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Aula 1 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia

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Academic year: 2021

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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

(2)

INTRODUÇÃO

Na história da sociedade, a energia elétrica,

desde a sua descoberta, sempre ocupou lugar de

destaque, tendo em vista a dependência da

qualidade de vida e do progresso econômico da

qualidade do produto e dos serviços relacionados

à energia elétrica, que por sua vez dependem de

como as empresas de eletricidade projetam,

operam e mantêm os sistemas elétricos de

potência

A eletricidade é a forma mais fácil de se

transportar energia para a sua utilização nos

processos de manufatura. Ela surgiu como forma

de substituir a energia da máquina a vapor,

pilastra mestra da atual revolução industrial.

(3)

INTRODUÇÃO

Com o crescimento do setor industrial no

Brasil a partir do inicio dos anos 90, o

aumento da demanda de energia elétrica

superou a capacidade de crescimento do

sistema de geração das concessionárias de

energia levando o governo a considerar

possibilidade de produção de energia elétrica

por empresas do setor privado, com o

objetivo de atrair investimentos no setor e

assim “desafogar” o sistema elétrico

Brasileiro.

(4)

ENERGIA

 Os físicos definem a palavra energia como a

quantidade de trabalho que um sistema é capaz de fornecer. Energia, de acordo com os físicos, não

pode ser criada, consumida ou destruída. No

entanto a energia pode ser transformada ou transmitida de diferentes formas: a energia cinética do movimento das moléculas de ar pode ser convertida em energia cinética de rotação pelo rotor de uma turbina eólica, que por sua vez pode ser convertida em energia elétrica através de um gerador acoplado ao rotor da turbina.

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ENERGIA

Em cada processo de conversão de energia,

parte da energia da fonte é dissipada em

forma de calor (energia térmica) em função

do atrito entre as engrenagens, moléculas de

ar e esforços mecânicos da máquina

conversora. A relação entre a energia que

entra no sistema de conversão e a energia

que

sai

desse

sistema

chama-se

(6)

MEDIDA DE PRODUÇÃO

 Costuma-se medir a capacidade de produção de

energia em quilowatt hora ou megawatt hora durante um certo período de tempo. Note que a unidade de energia é quilowatt hora [kW.h], e não apenas quilowatt [kW]. Confundir estas unidades é um erro bem comum.

(7)

POTÊNCIA

 A potência elétrica é normalmente medida em watt

[W], quilowatt [kW], megawatt [MW], etc. Ou seja, potência é a quantidade de energia transferida por unidade de tempo. A potência pode ser medida em qualquer instante de tempo, enquanto a energia precisa ser medida em um intervalo de tempo, como um segundo, uma hora, um ano, etc.

 Por exemplo, se uma turbina ou gerador possuem

uma potência nominal de 600 quilowatts [kW], significa que aquela turbina pode produzir 600 quilowatts hora [kW.h] de energia por hora d e operação, trabalhando no ponto máximo de eficiência.

(8)

POTÊNCIA

Dizer, por exemplo, que um país como a

Dinamarca possui 1.000MW de potência

eólica instalada, não quer dizer quanta

energia as turbinas produzem. As turbinas

eólicas funcionam cerca de 75% das horas do

ano, mas funciona com capacidade máxima

apenas durante um numero limitado de

horas no ano.

(9)

POTÊNCIA

 Para calcular a quantidade de energia produzida por

uma turbina eólica é necessário conhecer a distribuição da velocidade do vento por cada

turbina. No caso acima citado, as turbinas retornam, na média, 2.300 horas de funcionamento a plena

carga por ano. Para calcular a energia total

produzida multiplica-se os 1.000MW de potência instalada pelas 2.300 horas de funcionamento a plena carga, que é igual a 2.300.000 [MWh] ou 2,3 [TW.h] de energia. Em outras áreas, tais como a Escócia, ou o oeste da Irlanda, encontramos

turbinas que trabalham, na média, 3.000 horas a plena carga, e até mais. No entanto na Alemanha não são encontradas turbinas que trabalham mais que 2.000 horas por ano a plena carga.

(10)

GERAÇÃO

A geração de energia elétrica é a

transformação de qualquer tipo de energia

em energia elétrica. Esse processo ocorre em

duas etapas. Na 1ª etapa uma máquina

primária transforma qualquer tipo de

energia, normalmente hidráulica ou térmica,

em energia cinética de rotação. Em uma 2ª

etapa um gerador elétrico acoplado à

máquina primária transforma a energia

cinética de rotação em energia elétrica.

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COGERAÇÃO

 De acordo com a ANEEL (Agencia Nacional de Energia

Elétrica), “Cogeração de energia é definida como o processo de produção combinada de calor e energia elétrica (ou mecânica), a partir de um mesmo combustível, capaz de produzir benefícios sociais, econômicos e ambientais. A atividade de cogeração contribui efetivamente para a racionalização energética, uma vez que possibilita maior produção de energia elétrica e térmica a partir da mesma quantidade de combustível.”

(13)

COGERAÇÃO

 Diferentemente da geração, na cogeração a energia

térmica, ou outro tipo de energia, é utilizado diretamente nos processos de manufatura, tais como fornos, caldeiras, entre outros. A cogeração é o reaproveitamento dos “resíduos” de energia dessas fontes para a geração de energia elétrica diminuindo, assim, as perdas e, conseqüentemente, aumentando o rendimento e o aproveitamento das fontes de energia.

 Os equipamentos de cogeração podem utilizar outros

combustíveis além do gás natural. Existem instalações em operação que utilizam madeira, bagaço de cana-de-açúcar, e outros combustíveis dependendo do local e disponibilidade.

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COGERAÇÃO

As implicações ambientais da cogeração são

bem menores quando comparadas às do

processo convencional de geração, não

apenas pela sua inerente eficiência, mas

também pelo seu caráter descentralizador.

Isto se deve ao fato de ser impraticável o

transporte de calor (energia térmica) a

grandes distâncias, e os equipamentos de

cogeração são localizados fisicamente

próximos aos processos que utilizam calor.

Desta forma a energia elétrica tende a ser

gerada.

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COGERAÇÃO

 Para entender cogeração, é necessário saber que a forma mais convencional de se gerar energia é baseada na queima de um combustível para produzir vapor. É a pressão do vapor que gira a turbina e gera energia, em um processo inerentemente

ineficiente. Por causa de um principio básico da física, pouco mais que um terço da energia liberada pela queima do

combustível pode ser convertida em pressão de vapor para gerar energia elétrica. A cogeração, no entanto, utiliza esse excesso de calor, normalmente na forma de vapor, a uma temperatura

relativamente baixa, liberada pelas turbinas. Esse vapor é utilizado em uma gama de aplicações das mais variadas, e efetivamente diminui a combustão de combustíveis a base de carbono, juntamente com todas as implicações ambientais que a queima desses combustíveis possui. Além da cogeração, há um grande número de tecnologias que fazem uso do vapor liberado pelas turbinas as baixas temperatura e pressão. Essas

tecnologias são conhecidas como sistemas de “ciclo combinado”. Elas são mais eficientes que a geração convencional de energia, mas não tão eficiente quanto a cogeração.

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CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

ELÉTRICO BRASILEIRO

 O sistema de produção de energia elétrica do Brasil

pode ser classificado como um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários.

 A maior parte da capacidade instalada é composta

por usinas hidrelétricas, que se distribuem em 14 diferentes bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país de maior atratividade econômica. São os casos das bacias dos rios Tocantins, Madeira, Parnaíba, São Francisco, Paraguai, Paranaíba, Grande, Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Paranapanema, Iguaçu, Uruguai e Jacuí onde se concentram as maiores centrais hidrelétricas.

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CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

ELÉTRICO BRASILEIRO

Os reservatórios nacionais situados em

diferentes bacias hidrográficas não têm

nenhuma ligação física entre si, sendo

interligados por linhas de transmissão que

funcionam como vasos comunicantes entre

as bacias hidrográficas.

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CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

ELÉTRICO BRASILEIRO

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CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

ELÉTRICO BRASILEIRO

A capacidade de geração do Brasil em 2010

é de 110.05,45 MW e para 2011 é de

112.398,49 MW de potência, com um total de

total 2.100 empreendimentos em operação.

A fim de vislumbrar a dimensão do sistema

hidroenergético brasileiro.

Referências

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