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SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL

LINHAS ESTRATÉGICASPARAO QUADRIÊNIO 1999/2002

SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL

Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde

Departamento de Assistência e Serviços de Saúde Coordenação de Saúde da Comunidade

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INHAS

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STRATÉGICAS PARA O

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LINHAS ESTRATÉGICASPARAO QUADRIÊNIO 1999/2002

© Ministério da Saúde, 1999. Elaboração e edição:

Coordenação de Saúde da Comunidade/Departamento de Assistência e Serviços de Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde

Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício-Sede, sala 655 Tels: (061) 315-2797 e 226-2693

Fax: (061) 226-4340

e-mail: cosac@saude.gov.br Titular da COSAC Heloíza Machado de Souza Equipe Técnica

Aline Azevedo da Silva

Cláudia D´Arbelly Carvalieri de Moraes Danusa Fernandes Benjamin

Edneusa Mendes Nascimento Estela Auxiliadora Almeida Lopes Maria Arindelita Neves de Arruda Maria Fátima de Sousa

Maria Rita Coelho Dantas Milton Menezes

Regina Coeli Pimenta de Mello Rousicler de Jesus Oliveira Sônia Regina Rocha

Equipe de Apoio Técnico-Administrativo Antônia Pereira Alves de Faria

Cleonice Araújo Maria Edmilza da Silva Núbia Maria Ferreira Roberta Barcellos

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I

NTRODUÇÃO implantação/ampliação da estratégia Saúde da Família envolve cinco linhas estratégicas de investimentos, com 12 áreas de atuação, nas quais

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se inserem 37 projetos e 11 subprojetos, tendo como pano de fundo o comprometimento dos estados e municípios, dos profissionais das equipes de Saúde da Família, dos Pólos de Capacitação em universidades e das parcerias internas e externas que venham reforçar, multiplicar e convalidar o novo modelo de atenção à saúde.

O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Assistência à Saúde/Coorde-nação de Saúde da Comunidade, assume o compromisso neste plano com as cinco linhas:

I Normatização e Implantação/ Ampliação das Equipes de Saúde da Família.

II Desenvolvimento Gerencial do PSF III Desenvolvimento de Recursos Humanos IV Avaliação Permanente da Atenção Básica

V Marketing Social direcionado às Estratégias Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde

Os respectivos projetos e subprojetos apresentam, como característica funda-mental, uma acentuada relação de interface, de forma que um serve de elemen-to de estruturação para os demais. Neste sentido, sua duração varia conforme a finalidade e os objetivos que a Coordenação de Saúde da Comunidade pretende alcançar no conjunto das áreas de atuação propostas.

Para facilitar sua leitura, o detalhamento destes projetos e subprojetos assume uma padronização, exceto para aqueles que foram elaborados pelas instituições parceiras, a exemplo de Curso de Especialização à Distância em Saúde da Família, Residência Multiprofissional e Perfil de Médicos e Enfermeiros de Saúde da Família, entre outros.

Vale destacar que alguns já se encontram em desenvolvimento, ao passo que outros necessitam ser pautados para discussão e detalhamento. Foram também definidos graus de prioridade para a execução dos projetos, em função de três fatores: o tempo de execução, a disponibilidade de recursos para esta execução e a ligação do projeto com os demais. Os custos indicados referem-se aos valores globais; as planilhas e as memórias de cálculo encontram-se na Coordenação de Saúde da Comunidade, para eventuais verificações e detalhamentos.

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ROJETOS

Linha Estratégia I

NORMATIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO/AMPLIAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Area de Atuação 1

Normatização do Processo de Trabalho das Unidades de Saúde da Família P.1. Estudo de Cobertura Populacional dos ACS e das Equipes de Saúde da Família ... 5 P.2. Protocolo Básico de Processos de Trabalho em Unidades de Saúde da Família ... 7

Área de Atuação 2

Planejamento do Processo de Implantação/Ampliação de Saúde da Família P.1. Pactuação com Estados e Municípios para Implantação da Estratégia Saúde da Família ... 14 P.2. Financiamento de Programas ... 16

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1. PROJETO

Estudo da Cobertura Populacional dos Agentes Comunitários de Saúde e das Equipes de Saúde da Família.

2. DURAÇÃO PREVISTA Início: fevereiro de 1999 Término: abril de 1999

3. ENTIDADE PROPONENTE

Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Coordenação de Saúde da Comunidade/SAS/MS.

4. ENTIDADES CO-PARTICIPANTES Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 5. JUSTIFICATIVA

A definição de parâmetros de cobertura populacional para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e as Equipes de Saúde da Família (ESF), unificada para todos os municípios brasileiros, tem se mostrado inadequa-da, porque não contempla as diversidades existentes entre as regiões do país. 6. OBJETIVOS

Geral

• Propor parâmetros de cobertura populacional para ACS e ESF adequados às áreas onde os Programas estão implantados.

Específicos

• Levantar a cobertura populacional para ACS e ESF em áreas selecionadas.

• Caracterizar as áreas estudadas.

• Estabelecer faixas de cobertura para ACS e ESF em função das características levantadas.

7. METAS

• Parâmetros de cobertura populacional para ACS e ESF definidos a partir das realidades de 100% das áreas selecionadas.

8. ESTRATÉGIA OPERACIONAL

Contratação de dois consultores para elaboração do projeto do estudo e sua execução.

9. ÁREA DE ABRANGÊNCIA:

Municípios das 5 regiões geopolíticas brasileiras que apresentem condições diferenciadas de acesso à população por ACS e ESF.

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10. CLIENTELA

Equipes de ACS e de Saúde da Família. 11. RESULTADOS ESPERADOS

Proposição de faixas de cobertura populacional (ACS e ESF) adequadas às realidades locais a serem adotadas pelo Ministério da Saúde.

12. CUSTOS (em R$ 1.000,00) Consultoria ... 21.0 Passagens ... 14.7 Diárias ... 6.6 Publicações ... 0 Eventos/Reuniões ... 0 Equipamentos (convênio)... 0 Transferência de recursos ... 0 Serviços de Terceiros ... 0 Total ... 42.3 Grau de prioridade: 1

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LINHAS ESTRATÉGICASPARAO QUADRIÊNIO 1999/2002

1. PROJETO

Protocolo Básico de Processos de Trabalho em Unidades de Saúde da Famí-lia.

2. DURAÇÃO PREVISTA Início: novembro de 1998 Término: maio de 1999

3. ENTIDADE PROPONENTE

Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Coordenação de Saúde da Comunidade.

4. ENTIDADES CO-PARTICIPANTES Secretarias Estaduais de Saúde

Secretarias Municipais de Saúde Instituições de Ensino Superior Sociedades especializadas 5. JUSTIFICATIVA

O saber na área de saúde encontra-se bastante fragmentado, compartilhado por diversos profissionais do setor que dominam parcela do conhecimento e encontram-se divididos em níveis de complexidade de atuação. Tais profis-sionais, hierarquicamente distribuídos, atuam de forma compartimentalizada e sempre de acordo com princípios técnico-científicos, alijando, em grande parte, a participação do próprio indivíduo do processo de manutenção e recuperação de sua saúde.

Assim sendo, a produção de serviços de saúde vem se dando, basicamente, através do trabalho isolado dos profissionais. O trabalho dito em equipe, na prática, ocorre pelo simples compartilhar do mesmo espaço físico em unidades de saúde, significando apenas uma abordagem multiprofissional, sem que haja a real inter ou transdisciplinaridade.

Urgem ações voltadas ao redirecionamento da participação dos profissionais de saúde, com vistas à construção da equipe de saúde como a verdadeira unidade produtora desses serviços, cuja atuação deverá caracterizar-se pela multiprofissionalidade e multifuncionalidade. A especificidade das responsabilidades de cada membro jamais deverá ofuscar a missão comum da equipe, e sua prática democrática e construtiva deverá estar direcionada à maior motivação, satisfação e eficiência de seu trabalho.

Tal prática somente será eficaz, se associada ao fato da criação de canais e mecanismos efetivos para a participação ativa da população, como sujeito do processo de manutenção e recuperação de sua saúde.

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O novo modelo de atenção à saúde em desenvolvimento, embasado em uma nova ética setorial, e fundamentado nos preceitos doutrinários do SUS, vem exigindo a ruptura com os tradicionais alicerces organizacionais de prestação de serviços de saúde.E a nova estratégia para o setor precisa estar sintonizada com os princípios de universalidade e eqüidade da atenção e integralidade das ações, com o compromisso maior de estar voltada para a defesa da vida do cidadão

A estratégia Saúde da Família objetiva promover a mudança do objeto de aten-ção setorial, pela reorganizaaten-ção da prática assistencial em novos critérios de abordagem que permita uma compreensão mais clara e ampliada do processo saúde/doença e leve em conta, permanentemente, o meio em que vive o indi-víduo e a forma de organização social que está inserido.

Nesse processo de mudança vem se desenvolvendo um complexo de ações de maior impacto social, englobando, de forma integrada, medidas promocionais, de proteção específicas e restabelecedoras de uma saúde integral e devidamente contextualizada.

Dessa forma, a estratégia Saúde da Família está voltada para o desenvolvimento de um processo integrativo e articulador, nas diversas instâncias sanitárias do País, envolvendo ações direcionadas à prática assistencial e à mobilização comunitária, capacitando cada indivíduo a assumir a co-responsabilidade da manutenção e da recuperação de sua saúde.

Saúde da família deve ser entendida não como uma proposta marginal, mas como forma de substituição do modelo vigente, estruturada na lógica básica de atenção à saúde, gerando novas práticas setoriais e afirmando a indissociabilidade entre os trabalhos clínicos e os promocionais.

Para tanto, faz-se necessário o estabelecimento de uma nova relação entre os profissionais de saúde e a comunidade, preparados para o desenvolvimento de ações humanizadas, tecnicamente competentes, intersetorialmente articuladas e socialmente apropriadas.

Configura-se, também, uma nova concepção de trabalho, uma nova forma de vínculo entre os membros de uma equipe, diferentemente do modelo biomédico tradicional, com vistas à maior diversidade das ações e à busca permanente do consenso.

Tal relação, baseada na interdisciplinaridade e não mais na multidisciplinaridade, associada à não aceitação do refúgio da assistência no positivismo biológico, requer uma nova abordagem profissional, com vistas a questionar as certezas profissionais e a estimular a permanente comunicação horizontal entre os componentes de uma equipe ética em saúde, visando “um novo estatuto para o ser humano”, voltado para o “fazer-se sujeito”, que deveria

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estar embasada na autonomia, na liberdade e, acima de tudo, na responsabilida-de social.

Fazem-se, assim, necessárias mudanças profissionais significativas, tanto na abordagem individual, como nas abordagens da família e da comunidade, para que, de fato ocorra a efetiva implantação de um novo modelo de atenção à saúde, cuja estratégia básica é a saúde da família.

O indivíduo, visto de forma fragmentada, cuja manifestação da doença ocorre em partes de seu corpo, deixando de ser nele observadas suas diferentes dimensões, perde sua integralidade, divide-se em partes e acaba relacionando-se repartidamente com os relacionando-serviços de saúde. Seus anrelacionando-seios, relacionando-seus derelacionando-sejos, relacionando-seus sonhos, suas crenças, seus valores, suas relações com os demais membros de sua família e com o seu meio social são aspectos quase que completamente esquecidos ao ser abordado por um profissional de saúde tradicional. Já a família, tradicionalmente abordada também de forma fragmentada, quer no espaço físico fixada, na sua composição nuclear ou na relação com os demais subsistemas sociais, deverá ser abordada de forma integral e articulada, sem que se perca de vista o estado de equilíbrio individual (saúde) de seus membros.

Partindo da premissa de que o objetivo geral da estratégia Saúde da Família é de “contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população”, propusemo-nos ao desenvolvimento do “Protocolo Básico de Processos de Trabalho em uma Unidade de Saúde da Família”, contemplando os aspectos técnicos pertinentes aos seus trabalhadores, bem como as diversas formas de relacionarem-se entre si e com a comunidade adscrita à unidade.

Este Protocolo deverá conter os aspectos relacionados à implantação de uma Unidade de Saúde da Família e seu processo de gestão, englobando o cadastramento e o planejamento das ações a serem desenvolvidas, bem como as ações assistenciais individuais e coletivas, incluindo, nestas últimas, atividades de promoção da saúde e mobilização comunitária, sempre contando com a participação da equipe, de forma interdisciplinar.

Uma Unidade de Saúde da Família (USF), primeiro acesso do usuário ao sistema de saúde, geralmente denominada de “a porta de entrada do sistema”, caracteriza-se como sendo uma unidade de atenção à saúde de uma população adscrita, responsável por desenvolver ações gerais de saúde, no nível primário de atenção, por uma equipe multiprofissional, incluindo práticas domiciliares e em estabelecimentos outros que venham a aglutinar a comunidade, com vistas a uma assistência integral, contínua e, acima de tudo, de qualidade.

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A equipe que nela trabalha deve conhecer detalhadamente a realidade das famí-lias que moram em sua área adscrita, incluindo seus aspectos físicos e mentais, demográficos e sociais. Cabe a ela, também, identificar os problemas de saúde prevalentes na área de sua abrangência, bem como os fatores de risco que a população encontra-se exposta.

Frente à realidade local identificada, faz-se necessária a elaboração de um pla-no de ação, pactuado com as famílias envolvidas, que prevejam atividades de promoção, prevenção e restabelecimento da saúde, e deve ser monitorado, de forma permanente, seu impacto na saúde local.

A atenção à saúde das famílias adscritas deve ser desenvolvida de forma inte-gral, racional e tecnicamente apropriada, e, estimulando, sempre que possível, a prática do autocuidado dos indivíduos.

Todas ações deverão, sempre que possível, ser desenvolvidas de forma articulada com outros setores, jamais perdendo de vista o imprescindível controle social. Preferencialmente, a USF deve ser instalada em uma unidade básica de saúde já existente, seja um centro ou posto de saúde, porém, poderá haver adaptações em outras unidades para sua implantação, desde que sejam obedecidos os critérios de referência territorial e facilidade de acesso da população, aspectos estes mais importantes que os formais acima expostos.

Sua equipe deve estar composta, a princípio, e respeitando as características locais, de médico (generalista ou de família), do enfermeiro, do auxiliar de enfermagem e do agente comunitário de saúde. As necessidades e disponibilidades locais indicarão o quantitativo desses profissionais ou a presença de outros, devendo todos dedicarem-se exclusivamente à prática de saúde da família, ou seja, a população adscrita à unidade.

Após a implantação física e a contratação de profissionais cujos perfis sejam compatíveis com as atividades ligadas à prática de saúde da família, iniciam-se, então, de forma interdisciplinar, o desenvolvimento de atividades ainda consideradas pertencentes a fase de implantação sob a responsabilidade da USF, as quais compreendem o cadastramento local e o planejamento inicial das ações.

Para que a equipe de saúde da família possa adequadamente desenvolver suas ações referentes, não apenas à assistência individual, mas incluindo as ações de promoção e manutenção da saúde da população adscrita, faz-se necessário o conhecimento detalhado das condições de vida dessa população, suas carênci-as, dificuldades e problemcarênci-as, tanto em relação aos seus aspectos epidemiológicos e sanitários, bem como à sua realidade sócio-econômica.

O cadastramento deverá ser feito pela equipe, através de visitas domiciliares, devendo ser observadas as atividades diárias da família, sua alimentação, seus

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hábitos de higiene, a situação domiciliar – saneamento e condições ambientais, a realidade de saúde dos integrantes da família – morbidade referida, os possíveis fatores de risco à saúde, dentre outros.

Para que a equipe possa conhecer mais detalhadamente sua comunidade, é importante que busque informações junto a outras instituições locais, bem como a grupos sociais organizados, que possam auxiliá-la a, posteriormente, elaborar uma planejamento factível e responsivo às reais necessidades da população local.

Baseando-se no diagnóstico sanitário individual e coletivo, realizado pela análise dos dados obtidos com o cadastramento, a equipe de saúde da família deve desenvolver a programação de suas ações voltadas tanto para a solução de problemas já existentes, quanto para a prevenção de patologias cujos fatores de risco foram identificados.

Cabe, também, à equipe organizar atividades promocionais permanentes, sendo que, para tanto, deverão ser contemplados os espaços da unidade de saúde, domiciliar e nas demais áreas disponíveis para tais ações.

As ações devem inicialmente ser discutidas com a comunidade e seu impacto nas famílias envolvidas permanentemente avaliado.

Partindo da premissa acima apontada, este documento foi desenvolvido com o objetivo de, mesmo apontando às responsabilidades de cada membro de uma equipe de saúde da família, reforçar a missão da equipe em alicerçar, potencializar e aprimorar, permanentemente, todas as ações a serem desenvolvidas, sempre que possível em conjunto com a comunidade envolvida. 6. OBJETIVOS

Geral

• Estabelecer as responsabilidades de cada membro da Equipe de Saúde da Família, revisando suas práticas, no contexto do processo de trabalho. Específicos

• Reforçar a missão da Equipe de Saúde da Família, potencializando e aprimorando todas as ações a serem desenvolvidas;

• Contribuir com a Equipe de Saúde da Família, na tarefa de conhecer a realidade da população adscrita e de desenvolver o processo de trabalho nas Unidades de Saúde da Família sob sua responsabilidade.

7. METAS

Normatizar os processos de trabalho nas ESF em 100% dos municípios com PSF implantado.

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8. ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS

• Identificação do conhecimento produzido pelas diversas áreas temáticas de atuação da Equipe de Saúde da Família (documentos institucionais, acadêmicos e produções individuais) e apropriar-se dele;

• Elaboração de proposta de protocolo, para cada área de conhecimento; • Apresentação das propostas preparadas para as áreas técnicas do Minis-tério da Saúde, Pólos de Formação, Capacitação e Educação Continuada para a Saúde da Família, bem como para as Sociedades de Especialidades das respectivas áreas, com vistas a serem criticados;

• Elaboração de uma segunda versão, compatibilizando as discussões ocorridas para cada proposta;

• Apresentação da segunda versão às áreas técnicas do Ministério da Saúde para sua análise final, e

• Produção da versão final dos protocolos do processo de trabalho das equipes de SF.

9. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Estados e municípios que atuam segundo a lógica de Saúde da Família. 10. CLIENTELA

Equipes de Saúde da Família. 11. RESULTADOS ESPERADOS

Ao final do processo espera-se ter pronto um conjunto de publicações constituído das seguintes áreas temáticas:

• Introdução. Processo de implantação de uma Unidade de Saúde da Família (incluindo a preparação e o desenvolvimento do cadastramento); • O uso da epidemiologia e do planejamento como instrumentos de gestão;

• A educação em saúde como forma de mobilização social;

• A organização e a dinâmica familiares (incluindo as discussões sobre o planejamento familiar);

• A atenção integral à saúde do indivíduo, em seu contexto familiar, de acordo com seu ciclo de vida, com os seguintes subtemas:

- a gestação e o puerpério; - a criança no contexto familiar; - o adolescente no contexto familiar; - o adulto no seu contexto familiar; - o idoso no seu contexto familiar.

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LINHAS ESTRATÉGICASPARAO QUADRIÊNIO 1999/2002 12. CUSTOS (em R$ 1.000,00) Consultoria ...70.0 Passagens ... 19.845 Diárias ... 12.56 Publicações ...414.54 Eventos/Reuniões ... 0 Equipamentos (convênio)... 0 Transferência de recursos ... 0 Serviços de Terceiros ... 0 Total ... 516.945 Grau de prioridade: 1

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1. PROJETO

Pactuação com Estados e Municípios para Implantação da Estratégia Saúde da Família

2. DURAÇÃO PREVISTA Início: janeiro de 1999 Término: dezembro de 1999 3. ENTIDADE PROPONENTE

Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Coordenação de Saúde da Comunidade.

4. ENTIDADES CO-PARTICIPANTES Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. 5. JUSTIFICATIVA

A consecução da meta estabelecida para o ano 2002 -20.000 Equipes de Saúde da Família implantadas – que representa um acréscimo de 470% em relação a 1998, exige um intenso trabalho de sensibilização de estados e municípios, assim como uma supervisão regular e sistemática, de forma a evitar deforma-ções, durante o processo de implementação.

6. OBJETIVOS Geral

• Garantir a consecução das metas estabelecidas para o quadriênio. Específicos

• Sensibilizar estados e municípios para a implantação da estratégia Saúde da Família.

• Supervisionar e assessorar o processo de implantação de SF.

• Distribuir material informativo, de apoio e de divulgação sobre esta estratégia.

7. METAS

• Sensibilizar gestores e gerentes em 100% dos municípios já qualificados para receber os incentivos do PAB para PACS/PSF que ainda não implantaram a estratégia de Saúde da Família.

8. ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS

• Realização de eventos de sensibilização em estados e municípios. • Supervisão e assessoria técnica aos municípios que iniciarem a

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implantação de SF.

• Intensificação da divulgação de informações sobre SF (conceito, custo-benefício financeiro/social para o município, etapas operacionais). 9. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Todo o país, com ênfase nas áreas prioritárias do Comunidade Solidária, do Projeto para a Redução da Mortalidade na Infância, de reservas extrativistas. 10. CLIENTELA

Gestores Estaduais e Municipais e gerentes de programas voltados para a atenção básica de Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

11. RESULTADOS ESPERADOS

Cumprimento das metas estabelecidas para o quadriênio, de acordo com as normas da estratégia Saúde da Família.

12. CUSTOS (em R$ 1.000,00) Consultoria ... 0 Passagens ... 152.88 Diárias ... 152.88 Publicações ... 120.0 Eventos/Reuniões ... 0 Equipamentos (convênio)... 0 Transferência de recursos ... 0 Serviços de Terceiros ... 0 Total ...425.76 Grau de prioridade: 1

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1. PROJETO Financiamento de Programas. Em fase de estudos e elaboração.

Referências

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