UFPB
1 8 T K l . i V M i r,\,> f ' O D i
• A I K U A B i H U O l K C A
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE FORMAfAO DE PROFESSORES
C A M P U S V • C A J A Z E I R A S - P B .
DEPARTAMENTO DE EDUCA(A0 E LETRAS
Pedagogia
Qd f^oo^aram seus momenios
esviaram sen destine
<zSeu serrisc $e menlne quanlas oeses se escon$eu.
^/KLas reno&a-se a esperanca
fyleva aurora a ca$a $ia
lid
<De se cui§ar $o Lfdo
que a &i$u nes $e Qlor e <$ruio
R E L A T O R I O DAS A T I V I D A D E S D E S E N V O L V I O A S
NO E N S I M 0
D E
_ l i
_ G R AU
H A R I L I T A
CA 0 :
fSiufinvito(W
Encoksi
LOCAL DO
ESTAGIO:IhOo'u^
L^IOAA^OI JuL
j
-PXltiAA
^PXJ^IO
QLAAI(UC<D :ANO :
±3J£
PERIODO:
i
*
1/
R B L A T O D A 3 A T I Y I D A D E 3 D E 3 E N V 0 L Y I D A 3 N O
PERfODO
DE E S T A G I O S U P E R V I 3 I 0 N A D 0 •I D E N T m C A C S o
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAlBA
CENTRO DE PORMAgXO DE
P R 0 P E S 3 0 R E SDEPARTAMENTO DE EDUCAgJto
E L E T R A SCAMPUS - V -
C A J A Z E I R A 3 — P BCURSOi Licenciatura Plena era Peda^ogia
.
HABIT.ITAgXO: Supervisao Escolar
^ft* ^
INSTITUigXO
D E E S T S G I O IEscola Eatadual de 12
*£r1iu
Pedro Americo
ADMIBISTRADOR ESCOLARt Edna Mario va Cartaxo Braga
COORBENADORA
D O E S T A G I O :Maria Elizabeth Gualberto Duarte
PERfODO: 10 de Margo . 09 de Junho de 1986.
S S T A G I X R I A R E S P O N S X V E L : Z E L I A H A B A T I S T A F E I T 0 3 A
Cajazeiras, 11 de Junho de 1986.*
surcfaio
1. Apresentacao
2. Desenvolvirnento
3t Concfcusao
4 . Avaliagao
5 . Jugestees
6 . Referencias Bibliograficas
7 . Anexos
7.1. Piano de Agao Pedagogica
7.2. Ilaterial Confeccionado para ttscola
• Organo grama
• r'luxo grama
Historico da Escola
7.4 • Hecurso3 Didatic s
7.5. logos de Leituras
7.6. Atividades Kelacionadas ao:
. Dia do fndio
. Dia do trabalho
7.7. Pautas de Heunioes
7.8. Textos Aplicados
• Sm Sessoes de Estudo
• No Movimento Grevista
7.9. Instrumentos de Divulgacao, Frente ao oviraeiito paredista
7.10. Correspondencias Expedidas.
" 3e ninguera aprendeu, nao houve ensino. 0 objet-L
vo da vida nao e conhecimonto, pois o hooem nao vivo para'
saber, aprende para viver raelhor.
Pelo amor c dedicaeao que me prestou, pelas orien
tacoes e aspiracocs de urn futuro promissor.
AOS H13S THE
JPelo corapromio3o assuniido para conosco. Zm espe
cial a Profaasora orientadora do Batagio.
A P R S S S M T A C A ' O
A educacao dove ser essencialmente uraadffccwssao^
iixkre
ftexao e uma preparacao para a vida
ttem-se certeza que a
'
verdadei--ra educacao, e3tabclece relacoos de fverdadei--raternidade paverdadei--ra al] ibertacao
1economica, politica e social e quo 3em uma educacao critica, nao mo
dificara e aoonteoara a mudanca desejada por todos.
Diante dessa vi3ao de educacao achou— se iraportante desen
volver urn trabalho de Eat agio 3upervisionado em Supervisao Bacolar
1voltado para urn nivel de integracao, e humanizacao visando urn bom
1desempenho no sentido de refletir, orientar e aprender e com isso *
provocar no educando um proces.'so proprio de desenvolviraento.
A ma todologia aplicada durante as experieneias vivencia
das foram feitas com atendimento de carater peda ;o ico tais como:
1orientacoes especlfica3 ao professor e alunos, estudos de textos re
fereiite a leitura oral e e^crita, e politico durante o movimento gr
greviata que deu continaidade as atividades do Bat agio de Supervi-'
sao Baeolar, onde elaborou-se avisos, cartazes e fep-se visitas as
escolaa, objetivando um trabalho de luta e consdientizacao junto
1ao movimen ,o de clas3e (Profeo3ores da Rede Eatadual de En3ino do
1Na tentativa de desenvolver um trabal o
Xni^gradOfyrea-lizou-se atividades too rims e praticas durante o ;^stagift*
4g
<?upervl
sao Baoolar as qua!a foram deeenvolvidaa na Escola Eatadual de 12 $
Grau Pedro Amerba e na AMPEP(Associagao do tfagisterio Publico Eata4
dual da Paraiba),
Inioiou-se as tarefaa de estagio com uma conversa infor
mal com a diretora para expor o probleraa que enfrentava-se devido a
escola que estagiava— se anteriormente encontrava-se fechada pelo mo.
tivo da deteriorizacao do predio, a mesma prontificou-se em a
$^4ar'
e deu total apoio.
^
Em aeguida realizou-se uma reuniao ^professores e
administradora a fim de colher dados signigicativos para a
elabora-gao do piano de aelabora-gao a metodologia utilizada foi conversa informal,
questiooarios e discussoea do
me3rao,de acordo com a analise feita,
percebeu-se a defasagem na parte da leitura oral e escrita, dai sen
tiu-se a necessidade de orientar
03 professores na aolicagao de
no-vas tecnicas e na confecgeo de materials didaticos como: Loto de Pa
lavraa, cinominha das vogais, olho vivo das palavras, onde teve-se'
acesso as salas de aula sendo feitas varias observacaes e depois as
1orientacoes.
Era decorrencia de datas comemorativas como se.ja: o dia*
do Indio, o dia do Trabalho, aproveitou-se os ensejos para preatar*
homenagem, cuja comemoragao foi feita atraves de aulas expositivas'
e desfiles de variasalunos independente das atividades propostas do
piano de agao, confecciono
i-se o Organograma e o Fluxograma*
Partindo-se para uma nova experiencia baseando-3e que
1.Educagao Sum processo continuo dialetico por assim dizer um ato po
litico.* Refletindo assim engajou-se no movimento grevista, onde os
professores reivindieavam pdso salarial, melhores condigoea de ensi.
no, Concurso Publico,atendiraento de saude decente, partiu-se para a
elaboracao de textos, confecgao de cartazes, encaminhamento de debfi
tes, atoa publicos, assembleias e divulgagao nas Smissoras de Radio,
onde houve /^randes exitos.
Realizou—se mna rcuniao com o proposito de
pontos positivo3 e negatives da participagao, e em sey
ra do docum :nto onde explicou—se o afastamento do g n
rias do movimento,
A greve continua, poio as reivindicagoes a)
ram atendidas, e o governo mantem-se indiferente em relagao^ab pro
blema
#C O N C njstn
A educacao brasileira necessita urgentOmenta d§--uma
^\u4
ldanca por parte de todoa os aegmentos da sociedad^ e com maior #nfa
ae entre educadores e educandoa.
/
v/
Reconhecendo o valor do est agio e considerando aa experi.
enciaa validas, concluiu-oe que a responsabilidr-.de do Supervisor e
1de sua significancia .junto aos demais membros de uma escola, e de
1buscar reoursos tecnicos e ftumanos para um bom andamento e
integra-cao reral do educando.
0 esta:io proporcionou oportunidade de conhecer diretamen,
te o funcionamento de um estabelecimento de ensino, dando .margera "pa,
ra atuar-se em pouco tempo como Su:;ervioora, viv^TieiaVido
.^i
^dn^ando
superar os problemas existente3 na educacao,
Foi sobretudo :rato, apeaar das dificuldades encontradaa,
talvez pela deficiencia escolar que teve-se pela forma comoe dada a
educacao nes be pals.
No entanto
ffoi valido o esforco e a luta com que deoemp
penhou-se as tarefas, partindo das necessidades e tenclo com raeta pf*
principal a melhoria do fjrocesso Educative
Avaliando o Esta ;io como um todo, vale salientar que ooft
consituiu—se numa otima experiencia, uma vez que vivenciou-se situa~
coes di. ferenLes e ao mesrao tempo enriqueceuse os conhecimentos p e
-ls necessidade de mais estudo
#Sendo importantc tarabera porque poaoibilitou a aplicacao
1pratica dos embasamentos teoricos, ob&eh-o uma visao real no que se
refere ao exercicio da proffcssao, bem como a iraportancia e o papel
1A / A L I A O ^ O
P0NT03 PQ3ITIV03
0 enriqueciraento de experie cia educacionais,
0 apoio de todoa oa raombroa que fazem parte da escola e doa
1profea3ore3 grevistas.
P0HT03 NiZ^ATI V .3
0 cur to tempo deatinado ao ;atagio,Supervis:Lonado, na Jacola
pelo motivo da ;reve doa professores,
G
E3 T 0 E S
- Que as proximaa e3tagiarias optern por escolae 4ue nin
:
;guea nunca tenha estagiado, e deem prioridaau ^ .
- Para um nelhor aprovei tamento do est agio 3ugero-se que a
disciplina Principles e Metorios de Supervisao Escolar III seja dada
de uma maneira que o aluno entre em maior contato com as escolaa.
- ^ue o curso prepara melhor o estagiario no senti ;o de q!i
que ele possadde3envolver um trabalho maia politico.
REFERENCIA3 BIBLIQGRAFICAS
1 . GADOTTI, Moarcir, Educacao Contra Educagao, Rio de
e Terra - 1 9 8 1 .
2 . FREIRE, Paulo, Educacao como Pratica de Liberdade, Paz e Terra-1981
3 . NILDECOFF, Maria Teroza, Uma Escola para o Povo, Editora Brasilien
s e . S . A . - 3ao Paulo - 1 9 8 1 .
4 . FRSIRE, Madalena - in, A Paixao de Conhecer o Mundo, editora Pax e
Terra - Rio de Janeiro - 1 9 8 3 .
5§ REVISTA: NOVA ESCOLA- Para Professores do 1 2 Grau - Ano 1 , n§ 1 2 ,
marco - 1 9 8 6 - Pundagao Victor Civita.
6 . REVISTA: NOVA ESCOLA - Para Professores do 1 2 Grau - Ano 1 nfi 2 2 ,
abril - 1 9 8 6 - Fundacao Victor Civita.
7 . RODRIGUES, Ueidson - Por uma Nova Escola, 0 Tran3it6rio e o Perma*
nente na Educacao - 2
AEdicao, Cortez, Autores Aisociados - 1 9 8 5
8 . FREIRE, Paulo, in, Agao Cultural para a Liberdade, 1 4 2 ed. Paz e
Terra - Rio de Janeiro - 1 9 8 2 .
9 . FRETRS, Paulo - in, Educacao e Mudanga - 3
a Q{\
9 mR I
0de Janeiro
Paz e Terra - 1981,
1 0 . AGUIAR, Vera Teizeira d e , (e outros). Leitura era Crise na Escola
#As alternativas do professor. 2
Aed. Organizagao Re;:ina
7 . A N E X 0 3
t
1. G2RAIS
2. E S P S C I F I C 0 S
I V - PLANEJAM3NT0 JA3 ATIVIDADE3
V - AVALIAgXO
I - I D E N T I F I C A C K O
A-
nIT'JIOt flano de Agao tiapecifico para o Eatagio Super
visionado de Supervisao Eacolar.
B-LOCALIZACXO: Eacola Eatadual de 12 Grau Pedro Aroerico
C-ADi'llMISTRADQRAt Edna Karlowa Cartaxo Braga.
D-AREA DE ABRANGENCIA: l
ae 2
aSerie do 12 Grau*
E-P53fQD0 DS EXSCUCaO: Margo/Junho 1986,
F - M I V S I 3
CQORD:::iACgQ; Maria Elizabeth Gualberto Duar
te
G-PLANEJAWiNTO g EXECUCSOr Haria do 3ocorro Batiata
Zeliana Batiata Feitoaa
II - JuSTIFISATIVA
Face ao diagnostico da Escola, constatanos baixo India
* vv^a
5a
ce de aprendizagem na area de Comunicacao e Sxpressao^na |
f ce 2 *
• \
fase do IS grau,
v f tv
v"
Calcado no que foi dectactado, pro porno s a desenvol
ver atividades com o objetivo de sonar parcialmente os problemas •
acima apresentado s. Tals comoj
- Orientacao e Aplicacao de novas Tecnicas de
aprendi-zagem;
- 'Jonfeccao de material didatico, para incentivar a •
leitura e escrita etc.
Cons ta':amo3 que ha necessidade da criacao do clube de
leitura, tendo em vista a participacao de todos e o interesse e
1gosto pela leitura. fi necessa~*io taabem a criacao de uma
raine-far-maeia, visando a melhoria e o ben estar da Escola e da Coaunidade.
Portanto J con a realizacao deste piano esperamos que *
resulte num elevado nivel 3e aproveitamento.
Ill - OBJ.-TI V P S 1. Q B J S T I V 0 3 G E R A I 3
1.1 - Proporcionar subsidios basico3 objetivando uma
me-lhoria parcial no procesao ensino-aureadizagem na
ar a de comanic.-gao e expreajao.
1.2 - Incentivar oa alunos a uma participacao ativa am *
aala de aula.
2. OBJETIVOS E3PECIFIC03
2.1 - Promover meioa para um bom desenvolvimento na area
de comunicacao e expreaaao no que diz reapsito a
linguagem oral e escrita.
2.2 - Orientar oa professores quanto ao uso adequado de
teonloaa e materials didaticoa.
2.3 - Ajudar na elaboracao de materiaia didatico3
te ap]i
cacao de novas tecnicas, de acordo com as
necessi-dades surgidaa em qualquer area de estudo.
I V PLAR"fJA'^IgT")S DAS ATIVIDADES
A T I V I D A D B S I A S I C A ;
-Su^erix. atividades relacio- •
nadas na area 4a 6omunieacao'
e Expressao ea lingua^em oral
e escrita.
•Orientar oe profesearea qua*
to ao ueo de tecaicaa e mate
ri'iis didaticos.
•Criar uma mini-faraacia
con-tended me dicaiaentos de prime!
roe socorroe.
ATIVTDADS' OPBRACIONALI
ZAHTES
-Debate^*- com professores sobre
a constatagao do elevado £»di
da retsnc^a na 18 e 28 serie.
- S e l e c ^ ^ a e textos diversifies,
d a .
-Heprodu^fo 4a- lei tura^dive rsi
ficida.
CHOHOGrHAMA 1986*1
MARgO
18 I2§ I3»
Semanaa
41
-Sonfecgao de Material didatico
-Aplieacao das leiturae
diver-aifieadae.
-Ixploraeao de gravurae
-Aplicacae de tecnicas para *
leiturae
—'Tin is tr agao de aulas deaostra
tivas.
-Observagao de metodos e tecni
eas de casino aplieados nas '
turcias de 18 e 28 series.
-Oriacao de uma aini-farmacia
con msdicamentoe de primeiroa
eocorros.
-Palestras sobre os 1- socorroa
-Palestras sobre higiena.
A 1 R I L
1* 28
3 "4«
Semanas
lalO
JUNHO
1* 28
3 s l 4 t
18 28
3 *4«
e imam
IV - PLAJBJAMSHTO DAS ATIVIDADES
ATTVIDADES 1A?ICAS
ATIVIDADES OPEHACIONALIZANTES
CRONOGItAMA 1986.1
ATTVIDADES 1A?ICAS
ATIVIDADES OPEHACIONALIZANTES
VESSS
ATTVIDADES 1A?ICAS
ATIVIDADES OPEHACIONALIZANTES
MARgO
A1RII
"AIO
JUNHO
i .
Jeaa
3 9i
a 11
18
<38
nas
48 18 38
seas
3»
m a s
48
\It - 28
3 emana
I "
a
—Participar efetivaoente com
os pais nas comemoracoea rea
lizaaas pela eacola.
Atividades coaeaorativas* p o
-los educandos e educadores, •
atraves de carta aeerta a
co-aunidade, convites a
oartici-parem das datae comeaorativas
coao:
—Dia do fndio -Dia das maes
-Sao J o a o .
•...V
* \ ^\ -ti
>•\
-Discutig. com o corpo docente
a realidade educacional dian
te do contezto
socio—polfti-co e esocio—polfti-conomisocio—polfti-co.
-Grupo de estudos
-Selecao de textos
-Anali9e e discursao a posicao
do educador face ao contexto
Socao—Politico, Economico.
-Avaliacao escrita.
•...V
* \ ^\ -ti
>•\
V - AVALIACftO
Diante das atividades proprostas e realizadas de forma
organ! sad a e sistematiea do Piano de Agao Pedagogica 3e faz
neces-sario uma avaliagao para constatarmos oa poss£vei3 exitos e folhas
de noasos trabalho3. Para is to usavamos os seguintes inat^flrfhtoa
1cor!o processo avaliativo.
***** Ls»*^*
a#* >- ^
vl.Observagao quanto ao emprego e
^l
^ie^nvolvimento dos
1metodos e tecnicas didaticaaJ
2.0bservagao e verificacao do desenvolvimento do aluno;
^•Conversa informal com as profe3soras ao que diz
res-peito as tecnicas e materials didaticaa para melhor
1aprendizagem dos educandoa;
4.l»udangas de ooaportamento e aprend iza;em
tno que diz
rospeito a:
4.1 Avaliagao individual;
4.2 Avail agao grupal;
4 . 3 Aplicagao de exercicio;
4 . 4 Aplicagao de testes;
4 » 5 Outros.
7 . 2 . MATERIAL CONPECCIONADO PARA ESCOLA
. ORGANOGRAMA
. FLUXOGRAMA
S E R V i g o DE APOIO
AO EDUCA1IDO
HERBNDA ESCOLAR
I ^ i i D A :
ORGANOGRAMA
ADMINISTRAgXO ESCOLAR
\ fCAIXA E3C0LAR
fr
3ET0R DE APOIO
COHPO DOCENTE
r
CORPO DI3CENTB.J
AUXILIAR
Dc JERVigo
3 EC RE TAR
I ALinha de coraando
Relacao assistencial
SUPERVI320
E3C0LAR
VINSPECXO
ESC01AR
VSERVigO TfiCNICO
PEDAGoGICO
fFLUXOGRAMA
1^86
INICIO DAS AULAS
' 10 DE MARQO
RSINICIO DAS
AULAS 07 JULHO
12 BIME3TRE
32 BI11E3TRE
INICIO 1 0 / 0 3
ENCERRAMENTO 3 0
A 3 R I LINICIO 07 JULHO
ENCERRAMENTO 3 0
DE SETEMBRO
22 BIME3TRB
42 13IME3TREINICIO 02 MAIO
ENCERRAHENTO
20 DE JUNHO
INICIO 0 1 0UTUI3R0
ENCEHRAMENTO 26
DE DEZEI'IHRO
FfiRIA323 DE JUNHO a
/ Ofj D ; JUT, HO
ENTREOA DE BGLrJIINS
26 DE DEZtfMBRO
INICIO DAS FfiRIAS
29/12/1986.
K I S T S R I C O
A Escola Estadual de 12 Grau Pedro Americo, receoeu es .
te none
em homsnagem ao grande pintor paraibano, Pedro Americo.
Foi oriada pela sociedaie Greraio Artistico, em 10 de
Marco de 1937, em regime particular.
Desde o seu inicio, entretanto, o corpo docente foi
1constituido por professores p a p s pelo Estado, eravirtude do numero
se.r-pre elevado de criancas matriculadas. Asiim, com o decorrer do
1tempo, foram nomeados mais profe33ores, tornandose uma Escola E s
-tadual (por convenio) com o nome da Escola .teunidas Pedro Americo,
sob decreto n2
368 de 07/02/1937.
Paasado al^uns anos, foi transformado em Grupo Escolar
de 3
acate^orio de acordo com o decreto n2 5.626 de 29/38/1972, pu
blicado no Diario Oficial do Estado em 01/09/1972.
Apos nove anos, surgiu o decreto n2
8.964 de 12/03/81,
fixanao os criterios para a classificacao das Unidades de Ensino
1da vtede Oficial, classificar.do esta Escola em Padrao A#l (que mi*.t
nistra o ensino de l
aa
4
aserie do 2
9G r a u ) , passando a ser
deno-minada Escola Sstaiual de 12 Grau Pedro Americo.
F U N D A M S K T O S S Q C I 0 L S G I C 0 3
DA ESCOLA
Promover meios con vistas*a raelhorias no aspecto cultu
ral da Comunidade, oonaiderando a nece3oida:!e de intcrracao do tzi
nSliio SSCOLA/FAMIIIA/CO^JNIDADE, numa tentativa de melhor ajustar*
nossos alunos ao meio social.
F U H D A K 5 K T Q S F I L O S C F I C O S D A 5 3 C C L A
POrmaoao do aluno com vistas a aquisicao de conheci-
fSuaeitar meioa tendo em vista o desenvolvinento do alu
n o , quanto ao aopfrito de investi acao, senao critioo e a foraacao
de habitoa e atitudes, num trabalho conjunto das pesooas envoivi4
fQUESTIONARIO APLICADQ AOS PROFESSORES
1 i Qual a serie que necessltam de maior apoio?
2 • Qual a disciplina que eles tem maior dificuldade?
3 • Voces utiliza algum material didatico? Quais?
4 • 4ue sugeetoes voces apontariam para que pudessemos deaempenhar*
um bom trabalho?
AHAll3S DO QUESTIONARIO APLICADQ
Analisando as respostas obtidas constatamos que as dif^
culdades abrangem quase todas as disciplina, envolvendo com mais in
tensidade a leitura oral e escrita, Isso como consequencia da falta
de recursos didaticos. Classe numerosa3, uma vee que o espaco
fisi-co nao oferece fisi-condigoes apropriadas, carteiras duplas, classes
se-paradas apanas por estantes, falta de apoio dos pais, pois muitos •
nao se preocupam em acompanhar o rendimento de seu filho e o fator
1economico que atinge a maioria da populacao, causando assim um
fra-casao quase total na aprendizagem dos alunos, ficando
desinteressa-dos e rebeldes*
Diante da situacao exposta constatamos que a aprendiza—
gem sofre uma grande influencia negative.
0BJETIV03:
- Reconhecer os sonhos-vocalicos
- Fixar as vogais
LOIO DS PALAVRAS
Sato
mato
03JSTIVOS:
- Heconhecer palavras
- Ler palavras.
Q3JSTIVQ; Discriminar silabas com gravuras
CINSMIMHA DAS SfLABAS
OBJETIVO:Discriffi
minar visual e *
auditivamente
1sons iniciais
1JOGOS DE LEITURA ;
1 . JQGQ DE IiIMPAR 0 QUADRO:
E s t e jogo pode s e r a p l i c a d o quase t o d o s os d i a s , p o i 3 d e s p e r t n sem. p r e o i n t e r e s s e .
Depoi3 de t e r m i n a d a uma l i o a o q u a l q u e r , p e d i r a um a l u n o que v a ao q u a d r o e p r o c u r e a p a l a v r a t a lt e apa;nie. E, a s s i n seroiidamente a t e o f i m . Na f a s e de reconheciraento de s i l a B a s e l e t r a s , o 3050 pode s e r 1 a p l i c a d o tambem a e3ses e l e m e n t o s . 2 . DQIS PARTIDOS: 0 p r o f e s s o r d i v i d i r a a c l a s 3 e em do i s p a r t i d o s , que poderao 6 3 0 0 - * l h e r os seus p r o p r i o s nomes e n t r e c o r e s , f l o r e s , b r i n q u e d o s . No come-co do j o g o , todos se poem de p e . 0 p r o f e s s o r v a i entao escrevendo pe— quenas sentenqas o u p a l a v r a s no % u a d r o , e p e d i n d o , a l t e r n a d a m e n t e a raembros de um e de o u t r o p a r t i d o , que l e i a r a . Os que l e r e m c e r t o , po4fe dem e e n t a r - s e . Os que nao l e r e m c e r t o perraanecerara de p e , podendo s e r de novos chamados, Vencera o p a r t i d o em que a m a i o r i a l e i a a c e r t a d a - ' m e n t e .
3 . CACAR UMA PALAVRA:
0 p r o f e s s o r e s c r e v o r a , em c o l u n a s , no q u a d r o , m u i t a s p a l a v r a s . D i r a q u e , e n t r e e l a s , se e n c o n t r a a p a l a v r a t a l . Salteadamen be, i r a . i n d i -1
cando d i f e r e n t e 3 p a l a v r a s# 0 a l u n o charaado p a r a c a c a r a p a l a v r a ao*
p e r c e b e r que e l a f o i i n d i c a d a b a t e r a uma palma q u a e o t i r o perraane—• cendo em s i l e n c i a . Se ao b a t e r d i s s e r a p a l a v r a , p e r d e r a um p o n t o . Se a c e r t a r , torn are. o l u g a r do p r o f e s s o r ,
4 . BRINCAR DE ESCOLA:
0 p r o f e s s o r e s c r e v e r a . no q u a d r o uma dezena de p a l a v r a s . I n d i c a n d o1
uma d e l a s , con uma v a r i n h a o u p o n t e l r o , pede ao a l u n o que l e i a . Caso a c e r t e , o a l u n o t e r a o d i r e i t o de c o n t i n u a r oomo p r o f e s s o r ; ApdotarS* o u t r a p a l a v r a a mais d i f f c i l a c h a r , e chamara um c o l e g a . E assim par© d i a n t c .
E3TAGIARIAS DS S U P E R V I S X O I Z e l i a n a B a t i s t a F e i t o s a M a r i a do S o c o r r o B a t i s t a
0 ZEZINHO
0 0 Zezinho e mesmo e n g r a g a d o l
Voce j a sabe que p a r a chamar o P e d r i n h o e l e d i z Oca. P o i s p a r a chamar a M a r i a C l a r a e l e d i z M a c l a .
- M a c l a , M a c l a , venhaccaj Venha e n s i n a r a minha l i g a o . 0 Z e z i n h o e s t a aprendendo a l e r . Ja sabe m u i t a s p a l a v r a s . Sabe m u i t a s , ma3 o u t r a n e l e a i n d a nao s a b e .
Zezinho acha d i f f o e i s as p a l a v r a s que comagam com b r , c r , d r , f r , g r , e t r .
e tao f a c i l , d i z a M a c l a . - O l h e como eu l e i o ; B r a c o * * c r c r i a d o , t r a g a e f r a g o V • ^A,**^*
- Zezinho tambem acha d i f i c e i s as p a l a v r. ^ ^ ^ i ^ i' c o m e g a m com g uf
como: g u a r d a - c h u v a , g u e r r a g u i t a r r a .
Por i s s o , o P e d r i n h o e s c r e v e u uns v e r s i n h o s p a r a o Zezinho 1
l e r : 0 s e u boneco de pano No g u a r d a - r o u p a g u a r d e i Se e l e e s t a l a ben g u a r d a d o , I s s o , z e z i n h o , nao s e i ! 03JETIV0 DA LICXO C r i a r uma s i t u a g a o de j o g o , p a r a m a i o r r e s u l t a d o dos 1 e x e r c f c i o s de c o r r e g a o dos d e f e i t o 3 de l e i t u r a , a t e entao e n c o n t r a -d o s . PR'rSPARACKO
Comece p o r d i z e r que a nova l e i t u r a ( h i s t o r i a ) i r a . c o n -t a r c o i s a s engracadas do i r m a o do P e d r i n h o . L e i a l e n -t a m e n -t e a l i g a o , comentando cada t r e c h o , com c e r t a g r a g a . Em moraento o p o r t u n o , t r a c e no q u a d r o algumas l i n h a s v e r t i c a l s , de mo do a d e i x a r espago p a r a co l u n a s de p a l a v r a s que s e r a o d e p o i s e s c r i t a s . E s c r e v a ao a l t o de ca4 da um dos espafcos um dos g r u p o s c o n s o n a n t a l a r e f e r i d o o na l i g a o : b r , o r , d r , f r , g rt e t r .
7 . 6 . ATIVIDADES RELACIONADAS AO:
. DIA DO tmiQ
PLAIiO DE AULA
ESCOLA: E s t a d u a l de IS u r a u Pedro Americo DATA: 18/64/86 ASSUNTO: Comemoracao do D i a do f n d i o PR0FE3S0RAS* B s t t g i a r l a f t l M a r i a do S o c o r r o B a t i s t a i e l i a n a B a t i s t a F e i t o s a I - 03JETIV0: . Comemorar o d i a do f n d i o destacando oe a s p e c t o e i o -1
c i a i s , economico3 e P o l i t i c o , comparando-os oom os b r a n c o s *
I I - KSTODOLOGIA!
. C o n v e r s a i n f o r m a l , j o g r a l , musicas e q u e s t i o n a m e n t o s .
I l l - AYALIAC%0:
. Sentimo3 que houve i n t e r e s s e e rnaior i n t e jracao p a r ' p a r t 3 dos A l u n o s .
I V - PARTICIPATES:
• E s a g i a r i a s . P r o f e s s o r e s • A l u n o s
0 fNDIO i s ALUno V i b r a o t a c a p e S s t i c a o a r c o Com d e s t r e z a 0 I n d i o l u t a que l u t a P r o t e j e n d o a H a t u r e z a . 28 ALUNO V i v e n d o em paz na f l o r e a t a Sua v i d a n a t u r a l Dancando ao b a t u q u e da f e s t a T r a d i c l o n a l . 3g ALUNO V i b r a o t a c a p e S s t i c a o a r c o T r a c a a embifca 0 i n d i o p r e s e r v e a s e l v a Ajudando o curupira» Todos t r a b a l h a m na t a b a Assim que chega a manha Pedindo ao d i a que acaba A p r o t e c a o de Tupa.
CQRQ V i b r a o t a c a p e S s t i c a o a r c o Com d e s t r e z a 0 i n d i o e n s i n a o homem branco Como amar a N a t u r e z a . Squipe de e s t a g i a r i a s .
C A R T AZ C O N P S C C I O H A D O P A R A 0 D I A D O I N D I O 1 9 D S A B R I L • -Q U S R E M O S T E R R Ai I Q U E R E M 0 3 V I V E R EM P A Z t l J SQUIPE D E E S T A G I A R I A S .
£ INDIO »g ALUNO TIVE TERRA Nao t e n h o . 2S ALUNO TIVE CASA Nao t e n h o . 3 2 ALUNO TIVE PiTRIA Venderam. 4S ALUNO TIVE FILHOS E s t a o m o r t o s ou d i s p e r s o s . 5 2 ALUNO TIVE CAMINHOS Forara c o r t a d o s . TODOS QUEREKOS TERRA:!'. UUEREM03 V I V E R t l l
DIA DO INDIO fl 3 i c A Music a: 0 c r a v o b r i g o u com a r o n a . Com a c a c a e com a p e s c a 0 f n d i o v i v i a f e l i z Andando do r i o a r i o >omendo s u a r a i z Foram e l e 3 os p r i m e i r o s H a b i t a n t e s do B r a s i l V i v i a o I n d i o f a g u e i r o No 19 de A b r i l . 0 i n d i o u s a v a o a r c o A f l e x a e o t a c a p e 3eu Deus e r a Tupa
HSCOLA: S s t a d u a l de 1 6 Grau Pedro Americo AS3UNF0: ConemoragSo do d i a do t r a b a l h o PR0FE3S0RA3: E s t a g i a r i a s : Z e l i a n a B a t i s t a u ' e i t o s a M a r i a do S o c o r r o B a t i s t a I - 03JETIV0; E s c l a r e c e r aos a l u n o s a i m p o r t a n c i a do t r a b a l h o , p r e s - ' tando algumas homenagens aos t r a b a l h a d o r e s .
I I - MSTODOLOGIAi Conversas i n f o r m a i s , t e x t o s , d e s f i l e s d e n o n s t r a n d o alfyx • a s p r o f i s s o e s , e q u a d r i n h a s . I I I - AVAIIACSO: Os a l u n o s p a r t i c i p a r a m a t i v a o e n t e demonstrando i n t c r e s -se e d i s p o s i c a o . I V - PARTICIPANT'Sr • E s t a g i a r i a s - P r e - e s t a F a r i a s - P r o f o s s o r e s - A l u n o s
COMEMORACXO DO DIA DO TRABALHO [ ? 0 •? t . \
qVADRIlJ&S >
S E S T R E 3 :
Sao t o d a s as pessoas que nos ensinam a a r t e de v i v e r , t r a b a l h a r e e s t u d a r .
AGRICULTORSSl
Sao t o d a s as pessoas q u e com t r a b a l h o p e s a d o s , conse— guem f a z e r p l a n t a c o e s cresgam e produzam nossos a l i m e n t o s *
MfiDICOS:
Sao as pessoas que t r a t a m de nossa s a u d e .
SERVENTSi
Sao as pessoas que fazem a l i m p e z a em seus l o c a i s de t r a b a l h o s ,
:;C;;ESTICASI
Sao as pessoas que t r a b a l h a o em s e r v i c o s c a s e i r o s .
DIA J)0 THABALHp
Todas as pessoas que t r a b a l h a m , mesmo as c r i a n g a s em • pequena3 a f a z e r e s , e s t a o c o n t r i b u i n d o p a r a a p r o s p e r i d a d e da Pa- 1
t r i a .
Com o t r a b a l h o , a pessoa v a i r e v e l a r s u a c a p a c i d a d e , * deser.volvendo a 3ua p r o p r i a p e r s o n a l i d a d o , com o t r a b a l h o , chegs-* mos h o j e a um graride p r o g r e s s o nas a r t e 3 c i a n c i a s e nas t e c n i c a s ,1
todo t r a b a l h o e e n r i q u e c i m e n t o de c u l t u r a *
A nossa a l i m e n t a g a o e f r u t o do t r a b a l h o , p o i s e x c i t e 6 os l a v r a d o r e s q u e , com t r a b a l h o a r d u o , eonseguem fazer> 8oKc«afc as
p l a n t a g o e s crescam e produzam os p r o d u t o s n e c ^<3 a i . " ^ ^ ^ o o n s e g u i m ^ s,
f a z e r com que e3se3 p r o d u t o s cheguem a t e nos,**$cfr e s t r a d a s a s f a l -t a d a s , q u e " f o r a m c o n s -t r u i d a s com o -t r a b a l h o de inumeros o p e r a r i o s , Ao chegarera aos c e n t r o s c o m e r c i a i s , asses p r o d u t o s sao v e n d i d o s , * a t r a v e s de pessoas que t r a b a l h a m nesse ramo.
0 homam s o z i n h o nao p o d e r i a f a z e r tudo que n e c e s s i t a 1
p a r a v i v e r . D a i o v a l o r da cooperagao do t r a b a l h o em c o n * j u n t o , do a u x l l i o mutuo*
0 t r a b a l h o b e n e f i c i a a t o d o s : a s o c i e d a d e e aos seus • membro3. 0 t r a b a l h o nao e so d e v e r , mas e um d i r e i t o de t o d a pes**! s o a .
2 p a r a p r e n t e r uma homenagem aos t r a u a l h a d o r e s f o i co~ l o c a d o no c a l e n d a r i o o DIA DO TRABALHO, que se comemora no d i a 1 2 • de Haio«
Devemos r e s p e i t a r e v a l o r i z a r todo t r a b a l h o , p o r mais* h u m i l d e que e l e s e j a , p o i 3 de alguma f o r m a e s t a nos b e n e f i c i a n d o % em nossa c a s a , na e s c o l a ou no b a i r r o era que v i v e m o s .
BIBLIPGRAPIA:
B n c i c l o p e d i a I l u s t r a d a do 1 2 Grau l a a 4A s e r i e
PAUTA D E RSUNIAQ
IiQCAL; E s c o l a E s t a d u a l de 12 Grau Pedro Americo
D A T A : 11/04/86 HORA: 9 : 3 0 1 . 03J5TIV0S; • E s c l a r e c e r nosso o b j e t i v o na e s c o l a # Aurnentar o e n t r o s a m e n t o , P r o f e s s o r x S s t a g i a r i a s . C o l h e r dados r e f e r e n t e s a s i t u a c a o e n s i n o a p l i c a d a p e l o P r o f e s s o r e s . 2 . AJJ'JHTOS A 3SSB DISCUriDQS: . D l s o t t t l r j u n t o aos p r o f e s s o r e s nossa p r o p o s t a de t r a b a l h o • A p l i c a c S o do q u e s t i o n a r i o aos p r o f e s s o r e s
. C o l h e r sugestoe3 p a r a o e l h o r desempenho do nosso t r a b a l h o
3. MSTODOLOGIA: . Conversa i n f o r m a l com a p l i c a c a o de q u e s t i o n a r i o 4 • ELE:I-;I-!T03 P A R T I I ? : T E J : . E s t * ; i a r i a s P r o f e s s o r as A d m i n i s t r a t o r o s c o l a r 5 . jj •JPOMSXVEI.;: . M a r i a do 3 o c o r r o B a t i s t a . Z e l i a n a B a t i s t a F e i t o s a
PAUTA D E I ^ E U H I A O
LOCAL: S u b . Sede 3 a Ampep DATA: 12/05/86 :-'.QRAi 1 5 : 0 0 h s
1 . PARTICIPACKO DOS PROFESSOR
. Que a t i v i d a d e s nos p r o f e e G O r e s on tamos desenvolvendo n e s t a o movimento de p a r a l i z a c a o ?
• 0 que r e p r e s e n t a a g r e v e p a r a g e n t e
2 . PARTIClPAClfc DAS gSTAilA.UAS:
• I n f o m a r s o b r e a t i v i d a d e s que estamos d e s e n v o l v e n d o 3 . I?CA-TVAC%0 DAS C O M I S S S S H : • u i v u l g a o a o • Fur.do de (jreve . comando . wo > i l i z a c a c
4 . ENC A:' ! I Ml AM i5NT03: . S e r e s t a • D a t a . L o c a l . Prego . p o r t a r i a . B i l h s t e r i a . {tobat s ( I n f o r a a r j 5 . PARTICIPANTS: . P r o f e e s o r e s . h i s t a T i a r i a s 6 . RB3POH3XVSI3 8 . Equipe de K s t a g i a r i a s .
PAUTA 1 . Q3JEIIV0 DO DEBATE • D i s c u t i r a q u e s t a o l e g a l do movimento g r e v i a % a Vs N V A V ^ ° 2. METODQLOGIA . L e i t u r a do Texto # P l e n a r i a . Debate a b e r t o 3 . ELEilENTOS PARTICIPANTES • E s t a g i a r i a s 9 P r o f e s s o r e s • O r i e n t a d o r e s
4
• E q u i p e do E s t a g i a r i a sPAUTA DE REUNllQ
( R e u n i a o de E s t a g i a r i a s com P r o f e s s o r e s )
LOCAL: 3UB-SSDE DA AMPEP DATA: 0 9 - 0 6 - 8 6 HORA: 9 : 3 0 I - OBJETIVO: A v a l i a r nossa p a r t i c i p a c a o no movimento g r e v i s t a , I I - PONXOS £ SEREM D I 3 C U T I P Q 3 : - P a r t i c i p a c a o - I n t e g r a c a o - Cumprimento de T a r e f a s - V a l i d a d e do E s t a g i o C a j a z e i r a s , 09 de Junho de 1986
PAUTA D£ REUNlXo ( R e u n i a o de E s t a g i a r i a s com P r o f e s s o r e s L O C A L ! AMP BP - 9 * Sede R e g i o n a l D A T Aj 10/06/86 H G R A R I O J 9 : 0 0 h s 1 . O B J E T I V P S 8 A v a l i a c a o do E s t a g i o em S u p e r v i s a o E s c o l a r - P e d a g o g i a . 2 . . INFPRMES t 2»1» R e s u l t a d o 3 d a A s s e m b l e ! a g e r a l em Joao Pessoa 2 « 2# I n f o r m e s l o c a i s 3 . SNCAMINHAMENTOS1 % 1 « A t i v i d a d e s p a r a a semana 3 . I . I . 0 que f a z e r 3 « 1 « 2 » Programagao 3 « 1 » 3 « Que assume 4 . AVALIACSO DA RE'JNlSO: R e s p o n s a v e i s : E s t a g i a r i a s de P e d a g o g i a - S u p e r v i s a o E s c o l a r Campus V P e r i o d o - 8 6 . 1
7 . 8 . T E X T O S A P L I C A D O S
. E M S E S S S E S D E E 3 T U D 0 S . N O M O V I M E N T O G R E V I S T A
VSRDADE3 & HENTIRAS
SOBR^ a fllDIO BRASILi^IRO
Sube3timados m u i t a s vezes nos c u r s o s de H i s t o r i a do I3ra s i l , os f n d i o s s a o , f r e q u e n t e m e n t e , v f t i m a s de p r e c o n c e i t o s . 0 mes* em que se comemora o D i a N a c i o r . a l do f n d i o e uma boa o p o r t u n i d a d e • p a r a uma a u l a de r e v i s a o da f i g u r a do I n d i o , t a l como e l a e a p r e s e n
t a d a na t e l e v i s a o , nos f i l m e s e em l i v r o s d i d a t i c o s . A q u i a a n t r o p o l o g a Norma A b r e u T e l l e s , e s p e c i a l i s t a ne3te a s s u n t o , v a i a^'udar v o -ce a p r e p a r a r essa a u l a .
Quando eu e r a c r i a n ? a , q u e r i a s a b e r como v i v i a m os h a b i t a n t e s de nossa t e r r a , a n t e s dos P o r t u g u e s e s chegarem. Mas na e s c o -l a , a H i s t o r i a do B r a s i -l e r a e n s i n a d a a o a r t i r do d i a do d e s c o b r i -1
m e n t o , como se um p a f s padesse comecar com d a t a m a r c a d a . F i s f a c o l dade de H i s t o r i a e c o n t i n u e ! a quase so poder e s t u d a r a Euro p a . F u i , e n t a o , p a r a o c u r s o de A n t r o p o l o g i a e e s c r e v i um l i v r o s o b r e os pre. c o n c e i t o s oaontra os i n d i o s nos l i v r o s d i d a t i c o s . So entao p e r c e b i f que f i z e r a a t e a l i t i n h a s i d o t e n t e r r e s p o n d e r as p e r g u n t a s da mi**' nha i n f a n c i a .
Os i n d i o s vivera na m i s e r i a ?
Ha a l g u n s a n o s , um grande a n t r o p o l o g o d e n o n s t r o u que to das as s o c i e d a d e s geram n e o e s s i d a d e s em seus membros. E que a nossa s o c i e d a d e c r i a n e c e s e i d a d e s que poucas vezes pode a t e n d e r plenamen-w t e . Ja as s o c i e d a d e s i n d f g e n a a nao so atendem i n t e i r a m e n t e as neces s i d a d e s que geram cono a t e vao a l e n : c r i a m e x c e d e n t e e . E n t a o , p o r % e s t e a n g u l o , nos e que vivemos numa s o c i e d a d e de p e n u r i a . De q u a l -1
q u e r f o r m a , a i n d i g e n c i a e a m e n d i c a n c i a nao e x i s t e m e n t r e 03 f n - 1
d i o e .
E l e s sao r e a l m e n t e pagaos?
A n t i g a m e n t e pensavamos a s s i m : se sonos s u p e r i o r e s , e n - * t a o o nosso Deus e, tambem, s u p e r i o r ao dos i n d i o s . A l g u n s l i v r o s 1
d i d a t i c o s chegam mesmo a a p r e s n e t a r a c a t e q u e s e oomo um bem m a i o r • que doamos aos f n d i o s . No e n t a n t o , na h o r a em queuum f n d i o e conven c i d o de que tudo a q u i l o era sue a c r e l i t a n d o a i d e i a da s u p e r i o r i d a d e do b r a n c o . Ho.i
2 do b r a n c o . H o j e , f e l l z n e n t e , os m i s s i o n a r i e s comecaa a / f e i x a r de l a do a c o n v e r s e s dos i n d i o s p a r a d e d i c a r e m - s e apenas a 4:£sistencla so c i a l . A r i n a l , a p a l a v r a pagso so tern s e n t i d o se e o n p r e e n d i d a era r e -l a c a o ao nosso Deus. Man t o d o s os i n r -l i o s torn um d e u s , mas GO dos tern p e l o menos alguma e x p l i c a c a o p a r a o s u r g i n e n t o do mundo. Os Guars*-9,
n i s , p o r exemplo, tern uma f i l o s o f i a c o n p l i c a d f s s i r a a que e n v o l v e nao um deus mas a " t e r r a sem m a l e s " que e l e s p r o c u r a v a r a . O u t r o p o v o , o9
T u p i , as vezes e mostrado como a d o r a d o r de Tupa, o t r o v a o , que se*.1!
r i a um d e u s , Na v e r d a d e , os T u p i s nao suvunham e n c o n t r a r deus na na fcureza.
Sao a l e g r e s como se comenta? v >» w
Apesar de t o d a s as d i f i c u l d a d e s que o ^ f n d j p s ^ e n f r e t a r n , a i n d a e p o s s l v e l p e n s a r n e l e s como em pessoa/j^al^gr^es. As suas n e «9
c e s s i d a d e s sao a t e n d i d a s p e l a s o c i e d a d e em q t t l P v i v e m . A s s i m , nao 1
tern m a i o r e s raotivos p a r a a i n f e l i c i d a d e . Apesar d i s t o , como n o s , 1
e l e s tambem s e n t e n c i u m e s , v a l o r i z a ^ o s t a t u s (que as acoes corajossas l h e s d a o , p o r e x e m p l o ) e tern a t r i t o s . Um m o t i v o r e a l de i n f e l i c i d a d e p a r a e l e s e s e r s o l t e i r o . Quern e s o l t e i r o nao tem nem os c u -nhados p a r a a j u d a r a f a z e r a p a r t e dos s e r v i c a s que l h e cabe d e n t r o da d i v i s a o de t r a b a l h o s , nem tem a m u l h e r , que f a z a o u t r a p a r t e • dos s e r v i c o s . E, p o r t a n t o , t o r n a - s e a i n d a mais p o b r e na comunidade.
Agem sempre com a g r e s s i v i d a d e ?
P a r a i n l c i o de c o n v e r s a , acho que teraos de r e c o n h e c e r 1
que nos p r o p r i o s somos m u i t o a g r e s s i v o s , a t o d a h o r a , no o n i b u s , na r u a . Quanto aos I n d i o 3 , ha um t i p o de a g r e s s i v i d a d e n e l e s que ae p a r e c e j u s t i f l o a d s * £ a q u e l a p r o v o c a d a p e l a i n v a s a o das t e r r a s d e l e s * p e l o s b r a n c o s . & p a r t e i s t o , e v e r d a d e que ha s o c i e d a d e s i n d i g e n e s9
em que as c r i a n c a s m a i o r e s batem nas menores. Em o u t r a s , sao as . 9
c r i a n c a s m a i o r e s que apanham das menores. Porem, a impressao que as vezes se tem de que e l e s e s t a o sempre se raatando e se comendo nao e v e r d a d e i r a . A l i a s , o c a n i b a l i s m o i n d l g e n a tem s i d o mal compreendido e n t r e n o s . Os I n d i o s que con-em g e n t e nao fazem i s t o p o r e s t a r e m com fome. Ha e n t r e e l e s a i d e i a quase r e l i i o s a de que o c a n i b a l i s m o p9
p e r m i t e c o n s e r v a r d e n t r o do grupo d e l e s a f o r c e de uma p e s s o a que 9
m o r r e u , Como s e , ao comerem a c a m e de uma p e s s o a , pudessem m a n t e r9
A c r i a n g a I n d i a tem educagao? [~*
If
M u i t a g e n t e v i u r e c e n t e m e n t e , na t e l e v i s a o , V n u m a e e r i e * de d o c u m e n t a r i o s s o b r e o X i n g u , a c o n v i v e n c i a amorosa que os i n d i o s tem cprri suas c r i a n c a s . Numa c e n a , homens t r e i n a v a m uma danga guer— •
r e i r a * De r e p e n t e , um menino r e s o l v e f i c a r cutudando os pes dos *
g u e r r e i r o s . Ninguem teve uma u n i c a a t i t u d e de i m p a c i e n c i a com e l e . P o i s bem, a educacao e n t r e os i n d i o s c o n s i s t e em v e r e f a z e r . Sem • l o c a l nen h o r a r i o d e t e r m i n a d o s . Em c e r t a f a i x a de i d a d e , t o d a s as e c r i a n c a s do mesmo sexo comecam a f a z e r a mesma c o i s a . Digamosf os A
meninos vao p e s c a r . 2 o u v i n d o as h i s t o f i a s dos mais v e l h o s que as • c r i a n c a s aprendem os m i t o s . E n t a o , p e l o f a t o de a educacao d e l e s * t e r e s t a s c a r a c t e r l s t i e a s e que a q u e s t a o da a l f a b e t i z a c a o dos I n -1
d i o s se t o r n a c o n t r o v e r t i d a . Quando se i n s t a l a uma e s c o l a numa a l 4 * d e i a , impoe-se uma d i v i s a o que nao e x i s t i a a n t e s . Passa a h a v e r um l u g a r e s p e c f f i c o p a r a a educagao. Alem d i s t o , l e v a - s e a a l d e i a a 1
c o n v i c g a o , que e so n o s s a , de que a p r e n d e r a l e r e f u n d a m e n t a l . I s -t o porque nao v a l o r i z a m o s , como e l e s , •. -t r a d i c a o da c u l -t u r a o r a l . E p i o r : a t r a v e s da a l f a b e t i z a c a o o u t r o s v a l o r e s da nossa c u l t u r a sao* passados a e l e s . Por o u t r o l a d o , no e n t a n t o , vemos nos Estados U n i dos e no Canada que muitos I n d i o s foram p a r a a u n i v e r s i d a d e e, d e
-p o i s , -passaram a u s a r o conhecimento a d q u i r i d o a l i em d e f e s a dos *
g r u p o s a que p e r t e n c i a m .
Sao mais a t r a s a d o s que nos?
Ha l i v r o s d i d a t i c o s em que oe a u t o r e s a f i r m a m : n0 I n d i o
e s t a na I d a d e da Pedra P o l i d a " . S nos n a t u r a l m e n t e , estamos na I d a
-de A t o m i c a . E n t a o , sonos s u p e r i o r e s . 0 m a i o r p r o b l e m a d e s t e s l i f c r o s e que a i n d a d i f u n d e m a t e o r i a do e v o l u c i o n i s m o s o c i a l . Segundo t a l t e o r i a , a humanidade p e r c o r r e u ao l o n g o da H i s t o r i a uma e s c a l a as—'
cendente. Os i n d i o s e s t a r i a m no p r i m e i r o d e g r a u d e s t a e s c a l a e o hg, mem o c l d e n t a l , e u r o p e u , b u r g & e s , e s t a r i a no t o p o . E s t a t e o r i a e f a l .
s a . A h i s t o r i a da humanidade se d e s e n v o l v e u em m u i t a s d i r e c o e s . Os povos i n d l g e n a s e x i s t e n ha. n i l e n i o s e d u r a n t e e s t e tei.po acumularam c o n h e n c i m e n t o s , a p e r f e i g c a r a m t e c n i c a s e se s o d i f i c a r a m , como n o s * ' 0 c o n h e c i m e n t o que dominam d i z r e s p e i t o a n e c e s s i d a d e de v i v e r e m *
bem. E l e s conhecem as e s t r e l a s , as e s t a g o e s e l i m a t i c a s , as e r v a s , *
t o s , p i n t u r a s c o r p o r a l 6 e ma ; n i f i c a s a r t e s p l u r a a r i a s . £ v e r d a d e que sao p r e g u i g e s o s ?
Temos um c o n c e i t o de t r a b a l h o que e c r i a d o p e l o
modo de producao e c o n o m i c a . Como no c a l c u l o do v a l o r dos nossos s a l a r i e s e l e v a d o em c o n t a o numero de horas quo t r a b a l h a m o s , a c r e d i -tamos que tempo e d i n h e i r o . Os i n d i o s t r a b a l h a m apenas p a r a s a t i s f a z e r as sues n e c e s s i d a d e s . 3e c r i a r e m algum i n s t r u m e n t o que r e d u z a o tempo g a t t o no t r a b a l h o , nao i r a o a p r o v e i t a r , como nos o f a r f a m o s , '
p a r a acurnular mais d i n h e i r o . Na v i d a economica das t r i b o s i s t o nao*
f a r i a s e n t i d o . E l e s a p r o v e i t a r i a m as h o r a s ganhas piara f a z e r a l g o • que j u l g a s s e m r e a l m e n t e i m p o r t a n t e . V i a j a r i a m , v i s i t e r ! a m o u t r a s 1
p e s s o a s . fiboir. l e m b r a r que os europeus do n o r t e tambem acham os brae s i l e i r o s p r e g u i c o s o s e d i z e n que p o r sermos assim e que eetamos a - ' t r a s a d o s c u l t u r a l m e n t e em r e l a c a o a e l e s . 0 q u e , e c l a r o , nao e v e r d a d e .
A N X L I S E D O TEXTO; f£ ^ 0 jfc.
V E R D A D E 3 £ MENTIRAS 3 0 B R E £ f l i P I Q B R A 3 I I E I K 0 . T C P I C Q 3 ;
2 a I N D I Q 3 V I V E M N A MISlSiUA?
Ha a l g u n s anos, tun grande a u t r o p o l o g o d e m o n s t r o u que •
todas as 30ciedades geram necessidades e n t r e seus membros. E que •
na sociedad e i n d i g e n a nao e x i s t s a m e d i c a n c i a * havendo s o l ^ | p . r i e l a
de e n t r e e l e s c r i a n d o e x c e d e n t e s . ,4-k.
& g s ago pg/aasNyg P A G E Q S ?
A l g u n s i n d i o s nao tem uma i d e i a c e r t a de Deus, depende da concepcao de cada t r i b o , cada uma tem o seu Deu3. E a questao 1
de s e r pagao depende de cada { n d i o .
S X O A I S G R E J C O M O S£ C O M E N T A M ?
E l e s enfrenta*n d i f i c u l d a d e 3 mas a p r o p r i a s o c i e d a d e de
l e s e quern a j u d a , e p o r i s s o aao sempre f e l i z e s .
Tem ciume uns dos o u t r o s p o r i s t o p r o / o c a v a r i o s m o t i -vos p a r a f i c a r e m um pouco i n f e l i z e s , £ma vez que e n t r e e l e s ha a d i v i 3 a o de t r a b a l h o , e nao d i v i s a o de c l a s s e .
A.GSM SEMPRE £Qj4 AGRESSIVIDADE?
P r i n c i p a i s A g r e s s i v i d a d e s ;
. A tomada de sues t e r r a s p e l o s b r a n c o s
• A a g r e s s i v i d a d e e uma f o r m a de d e f e s a de q u a l q u e r r a
? a .
• Respeitam a i d e o l o g i a do g r u p o ( e l e s comem c a r n e h u -mana, nao p o r a g r e s s i v i d a d e , e 3im p a r a manter s e m -1
LS
p r e v i v a a lerabranga d a q u e l a p e s s o a ) .
h CRIA11CA foPIA mi SDUCACgQ?
Nao tem l u g a r d i f i n i d o p a r a a Educagao p a r a e l e s en t o do l o c a l se a p r e n d e , e i u c a m - s e p a r a a v i d a .
Nao e x i s t s permigao (e uma educagao o r g a n i z a d a quen e c r i a n g a age como c r i a n g a e quern e a d u l t o age como a d u l t o .
S%Q MAIg ATRASAD03 ^US Mfl3?
Nao sao a t r a s a d o s , tem a s u a p r o p r i a c u l t u r a e e 3 t a • tern v a l o r e 3 p o i s sao a l t a m e r i t e c r i a t i v o s .
£ . VSRPAPS aiflL?H5GUI?93Q??
Nao sao p r e g u i g o s o s , mas t r a b a l h a m apenas p a r a s a t i s f y z e r as suas n e c e s s i d a d e s ,
3I3LIQGRAFIA:
T 2 X T g
L S I HJRA3 PARA 0 1£ uRAU
C'?ITfc*I03 DE 33LEC30 2 3UGS3TBS3
Sabenos que a e x p e r i e n c i a i n f a n t i l de c o n t a t o con os l i v r o s dove a n t e c e d e r a i d a d e e s c o l a r . Poderao3 d i s e r que a c r i a n g a de ve d e s c o b r i r o p r a z e r da l e i r u a o u t t o a n t e s de a p r e n d e r a l e r . T a i s a ' i m a g o e s remetem a i r a p o r t a n c i a do a m b i e n t e f a m i l i a r na formaoao 1
do h a b i t o de l e i t u r a . Mas, embora a a t u a c a o i o s p a i s s e j a fundamen-t a l , e p a r a o p r o f e s s o r que c o n v e r fundamen-t m a s ' m a i o r e s e x p e c fundamen-t a fundamen-t i v a s . T a l ' s i t u a g a o c o n f i x i r a - s e , h i s t o r i c a m e n t e , a p a r t i r do mo men to em que a e s c o l a passa a s e r responsrve! p e l a a l f a b e t i z a c a o da i n f a n c i a e a s -sume s u a formagao e d u c a t i v a p o s t e r i o r . Cabe, e n t a o , ao p r o f e s s o r i n i n i c i a r a c r i a n g a nas l e t r a s e i n c e n t i v a r - l b e g o s t o , v i s a n d o a d e s1
s e n v o l v e r o h a b i t o de l e i t u r a . 2 e l e quem v a i i n d i c a r os l i v r o s ao a l u n o s , o f e r e c e n d o - l h e s um r e p e r t o r i o de t i t u l o s em que possam se * m o v i m e n t a r , segundo suas p r e f e r e n c i a s e i n t e r e s s e s .
Por t a n t o , o p r i m e i r o passo p a r a a form SO SO do h a b i t o de l e i t u r a na e s c o l a d i z r e s p e i t o a s e l e c a o d o r a a t e r i a l . A l g u n s c r i t o -r i o s devem s e -r l e v a d o s em c o n t a : l . F i n a l i d a d e da l e i t u r a As a t i v i d a d e s de l e i t u r a em s a l a de a u l a atendem a d o i s o b j e t i v o s b a s i c o s : i n f o r m a g r o e r e c r e a g a o . No p r i m e i r o c a s o , o t e x -t o f o r n e c e dados e s p e c i f i c o s p a r a um campo de e s -t u d o do c u r r i c u l o 1 o u i n f o r m a g o e s g e n e r i c a s s o b r e f a t o s da a t u a l i d a d e . 0 p r o f e s s o r v a i i n d i c a r , e n t a o , l i v r o s , ; : o r n a i s , r e v i s t a s e o u t r o s p e r i o d i c o s s o b r e o a s s u n t o em p a u t a em d e t e r r a i n a d o s o m e n t o . A l e i t u r a r e c r e a t i v a nao v i s a a. a q u i s i g a o i m e d i a t a de c o n h e c i m e n t o s , mas e l a e n e c e s s a r i a m e n t e p e d a g o g i c a , uma vez que 1
p a s s a sempre ao l e i t o r uma mensagem, mesmo que s e j a : "Nao ha mensa-_ . • „ „ „ ^ , - „ ^T. 4 . i r m o sw. 0 mesmo a u t o r a f i r m a que "um1
gem, o I m p o r t a n t e e nos d i v e r t
l i v r o p a r a a j u v e n t u d e , a n t e s de t u d o , e um l i v r o que os j o v e n s l e -em c o m p p r a z e r " . 0 l i v r o sera, t a n to raais a g r a d a v e l q u a n t o mais o a l u no embrenhar—se no c o n t e u d o humano c o n t i d o no t e x t o .
p l i n a s , a l e i t u r a r e c r e a t i v a , de l i v r o s de f i c g a o e p o s e i a , ] p e i t o e s p e c i f i c a m e n t e ao p r o f e s s o r de P o r t u g u e s . P o r t a n t o , s e r uma a t i v i d a d e p r i o r i t a r i a no p r o g r a m a de e s t u d o s de lin?
Seu e x e r c i c i o p o s s i b i l i t a r a ao a l u n o uma f o r m a h a b i t u a l de l a z e r , 1
ao mesmo terapo em que agugara seu e s p f r i t o de a n a l i s e e c r i t i c a da l i t e r a t u r a oomo expressao c u l t u r a l . 2 . Qual i d a d e do m a t e r i a l A q u a l i d a d e do m a t e r i a l e f a t o r l e c i s i v o p a r a a e f i c a - ' c i a do t r a b a l h o com a l i t e r a t u r a i n f a n t o - j u v e n i l na e s f t o l a . Impoe-* - s e , e n t a o , o p r o b l e m a da adequagao dos t e x t o s ao p u b l i c o . S s c r i t a * p o r um a d u l t o p a r a um l e i t o r c r i a n g a o u j o v e m , t a l l i t e r a t u r? e? ^ a p r e s e n t a na genese de seu p r o c e s s o c o m u n i c a c i o n . . ! a relagJta ^ ^ m e t r i -c e e n t r e os e l e m e n t o s . A adaptagao dos c o m p o n e n t s ' ^ % x t o a r e a l i . dade do l e i t o r e uma f o r m a de a t e n u a r a aa3ime A q u a l i d a d e das o b r a s deve s e r pensada, p o r t a n t o , a p a r t i r dos d i v e r s o s n f v e i s de a d a p t a g a o :
2 . 1 . Assunto
0 l i v r o d e s t i n a d o a c r i a n c a s e j o v e n s pode a p r e s e n t a r 1
os mais v a r i a d o s temas e a s s u n t o s , desde que adaptados a c o m p r e e n -1
sao do l e i t o r e s i g n i f i c a t i v o s ao seu u n i v e r s o . fi i m p o r t a n t e , s o b r e t u d o , que o t e x t o , aonesno tempo em que f u n c i o n e como um i n s t r u m e n -t o .ie i n -t e g r a c a o do s u j e i -t o ao m e i o , a -t r a v e s da a c e i -t a g a o dos p a - 1
d r o e s s o c i a i s , conduza-o a r e f l e t i r s o b r e a r e a l i d a d e , p o s i c i o n a n d o - s e c r i t i c a n e n t e d i a n t e da mesma. P a r a i s s o , e n e c e s s a r i o que a f i * * g u r a do h e r o i , a q u a l o l e i t o r se i d e n t i f i c a r a , p r o j e t e a imagem de uma c r i a n g a erapreendedora, que age e i n s t i g a as demais personagens* a. a g a o . Sua t r a j e t o r i a a l e v a r a ao a m a d u r e c i m e n t o , a d e s c o b e r t a de v a l o r e s e nao a s i n p l e s a c e i t a g a o da norma a d u l t a .
2 . 2 , S s t r u t u r a da h i s t o r i a
A l i t e r a t u r a i n f a n t i l deve r e p e t i r o modelo do n o n t o de fadas t r a d i c i o n a l , que a e x p e r i e n c i a d e m o n s t r o u s e r o de m a i o r s u - * cesso j u n t o ao3 l e i t o r e s . A h i s t o r i a obre— se com uma s i t u a g a o de ca, r e n c i a o u c o n f l i t o , a q u a l sobrevem uma agao s a n e a d o r a . P a r a r e s o l -v e r o p r o b l e m a , o h e r o i -v i -v e uma s e r i e de p e r i p e c i a s , contando com1
a a j u d a de amigos ( e ob j e t o c magieos ) e l u t a n d o c o n t r a o b s t a c u l o s 1
que o " i n a l a e ; a f o l i z : o h e r o i deve t e r sucesso em sui e l i n i n a r os a n t a g o n i s t a s e a t i n g i r o a l v o p r e t e n d i d o ,
mente a mensagem da l i t e r a t u r a I n f a n t i l f "que a l u t a co\£n c u l d a d e s g r a v e s na v i d a e i n e v i t a v l , e p a r t e i n t r i n s e c a
c i a humana - nas que se a pessoa nao se i n t i m i d a mas se d e f r o n t a de siodo f i r m e com as o p r e s s o e s i n e s p e r a d a s e m u i t a s vezes i n j u s t a s , ' e l a d o n i n a r a todos os o b s t a c u l o s e, ao f i m , e m e r g i r a v i t o r i o s a .
2 . 3 . E s t i l o
0 desempenho U n g u i s t i c o do e s c r i t o r deve e s t a r de acor do com as c a p a c i d a d e s c o g n i t i v a s i n f a n t i s , p a r a que a comunicagao * e n t r e ambos r e a l m e n t e se e f e t u e . e i m p o r t a n t e , e n t a o , que o a u t o r e s t e j a a t e n t o as p o s s i b l i d a d e s do l i n g u a j a r da c r i a n g a , que vao 1
f u n c i o n a r como modelo p a r a a l i t e r a t u r a a e l a i n d i c a d a . Uma p e s q u i -s a de 3 e r n h a r d E n g e l e n c o n -s t a t o u o -s e g u i n t e , q u a n t o a f a l a i n f a n -1. t i l : As e s t r u t u r a s s i n t a t i c a s u t i l i z a d a s p e l a a r i a n g a s a o , como se s a b e , r e l a t l T a a e n t e s i m p l e s e podem s e r assim c a r a c t e r i z a d a s : - Prases r e l a t i a a m e n t e c u r t a s . - S l o s f r a s a i s r e l a t i v a m e n t e c u r t o s . Poucas f r a s e s s u b o r d i n a d a s , g e r a l m e a t e de p r i -m e i r o g r a u . - U t i l i zagao m i n i m a da voz p a s 3 i v a .
- U t i l i z a g a o m u i t o oequena de a t r i b u t o s mais com p l e x o s .
- U t i l i z a g a o m u i t o pequena de n o m i n a l i z a g o e s a sis complexas ( . . . )
- U t i l i z a g a o m i n i m a do d i s c u r s o i n d i r e t o .
m F a l t a quase t o t a l de compostos n o m i a a i s mais •
c o m p l e x o s .
Da nesma f o r m a , o v o c a b u l a r i o u t i l i z a d o deve s e r adequa do ao l e i t o r , c o l o q u i a l , e x p r e s s i v o . I s s o nao s i g n i f i e s uma i n f a n t i l i z a g a o da l i n g u a g e m . P o i s ,S G ^dmposigao de f a l a a d u l t a e x p r e s s a H
s o b e r s - . i a de nosso mundo s o b r e a c r i a n g a , a i n s i s t e n c i a na r e p r o ? u
-gao e n f a t i c a do d i s c u r s o i n f a n t i l (como o uso exagerado do d i m i n u t i , vo e da o n o m a t o p e i a ) e menosprezo ao l e i t o r , d e s v a l o r i z a g a o de s u a1
c a p a c i d a d e de recepgao da mensagem. /
0 e s c r i t o r deve, p o i s , u t i l i z e r as o s t r u t u r l i c o l a a j o l a i s e i n t r o d u z i r expresooes mais complexes e v o c a b u l a r i o novotf que se ft e x p l i c i t e no o r o p r i o t e x t o , a m p l i a n d o , a s s i m , o u n i v e r s o l S ^ f o £ £ « co jovem l e i t o r .
2 . 4 . Forma
As h i s t o r i a s d e o t i n a d a s a. i n f a n c i a e a j u v e n t u d e devera1
c o n 3 t i t u i r - s e em n a r r a c o e s l i n e a r e s e d i n a m i c a s . A l i n e a r i d a d e do 1
t e x t o d i z r e o p e i t o seu f l u i r t e m p o r a l i n i c i o , meio e f i m sem i n -t r o d u g a o de f l a s h - b a c k s o u l o n g a s d e s c r i g o e s , c o n c e i -t o s m o r a l s e ex. p l i c a g o e s ou j u s t i f i e s t i v a s do a u t o r . f a i s r e c u r s o s r e t a r d a m a agao e t o mam a n a r r a t i v a mais c o m p l e x a , menos acess l v a l aos pequenos 1
l e i t o r e s .
Uma p e s q u i s a s o b r e os i n t e r e s s e s de l e i t u r a no I B g r a u1
c o n s t a t o u o e x t t o da a v e n t u r a e n t r e c r i a n c a s e j o v e n s e sua tenden— c i a de i d e m t i f i c a c a o com o h e r o i . Esses a s p e c t o s apontarc p a r a a ne— c e s s i d a d e de dinamismo do t e x t o , em ter^.os de i n g r e d i e n t s de agao' e p e r f i l de personagem.
2 . 5 . A s p e c t o s exjiernos
Os a s p e c t o s do l i v r o i n f a n t i l sao dados r e l e v a n t e s p a r a a recepgao do mesmo. Devemos l e v a r era c o n t a :
- Capa: e f a t o r d e t e r m i n a n t e na e s c o l h a do l i v r o p e l a * c r i a n g a . L o g o , e l a deve s e r s u g e s t i v a e a t r a e n t e . 2 i m -p o r t a n t e , a i n d a que a ca-pa s e j a r e s i s t e n t e -p a r a nao s e ' d a n i f i c a r f a c i l m e n t e com o m a n u s e i o .
- Tipo de l e t r a : os t i p o s g r a f i c o s devem s e r bem l e g { - ' v e i s e t a n t o maiorea q u a n t o menores forem os l e i t o r e 3 . - E s p e s s u r a dos l i v r o s : a m a i o r i a dos a l u n o s e n t r e v i n t a
dos p e l a p e s q u i s a r e f e r i d a a n t e r i o r m e n t e deaions t r o u pr£ f e r e n c i a p o r l i v r o s f i n o s , o que no3 l e v a a pro parr que* os t e x t o s i n f a n t i 3 nao sejam p o r demais e x t e n s o s , s o b r e
tudo a q u e l e s d e s t i n a d o s a. f a i x a e t a r i a mais b a i x a . I l u s t r a o a o : o i n t e r e s s e m a i o r loo l e i cores m i r i n s v o l
-t a - s e p a r a os -t e x -t o s aconpnaados de m u i -t a s i l u s -t r a g o e s * c o l o r i d a s . 2 a c o n s e l h a v e l que o numero de g r a v u r a s s e j a m a i o r n a q u e l e s l i v r o s d e s t i n a d o s as c r i a n g a s menores.
I l u s t r a c o e s c o l o r i d a s o u em p r e t o e b r a i i c o
a o b r e t u d o , s u g e s t i v a s . 5m um bom l i v r o i n f a n t i l e n c o n t N t a o s " g.ravu: r i c a s em i n g r e d i a n t e s i n t e r p r e t s t i v o s , que completam e « h r i q i
-ANJtllSB DO TEXTO 1 , FINALIDADS DA LEITURA: As a t i v i d a d e s de l e i t u r a em s a l a de a u l a atendem a d o i s o b j e t i v o s b a s i c o s : i n f o r m a g a o e r e c r e a g a o , I n f o r m a c a o : f o r n e c e dados e s p e c f f i c o s p a r a um campo de e s t u d o , • r e v i s t a s , j o r n a i s , l i v r o s b a s i c o s . Recreacao: v i s a a a q u i s i c a o i m e d i a t a de c o n h e c i m e n t o s , e l a e ne— e e s s a r i a m e n t e p e d e g o g i c a , uma vez que pas3a sempre ao l e i t o r uma
mensagem* *o*>*
2 . QUALIDADE DO MATERIAL: ^g&> ^
A q u a l i d a d e do m a t e r i a l e f a t o r d e c J l r v o p a r a a e f i c a -1
c i a do t r a b a l h o com a l i t e r a t u r a i n f a n t o - j u v e n i l na e s c o l a , E 1
que os t e x t o s e l e i t u r a s i n f a n t o - j u v e n i s sojam f e i t o s p e l o s o'o-vens e nao p e l o s a d u l t o s q u e , , j a v i v e r a m suas e x p e r i e n c i a s .
A q u a l i d a d e do m a t e r i a l e i n d i s p e n s a v e l , e as h i s t o r i a s deve s e r de acordo com a i d a d e de cada c r i a n g a .
ASPECTOS INTERHQS D& LEITURA
2 . 1 . A s s u n t o :
Se_e do agrado da c r i a n g a , se vem de e n c o n t r o da r e a l i -dade d e l a d e s p e r t a n d o eeu p r o p r i o i n t e r e s s e .
2 . 2 . S s t r u t u r a da h i s t o r i a ;
A m a n e i r a como a h i s t o r i a v a i s e r c o n t a d a o tamanho e a i n t e r p r e t a g a o , sendo de g r a n d e i m p o r t a n c i a tambem q u a n t o s enre dos e q u a n t o s personagens a h i s t o r i a t e m .
S s t i l o da h i s t o r i a :
0 i m p o r t a n t e e como a l e i t u r a e a p r e s e n t a d a p a r a o a l u * n o , se e de f o r m a a r c a i c a , moderna, a n t i g a , p o i s o de3empenhof
U n g u i s t i c o do e u c r i t o r deve e s t a r de acordo com as c a p a c i d a -1
2 . 4 . Forma da l e i t u r a : A forma como a l e i t u r a v a i s e r t r a b a l h a d a se ou em p a r t e s , como o i n f c i o , o meio o u o f i m . 2 . 5 . A s p e c t o s e x t e r n o s : Os a s p e c t o s e x t e n o s do l i v r o i n f a n t i l sao dados r e l e v a n t e s , que devemos l e v a r em c o n t a : - A oapa - Tipo de l e t r a - G r a v u r a s , i l u s t r a c a o - S s p e s s u r a B i b l i o g r a f i a : L e i t u r a s p a r a o l f l Grau C r i t e r i o s de 3elecao e s u g e s t o e s P a g * . 86 a 89 A g u i a r , Vera T e i x e i r a de L e i t u r a em c r i s e na e s c o l a