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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires

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Regulamento Interno

Agrupamento de Escolas

José Cardoso Pires

Amadora

(2)

CAPÍTULOS SECÇÕES CONTEÚDOS RELEVANTES ANEXOS I – Definições e âmbito

de aplicação II – Estrutura organizacional

I – Do Conselho Geral Conselho Geral Anexo I

II – Do Diretor Diretor Anexo II

III – Do Conselho Pedagógico Conselho Pedagógico Anexo III IV – Do Conselho Administrativo Conselho Administrativo Anexo IV III – Estabelecimentos de

ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar

I – Dos estabelecimentos de ensino

Disposições comuns aos

Jardins de Infância Anexo V Disposições comuns às

Escolas do Primeiro Ciclo Anexo VI II – Da coordenação de

estabelecimento Coordenação de estabelecimento

IV – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

I – Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica II – Das estruturas de gestão e

organização curricular Departamentos curriculares III – Das estruturas de coordenação

e organização das atividades de

turma Conselhos de turma

IV – De outras estruturas de coordenação

Conselhos de ano

Conselho de diretores de

turma Anexo VII

V – Das estruturas de serviços

especializados Serviços de Psicologia e Orientação Anexo VIII VI – Das bibliotecas escolares Biblioteca escolar Anexo IX VII – Do Plano Tecnológico Escolar

VIII – Das atividades de

enriquecimento curricular e escolar específicas

Atividades de enriquecimento curricular

Clubes Anexo X

Visitas de estudo Anexo XI V – Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo I – Da autonomia e responsabilidade do Agrupamento VI – Direitos e deveres

dos alunos I – Dos direitos e deveres dos alunos

Frequência, assiduidade e

disciplina Anexo XII

Prémios de mérito Anexo XIII VII – Pessoal docente I – Dos direitos e deveres dos docentes

Direitos e deveres dos docentes

Normas internas - salas Anexo XIV Anexo XV VIII – Avaliação de

desempenho do pessoal docente

IX – Pessoal não docente I – Dos direitos e deveres do pessoal não docente X – Encarregados de

educação I – Dos direitos e deveres dos encarregados de educação XI – Órgãos de poder loca Direitos e deveres da Câmara Municipal Direitos e deveres da Junta de Freguesia XII – Avaliação das

aprendizagens dos alunos

Intervenientes no processo de avaliação Critérios de avaliação I – Das modalidades da avaliação Modalidades da avaliação II – Da classificação e aprovação dos alunos XIII – Serviços Acesso às escolas Serviços administrativos Papelaria Refeitório Bufete XIV – Disposições finais

(3)

i

ÍNDICE GERAL Capítulo I – Definição e âmbito de aplicação

Artigo 1º Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires 1

Artigo 2º Regime e finalidades 1

Artigo 3º Âmbito de aplicação 1

Artigo 4º Princípios orientadores e objetivos da administração do Agrupamento 1

Artigo 5º Administração e gestão do Agrupamento 2

Artigo 6º Incompatibilidades e inelegibilidade 2

Capítulo II – Estrutura organizacional

Artigo 7º Órgãos de administração e gestão 2

Secção I – Do Conselho Geral

Artigo 8º Conselho Geral 2

Artigo 9º Composição do Conselho Geral 2

Artigo 10º Competências 3 Artigo 11º Funcionamento 3 Secção II – Do Diretor Artigo 12º Definição 4 Artigo 13º Competências 4 Artigo 14º Recrutamento 5 Artigo 15º Regimento 5

Secção III – Do Conselho Pedagógico

Artigo 16º Conselho Pedagógico 5

Artigo 17º Composição 5

Artigo 18º Competências 5

Artigo 19º Coordenadores e outros representantes 6

Artigo 20º Regimento 6

Secção IV – Do Conselho Administrativo

Artigo 21º Conselho Administrativo 6

Artigo 22º Composição 6

Artigo 23º Competências 6

Artigo 24º Funcionamento 7

Capítulo III – Estabelecimentos de Ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar Secção I – Dos estabelecimentos de ensino

Artigo 25º Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar 7

Secção II – Da coordenação de estabelecimento

Artigo 26º Coordenação de estabelecimento 7

Artigo 27º Coordenador de estabelecimento 7

Artigo 28º Competências 7

Capítulo IV – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

Secção I – Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

Artigo 29º Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica 8

Secção II – Das estruturas de gestão e organização curricular

Artigo 30º Articulação e gestão curricular 8

Artigo 31º Departamentos curriculares

Artigo 32º Constituição 8

Artigo 33º Competências dos departamentos curriculares 8 Artigo 34º Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares 9 Artigo 35º Funcionamento dos departamentos curriculares 9

Secção III – Das estruturas de coordenação e organização das atividades de turma

Artigo 36º Organização das atividades de turma 10

Artigo 37º Funcionamento do conselho de turma 10

Artigo 38º Coordenação das atividades do conselho de turma 10

Secção IV – De outras estruturas de coordenação

Artigo 39º Outras estruturas de coordenação 10

(4)

ii

Artigo 41º Funcionamento 11

Artigo 42º Regimento 11

Artigo 43º Coordenação de ano e de diretores de turma 11 Artigo 44º Competências dos coordenadores de ano e do coordenador dos

diretores de turma 11

Secção V – Das estruturas de serviços especializados

Artigo 45º Serviços especializados 12

Secção VI – Das bibliotecas escolares

Artigo 46º Definição 12

Secção VII – Do Plano Tecnológico Escolar

Artigo 47º Equipa PTE 13

Artigo 48º Competências 13

Artigo 49º Composição 13

Secção VIII – Das atividades de enriquecimento curricular e escolar específicas

Artigo 50º Atividades de enriquecimento curricular 14

Artigo 51º Atividades de enriquecimento escolar específicas 14

Capítulo V – Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo

Secção I – Da autonomia e responsabilidade do Agrupamento

Artigo 52º Autonomia e responsabilidade do Agrupamento 15 Artigo 53º Responsabilidade e intervenção dos pais e encarregados de educação 15 Artigo 54º Intervenção do pessoal docente e não docente 15

Artigo 55º Intervenção de outras entidades 16

Artigo 56º Direitos gerais da comunidade escolar 16

Artigo 57º Deveres gerais da comunidade escolar 16

Capítulo VI – Direitos e deveres dos alunos

Secção I – Dos direitos e deveres dos alunos

Artigo 58º Direitos e deveres dos alunos 17

Artigo 59º Prémios de mérito 17

Capítulo VII – Pessoal docente

Secção I – Dos direitos e deveres dos docentes

Artigo 60º Direitos 17

Artigo 61º Utilização de equipamentos e de instalações 18

Artigo 62º Direito de reunião 18

Artigo 63º Deveres gerais 18

Artigo 64º Deveres específicos do pessoal docente 19

Artigo 65º Deveres do docente na sala de aula 20

Artigo 66º Deveres para com os pais e encarregados de educação 20

Capítulo VIII – Avaliação de desempenho do pessoal docente

Artigo 67º Avaliação de desempenho 21

Capítulo IX – Pessoal não docente

Secção I – Dos direitos e deveres do pessoal não docente

Artigo 68º Direitos específicos do pessoal não docente 21

Artigo 69º Deveres específicos do pessoal não docente 21

Artigo 70º Pessoal administrativo 22

Artigo 71º Assistentes operacionais 22

Artigo 72º Encarregado de coordenação dos assistentes operacionais 22 Artigo 73º Deveres específicos dos assistentes operacionais 23

Artigo 74º Deveres específicos dos guardas 24

Capítulo X – Encarregados de educação

Secção I – Dos direitos e deveres dos encarregados de educação

Artigo 75º Definição 24

Artigo 76º Associações de pais e encarregados de educação 25

(5)

iii

Artigo 78º Deveres dos encarregados de educação 25

Artigo 79º Ocorrências extraordinárias e alterações nas atividades curriculares 27

Capítulo XI – Órgãos do Poder Local

Artigo 80º Direitos da Câmara Municipal da Amadora 27

Artigo 81º Deveres da Câmara Municipal da Amadora 27

Artigo 82º Direitos e deveres da Junta de Freguesia 27

Capítulo XII – Avaliação das aprendizagens dos alunos

Artigo 83º Princípios e objetivos gerais 28

Artigo 84º Intervenientes 28

Artigo 85º Critérios de avaliação 28

Artigo 86º Alunos abrangidos pela Educação Especial 29

Secção I – Das modalidades da avaliação

Artigo 87º Avaliação diagnóstica 29

Artigo 88º Avaliação formativa 29

Artigo 89º Avaliação sumativa interna e externa 29

Artigo 90º Efeitos da avaliação sumativa interna 29

Artigo 91º Expressão da avaliação sumativa interna 30

Artigo 92º Avaliação sumativa externa 30

Secção II – Da classificação e aprovação dos alunos

Artigo 93º Condições de aprovação, transição e progressão 31 Artigo 94º Reapreciação dos resultados da classificação 31

Capítulo XIII – Serviços

Artigo 95º Acesso às escolas 31

Artigo 96º Serviços existentes 32

Artigo 97º Serviços Administrativos 32

Artigo 98º Papelaria 32

Artigo 99º Refeitório 32

Artigo 100º Bufete 33

Capítulo XIV – Disposições finais

Artigo 101º Omissões 33

Artigo 102º Divulgação 33

Artigo 103º Processo de revisão do Regulamento Interno 33

(6)

iv

INDICE DE ANEXOS

ANEXO I – Regimento do Conselho Geral ANEXO II – Regimento do Diretor – Direção ANEXO III – Regimento do Conselho Pedagógico ANEXO IV – Regimento do Conselho Administrativo ANEXO V – Disposições comuns aos Jardins de Infância ANEXO VI – Disposições comuns às Escolas de Primeiro Ciclo ANEXO VII – Regimento do Conselho de Diretores de Turma

ANEXO VIII – Regimento dos Serviços de Psicologia e de Orientação ANEXO IX – Regimento da Biblioteca Escolar

ANEXO X – Regulamento dos Clubes

ANEXO XI – Regulamento das Visitas de Estudo

ANEXO XII – Direitos e deveres dos alunos – Frequência e Assiduidade ANEXO XIII – Regulamento dos Quadros de Valor e de Excelência

ANEXO XIV – Regulamento das salas específicas de Ciências Naturais e da Natureza ANEXO XV – Regulamento das salas específicas de Ciências Físico-Químicas

(7)

1

Capítulo I

Definições e âmbito de aplicação Artigo 1.º

Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires

1. O Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires, adiante designado por Agrupamento, é uma unidade organizacional, inserida nos Territórios Educativos de Educação Prioritária, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, integrando estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico, a partir de um projeto pedagógico comum, com vista à realização das finalidades seguintes:

a) Garantir e reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integra, numa lógica de articulação vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade;

b) Proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos numa dada área geográfica e favorecer a transição adequada entre níveis e ciclos de ensino;

c) Superar situações de isolamento de escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar e prevenir a exclusão social e escolar;

d) Racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram.

2. O Agrupamento é constituído pelos seguintes estabelecimentos públicos de educação e de ensino:

-

EB1/J. I. – Moinhos da Funcheira;

-

EB1/J.I. – Casal da Mira;

-

EB1/J.I. - A–da–Beja;

-

EB1/J.I. – José Garcês;

-

EB2,3 – José Cardoso Pires - Escola Sede.

Artigo 2.º Regime e finalidades

1. As escolas do Agrupamento funcionam em regime diurno e integram a educação pré-escolar e os primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico, nos termos e com os objetivos definidos pelas normas da Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei nº 46/86, de 14 de outubro, alterada pelas Leis nº 115/97, de 19 de Setembro, nº 49/2005, de 30 de agosto e nº 85/2009, de 27 de agosto.

Artigo 3.º Âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento Interno, elaborado nos termos do disposto no Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de maio, que estabelece o Regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, com as posteriores alterações produzidas pelos decretos-lei nº 224/2009, de setembro e nº 137/2012, de 2 de julho, aplica-se, nos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o Agrupamento, a docentes e não docentes, a alunos e a pais e encarregados de educação, bem como aos órgãos de administração e gestão, às estruturas de orientação educativa, aos serviços especializados de apoio educativo, aos restantes serviços, aos visitantes e a outros utilizadores, mesmo que ocasionais.

Artigo 4.º

Princípios orientadores e objetivos da administração do Agrupamento

1. Na administração do Agrupamento são observados os seguintes princípios orientadores e objetivos:

a.

Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

b.

Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos;

(8)

2 pessoal e profissional;

d.

Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e.

Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

f.

Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

g.

Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

Artigo 5.º

Administração e gestão do Agrupamento

1. A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, os quais orientam a sua ação segundo os princípios fixados nos documentos legais e no Regulamento Interno.

Artigo 6.º

Incompatibilidades e inelegibilidade

1.

Nos termos do disposto no Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, não

pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais do que um cargo ou função no âmbito dos órgãos de administração e gestão.

2.

O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada a pena disciplinar superior

a multa não pode ser eleito ou designado para órgãos e estruturas durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento.

3.

O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos

profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Capítulo II

Estrutura organizacional Artigo 7.º

Órgãos de administração e gestão

1.

Os órgãos de administração e gestão do Agrupamento são os seguintes:

a)

Conselho Geral;

b)

Diretor;

c)

Conselho Pedagógico;

d)

Conselho Administrativo. Secção I Do Conselho Geral Artigo 8.º Conselho Geral

1. O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica, responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 9.º

Composição do Conselho Geral

1. O Conselho Geral é composto por dezanove elementos, assim distribuídos:

-

Sete representantes do pessoal docente.

-

Dois representantes do pessoal não docente;

(9)

3

-

Quatro representantes dos pais ou encarregados de educação;

-

Três representantes da Autarquia;

-

Três representantes da comunidade local.

2. O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 10.º Competências

1.

Nos termos do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, republicado através

do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho e demais legislação aplicável, compete ao Conselho Geral: a. Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros;

b. Eleger o Diretor;

c. Aprovar o projeto educativo do Agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução; d. Aprovar o regulamento interno do Agrupamento;

e. Aprovar os planos anual e plurianual de atividades;

f. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades

g. Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i. Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades no domínio da ação social escolar;

j. Aprovar o relatório de contas de gerência;

k. Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l. Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m. Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n. Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa;

o. Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, cientificas, culturais e desportivas;

p. Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;

q. Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do diretor; r. Decidir os recursos que lhe forem dirigidos;

s. Aprovar o mapa de férias do Diretor.

2.

O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos seus membros,

em efetividade de funções.

3.

No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos, as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da instituição educativa, bem como de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo e ao cumprimento do plano anual de atividades.

4.

Para efeitos do disposto na alínea m) do número 1, o Conselho Geral pode constituir uma

comissão permanente, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 11.º Funcionamento

1.

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente, sempre

que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.

2.

Outras informações sobre o funcionamento desta estrutura organizacional podem ser

(10)

4

Secção II Do Diretor Artigo 12.º Definição

O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

1.

Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão (Decreto-Lei nº 75/2008 de

22 de Abril, republicado através do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho) o Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por adjuntos que, em conjunto, constituem a direção do agrupamento de escolas.

Artigo 13.º Competências

1. Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o projeto educativo do Agrupamento elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor: a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:

i. as alterações do regulamento interno; ii. os planos anual e plurianual de atividades; iii. o relatório anual de atividades;

iv. as propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3. No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico.

4. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento das escolas que integram o Agrupamento;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar e os diretores de turma;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k)Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico- pedagógicos. 5. Compete ainda ao Diretor:

a) Representar o Agrupamento;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação aplicável; d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; e) Proceder à avaliação do desempenho do pessoal não docente.

6. O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal.

7 O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar, as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista na alínea d) do n.º 5 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de

(11)

5 2 de julho.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 14.º Recrutamento

1. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.

2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos dos n.º 4 e 5 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

4. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

Artigo 15.º Regimento

1. Compete à Direção elaborar/rever o seu regimento de funcionamento, nos primeiros trinta dias do seu mandato.

2. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO II – Regimento do Diretor / Direção.

Secção III

Do Conselho Pedagógico Artigo 16.º

Conselho Pedagógico

1.

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico, didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

2.

A atividade do Conselho Pedagógico desenvolve-se no respeito pelos princípios de

democraticidade e participação consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 17.º Composição

1. Constituem o Conselho Pedagógico os seguintes elementos:

-

Diretor que, por inerência, é presidente do Conselho Pedagógico;

-

Coordenador de Departamento da Educação Pré-Escolar;

-

Coordenador de Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico;

-

Coordenador de Departamento de Línguas;

-

Coordenador de Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

-

Coordenador de Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

-

Coordenador de Departamento de Expressões;

-

Coordenador dos Diretores de Turma de 2º e 3º Ciclos;

-

Representante das Bibliotecas Escolares;

-

Representante das Ofertas Educativas;

-

Representante dos Serviços de Psicologia e Orientação Vocacional;

-

Representante do Núcleo de Apoio Educativo.

Artigo 18.º Competências

1. Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas e demais legislação aplicável, compete ao Conselho Pedagógico:

a)

Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;

(12)

6 atividade e emitir parecer sobre o respetivo projeto;

c)

Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d)

Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;

e)

Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f)

Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo

regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

g)

Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios

e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h)

Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i)

Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito

do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j)

Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k)

Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários;

l)

Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente de acordo com o disposto

na legislação aplicável;

m)

Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem

como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n)

Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do

desempenho do pessoal docente.

Artigo 19º

Coordenadores e outros representantes

1. De acordo com o Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas,os coordenadores são eleitos e os outros representantes são designados pelo Diretor.

2. O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos escolares e cessa com o mandato do Diretor.

Artigo 20.º Regimento

1. Compete ao Conselho Pedagógico elaborar/rever o seu regime de funcionamento, nos trinta dias subsequentes ao início de cada ano escolar.

2. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO III – Regimento do Conselho Pedagógico.

Secção IV

Do Conselho Administrativo Artigo 21.º

Conselho Administrativo

O Conselho Administrativo é o órgão de administração e gestão do Agrupamento com competência deliberativa em matéria administrativo-financeira.

Artigo 22º Composição

1. O Conselho Administrativo é constituído pelo Diretor, pelo subdiretor e pelo chefe dos serviços de administração escolar.

2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Diretor.

Artigo 23.º Competências

Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas compete ao Conselho Administrativo:

(13)

7

a)

Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral.

b)

Elaborar o relatório de contas de gerência;

c)

Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;

d)

Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;

e)

Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 24.º Funcionamento

1. O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês.

2. O Conselho Administrativo reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

3. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO IIV – Regimento do Conselho Administrativo.

Capítulo III

Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar Secção I – Dos estabelecimentos de ensino

Artigo 25.º

Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar

As disposições comuns sobre o funcionamento dos estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo com jardim de infância do agrupamento podem ser consultadas nos ANEXO V – Disposições comuns

aos Jardins de Infância e ANEXO VI – Disposições comuns às Escolas de Primeiro Ciclo. Secção II – Da coordenação de estabelecimento

Artigo 26.º

Coordenação de estabelecimento

A coordenação de cada estabelecimento de educação com pré-escolar e primeiro ciclo integrado no Agrupamento é assegurada por um coordenador.

Artigo 27.º

Coordenador de estabelecimento

1. O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício de funções na escola ou no estabelecimento de educação e, sempre que possível, entre os professores titulares. 2. O mandato de coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor.

3. O coordenador pode ser exonerado por despacho fundamentado do Diretor.

Artigo 28.º Competências

1. Compete ao coordenador de estabelecimento:

a)

Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor;

b)

Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe

forem delegadas;

c)

Transmitir as informações relativas ao pessoal docente, não docente e aos alunos;

d)

Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses

locais e da autarquia nas atividades educativas;

e)

Assinar o expediente do estabelecimento de ensino, dando dele conhecimento ao Diretor;

f)

Autorizar a entrada de visitantes no estabelecimento de ensino;

g)

Tomar decisões, em situação de emergência, sobre assuntos relacionados com a

organização e funcionamento do estabelecimento, dando delas conhecimento ao Diretor;

(14)

8

Capítulo IV

Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica Secção I

Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica Artigo 29.º

Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

1.

As estruturas de coordenação e supervisão pedagógica colaboram com o Diretor e com o

Conselho Pedagógico, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

2.

A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa

nomeadamente:

a) A articulação e gestão da aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticos definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de ano, ciclo e curso; d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

Secção II

Das estruturas de gestão e organização curricular Artigo 30.º

Articulação e gestão curricular

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

2. A articulação e gestão curricular são asseguradas por seis departamentos curriculares, nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares.

Artigo 31.º

Departamentos curriculares

1. No domínio da articulação e gestão curricular, as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica são as seguintes:

-

Departamento de Educação Pré - Escolar;

-

Departamento do Primeiro Ciclo do Ensino Básico;

-

Departamento de Línguas;

-

Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

-

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

-

Departamento de Expressões.

Artigo 32.º Constituição

Os departamentos curriculares são constituídos pelos vários grupos disciplinares, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 33.º

Competências dos departamentos curriculares

1.

No domínio da articulação e gestão curricular compete aos departamentos:

a) Planificar e adequar à realidade do agrupamento os planos de estudo estabelecidos a nível nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das áreas curriculares;

(15)

9 c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos planos de estudos;

d) Analisar a oportunidade de adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

g) Identificar necessidades de formação de docentes;

h) Inventariar os recursos existentes ou a necessidade da sua aquisição;

i) Promover e colaborar em ações e projetos de carácter interdisciplinar e multidisciplinar; j) Propor ao conselho pedagógico os manuais escolares a adotar;

k) Refletir e analisar as práticas educativas e o seu contexto; l) Cumprir as recomendações do Conselho Pedagógico.

Artigo 34.º

Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares

1. Ao coordenador de cada um dos departamentos curriculares compete:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular;

b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos objetivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;

c) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

d) Colaborar na planificação das atividades letivas e não letivas;

e) Proceder à avaliação de desempenho dos docentes que integram o Departamento ou designar outro avaliador interno;

f) Propor ao Conselho Pedagógico a adoção e o desenvolvimento de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

g) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;

h) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

i) Colaborar na inventariação das necessidades de equipamento e de material didático;

j) Promover a interdisciplinaridade, bem como o intercâmbio de recursos e materiais pedagógicos entre as escolas que integram o Agrupamento;

k) Convocar e presidir às reuniões dos respetivos departamentos; l) Representar o respetivo departamento no Conselho Pedagógico;

m) Veicular as informações e as decisões emanadas do Conselho Pedagógico

Artigo 35.º

Funcionamento dos departamentos curriculares

1. Os departamentos curriculares reúnem ordinariamente uma vez por mês, salvo se o calendário escolar não o permitir.

2. Os departamentos curriculares reúnem extraordinariamente sempre que sejam convocados pelo respetivo coordenador ou pelo Diretor.

3. Compete aos departamentos elaborar e aprovar o respetivo regimento, nos trinta dias subsequentes ao início do ano letivo.

4. Os coordenadores de departamento dos segundos e terceiro ciclos são coadjuvados, na sua atividade pelos subcoordenadores dos grupos disciplinares que os compõem.

(16)

10 funções na escola.

6. As competências dos subcoordenadores são definidas pelos departamentos curriculares, devendo constar nos respetivos regimentos.

Secção III

Das estruturas de coordenação e organização das atividades de turma Artigo 36.º

Organização das atividades de turma

1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada:

a)

Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar;

b)

Pelos professores titulares das turmas, no primeiro ciclo do ensino básico;

c)

Pelo conselho de turma, nos segundo e terceiro ciclos do ensino básico, com a seguinte

constituição;

i)

Os professores da turma;

ii)

Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

iii)

O delegado e/ou o subdelegado das turmas do 3º ciclo.

2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o Diretor designa um diretor de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro da escola.

3. Nas reuniões de conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

4. O Diretor pode ainda designar professores tutores para acompanhamento, em particular, do processo educativo de um grupo de alunos.

Artigo 37.º

Funcionamento do conselho de turma

1. O conselho de turma reúne, ordinariamente, pelo menos uma vez por período.

2. O conselho de turma reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo diretor de turma ou pelo Diretor, para tratar de assuntos de natureza pedagógica ou disciplinar.

3. Nas reuniões dos conselhos de turma destinadas à avaliação sumativa dos alunos apenas participam os membros docentes e, sempre que necessário, o psicólogo escolar e os técnicos ligados ao processo educativo dos alunos.

Artigo 38.º

Coordenação das atividades do conselho de turma

1. A coordenação das atividades do conselho de turma é realizada pelo diretor de turma, o qual é designado pelo Diretor de entre os professores da turma e, sempre que possível, pertencente ao quadro do Agrupamento.

2. O mandato dos diretores de turma é de um ano escolar. 3. Ao diretor de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos, pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade.

Secção IV

De outras estruturas de coordenação Artigo 39.º

Outras estruturas de coordenação

1. A coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ano/ciclo de cada escola.

2. A coordenação referida no número anterior é realizada:

a)

Pelo conselho de docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo;

b)

Pelo conselho de diretores de turma dos segundo e terceiro ciclos.

(17)

11

Artigo 40.º

Competências dos conselhos de ano e dos diretores de turma

1. Aos docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo, e ao conselho de diretores de turma compete:

a)

Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as

orientações do Conselho Pedagógico;

b)

Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento dos conteúdos

programáticos e dos objetivos de aprendizagem;

c)

Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços

especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d)

Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

e)

Identificar necessidades de formação a nível da articulação curricular;

f)

Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos diretores de turma em

exercício e de outros docentes da escola ou do Agrupamento para o desempenho dessas funções;

g)

Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de formação no domínio da

orientação educativa e da coordenação das atividades das turmas;

h)

Assegurar a articulação das atividades das turmas de cada ano/ciclo.

Artigo 41.º Funcionamento

1.

Os docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo e o conselho de

diretores de turma reúnem, ordinariamente, pelo menos, uma vez por período.

2.

O conselho de docentes do mesmo ano de escolaridade e o conselho de diretores de

turma reúnem, extraordinariamente, sempre que sejam convocados pelo respetivo coordenador ou pelo Diretor.

Artigo 42.º Regimento

Compete aos docentes do pré-escolar, primeiro ciclo e ao conselho de diretores de turma tomarem conhecimento dos seus regimentos de funcionamento, nos 30 dias subsequentes ao seu início de funções.

Artigo 43.º

Coordenação de ano e de diretores de turma

1. Os docentes que lecionam o mesmo ano de escolariade, no primeiro ciclo, são coordenados por um docente, coordenador de ano, designado pelo Diretor, de preferência com formação na área da orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

2. O coordenador dos diretores de turma é um docente designado pelo Diretor, de preferência com formação na área de orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

3. O mandato do coordenador de ano é anual e é exercido por um docente que lecione esse ano de escolaridade.

4. O mandato do coordenador dos diretores de turma é de quatro anos escolares e cessa com o mandato do Diretor.

5. O mandato dos coordenadores de ano e do coordenador dos Diretores de Turma pode cessar por decisão fundamentada do Diretor.

6. Outras informações referentes ao regimento da coordenação de diretores de turma podem ser consultadas em anexo: ANEXO VII – Regimento do Conselho de Diretores de Turma.

Artigo 44.º

Competências dos coordenadores de ano e do coordenador dos diretores de turma

(18)

12 compete:

a)

Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

b)

Manter informado o coordenador de estabelecimento sobre as atividades a realizar pelos

alunos, para delas dar conhecimento ao Diretor e ao Conselho Pedagógico;

c)

Representar em Conselho Pedagógico os diretores de turma, servindo de elo de ligação

entre aquelas estruturas e o Diretor;

d)

Coordenar, em articulação com os professores titulares de turma e com os diretores

de turma, os planos de trabalho das diferentes turmas;

e)

Analisar, em colaboração com o Diretor, as atas dos conselhos de turma de

avaliação e as atas das reuniões com os encarregados de educação;

f)

Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Secção V

Estruturas de serviços especializados Artigo 45.º

Serviços especializados

1. Os serviços especializados destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa, com os professores e os diretores de turma e os conselhos de docentes e de turma.

2. A atividade dos serviços especializados visa, nomeadamente, a consecução dos seguintes objetivos:

a)

Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo dificuldades de base,

diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que exijam medidas de compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios psicológico, pedagógico e sócio- educativo;

b)

Organizar e gerir modalidades de apoio socioeducativo em resposta a necessidades

identificadas que afetam o sucesso escolar dos alunos;

c)

Promover atividades de informação e orientação escolar e vocacional dos alunos;

d)

Esclarecer os alunos e os encarregados de educação quanto às opções curriculares

oferecidas pelas escolas da área e às consequências da sua escolha quanto ao prosseguimento de estudos ou inserção na vida ativa.

3. Os serviços especializados estão representados no Conselho Pedagógico pelo psicólogo do Agrupamento.

4. Outras informações referentes aos serviços especializados referidos anteriormente podem ser consultadas em anexo: ANEXO VIII – Regimento dos Serviços de Psicologia e

Orientação.

Secção VI

Das bibliotecas escolares Artigo 46.º

Definição

A BE disponibiliza à comunidade escolar um fundo documental – material livro e não livro, para que os seus utilizadores se tornem pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação.

1. A Biblioteca Escolar, adiante designada por BE é um recurso fundamental para o ensino e a aprendizagem, a cultura e o lazer. No agrupamento existe ainda integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar da EB1/JI do Casal da Mira e a Biblioteca Escolar da EB1/JI José Garcês e JB1/JI Moinhos da Funcheira.

(19)

13 2. São constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações e equipamentos), humanos (professores e assistentes operacionais) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos).

3. Outras informações referentes ao funcionamento da BE podem ser consultadas em anexo: ANEXO IX – Regimento da Biblioteca Escolar.

Secção VII

Do Plano Tecnológico Escolar Artigo 47.º

Equipa PTE

A equipa do PTE é a estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do PTE ao nível do Agrupamento.

Artigo 48.º Competências

1.

Compete à equipa PTE:

a)

Elaborar para o Agrupamento um plano de ação anual para as TIC, concebido no quadro

do projeto educativo do Agrupamento integrando o plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação;

b)

Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia, integrando a estratégia

global do Agrupamento;

c)

Coordenar e acompanhar a execução dos projetos PTE e de projetos e iniciativas

próprias na área das TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das redes de parceiros regionais;

d)

Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na

segurança ao nível do Agrupamento;

e)

Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de

docentes e não docentes;

f)

Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com

outros docentes ou agentes da comunidade educativa;

g)

Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados,

sendo o interlocutor junto do centro tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos;

h)

Articular com os técnicos da câmara municipal que apoiam as escolas do primeiro ciclo

do ensino básico do Agrupamento.

2.

O Plano a elaborar pela equipa de PTE deve:

a)

Promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas;

b)

Rentabilizar os meios informáticos disponíveis, generalizando a sua utilização por todos

os elementos da comunidade educativa.

Artigo 49.º Composição

1.

A equipa do PTE tem a seguinte composição:

a)

O Diretor, que desempenha a função de coordenador;

b)

O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua;

c)

Um docente responsável pela componente pedagógica do PTE, com assento no

Conselho Pedagógico;

d)

Um docente responsável pela componente técnica do PTE.

2.

Para efeitos da alínea a) do número anterior, o Diretor pode delegar num docente em

quem reconheça competências a nível pedagógico, técnico e de gestão, adequadas ao exercício das funções.

(20)

14

3.

Os elementos que integram a equipa de PTE são designados pelo Diretor.

Secção VIII

Das atividades de enriquecimento curricular e escolar específicas Artigo 50.º

Atividades de enriquecimento curricular

1. Entende-se por atividades de enriquecimento curricular as atividades desenvolvidas fora do horário letivo normal e que incidem sobre a aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

2. O plano de atividades do Agrupamento inclui, obrigatoriamente, p r o p o s t a s d a s atividades de enriquecimento curricular.

3. A planificação das atividades de enriquecimento curricular deve envolver obrigatoriamente os professores que lecionam o mesmo ano de escolaridade.

4. Cabe ao coordenador de estabelecimento, ouvido o Diretor, disponibilizar os espaços escolares para o desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular.

5. A supervisão pedagógica e o acompanhamento da realização das atividades de enriquecimento curricular é da competência dos professores titulares de turma, de forma a garantir a qualidade das atividades, bem como a articulação com as atividades curriculares.

6. Por atividade de supervisão pedagógica deve entender-se a que é realizada, pelo docente, no âmbito da componente não letiva do estabelecimento e que envolve:

a) Programação das atividades;

b) Acompanhamento das atividades, através de reuniões com os representantes das entidades promotoras ou parceiras das atividades de enriquecimento curricular;

c) Acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas; d) Reuniões com os encarregados de educação;

Artigo 51.º

Atividades de enriquecimento escolar específicas

1. Os clubes são atividades de enriquecimento curricular destinadas aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do Agrupamento.

2. Os clubes resultam de propostas de projetos apresentadas ao Conselho Pedagógico, que os analisa e aprova ou rejeita em função da pertinência dos objetivos pedagógicos e das atividades mencionadas.

3. O funcionamento dos clubes é regido pelas normas definidas em documento próprio anexo a este regulamento interno: ANEXO X – Regulamento dos Clubes.

4. No Desporto Escolar realizam-se atividades de enriquecimento escolar destinadas aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do Agrupamento. Esta estrutura constitui um espaço privilegiado para a promoção da prática desportiva.

5. Uma visita de estudo, enquanto atividade curricular intencionalmente planeada, visa desenvolver e complementar conteúdos de todas as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares. O regulamento das visitas de estudo encontra-se em anexo: ANEXO XI- Regulamento

(21)

15

Capítulo V

Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo Artigo 52.º

Autonomia e responsabilidade do Agrupamento

1.

A autonomia do Agrupamento pressupõe a responsabilidade de todos os membros da

comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objetivos do projeto educativo, incluindo os de integração sociocultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e pelo cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.

2.

Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, o

Agrupamento é insuscetível de transformação em objeto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.

3.

A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os

alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, os funcionários não docentes das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

4.

O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo

educativo, nomeadamente através da implementação de regras de disciplina que, para além dos seus efeitos próprios, devem proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo, a harmonia de relação e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual, cívico e moral dos alunos, a preservação da segurança destes e ainda a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

5.

Ao Agrupamento compete, ainda, zelar pelo pleno exercício dos direitos dos alunos e

assegurar o respeito pelos respetivos deveres, bem como proporcionar condições que assegurem a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

6.

Nos termos definidos nos números anteriores, constituem princípios gerais do

Agrupamento:

a)

Integrar as escolas na comunidade que servem e estabelecer a interligação do ensino e

das atividades económicas, sociais, culturais e científicas;

b)

Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos;

c)

Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo,

nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de entidades representativas das atividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas, tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de ensino;

d)

Assegurar o pleno respeito pelas regras da democraticidade e representatividade dos

órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa.

Artigo 53.º

Responsabilidade e intervenção dos pais e encarregados de educação

Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

Artigo 54.º

Intervenção do pessoal docente e não docente

(22)

16 ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação quer nas atividades na sala de aula, quer nas demais atividades do Agrupamento.

2. O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do primeiro ciclo do ensino básico, o professor da turma, adiante designado por professor titular, enquanto coordenadores do plano de trabalho da turma, são particularmente responsáveis pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhes articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

3. O pessoal não docente das escolas, em especial os assistentes operacionais e os docentes e técnicos dos serviços especializados, devem colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

4. Ao técnico dos Serviços de Psicologia e Orientação escolar incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

Artigo 55.º

Intervenção de outras entidades

1. Em situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno menor, o Diretor deve diligenciar para pôr termo à situação, pelos meios estritamente adequados e necessários, mas sempre com preservação da intimidade da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda do aluno.

2. Para efeitos do número anterior, e sempre que a situação o justifique, deve o Diretor do Agrupamento solicitar a colaboração da competente entidade externa. Sempre que, no âmbito das competências referidas no número anterior, se verifique a oposição dos pais, representante legal ou de quem tenha a guarda de fato do aluno e/ou não obtenha em tempo útil a proteção que a situação exige, deve o diretor comunicar a situação à comissão de proteção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno, ou, na falta dela, ao magistrado do Ministério Público competente.

Artigo 56.º

Direitos gerais da comunidade escolar

Os membros da comunidade escolar gozam dos seguintes direitos gerais:

a) Participar no processo de elaboração do projeto educativo e acompanhar o respetivo desenvolvimento, nos termos da lei;

b) Participar no processo de elaboração do regulamento interno do Agrupamento e dele tomar conhecimento.

c) Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer setor da escola; d) Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos seus órgãos representativos.

e) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da escola.

Artigo 57.º

Deveres gerais da comunidade escolar

Os membros da comunidade escolar estão subordinados aos seguintes deveres gerais:

a) Ser assíduo e pontual no cumprimento dos seus horários e ou tarefas que lhe forem exigidas;

(23)

17 b) Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito mútuo;

c) Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos;

d) Zelar pela defesa, conservação e higiene dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didático, mobiliário e espaços exteriores;

e) Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;

f) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços do Agrupamento;

g) Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, exceto se devidamente identificadas;

h) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do Agrupamento.

Capítulo VI

Direitos e Deveres dos alunos

Secção I – Dos direitos e deveres dos alunos Artigo 58.º

Direitos e deveres dos alunos

1. São alunos do Agrupamento todas as crianças e jovens que frequentam os jardins de infância e os estabelecimentos dos primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico, desde que tenham a respetiva matrícula confirmada.

2. Nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e deveres que lhe são conferidos no presente regulamento e demais legislação aplicável, o que implica o respeito integral pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e em especial pelos professores.

3. O Estatuto do Aluno e Ética Escolar compreende os direitos e deveres gerais consagrados no presente regulamento interno.

Outras informações relativas aos alunos podem ser consultadas no anexo: ANEXO XII

Direitos e Deveres dos Alunos – Frequência e Assiduidade. Artigo 59.º Prémios de mérito

As normas para a candidatura e atribuição dos prémios de mérito aos alunos do Agrupamento constam de regulamento próprio: ANEXO XIII – Regulamento dos Quadros de Valor e de Excelência.

Capítulo VII Pessoal docente

Secção I – Dos direitos e deveres dos docentes Artigo 60.º

Direitos

1. Os direitos específicos dos professores decorrem do exercício da função docente e estão previstos no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos professores dos Ensinos Básico e Secundário, a saber:

(24)

18 famílias e demais membros da comunidade educativa;

b) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos alunos;

c) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; d) Direito ao apoio técnico, material e documental;

e) Direito à segurança na atividade profissional; f) Direito à negociação coletiva.

2. Constituem ainda direitos dos professores do Agrupamento:

a) Ser informado sobre a vida escolar, decisões tomadas e outros assuntos do seu interesse, nomeadamente os respeitantes à realização de ações de formação;

b) Ser informado sobre a legislação de interesse profissional;

c) Expor livremente os seus pontos de vista sobre a organização e funcionamento do Agrupamento;

d) Ser informado, através de impresso próprio, sobre o seu vencimento e respetivos descontos;

e) Ter acesso aos serviços prestados pelo Agrupamento, no respeito pelos regulamentos produzidos ou a produzir, para os utilizadores;

f) Dispor de um cartão de identificação, que poderá ser solicitado junto dos serviços administrativos do Agrupamento;

g) Ver assegurada a privacidade nos espaços específicos reservados aos docentes; h) Ser respeitado por todos os elementos da comunidade educativa;

i) Eleger e ser eleito para os órgãos previstos na lei.

Artigo 61.º

Utilização de equipamentos e de instalações

1. Os docentes têm direito à utilização do material didático, audiovisual e informático disponível nos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nos termos estabelecidos pelo Diretor.

2. Cada docente tem direito a um cartão magnético, com o número de cópias a que tem direito, de acordo com o número de alunos, disciplinas que leciona e cargos e funções que desempenha.

3. Os docentes têm direito à utilização das instalações específicas dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nos termos estabelecidos pelo Diretor.

4. Os regulamentos para as salas específicas, Ciências Naturais e Físico Química, e para o espaço da Educação Física estão em anexo: ANEXOS XIV e XV – Regulamento das salas específicas

de Ciências Naturais e da Natureza e de Ciências Físico-Químicas. Artigo 62.º

Direito de reunião

Aos docentes assiste o direito de reunião, nos termos da legislação em vigor, numa perspetiva de valorização do seu estatuto profissional.

Artigo 63.º Deveres gerais

1. Nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, os docentes estão obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado, previstos no estatuto da carreira docente em vigor: a) O dever de isenção; b) O dever de zelo; c) O dever de obediência; d) O dever de lealdade; e) O dever de sigilo;

Referências

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