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Cálculo de frete automatizado utilizando APIs de geolocalização

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Academic year: 2021

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CRISTIANO LUIZ STRESSER DA SILVA

CÁLCULO DE FRETE AUTOMATIZADO UTILIZANDO APIS DE

GEOLOCALIZAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TOLEDO 2016

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CÁLCULO DE FRETE AUTOMATIZADO UTILIZANDO APIS DE

GEOLOCALIZAÇÃO

Trabalho de conclusão de curso de graduação, apre-sentada à Coordenação do Curso de Graduação em Tecnologia em Sistemas para Internet da Universi-dade Tecnológica Federal do Paraná como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo.

Orientador: Prof. MSc. Eduardo Henrique Monteiro Pena

TOLEDO 2016

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SILVA, Cristiano Luiz Stresser. CÁLCULO DE FRETE AUTOMATIZADO UTILIZANDO APIS DE GEOLOCALIZAÇÃO. 37 f. Trabalho de conclusão de curso – Coordenação do Curso de Graduação em Tecnologia em Sistemas para Internet, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Toledo, 2016.

Os varejistas online estão constantemente em busca de melhorias para aquisição de clientes. Estudos demonstram que o tempo gasto para a realização de uma tarefa influencia a preferência do usuário. A simplificação do processo de compra tornando-o mais direto e rápido, contribui positivamente para a satisfação de clientes. Nesse trabalho, é proposta uma ferramenta para realizar o cálculo automático do frete para compras online, aperfeiçoando e simplificando o processo de compra online. Essa ferramenta é implantada em uma loja virtual experimental e por fim uma pesquisa de satisfação dos usuários é realizada. Com os resultados obtidos, é feita a comprovação da contribuição no processo de compra e obtenção de clientes.

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SILVA, Cristiano Luiz Stresser. AUTOMATED SHIPPING ESTIMATION USING GEOLO-CATION APIS. 37 f. Trabalho de conclusão de curso – Coordenação do Curso de Graduação em Tecnologia em Sistemas para Internet, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Toledo, 2016.

Online retailers are constantly looking for improvements leading to better customer acquisition. Studies show that task completion time influences user preference. Making the purchase process simpler, and therefore more direct and faster, improves customer retention. In this work, a tool that performs an automatic shipping estimation is proposed, improving and simplifying the online purchase process. Furthermore, the tool is deployed to an experimental online retailer, and finally a customer satisfaction survey is conduced. With the obtained results, it is verified that there is a contribution on the checkout process and customer acquisition.

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geração de especificações de Web services . . . 20 –

FIGURA 2 Modo em que documentos WSDL representam descrições padronizadas entre extremos . . . 21 –

FIGURA 3 Formato de mensagem padrão centrado em documento e em RPC, esta-belecidos pelo SOAP . . . 22 –

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GSM Global System for Mobile Communications TFS Threshold Free Shipping

B2C Business to Consumer

XML Extensible Markup Language SOAP Simple Object Access Protocol WSDL Web Service Descritpion Language

UDDI Universal Description, Discovery, and Integration SOA Service-Oriented Architecture

RPC Remote Procedure Call HTML HyperText Markup Language CMS Content Management System

SGBD Sistema Gerenciador de Bancos de Dados OSL Open Software License

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1 INTRODUÇÃO . . . 8 2 OBJETIVOS . . . 10 2.1 OBJETIVO GERAL . . . 10 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . 10 3 REFERENCIAL TEÓRICO . . . 11 3.1 E-COMMERCE . . . 11 3.1.1 Usabilidade . . . 12 3.1.2 Preço . . . 12 3.2 GEOLOCALIZAÇÃO . . . 13 3.3 FERRAMENTAS RELACIONADAS . . . 14 3.3.1 FKCorreios G2 . . . 14 3.4 TRABALHOS RELACIONADOS . . . 14 4 MATERIAL E MÉTODOS . . . 19 4.1 TECNOLOGIAS WEB . . . 19 4.1.1 Serviços . . . 19 4.1.2 Web services . . . 19 4.1.3 Service-Oriented Architecture . . . 20 4.1.4 WSDL . . . 21 4.1.5 SOAP . . . 21 4.1.6 HTML . . . 22 4.1.7 Geolocation API . . . 22 4.1.8 Geocoding Service . . . 23 4.1.9 JavaScript . . . 23 4.2 CMS . . . 23 4.3 PRESTASHOP . . . 24 4.4 ARQUITETURA DO SISTEMA . . . 24

4.5 PESQUISA DE SATISFAÇÃO E VALIDAÇÃO DO FUNCIONAMENTO . . . 26

5 RESULTADOS . . . 27

5.1 IMPLEMENTAÇÃO . . . 27

5.2 PESQUISA . . . 28

6 CONCLUSÃO . . . 29

6.1 LIMITAÇÕES E TRABALHOS FUTUROS . . . 29

REFERÊNCIAS . . . 31

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1 INTRODUÇÃO

O constante crescimento de compras em varejo online, além do avanço de 15.3% das movimentações no Brasil para 2015 em relação ao ano anterior (E-bit/Buscapé, 2016), com-prova o fato de que o comércio eletrônico está estabelecido no mercado. Os varejistas online estão sempre em busca de maneiras de adquirir clientes e torná-los compradores fiéis de suas lojas. Diversas técnicas são empregadas: mídias sociais, otimização em motores de busca, in-dicações e descontos. Além dessas, existe uma maneira essencial, que é a construção de um consistente website. Segundo Lee e Koubek (2010), a classificação da qualidade de um web-siteestá relacionada à presença de características como alta usabilidade, interface e aspectos funcionais centrados no usuário, juntamente com amigabilidade1 ao mesmo. Lojas virtuais são websites relativamente complexos, onde sua composição é feita por diversas partes com funções específicas: buscas, páginas de produtos, pedidos, entre outros. Assim, é importante conseguir a máxima simplicidade na utilização de cada uma, sem o comprometimento de seu funcionamento.

Entre os diversos fatores levados em consideração pelo cliente, estão usabilidade, per-formance, estética, marca, qualidade da informação e preço (KEINONEN, 1997). Ao comparar um produto, as características em comum como marca e estética são ignoradas, e pode-se ana-lisar o preço. Na sua composição, observa-se que além do custo do produto, taxas e impostos, existe uma parte considerável, necessária nas compras online, que é o custo do frete, dado que o produto precisa ser deslocado da localização da loja até a do comprador. Estudos existentes a respeito desse custo, ressaltam a sua importância (LEWIS, 2006; BOONE; GANESHAN, 2013).

O frete possui uma variação de preços e prazos para diferentes localidades. Em algum momento antes ou durante a compra, é necessário que o seu cálculo seja feito. Tal procedimento, geralmente é feito pelo usuário, através da inserção do CEP da sua localidade em um campo na página do produto, e clique em um botão. Como o processo de escolha e compra de um produto é composto por diversas etapas, apesar da aparente simplicidade desse modo de se calcular o

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frete, o processo pode ser repetitivo e desagradável. Além disso, podem haver problemas, como o não conhecimento do CEP de sua localização, precisando fazer uma busca de CEP por meio do endereço, complicando o processo.

Para simplificar esse processo e minimizar problemas, é possível torná-lo automático. Nesse trabalho, foi descrito um método automatizado de cálculo de frete, envolvendo uma ar-quitetura que possibilita implementações em diversas plataformas de ecommerce. Também, foi realizada a implementação com essa arquitetura sobre uma plataforma, para demonstração e verificação do funcionamento. Ademais, para a validação da funcionalidade e representação das colaborações, foram levantados e analisados dados por meio de uma pesquisa.

A ferramenta foi construída com a utilização de uma que possibilita a descoberta da localização atual do usuário, existente no próprio navegador, e também um serviço para tra-dução dessa localização em código de endereçamento postal. O cálculo de frete é realizado automaticamente ao obter essa localização, e posteriormente, o CEP correspondente a ela.

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2 OBJETIVOS

Nesse capítulo são apresentados os objetivos geral e específicos deste trabalho.

2.1 OBJETIVO GERAL

Construir uma ferramenta automatizada para calcular e apresentar os preços e prazos de frete para produtos em lojas virtuais, que obtém automaticamente informações sobre a loca-lização do cliente.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Verificar a influência que o cálculo do frete possui na usabilidade do website.

• Analisar a relação entre a complexidade do processo de compra e a conquista de clientes. • Propor uma implementação da automatização no cálculo de frete para a plataforma de

ecommercePrestashop.

• Implantar o módulo em uma loja virtual.

• Levantar e apresentar opiniões sobre a satisfação dos clientes em relação ao cálculo de frete simplificado.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo é feita a revisão da literatura, tendo em vista contextualizar e fundamen-tar os objetivos a serem trabalhados, juntamente ao tema e problema da pesquisa.

3.1 E-COMMERCE

A tecnologia da Web amadureceu o suficiente para lidar com transações monetárias. Muitas organizações que possuiam Web sites rudimentares começaram buscar modos de aceitar pagamentos por cartões de crédito. Mesmo as grandes empresas, que certamente já faziam transações eletrônicas há anos, ainda não faziam uso da tecnologia Web (BOIKO, 2005).

Muitas organizações acabaram por perder de vista o uso mais amplo da Web, e todo o negócio eletrônico foi reduzido a comércio eletrônico. À medida que o furor sobre a possibi-lidade de se fazer transações online acalmou, o do e-commerce surgiu, na forma de catálogos online. Esses catálogos tornaram possível aos visitantes dos Web sites explorar e comprar pro-dutos (BOIKO, 2005).

Outras funcionalidades dos e-commerces incluem transferências de dinheiro pela Web, acoplamento a sistemas legados para inventário, preços, e outras ferramentas de comércio, como carrinhos de compra, que permitem aos usuários adicionar itens e verificar o quanto está sendo gasto.

Os varejistas online buscam a construção de consistentes websites para a atração e conquista de clientes. Como existem diversos atributos a serem levados em consideração para a constituição de um bom website, não é possível definir uma receita de sucesso. Especificamente em e-commerces, o objetivo deve ser o usuário, pois ele é o principal fator determinante dos lucros do negócio. Para tanto, deve haver um conhecimento sobre as preferências dos mesmos. De acordo com Keinonen (1997), os usuários, consciente e inconscientemente, irão atribuir pesos a alguns atributos ao definir suas preferências, incluindo usabilidade e preço.

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de medidas, alvos de projeto e práticas, visando garantir que um produto irá satisfazer uma série de necessidades do usuário. Já de acordo com Nielsen (2012), a usabilidade é dada por 5 componentes: amigabilidade, eficiência, memorabilidade, erros e satisfação.

Apesar de defendido por Angeli et al. (2006), que a usabilidade não é mais o único, ou ao menos o principal atributo para a preferência dos usuários, e que a estética passa a ter uma grande importância, é concluido por Lee e Koubek (2010), que no ambiente de comércio eletrônico essa hipótese não é sustentada, e a preferência do usuário tem uma maior relação à organização do conteúdo, sistema de navegação, e organização visual.

São sustentadas também por Heijden (2003), as hipóteses de que a facilidade de uso influencia positivamente a usabilidade percebida, e a de que a satisfação influencia também positivamente a atitude em relação a usar um website.

3.1.2 PREÇO

O preço de um determinado produto para venda online é composto por além do seu próprio custo, taxas e impostos, também pelo valor do frete, dado que é necessário que seja feito o deslocamento do produto da localização da loja até o comprador. Segundo (KEINONEN, 1997), o preço é um fator importante na escolha pelo usuário, logo, quanto mais direta e simples a sua apresentação, mais ajudará na decisão. Algumas lojas virtuais já apresentam o preço incluindo valores de impostos e taxas, porém o frete ainda precisa ser calculado pelo usuário.

Pesquisas de (BOONE; GANESHAN, 2013 apud PAYPAL, 2008) indicam que os principais motivos de abandono de carrinhos de compra, são os custos altos de frete. Mais precisamente, esses custos são o motivo da desistência de 25% dos compradores. Esse abandono dos carrinhos, também se deve ao fato do cálculo do frete ser realizado apenas no processo de checkout.

Segundo estudos de Lei et al. (2015), nas plataformas de e-commerce, com o acúmulo de experiência de compra online, os clientes se tornam cada vez mais sensíveis ao preço. Exis-tem dois métodos aplicados amplamente para atribuição de preços: baseado em custo, e baseado em valor (NAGLE et al., 2011), sendo o último geralmente o melhor para empresas. Conforme Lei et al. (2015), o comportamento dos compradores também é um fator crítico considerado pelos gestores na precificação.

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3.2 GEOLOCALIZAÇÃO

A Geolocalização engloba uma série de técnicas utilizadas para determinar a locali-zação física de um dispositivo remoto. Um equipamento conectado à Internet pode ter sua localização física estimada utilizando o endereço IP da máquina/rede, GPS, redes celulares, entre outros.

Existem diversos métodos para predição da localização por endereço IP. O GeoTrack, funciona realizando o mapeamento de endereços IP para localizações, recorrendo à extração de informações geográficas de um nome DNS. O mesmo tem utilidade, pois operadoras frequen-temente usam nomes geograficamente indicativos para seus roteadores (PADMANABHAN; SUBRAMANIAN, 2001). Essas pistas inferidas dos nomes, podem possuir diferentes níveis de granularidade, como corerouter1.SanFrancisco.cw.net indicando como localidade uma cidade, San Francisco, ou www.state.ca.us, indicando um estado, California (SUBRAMANIAN, 2002). O GeoPing, funciona com a utilização da relação entre o atraso de rede e distância geográfica. Para que as coordenadas sejam estimadas, são feitas medições do atraso de rede entre o host e diferentes fontes com localizações conhecidas (PADMANABHAN; SUBRAMANIAN, 2001). O GPS é o modo mais comum de obtenção de localização, dado que o mesmo vem embutido nos smartphones atuais. Historicamente, a sua utilização era bastante restrita, porém desde que a FCC (Federal Communications Commission), ou Comissão Federal das Comunica-ções, determinou uma ordem que todas operadoras deveriam prover a geolocalização da origem de ligações de emergência, a partir de 1 Outubro de 2001, os GPS passaram a ser incorporados nos dispositivos móveis. (DJUKNIC; RICHTON, 2001).

Em redes celulares, ou GSM, hoje utilizadas pela vasta maioria dos telefones móveis, é provado que não somente é possível determinar a localização com boa precisão, como também existem estudos demonstrando que buscar anonimidade é de grande dificuldade (MULDER et al., 2008). Esse fato se deve principalmente ao modo em que as redes GSM funcionam. Para que seja possível o seu funcionamento, é requerido que a operadora tenha conhecimento sobre qual célula o dispositivo está conectado. Como as operadoras podem armazenar um histórico sobre essa relação entre dispositivos e células, e essas possuem coberturas variadas, de alguns quilômetros até poucos metros em cidades, é possível que as operadoras tenham conhecimento sobre o deslocamento da pessoa portadora do dispositivo (MULDER et al., 2008).

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Existem diversas ferramentas para cálculo de frete para plataformas de e-commerce, que fornecem várias funcionalidades, como a Shipping Cost Calculator Extension (Magento, Inc., 2016), AuctionInc Shipping Calculator (Magento, Inc., 2016), Carrier Compare (Pres-tashop SA, 2015) e FK Correios G2 (Módulos FK, 2016). São apresentadas características específicas da última, pois a mesma funciona com os Correios do Brasil e é disponibilizada gratuitamente.

3.3.1 FKCORREIOS G2

A ferramenta para cálculo de frete FKCorreios G2 (Módulos FK, 2016) disponibiliza informações sobre o frete através dos Correios do Brasil. Dentre os principais recursos estão:

• Suporte a serviços adicionais mão própria, valor declarado e aviso de recebimento • Especificação de desconto no frete para pedidos a partir de determinado valor • Suporte ao envio do código de rastreamento aos clientes

• Possibilidade de alteração de todos os parâmetros envolvidos no cálculo • Permite inclusão do custo das embalagens no valor do frete

• Suporte ao cálculo offline em tabelas locais e online no webservice dos correios • Frete grátis, com definição de áreas de atuação de cada região, valor mínimo e serviço.

Apesar dessas ferramentas proverem diversas funcionalidades, elas requerem interação com o usuário para a apresentação das informações a respeito de preços e prazos do frete.

3.4 TRABALHOS RELACIONADOS

Com o objetivo obter informações e entender os problemas relacionados às compras online envolvendo usabilidade e custos de frete, diversos trabalhos acerca desses temas foram analisados.

A irritação percebida pelos usuários de sites de compra online demonstra ter efeitos negativos em vários aspectos do comportamento de compra. Esses aspectos incluem satisfação,

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confiança, postura, intenção de compra, e o eventual comportamento de compra. Estudos an-teriores a respeito do comportamento de compra online examinaram as percepções positivas e opiniões dos clientes. No trabalho de Hasan (2016), foram examinados os efeitos que as ca-racterísticas de design provocam na irritação percebida pelos clientes em atividades de compra online. Essas características foram segregadas em três categorias: i) visuais, referentes à es-tética, e consistência e atratividade da aparência do website. Ao possuir essas características positivas, a opinião do cliente sobre o site deverá ser melhorada, e tem um impacto negativo na irritação percebida; ii) de navegação, relacionadas à estrutura e organização das páginas e conteúdo. Consumidores online preferem uma navegação mais simples, pois lhes economiza tempo e esforço para encontrar o que procuram, ajudando a terminar a compra com uma quan-tidade mínima de passos. Deste modo, se espera que um design de navegação eficiente possuirá um impacto negativo na irritação percebida; iii) de informação, que se refere à habilidade de entregar informações relevantes, atuais e de fácil entendimento ao usuário. Esta, está positiva-mente relacionada à facilidade de uso e utilidade percebidas. A disponibilidade de informações suficientes e relevantes aumenta a confiança em compra online e melhora a intenção de compra. Portanto, é esperado que um design de informações eficiente tenha um impacto negativo na irritação percebida. Os resultados encontrados no estudo sustentaram todas as hipóteses.

No estudo de Ranganathan e Jha (2007), os autores procuraram estender o conheci-mento sobre o comportaconheci-mento de compra online, combinando os pontos fundamentais tecno-lógicos, comportamentais e relacionados ao consumidor, identificados em literatura prévia. Os autores propuseram um modelo integrado de comportamento de consumidores online. As apro-ximações de estudos anteriores ajudaram identificar os problemas principais, porém a falta de um foco integrado desfigurou a aplicação mais ampla dos resultados. As metas principais da pesquisa foram: i) examinar empíricamente a associação entre qualidade do website, preocupa-ções do cliente em compra online, auto-eficácia no computador e experiências online anteriores com intenção de compra online dos consumidores; e ii) investigar a importância relativa de cada um desses fatores para prioritizar sua significância na predição do comportamento de compra online. Os resultados demonstraram que as quatro hipóteses propostas pelos autores foram sus-tentadas. A qualidade do website é associada positivamente com a intenção de compra online, as preocupações do cliente em compras online são negativamente associadas com a intenção de compra, a auto-eficácia no computador é positivamente associada com a intenção de com-pra, e finalmente, experiências de compra online anteriores são positivamente associadas com a intenção de compra online.

Estudos demonstram que o frete grátis é um fator que aumenta a probabilidade de clien-tes realizarem compras online (BOSTON CONSULTING GROUP, 2012; ROTEM-MINDALI;

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existem critérios e o frete é grátis para todas compras; e limiar, ou TFS (Threshold Free Ship-ping), no qual para que seja grátis, é necessária uma quantidade ou valor mínimo do pedido. A última, é o tipo de política mais comum e mais efetiva. Entretanto, apesar da efetividade, pesquisadores notaram que a política TFS possui pequeno impacto na incidência de pedidos. Isto é, consumidores podem hesitar em comprar online quando existe uma quantidade ou valor mínimos. Apenas alguns estudos examinaram os efeitos de políticas TFS no contexto de B2C (Business to Consumer), além de possuirem a examinação restrita a pedidos que ultrapassa-vam um valor específico. O trabalho de Huang e Cheng (2015) tenta preencher essa lacuna, examinando os efeitos dos dois tipos de políticas de frete grátis anteriormente citados. Além disso, são examinados outros fatores, como a disponibilidade de informação sobre frete e li-mites de prazo. Por meio da especificação de um limiar de valor fixo, e de uma quantidade fixa, resultando no mesmo valor que o fixo, se observou que o relacionado à quantidade possui maior intenção de compra. Deste modo, foi concluido que os compradores online tendem a superestimar quantidade da numerosidade, confiando nesse fato para fazer decisões.

Trabalhos relacionados ao comportamento dos consumidores online são muito difundi-dos, porém os dados utilizados nesses estudos geralmente são de amostras pequenas e limitadas (ASHRAF et al., 2016; PAPPAS et al., 2016; LIM et al., 2016), além de trabalhos vinculando hábitos de navegação e comportamento de compra serem escassos. O trabalho realizado por Nalchigar et al. (2016) procura preencher essa lacuna, fornecendo uma análise exploratória no relacionamento entre esses hábitos e indicadores de comportamento de compra. Essa análise foi realizada com dados extraídos de 88637 usuários, tendo mais de meio milhão de casos de compra em duas grandes varejistas online: Walmart e Amazon. Os resultados encontrados pelos autores demonstram alguns indicadores. Dentre os relacionados aos interesses de navegação foi observado que: i) Leitores regulares de notícias e usuários interessados em tópicos relaciona-dos a arte gastam menos esforço ao fazer uma decisão de compra; ii) usuários de páginas web multimídia tendem a gastar mais esforço vendo o produto e buscando entre os sites de compra; iii) compradores que possuem uso de motores de busca relativemente alto, gastam mais esforço antes de comprar, e provavelmente não são compradores impulsivos; iv)e uso de serviços de email baseados em web é correlacionado a menor esforço gasto antes da compra. Aos indi-cadores relacionados à fidelidade do consumidor notou-se que o esforço de compra diminui à medida que se aumenta a fidelidade com o varejista, em ambos os casos (Amazon e Walmart). Foi observado também, que o esforço antes da compra varia de acordo com a categoria dos produtos.

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Diversos estudos tentaram identificar fatores que levam os negócios de compras online ao sucesso, tendo ênfase em diversos elementos. Entretanto, apesar de categorizar os consu-midores, os estudos falharam em sugerir um modelo abrangente para relacionar o sucesso de negócios de compra online com a satisfação e retenção de clientes, utilizando informações e li-teratura de marketing existentes. O estudo de Kim et al. (2012) tenta endereçar essas limitações, investigando o comportamento dos consumidores. Esse estudo foi realizado com a população categorizada em trabalhadores e estudantes. Dentre as diversas hipóteses avaliadas pelos au-tores, alguns resultados são apresentados. Para os trabalhadores, o valor de compra utilitário é afetado pela qualidade do sistema, variedade de informação e receptividade do serviço. Já o valor de compra hedônico1é afetado pela qualidade da informação (variedade e aceitabilidade) e qualidade de serviço (receptividade e rapidez). Ambos os valores influenciam a satisfação do consumidor, e o valor utilitário influencia a intenção de recompra. Para os estudantes, o valor de compra utilitário é somente influenciado pelas qualidades de serviço e informação. Ambos valores de compra hedônicos e utilitários influenciam a satisfação do cliente e intenção de re-compra. Com esses resultados foi sugerido que a percepção dos consumidores sobre os valores hedônicos e utilitários aumentam sua preferência para websites de compra particulares.

A pesquisa realizada por Papatla (2011), investiga se os estilos de compra influenciam preferências por atributos dos websites. Estudos anteriores já reconheceram que os consumido-res apconsumido-resentam diferentes estilos de compra, e que cada estilo consumido-responde a diferentes atributos dos varejistas. Segundo os autores, uma aproximação que os varejistas online podem tomar, é inferir o estilo de compra do consumidor e adaptar os benefícios de acordo. Foi realizada uma análise de três fatores: serviço pós-compra, incluindo confirmações de pedidos e atualizações de expedição via email; eficiência, relacionada à existência de um motor de buscas no site, fa-cilidade de comparação de produtos, preços claramente demonstrados e fafa-cilidade de realizar um pedido; e experiência e familiaridade de compra, com relação à experiência visual do site e reaproveitamento de informações sobre visitas e pedidos anteriores. As estimativas sugerem que a relação entre os estilos de compra diferem entre os três fatores. Deste modo, o serviço pós-compra é relacionado aos estilos de compra de consumidores que visitam os fornecedores em que já compraram, e que escolhem entre alguns fornecedores que costumam olhar. Já o fator eficiência é desejado por consumidores em que o estilo de compra envolve o retorno a fornecedores em que já realizou compras, uso de motores de busca para o encontro de vare-jistas ou navegação e compra online casual. O fator experiência e familiaridade de compra é relacionado a quatro estilos de compra, dos consumidores que: escolhem entre alguns fornece-dores conhecidos; visitam varejistas em busca de marcas conhecidas; procuram por sites que

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seada em qualidade, no contexto de menus de frete. Os varejistas online que oferecem diversas opções de frete enfrentam problemas com o design. Há a necessidade de determinar quantas opções oferecer, o tempo de entrega para essas opções e os valores cobrados sobre elas.Os au-tores propuseram e testaram seis implicações: as marcações de uma firma são constantes dentro da empresa através das opções de envio; Empresas oferecem conjuntos não sobrepostos de ní-veis de qualidade; A empresa oferece sempre a melhor qualidade possível disponível como uma opção de envio; A margem de taxa de custo de envio é uma função crescente de qualidade entre diferentes opções de envio dentro de uma empresa; Há uma associação negativa entre a taxa de uma empresa para uma determinada opção de envio e a qualidade de seus opções mais len-tas; e se uma empresa não consegue extrair o excedente total dos consumidores com a menor disposição para pagar por velocidade de envio, o aumento de uma unidade na taxa da opção de envio mais lenta é associada com o aumento de uma unidade nas taxas das opções de envio mais rápidas. Destas, as quatro últimas são necessárias, porém não são suficientes para que a discriminação de preço baseada em qualidade exista. Para a análise dessas hipóteses, os autores utilizaram dados de varejistas online de livros. Esse mercado é adequado a essa pesquisa pois essa indústria é constantemente estudada e é madura. Também, livros são homogêneos, per-mitindo utilizar um serviço relacionado, como o frete, para identificar diferenças de qualidade. Além disso, as opções de envio são relativamente simples e bem definidas em varejo online de livros. Em relação às implicações anteriormente apresentadas, os resultados da pesquisa apenas não sustentam a segunda implicação. Para as demais os dados são consistentes e as hipóteses são sustentadas.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

Nesse capítulo, são apresentadas diversas tecnologias e arquiteturas utilizadas no de-senvolvimento desse trabalho.

4.1 TECNOLOGIAS WEB

4.1.1 SERVIÇOS

Assim como componentes, serviços são blocos independentes que em conjunto re-presentam o ambiente de uma aplicação. Porém, diferentemente de componentes, os serviços possuem característiscas que permitem que os mesmos cooperem para participar como partes de uma arquitetura orientada a serviços.

Dentre essas diversas características, existe a autonomia em relação a outros serviços. Cada serviço deve abranger apenas as responsabilidades do seu domínio, limitando-se a deter-minadas funções do negócio, ou grupos de funcionalidades relacionadas. Segundo Erl (2004), essa aproximação de projeto resulta na separação de unidades por lógica de negócio, com aco-plamento fraco entre si, através de um framework de comunicação padrão.

4.1.2 WEB SERVICES

Com a aceitação pela W3C do formato de troca de mensagens baseado em XML, SOAP (Simple Object Access Protocol), e também a publicação no ano seguinte da especifi-cação WSDL (Web Service Descritpion Language), que disponibiliza uma linguagem para a descrição da interface de Web services, além da especificação UDDI, que fornece um meca-nismo padrão para a descoberta dinâmica de descrição de serviços, segundo Erl (2004) os Web servicesforam adotados em larga escala por fornecedores e fabricantes. O largo suporte pelo setor da indústria favoreceu a importância e popularidade dessa plataforma, além dos princípios de projeto orientado a serviços. Tal fato levou à criação da segunda geração de especificação de Web services. Na Figura 1 é demonstrado o relacionamento entre esses padrões.

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Figura 1: Ilustração em alto nível dos relacionamentos entre os padrões da primeira geração de especificações de Web services. Adaptada e traduzida de (ERL, 2004)

4.1.3 SERVICE-ORIENTED ARCHITECTURE

Existe um distinção entre aplicações baseadas em SOA (Service-Oriented Architec-ture) e aplicações que fazem o uso de Web services. Segundo Erl (2004), SOA é um modelo de projeto em que lógicas de aplicação são encapsuladas em serviços que interagem por meio de um protocolo de comunicação padrão. Quando são utilizados Web services para estabelecer essa comunicação entre os serviços, é considerado que os mesmos constituem uma implementação baseada em Web de um SOA.

Endrei et al. (2004) dizem que a arquitetura orientada a serviços apresenta uma apro-ximação para construção de sistemas distribuídos que entrega as funcionalidades da aplicação como serviços, para cada aplicação de usuário final, ou outros serviços. Essa arquitetura pos-sui três papéis, sendo eles: consumidor de serviços, que pode ser qualquer aplicação, módulo de software ou outro serviço que requer um serviço; fornecedor de serviços, que consiste em uma entidade endereçável pela rede, que aceita e executa requisições dos consumidores; e re-gistro de serviço, que possibilita a descoberta e acesso a um serviço. Também, existem três operações: publicação, necessária para que os serviços possam ser descobertos e invocados pelos consumidores; busca, utilizada por consumidores de serviços para encontrar no registro serviços que atendam aos seus requerimentos; e vinculação e invocação, permitindo que após recuperar a descrição do serviço, o consumidor possa invocar o serviço de acordo com a in-formação na descrição. Além disso, existem dois artefatos na arquitetura orientada a serviços: serviço, disponibilizado para uso por meio de uma interface publicada, que permite ser invocado pelo consumidor de serviços; e descrição do serviço, que especifica o modo que o consumidor poderá interagir com o fornecedor do serviço.

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Figura 2: Modo em que documentos WSDL representam descrições padronizadas entre extremos. Adaptada e traduzida de (ERL, 2004)

4.1.4 WSDL

Para que Web services possam ser descobertos por aplicações e outros serviços, é ne-cessário que sua definição seja feita de uma forma consistente. O WSDL é uma especificação que fornece a principal linguagem para a descrição de definições de Web services. Existe uma camada de integração introduzida pelos frameworks de Web services, que estabelece uma inter-face programática padrão, universalmente suportada e reconhecida. Na Figura 2 é apresentado como o WSDL habilita a comunicação entre essas camadas.

4.1.5 SOAP

O SOAP foi originalmente concebido como uma tecnologia para preencer uma lacuna existente entre diferentes plataformas de comunicação baseadas em RPC (Remote Procedure Call). Apesar de tal fato, o mesmo evoluiu e se tornou o mais suportado formato e protocolo para troca de mensagens para uso com Web services XML (ERL, 2004). Uma consequência desse fato, é a frequente errônea referência a SOAP como Service-Oriented Architecture Protocol, ou ainda Service-Oriented Application Protocol, ao invés do correto.

Como pode ser observado na Figura 3, Essa especificação estabelece um formato de mensagens padrão, que consiste em um documento XML capaz de hospedar dados de RPC e centrados em documento. Isso facilita modelos de troca de dados síncronos e assíncronos, segundo Erl (2004).

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Figura 3: Formato de mensagem padrão centrado em documento e em RPC, estabelecidos pelo SOAP. Adaptada e traduzida de (ERL, 2004)

4.1.6 HTML

A HTML é a linguagem de marcação padrão, utilizada para a criação de páginas Web, e seus elementos formam os blocos de construção para todos Web sites (W3C, 2016). Os nave-gadores Web fazem a leitura dos arquivos HTML, e os utilizam para compor e renderizar texto, imagens, e outros materiais em páginas Web visíveis e audíveis. Esses arquivos definem a es-trutura de um Web site semanticamente, e por isso é considerada uma linguagem de marcação, e não de programação.

Desde Novembro de 2014, o HTML5 se tornou a versão recomendada pelo W3C (W3C, 2014). Essa versão do HTML possui diversas melhorias. Entre essas, existe uma re-levante para esse trabalho, relacionada a acesso ao dispositivo, que permite a utilização de uma API para acesso à localização.

4.1.7 GEOLOCATION API

A Geolocation API (W3C, 2013) define uma interface de alto nível para obtenção de informações de localização do dispositivo, como a latitude e longitude. A API por si só, é agnóstica das fontes de informação de localização. Algumas fontes comuns dessas informações incluem o GPS, juntamente com informações inferidas de sinais de rede, como endereços IP, RFID, WiFi, endereços MAC, CIDs de GSM/CDMA e também entradas de usuário.

Não existe garantia de que a localização atual do dispositivo será retornada. Entre-tanto, a API é projetada para que possam ser obtidas tanto a localização atual por meio de uma tentativa ou de repetidas consultas, quanto de localizações armazenadas em um cache.

(24)

4.1.8 GEOCODING SERVICE

O Geocoding Service (Google Inc., 2016), que faz parte da Google Maps API, se trata de um serviço que possibilita a tradução de endereços em coordenadas geográficas, ou o pro-cesso inverso, chamado de reverse geocoding, ou address lookup.

Esses endereços traduzidos, não são somente endereços postais, podendo ser qualquer nome geográfico para uma localização. O geocoder reverso combina entidades políticas, in-cluindo países, províncias, estados, cidades e bairros, além de endereços de rua e códigos de endereçamento postal.

4.1.9 JAVASCRIPT

O JavaScript (FLANAGAN, 2011), também intitulado JS, é uma linguagem de progra-mação dinâmica de alto nível, interpretada, leve, utilizada como linguagem de scripting no lado do cliente(navegador) em aplicações Web, porém também utilizada em outros ambientes, como Node.js (Node.js Foundation, 2016) e Apache CouchDB.JS (The Apache Software Foundation, 2016).

Uma das características interessantes dessa linguagem, é que suas funções são de pri-meira classe. As funções possuem operações assim como as demais entidades, assim, podem ser passadas como argumentos em chamadas e também ser retornadas por outras funções.

Esta linguagem é utilizada na grande maioria dos Web sites atuais, e todos os navega-dores modernos possuem interpretanavega-dores JavaScript, em diversas plataformas, como desktops, tablets, smartphones e consoles. O padrão do JavaScript é o ECMAScript (Ecma International, 2016), e desde 2012, todos os navegadores atuais suportam ECMAScript versão 5.1. JS é uma das tecnologias que todos os desenvolvedores Web devem conhecer. Assim como CSS é utili-zado para a apresentação de páginas Web, HTML para o conteúdo, o JavaScript é utiliutili-zado para o comportamento das páginas.

4.2 CMS

Um sistema de gerenciamento de conteúdo, ou CMS, é um pacote de software que fornece automação de tarefas necessárias para gerenciar conteúdo efetivamente. Apesar de não ser uma regra, CMSs geralmente são baseados em servidores, multi-usuários, e interagem com conteúdo armazenado em um repositório, podendo este estar no mesmo servidor, ou em um outro local de armazenamento. Um CMS, possibilita criar e editar conteúdo, além de realizar processos editoriais no conteúdo e torná-lo disponível para outras pessoas.

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organizações com propósitos diferentes. Consequentemente, o mesmo deve ser adaptado para atender os requisitos específicos necessários. Como qualquer software, são encontrados CMSs comerciais (licenças pagas) e open source.

Apesar de serem genéricos, os CMSs também estão presentes em aplicações de fina-lidades determinadas, como as plataformas de e-commerce. Essas plataformas, além de dis-porem as diversas funcionalidades necesárias para o comércio eletrônico, possuem sistemas de gerenciamento de conteúdo para o controle das informações sobre os produtos, fornecedores, fabricantes, dado que essas informações são constantemente modificadas.

4.3 PRESTASHOP

O PrestaShop é uma solução de e-commerce escrita em PHP com suporte a MySQL como SGBD. Atualmente, o PrestaShop é utilizado por mais de de 250 mil lojas em todo o mundo, e está disponível em mais de 60 línguas. Possui código aberto, publicado sobre a licença OSL, com uma comunidade enorme, possuindo mais de 1 milhão de membros. (PrestaShop SA, 2016)

Entre seus recursos, existem o gerenciamento de listagem de produtos, frete, fornece-dores e fabricantes. Também é interessante o suporte do PrestaShop a multiloja. Além desses recursos nativos, existe um marketplace onde terceiros podem vender outros módulos e temas para a plataforma.

4.4 ARQUITETURA DO SISTEMA

O cálculo e apresentação dos preços e prazos de frete automáticos envolve vários pro-cedimentos, desde a obtenção da localização, até a apresentação dos dados. Aqui é descrita uma arquitetura, dividindo esses procedimentos em etapas. Esta arquitetura pode ser utilizada para implementação em diversas plataformas de ecommerce.

A Figura 4 demonstra a arquitetura geral do sistema aqui proposta, envolvendo o Ge-ocoding Service, a aplicação web cliente-servidor, e o webservice do serviço postal. Primeira-mente, no lado do cliente (navegador), ao acesso da página do produto, é executado um script que obtém a localização atual do dispositivo em coordenadas geográficas (Latitude e Longi-tude). Para tanto, é utilizado o método getCurrentPosition da Geolocation API (W3C, 2013). Na chamada desse método, é requisitado ao usuário acesso à localização pelo navegador,

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atra-Figura 4: Arquitetura geral do sistema

vés de um diálogo. Se a localização estiver disponível e o usuário permitir o acesso à mesma, o método getCurrentPosition fornecerá as coordenadas, como é definido na especificação da Ge-olocation API. Caso contrário, o procedimento é abortado e o usuário precisa informar o CEP como nos processos de cálculo de frete comuns. Os módulos para cálculo de frete para plata-formas de ecommerce (Magento, Inc, 2016; OpenCart, 2016; Módulos FK, 2016) necessitam o código de endereçamento postal como entrada, então é necessário que as coordenadas obtidas sejam transfomadas em um CEP.

O Reverse Geocoding, da Google Maps APIs (Google Inc., 2016), permite que for-necendo as coordenadas geográficas, seja obtido um endereço físico, composto por diversas unidades políticas (países, estados, cidades, bairros), ruas e códigos postais. Para que a conver-são seja então realizada, uma requisição informando as coordenadas é feita para essa API. Essa requisição é respondida pela API com um objeto, representado o endereço correspondente em diversos níveis. Por meio da varredura desse objeto, se encontra o o código postal. O formato do mesmo pode ser verificado no Anexo A.

Com os dados do usuário, é realizada outra requisição para o servidor da plataforma de ecommerce, no módulo de cálculo de frete. O mesmo junta as informações de endereço do cliente, passadas através da requisição, com as dimensões do produto e endereço da loja, e então comunica-se ao web service do serviço postal, neste caso, dos Correios do Brasil. Após obter

(27)

HTML e apresenta as informações sobre frete na página.

4.5 PESQUISA DE SATISFAÇÃO E VALIDAÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Para a validação do funcionamento da ferramenta e verificação da influência do cál-culo de frete na decisãode compra, foram coletados dados de uma amostra de 50 participantes. Destes, todos indicaram que realizaram ao menos uma compra online nos últimos doze meses.

Um ecommerce para testes foi criado para que pudesse ser simulado parte do processo de compra pelos participantes. No mesmo, foi utilizado o tema padrão distribuído com a pla-taforma e tambem produtos de exemplo que vem pré-cadastrados. Com o intuito de eliminar informações distorcidas em virtude de familiaridade e experiências anteriores dos participantes, foi questionado se já conheciam o visual. Após o questionamento inicial para classificação dos participantes, foi pedido que realizassem algumas tarefas:

• Acessar o ecommerce experimental; • Navegar até a página de um produto; • Não prosseguir com o processo de compra.

(28)

5 RESULTADOS

Neste capítulo são apresentados os resultados deste trabalho, relacionados à implemen-tação e à pesquisa realizada.

5.1 IMPLEMENTAÇÃO

A ferramenta foi desenvolvida sobre a plataforma de ecommmerce PrestaShop (Pres-taShop SA, 2016), seguindo a arquitetura e processo anteriormente descritos. Nessa implemen-tação, foram feitas algumas adaptações, para tornar possível o funcionamento como proposto e também simplificar o processo ao ponto de vista do usuário.

A primeira adaptação ao módulo FKCorreiosG2, foi realizada para que o mesmo pu-desse manipular requisições AJAX (Asynchronous JavaScript and XML). Essa alteração não foi obrigatória para o funcionamento, porém é mais interessante que os dados de frete sejam apresentados sem a necessidade de recarregar a página, pois há uma redução no tempo de res-posta. Também, no caso da implementação realizada, foi necessário construir um mecanismo para a manipulação do HTML por meio de script. Após obter as informações por meio da re-quisição AJAX, o script as formata e apresenta na página. Isso se deve ao fato de que o módulo apresentava as informações do frete cada vez recarregando e renderizando novamente a página toda.

A Google Maps API, no Reverse Geocoding Service, retorna um objeto JSON con-tendo diversos resultados, que são representações diferentes do endereço. Percorrendo esses resultados, foi necessário encontrar o que contém o CEP. Para tanto, dentro de cada resultado, no array address_components, que contém os componentes do endereço separados, foi procu-rado pelo tipo adequado, neste caso, denominado postal_code.

Apesar da simplificação que esse recurso proporciona ao processo de cálculo de frete, e a requisição extra que é necessária para obter o CEP da localização, a diferença que ela acarreta no tempo de carregamento é insignificativa. Essa requisição ao serviço de reverse geocoding da Google Maps API, totaliza um tráfego de aproximadamente 2KB, e leva em média 300ms entre requisição e resposta. Mesmo em condições de rede de baixa velocidade, como em rede celular com 2G Regular (250kb/s de download e 50kb/s de upload), o tempo entre requisição

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utilizada, o tráfego adicional represta menos de 0.5%. 5.2 PESQUISA

Os resultados da pesquisa conduzida demonstraram que em 80% dos casos, os pre-ços e prazos de frete foram apresentados automaticamente. Destes, em 92.5% a localização apresentada foi correta. No formulário da pesquisa foi informado que o acesso à localização seria apenas utilizado para o cálculo do frete, entretanto, é possível que alguns usuários tenham negado o acesso, comprometendo o funcionamento.

Os dados indicam que em 74% dos casos a ferramenta teve o funcionamento adequado, apresentando as informações corretamente. Para os demais casos, quando a localização não pode ser obtida, cabe ao usuário informar o seu CEP, como nos processos comuns de cálculo do frete. Logo, esse recurso não traz problemas, seus benefícios apenas não abrangem todos usuários.

Tabela 1: Influência do recurso na decisão de compra

Peso Ocorrências Parcela

5 16 0.400

4 9 0.225

3 7 0.175

2 5 0.125

1 3 0.075

A Tabela 1 apresenta os dados coletados pela pesquisa a respeito da influência do re-curso de cálculo de frete automático na decisão de compra. Esse questionamento apenas foi realizado àqueles em que a ferramenta teve o funcionamento adequado, totalizando 40 usuá-rios. Nela, são apresentados os pesos da influência, de 1 a 5, sendo 1 para pouca e 5 para muita influência. Juntamente, são mostradas quantas respostas para cada um dos pesos, e também a parcela das respostas sobre o total. Com os dados coletados, é possível observar que esse recurso tem uma influência positiva sobre o comportamento de compra dos clientes. Também, consistente com os dados obtidos, a literatura demonstra que a facilidade percebida no uso in-fluencia positivamente a intenção de compra (RANGANATHAN; JHA, 2007). Ainda, deve ser levado em consideração que 62% dos participantes da pesquisa afirmaram já conhecer o visual da loja, e experiências anteriores podem ter influenciado suas respostas (PAPATLA, 2011).

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6 CONCLUSÃO

Esse trabalho teve como contribuição principal possibilitar a apresentação dos preços e prazos de frete sem necessidade de ação do usuário, obtendo automaticamente a localização atual. Para alcançar esse objetivo, foi feita a utilização das funções para obtenção de geoloca-lização em coordenadas disponibilizadas nos navegadores. Com essa locageoloca-lização, utilizando-se do reverse geocoding, fornecido pela Google Maps API, a mesma é traduzida em um endereço, que é utilizado pelo serviço de cálculo de frete disponibilizado pelos Correios. Desta forma, é possível apresentar então os preços e prazos de frete, juntamente à localidade de destino na página do produto.

Outra contribuição chave deste trabalho, foi a conclusão de que o cálculo automático de frete e a consequente maior simplicidade no processo, aumentam a intenção de compra dos clientes. Segundo os dados obtidos com a pesquisa, a maior parte dos usuários 62.5%, atribuiram à influência desse recurso sobre a decisão de realizar a compra um peso acima do médio.

Em 2015, 12% das compras no comércio eletrônico foram realizadas em dispositivos móveis. Pela natureza desses dispositivos, ocasionalmente a sua utilização se dá em localidades fora da área do endereço de entrega, podendo afetar os preços e prazos de frete estimados. Com menor frequência, tal problema ainda pode ocorrer nas compras por meio de computadores. Também, devido à especificação da Geolocation API não definir um modo para que seja im-plementada a obtenção da localização pelos navegadores, há uma variação nesses métodos e a localização estimada pode ser incorreta.

6.1 LIMITAÇÕES E TRABALHOS FUTUROS

Ao longo da pesquisa, foi observada a existência de limitações e alguns problemas não puderam ser solucionados neste trabalho. Entretanto, alguns destes puderam ser contornados. Nos casos onde há diferença entre a localização real de entrega e a obtida, para evitar que informações equivocadas a respeito do frete sejam consideradas pelo comprador, foi adotada uma solução alternativa: exibir a localização para qual o frete está sendo calculado. Também, foi fornecido um modo de alterar a mesma, no caso da localização não ser a correta.

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nião dos participantes por meio da demonstração do cálculo do frete automatizado acessando a página de um produto. Para uma apuração mais precisa da influência do cálculo do frete na decisão de compra, é necessário conduzir uma pesquisa envolvendo todo o processo. Por-tanto, para trabalhos futuros um estudo pode ser realizado em um ambiente de loja virtual real, englobando todos os elementos e processos de uma compra online.

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(36)

ANEXO A -- RESPOSTA DO GEOCODING SERVICE 1 { 2 "results" : [ 3 { 4 "address_components" : [ 5 { 6 "long_name" : "1600", 7 "short_name" : "1600", 8 "types" : [ "street_number" ] 9 }, 10 {

11 "long_name" : "Amphitheatre Pkwy", 12 "short_name" : "Amphitheatre Pkwy", 13 "types" : [ "route" ]

14 },

15 {

16 "long_name" : "Mountain View", 17 "short_name" : "Mountain View",

18 "types" : [ "locality", "political" ]

19 },

20 {

21 "long_name" : "Santa Clara County", 22 "short_name" : "Santa Clara County",

23 "types" : [ "administrative_area_level_2", "political

" ]

24 },

25 {

26 "long_name" : "California", 27 "short_name" : "CA",

(37)

29 },

30 {

31 "long_name" : "United States", 32 "short_name" : "US",

33 "types" : [ "country", "political" ]

34 }, 35 { 36 "long_name" : "94043", 37 "short_name" : "94043", 38 "types" : [ "postal_code" ] 39 } 40 ],

41 "formatted_address" : "1600 Amphitheatre Parkway,

Mountain View, CA 94043, USA",

42 "geometry" : { 43 "location" : { 44 "lat" : 37.4224764, 45 "lng" : -122.0842499 46 }, 47 "location_type" : "ROOFTOP", 48 "viewport" : { 49 "northeast" : { 50 "lat" : 37.4238253802915, 51 "lng" : -122.0829009197085 52 }, 53 "southwest" : { 54 "lat" : 37.4211274197085, 55 "lng" : -122.0855988802915 56 } 57 } 58 },

59 "place_id" : "ChIJ2eUgeAK6j4ARbn5u_wAGqWA", 60 "types" : [ "street_address" ]

(38)

61 }

62 ],

63 "status" : "OK" 64 }

Referências

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