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TROFÉU CLÁSSICOS MARCAS E PILOTOS REGULAMENTO TÉCNICO 2012 (Regulamento atualizado em 10 de abril de 2012)

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“TROFÉU CLÁSSICOS MARCAS E PILOTOS” 

REGULAMENTO TÉCNICO 

2012 

(Regulamento atualizado em 10 de abril de 2012) 

ARTIGO 1: INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS 

ARTIGO 2: VEÍCULOS ADMITIDOS E CATEGORIAS 

ARTIGO 3: CARROCERIA E DIMENSÕES 

ARTIGO 4: PESO 

ARTIGO 5: MOTOR 

ARTIGO 6: COMBUSTÍVEL E ABASTECIMENTO 

ARTIGO 7: SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 

ARTIGO 8: TRANSMISSÃO PARA AS RODAS E EMBREAGEM 

ARTIGO 9: SUSPENSÃO 

ARTIGO 10: SISTEMA DE FREIOS 

ARTIGO 11: RODAS E PNEUS 

ARTIGO 12: SISTEMA ELÉTRICO DO MOTOR 

ARTIGO 13: SISTEMA ELÉTRICO DO VEÍCULO 

ARTIGO 14: SISTEMA DE ESCAPAMENTO 

ARTIGO 15: SISTEMA DE ARREFECIMENTO 

ARTIGO 16: DIPOSITIVOS DE SEGURANÇA 

ARTIGO 17: REGULAMENTO DESPORTIVO 

 

Art. 1º ‐ INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS    I – Esta categoria visa resgatar o “glamour” dos campeonatos de Marcas e Pilotos da  década de 80. É indicada aos pilotos iniciantes, amadores, que participam por hobby,  aos  apaixonados  pelo  antigomobilismo  e  aos  “experientes”  pilotos  que  apreciam  reviver os bons momentos do passado. 

II  ‐  Devido  aos  veículos  terem  25  anos  de  existência  ou  mais,  o  piloto  que  participar 

desta  categoria  aceita  incondicionalmente  respeitar  o  seu  colega  de  pista,  se  comprometendo a evitar ao máximo qualquer tipo de contato físico entre os veículos  com a finalidade de preservar a integridade destes e de seus condutores. 

III  ‐  Os  veículos  participantes  deverão  ser  apresentados  com  uma  aparência  externa 

impecável  e  condizente  com  o  evento.  As  pinturas,  números  e  adesivos  estéticos  ou  dos  patrocinadores  deverão  ser  elaborados  de  maneira  harmoniosa  e  profissional.  Estas pinturas e adesivos devem fazer lembrar os carros de Marcas e Pilotos da década  de  80.  As  linhas  e  as  formas  características  da carroceria,  suas  dimensões  originais  e  outros  elementos  estéticos  característicos,  deverão  ser  respeitadas  e  mantidas  de  modo a permitir o imediato reconhecimento dos modelos originais. 

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IV  ‐  Na  hipótese  do  presente  regulamento  não  expressar  claramente  se  uma  peça, 

conjunto  ou  sistema  possa  ser  trabalhado,  modificado  ou  substituído  por  outro,  o  mesmo deverá permanecer original, da marca e do modelo/ano do veículo. 

Parágrafo  único:  Será  permitido  o  uso  de  peças  originais  fabricadas  nos  países  do 

MERCOSUL,  desde  que  idênticas  às  de  fabricação  nacional,  e  com  procedência  comprovada.  V ‐ Este regulamento terá a validade de 2 (dois) anos a contar da data da assinatura do  mesmo, permanecendo inalterado durante a temporada de 2012.  VI ‐ Todos os pilotos terão que assinar um termo de conhecimento e compromisso em  respeitar este regulamento.  VII ‐ Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Técnico Desportiva da Federação  de Automobilismo de São Paulo.      Art. 2º ‐ VEÍCULOS ADMITIDOS E CATEGORIAS   

I  –  VEÍCULOS  ADMITIDOS:  Serão  admitidos  veículos  nacionais  de  turismo  (cinco 

lugares), com motores refrigerados a água, originais de fábrica, ciclo Otto, 4 cilindros, 8  (oito)  válvulas,  de  aspiração  atmosférica  através  de  carburador  (sem  sobre‐ alimentação),  movidos  a  etanol,  com  no  máximo  1.600cc  (com  exceção  ao  Dodge  1800/Polara  :  1.800cc),  veículos  estes  fabricados  (ou  com  aparência  e  mecânica)  a  partir  de  1979  até  o  limite  de  1996,  obedecendo  os  modelos  e  anos  de  produção  conforme a tabela abaixo.  

 

         MARCA / Categoria MODELO ANO 

    GOL 1980  A 1992 

    VW        AP  VOYAGE 1982  A 1992 

        Refrigerados a água PASSAT 1979  A 1988 

    ESCORT CHT 1983 A 1986 

    FORD        D  ESCORT  1983 A 1986  

    CORCEL  II 1979 A 1986 

    UNO 1984 A 1992 

    FIAT        B  PRÊMIO 1986 A 1996 

    147/ SPAZIO 1979 A 1986 

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    GM        C  CHEVETTE  HATCH/SEDAN 

     TODOS 

   DODGE        E  1800/ POLARA      TODOS 

   

I.a – Detalhamento (Carrocerias Vs. Motores):   

‐  Veículos  da  marca  FORD:  CORCEL  II  com  motor  CHT  1.6  todos  os  anos  e  ESCORT 

somente com a carroceria da 1ª geração (linhas retas) com motor CHT 1.6 ou opcional  MD 270 / AP 600, ambos 1.6   

‐ Veículos da marca VW: 

Refrigerados  a  água,  somente  com  motores  MD  270  ou  AP  600,  com  1.600  cc.  GOL  com carroceria da 1ª geração (Linha quadrada) e o VOYAGE derivado desta plataforma  do Gol até ano 1992. PASSAT com todas as carrocerias originais produzidas entre 1979  e 1988. 

  ‐ Veículos da marca GM: CHEVETTE somente com motores originais "1.6" e "1.6S" de  1.600 cc. 

Permitida  a  utilização  de  cabeçote  "Monza".  Carrocerias  sedan  ou  hatch  de  1979  a  1989. 

‐  Veículos  da  marca  FIAT:  apenas  com  motores  originais  Sevel  (Argentina)  ou  Fiasa  (Brasil).  Cilindrada máxima de 1.300 cc para 147/SPAZIO, 1.400 cc para OGGI e 1.600 cc para  UNO/PREMIO. Carrocerias para UNO permitidas até 1996.  ‐ Veículos da marca CHRYSLER: motores originais do Dodge 1800 / Polara; permitidas  todas as carrocerias até 1981.    II – CATEGORIAS:    II.1 – CATEGORIA A ► Identificação = Fundo vermelho com letras em branco   Veículos da marca VW .       : Gol, Voyage e Passat com motores refrigerados a água.   II.2 – CATEGORIA B ► Identificação = fundo azul com a letra “B” em branco  Veículos da marca FIAT : 147, Spazio, Oggi, Uno e Premio  II.3 – CATEGORIA C ► Identificação = Fundo preto com a letra “C” em branco  Veículos da marca GM : Chevette Hatch e Chevette Sedan  II.4 – CATEGORIA D ► Identificação = Fundo verde com a letra “D” em branco  Veículos da marca FORD : Corcel II e Escort  II.5 – CATEGORIA E ► Identificação = Fundo amarelo com a letra “E” em branco  Veículos da marca Chrysler : Dodge 1800 e Polara      Art. 3º ‐ CARROCERIA E DIMENSÕES   

I  ‐  Aparência  externa:  As  linhas  e  as  formas  características  da  carroceria,  suas 

dimensões  originais  e  outros  elementos  estéticos  característicos,  deverão  ser  respeitadas e mantidas de modo a permitir o imediato reconhecimento dos modelos 

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originais. É permitida a substituição de peças externas da carroceria por similares em  fibra  de  vidro,  mantendo‐se  a  configuração  original  do  veículo,  sendo  proibida  a  modificação no funcionamento de peças móveis. 

NOTA:  para  utilização  de  peças  em  fibra  de  vidro,  atentar  para  o  peso  mínimo  do  veículo. 

Veículos com pára‐choques originais confeccionados em fibra de vidro/plástico (não  metálicos)  e  com  formato  envolvente  podem  ser  mantidos.  Veículos  com  pára‐ choques originais confeccionados em aço devem ter os mesmos retirados. 

 

II ‐ Vidros: Será obrigatória a retirada dos vidros das portas e vigias laterais e traseiras, 

bem como de todo seu sistema de acionamento. Será obrigatória, no lugar destes, a  instalação  de  placa  de  kevlar,  policarbonato  ou  acrílico  transparente,  com  espessura  de  três  milímetros,  sendo  opcional  o  uso  de  uma  tela  de  proteção  tipo  NASCAR,  no  lugar da janela da porta do piloto. As placas plásticas deverão ser instaladas no lugar  dos  vidros  através  de  eficiente  sistema  de  fixação.  Será  permitida  a  instalação  de  aberturas  para  ventilação  nas  placas  plásticas  colocadas  no  lugar  dos  vidros  acima  indicados,  sendo  que  a  abertura  da  janela  do  piloto  deverá  ser  suficiente  para  passagem  do  seu  braço,  sem  que  ele  abandone  a  posição  de  pilotagem  ou  desate  o  cinto  de  segurança,  no  caso  de  não  utilizar  a  tela  de  proteção  do  tipo  NASCAR.  É  obrigatória a utilização de pára‐brisas dianteiro em vidro laminado. 

 

III ‐ Chapa de proteção (anti‐fogo) : Será obrigatória a instalação de uma chapa em aço 

ou alumínio de espessura 1,5mm (aço) ou de espessura 3,0mm (alumínio), rígida. Essa  chapa  deverá  ser  estanque  ao  fogo  e  aos  líquidos,  separando  o  habitáculo  do  reservatório de combustível. 

 

IV  ‐  Apêndices  Aerodinâmicos:  Serão  permitidos  aqueles  oferecidos  à  época  em 

versões esportivas dos respectivos modelos, respeitando a tabela a seguir: 

 

Marca  Modelo  Versão 

VW  Passat TS/Pointer Voyage  Super/Los  Angeles  Gol GT Ford  Escort XR3 Corcel n.d. FIAT  147/Spazio Racing/Rallye/TR Oggi CSS

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Uno SX

Premio n.d.

Chevrolet  Chevette  Ouro Preto/ S/R 

Dodge  Polara n.d.   Art. 4° – PESO    I ‐ Alterações obrigatórias: Remoção das seguintes peças:    a) Chapa protetora do motor‐defletor do eixo traseiro;  b) Proteção antiferrugem (todas as partes);  c) Revestimentos fono‐absorventes (todas as partes);  d) Banco dianteiro, lado direito;  e) Assentos e encosto traseiro;  f) Todos os painéis de acabamento agregados do interior do veículo (lado direito e  esquerdo);  g) Substituição do volante de direção, que pode ser livre quanto à marca e procedência  sendo obrigatório retirar a trava de direção. Proibido volante de madeira ou material  similar.  h) Painel de acabamento do porta‐pacote;  i) Tapetes (inclusive do porta‐malas);  j) Cinto de segurança (todos originais) e seus sistemas de fixação;  k) Forro do teto, bem como seu sistema de fixação;  l) Molas e borrachas de torção da tampa do porta‐malas;  m) Vidro das portas, vigias laterais, vigia traseiro e seus componentes de acionamento;  n) Placa de licença e suporte;  o) Trilhos e assentos dianteiros;  p) Roda e pneu reserva;  q) Macaco e chave de roda;  r) Triângulo de segurança;  s) Suporte e extintor de incêndio originais;  t) Acendedor de cigarros;  u) Lâmpadas de iluminação interna do porta‐malas;  v) Lâmpadas de iluminação do cofre do motor;  x) Lâmpadas de iluminação interna do porta–luvas;  y) Buzinas;  z) Barra estabilizadora (Traseira e dianteira);  aa) Calotas das rodas;  ab) Borrachas e frisos do pára‐brisa, vigias laterais e traseiro;  ac) Borrachas e guarnições aplicadas aos veículos em geral;  ad) Conjunto desembaçador e sistema de aquecimento interno;  ae) Auxiliar a vácuo para freio (booster);  af) Tambor de chaves (fechaduras das portas). 

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Parágrafo  único:  Não  será  permitida  a  retirada  (exceto  dos  itens  acima  listados)  de 

outros  materiais.  A  exceção  fica  por  conta  daqueles  previstos  em  eventual  adendo  emitido para um determinado modelo, definindo uma liberdade de troca, modificação  ou retirada. 

Será  permitido  adicionamento  de  lastro,  somente  com  a  autorização  da  Comissão  Técnica  de  cada  prova.  O  lastro,  quando  utilizado,  deverá  ser  fixado  no  monobloco/carroceria  com  contraplacas,  através  de  parafusos  M8,  classe  10.9  e  porcas classe 10 auto‐travantes, de acordo com o desenho 253‐52 do anexo J. A área  de contato mínimo entre monobloco/carroceria e contra placas deverá ser de 40,0cm²  para cada ponto de fixação. O peso máximo do lastro será de 50 Kg em blocos de no  máximo  10  Kg  cada  um.  Cada  veículo  deverá  respeitar  o  peso  mínimo  indicado  na 

tabela  abaixo  (peso  do  veículo  ao  final  da  prova,  somado  ao  peso  do  piloto  com  a  indumentária completa, incluindo capacete). 

 

II ‐ Pesos mínimos permitidos: 

 

MARCA    MODELO PESO (KG) 

    PASSAT 900         VW  AP GOL 900      VOYAGE 900      ESCORT CHT 850  FORD         D  ESCORT   AP 900      CORCEL II 850      147/ SPAZIO 800      OGGI 800  FIAT         B  UNO 880      PRÊMIO 880        GM         C  CHEVETTE 850 

DODGE         E  1800/ POLARA 850 

   

Art. 5° – MOTOR     

I  ‐  Motor:  Deverão  ser  utilizados  motores  com  no  máximo  1.600cc  de  cilindrada 

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1.300cc  no  caso  dos  FIAT  Spazio  e  147,  de  mesma  procedência  do  fabricante  do  veículo,  com  as  mesmas  características  que  eram  oferecidos  na  época,  alimentados  por  um  carburador  (pode  ser  opcional  conforme  indicado  a  seguir)  e  sistema  de  ignição nacional oferecido por cada fabricante (livre utilização de bobinas e cabos de  ignição oferecidos nos concessionários dos respectivos fabricantes dos veículos); será  permitido o uso de pistões com sobre medida de até 1,0 mm, desde que seja original  do veículo, mesmo que sua aplicação resulte em aumento de cilindrada. 

II  ‐  Bloco:  Deverá  ser  utilizado  o  bloco  original  dos  modelos,  sendo  permitida  a 

usinagem e/ou encamisamento dos cilindros; também será permitido o aplainamento  da face superior do mesmo para acerto da taxa de compressão. 

III ‐ Cabeçote: 

III.1)  Marca:  Deverão  ser  usados  os  modelos  originais  do  motor,  com  8  válvulas  no 

total,  sem  retrabalho  nos  dutos  e  na  câmara  de  combustão.  Será  proibido  jatear  a  parte interna do cabeçote. Será permitido:  a) Apenas aplainar a face inferior para acerto de taxa;  b) Substituir a guia de válvula, desde que mantidas as dimensões originais;  c) Obstruir a circulação de água quente para o coletor de admissão podendo ainda ser  adicionado material para esta finalidade;  d) Alterar a furação da fixação do esticador da correia do comando; 

e)  Deverão  ser  utilizados  cabeçotes  com  tuchos  mecânicos  e  tamanhos  de  válvula  (tanto admissão quanto escape), originais para os motores de 1.600 cc; 

f) Para motores Chevrolet, é permitida a utilização de cabeçote “Monza”, respeitando‐ se os tamanhos de válvula deste na versão de 1.600cc. 

III.2) Juntas de vedação e de cabeçote: Será permitido o uso de juntas de livre marca e 

procedência, ficando proibido o uso de “O‐ring”. 

III.3)  Sede  de  válvula:  Será  livre,  desde  que  as  medidas  externas  originais  sejam 

mantidas.  O  ângulo  de  assento  das  válvulas  nas  sedes  deverá  ser  de  45º,  com  tolerância de mais ou menos 1º. A medida da altura máxima da sede, medida a partir  da câmara de combustão deverá ser de 10 mm. O diâmetro interno e o retrabalho da  sede serão livres. Não poderão ser usadas sedes de 40mm. 

III.4)  Válvulas  de  admissão  e  escape:  Deverão  ser  as  originais  dos  motores  (em 

número  e  dimensões),  sendo  permitido  o  retrabalho  na  cabeça  da  válvula  (ângulo)  visando melhor assentamento das mesmas. Será permitida a retífica na parte superior  (haste)  da  válvula,  visando  melhor  regulagem  das  mesmas,  desde  que  as  medidas  horizontais e o diâmetro permaneçam inalterados, e sem nenhum retrabalho. 

Proibida qualquer alteração no diâmetro das válvulas, tanto de admissão quanto  de escape. 

III.5)  Molas  de  válvulas:  Serão  livres,  sendo  permitida  a  colocação  de  calços  nas 

mesmas. 

III.6) Pratos das molas de válvulas, chavetas e tuchos: Deverão permanecer originais, 

sem nenhum retrabalho. 

III.7)  Comando  de  válvulas  e  sua  engrenagem:  Os  comandos  de  válvula  são  de  livre 

escolha  dentro  da  gama  oferecida  pelo  fabricante  do  motor,  sem  retrabalho.  Será  permitida somente a utilização de engrenagens originais dos motores, com adaptação  de  reguladores  e/ou  chavetas  expostas  para  o  enquadramento  do  comando  de  válvulas. 

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OBS.:  para  os  Dodge  1800/Polara  será  permitida  a  utilização  de  comandos  de  válvulas oferecidos no MERCOSUL. 

IV ‐ Pistões, Pinos: Deverão ser utilizados pistões e pinos originais ou comercializados 

na rede de concessionárias e distribuidores de peças, ficando permitido o uso apenas  dos  pistões  normais  de  produção.  Será  permitido  rebaixar  a  face  superior  (cabeça)  e  essa face deverá ficar plana, idêntica à original. Será permitida também a equalização  do  peso  dos  mesmos,  respeitando  o  peso  do  pistão  mais  leve,  que  não  poderá  ter  nenhum retrabalho além do rebaixamento da cabeça. 

V  ‐  Anéis:  Deverão  ser  os  originais  do  motor,  de  marca  e  procedência  livre, 

comercializados na rede de concessionárias e autopeças. Será permitida sobre medida  e  ajuste  das  pontas  para  acerto  de  folga.  A  montagem  dos  mesmos  deverá  ser  conforme padrão original. Será proibido o uso de anel especial de competição. 

VI ‐ Bielas: Deverão ser de fabricação nacional, sendo permitida a equalização do peso 

das  mesmas,  respeitando  o  peso  da  biela  mais  leve,  que  não  poderá  ter  nenhum  retrabalho. 

VII ‐ Bronzinas: Deverão ser originais do motor ou similares, sem retrabalho. 

VIII ‐ Virabrequim: Deverá ser o original do motor, sem retrabalho sendo permitido o 

balanceamento  do  conjunto  virabrequim/volante/embreagem/polia.  Será  permitida  também a retífica, desde que não sua forma original não seja alterada. 

IX ‐ Sistema de Lubrificação: A bomba de óleo deverá ser o modelo original e de livre 

marca e procedência. Será permitido alterar a pressão de óleo através de retrabalho  na mola da bomba de óleo, com a substituição, o corte ou o calço da mola reguladora  de  pressão.  O  cárter  deverá  ser  o  original  do  motor  com  livre  retrabalho.  Será  permitido o uso de um defletor, mesmo que para isso haja acréscimo de material. Será  permitida  ainda  a  instalação  de  um  radiador  ou  trocador  de  calor  para  o  óleo  lubrificante  do  motor  de  livre  procedência,  bem  como  dos  dispositivos  necessários  para a fixação e a ligação. Sua conexão ao sistema só poderá ser efetuada através de  um flange, entre o filtro de óleo e o suporte do mesmo. 

X ‐ Polia do virabrequim: Será permitida a sua substituição. 

XI  ‐  Volante:  Deverá  ser  o  original  do  motor,  sem  retrabalho,  sendo  permitido  o 

balanceamento. 

XII ‐ Taxa de compressão: Livre 

XIII  ‐  Calços  do  motor,  coxim  suporte  do  motor:  Serão  livres,  devendo  o  motor 

permanecer na altura e posições originais. 

XIV  ‐  Correias:  Serão  livres  quanto  ao  tipo,  marca  e  comprimento,  desde  que 

mantenham o sistema original.  XV ‐ Filtro de óleo: Livre.  XVI ‐ Recuperador de óleo: Nos motores que não possuírem circuito fechado de óleo,  será obrigatório o seu uso, devidamente conectado ao respiro do carter.  XVII ‐ Árvore intermediária: Deverá permanecer original, sendo permitido somente o  seu tratamento térmico (nitretação).             

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Art. 6° ‐ COMBUSTÍVEL E ABASTECIMENTO   

I ‐ COMBUSTÍVEL 

O combustível a ser utilizado obrigatoriamente é o ETANOL, podendo ser adquirido em  qualquer  posto  a  critério  do  participante.  Poderá  ser  adquirido  no  posto  do  autódromo. 

 

II ‐ REABASTECIMENTO 

Proibido  o  reabastecimento  durante  as  provas  e  no  grid.  Vide  Regulamento  Desportivo.      Art. 7º ‐ SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO    I ‐ Carburador: 

a)  Original  ou  carburador  Brosol  2E,  Weber  TLDZ  ou  modelo  450/460  (Mini  Progressivo)  n°  450401,  450406,  450407,  450408,  do  tipo  duplo  mini  progressivo,  a  álcool, com medidas 21/22 mm ou 21/24 mm, com diâmetro de borboleta de 32 mm. 

II  ‐  Retrabalho  no  carburador:  Somente  poderá  ser  efetuado  nos  itens  abaixo 

relacionados: 

a) Afogador: Será permitida a retirada da borboleta do afogador e do seu mecanismo  de acionamento. 

b)  Centradores:  será  permitido  o  uso  de  centradores  de  linha  de  carburadores  450  Weber, a álcool. Será permitido ainda o livre retrabalho na parte inferior. 

c) Giclês: Será livre quanto à marca, podendo haver o retrabalho nos furos calibrados e  dos  calibradores  de  passagem  do  ar  e  combustível.  Será  permitido  também  o  retrabalho da tampa do carburador para facilitar a troca de giclês (somente para giclês  de ar).  d) Canetas: Serão livres  e) Flange: Poderá ser retrabalhada para receber o carburador opcional, caso o motor  não utilizar o carburador original; a face superior da flange deverá respeitar a mesma  altura da flange original do coletor de admissão. Caso não seja necessário retrabalho  para instalação do carburador, não será permitido retrabalho ou adição de material. A  soma das juntas utilizadas não poderá ultrapassar 10 mm de espessura. Flange original  do Escort será permitido em aplicações opcionais.  f) Borboleta de aceleração: Deverão ser as originais do carburador, sem retrabalho.  g)  Tela  protetora  do  carburador:  Será  opcional  o  seu  uso,  e  na  sua  instalação,  o  carburador  não  poderá  sofrer  qualquer  alteração.  Não  será  permitido  que,  quando  instalada  a  tela  protetora  no  carburador,  sua  função  exclusiva  de  proteção  seja  excedida.  Nenhum  artefato  ou  suporte  poderá  sustentar  a  tela  protetora,  e  ela  terá  que ser fixada com os prisioneiros existentes e que originalmente fixam o conjunto do  filtro de ar. 

h) Filtro de ar: Será facultativa a utilização do filtro de ar, desde que seja o original da  marca.  Será  permitindo  o  seu  retrabalho,  sem  acréscimo  de  material,  devendo  ser  mantido na posição original. Será liberado o uso de elemento filtrante de ar lavável.  i) Filtro de combustível: Livre. 

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j)  Direcionamento  de  ar:  Não  será  permitido  o  direcionamento  de  ar  forçado,  de  gases,  ou  qualquer  tipo  de  aquecimento  dirigido  à  boca  do  carburador.  Não  será  permitido usar sistema de aquecimento elétrico  k) Bomba de combustível: Deverá ser mecânica ou elétrica, sendo permitido o uso de  regulador de pressão, e quando for elétrica, deverá possuir uma luz espia.  l) Tanque de combustível: O tanque de combustível deverá ser o original do veículo,  em sua posição original, sendo permitida a instalação de um “catch‐tank”.  Neste caso, a saída de combustível deverá ser obrigatoriamente por este e o pescador  original  deverá  ser  removido  ou  inutilizado.  No  caso  de  ter  sido  instalado  o  “catch‐ tank”, o dreno deverá ser feito no fundo deste. Na montagem do tanque com os seus  componentes e com o “catch‐tank”, não deverá ultrapassar a capacidade de 60 litros.  O bocal de abastecimento deve ser no sistema original, podendo apenas ser alterado o  respiro, com mangueiras metálicas, dirigidas ao exterior do veículo. Será obrigatório o  uso de válvula anti‐vazamento.  m) Cabo de aceleração: Será livre, desde que mantido o sistema e a fixação originais  dos veículos homologados.      Art. 8º ‐ TRANSMISSÃO PARA AS RODAS E EMBREAGEM   

I  ‐  Autoblocante:  Será  proibido  o  uso  de  diferencial  autoblocante,  assim  como  o 

travamento do diferencial original. 

II ‐ Caixa de Transmissão: Será permitido o uso das caixas de transmissão de quatro ou 

cinco  marchas  à  frente  e  uma  à  ré,  obrigatória  e  atuante,  com  escalonamento  livre,  sendo obrigatório o uso de relações correspondentes do seu fabricante, oferecidas nos  veículos  de  produção  em  série  para  o  mercado  nacional  até  os  anos  limites  dos  modelos permitidos. 

Serão  proibidos  o  retrabalho  de  engrenagens  e  o  uso  de  engrenagens  e  diferenciais  com relações especiais para competição. 

III ‐ Relações Finais: As relações de coroa / pinhão deverão ser as originais oferecidas 

pelo fabricante do veículo até o ano limite de cada modelo permitido. 

IV ‐ Suporte de caixa: O material será livre. 

V  ‐  Sistema  de  Trambulação:  O  encaixe  esférico  do  trambulador  poderá  ser 

modificado  por  parafuso  ou  similar.  Na  caixa,  na  rótula,  na  alavanca,  na  haste  e  na  torre será permitido o retrabalho com acréscimo de material. 

VI  ‐  Eixo  e  juntas  homocinéticas:  Serão  de  marca  livre,  ficando  proibido  qualquer 

retrabalho.  VII ‐ Coifas e/ou reparos das homocinéticas: Serão livres  VIII ‐ Embreagem:  VIII.1) Disco, platô e rolamento: Deverão ser os originais do motor, comercializados na  rede de concessionários e distribuidores de autopeças, de qualquer marca que forneça  para a montadora. Será proibido modificar o material de atrito.  VIII.2) Cabo de acionamento de embreagem: Será livre, desde que mantido o mesmo  sistema.       

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Art. 9º ‐ SUSPENSÃO   

I  ‐  Origem  e  características:  Deverá  ser  a  original  do  modelo,  ficando  proibido 

modificar as dimensões e o sistema básico homologado, respeitando‐se o número de  molas e amortecedores por veículo. Será permitido adaptar a regulagem de altura do  prato inferior das molas das suspensões dianteira e traseira, através de rosca ou solda.  II ‐ Amortecedores: Serão livres, desde que de fabricação nacional. Não será permitido  alterar a furação na carroceria para fixar os amortecedores.  III ‐ Molas: Serão livres, desde que de fabricação nacional.  IV ‐ Adaptador ao prato superior da mola: Será permitido acrescentar um adaptador  ao prato superior da mola, para o uso de mola de diâmetro menor. Este adaptador não  poderá ser fixado através de solda, devendo o prato manter suas características. 

V  ‐  Buchas  e  Borrachas  dos  Amortecedores  Traseiros:  Serão  livres,  mas  não  será 

permitido o uso de rolamento e de Uniball. 

VI ‐ Buchas de suspensão: O material será livre (oferecido no MERCOSUL), porém no 

mesmo sistema, dimensões e posicionamento originais. 

VII  ‐  Buchas  do  agregado:  O  material  será  livre,  no  mesmo  sistema,  dimensões  e 

posicionamento original. 

VIII ‐ Barra estabilizadora: Seu uso será opcional, porém quando montada deverá ser 

original da marca. Não há restrições quanto à sua fixação, ficando permitido soltar  a  fixação  em  um  dos  lados.  Permitida  a  regulagem  das  barras,  desde  que  não  seja  comandada por dentro do cockpit. 

IX  ‐  Batente  de  suspensão:  Será  permitida  sua  retirada  ou  substituição  por  outro  da 

marca, com retrabalho livre. 

X  ‐  Caixa  de  direção  e  Amortecedor  de  direção:  Deverão  ser  originais  do  modelo, 

sendo proibido mudar seus pontos de fixação. Será permitido o uso de limitadores de  curso. 

XI  ‐  Barras,  ponteiras  e  pinos  da  direção:  Deverão  ser  originais  do  modelo,  sem 

retrabalho e deverão ainda ser montados na forma original. 

XII ‐ Pivô de suspensão: Será permitido o uso do pivô de suspensão original ou similar 

do fabricante do veículo. 

XIII  ‐  Braços  de  Suspensão:  Deverão  ser  originais  do  veículo,  sendo  permitidos 

retrabalhos para utilização de regulagem de valores de alinhamento e fixação de pivôs.  Proibida a retirada de material para alivio de peso. 

XIV  ‐  Coluna  de  suspensão:  Deverá  ser  o  original  do  modelo,  ficando  permitido 

retrabalho para acerto de câmber. 

Parágrafo  único:  Todas  as  peças  da  suspensão  deverão  permanecer  originais,  salvo 

aquelas cuja troca, modificação ou retirada seja permitida através deste regulamento  ou  de  adendo  específico.  A  posição  dos  pontos  de  montagem  da  suspensão  nos  suportes  das  pontas  de  eixo  das  rodas  e  na  carroceria  deve  permanecer  sem  modificação.  Será  permitida  utilização  de  calços  nas  pontas  de  eixo  traseiro  para  alinhamento  das  rodas.  O  terminal  de  direção  não  poderá  ser  instalado  na  posição  invertida. 

   

   

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Art. 10º ‐ SISTEMA DE FREIOS   

I  ‐  Origem  e  características:  Deverá  ser  mantida  a  configuração  básica  do  veículo 

(discos no eixo dianteiro e tambor no eixo traseiro ou a disco no caso de ser original de  fábrica), sendo proibida a utilização de auxílio eletromecânico (ABS); os discos devem  ser de fabricação nacional com no máximo 240mm de diâmetro externo podendo ser  ventilados.  Os  calipers  deverão  possuir  pistão  único  com  no  máximo  54mm  de  diâmetro. Os tambores devem ser os originais do fabricante do veículo. É permitida a  remoção dos defletores do freio dianteiro. 

 

II ‐ Pastilhas e lonas: Serão livres de fabricação nacional. 

III ‐ Freios de estacionamento: Será permitida a remoção total do conjunto. 

IV  ‐  Servo  freio:  Será  facultativo  o  seu  uso,  podendo  ser  retirado  ou  utilizado  o 

conjunto  original  da  marca.  Quando  for  utilizado  o  cilindro  mestre  sem  servo  freio,  será livre o sistema de fixação e acionamento; Obrigatório  uso de cilindro mestre de  fabricação nacional. 

V ‐ Cilindro de freio traseiro: Será livre, porém de comprovada fabricação nacional ou 

do MERCOSUL. 

VI  ‐  Tomada  de  ar  para  freio:  Será  permitido  instalar  uma  tomada  de  ar  para  cada 

roda, assim como o direcionamento através da mangueira livre, ficando autorizada a  abertura no pára‐choque ou carroceria, sem ultrapassar os limites do carro, de um furo  circular com diâmetro de até 100 mm, ou de qualquer forma com área máxima de 78,6  cm², bem como a colocação dos suportes e condutores necessários. Não é permitida a  instalação de sistema de regulagem manual de balanço de freio.  VII ‐ Tubos de Freios e Flexíveis: Serão livres. 

VIII  ‐  Valvula  de  Distribuição  de  Pressão  de  Freio:  Permitida  a  utilização,  desde  que 

não haja nenhuma forma de regulagem interna no veículo.   

 

Art. 11° – RODAS E PNEUS   

I  ‐  As  rodas  serão  livres,  de  fabricação  nacional,  com  aro  de  13”  de  diâmetro    sendo 

opcional também a utilização de rodas em liga leve. 

II ‐ Deverão ser intercambiáveis entre si, quanto à furação da flange ao cubo das rodas.  III  ‐  O  aro  não  poderá  sobressair  ao  pneumático  quando  estiver  montado.  Largura 

máxima  da  tala  será  de  6”,  e  será  proibida  a  utilização  de  alargador.  As  rodas  não  poderão  sobressair  ao    perímetro  dos  pára‐lamas,  visto  de  cima,  sendo  para  tanto  consideradas  as  medidas  e  formas  dos  pára‐lamas  dos  veículos  originais  de  fábrica.  Será  permitida  a  montagem  de  prisioneiros  nos  cubos  de  rodas  para  utilizar  porcas  para fixação em lugar de parafusos, que não poderão ficar salientes para fora da porca  em mais de15mm.  

IV  ‐  Não  será  permitido  o  uso  de  válvulas  reguladoras  e  de  alívio  de  pressão  dos 

pneumáticos nas rodas. 

V  ‐  Será  obrigatória  a  utilização  de  pneus  marca  Yokohama  modelo  "A.  Drive"  nas 

medidas 175 / 70 R13.  

VI ‐ Os pneus não poderão ser torneados, lixados, frisados ou sofrer qualquer tipo de 

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Deverão ser novos e substituídos quando os sulcos atingirem 4 mm de profundidade  em qualquer local da banda de rodagem. Proibido a utilização de pneus com mais de 5  anos da data de fabricação.      Art. 12° ‐ SISTEMA ELÉTRICO DO MOTOR    I ‐ Ignição: Deverá ser a original da marca, sendo permitida a utilização de bobinas e 

cabos  de  vela  de  modelos  mais  modernos  comercializados  em  concessionários  ou  auto‐peças. O ajuste interno do distribuidor será livre. 

II ‐ Velas de Ignição: Somente serão permitidas as de eletrodo único, com grau térmico 

entre cinco e dez. Será obrigatório o uso de motor de partida original da marca. Não  será permitido nenhum retrabalho. 

III  ‐  Alternador:  Será  obrigatório  o  uso  de  alternador  original  da  marca,  não  sendo 

permitida  qualquer  modificação.  Será  permitida  a  instalação  de  uma  chave  manual  para ligar ou desligar a excitação do campo magnético. 

IV  ‐  Bateria:  Quando  instalada  no  habitáculo,  a  bateria  deverá  ser  protegida  de  tal 

forma que não haja vazamento. Será permitido colocar fixações suplementares para a  bateria. O chicote elétrico do motor será livre.      Art. 13° ‐ SISTEMA ELÉTRICO DO VEÍCULO   

I  ‐  Sistema de  iluminação:  Deverão  ser  mantidos  os  faróis,  sinalizadores  dianteiros  e 

lanternas  traseiras,  devidamente  protegidos  por  fita  transparente.  Além  dos  componentes originais de iluminação do veículo, será obrigatório o uso de dois focos  de  luzes  na  traseira,  junto  ao  vidro  traseiro,  na  parte  interna  do  habitáculo,  para  reproduzir  os  sinais  de  lanterna  e  do  freio  “STOP“  com  lâmpadas  com  21  W  de  potência. 

II  ‐  Instrumentos  do  painel:  É  permitida  a  retirada  do  painel  original.  Pode  ser  

substituído por outro em chapa de alumínio e/ou acrílico ou poliuretano onde deverão  ser  instalados  os  instrumentos  de  leitura  –  tacômetro,  pressão  de  água  e  de  óleo,   temperatura do motor, tensão de corrente elétrica, etc...‐ e as chaves interruptoras.   Os  instrumentos  são  de  livre  procedência  e  sistema  (digital  ou  analógico,  elétrico  ou  mecânico). 

Não  será  permitido  o  uso  de  telemetria  e/ou  outro  equipamento  que  transfira  informações    e  dados  do  carro  para  o  boxe  e  vice‐versa.  Somente  será  autorizado  o  uso de rádio comunicador entre piloto e Box. Proibida a utilização de instrumentação  do tipo Data Logger (P.I. ou similares) 

III ‐ Componentes diversos: A chave de ignição de partida, os interruptores diversos, 

os relês, os soquetes, os terminais, os conectores e as abraçadeiras, etc., serão de livre  procedência e tipo. 

IV  ‐  Chicote  elétrico:  O  chicote  elétrico  geral  poderá  ser  modificado.  Entretanto, 

deverá ser protegido por conduíte plástico.   

 

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Art. 14° – SISTEMA DE ESCAPAMENTO   

I  ‐  Permitida  a  utilização  de  coletores  de  escapamento  tubulares  do  tipo  "4x1"; 

opcional a utilização de coletores de escape originais de fábrica. 

Os  tubos  de  escapamento  serão  livres  quanto  às  dimensões  e  conceitos,  desde  que  observado: 

II ‐ No caso de saída para trás o(s) orifício(s) do(s) tubo(s) de escapamento deverá(ao) 

situar‐se  a  uma  altura  suficiente  do  solo,  de  modo  que  nenhuma  parte  suspensa  do  carro  toque  ou  possa  tocá‐lo  quando  um  dos  pneus  estiver  vazio.  Eles  não  poderão  ficar  salientes  em  relação  a  qualquer  ponto  da  parte  traseira  do  veículo  em  mais  de  15cm.  No  caso  de  saída  para  trás  por  baixo  do  carro,  deverá  ultrapassar  em  15cm  a  metade da distância entre os eixos. 

III ‐ No caso de saída(s) lateral(is), essas deverá(ão) estar limitada(s) à frente por um 

plano transversal que passe pela metade da distância entre os eixos para trás, e não  deverá(ão)  de  modo  algum  formar  saliência  em  relação  ao  perímetro  da  carroceria  vista  de  cima,  permanecendo,  obrigatoriamente,  as  medidas  de  altura  descritas  na  letra a deste inciso. 

IV ‐ As juntas dos sistemas de escapamento serão livres. 

V  ‐  Será  proibido  direcionar  o  roteiro  do  escapamento  pelo  interior  do  habitáculo, 

ficando  proibida  ainda  qualquer  modificação  do  cano  de  escape  que  resulte  na  alteração da forma interna do monobloco.  VI ‐ Será obrigatório o uso de abafador de ruídos, quando o veículo estiver na área dos  boxes.      Art. 15° ‐ SISTEMA DE ARREFECIMENTO    I ‐ Bomba d’água: Será obrigatório o uso do modelo original ou similar, sem nenhum  retrabalho.  II ‐ Radiadores: Poderão ser usados radiadores de água nacionais, de qualquer marca e 

modificados.  Será  permitido  instalar  tela  protetora  do  radiador  na  parte  interna  da  grade dianteira. Assim como diminuir a área de refrigeração do radiador, adicionando  material  de  livre  escolha  nas  aberturas  de  entrada  de  ar,  sem,  contudo  modificar  as  linhas, formas e aparências do veículo. 

Parágrafo  único:  Nos  modelos  equipados  com  embreagem  eletromagnética  ou 

ventilador elétrico, seu uso será facultativo. Porém, quando usado, deverá permanecer  original  nacional  da  marca,  sendo  permitido  instalar  um  controle  de  acionamento  manual. 

III  ‐  Válvula  Termostática:  Será  de  marca  e  tipo  livres,  sendo  facultativo  o  seu 

emprego. 

IV ‐ Defletores para Radiador: Será facultativo o seu uso, podendo ser livre de marca e 

procedência,  sendo  que  sua  utilização  será  única  e  exclusivamente  para  direcionamento de fluxo de ar para o radiador de água do motor. 

V ‐ Mangueira d'água do sistema de arrefecimento, (radiador): Será livre. 

VI  ‐  Abraçadeiras  e  fixação  dos  componentes  do  sistema  de  arrefecimento:  Serão 

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VII  ‐  Tubos  de  Ligação:  Os  tubos  e  mangueiras  complementares  do  sistema  de  aquecimento e circulação de água quente para o coletor de admissão, radiador do ar  quente, caixa de expansão, etc., poderão ser retirados e/ou modificados.      Art. 16° ‐ DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA    I ‐ Travas de segurança: Pelo menos duas travas de segurança acionáveis no exterior  do carro serão obrigatórias para cada capô (motor e porta‐malas). As travas originais  deverão ser retiradas.  II ‐ Banco: Será obrigatória a substituição do banco original por um banco especial de  competição homologado pela FIA/CBA com as especificações de fixação segundo o Art.  253 do anexo J.  Deverá ser fixado ao monobloco, não sendo permitida a fixação sobre trilhos.  III ‐ Cintos de segurança: Deverão ser homologados pela FIA/CBA e fixados conforme 

anexo  J,  Art.  253,  item  seis;  (para  item  6.2,  obrigatório  ângulo  máximo  de  10°  conforme recomendação FIA). 

IV  ‐  Extintor  de  incêndio:  Deverá  se  de  conformidade  com  o  anexo  J,  Art.  253,  item 

sete. 

V ‐ Arco de proteção: Deverá ser de conformidade com o anexo J, Art. 253, item oito.  VI  ‐  Espelhos  retrovisores:  Será  obrigatória  a  utilização  dos  espelhos  retrovisores  de 

marca  e  procedência  livres  (interno  e  externo),  assim  como  a  utilização  de  espelho  retrovisor externo, lado direito. 

VII ‐ Alças de reboque: Deverá ser de acordo com o anexo J Art. 253, item 10. 

VIII  ‐  Pára‐brisas:  Será  obrigatório  o  uso  de  pára‐brisa  de  vidro  laminado.  Fixações 

suplementares serão permitidas para melhorar a segurança. 

XI  ‐  Limpador  de  Pára‐brisas:  Será  obrigatório  o  sistema  original  do  veículo 

homologado e completo, sendo que pelo menos a palheta correspondente ao lado do  piloto deverá funcionar. O uso do limpador do vigia traseiro é facultativo, bem como a  palheta e o braço do limpador do pára‐brisa do lado direito. 

X  ‐  Chave  geral,  interna  e  externa:  Deverá  estar  de  acordo  com  o  anexo  J,  Art.  253 

item 13. 

XI  ‐  Os  trincos  das  portas  deverão,  obrigatoriamente  ser  acionados,  tanto  pelo  lado 

externo quanto pelo interno do veículo.   

 

Art. 17° ‐ REGULAMENTO DESPORTIVO   

‐  O  Regulamento  Desportivo  da  categoria  segue  o  das  outras  categorias,  com  as  seguintes alterações/particularidades: 

‐ O valor da inscrição para o "Troféu Clássicos Marcas & Pilotos" é conforme o adendo  particular de prova. 

‐  Será  realizado  01  treino  livre  com  tomada  de  tempo  com  a  duração  de  30  trinta  minutos,  sendo  20  minutos  de  treino  e  na  sequência  10  minutos  de  tomada  de  tempos,  com  início  comunicado  aos  pilotos  através  de  bandeira  verde.  Este  treino  e  tomada de tempos será aos domingos antes da prova. 

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‐ A largada será da modalidade “parada”. A posição do grid será definida pelos tempos  obtidos no treino classificatório.  ‐ As premiações serão para os três primeiros lugares da cada categoria.  ‐ O combustível a ser utilizado é o etanol, podendo ser adquirido em qualquer posto a  critério do participante. Etanol estará disponível também no posto do autódromo.  ‐ Da vistoria técnica: 

Ao  final  de  cada  etapa  poderá  ser  realizada  uma  vistoria  técnica  nos  três  primeiros  colocados com a finalidade de controlar a conformidade dos veículos com o presente  regulamento.  Um  membro  da  equipe  deverá  assistir  e  desmontar  as  peças  indicadas  na  vistoria.  Os  trabalhos  serão  realizados  num  único  Box,  simultaneamente,  sob  as  vistas  do  Comissário  técnico  da  Fasp.  Caso  necessário,  para  realizar  uma  análise  completa,  as  peças  deverão  ser  encaminhadas  à  FASP  ou  oficina  especializada  que  tenha  meios  e  ferramentas  para  realizar  estas  análises.  Caso  for  constatada  alguma  irregularidade técnica de qualquer nível, o piloto será desclassificado da etapa. 

‐  Haverá  2  (dois)  descartes  no  Campeonato.  Excluir  1  (uma)  etapa  ‐  a  pior  ‐  de  cada  semestre das provas organizadas.   Os casos omissos serão resolvidos pela Federação de Automobilismo de São Paulo.     São Paulo, 20 de Março de 2012          Rubens Antonio Carpinelli       Ernesto A. Costa e Silva      Presidente FASP      Diretor de Competições 

Referências

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