a r o m é t o d o em q u a l q u e r p r i n c i p i o de alocação de t r á f e g o .
. 27 3. A e x a t i d ã o dos r e s u l t a d o s pode s e r f a c i l m e n t e c o n t r o l a d a , dj_ m i n u i n d o o v o l u m e de t r á f e g o a t r i b u i d o e a u m e n t a n d o o v a l o r do e x p o e n t e da f u n ç ã o c a p a c i d a d e . Os d e m a i s m é t o d o s de a l o c a ç ã o de t r á f e g o exis_ t e n t e s , r e s t r i n g e m sua a p l i c a ç ã o a um ou o u t r o p r i n c i p i o de a l £ c a ç ã o de t r a f e g o . A l é m de r e q u e r e r g r a n d e tempo na realização dos c á l c u l o s , a p r e s e n t a m s e u p r o c e d i m e n t o c u m p u t a c i o n a 1 m a i s c o m p l 2 c a d o .
I I - ALGORITIMO PARA 0 M É T O D O DA D I V I S Ã O
UNIVERSIDADE F E D E R A L DA P A R A Í B A
Pró-Reitoria Para Assuntos do Interior
F a z e n d o : Coordenação Setorial de Pós-Groduacão
nua Aprígio Veloso, 8?° T ' frp.1) 32] 7222-K 355
58 100 - Campina ü,u ,t. e - Paraíba NN - n ú m e r o de nos da r e d e v i á r i a . N - n ú m e r o de a r c o s da r e d e . DN - i n c r e m e n t o de t r á f e g o . A ( i ) , B ( i ) , C ( i ) - c o n s t a n t e s da e s t r a d a , p a r a c a d a a r c o X ( i , j ) - v o l u m e de t r á f e g o a s e r a t r i b u i d o aos a r c o s u s a d o s em cada e t a p a . T ( i ) - tempo de v i a g e m nos a r c o s J a l - n ú m e r o de e t a p a s L S T ( i . j ) - m a t r i z i n d i c a t i v a do n ú m e r o dos arcos e n t r e d o i s nós a d j a c e n t e s . P ( i . j ) - m a t r i z do v o l u m e de t r á f e g o u n i t á r i o de OD.
28
1 . I N I C I A L I Z A Ç Ã O
E n t r a d a d o s v a l o r e s de N, NN, DN, A ( i ) , B ( i ) , C ( i ) , LST. 2. CALCULO DO VOLUME DE TRAFEGO
O v o l u m e de t r á f e g o é a b r i b u i d o a m a t r i z X ( i , j ) .
3. ENCONTRAR 0 TEMPO DE VIAGEM ANTES DA PRIMEIRA A T R I B U I Ç Ã O
Sendo a demanda de t r á f e g o i g u a l a z e r o , a t r i b u i - s e q u e T ( i ) = B ( i ) e q u e Ja]_ = 0 .
4. A T R I B U I Ç Ã O DE TRAFEGO AOS ARCOS DE MENOR TEMPO DE VIAGEM J a l = J a l + 1.
5. PESQUISA P O S S I B I L I D A D E DE VIAGEM
I n d i c a n d o e s s a p o s s i b i l i d a e em K W ( i , j ) = 1 é p o s s i v e l f a z e r v i a g e m . S e nã o va p a r a 9.
6. CALCULA O TEMPO DE VIAGEM DAS ROTAS DE OD E ESCOLHE A DE ME-NOR TEMPO DE VIAGEM.
7. CALCULA PARA CADA ARCO USADO, A DEMANDA DE TRAFEGO DA ETAPA ATUAL E O TEMPO DE VIAGEM PARA ESTA ETAPA.
8. PARA CADA ARCO, TESTAR A DEMANDA COM A CAPACIDADE
Se f o r m a i o r , f a z e r o tempo de v i a g e m i g u a l a I O9. V o l t e p a -r a 4 .
9. S A Í D A DOS RESULTADOS OBTIDOS NA ULTIMA ETAPA:
Demanda de t r á f e g o e tempo de v i a g e m p a r a e s t a e t a p a .
10. S A Í D A DO VOLUME DE TRAFEGO PARA A CAPACIDADE DE CADA ARCO E DO VOLUME TOTAL DE TRAFEGO PARA A CAPACIDADE.
N e s t e m é t o d o se o u s o de uma v i a é mudado de m ã o d u p l a p a r a m ã o ú n i c a , a c a p a c i d a d e do a r c o q u e c o n c o r d a com
o s e n t i d o da m ã o ú n i c a é a u m e n t a d o em 2 5 % .
.29 O p r o c e d i m e n t o do M é t o d o de D i v i s ã o pode s e r f a c i l m e n t e v i s u a l i z a d o , a t r a v é s do e x e m p l o q u e p a s s a r e m o s a mos t r a r . C o n s i d e r e m o s a r e d e v i ã r i a da F i g . 1 0 , c u j a s c o n s t a n t e s da e s t r a d a e s t ã o a p r e s e n t a d a s na TABELA - 2. As F i g . 11 e 1 2 , a p r e s e n t a m a c a p a c i d a d e e o tempo de v i a g e m d o s a r c o s da r e d e . E s t e tempo de v i a g e m é e n c o n t r a d o na c o n d i ç ã o de f l u x o z e r o , ou s e j a , no e s t á g i o i n i c i a l da a t r i b u i ç ã o de t r á f e g o . A TABELA - 3 m o s t r a o v o l u m e de t r á f e g o de 0D d u r a n t e uma h o r a e s p e c i f i c a , e n t r e c a d a p a r de n ó s . A TABELA - 4 é f e i t a a p a r t i r da TABELA - 3 d i v i d i n d o - s e cada e l e m e n t o d e s t a t a b e l a p e l o t o t a l de v i a g e m , M=756. \ D 1 1 o \ J 1 2 3 4 TOTAL 1 87 21 92 200 2 63 93 17 1 73 3 22 96 89 207 4 82 30 64 1 76 TOTAL 1 67 21 3 1 78 198 756
TABELA - 3 - VOLUME DE TRAFEGO DE 0D DURANTE UMA HORA ESPECIFICA.
1 2 3 4 TOTAL 1
\ ^
0.114 0 . 0 2 8 0.122 0 . 264 2 0 .083 0.123 0 . 0 2 3 0 .229 3 0 .029 0 .1 27 0.118 0 .274 4 0.108 0 .040 0 .085 0 .233 TOTAL 0 .220 0 .281 0 .236 0 .263 1 .000 TABELA - 4 - VOLUME DE TRAFEGO UNITÁRIO DE ODFEITA DA TABELA -3.
Passaremos agora aos cálculos das etapas de atribuição incremental de tráfego. Sendo a r o t a , e s c o l h i d a em cada 0D, pelo menor tem-po de viagem. Por exemplo para r e a l i z a r a 0 D l - > - 4 ( l - etapa) escolheu-se a r o ta 1-2-4, pelo f a t o desta r o t a apresentar o menor tempo de viagem.(4).
30
Fig. (O - Rede viário utilizada
A R C O A B C 1 1.5 x 1 0 ~2 10.0 1 0 0 0 2 1.5 x 10~2 10.0 1 0 0 0 3 1.1 x 10~2 11.0 1 0 0 0 4 1.1 x 10~2 11.0 1 0 0 0 5 1.8 x 1 0 ~2 16.0 9 0 0 6 1.8 x 10~2 16.0 9 0 0 7 1.6 x 1 0 ~2 9.0 8 0 0 8 1.6 x 10~2 9.0 8 0 0 9 1.0 x 10~2 10.0 1 0 0 0 10 1.0 x 10~2 10.0 1 0 0 0 TABELA - 2 - CONSTANTES DE E S T R A D A .
.31 Em cada e t a p a i i n c r e m e n t a d o 2000 c a r r o s , s e n do o v o l u m e de t r a f e g o a t r i b u i d o em cada 0D, o b t i d o p e l o p r o d u -t o da -t a b e l a u n i -t á r i a e o i n c r e m e n -t o . As F i g . 13 e 14 a p r e s e n -t a m os r e s u l t a d o s da p r i m e i r a e t a p a . A demanda de tráfego a t u a l , X ^ , é a soma da demanda a n t e r i o r , X^, com o volume a t r i b u i d o , AX^M 0 tem po de v i a g e m e o b t i d o p o r : ( 4 ) xk ,50 o n d e Tk = Ak * xk + Bk + ( T f 1 T. - Tempo de v i a g e m do a r c o J< da r e d e ( m i n u t o s ) X^ - Volume de t r á f e g o no a r c o k ( c a r r o s ) q u a n d o X^ = 0 , Tk = B k A, , - G r a d i e n t e da f u n ç ã o c a p a c i d a d e ( m i n u t o s / c a r r o s / h o r a s ) B, , - Tempo de v i a g e m q u a n d o a demanda é z e r o (mi n u t o s ) Cg - C a p a c i d a d e do a r c o k da r e d e C ( c a r r o s / h o r a s ) Quando a r e l a ç ã o : Xk - J - < l ( u m ) Lk (DESPRESA-SE ESTA R E L A Ç Ã O ) .
PRIMEIRA ETAPA - A t a b e l a abaixo mostra a atribuição de tráfego aos arcos usados na OD. ^ A r c o OD ^ \ 1 2 3 4 5 6 7 1 8 9 10 VOLUME DE OD A SER ATRIBUÍDO 1 - 2 228 0.114x2000 = 288 1 - 3 56 0.028x2000 = 56 1 - 4 244 244 0.122x2000 = 244 2 - 1 166 0.083x2000 = 166 2 - 3 246 0.123x2000 = 246 2 - 4 46 0.023x2000 = 46 3 - 1 58 0.029x2000 = 68 3 - 2 254 0.127x2000 = 256 3 - 4 236 0.118x2000 = 236 4 - 1 216 216 0.108x2000 = 2 1 6 4 - 2 80 0.04 x2000 = 80 4 - 3 170 0.085x2000 = 170 AXCl) k 382 472 58 56 246 254 296 290 170 236 *k 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 y d )
\
382 472 58 56 246 254 296 290 170 236\
0)
15.7 17.0 11.6 11.6 20.4 20.6 13.7 13.6 11.7 12.4D e m a n d a de Tráfego.
SEGUNDA ETAPA O D ^ S ^ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 VOLUME ATRIBUÍDO 1 - 2 228 228 1 - 3 56 56 1 - 4 244 244 244 2 - 1 166 166 2 - 3 246 246 2 - 4 46 46 3 - 1 58 58 3 - 2 254 254 3 - 4 236 236 4 - 1 216 216 216 4 - 2 80 80 4 - 3 1 70 170 166 228 274 300 246 254 80 46 386 480 Y( D xk 382 472 58 56 246 254 296 290 170 236 y(2) 548 700 332 356 492 508 376 336 556 716 (2) 'k 18.2 20.5 14.7 14.9 24.9 25.1 15.0 14.4 15.7 17.2
TERCEIRA ETAPA - Nesta etapa aparece o p r i m e i r o arco saturado e demanda de t r a f e g o maior que a
capacidade do a r c o ) , o arco 10. Torna-se p o r t a n t o impraticável uma viagem OD u t i l i z a n d o este a r c o , pois seu tempo de viagem é grande. Em decorrência a p a r ~ t i r desta etapa nao sera a t r i b u i d o mais t r a f e g o a este arco.
^ \ A r c o OD i 2 3 4 5 6 7 8 9 10 VOLUME ATRIBUÍDO 1 - 2 228 228 1 - 3 56 56 1 - 4 244 244 244 2 - 1 166 166 2 - 3 246 246 2 - 4 46 46 3 - 1 58 58 3 - 2 254 254 3 . 4 236 236 4 - 1 216 216 4 - 2 80 80 4 - 3 170 170
< >
166 228 274 300 246 254 80 46 386 480 548 700 332 356 492 508 376 336 556 716 714 918 606 656 738 762 456 382 942 1196 20.7 23.9 17.7 18.2 19.3 19.7 16.3 15.1 19.4-Resultados obtidos na terceiro etapa.
QUARTA ETAPA - O Método da Divisão para de a t r i b u i r tráfego nesta etapa. Os r e s u l t a d o s mostram
que as OD 1+2,1+4,2+1,2+3,2+4,3+2,3+4,4->l e 4+3 não podem serem r e a l i z a d a s sem passar por algum arco saturado. E que as OD 1+3,3+1 e 1+4 podem f a z e r suas v i a -gem vagarosamente. (0 MÉTODO DA DIVISÃO ESTA CONCLUÍDO QUANDO NAO SE PODE REA-LIZAR A OD DE PELO MENOS DOIS NOIS. NESTA ETAPA SEIS OD CHEGAM A SATURAÇÃO). ^ • A r c o 0 D ^ \ ^ í 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 VOLUME ATRIBUÍDO 1 - 2 228 218 1 - 3 56 56 1 - 4 244 244 244 244 2 - 1 116 166 2 - 3 246 246 2 - 4 46 46 3 - 1 58 58 3 - 2 254 254 3 - 4 236 236 236 236 4 - 1 216 216 216 216 4 - 2 80 80 4 - 3 170 x( A ) 332 472 58 56 246 490 296 526 170 0
X
y ( 2 ) 714 928 606 656 738 762 456 387 942 1196X
y(A) 1096 1400 664 712 984 1252 752 908 1112 1196X
-
-
18.3 18.8-
-
21 .0-
-
-X
.38 N e s t e e x e m p l o o n ú m e r o t o t a l de c a r r o s é dado p o r 2000 ( n ú m e r o de c a r r o s i c r e m e n t a d o em cada e t a p a v e z e s o n ú m e r o de e t a p a s ) , e a demanda de 0D p a r a a c a p a c i d a d e da r e -de v i á r i a i o b t i d a p o r 8000 x P-jj como a p r e s e n t a d o na TABELA - 5, onde P i -i é o e l e m e n t o da 0D i p a r a j da TABELA - 4 . • 1 2 4 E í 912 224 976 2112 2 664 984 184 1832 3 232 1016 944 2192 4 864 320 680 1864 E 1760 2248 1888 2104 8000
TABELA - 5 - TABELA DE OD PARA A CAPACIDADE DA REDE VIÁRIA.
(Volume t o t a l de tráfego para a capacidade=8000carros)
0 Volume t o t a l de tráfego para a capacidade usado na prática é o volume apresentado acima menos o incremento de tráfego.(4).
N e s t e e x e m p l o o v o l u m e u s a d o na p r a t i c a é i -g u a l a 6 .000 c a r r o s .
.39
IV - EXEMPLOS NOMERICOS DE I N T R O D U Ç Ã O DE SISTEMAS DE M Ã O ONICA Em ambas as r e d e s que i r e m o s o p e r a r , e s t a m o s a d m i t i n d o que a t u a l m e n t e t o d o s os a r c o s e s t ã o t r a b a l h a n d o em m ã o d u p l a . C a l c u l a m o s o v o l u m e t o t a l de t r a f e g o p a r a a c a p a c i d a d e da r e d e v i á r i a a t u a l , e r e p e t i m o s o c á l c u l o t o d a vez que e f e t u a m o s m o d i f i c a ç õ e s no s e n t i d o de i n t r o d u z i r s i s t e m a s de m ã o ú n i c a . Lembramos que a c a p a c i d a d e dos a r c o s c u j o s s e n t i d o s c o n c o r d a com o da m ã o ú n i c a , é a u m e n t a d a em 2 5 % .
IV.1 - REDE V I Á R I A S ESTUDADAS (Vê ANEXO )
A P r i m e i r a r e d e v i á r i a , i n c r e m e n t a m o s em cada e t a p a 1 500 c a r r o s . E a p e s a r de s e r e m e f e t u a d a s s e t e modificações não c o n s e g u i m o s o b t e r um v o l u m e de t r á f e g o p a r a a c a p a c i dade, su p e r i o r a q u e l e o b t i d o p a r a a r e d e em s e u e s t a d o a t u a l . A s e g u n d a r e d e v i á r i a , i n c r e m e n t a m o s 500 c a r r o s em c a d a e t a p a . C o n s e g u i m o s na t e r c e i r a m o d i f i c a ç ã o um v o l u -me de t r á f e g o s u p e r i o r a q u e l e a p r e s e n t a d o q u a n d o t o d a a r e d e t r a ba1 ha em m ã o d u p l a .
.40
TABELA UNITÁRIA DO VOLUME TOTAL DE TRAFEGO PARA A PRIMEIRA REDE VIÁRIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1 0.0000 0.0069 0.0070 0.0077 0.0039 0.0034 0.0035 0.0056 0.0049 0.0059 0.0021 0.0029 0.0028 0.0021 2 0.0056 0.0000 0.0063 0.0034 0.0053 0.0038 0.0022 0.0031 0.0021 0.0014 0.0028 0.0033 0.0035 0.0043 3 0.0077 0.0070 0.0000 0.0062 0.0048 0.0066 0.0072 0.0056 0.0053 0.0042 0.0020 0.0024 0.0073 0.0065 4 0.0021 0.0014 0.0007 0.0000 0.0033 0.0050 0.0062 0.0070 0.0046 0.0055 0.0062 0.0051 0.0036 0.0063 5 0.0084 0.0057 0.0051 0.0034 0.0000 0.0041 0.0066 0.0100 0.0110 0.0084 0.0070 0.0028 0.0022 0.0045 6 0.0071 0.0086 0.0093 0.0067 0.0070 0.0000 0.0014 0.0024 0.0050 0.0056 0.0046 0.0034 0.0036 0.0028 7 0.0066 0.0060 0.0053 0.0045 0.0049 0.0029 0.0000 0.0027 0.0022 0.0043 0.0039 0.0030 0.0058 0.0055 8 0.0022 0.0034 0.0090 0.0079 0.0066 0.0051 0.0043 0.0000 0.0036 0.0051 0.0074 0.0076 0.0070 0.0062 9 0.0019 0.0035 0.0034 0.0060 0.0058 0.0063 0.0051 0.0023 0.0000 0.0053 0.0057 0.0077 0.0079 0.0073 10 0.0065 0.0060 0.0069 0.0065 0.0071 0.0076 0.0060 0.0050 0.0022 0.0000 0.0054 0.0058 0.0084 0.0076 11 0.0076 0.0074 0.0069 0.0070 0.0076 0.0088 0.0077 0.0069 0.0070 0.0053 0.0000 0.0029 0.0036 0.0064 12 0.0083 0.0088 0.0070 0.Ò066 0.0061 0.0055 0.0058 0.0062 0.0065 0.0079 0.0058 0.0000 0.0044 0.0053 13 0.0081 0.0076 0.0078 0.0074 0.0069 0.0062 0.0029 0.0048 0.0054 0.0071 0.0063 0.0062 0.0000 0.0046 14 0.0083 0.0076 0.0062 0.0069 0.0070 0.0082 0.0062 0.0055 0.0049 0.0065 0.0058 0.0061 0.0056 0.0000
