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História da. Arquitetura no Brasil Império

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Academic year: 2021

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História da

Arquitetura no Brasil Império

PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA

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Apresentação

Brasil Colônia (1500-1822) Império (1822-1889) República (1889-presente) Fa tos impo rt an te s I. Descobrimento e colonização; II. União Ibérica (1580-1640);

III. Invasão holandesa (1630-1654); IV. Transferência da corte e

abertura dos portos

I. Primeiro reinado; II. Período regencial; III. Segundo reinado;

IV. Libertação dos escravos

I. Primeira República (1889-1930) “Café com Leite”;

II. Era Vargas (1930-1945);

III. República Nova (1945-1964); IV. Regime Militar (1964-1985); V. Republica Nova (1985 até os

dias atuais). Ar qu it etu ra o INDÍGENA (pré-colonial); o COLONIAL; i. Renascentista ii. Barroca / Rococó o NEOCLÁSSICO o ECLÉTICO; i. Neogótico ii. Neobarroco iii. Francês iv. Neomourisco v. Neocolonial

vi. Art Nouveau

o PROTOMODERNO; o MODERNISMO; o PÓSMODERNISMO; o CONTEMPORANEO.

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Brasil Império (1822- 1889)

Arquitetura Eclética

Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a

criação de uma nova linguagem arquitetônica. Apesar de que sempre há existido alguma

mistura de estilos durante a história da arquitetura, a expressão "arquitetura eclética" é

usada em referência aos estilos surgidos durante o século XIX que exibiam combinações

de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e

neoclássica. Assim, o ecletismo se desenvolveu ao mesmo tempo e em íntima relação

com a chamada arquitetura historicista, que buscava reviver a arquitetura antiga e gerou

os estilos "neos" (neogótico, neorromânico, neorrenascença, neobarroco, neoclássico

etc.). Do ponto de vista técnico, a arquitetura eclética também se aproveitou dos novos

avanços da engenharia do século XIX, como o que possibilitou construções com

estruturas de ferro forjado.

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Neogótico

A manifestação que se fez marcante em território tupiniquim ligada a esse estilo fez-se presente no século XIX, com construções baseadas numa vertente “neo-gótica” que associava o cerne do gótico medieval com

outros estilos que predominavam na época. Sua

popularização se deu mais especificamente no Brasil no final do Segundo Reinado, já na década de 1880, e além de ser empregado em construções de cunho religioso, suas principais contribuições, era utilizado também em edifícios seculares e militares. Dentre as principais representações desse estilo, estão a Catedral de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a Catedral de Boa Viagem, em Belo Horizonte, a Ilha Fiscal, também no Rio, a Catedral da Sé, localizada em São Paulo, e a Catedral Metropolitana de Fortaleza. A flexibilidade e força proporcionadas pelas estruturas de metal possibilitaram aos projetistas neogóticos novas soluções estruturais que teriam sido impossíveis apenas com a pedra,

Catedral da Sé, SP.

Catedral da Boa Viagem, BH/MG. Ilha Fiscal, RJ

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Neobarroco

Teatro Municipal Rio de Janeiro -O equilíbrio das linhas é clássico, mas a profusão da decoração nos remete ao barroco.

Neobarroco é um termo usado para descrever criações artísticas que contêm importantes aspectos do estilo Barroco. Esse estilo insere-se no contexto da segunda metade do século XIX, sobretudo a partir de 1880. O Neobarroco foi predominantemente utilizado para a construção de teatros, visto que o Barroco contribuíra para uma grande expansão das artes cenográficas.

Teatro Municipal São Paulo

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Frances

Presenças de telhados com Claraboia

A arquitetura francesa exerceu grande influência nas construções cariocas nos séculos XIX e XX. Ela veio para romper com o estilo barroco até então predominante e para criar a primeira escola de arquitetura do país, a Escola das Belas Artes. Essa inspiração trouxe para o Brasil muito mais do que uma estética de fachada, mas um modo de morar à francesa. O pé direito dos imóveis ficaram mais altos e os cômodos mais independentes e ventilados, devido às janelas rasgadas nas paredes, no lugar das alcovas - diz o professor titular da Faculdade de Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ) Olínio Coelho.

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Frances

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Neomourisco

Arcos mouriscos, rendilhado

Arcos ogivais, rendilhados e minaretes marcam a arquitetura mudéjar ou mourisca, desenvolvida pelos árabes na península Ibérica. Os adornos são ricos, complexos e abstratos. Esses arabescos geométricos trabalhavam com imensa variação de cores. As construções são voltadas para um pátio interno.

Fundação Fio Cruz, RJ

Minarete da Mesquita em Cuiabá-MT Os arabescos são elementos da arte

Islâmica. A escolha das formas geométricas e a maneira como devem ser usadas e formatadas é fruto da visão Islâmica do mundo.

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Brasil Império (1822- 1889)

ECLÉTICO -Art Nouveau

Desenhos florais em ferro fundido Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca de ritmos musicais, em elementos ondulados e sinuosos

Minarete da Mesquita em Cuiabá

O Art Nouveau foi o primeiro movimento orientado exclusivamente para o design, por isso foi marcado como um estilo que trazia exuberância decorativa, formas ondulantes com contornos bastante sinuosos e composição assimétrica, também foi de suma importância ao artista gráfico por causa da página impressa e sua influência na criação de formatos de letras e de marcas comerciais. Por ser um movimento das artes decorativas, preocupavam-se em tornar mais agradável os objetos industrializados, exemplo disso são os desenhos florais aplicados nos pés de ferro das máquinas de costura, em papéis de parede, em grades de ferro fundido. É o período dos vitrais, vasos, luminárias, jóias e móveis únicos e requintados.

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Brasil Império (1822- 1889)

Arcos na Arquitetura

1. Chave: Bloco superior ou aduela de topo que “fecha” ou trava a estrutura e pode ser decorada. Também designa o ponto de fecho de uma abóbada onde os arcos que a compõem se cruzam, geralmente em forma estilizada de flor.

2. Aduela: Bloco em cunha que compõe a zona curva do arco e é colocada em sentido radial com a face côncava para o interior e a convexa para o exterior. 3. Extradorso: Face exterior e convexa do arco.

4. Imposta: Bloco superior do pilar que separa o pé-direito do bloco de onde começa a curva, a aduela de arranque. É sobre a imposta que assenta esta primeira aduela que tem pelo menos um dos lados (junta) horizontal.

5. Intradorso: Face interior e côncava do arco.

6. Flecha: Dimensão que se prolonga desde a linha de arranque (delimitada pela imposta e pela aduela de arranque) até à face interior da chave. Esta área pode ser tapada dando lugar a um tímpano.

7. Luz: Vão, largura do arco, geralmente maior que a sua profundidade. A relação entre a flecha e a luz é geralmente traduzida numa fracção (ex: 1/2, 1/3, etc.)

8. Contraforte: Muro que suporta a impulsão do arco. Caso não exista uma

parede esta impulsão pode ser recolhida por outro arco lateral e assim sucessivamente (arcada).

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Brasil Império (1822- 1889)

Os dados contidos nesta apresentação foram coletados de

diversos materiais disponíveis na internet, e que foram

reproduzidos por diversos autores e sites sobre o tema.

Agradeço a todos!

Att.

Referências

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