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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: A FONOAUDIOLOGIA NO ATENDIMENTO AO PACIENTE QUEIMADO TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): GISELE SANTOS DA SILVA, LUCIANO DE ALENCAR SANTANA SOUZA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARISA SACALOSKI, PAULA NUNES TOLEDO ORIENTADOR(ES):

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Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Curso de Fonoaudiologia

Gisele Santos da Silva

Luciano de Alencar Santana Souza

A Fonoaudiologia no atendimento ao paciente queimado.

São Paulo 2013

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Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Curso de Fonoaudiologia

A Fonoaudiologia no atendimento ao paciente queimado.

São Paulo 2013

Projeto elaborado como exigência para conclusão do Curso de Fonoaudiologia das Faculdades Metropolitanas Unidas

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RESUMO

Esta pesquisa envolve o trabalho fonoaudiológico no universo dos pacientes queimados. O objetivo do estudo é apresentar o trabalho fonoaudiologico com pacientes queimados internados em Unidade de Terapia Intensiva, semi intensiva e leito. Participarão pacientes queimados de face, pescoço e tórax, de ambos os gêneros, com idade entre 1 a 70 anos, sem alterações cognitivas e que assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Será realizada avaliação da mobilidade, propriocepção e sensibilidade orofacial e das funções estomatognáticas. Serão realizados atendimentos na Unidade de Terapia Intensiva, semi intensiva e leito, semanalmente, com abordagem miofuncional e estomatognática, durante aproximadamente 20 minutos com cada paciente. Todos os dados serão registrados em prontuário e após a alta do paciente serão comparados os resultados entre inicio e final da terapia, de acordo com os mesmos critérios de avaliação.

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Informações sobre a Pesquisa

Título do Projeto: A Fonoaudiologia no atendimento ao paciente queimado. Pesquisador Responsável: Dra Paula Nunes Toledo

Pesquisador Participante: Gisele Santos da Silva

Pesquisador Participante: Luciano de Alencar Santana Souza Co-Pesquisador: Dr. Paulo Cezar Cavalcante de Almeida

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Sumário Sumário ... 5 Introdução ... 7 Objetivo geral ... 9 Objetivos específicos ... 9 Métodos ... 9 Avaliações ... 9 Protocolos ... 10 Material ... 12 Tratamento... 12

Anexo I - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ... 14

Anexo II - Protocolo de Avaliação da Respiração e Fonação em Pacientes com Queimaduras de Face e Pescoço ... 16

Anexo III - Índice de Bem-Estar Social (IBES) ... 17

Anexo IV – Protocolo de mímica facial adaptado (Toledo), 2007 Tese de doutorado ... 19

Anexo V - Protocolo de Avaliaçáo em Pacientes Queimados ... 20

Anexo V - Protocolo de Avaliaçáo em Pacientes Queimados ... 20

Anexo VI - Protocolo de Risco da Disfagia (PARD) ... 21

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Introdução

A Fonoaudiologia conquista seu espaço, no desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas de atuação, com finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar distúrbios da comunicação. Que abrangem tanto observação subjetiva quanto objetiva, qualitativa e quantitativa oferece ao profissional identificar alterações fonoaudiologicas que estejam interferindo no equilíbrio e no bem estar do paciente. 1

A atuação fonoaudiologica em hospitais é relativamente recente, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento de pacientes queimados.

Há ocorrências diárias de pacientes queimados com traumas na face. As regiões lesionadas como cabeça e pescoço levam a alterações estruturais que alteram as funções do sistema estomatognático. Os pacientes queimados de face e pescoço apresentam retração tecidual e perda de tecido causando redução das funções das estruturas anatômicas musculares dessa região. 2

A fonoaudiologia preocupa-se com as queimaduras de cabeça e pescoço, pois quando existem alterações teciduais, devemos verificar as possíveis conseqüências que possam afetar as funções do sistema estomatognático. É necessário, ainda, ficar atento às queimaduras que atingem o tórax podendo causar redução da expansão da caixa torácica, alterando assim o processo de respiração.2

A queimadura é um trauma térmico, independentemente de sua extensão, é uma agressão que pode causar danos físicos e psicológicos ao paciente. Para o paciente que sofreu queimaduras e necessita de internação hospitalar, essa é uma fase complicada, pois ele será atingido por uma variedade de estressores físicos tais como acidose, perda de fluidos, alterações no equilíbrio endócrino, potencial para infecção, dor, além dos estressores psicológicos decorrentes de situações como separação da família, afastamento do trabalho, mudanças corporais, despersonalização, dependência de cuidados, perda da autonomia e tensão constante.

No momento em que são prestados os primeiros cuidados ao paciente, os profissionais de saúde preocupam-se em reanimar o estado fisiológico a fim de estabelecer um quadro estável para que, posteriormente, ele possa ser avaliado considerando-se também o estado psicológico. Durante o período de hospitalização,

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a pessoa que sofre uma queimadura passa a perceber a extensão de seu problema e a pensar como poderão ficar as cicatrizes, se haverá seqüelas mais graves que possam comprometer, de alguma forma, a estrutura ou função do corpo, limitando atividades importantes como as atividades de vida diária, o autocuidado, a higiene corporal e o trabalho.

Considera-se que, ao sofrer uma queimadura, o paciente passará por três fases distintas que se relacionam tanto com a recuperação física quanto com a psicológica.

A primeira fase, chamada por muitos autores de estágio crítico, de ressuscitação ou de estabilização, corresponde às primeiras 72 horas após a ocorrência do acidente e se caracteriza pela instabilidade do paciente. Após a estabilização, o paciente passará por uma fase aguda de reabilitação que envolve a realização de procedimentos bastante dolorosos e que, freqüentemente, começam a gerar expectativas, em relação aos seus resultados. Esses procedimentos ocorrem em um momento de maior consciência de impacto físico e psicológico do trauma. Finalmente, a terceira fase, que tem sido chamada de reabilitação de longa duração, começa quando o paciente está para ter alta hospitalar.3

A mensuração de tempo máximo fonatorio é um recurso simples para obter as medidas respiratórias, o qual também pode ser considerado meio de diagnostico, acompanhamento e evolução de terapia. Esse recurso obtém o valor da medição do tempo máximo que o individuo consegue sustentar a emissão de um som, durante uma só expiração, o que proporciona parâmetros de avaliação quantitativos e qualitativos da fonação. 2,4

O conceito da OMS5 divulgado na carta de princípios de 7 de abril de 1948 (desde então o Dia Mundial da Saúde), implicando o reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde, diz que “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”.Pensando no conceito de qualidade de vida a Fonoaudiologia não pode se ater apenas nos aspectos orgânicos do quadro, mas sim uma visão global do individuo submetido a terapia fonoaudiologica.

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Objetivo geral

Este estudo tem como objetivo verificar o efeito da atuação fonoaudiologica no atendimento a pacientes queimados de face, pescoço e tórax.

Objetivos específicos

Realizar avaliação do tempo máximo fonatório, mímica facial, funções estomatognáticas e qualidade de vida de pacientes queimados.

Realizar terapia miofuncional e estomatognática voltada para os músculos da face e da mastigação.

Métodos

Para obtenção de dados participarão 15 pacientes internados na unidade de terapia intensiva, semi-intensiva e enfermaria do Hospital do Servidor Publico Estadual de SP. (HSPESP), com idade entre 1 e 70 anos, de ambos os gêneros

Critérios de inclusão: pacientes com queimaduras de face, pescoço e tórax, com grau profundo nestas regiões, com ou sem sonda, desde a internação, em equilíbrio clinico e com queimadura por qualquer etiologia.

Critérios de exclusão: pacientes que apresentarem dificuldade cognitiva e/ou que não concordarem em participar da pesquisa.

Os pacientes serão fotografados e filmados com câmera fotográfica Sony Cyber Shot 8.1 megapixels modelo DSC-W130 em posição frontal, lateral esquerda e direita, em elevação, lateralização e rotação de pescoço.

Avaliações

Serão utilizados Protocolo de Avaliação em Pacientes Queimados, Protocolo de Avaliação de Risco de Disfagia (PARD), Índice de Bem-Estar-Social (IBES), Protocolo de Avaliação da Respiração e Fonação em Pacientes com Queimaduras de Face e Cabeça e Protocolo de Mímica Facial Adaptado. Os pacientes serão instruídos antecipadamente quanto a aplicação das provas e só serão avaliados após a confirmação da compreensão da execução das mesmas. Serão verificadas as Freqüência Respiratória (FR) e Freqüência Cardíaca (FC) antes e após a

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avaliação do Tempo Maximo Fonatorio (TMF) . Será realizada mensuração da abertura oral com paquímetro Tramontina.

A avaliação será realizada no leito com todos os pacientes, em posição sentada confortavelmente.

Após a avaliação os achados serão tabulados e analisados estatisticamente. Antes de qualquer procedimento, os participantes serão informados sobre os objetivos da pesquisa, receberão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e se concordarem, participarão da pesquisa.

Protocolos

A mensuração do tempo máximo fonatorio (TMF) consta da emissão dos fonemas /s/, /z/, /a/, /i/. As emissões serão realizadas três vezes consecutivas com intervalo de 10 (dez) segundos entre elas e serão realizadas a media de cada tempo Maximo Fonatorio. O TMF de cada emissão será aferido por meio de um cronometro modelo Motorola Razr Hd XT925.

Os movimentos de pescoço serão mensurados por goniômetro plástico.

O Protocolo de Avaliação da Respiração e Fonação em Pacientes com Queimaduras de Face e Pescoço6 será aplicado em duas partes a primeira: será

utilizado para obter dados pessoais do paciente, avaliação funcional e saturação O tempo máximo fonatorio será aferido através da emissão dos fonemas /s/, /z/, /a/, /i/, repetindo três vezes cada fonema, obtendo a media de cada emissão a saturação será marcada no inicio e no termino do tempo máximo fonatorio. Solicitarei ao paciente a emissão do fonema /a/ marcando o valor de inicial da freqüência respiratória e freqüência cardíaca, ao termino da emissão do fonema estarei efetuando a marcação do tempo, da freqüência respiratória final e da freqüência cardíaca final, após o estabelecimento da freqüência respiratória e freqüência cardíaca darei inicio ao novo fonema /i/ marcando o valor de inicio da freqüência respiratória e freqüência cardíaca, ao termino da emissão do fonema estarei efetuando a marcação do tempo, da freqüência respiratória final e da freqüência cardíaca final, após o estabelecimento da freqüência respiratória e freqüência cardíaca darei inicio ao novo fonema /s/ marcando o valor de inicio da freqüência

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respiratória e freqüência cardíaca, ao termino da emissão do fonema estarei efetuando a marcação do tempo, da freqüência respiratória final e da freqüência cardíaca final, após o estabelecimento da freqüência respiratória e freqüência cardíaca darei inicio ao novo fonema /z/ marcando o valor de inicio da freqüência respiratória e freqüência cardíaca, ao termino da emissão do fonema estarei efetuando a marcação do tempo, da freqüência respiratória final e da freqüência cardíaca final, após o estabelecimento da freqüência respiratória e freqüência cardíaca repetindo esse protocolo três vezes para obtenção da média do Tempo Máximo Fonatório. Na segunda parte iremos analisar tratamento da queimadura, avaliação da cicatriz, avaliação física, mobilidade das estruturas orofaciais e funções estomatognáticas.

Para aplicação do Protocolo de Mímica Facial Adaptado6 remos analisar a

mobilidade voluntária do lado direito e esquerdo sobre os músculos da face, fronte, pálpebra, elevação do lábio superior, tração do obliquo e horizontal da boca e fechamento dos lábios.

O Índice de Bem Estar Social7 é um questionário auto-aplicativo qualidade de

vida que engloba a percepção individual de um completo bem estar físico, mental e social composto por 5 questões de múltiplas escolhas: 1. Todo o tempo, 2. A maior parte do tempo, 3. Uma boa parte do tempo, 4. Uma parte do tempo, 5. Uma pequena parte do tempo, 6. Nenhum momento.

Para a aplicação do Protocolo de Risco da Disfagia (PARD)9 são necessários: estetoscópio, equipamento de oximetria de pulso, equipamentos de monitorização de sinais vitais, 15 ml de água potável, 54 ml de alimento pastoso fino, seringas de 5 e 10 ml e uma colher de sobremesa.O protocolo tem início com o teste da água, realizado por meio da oferta gradativa de 1 a 5 ml de água na seringa. Solicita-se que o paciente sugue a água da seringa enquanto o avaliador empurra o êmbolo suavemente. Então, o paciente é orientado a deglutir. Desta maneira, o indivíduo prepara a cavidade oral para o recebimento do líquido, prevenindo-se contra escape prematuro para a faringe.

Em seguida, é realizado o teste de deglutição do alimento pastoso, por meio do fracionamento do alimento por meio da seringa de 10 ml, gradativamente, em 3, 5 e 10 ml. O alimento fracionado é colocado na colher de sobremesa e o paciente é

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orientado a capturar o alimento da colher e degluti-lo. O procedimento é repetido três vezes para cada gradação, observando-se a uniformidade do desempenho.

Material

Será utilizada maquina fotográfica Sony Cyber Shot 8.1 megapixels modelo DSC-W130, paquímetro digital XXXXX, estetoscópio Rappaport modelo EST500 e cronometro modelo Motorola Razr Hd XT925.

Tratamento

Tratamento fonoaudiológico das queimaduras na fase aguda

A primeira preocupação funcional estomatognático no atendimento do paciente queimado na unidade de terapia intensiva e na enfermaria é com a respiração.

²

A técnica do suspiro é uma técnica suave que promove expansão da caixa torácica, usando significativamente o nariz e a boca, elevando a língua e os ombros, sem trabalhar tipo respiratório, e sim, estimulando o uso das estruturas das vias aéreas superiores.

O uso da linguagem do suspirar sugere suavidade e profundidade promovendo ritmo respiratório sem esforço. O paciente deve estar consciente, pois ele executa técnicas de respiração voluntária, com fase ativa da respiração (a inspiração) e a fase passiva (a expiração).

O trabalho com a fase passiva da respiração (a expiração) ocorre simultaneamente, utilizando vocalizações, emissões surdas e sonoras dos fonemas fricativos /s/ e /z/, promovendo o uso, a extensão, a intensidade, a qualidade vocal, reduzindo o esforço e adequando o ritmo respiratório com o paciente deitado ou sentado.

Neste momento do processo terapêutico o objetivo maior é promover o equilíbrio das funções estomatognáticas com a atenção dirigida à respiração e fonação, e diferentemente de outros processos terapêuticos esta fase é ativa para o paciente.

As outras funções do sistema estomatognático como mastigação, deglutição e articulação de fala são trabalhadas contextualmente.

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1) Serão realizadas 5 manobras intra orais, direção vertical, supero-inferior. 2) Exercícios para trabalhar o músculo orbicular da boca.:

- estalar lábios; - protruir; - retrair; - lateralizar;

3) Exercícios para mobilidade do músculo intrínseco e extrínseco da língua - lateralização de língua;

- elevação de língua em direção ao palato duro (estalar língua); - protruir língua;

- retrair língua;

- elevar e abaixar ponta de língua; - “varrer” palato ântero-posteriormente; - vibrar língua;

- empurrar bochechas com ponta de língua; - canolar língua;

- chupar picolé, pirulito ou dedo da terapeuta 4) Exercícios para mobilidade de bochechas: - inflar – unilateral e bilateral;

- sugar (para aumentar a força e a extensão do movimento); - soprar;

5) Exercícios para palato mole: - soprar;

- sugar;

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Anexo I - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento. Sua participação não trará qualquer benefício direto ao senhor (a), mas poderá proporcionar um melhor conhecimento a respeito do assunto em estudo, o qual em futuros tratamentos fonoaudiológicos poderão beneficiar outras pessoas. Informo que o sr (a) tem a garantia de acesso, em qualquer etapa do estudo, sobre qualquer esclarecimento de eventuais dúvidas. Também é garantida a liberdade da retirada de seu consentimento a qualquer momento e o senhor (a) poderá deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo a qualquer atividade que possa estar ocorrendo.

Garantimos que as informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros indivíduos, não sendo divulgada a identificação de nenhum dos mesmos.

Não existirão despesas ou compensações pessoais para nenhum participante em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação. Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da pesquisa.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto: A Fonoaudiologia no atendimento ao paciente queimado. Pesquisador Responsável: Dra Paula Nunes Toledo

Pesquisador Participante: Gisele Santos da Silva

Pesquisador Participante Luciano de Alencar Santana Souza Co-Pesquisador: Dr. Paulo Cezar Cavalcante de Almeida

Esta pesquisa tem como objetivo verificar como a fonoaudiologia pode colaborar com pacientes queimados de face e pescoço. Você poderá entrar em contato com qualquer um dos pesquisadores nos telefones (11) 5088-8000 as segundas a tarde e quartas pela manhã.

Será pedido que você faça o som do a, i, s e do z, separadamente e vamos contar quanto tempo você consegue manter cada som.Vou observar como sua língua se movimenta seus lábios, sua bochecha e seus dentes.Também será observada sua respiração, mastigação, como você engole como você fala e como você movimenta a cabeça. Se for necessário você fará 4 sessões de terapia fonoaudiologica.

Eu, ___________________________________________, portador do RG _________________, concordo em participar do estudo descrito acima, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento. Ficou claro também

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que minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia do acesso aos resultados e de esclarecer minhas dúvidas em qualquer tempo.

São Paulo,_____ de ________________de 2013.

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Anexo II - Protocolo de Avaliação da Respiração e Fonação em Pacientes com Queimaduras de Face e Pescoço

Data:______________________ Identificação:

Nome: ___________________________________________________Idade:____________ Etiologia:__________________________ Tipo de acidente:__________________________ Data da queimadura: ___________________ Data de internação:_____________________ SQC:________________% Local da queimadura:________________________________________________________ Leito:_____________________________________________________________________ Intervenção cirúrgica:________________________________________________________ Nutrição: ( ) enteral ( ) parenteral ( ) oral

Tipo de dieta: ( ) Sólida ( ) Pastosa ( ) Líquida

Avaliação Funcional: Tempo Máximo Fonatório:

/ s / ___________________________ / z / ___________________________ / a / ___________________________ / i / ____________________________ Saturação inicial:_________________ Saturação durante:_______________ Saturação final:__________________ Pulso inicial:____________________ Pulso durante:__________________ Pulso final:_____________________ Observações importantes: _______________________________________________________________ __ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________ Estagiária responsável

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17 Anexo III - Índice de Bem-Estar Social (IBES)

Em que parte do seu tempo você se sente calmo e tranqüilo? 6. Todo o tempo

5. A maior parte do tempo 4. Uma boa parte do tempo 3. Uma parte do tempo

2. Uma pequena parte do tempo 1. Nenhum momento

Em que parte do seu tempo você se isola das pessoas ao seu redor? 1. Todo o tempo

2. A maior parte do tempo 3. Uma boa parte do tempo 4. Uma parte do tempo

5. Uma pequena parte do tempo 6. Nenhum momento

Em que parte do seu tempo você se irrita com a pessoa ao seu redor? 1. Todo o tempo

2. A maior parte do tempo 3. Uma boa parte do tempo 4. Uma parte do tempo

5. Uma pequena parte do tempo 6. Nenhum momento

Com que freqüência você acorda de madrugada ou durante a noite? 1. Todas as noites

2. A maior das noites

3. Um bom numero das noites 4. Algumas noites

5. Poucas noites 6. Nenhuma noite

Com que freqüência a sua aparência o (a) impede de sair para comer fora, realizar compras, participar de reuniões familiares ou de atividades sociais?

1. Todo o tempo

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3. Uma boa parte do tempo 4. Uma parte do tempo

5. Uma pequena parte do tempo 6. Nenhum momento

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Anexo IV – Protocolo de mímica facial adaptado (Toledo), 2007 Tese de doutorado

Data:____/____/_______ Avaliador:____________________

Momento: ( ) pré aplicação

( ) 1 mês pós aplicação ( ) 6 meses pós aplicação

MOVIMENTAÇÃO VOLUNTARIA LADO DIREITO LADO ESQUERDO

FRONTE 0 1 2 0 1 2

PALPEBRAS 0 1 2 0 1 2

ELEVAÇÃO LÁBIO SUPERIOR 0 1 2 0 1 2

TRAÇÃO OBLÍQUA BOCA 0 1 2 0 1 2

TRAÇÃO HORIZONTAL BOCA 0 1 2 0 1 2

FECHAMENTO LABIOS 0 1 2 0 1 2

FECHAMENTO LABIO INF 0 1 2 0 1 2

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Anexo V - Protocolo de Avaliaçáo em Pacientes Queimados

I-Identificação Data: ______/_____/____ Nome:__________________________________ Data de Nasc.: ____/____/______ Data do acidente:_____/______/______

Etiologia: ___________________________________Area lesada:______________

Tipo de acidente: ____________________________________________________

2- Tratamento:

Uso de malha: ( ) sim ( ) não

Ocorrencias cirurgicas:__________________________________________________ Cosmitria ( ) betaterapia ( ) corticoterapia ( ) enxertia ( )

Tratamento atual: _____________________________________________________ 3- Avaliação da cicatriz

Estavel ( ) instável ( )

Coloração: normal ( ) discromia leve ( ) moderada ( ) acentuada ( ) Forma: plana ( ) pouco elevada ou atrofico ( ) elevada ( ) muito elevada ( ) Contorno: limite impreciso ( ) deformação leve ( ) moderada ( ) grave ( ) Textura: normal ( ) mole ( ) firme ( ) dura/ pétra ( )

Brilho; fosco ( ) brilhante ( )

4- Avaliação Física

Ausência de dentes:___________________________________________________ Uso de prótese: ______________________________________________________ Oclusão: Classe I ( ) Classe II ( ) Classe III ( ) Over Jet ( )

Mordida aberta lat D ( ) Mordida aberta lat E ( ) Mordida aberta A ( ) Movimentação dentária ( )

Abertura oral dente a dente: _____________ Abertura oral lábio a lábio:__________ Rotação de pescoço D __________ E _______ Lateralização D ________ E ______ Extensão: ____________________

Integridade muscular:__________________________________________________ Contração:__________________________________________________________ Contratura:__________________________________________________________ Assimetria facial ( ) sim ( ) não

5- Mobilidade das estruturas orofaciais

Língua Lateralização: D 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) E 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Elevação: D 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) E 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Protrusão: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Mandíbula: Lateralização: D 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) E 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Protrusão: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Bochechas: D 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) E 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 6- Funções Estomatognáticas

6.1- Respiração Oral ( ) Mista ( )

Redução de expansão de caixa torácica Sim ( ) Não ( )

Esforço respiratório Sim ( ) Não ( ) Ritmo respiratório eupneico ( ) bradipneico ( ) taquipneico ( ) 6.2 Deglutição

Adaptada ( ) Uma deglutição ( ) Disfagia ( ) 6.3 Mastigação

Bilateral ( ) Movimentos reduzidos da mandíbula ( )

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Anexo VI - Protocolo de Risco da Disfagia (PARD) Teste de deglutição da água

Sinais vitais prévios à oferta: FC:_____bpm (60 a 100 bpm) FR:_____rpm (12 a 20 rpm) SPO2:_____% (>95%)

Escape oral anterior ausência 1 2 3 4 5 ml presença 1 2 3 4 5 ml Tempo de trânsito oral adequado 1 2 3 4 5 ml lento 1 2 3 4 5 ml

Refluxo nasal ausência

1 2 3 4 5 ml presença 1 2 3 4 5 ml Número de deglutições única 1 2 3 4 5 ml múltiplas 1 2 3 4 5 ml ausente 1 2 3 4 5 ml

Elevação laríngea adequada

1 2 3 4 5 ml

reduzida

1 2 3 4 5 ml

ausente

1 2 3 4 5 ml

Ausculta cervical adequada

1 2 3 4 5 ml

alterada antes e após

1 2 3 4 5 ml

alterada após a deglutição

1 2 3 4 5 ml Saturação de oxigênio linha de base ___% 1 2 3 4 5 ml queda ___para___% 1 2 3 4 5 ml

Qualidade vocal adequada

1 2 3 4 5 ml disfonia / afonia 1 2 3 4 5 ml voz molhada clareamento espontâneo 1 2 3 4 5 ml voz molhada clareamento voluntário 1 2 3 4 5 ml Tosse ausência 1 2 3 4 5 ml presença: voluntária 1 2 3 4 5 ml reflexa 1 2 3 4 5 ml presença: forte 1 2 3 4 5 ml fraca 1 2 3 4 5 ml presença: antes 1 2 3 4 5 ml durante 1 2 3 4 5 ml após 1 2 3 4 5 ml Engasgo ausência 1 2 3 4 5 ml presença: rápida recuperação 1 2 3 4 5 ml presença: recuperação com dificuldade

1 2 3 4 5 ml

Outros sinais cianose

1 2 3 4 5 ml

broncoespasmo

1 2 3 4 5 ml

alteração dos sinais vitais FC 1 2 3 4 5 ml FR 1 2 3 4 5 ml

Teste de deglutição de alimento pastoso (3, 5 e 10 ml)

Escape oral anterior

3 5 10 ausência

3 5 10 presença Refluxo nasal

3 5 10 ausência 3 5 10 presença Tempo de trânsito oral 3 5 10 adequado 3 5 10 lento Resíduo em cavidade oral 3 5 10 ausência 3 5 10 presença Número de deglutições 3 5 10 única 3 5 10 múltiplas 3 5 10 ausente Engasgo 3 5 10 ausência Presença: 3 5 10 rápida recuperação

3 5 10 recuperação com dificuldade

Tosse 3 5 10 ausência Presença: 3 5 10 voluntária 3 5 10 antes 3 5 10 reflexa 3 5 10 durante 3 5 10 fraca 3 5 10 após 3 5 10 forte Qualidade vocal 3 5 10 adequada 3 5 10 disfonia/afonia

3 5 10 voz molhada com clareamento espontâneo

3 5 10 voz molhada com clareamento voluntário

Elevação laríngea 3 5 10 adequado

3 5 10 lento

Ausculta cervical

3 5 10 adequada

3 5 10 alterada antes e após a deglutição

3 5 10 alterada após a deglutição

Saturação de oxigênio

3 5 10 linha de base___%

3 5 10 queda___para___% Outros sinais

3 5 10 cianose

3 5 10 broncoespasmo

Alteração dos sinais vitais: 3 5 10 FC 3 5 10 FR

Nível Classificação

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II ( ) Deglutição FUNCIONAL III ( ) Deglutição orofaríngea LEVE

IV ( ) Deglutição orofaríngea LEVE A MODERADA V ( ) Deglutição orofaríngea MODERADA VI ( ) Deglutição orofaríngea MODERADA A GRAVE VII ( ) Deglutição orofaríngea GRAVE

Conduta:

( ) Via alternativa de alimentação ( ) Terapia fonoaudiológica

( ) Alimentação via oral assistida pelo fonoaudiólogo

FONOAUDIÓLOGO: CRFA:

(24)

23 Referências Bibliográficas

1.Mioglioranzi, Shanna Lara Capacidade Vital e Tempo Maximo de Fonação de /e/ áfonos e /s/ em mulheres adultas, Santa Maria, RS; 2010.

2.Toledo, P. N. Conhecimentos essenciais parar atender bem os pacientes queimados. São José dos Campos: Pulso; 2003.

3. Carlucci, Viviane Dias da Silva et al. A experiência da queimadura na perspectiva do paciente. Rev. esc. enferm. USP, Mar 2007, vol.41, no.1, p.21-28. ISSN 0080-6234

4.Behlau, M.; Madazio, G.; Feijó, D.; Pontes,P. Avaliação de voz. In: BEHLAU, M. (Org.) Voz: o livro do especialista. vol 1. São Paulo: Revinter, 2001. p.105 ¿ 106.

5.Organização Mundial da Saúde disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro092.pdf

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