self-interstitial
distortion
of planes
self-interstitial
distortion
of planes
ESTO006-17: MATERIAIS E SUAS
PROPRIEDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
Imperfeições em arranjos atômicos - Defeitos puntiformes - Impurezas - Soluções sólidas - Defeitos de linha - Defeitos bidimensionais - Observação da microestrutura
Defeitos Cristalinos
• DEFEITO CRISTALINO
: imperfeição do reticulado cristalino.
•
Classificação geométrica dos defeitos cristalinos:
• DEFEITOS PUNTIFORMES (associados com uma ou duas posições
atômicas): lacunas e átomos intersticiais, impurezas.
• DEFEITOS DE LINHA (defeitos unidimensionais): discordâncias
• DEFEITOS BIDIMENSIONAIS (fronteiras entre duas regiões com
diferentes estruturas cristalinas ou diferentes orientações cristalográficas): contornos de grão, interfaces, superfícies livres, contornos de macla, defeitos de empilhamento.
• DEFEITOS VOLUMÉTRICOS (defeitos tridimensionais): poros, trincas e inclusões.
Defeitos Cristalinos
•
Classificação termodinâmica dos defeitos cristalinos:
Os defeitos cristalinos também podem ser classificados em:
• DEFEITOS DE EQUILÍBRIO. Exemplos: defeitos puntiformes, tais como
lacunas e autointersticiais.
O aumento de entalpia envolvido na criação do defeito é compensado pelo aumento de entropia e, neste caso, para cada material e
temperatura existe uma concentração de equilíbrio do defeito.
• DEFEITOS DE NÃO EQUILÍBRIO. Exemplos: discordâncias, contornos de
grãos, interfaces e superfícies.
No caso do defeito de não equilíbrio, esta compensação não é possível. A
concentração de defeitos não depende diretamente do material e da temperatura.
Defeitos Puntiformes
• LACUNA : ausência de um átomo em um ponto do reticulado cristalino. • Podem ser formadas durante a deformação plástica ou como resultado de
vibrações atômicas.
• Existe uma CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIO de lacunas.
lacuna Representação de uma lacuna
e de um defeito auto-intersticial
lacuna
Defeitos Puntiformes
• Existe uma CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIO de lacunas.
lacuna Representação de uma lacuna
e de um defeito auto-intersticial lacuna auto-intersticial
kT
Q
N
N
Lexp
Londe: N número total de posições atômicas NL número de lacunas
QL energia de ativação para formação de lacunas k constante de Boltzmann
• AUTO-INTERSTICIAL
: é um átomo da rede (substitucional)
que ocupa uma posição que não é uma posição típica
da rede.
• Os defeitos auto-intersticiais causam uma grande
distorção do reticulado cristalino a sua volta.
e de um defeito auto-intersticial Representação de uma lacuna lacuna
auto-intersticial
• AUTO-INTERSTICIAL
: é um átomo da rede (substitucional)
que ocupa uma posição que não é uma posição típica
da rede.
• Os defeitos auto-intersticiais causam uma grande
distorção do reticulado cristalino a sua volta.
Profa. Sandra A. Cruz – Materiais e suas Propriedades/30 trimestre 2008
self-interstitial
distortion
of planes
Calcule a concentração (átomos/cm3) de lacunas no cobre a 25oC. A que
temperatura será necessário aquecer este metal para que a concentração de lacunas produzidas seja 1000 vezes maior que a quantidade existente a 25oC?
Assuma que a energia para a formação de lacunas seja 13900x10-23 J/átomo e o
parâmetro de rede para o cobre CFC é 3,6151x10-8 cm.
k= 1,38x10-23 J/átomo K
Solução:
O número de átomos ou posições na rede cristalina, por unidade de volume, do cobre é
para que NL seja 1000 vezes maior,
Número de Lacunas: Exemplo
N = 4 átomos/célula = 8,47x1022 átomos Cu/cm3
(3,6151x10-8cm)3
NL= 8,47x1022 e-13900x10-23/(1,38x10-23 x 298) = 1,81x108 lacunas / cm3
1,81x1011 = 8,47x1022e-13900x10-23/(1,38x10-23 x T) T = 102 °C
• É impossível existir um metal consistindo de um só tipo de átomo (metal puro). • As técnicas de refino atualmente disponíveis permitem obter metais com um
grau de pureza no máximo de 99,9999 % (1022-1023 impurezas por cm3).
Representação de átomos de impurezas
SUBSTITUCIONAIS e INTERSTICIAIS SUBSTITUCIONAL INTERSTICIAL
• Impurezas
Defeitos Puntiformes
• Nos metais, as impurezas adicionadas intencionalmente são chamadas de
elementos de liga. A sua finalidade geralmente é:
- aumentar a resistência mecânica, a resistência à corrosão, a condutividade elétrica, etc...
Estes metais impuros são chamados de ligas.
Representação de átomos de impurezas
SUBSTITUCIONAIS e INTERSTICIAIS SUBSTITUCIONAL INTERSTICIAL
• Impurezas
Defeitos Puntiformes
OURO, PRATA e COBRE
24 quilates (puro) 14 quilates (58 % Au) 6/18 Au/Ag (ouro branco) 18 quilates (75 % de ouro)LIGAS
Latão (Zn substitui o Cu no retículo)
08 quilates (33 % de ouro)
• Impurezas
• Impurezas
Defeitos Puntiformes
• Quando átomos de impureza são adicionados a um metal haverá a formação de:
– Uma solução sólida
A adição de átomos do soluto não modifica a estrutura
cristalina nem provoca a formação de novas estruturas.
– Uma segunda fase região de diferente
composição e/ou estrutura
• Dependendo: - do tipo de impureza - da concentração - da temperatura da liga
Formação de segunda fase devido a alta concentração do átomo de
impureza
Diferente composição Diferente estrutura
• Impurezas:
Soluções Sólidas
Defeitos Puntiformes
Ex: Soluções líquidas
Água NaCl Solução Solvente Soluto
• Em uma liga
, o elemento presente em menor concentração
denomina-se
SOLUTOe aquele em maior quantidade,
SOLVENTE.
Concentração Homogênea por toda a Solução
• Possui composição homogênea Os átomos de
impureza se distribuem aleatoriamente e uniformemente no sólido.
• SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL: os átomos de soluto substituem uma parte dos átomos de solvente no reticulado.
Exemplos: latão (Cu e Zn), bronze (Cu e Sn), monel (Cu e Ni).
• SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL: os átomos de soluto
ocupam os interstícios existentes no reticulado.
Exemplo: carbono em ferro.
Defeitos Puntiformes
• Impurezas:
Soluções Sólidas
Substitucionais Ex. Cu em Ni
Intersticiais Ex. C em Fe
1) Diferença entre raios atômicos <±15%
De outra forma o soluto criará distorções substanciais na rede e uma nova fase será formada
2) Mesma estrutura cristalina para os metais
3) Eletronegatividades semelhantes
A diferença de eletronegatividade favorece a formação de um composto intermetálico ao invés de uma solução
4) Valência maior do metal soluto = maior solubilidade
Maior contribuição de elétrons para a ligação metálica
Defeitos Puntiformes
Soluções Sólidas Substitucionais:
Regras de Solubilidade
(Hume – Rothery)
Cu 0,1278 CFC 1,9 +2 Ag 0,1445 CFC 1,9 +1 Al 0,1431 CFC 1,5 +3 Co 0,1253 HEX 1,8 +2 Cr 0,1249 CCC 1,6 +3 Fe 0,1241 CCC 1,8 +2 Ni 0,1246 CFC 1,8 +2 Pd 0,1376 CFC 2,2 +2 Zn 0,1332 HEX 1,6 +2
Elemento Raio atômico
(nm) Estrutura
Eletro
negatividade Valência
1) Mais
Al
ou
Ag
em
Zn
?
2) Mais
Zn
ou
Al
em
Cu
?
Solubilidades desprezíveis, estruturas diferentes. Al maior valência, mais solúvel.
Al (CFC), Zn (Hex). Al mais solúvel.
Defeitos Puntiformes
Soluções Sólidas Substitucionais:
Regras de Solubilidade
(Hume – Rothery)
Cu + Ni: são solúveis em todas as proporções
Cu Ni Raio atômico 0,128 nm = 1,28 Å 0,125 nm = 1,25 Å Estrutura CFC CFC Eletronegatividade 1,9 1,8Valência +1 (as vezes +2) +2
Defeitos Puntiformes
Interstício tetraédrico (espaço
no centro do tetraedro formado
por 4 átomos)
Interstício octaédrico (espaço
no centro do octaedro formado
por 6 átomos)
Estrutura CFC
Defeitos Puntiformes
Soluções Sólidas Intersticiais:
Interstícios
Interstício tetraédrico
Interstício octaédrico
Estrutura CCC
Defeitos Puntiformes
Soluções Sólidas Intersticiais:
Interstícios
Composição de uma Liga
• CONCENTRAÇÃO EM MASSA
(ou peso) - porcentagem em massa
(ou peso) %p:
C
A
m
A
m
A
m
B
100%
onde
m
é a massa (ou peso) dos elementos.
• CONCENTRAÇÃO ATÔMICA
- porcentagem atômica (%a):
onde N
Ae N
Bsão os números de mol (números de átomos) dos
elementos A e B.
%
100
B A A at AN
N
N
C
Defeitos Puntiformes
Composição de uma Liga: Exercício
1) Determine a composição, em porcentagem atômica,
de um liga que consiste em 97%p alumínio e 3%p de
cobre.
Dados: massa atômica do Al é 26,98 g/mol
massa atômica do Cu é 63,55 g/mol
Resposta:
Composição
da
liga,
em
porcentagem atômica, 98,7% at do Al e 1,30%
at do Cu.
Defeitos de Linha :
Discordâncias
•
Discordâncias
são imperfeições lineares em cristais.
• Em geral, são introduzidas no cristal durante a
solidificação do material ou quando o material é
deformado de modo permanente.
Defeitos de Linha :
Discordâncias
•Elas são praticamente úteis no
entendimento da deformação e
no
aumento
de
resistência
mecânica
dos materiais metálicos.
Discordância em cunha (ou Aresta)
é um defeito
provocado pela adição de um semiplano extra de átomos.
Discordância em cunha Linha de Discordância Compressão Tração Semiplano adicional
Defeitos de Linha :
Discordância em Cunha (ou Aresta)
b
Vetor de BurgersVetor de Burgers b
indica a magnitude e a direção da
Vetor de Burgers b
indica a magnitude e a direção da
distorção da rede cristalina
Deslocamento em cunha
b
Defeitos de Linha
Circuito de Burgers
Região com a rede cristalina distorcida
Discordância em Hélice (ou Espiral)
ocorre quando uma
região do cristal é deslocada de uma posição atômica.
Linha
de Discordância
Vetor de Burgers
Defeitos de Linha :
Discordância em Hélice (ou Espiral)
Átomos abaixo do plano Pontos pretos
Átomos acima do plano Pontos brancos
Discordância em Hélice (ou Espiral): Vetor de Burgers
Vetor de Burgers
Discordância em cunha:
• Vetor de Burgers perpendicular à linha de discordância
• Símbolo:
Discordância em hélice:
• Vetor de Burgers paralelo à linha de discordância
• Símbolo:
Defeitos de Linha :
Deformação plástica – Movimento de discordâncias
Defeitos de Linha :
Deformação plástica – Movimento de discordâncias
A discordância em cunha anda na
direção de aplicação das tensões. A discordância em hélice anda perpendicularmente à direção de aplicação das tensões
Defeitos de Linha :
Discordância Mista
é o tipo mais provável de discordância e
corresponde à mistura de discordâncias em cunha e hélice.
Discordância mista: quando o ângulo entre a linha da discordância e o vetor de Burgers está entre 0 e 90°.
• Cada discordância tem somente um vetor de Burgers!!
Discordâncias mistas
Deformação plástica – Movimento de discordâncias
Discordância mista:
• O vetor de Burgers fornece o módulo e a direção do escorregamento; ele é paralelo à direção do fluxo (ou movimento do material), não sendo necessariamente no mesmo sentido.
Defeitos de Linha:
Movimento de
• A magnitude e a direção da distorção do reticulado associada a uma
discordância podem ser expressas em termos do VETOR DE BURGERS,
• O vetor de Burgers pode ser
determinado por meio do CIRCUITO DE BURGERS.
• O vetor de Burgers fornece o módulo e a direção do escorregamento; ele é paralelo à direção do fluxo (ou
movimento do material), não sendo necessariamente no mesmo sentido.
• As discordâncias se
movimentam: Deformação plástica – Movimento de discordâncias
Defeitos de Linha
Circuito de Burgers Discordância em Cunha Circuito de Burgers Discordância em Hélice
b .
Recapitulando
Defeitos de Linha:
Deslizamento
Deslizamento
é o processo que ocorre quando uma força
causa o deslocamento de uma discordância.
Deslizamento
ocorre mais facilmente em planos e em
direções com altos fatores de empacotamento.
Defeitos de Linha:
Deslizamento
ocorre mais facilmente em planos e em
direções com altos fatores de empacotamento:
Diferentes
estruturas
cristalinas
Diferentes
propriedades
mecânicas
Defeitos de Linha:
Deslizamento
Deslizamento e Tensão de Peierls-Nabarro
A tensão necessária para o deslocamento entre duas posições de
equilíbrio é:
Durante um deslizamento, uma discordância se move de um conjunto
de átomos vizinhos para outro conjunto idêntico.
= ce
-(k
d
/
b
)
Onde:
= tensão necessária para mover a discordância
d = distância interplanar
b = vetor de Burgers
k, c constantes
(Tensão de Peierls-Nabarro)
> densidade linear, > deslizamento
(> espaçamento planar, <
, > deslizamento)
Observação das Discordâncias
• Diretamente
TEM
ou
HRTEM
• Indiretamente
SEM
e
MO
(após ataque químico
seletivo)
TEM ou MET: microscopia eletrônica de transmissão
HRTEM: microscopia eletrônica de transmissão de alta resolução
SEM ou MEV: microscopia eletrônica de varredura
MO: microscopia óptica
Microscopia Ótica Feixe de luz visível refletida (metais) ou transmitida
Microscopia Eletrônica Feixe de elétrons refletido ou transmitido
Defeitos Bidimensionais
• Contornos de grão
• Superfície externa
• Contorno de macla
• Defeitos de empilhamento
• Interface
Contorno de grão
Contorno de subgrão
Defeitos Bidimensionais:
Contornos de Grão
CONTORNOS DE GRÃO
:
contornos entre dois cristais sólidos da
mesma fase.
• Quando o desalinhamento entre os GRÃOS vizinhos é grande (maior que ~15o), o
contorno formado é chamado CONTORNO DE GRÃO ou CONTORNO DE ALTO ÂNGULO. • Se o desalinhamento é pequeno (em geral, menor que 5o), o contorno é chamado
CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO, e as regiões que tem essas pequenas diferenças de orientação são chamadas de SUBGRÃOS. Os contornos de pequeno ângulo podem ser representados por arranjos convenientes de discordâncias.
Contorno de pequeno ângulo resultante do alinhamento de discordâncias em cunha
Contorno de grão
Contorno de subgrão
• Regiões entre cristais
• Ligeiramente desordenados
• Baixa densidade de contorno
de grãos:
– Alta mobilidade
– Alta difusividade
Defeitos Bidimensionais:
Contornos de Grão
CONTORNOS DE GRÃO
:
contornos entre dois cristais sólidos da
mesma fase.
Ligações mais irregulares
maior energia superficial
• É o defeito cristalino que causa maior distúrbio na estrutura e, portanto, apresenta maior energia (livre) por unidade de área (equivalente à tensão superficial)
• A energia está associada com as ligações rompidas ou insatisfeitas.
SUPERFÍCIE EXTERNA
:
superfície entre o cristal e o meio que o circunda• Pode ocorrer durante a solidificação, deformação plástica, recristalização ou crescimento de grão.
• Tipos de macla: MACLAS DE RECOZIMENTO e MACLAS DE DEFORMAÇÃO.
• A maclação ocorre em um plano cristalográfico determinado segundo uma direção
cristalográfica específica. Tal conjunto plano/direção depende do tipo de estrutura cristalina.
Ex: Maclação mecânica em metais CFC
Defeitos Bidimensionais:
Contornos de Macla
CONTORNO DE MACLA: tipo especial de contorno de grão que separa duas regiões com uma simetria tipo ”espelho”.
• Pode ocorrer durante a solidificação, deformação plástica, recristalização ou crescimento de grão.
• Tipos de macla: MACLAS DE RECOZIMENTO e MACLAS DE DEFORMAÇÃO.
Defeitos Bidimensionais:
Contornos de Macla
CONTORNO DE MACLA: tipo especial de contorno de grão que separa duas regiões com uma simetria tipo ”espelho”.
São encontradas em metais CFC e HC.
Defeitos Bidimensionais:
Defeitos de Empilhamento
CFC
DEFEITOS DE EMPILHAMENTO: ocorre nos materiais quando há uma interrupção na seqüência de empilhamento.
Interfaces coerentes livres de tensões de coerência
Interfaces
• São as fronteiras entre duas fases diferentes.
• Podem ser coerentes (menor energia), semicoerentes e incoerentes (maior energia)
Interface semicoerente com discordâncias em cunha para ajustar a coerência
Interfaces
• São as fronteiras entre duas fases diferentes.
• Podem ser coerentes (menor energia), semicoerentes e incoerentes (maior energia)
Interface incoerente
Interfaces
• São as fronteiras entre duas fases diferentes.
• Podem ser coerentes (menor energia), semicoerentes e incoerentes (maior energia)
Observação Microestrutural de Defeitos
Bidimensionais
• Observação estrutural: macroestrutura e microestrutura.
• Observação da macroestrutura: a olho nu ou com baixos aumentos (até
~10X).
• Observação da microestrutura: microscopia óptica e microscopia
eletrônica.
Macroestrutura de um lingote de chumbo apresentando os
(a) e (b) Formação do contraste entre grãos e maclas de recozimento.
(c) Micrografia óptica de um latão (Cu-Zn) policristalino. Aumento: 60X.
(a) e (b) Formação da imagem dos contornos de grão.
(c) Micrografia óptica de uma liga Fe-Cr. Aumento: 100X. (a) (b) (c)
Observação Microestrutural
(microscopia óptica)
(a) (b) (c)- Inclusões:
impurezas estranhas.
- Precipitados
: são aglomerados de partículas cuja composição
difere da matriz.
- Fases:
forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de
liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado).
- Porosidade:
origina-se devido a presença ou formação de gases.
Possuem escalas muito maiores.
Esses defeitos
normalmente são introduzidos nos processos
de fabricação
, e podem afetar fortemente as propriedades dos
produtos
.Defeitos em Volume:
Inclusões
INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE I (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%)
SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO.
As Figuras abaixo apresentam a superfície de ferro puro durante o seu
processamento por metalurgia do pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha
diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO.
A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS
FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
Defeitos em Volume:
Presença de Partículas de
Microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases precipitadas.
Contorno de grão
Defeito pontual
Defeitos e Resistência Mecânica
Compressão Separação
- Endurecimento por deformação (encruamento) - Endurecimento por solução sólida