• Nenhum resultado encontrado

Simulação do custo de produção de laranja no estado de São Paulo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Simulação do custo de produção de laranja no estado de São Paulo"

Copied!
115
0
0

Texto

(1)SIMULACAO DO CUSfO DE PRODUCÃO DE LARANJA NO ESTADO DE SAO PAULO. GRAZIELA MARIA BRUNELLI ENGENHEIRA FLORESTAL. Orientador: Pro:f, RODOLFO HOFFMANN. Dissertai:;ao apresentada a Escola Superior de Agricultura tt Luiz de Queir-oz ttt da Universidade de sao Paulo, para obten�a.o d o titulo d e Mestr e em Agronomia, Área de Concentra�ao: Economia Agrá­ ria.. PIR A CIC A B A Estado de sao Estado Dezembro - 1990.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP. B894s. Brunelli, Graziela Maria Sinlulâção do dé SãôPaulo.. de laranja no Estado. 99p�. Diss.(Mestre} - São Paulo (Estado) J.],i.tranjá - Aspêcfo Ct1sio gf!/prqdução -. São·.•Paulo (Estado} I. Escola Superior clf! Agricultura Luiz de Queiroz, Piraci caba. I..�r�n.Ji .7. CDD 338. 1743 l.

(3) SIMULAC~O. DO CUSTO DE PRODUC~O DE LARANJA NO ESTADO DE S~O PAULO. GRAZIELA. Aprovada. em: 18 de abril de 1990. Comissa.o. julgadora:. MARIA. BRUNELLI. IEA. Dr. Flavio Cond€l de Carvalho Prof. Dr. Evaristo M. Neves. ESALG/USP. Prof. Rodolfo Hoffmann (Orientador). ESALG/USP. Orientador.

(4) AGRADECIMENTOS. Na. oportunidade. gostaria. da. orientaç~o. tanto me agradou.. que. e pela. o. Professor. sugest~o. de um tema. também,. Agradeço .•. trabalho. presente. de maneira especial,. de agradecer,. Rodolfo Hoffmann pela. do. conclus~o. os. Professores. Evaristo f1arzabal Neves e Pedro Valentim Marques, veram. presentes em todas as. deste. trabalho,. que est.i-. fases necessárias à. conclus~o. criticas e. sugest~es. pelos comentários .•. fundamen tais. Ao Dr.. FI~vio. Conde de Carvalho pelas. sugest~es. apre-. sentadas a esse estudo. ,. A. Adriano. Azevedo. Filho pelo apoio. geral. e. pelo. ,. suporte pelo. nos trabalhos de. incentivo. e pela. Econ6mia Agricola para a. computaç~o.. intervenç~o. obtenç~o. A Silvia. Junto ao. Arruda. T.. Instituto. de. dos questionários.. , A. Octavio. Nakano Junior pelo apoio e pelo. estimulo. constante. A todos os e. funcion~rios. Economia Rural,. todos... enf im .•. para a. pelo sempre atencioso atendimento. que. realizaç~o. do Departamento de Sociologia. direta ou indiretamente.. Nacional. (CNPQ).. o qual. a. contribu.iram. deste trabalho.. Esta dissertaçilo foJ." realizada com o apoio do lho. e. de Desenvolvimento Cientifico e também gostaria de agradecer.. Conse-. Tecnológico.

(5) Aos meus pais. Dorival. aos meus irm,;}'os Nato e e. .à De ta v i o •. e. Ida.. Ivana..

(6) SUf1ARIO Página LISTA DE TABELAS .•.••...•....•....••.••••.••.••.••••••.••• v LISTA DE FIGURAS .••.....•..•.•.•.••••••••••••••••.•••••.• ix RESUMO .. ............................................................................................ '....... x i. SUf1f1ARY •••. .xiii. 1 . I NTRODUÇ"W.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 1. 1.1.. Importância da Citricultura na Economia Brasileira.l. 1.2.. I mportiltnc i. 1.3.. ObJ·etivDs . . • . . • . . . . . . . . • . . . . • • . . . . • • . . . . . • • • • . . . . • • 8. do Es tudo • ••••.•••••••••••••••••••••••• 7. a. 2. /'1ETODOLOG I A • •••••••••••••••••••••••••••••••••••••..•• ·.11 2 .. 1.. FDn te de Dados ............ .......................................................... 11. 2.2. /'1étodo de Cálculo de Custo de e. Produç~o •••••••••••. 2.3.. Definiç~o. 2.4.. Simular;:to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20. Descriç~o. 2.4.1. Processo de. do Custo de. Simula~&o. Produç~o •••••••. 12 15. ••••••••..••••••••..• 21. 2.5. Anál.ise EconÔmica ........... ................................................... 24 ...,. 3. RESUL TADOS E DI SCUSS40 . .•••••••••...•.••••.•.•.••.••.. 25 3.1. Resultados das. Simulaç~es. para Custo de Produçào.39. ,..,. CONCLUSCJES ••.••..••.•.•.•..•..•••.•••.....•..••.•••.•. 56. 4.. 5. BI BL I OGRAF I A CONSUL TAD/1 . ••••.••••••.••.•.••..•••••••• • 60 " APENDICE 1 . • • . • . • . • • • . . . • . . . • . • • • . . • • . . • . • • . • . . . • • • . . • . . . 63. " 1 CE AP~ND '". {:lP~ND I. CE. 2.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .......... " .. .. .. .. .. 83. ..3.................................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. . .. .. .. .. " • . • .... 90.

(7) v. LISTA DE TABELAS Página 1-. Evoluç~o. das ExportaçOe5 de Suco de LaranJa. Concentrado Brasi leiro." ..... ...................... " ....... ,. ................. 2. 2- Cultura de LaranJa: dimento n05 Estados 3-. Area.. Produç:Jo e Renem 1986/87 •••••••••••• 4. Selecionados~. e Estimativa da Produç~o de LaranRegional Agr1cola do Estado Paulo para a Safra 1988/1989 (Levan-. Previs~o. Ja por de. S~o. tamento. Divis~o. finãl) ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. 4- Balanço de Oferta e Demanda de LaranJa no Estado de Sbo Paulo, em milh~es de caixas (40 .• 8 kg)~ para o Período de 1980 a 1987 ••.•..•...•.••.• 6 5- Fluxo do Custo de liaç~o. Econ~mica. Produç~o. para a. de LaranJa e AvaVIRA de Ribeirbo. Preto-estrato 2 ......................................... " ................................... 32. 6- Fluxo do Custo de Produçao de LaranJa e Avaliaç~o EconOmica para a DIRA de Ribeir:Jo PretD-estrato 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33. 7- Fluxo do Custo de Produç~o de LaranJa e Avaliaçbo Econ~mica para a DIRA de Campinasestrato 2 ......................................................................... " ............. 35 -8- Fluxo do Custo de Produçao de LaranJa e Avaliaç~o EconOmica para a DIRA de Campinasestrato 1 ....................................................... " ................................. 36. 9- Fluxo do Custo de Produçítlo de LaranJa e Avaliaç~o EconOmica para a DIRA de S. Jos~ do RiD Preto-estrato 2 ........... " .......... " ............ " ............................... 37. 10- Fluxo do Custo de Produçbo de LaranJa e. Avaliaçbo Econdmica para a DIRA de S. José do Rio Preto-estrato 1 . . • • . . • . • . • • . . . • • • • . . . • . • • . • . . • . • • • • 38. 11- Resultados das SimulaçOes para o Custo Uni-. tário Total. (US$/caixa de 40.,8 kg) . . . . . . . . . • . . . ......•• 41.

(8) vi 12- Resultados das Simulaçoes para a Taxa Interna de Retorno (/: a.a.) ...•••....• •...•••.•...••...•• 41 13- Resultados das Simulaçoes para a. Raz~o. Be-. neficio CustD""" .... " .... " ............... " .............................................. 41 1~-. Descriç&odas Variáveis do Custo de Produç~o de LaranJa DIR~ Ribeir~o Preto-estrato 2 ........................................................................................................ .. 65. 2~-. das Variáveis do Custo de Produde LaranJa DIR~ Ribeir~o Preto-estrato. Descriç:~o. ç~o. 1 .......... ., ............................................................................................ .. 68 3~-. ç~o 4~-. das Variáveis do Custo de Produde LaranJa DIR~ Campinas-estrato 1 •.••.••••••••.•.. 74. Descriç~o. ç~o 5~-. das Variáveis do Custo de Produde LaranJa DIR~ Campinas-estrato 2 •.••••••••.••.••. 71. Descriç~o. das Variáveis do Custo de Produde LaranJa DIR~ S. J. Rio Preto-estrato. Descriç~o. ç~o. 2 .......................................................................................................... .. 6~-. 77. das Vari~veis do Custo de Produde LaranJa DIR~ S. J. Rio Preto-estrato. Descriç~o ç~o. 1 ......................................................................................................... .. 80 7~-. Discriminaç~o e a Participaç~o dos Itens no Custo de Produç:~o de LaranJa por mil pés DIRA de Ribeir~o Preto-estrato 2 .•••.••••..••••..••.••. 84. B~-. Discriminaç~o e a Participaç~o dos Itens no Custo de Produç~o de LaranJa por mil pés DIRA de Ribeir~o Preto-estrato 1 ••••.••••.•••.•...•••.. 85. 9~-. Discriminaç~o e a Participaç~o dos Itens no Custo de Produç~o de LaranJa por mil pés DIRA de Campinas-estrato 2 ••••..•••..••.•••..•...•.•••• 86. 10~-. Discriminaç:~o e a Participaç~o dos Itens no Custo de Produç:~o de LaranJa por mil pés DIRA de Campinas-es tra to 1 ••••.....•.••.•.••....•.••..• 87. 11~-. Discriminaç~o. e a Participaç~o dos Itens no Custo de ProdUf;~o de LaranJa por mil pés DIRA de S. José do Rio Preto-estrato 2 •••.....••....•.. 88-.

(9) viJ.". 12A-. Discrimindç~o e a Participaç~o dos Itens no Custo de Produç~o de LdrdnJa por mil pés DIRA de S. José do Rio Preto-estrato 1 .•••••..••..••... 89. 13A-. Distribui~~o. 14A-. de Probabilidade e. Fun~~o. Dis-. tribui~~~ do Custo por caixd DIRA Ribeir~o Preto-estrato 2 ........ " . " " ........................................................... 91 Distribuiç~o. tribuiç~o. da. de Probabilidade e Funç~o DisTIR DIRA Ribeir~o Preto-. estrato 2 ......................".............. ,. ...................... " .......................... .. 91. 15A-. de Probabiliddde e Fun~~o Disda REC DIRA Ribeir~o Preto-. Distribuiç~o tribui~~o. estratD 2 ....................................................................................... 92. l'6A-. de Probabi ldddde e Funç~o Disdo Custo por caixd DIRA Ribeir~o. Distribuiç~o tribuiç~o. PrE?-to-estrato 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " . . . . . . . . . . . . . . . 92. 17A-. Distribuiç~o tr~buiç~o. da. de Probabiliddde e Fun~~o DisTIR DIRA Ribeir~o Preto-. estra to 1 ........................................................................................... 93. 18A-. Distribuiç~o. tribuiç~o. da. de Probabilidade e Funç~o DisREC DIRA Ribeir~o Preto-. estrato 1 ............................................................................................ 93. 19A-. de Probabiliddde e Funç~o Disdo Custo por caixd DIRA Campinas-. Distribui~~o tribuiç~o. estrato 2 ........................................................................................... 94. 20A-. Distribuiç~o tribuiç~o. 21A-. de Probabilidade e Fun~~o Disda REC DIRA Campinas-estrdto 2 . • . . . . . . . . • . • . . 95. Distribuiç~o. tribui~~o. 22A-. de Probabiliddde e Funç~o Disda rIR DIRA Campinas-estrdto 2 .•••.••.•••.••. 94. de Probdbiliddde e Funç~o Disdo Custo por caixa DIRA Cdmpinas-. Distribui~~o tribui~~o. estrato 1 . . • . • . . . . . . • • • . . • . • • • . • • . . . . . • . . • . • . . ", . . • . . • . . 95. 23A-. tribui~~o. 24A-. de Probabiliddde e Funç~o Disda rIR DIRA Campinas-estrato 1 .•..•.••....... 96. Distribuiç~o. de Probdbiliddde e Fun~~o Disda REC DIRA Campinas-estrato 1 .•.••......•... 96. Distribui~~o. tribui~~o.

(10) viii 25~-. de Probabilidade e Funç~o Disdo Custo por caixa DIR~ S. J. Rio Preto-estrato 2 ••••••...••••••.•••.•.•••••. » Distribui~~o tribuiç~o. 26~- Distribuiç~o tribuiç~o. da. Distribuiç~o tribuiç~o. da. 97. de Probabilidade e Funç~o DisrIR DIRA S. J. Rio Preto-. estrato 2 ••..•••••••.•••..•• 27~-. ••••••• » •••. ~. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97. de Probabilidade e Funç:Jo DisREC DIRA S. J. Rio Preto-. es t r a to 2 ............................................................................ , .............. 98 28~-. de Probabilidade e Funç:Jo Disdo Custo por caixa DIR~ S. J. Rio. Distribuiç~o tribuiç~o. PretD-es tra to 1 ................................................ . 29A-. Distribuiç~o tribuiç~o. da. f'. ". ... ". ..................... 98. de Probabilidade e Funç~o Dis~ rIR DIRA S. J. Rio Preto-. estrato 1 ........................................................... 99 30~-. Distribuiç:Jo de Probabilidade e Funç~o Distribuiç~o da REC DIRA S. J. Rio Pretoes tra to 1 .................. " .... " .............. "" .................................................. 99.

(11) ix LISTA DE FIGURAS Página 1-. Funç~o. de. Distribuiç~o. para. uma. variável x ..•...•••. 23. 2- Histograma do Custo por caixa DIRA Ribeir~o Preto-estrato 2 ........................................................................... 48 3- Histograma do Custo por caixa DIRA Campinas -estrato 2 ..................................................................................... 48 4- Histograma do Custo por caixa DIRA S.J. Rio Preto-estrato 2 ............................................................................ 48 5- Histograma do Custo por caixa DIRA Ribeir~o Preto-es tra to 1 .................................. ,. .......................................... 49 6- Histograma do Custo por caixa DIRA Campinas -estrato 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49. 7- Histograma do Custo por caixa DIRA S.J. Rio Preto-estrato 1 ................................................. ,. .......................... 49 B- Histograma da TIR para DIRA de Ribeir~o Preto-estrato 2 ............................................................................ 51 9- Histograma da TIR. para. DIRA. de Campinas-. estrato 2 ...................................................................................... 51. 10- Histograma da TIR. para. DIRA. de S. J. Rio. Pr@to-estratD 2 ............................................................................ 51. 11- Histograma da TIR. para. DIRA. de. Ribeir~o. PrE?to-@strdto 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52. 12- Histograma da TIR para DIR~ de Campinases tra to 1 •.••...•.....•.••.•....••...•..••......•.•..• 52 13- Histograma da TIR para DIR~ de S. J. Rio Preto-estrato 1 . . . . . • . . . • . • • . . • . • • • . • . . . • . • . . . . . • . . . • • 52 14- Histograma da RBC para DIR~ de Ribeir~o Preto-estrato 2 .••••••••••••••••••••••••••••.•••••••.• 54.

(12) 15- Histograma da REC para DIR~ de Campinasestrato 2 . • . . . • . . . . . . . • . • . • • • . . . • . . • . . . • . • . • . • • . • • . • • 54 16- Histograma da REC para DIR~ de S. J. Rio Preto-estrato 2 • • . . . . . . • . • • • . • . . . . . • • • • . . . • • • . • • • • • • • 54 17- Histograma da REC para DIR~ de Ribeir~o Preto-es t ra to 1 . . . • . • . . . • . • . . . • . . • • . . . • . • . . . • . . . . • . • . 55 18- Histograma da REC para DIR~ de Campinasestrato 1 .. "" .. "" ....... " .... "" .................... " .. " . . . ".55 19- Histograma da REC para DIR4 de S. J. Rio Preto-es trca to 1 ...... " . . . . " ... " . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " ....... 55.

(13) xi SINULAÇAO. DO CUSTO DE PRODUÇAO DE LARANJA NO ESTADO DE SPlO. PAULO. Autora: Graziela Naria Brunelli Orientador: Prof.. Rodolfo. Hoffmann. RESUMO. o custo sob. objetivo deste trabalho foi determinar e analisar o de produç:tlo atualizado e a rentabilidade. condiçbes de risco,. para as. tr~s. econCJmica!,. principais. Divisbes. Regionais Agricolas (DIRAs) ppodutoras de laranja no Estado de. Paulo. S~o. nas) ,. (Ribeir~o. considerando. estrato. 1. Preto!,. S.. J.. do Rio Preto e Campi-. dois estratos de tamanho. de. (propriedades com até 12 mil pés) e. lavoura: estrato. 2. (propriedades acima desse valor). A análise do risco do custo de dores. econOmicos. se. fez através do. (sistema para simulaçào). das. variáveis. natureza forma. produç~o. e dos indica-. programa. "Aleaxprj". Considerou-se que a maior. parte. componentes do custo de produt;:J'o fossem. aleatória.. Os resultados. apresentados. est~o. de distribuiçàO de probabilidade e. funç~o. de na. de distri-. buiçtlO.. O. menor. custo total por caixa simulado foi. de. 1,79 a caixa (40,B kg) para a DIRA de Campinas-estrato 2 o. maior de US$ 3,96 para a DIRA de Campinas-estrato 1.. confrontar cul tores. os. custos com o preço recebido. na sa fra B7/B8.,. conc lui-se que,.. pelos. US$ e f:lo. citri-. com exceç:t1o. da. DIRA de Campinas-estrato 1,. os produtores conseguiram obter.

(14) xii lucros com a atividade naquele ano.. As. distribuiç~es. Taxas In ternas. de probabilidade das. de Retorno (TIR) mostram que o menor valor calculado foi de 5;: a.a.. para a DIRA de Campinas-estrato 1 e o maior toJ." de. a.a. para a DIRA de Campinas-estrato 2.. 17~7;:. As incluidas ç~es. TIRs. determinlsticas. encontram-se. nos intervalos de classes modais das. próximas. ou. distribui-. de probabilidade. Se tomada a taxa minima de atrativi-. dade como sendo 127. para análise de investimento, apenas os citricultores. do~estrato. 2 teriam maiores possibilidades de. obté-la com maior margem de segurança.. Os Raz~o. histogramas das distribuiçbes de probabilidade da. Beneficio Custo (RBC) mostram que os. produtores. estrato 1 tém maiores possibilidades de obterem. do. RBCs infe-. riores a 1,0. Quanto aos produtores do estrato 2, os histogramas. das RBCs mostram que há uma maior probabilidade. obter valores superiores a 1,0.. de.

(15) xiiJ.° SI/'1UL~rIDN. DF PRODUCTION COST DF DRANGE IN ST~TE DF SitO. P~ULD. /iuthor: Graziela Maria BrunellJ.° Adviser: Prof.. Rodolfo Hoffmann. SUf1f1ARY The and. main goal of this d1ssertation was to. to analyze the producing cost and capital. under. crops. investiment. conditions Df risk in three maJor producing. Df orange to)~. determine. Preto.. (Ribeir~o. taking into ·size.. account. Campi nas and S. two. J. do Rio Pre-. different classes of orange. orange. Class 10'. regions. crops w1th 12000 trees. and. class 2, orange crops with more than 12000 trees. To. analyze. economic. the risk of the production cost and. 1ndicators,. system) was used.. the software "Al eaxprJ". In that analysis. ' o. the. (simulation. the most part of. the. components of the production cDst were considered as random va~iables.. The results are presented as probab1l1ty distri-. butions and distribution funct10ns. The resul ts show that, 1.79. the lowest total cost was US$. per orange box (40.8 kg). stratum. 2. in the region of. and the highest was US$ 3.96 in the. Campinas-stratum. 1.. received. citrus producers in the. was. by the. observed that,. Comparing. excluding. Campinasregion. the costs with the 87/88. of. prices harvest,. the region Df Campinas-stra-. tum 1, producers obtained prof1ts with the act1v1ty in that year.. ,.

(16) xiv The. probability distributions Df the internal. rates. Df. return (IRR) show that the lowest calculated value. was. 5X. per. highest. was. deterministics IRR are close or included in. the. year for. Campinas-s'tratum 1 and the. 17.7X per year for Campinas-stratum 2. The. modal classes. 12X. However~. is adopted,. i f a minimum rate Df atractivity Df. only the'citrus producers Df. stratum. 2. could have higher possibilities Df obtaining a rate greater than that with more security margin. The. histogrammes. which. represent. the. probability. distributions Df the Benefit-Cost Ratio (BCR) show that the producers. Df. stratum. 1. have. obtaining a BCR less than 1.0. producers Df stratum 2, ty. distribution. the. higher. possibilities. On the other side,. Df. for the. histogrammes Df the probabili-. Df the BCR show a higher. obtaining values greater than 1.0.. probability. Df.

(17) j. 1.INTRODUÇAO 1.1.Import6ncia da Citricultura na Economia Brasileira. A. encontra-se entre os principais. laranJa. agr1colas. na. Estado de. S~o. formaç~o. da renda bruta. da. produtos. agricultura. no. Paulo, enquanto o suco de laranJa concentrado. é um dos principais geradores de divisas para o pa1s. Nesta. última. quando os Estados. década,. Unidos. da. como principal mercado mundial de suco, começaram a. demandar maiores quantidades de suco concentrado de. ranJa para o seu abastecimento ram. as mais altas. cotaç~es. ~nterno,. la-. foi que se observa-. do produto no mercado. interna-. cional. Durante o ano de 1983 as. cotaç~es. do produto chegaram. a superar US$ 1 800 a tonelada F.D.B ( Free on Board ), enquanto. valor médio oscilava em torno de US$ BOO a tone-. o. lada (Tabela 1). Uma. breve. exposiç~o. últimos anos mostra a a. obtenç~o. da. evoluç~o. import§nc~a. das. exportaç~es. do suco concentrado. de divisas e como o preço. internacional. nos para está. vinculado com a demanda do mercado norte americano. Em. 19BO. foram exportadas 401 mil toneladas de. suco.

(18) 2. - - _.. _--------_._---. 1960 1961. 639.C-uq.6. 17"82. 52'1.217. .::::-::E.621. 991.C14. ::::'81.4·13. 963~C9. 844.47 1C.C)1.47 57.3 •."387 607.9.:::;(). 1983. 1984. 911.(02. 1100.(;9. 850.C~)C.i. 1099.12 1564.é6 1511.82 846.0(; 11-"33•."34. 799.074. 1&56.01. 1425.424. 1985. 1986 (1) 1987 (2). 751.8."34. 1988 (3). .,:.f72,::J42. 6:::;5.987. Fonte: Suma: .4ç;rícola ~ abril ele 1986. (1) 9..lITIE< lê}grlcola.~ julh:::J de 1988. (2) SUITIE< f'.Jgricola" dezembro de 1988. (.3) até setembro de 19í3S.. concentrado, ao preço medio de US$ 884,47 a tonelada,. sendo. que a Comunidade EconCmica Européia importava 507. da produde suco brasileiro e os Estados apenas 207. das. o. exportaç~es. fase mais atrativa deste. após sucessi vas geadas. pois.,. representavam. do produto brasileiro.. ano de 1984 representou a. setor,. Unidos. ( 1980.,. 1981. 1982 ). que dizimaram vd:rios pomares no Estado da Flórida., pal. produtora de citros. regi~o. produç~o. total. americanas.. as. daquele país ) importaç~es. aumentaram consideravelmente. tt;3das. 911 mil. 1.564,68 a. ( 707., para. princ.J.--. aproximadamen te .• as. indústrias. de suco de laranja do. norte Brasil. Neste mesmo ano foram expor-. toneladas do produto com preço médio de. tonelada.. da. US$. Do total exportado., os EUA absorveram. 62,77. e a CEE adquiriu 257...

(19) 3. o suco de laranJa atingiu o terceiro. Na safra 83/84,. lugar na pauta dos principais produtos de. exportaçko,. ob-. 1986 o produto ficou em sexto lugar na pauta. dos. tendo divisas de US$ 1.425.424 mil FOB. Em principais. em ordem decrescente. exportados,. A quantidade exportada ficou em 808,2 mil. valor. das.,. produtos. tonela-. com preço médio de US$ 844,31 a tonelada de suco.. valor. 367.. total .•. de. corresponde às importaçbes feitas. Do pela. CEE e 507. pelos EUA.. O. setor. industrial brasileiro de. pelos altos preços do produto e mundial, Como. suco,. estimulado. visando abastecer o mercado. passou a demandar maiores quantidades de laranja.. consequ~ncia,. aumentou.. o preço interno para a. Neste mesmo periodo,. produ tores .•. um. ma teria. Observou-se,. prima. por parte dos. aumento de investimentos em plantaçbes ci-. tricas.. O. Estado. laranja do pa.is... de. S~o. Paulo é. o. responsàvel por .•. principal. produtor. de. aproximadamente, 857. da. safra nacional, como mostra a Tabela 2. Dentro do Estado os principais. municipios. produtores encontram-se. (Diviseres Regionais Agricolas) de Campinas .• e. S~o. nas. DIRAs. Ribeirko Preto. José do Ri o Pre to., que respondiam por 27 .• 687... 39.,19 7.. e 29,077. .•. respectivamente, da produçko do Estado, na safra. 88/89 (Tabela 3).. Segundo o Prognóstico Agr.icola 88/89,. a. laranJa.,. na. safra 87/88, ocupava o primeiro lugar entre os produtos que mais. contribuiram para o valor total da. produç~o. agrope-.

(20) 4. Tabela 2 - Cultura da Laranja: Area, Produ~~o e Rendimento nos Estados Selecionados, em 1986/87. Estado. Area (ha). Produc;~o. (mil frutos) SERGIPE. 29.462 16.540 31.866 32.574. 3.148.427 1.157.800 2.110.502. SAO PAlLO. 563.487. RIO G. DO SlL OUTROS ESTADOS. 21.454 29.383 724.766. 60.728.648 1.917.822 2.266.907. BAHIA MI~. GERAIS RIO DE JAl\EIRO. BRASIL. F'ENTE: Agroanarisys, V.. Tabela 3-. 2.033~732. 73.363.833. 106.864 700.000 66.231 62.434 107.773 89.392 77.150 101.224. 12 n 2, fevereiro de 1988.. Previ~ e Estimativa da Produç~ de Laranja por Divisa0 Regional Agrícola do Estado de ~ Paulo para a Safra 1988/89 - Levantamento final.. D I R A. Pés Novos (mil pés). REGISTRO SAO JOSE DOS CAt"POS. srnocABA ~I~. RIBEIRAO PRETO BALRU ~ JOSE DO RIO PRETO ARAÇATUBA PRESIDENTE PRUDENTE MPtRI LI A. ESTADO. Rendimento ( frutos/ha ). Pés em Produe~o Produç~o (mil caixas) (mil pés). 25 165 2.540 35.100 60.060 1.250 37 .750 700. 40. 40. 210. 320 6.800 82.080 116.230 2.960 86.220 1.390 100 420. 34.480. 137 .880. 296.560. 10 1.020 7.900 11.400 1.150 12.270 590 100. 80. Fonte: Informa~~ Econbmicas, V.20 n 2, fevereiro de 1990..

(21) 5. cuá.ria. do Estado de. o. 22,2270. a. S~o. valor total da. laranJa. participando com cerca. Paulo .•. de. considera 33 produtos e. produç~o. superou o café e a cana de açúcar que se alter-. navam, nos úl timos anos, na primazia. do valor da produçi}o.. Este quadro define a realidade que a citricultura representa atutEdmente para o Estado. Nos anos anteriores sua partiera de aproximadamente 1070 do valor total da'produ-. cipaç~o. Est.e salto substancial. ç~o.. é. produto e o incremento de sua. explicado pelo alto preço do produç~o. via aumento de. área. plantada. Em. 1963,. quando se instalou a primeira indústria de. suco de laranJa concentrado no municlpio de Araraquara, interior do Estado .•. apenas 1070 da. destinada á. de suco.. obtenç~o. Atualmente,. cerca. de 807. da. abastecimento das indústrias .• sentem. principal canal de. o. (Tabela 4).. paulista setor. industrial. produç~o. de laranJa. produç~o. se destina. era. ao. fazendo com que estas reprecomercializat;~o. da. produt;i}o. Vale ressaltar que a maior parte. de. no. suco se encontra no Estado. do. de. S~o. setor agroindustrial de suco concentrado está. es-. Paulo.. o. sencialmente voltado para o abastecimento do mercado externo, está.. tanto que, atualmente, o consumo interno para o produto em. torno. de. Como reflexo da esta. apenas expans~o. 37.. do. total. da citricultura,. produzido. o produtor. convivendo com algumas mudanças nas regras de. cializaç~o. do produto.. o. preço por caixa de 40,8 kg. comerestá..

(22) 6. labeia 4 - Balanço de Oferta e Demanda de Laranja no Estado de S~o Paulo, em milhões de caixas (40,8 kg), para a Feriado de 1980 a 1987.. ----------------------------------------------------------------------------Discrill!ina~~D. 80/81 81/82 82183 83/84 84/B5 85186 B6187 8718B. ----------------------------------------------------------------------------PrGdu;~o. 170.0 180.0 195.0 200.0 205.0 239.0 220.0 210.0. LonSUlliO in Natura e. 32.0. 25.0. 34.0. 35.0. 20.0. 19.0. 57.0. Exporta~'ào. Processu/llrmto. 133.0 155.0 161.0 165.0 185.0 220.0 163.0 210.0. ----------------------------------------------------------------------------Fonte; Agroanalysis, Vo1.12 n.. vinculado. com. a. 2~. cotaç~o. fevereirD de 1988.. -do suco concentrado. externo e com o custo industrial de zaç~o. e. mercado. comerciali-. do suco. Em. o. 1987 .•. produtor. onde. produzida. sua propriedade. aritmética. em. o. p6de optar pelo. participaç:ro~. valor final da. Julho. parSmetro. caixa. contrato de. foi dado com base. de. laranJa, na. média. das cotaçbes diárias para o suco concentrado na. Bolsa de Mercadorias de Nova York, de. produç~o. no. de. 1987 a 30 de Junho-de. durante o perlodo de 1988,. de convers:i'o a libra peso de. adotando. sólidos. 1. como. solúveis.. Deste valor foi descontado o custo industrial de produr;:ro e de. comercial izaç~o do suco.,. tonelada métrica, suco,. que. obtendo,.. estimado em US$ 1 347,82 assim,. por. o preço da tonelada de. dividido por 280 ( numero de caixas necessários. para a produr;:ro de 1. tonelada de suco) resultou no valor da. caixa de laranJa em dólares. Outras mudanças est.fro sendo propostas no setor. o. pagamento do suco por s6lidos solúveis e. descontos. como dos.

(23) 7. custos. de colheita e. transporte no c8lculo final do. valor. da caixa de 40,8 kg paga ao produtor.. Os. grandes. investimentos. efetuados nos ú1 timos anos,. em. acarretar~o. uma elevada produ-. ç:Jo que refletirá sobre o preço do produto. Juntamente. com. citricas,. plantaç~es. Este panorama,. a diminuiç:Jo dos recursos de crédito rural. e problemas inerentes á cultura, como o seu grande horizontemporal,. te dos. exige. seus recursos. dos produtores um maior. planeJamento. financeiros para que deste. modo. possam. obter lucro com a atividade. ~gravando. americanas. têm. ainda mais este panorama,. empresas. investido na implantaç:Jo de. norte. pomares. nos. palses da américa central visando reduzir, a longo prazo .• a import3ncia. que. as indústrias brasileiras. t~m. no. mercado. internacional.. 1.2.Importanci. do Estudo. O. estudo do custo atualizado de. produç~o. é. de. vital. importêància para os produtores. cooperativas. associaçOes e pessoas estudado~. ç!!/"o. de. algum pois. modo inseridas no. fornece. par~metros. com o preço recebi do.,. e desta. penho economico da atividade.,. mercado. do. que permitem a comparaforma,. avaliar o desem-. principalmente tratando-se de. uma cultura que mantem o capital empatado durante um periodo.. produto. longo.

(24) 8. Para o plodutor os estudos de custos permitem estabelecer. padrDes de ef;."cit?ncia,. a. de explorac;:3o,. estabelecer e. proctut; ~·o.. auxiliar. ,ipterm.inar. de. além de averiguar os procedimentos e agr1cola mais Para o visa. citricultores para. necessidades. fatores de. ou. produC;~o,. explorat;~o. técnicas de. s~tor. citricola o estudo do custo de. ~. as. para um melhor entendimento. industrias,. produç~o. entre. os. quanto ao preço a ser fixado. caixa de laranja e possibilitar que a. a. sua. ~conselháveis.. sub~1dios. dar. administraç/3'o.. fim de melhorar. corre tamen te aS. em condiC;C1es normais,. ex igl?ncias,. na. remuneraç~o. dos produtores seja o suficiente para cobrir seus custos de produt;~o.. A. articu1aC;~0. cola e industrJal é. cada vez maior entre os setores. agri-. de fundamental importância para o cres-. cimento da economia citricola,. pois os investimentos atuais. de ambas as par tes sé!'O e1 evados e devem ser preservados.. 1.3. Ob.Jet.i vos. o o. presente trabalho tem como objetivo geral. custo. de. p,oduç~o. de laranJa considerando um. temporal de vinte anos para a cultura, DIRAs S:i'o. e dois pstratos de tamanho Paulo,. em trés. calcular horizonte diferentes. de lavoura no Estado. si,b condiC;C1es de risco.. de. Os custos de produC;:i'o. atual.:izados seI 03'0 estimados considerando a. taxa de desconto.

(25) 9. de 12Á.' a. a .., como custo de oportunidade do capi tal, Uma si tuaçà'o de risco existe quando qualquer variável ligada rio,. à atividade produtiva tem um comportamento. isto. pleató-. existe a possibilidade de um resultado dife-. é,. rente daquele esperado.. A cultura de laranja,. horizonte econômico dilatado". mostra. por ter. um. uma variação bastante. ampla no uso dos fatores de produção. A aplicação da técnica de simulação,. estabelecer tura. que consiste em. valores para as variáveis aleat6rias da estru-. de custo de produção,. distribuições,. com base nas suas. respectivas. possibilitará a caracterização da. variação. dos custos em situações reais. A. partir da distribuição de frequ&ncias obtida com a. simulaçà'o para o custo unitá.rio total probabilidade. de os agricultores auferirem lucro. dado preço recebido. sob. pode-se determinar a para. um. A viabilidade econômica da atividade,. condições de risco,. poderá ser analisada através. das. distribuições de frequências dos indicadores econômicos. O trabalho terá como objetivos especificos: a) de. Calcular o custo médio e total atualizados da produção laran . .ia. para as três l'egiões. cul tura no Estado de São Paulo,.. mais. importantes. desta. considerando dois estratos. de tamanho de lavoura. b). Analisar. obtidos. as distribuições de frequências. através. do processo de simulação pelo. dos. custos. método. Monte Carla. c) Discutir a rentabilidade econômica da exploração.. de.

(26) 10. Devido duç:3'O. d. reldtivd homogeneiddde dos sistemds de. existentes. ndS. ldvourds de ldrdnJd, tores. pdrticipdm. distribuit;~es. de. verSdS regi~es. e. DIRAs e nos estrdtos de tdmdnho, e tendo em. de um mesmo frequ~ncias. pdrd. pro-. ViStd. que todos. mercddo~. do custo de. os. esperd-se produç~o. ndS. produque ndS. dS. di-. diferentes estratos sejdm semelhdntes. e em grdnde pdrte superpostds..

(27) 11. 2.f1ETODOLOGIA 2.1.Fonte de Dados. Para trabalho. cálculo. o. dos. produ~~o. informaçbes foram obtidas de questionários. Estado de. S~o. institui~~o. Paulo a. em 1982, de. incid~ncia. o. através. Campinas,.. foram obtidos. citricultores,. municlpios produtores pertencentes às S~o. José do Rio Preto e. zando 65 questiondrios. de. visando detectar no. Os dados. de entrevistas diretas com os. principais. Estes. propriedades com até. Preto,. DIR~s. 1,.. nos de. totali-. divididos em três. estrato. 12 mil pés:. mais de 12 a 100 mil pés;. Ribeir~o. est~o. tamanho de lavoura:. aplica-. Decllnio da LaranJeira. (doença de etiologia desconhecida).. com. laranJa. ~gricola).. pela própria. tratos. de. utilizar-se-á de dados coletados pelo IEA (Insti-. tuto de Economia ~s. do custo de. incluindo. esas. estrato 2,. para lavouras. e estrato 3,. para proprie-. dades com número de pés superior a 100 mil. Como estrato. as. eram. informa~bes. relativas a custo. muito escassas,. estas. foram. no. terceiro. agregadas. ao. segundo estrato. Estes. dados. foram complementados com outras informa-. çOes obtidas através de entrevistas com técnicos, agr6nomos e citricultores..

(28) 12. Como as informaçOes relativas ao tratamento nitário. qu~. constam dos. quest~onários. n~o. eram. fitossaadequadas,. os dados referentes a este item foram baseados nas recomendaçt::Jes técnicas.. 2.2.~etodo. Uma ser. de Cálculo do Custo de Produçko. cultura perene,. num determinado ins tan te .•. considerada como um estoque de. qualquer. decis~o. cap~tal.. Desta. de plantio de uma cultura perene. fundamentalmente uma. decis~o. pode forma,. torna-se. de investimento.. E comum observar estudos de custo de culturas perenes focalizando um periodo agricola de cada vez, evitando assim o. problema. Para. da análise intertemporal de uso dos. analisar os aspectos. produr;~o,. riodo. pouco. é. aceit~vel. o sistema. que. em limitar a análise ao periodo de plena produtipois. segundo observa'ibes efetuadas em pomares. em Portuga 1 ,. vinha.. de. fator tempo.. Para BARROS ( 1965 ). vidade .•. do uso dos fatores. necessário estender a análise de custo de modo. é. a considerar o. consiste. din~micos. recursos.. o custo. unit~rio. medio para este. de pe-. é de 107. a 157. inferior ao custo unitário médio para. toda a vida útil da cultura. Desta. maneira,. para calcular os custos de. para. a cultura de laranJa .•. usada. por. (1986) •. Com. ARRUDA (1982) .•. utilizar-se-á. a. NEVES et alii (1983). produr;~o. metodologia e. ARRUDA. tal metodologia torna-se possivel calcular. o.

(29) 13. custo de. produç~o. levando em. útil. toda a vida. consideraç~o. de culturas perenes. Cabe distinguir.. o. periodo. de. na vida úti 1 de uma cul tura perene,.. implantali~o. e o periodo de exp1oralii?/o. ou. (. periodo produtivo). Para a cultura de laranJa o periodo de implantaçi?/o do pomar se. vai até o. final do quarto ano e o periodo. estende do quinto ano ao vigésimo ano.. considerada nula durante o periodo de. ~. produtivo ser.á. produç~o. implantaç~o.. Para tornar compar.áveis receitas recebidas e despesas efetuadas. em diferentes momentos ao longo da vida útil todas. cul tura,.. implantaç~o~. SeJa. ser~o. referidas ao inicio do. Dt a despesa incorrida com a. no final do ano t.. das. no inicio do primeiro ano,. de. periodo. de. considerando Juros compostos.. pés~. valor. da. ~s. despesas de s~o. por. cultura~. implantaç~o~. indicadas. mil. efetua-. por. o. Do.. vida. todas as despesas efetuadas durante toda a. útil da cultura. referida ao instante inicial é: w. z::'. -t. Dt. (. l+r. ). t=O onde:. r. é. w. é. a taxa anual de Juros". o horizonte temporal da (considerou-se w = 20). cultura. em. anos. Seja Rt o rendimento da cul tura em caixas de 40.,8 kg, por mil pés, no ano t.. o preço. custo médio de produlift'o é,.. obviamente,.. igual. hipotético que torna a receita total igual ao. ao. custo.

(30) 14. Nas para comparar a réceita total e a despesa total. to.tal. é. referir ambas aD mesmo instante no tempo.. necess~rio. SeJa Ent~o. C. igual ao. o prer;o hipotético.,. custo. médio.. o valor de todas as receitas referidas ao inicio. da. da cultura é. implantar;~o. w. -t. L. C •. Rt •. ( l+r ). t=k. onde k é o ano inicial do periodo produtivo.. Igualando. C. .. o custo total e a. 2:. Rt. .. "receita". -t. IN. = ~. l+r i. (. t=k. total~. Dt. .. tem-se -t. l+r. (. ). t=O. ou w. 2:. -t. .. Dt. (. l+r. ). t=O. =. C. w. 2: t=k. Rt. .. -t (. l+r. ). Dados os valores de Dt e Rt para cada ano., e taxa. de. caixa. Juros~. para. numerador perlodo senta is to. dessa de. o é,. toda. essa a. express~o. fornece o custo. vida útil de um pomar. express~o. implantaç~o). é. médio laranJa.. o valor "atual" (no inicio. dos custos e o denominador. valor numérico da quantidade o. de. fixada a. total das produr;bes. futuras. produzida. por. o dD. repre"atual" .•. "descontadas". de. acordo com o valor da taxa de Juros. E. interessante. ressaltar. que o. valor de. C. n~o. é.

(31) 15. afetado pela escolha da data de refert:?ncia para ctálculo dos valores "atuais". for o. Se,. por exemplo .•. final da vida útil do pomar,. a data de referência. o numerador e o denomi-. 20 nador da express:tJo f icam mui tipl icados por ( 1 +r )._ n~o. o que. altera o valor de C.. Para o. c~iculo. derou-se o sistema de e DIRA,. do custo atualizado de produ~ko. predominante de cada estrato. tanto para as despesas efetuadas na fase de implancomo no periodo de. ta~:tJo,. consi-. produ~~o. A seguir. s~o. explora~~o. da cultura de laranja.. apresentados critérios utilizados para o. ctálculo do custo. Unidade. Monet~ria:. os valores foram. todos. cruzados. de. deste. era de aproximadamente Cz$ 324,00 por dolar.. m~s. M~quinas. setembro de 1988.. expressos. e Implementos:. A taxa de. c3mbio. em. oficial. os gastos relativos ao uso destes. fatores de produçbo foram estimados a partir dos coeficientes. técnicos. ( considerando o dia de Dito. multiplicados implementos. O custo. pelo custo. di~rio. di~rio. horas de. ). .'. por. m~quinas. e. destes itens inclui as despesas. com combust1vel e lubrificante,. reparos,. filtros,. seguro e. garagem. Vale ressaltar que a compra de n~o. anos .•. se. dá apenas no perlodo inicial, uma. m~quinas. e implementos. mas também em outros. vez que a vida útil desses itens é. inferior. à.

(32) 16. necessdrio realizar. portanto,. vida útil da cultura sendo .• novas aquisiçbes. Para a. as. propriedades do segundo estrato estipulou-se. necessidade. carreta. de compra de. de 2 rodas,. distribuidora trator de tou-se. de. arado .•. pulverizador de. 2000. 1,. grade .•. rOfiadeira, e. um. média. Para a DIRA de Campinas acrescen-. pulverizador com tanque de 500 1. para a DIRA de S.. sulcador.. com capacidade de 2,5 t. calcário. pot~ncia. um. J.. e. atomizador,. do Rio Preto acrescentou-se a enxada. rotativa. Foi. admitido que para uma propriedade tlpica do. es-. trato 1 seriam necessárias as mesmas máquinas e imp1ementos usados nas propriedades do segundo estrato, nas a capacidade da distribuidora de. diferindo ape-. ca1c~rio(. 600 kg).. De acordo com informaçtJes de técnicos e produtores., é necessário. um. trator para cada dez. calcular o custo por mil pés, mento .•. 10Z. do. mil. pés.. Assim,. ao. considerou-se, como investi-. valor de compra. do trator e de. todos. os. equipamentos a ele associados. Para o pulverizador, a roçadeira e o atomizador estabeleceu-se grade .•. uma. vida útil de oito anos.. enxada rota t.i va .• arado... E para o. distribuidora de. trator.. ca1cár~'o. e. carreta uma vida útil de dez anos. Assim .•. no oitavo e décimo sexto ano houve gastos com. aquis~'fi~O. de. reposiç~o. das. décimo ano.,. rot;adeira .• m~quinas. pulverizador e. atomizador. com vida útil ultrapassada,. aquisir;.f3'o de trator,. para. e. no. grade., enxada rotativa e.

(33) 17. distribuidora de calcário e carreta. Ao. final do vigésimo ano foram descontadas do. custo. total as parcelas referentes aos valores residuais do verizador, foJ.·. do atomizador e da. roçadeira. O valor residual. calculado pelo método linear.. valor. de. onde se estabeleceu. sucata zero para as máquinas. valor da terra. pul-. e. implementos.. foi descontado no vJ."gésimo ano, mas o. um O. valor. residual das benfeitorias cuja vida útil ultrapassa o horizonte temporal da cultura. n~o. foi descontado do custo total. no último ano. No segundo ano foi descontado do custo total o residual. do arado e do sulcador,. mentos só. s~o. tat;~o. pelo. uma vez que estes imple-. utilizados no preparo do solo para a. o valor residual foi. do pomar.. valor. implantambém,. calculado,. método linear e estabeleceu-se o valor de sucata nulo. para ambos os implementos.. As. operaç~es. para tratos culturais foram:. estratos .• mec~nica. mais comumente encontradas nas DIRAs. com grade,. (DIRf:i de S.. J.. com roçadeira e com. 1. carpa qu1mica com pulverizador com tanque de 500. pomar. combate à. mares. rotativa. com atomizador (DIRA de Campinas-es-. (Dira de Campinas-estrato. ç;zto. enxada. carpa. do Rio Preto-estrato 1 e 2) .' pulverizaç;zto. com tanque de 2000 1, trato 2),. coroamen to .•. e. formiga,. em cobertura .• adultos. (com. 2) .•. desbrota .• poda .• inspet;i!fo do. combat:e à mosca da. fruta e aduba-. com a distribuidora de calcário em exceç~o. estrato 1 e 2 e DIRf:i de. da DIRA de S.. Ribeir~o. J.. Rio. po-. Preto-. Preto-est:rato 1 que utJ."li-.

(34) 18. zam carreta) e .•. com carreta.o em pomares com idade inferior. a cinco anos. Benfeitorias: baseados. custos relativos às. os. benfeitorias. na necessidade de àrea construida adequada para a. área média cultivada nas principais DIRAs,. to estudado. foi. para cada estra-. Assim .• para propriedades do primeiro estrato.o. considerada a. construç~o. de uma casa de empregado. 2. área. foram. de 63,75 m. segundo. com. 2. e um. galp~o. com área de 100. m.. Para. o. estrato... considerou-se a construç~o de duas casas 2 2 de empregados com área de 63 .• 75 m e um galp~o de 200 m . Como custo correspondente a reparos e. benfeitorias fo.i considerada uma. pa.rcela de 5X a.a., o. valor total da.. construq~o. da. terra.. principais preços. Tomou-se o preço. nua de primeira e segunda. DIRAs. produtoras da.. cultura. qualidade estudada.. foram coletados no Boletim Mensal do. Economia. Agricola. sobre. nova. por mil pés.. Terra: será considera.da a compra. de terra. médio. de. conservaç~o. e atualizados pela OTN. nas Estes. Instituto. de. (Obrigaçt:fes. do. Tesouro Nacional) para setembro de 1988. Administraf~o:. foi. nas propriedades. pressupondo comercial.. admitida a. existéncia do administrador Todo o salárJ.-o foi inclu.ido nos custos. que a cultura de laranJa é. m~s. remuneraç~o. do. de setembro.. capital imobilizado no periodo de. respondente. exploraçáo. Os salários foram obtidos no Boletim Mensal. IEA e deflacionados pela OTN para o. o. a única. á. construç~o. de benfeitorias,. anual do adminis tra.dor.. .0. implantaç~o. como. cor-. também. a. foi computado com base.

(35) 19. no número médio de pés por estrato. dos dados obtidos nos. Ver i ficou-se.,. através. que o número médio de. questionários~. nos estratos 1 e 2,. pés para a DIRA de Ribeir;;;o Preto,. foJ.·. de 5715 e 46075 pés, respectivamente. Para a DIRA de Campinas. foi de 5239 e 88591 pés, e. Preto. foi. para a DIRA de S. J.. de 5458 e 46075 pés,. do Rio. para os estratos 1. ? ..:... .'. respectivamente. Note-se o maior tamanho médio das lavouras do estrato 2 na DIRA de Campinas. Os juros sobre capital, que comumente produç~o~. fixo de dos. no presente trabalho. componentes isolados do custo,. de custos atualizados utilizou-se o. Já incorpora a de Obra: --rista. remunera~&o. n~o. fator de desconto. para o serviço de. m;;;o. que. do capital. m~o. de obra comum e. IEA e CArI e atualizados pela OTN para o para. foram considera-. uma vez que no cálculo. foram tomados como base os valores. diária. o custo. compo~m. trato-. levantados m~s. pelo. de setembro. A. de obra comum é o valor médio. entre. os. salários das categorias mensalistas e diaristas. A colheita na cultura de laranJa é n~o. feita pelas indústrias, desta. foi incluldo este gasto no custo de. Insumos:. espa 1 han te. necessários á Para. produç~o.. foram incluldas neste item as despesas com mudas.,. fertilizantes , calcário, inseticidas, das.,. forma. as. adesi vo,. fungicidas,. óleo mineral e. outros. formiciinsumos. produç~o.. despesas. diversas que possam. ocorrer. foi. atribulda uma taxa de 57. sobre o custo variável (que inclui despesa com insumos., m;;;o de obra e outros)..

(36) 20. preços de insumos, máquinas e implementos. equipa-. Os. mentos .•. m~o. de obra e outros. s~o. preços. os. pagos. pelos. produtores em suas DIR4s. em cruzados de setembro de 1988. 4. taxa m1.nima de atratividade ( ou custo do. prôprio ). capital. foi de 127. a.a., em termos reais.. 2.4. Simul cU;"'o. Em geral .• os estudos de custos de produc;"'o pressupoê'm que os valores dos coeficientes técnicos, bilidade de recursos. s~o. constantes.. preços e disponi-. Isto implica em adotar. formas determin1.sticas para certos componentes do custo que na realidade tem comportamento aleatôrio. Para. levar. em. consideraç~o. o risco. custo, é utilizada .• neste trabalho, a Segundo. N4YLOR et alii ( 1971 J .•. " a. no. cálculo. técnica de simulaç;t{o. técnica de. simulaç~o. permite estudar os efeitos de certas variaçOes nas zaçbes ou das informaçbes relativas à ma... fazendo-se. al teraçbes. operar;~o. sistema".. que probabilisticamente podem ocorrer.. os. A. Obtém-se como. resultado n:lfO um valor maS uma distribuiç.ti'O de 4 técnica de simulaçáb tem sido de análise de risco em. NORONHA. de um siste-. de dados permite o cálculo de diferentes combina-. simulaç~D. e. organi-. no seu modelo e observando. efeitos dessas alteraçt::les no comportamento do. tos. do. de. cus to de. ( 1 982 ).. avaliac;~o. produr;~o.. NEVES (1984),. frequéncias.. empregada em estudos. de investimento em tais como os SA (1985) ". proje-. trabalhos 4ZEVEDO. de. FILHO.

(37) 21. (1988) e CORVALAN (1988).. 2.4.1.Processo de Simulação. Antes determinar. iniciar o processo. quais. estrutura. de. simulação. deve-se. são as variáveis mais significativas. do custo de. variação de. de. isto é,. produção~. verificar. no custo é particularmente afetada pela. algumas. variáveis... na. se. a. variação. para que se possa assim limi tar. a. análise. Conforme a. CORVALAN ( 1988 ) demonstrou em seu. elasticidade. (quantidade de insumo, ciente. do custo em relação a. uma. trabavariável. preço, custo dia de serviço .. coefi-. técnico) é igual à participação da paroela. pondente no custo.. que. não é. necessário efetuar uma análise de sensibilidade para. esco-. lher. Conolui -se,. desta maneira,. corres-. as variáveis exógenas mais significativas,. para isso ... bastando,. observar e escolher as variáveis às quais. cor-. respondem maiores participações no ousto de produção. Neste estudo é feita oionadas ços,. a simulação de variáveis. rela-. com os ooeficientes téonicos das operações._. pre-. número de vezes que uma operação é efetuada , quanti-. dades de insumos.. como também da produ ti vidade da cul tura. Selecionadas as principais variáveis a serem. simula-. das, o passo seguinte será atribuir uma função de densidade de. probabilidade a cada variável ... que seja adequada. representar o comportamento da mesma.. para.

(38) 22 Para fazer. uma. respeito as. da. construç~o. a. análise. densidade. prévia das informaçbes. o. para. simulaç~o). tipos de distribuiçôes:. deve-se. disponiveis. de cada variável aleatória tentando. possiveis distribuiçbes.. utilizado. de. funç~o. indentificar. sistema Aleaxprj (. programa. permite designar às variáveis. triangular~. a. 5. normal, in-. uniforme~. teiro e "spike" (valor constante).. Os obtidos. valores máximo e m1nimo das junto a produtores e. distribuições. foram. técnicos e com base nos ques-. tionários. Os valores médios das distribuiçbes triangular e uniforme. correspondem aos valores utilizados na. No. deterministica.. Apéndice. 1. est~o. variáveis consideradas aleatórias .• e os respectivos Uma bilidade. das. distribuiç~o. par~metros.. vez estabelecida a. funç~o. de. de densidade de proba-. funç~o. f(X) para cada variável. obter sua respectiva. aleatória~. distribuiç~o,. que representa a probabilidade de a. F( X),. descriçOes. as. tipo de. o. avaliaç~o. é. necessário. denotada. por. variável assumir. um valor igualou menor que X. A. próxima etapa da. simulaç~o. é. a. geraç~o. um valor, para cada variável, dentro da Estes valores. nida.. s~o. ao acaso de. distribuiç~o. defi-. gerados a partir de uma distribui-. ç,fto uniforme com intervalo fechado entre O e 1.. A. de probabilidade F(X) é. distribuiç~o. uma. funçiío. monotonicamente crescente e assume valores em todo interva10 de O a 1.. Assim,. memente distribuido, cer. a. relaç~o. ao obter um número aleatório e uni fordesi gnado por R.,. F(X)= R.. Segue-se que.. é. possl vel es tabel epara qualquer valor.

(39) 23. particular. de. R~. diga-se. que tenha. Ro~. posslvel achar o valor de X,. sido. gerado,. neste caso Xo, correspondente. pela funr;,fft'o inversa de F(X)_. se a mesma for conhecida.. ~. Figura 1 mostra a. relar;~o. entre Ro e Xo.. ~nalitica-. mente tem-se: -1. Xo == F. (Ro). -1. rias,. onde. F. Este. processo. e. o. (R) é a ~. funr;bo inversa de F( X ). feito com todas as variáveis aleat6-. custo total é ent,fft'o calculado com. gerados.. o. tendo. vista obter uma distribuir;,fft'o de. em. cálculo. custo médio de obter. a. é. produç~o.. distribuiç~o. de. repetido grande número. o. os de. valores vezes,. frequt!ncias. do. mesmo procedimento é usado para. frequ~ncias. de indicadores de ren-. tabilidade econOmica como a Taxa Interna de Retorno (TIR) e a. Raz~o. Beneficio Custo (RBC).. F (X)= R 1. ------------------------------. Ro. Xo Figura 1 -. de Distribuir;~o para uma variável X.. Funr;~o.

(40) 24. Será feita. ent~o. a. comparaç~o. entre as. distribuiçOes. de custos obtidas para as trés principais DIRAs produtoras; assim. poder-se-~. comparar as probabilidades de. obter~. em. cada regié3'o .• custo médio atualizado acima do preço recebido pelos produtores.. 2.5.An~lise. EconOmica. A implantaçbo de uma cultura perene é. to de longa. maturaçbo~. partir de um. somente. dar-se-~o. a. determinado ponto da vida útil da cultura.. os métodos de. diversos. S~o. cuJos retornos. um investimen-. citados na literatura.. an~lise. de. investimento. Os fundamentos teóricos e as vanta-. gens e desvantagens dos vários indicadores de rentabilidade econ6mica. podem. NORONHA ( 1981 ) .•. ser. encontrados em CONTADOR. WOILER e f1ATHIAS ( 1983 ). ~. (. 1981. ),. AZEVEDO FILHO. ( 1988) e outros.. Todo o processo de simulaç:l'O de custos de análise. produç~o. e. de rentabilidade para a cultura estudada será rea-. lizado através do programa Aleaxprj desenvolvido por AZEVEDO F I LHO (1 988) • proJetos. em. o sistema serve para análise econ6mica de. condir;:bes de risco e presta-se à. inúmeros problemas que envolvem O. programa oferece. v~rios. soluç~o. de. simulaç~o.. indicadores para a. avalia-. ç~o. econ6mica de projetos .• no entanto este trabal ho aborda-. rá. apenas. a. Taxa Interna de Retorno (TIR. Beneficio/Custo ( RBC ) ... ) ... a. Raz~o. e o Custo Unitário Atualizado..

(41) 25. 3.RESULTADOS E DISCUSSAO. Foi e. calculado~. custo. o. condi~bes. regibes nho. o custo unitário total. primeiramente~. total atualizado de. de. produ~~o. por mil pés,. deterministicas~. laranJa. sob. para cada uma das. estudadas e para dois diferentes estratos de tama-. de propriedade.. Utilizou-se para o cálculo a taxa. de. 12Y.a.a. como custo alternativo do capital empregado. Na. primeira parte deste capitulo. riamente, modo. a. regi;ro,. discute-se~. o custo total para um ano tipico (. visualisar e. as. melhor a estrutura de. participaç~es. suma-. co. 5- ano),. custo. de. de cada. dos principais itens no custo. total. Prosseguindo, determinlstica. resultados. E esperado que. nos valores encontrados,. ras apresentam sistemas de su 1. tados serv i. r~·o .•. obtidos. na. fazer uma comparaçao. permitir~o. DIRAs e estratos. ~as. os. n~o. avaliaç;ro entre. as. haJa grandes diferen-. uma vez que as DIRAs produtó-. produç~o. posteriormente,. semelhantes.. Esses re-. como referéncia para a. análise de risco. Na. segunda parte do capitulo será avaliado. no custo de. produç~-o.. Através da. simulaç~o. ser~o. o. risco. analisados.

(42) 26. os efeitos de variaçoes nas quantidades de insumos empreganos coeficientes técnicos das. dos,.. de vezes que as operaçbes tados. desta. s~o. segunda parte. repetidas e outras. Os resul-. ser~o. de probabilidade e. distribuiç~es. possibilitando,. nos números. operaç~es,. apresentados em forma funçbes de. de. distribuiç~o,. deste modo, quantificar o grau de risco da. atividade. A. partir do quinto ano,. produtivo,.. foi. suposto. constantes. mant~m. quando se inicia o. técnicos. que os coeficientes. até o vigésimo ano,. período. quando finaliza. se a. vida útil do pomar. Assim, os custos permanecem praticamente. iguais,.. se diferenciando apenas nos anos em que. necessidade de cal agem (gastos com de. m~o. obra. necessidade para a. comum e calCário) e nos anos. tra tor i s tas, em. de aquisiçOes de novas máquinas e. reposiç~o. aquisi~~o. que. havia. impl emen tos. daquelas com vida útil ultrapassada. Admi-. tiu-se que a calagem era feita com. maquinas,.. havia. nos anos ímpares. Os gastos. de novas máquinas ocorrem no oitavo, décimo e. décimo sexto ano. Para. melhor visualizar o custo total nos. principais. anos da vida útil da cul tura em cada DIRA e estrato,. montadas as Tabelas 7A, 8A, que. 9A,. 10A, llA e 12A (Apéndice 2). mostram as participaçbes dos principais itens no custo. total. ( inclui o item "despesas gerais" correspondente a 5Y.. do custos variaveis). Nessas tabelas os tos.. foram. valores residuais,. referentes. às. n~o. foram descontados. màquinas e equipamen-.

(43) 27. No roram. responsáveis. Ribeiriro 32,707.. os gastos com. quinto ano,. 2,.. 52,507... onde. o adubo. Nesta última. item. categoria,. e branco,. fungicidas,. inset.icidas,. outros produtos contra verrugose,. teve e. os. derensivos .•. estiro incluidos os acaricidas para ácaros de leprose, rugem. de. DIR~. ( 12-6-12). no gasto total deste. participaç~o. defens.ivos,. consumidos. por 71,867. do custo total na. Preto-estrato de. materiais. fer-. óleo mineral e cochonilhas e. melanose,. outras pragas e doenças. O e. item tratos culturais roi responsável. administraç~o. partir do primeiro ano" anual. neraç~o. conservaç~o. e. ê. de benreitorias.. Para a DIRA de. despesas com. reparos. do valor de. e. construçito. 2, p. 84). Ribeir~o. Preto-estrato 1 os principais. itens que compt1e o c,usto total ao rinal do quinto ano administraç~o. a. Este úl timo subi tem, "reparos. represen ta 57. a. a.. Ap~ndice. administraç~o,. formado pelas despesas com remu-. do administrador,. conservaç~o'í. (Tabela 7A,. O custo com. por 2,347... por 21,157.. s:lo:. (6,107. do total), gastos com tratos culturais. ( 18,.957. ) e gastos com materiais ( 70,487.).. Estes resul-. tados se encontram na Tabela 8A (Apêndice 2, p. 85). O adubo (19-10-19) responde por 38,627. dos gastos com materiais consumidos e gastos com derensivos por 41,467.. Entre as operaçOes mais onerosas. est~o. e a carpa mecanica com grade,com as seguintes sobre. os. gastos com tratos culturais:. respectivamente.. a. pulverizaç~o participaç~es. 28,217.. e. 17,457.,.

(44) 28. Para a DIRA de Campinas-estrato 2, o item administraresponde. ç~o. por. 1,547. do custo total,. gastos com tratos culturais,. quinto. ano,. por 16,827. e materiais consu-. por 76.,957. (Tabela 9A, Apendice 2, p. 86). Entre as. midos,. de maior peso sobre os gastos com tratos. operaç~es. rais. no. est~o. c ipaç:!ro ),. cultu-. com atomizador ( 22,037. de parti-. pulveriza~~o. seguido pela carpa mecânica com grade ( 20,977.). e coroamento ( 15,877. ). O. custo total no quinto ano encontra-se dividido. seguinte forma, 11,097., do custo total. na DIRA de Campinas-estrato 1: administratratos culturais 21,467., e materiais, 63,227. (Tabela 10A,. Apendice 2, p. 87).. Os defen-. sivos e o adubo s:tro os principais oneradores do item riais,. da. responsáveis por 48,987. e 36,177. deste .gasto,. materes-. pectivamente.. Jd. os gastos com tratos culturais tem como. operaç~o. mais onerosa a pulverizaç:tro, 29,567. deste gasto. Segue-se a carpa. mecânica com grade,. culturais, ç~o. e a adubaç:tro por. tratos. cobertura, com uma participa-. de 9,207.. Para a Dira de S.. traç~o. ano .•. com 19,827. do gasto com. J. Rio Preto-estrato 2, a adminis-. foi responsdvel por 2,297. do custo total,. no quinto. os gastos com tratos culturais por 21,987. e materiais. por 71 .• 077. (Tabela l1A .• Apendice 2, p. 88). Nos e. gastos com materiais necessários para a. produç~o. controle fitossanitário os componentes principais. defensivos .• 52,507. e adubo .• 34,107... s~o:.

(45) 29. No. qu~nto. total na com. DIR~. ano temos a seguinte configuraçao do. de S.. mater~a~s. consum~dos. total~. tratos. cultura~s~. (Tabela. 12~. Os. ~p~nd~ce. entre os. mater~ais. representam 20..657. e. deste. custo. adminis traçao~. 6~087.. 68~80/.. p. 89).. 2~. representam. defens~vos. os gastos. do Rio Preto-estrato 1:. J.. custo. o. com. consumidos~. d~spÉ!ndio. pr~nc~pal. 53~72/.. do total? segue o. adubo (19-10-19) com 34,46/.. operaçbes. ~s. mecSnica. com. ma~s. onerosas. roçadeira. s~o:. e grade. e. pul ver~zat;~o~ representam. carpa 27,287.,. e 11,28/., respectivamente, do custo total com tratos. 17~92/.. culturais. Observou-se, do estrato. que a. 2~. semelhante para as do. tanto no caso do estrato 1 como no caso. tr~s. estrato 2 o custo. consumidos" custo pais. dos. participaç~o DIR~s. est~. no custo total. concentrado nos. ~tens. "mater~ais. no caso do estrato 1. distribuido pelos. equ~tat~vamente. ~. Enquanto no caso. analisadas.. e "tratos culturais",. está mais. ~tens. o. princi-. ~tens.. Uma vez calculado o fluxo de custo referente a todo o horizonte total. temporal da cultura,. atual izado.,. custos. corrigidos. tendo. pode-se calcular. que nada mais. ~. ~. custo. que a soma de todos. pelos respectivos fatores de. como base o ano zero.. o. os. desconto,. taxa de juros usada foi. de. 12/. a. a .. ~. nJ. sti ca,. andl~se. onde. econbmica. efetuada. em. situaç~o. determi-. todos os coeficientes técnicos permaneceram.

(46) 30. inalterados durante a indicadores:. tem como base os seguintes. avaliaç~o~. TIR (Taxa Interna de Retorno),. VA (Valor. .04-. tual), CTA (Custo Total Atualizado), Custo Unitário Total e RBC. Beneficio/Custo).. (Raz~o. Os resultados de rentabilidade est:ro apresentados nas Tabelas 5,. 6, 7. 8,. de custo total ano a ano, produç~o. onde. 9 elO.,. pode-se observar o. fluxo. fluxo da receita atualizada,. da. atualizada e do custo atualizado referente a cada. DIRA e estrato. Os valores. est~o. expressos em Cz$ de setem-. bro de 1988. Na. parte inferior das tabelas ,. total atualizado,. encontra-se o custo. o custo unitário total e,. indicadores economicos VA,. REC e TIR,. finalmente,. os. expressos em cruzado. e dolar de setembro de 1988. Para determinar o custo. unit~rio. total, basta dividir. o custo total atualizado pela. produç~o. atualizada. A prOdu-. tividade do quinto ao décimo ano, considerada representa tiva 2,34. para a DIRA de caixas. vig~simo. por. ano,. Ribeir~o p~. como. Preto,. e a partir. es tra tos 1 e 2,.. do. d~cimo. primeiro. sendo de 3,34 e 3,67 caixas. respectivamente. Para a Dira de S. J. 1 e 2, a produtividade inicial. foi de. por. ao pé,. do Rio Preto, estrato. foi de 2,5 caixas por pé e a. partir do décimo primeiro ano como sendo de 3,67 caixas por pé.. Para a DIRA de Campinas-estrato 2 considerou-se uma. produtividade inicial de 2,17 caixas por pé, décimo ano". do quinto. ao. e uma produtividade média de 3, O caixas por pe,. para pomares com idade superior a dez anos..

(47) 31. Para. o. c~lculo. determin1stico do custo unitário. to-. e dos indicadores econOmicos, considerou-se uma produ-. tal,~. tividade. inicial de 1,83 caixas por pé,. quinto. ao décimo ano,. caixas. por. pé_~. para o perlodo do. e uma produtividade média. para o perlodo posterior para a. de. 2.25. DIRA. de. Campinas-estrato 1. ;-. E. necessário que a. de Juros, o. denominada taxa mln.i.ma da. atratividade,~. proJeto seJa considerado economicamente. taxas forem a. TIR seJa superior a uma dada taxa. viável.. Se. as. o proJeto é considerado marginal e, se. iguais,~. taxa mlnima de atratividade for maior que a. nada,. para que. o proJeto é inviável.. ~. TIR determi-. taxa mínima de atratividade. usada foi de 12/oa.a •. A. 2,. TIR determinada na DIRA de. foi de 13,21/0 a.a.,. Preto-estrato. Ribeir~o. o custo unitário de Cz$ 719,86 por. caixa de 40.,8 kg. Fazendo-se a. conversí:!lo em dólar,. tem-se o. valor de US$ 2,22. A REC é 1.08 ( Tabela 5).. o preço foi. de US$. bui~~o. o Ribeir/i'o. considerado por caixa,. Este valor representa a média da distri-. 2,4.. relativa custo. ao. pre~o. da caixa (40,8 kg). unitário total. Preto-estrato 1. caixa de 40,8 kg. a.a.. em setembro de 1988,. de. determinado para a. foi de Cz$. 86B~. A REC foi de 0.89 e a. laranJa. DIRA. de. 06 ou US$ 2,68 por TIR foi de. 10,197.. ( Ta be 1 a 6).. Para a DIRA de Campinas-estrato 2, foJ.- de US$ 2. 30 li. a. TIR foi de 12,59/oa.a.. o custo por caixa e a REC de 1 " 04.

(48) 32. Tabela 5-FLUXO 00 CUSTO DE PRODur.,oo DE LARANJA E IlVALIAÇOO ANO. CUSTO O 467B909.37 170784.27 2 20,.\974.50 3 344930.26 4 3b8376.16 c .! 855379.14 6 796447.33 7 855379.14 8 944589.89 9 855.379.14 10 14845~1l.13 11 855379.14 12 796447.33 13 B55379.14 14 796447.33 15 855379.14 16 9445..tl9.89 17 855..\79.14 18 796447.33 1~ B55379.14 20 -1514356.14. RENDIMENTO. PREÇDCX. (). RECEITA. ~ICA. VALOR ATUill. 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1815840.00 1815840.00 1815840.00 1111 5840.00 1B15840.00 1815840.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 2847920.00 28479"Al.OO. -467B909.37 -152485.96 -162527.50 -245514.55 -234109.71 544991.29 5164:.6.05 434463.72 351883.31 346351.81 106673.56 572007.88 526561.94 456b38.94 419771.95 3M029.77 310474.37 290202.30 231347.50 452223.06. TOTAL (Cz$). 718103.01. VllUlR AlliAl.. iUS$) CUSTO TOTAL ATUAL (US$) CUSTO iJ'NITARIO TOTAL (US$). 2216.37 28418.06 2.22. O O O. O 2340 2340 2::>40 2340 2340 2340 3670 3670 3670 3670 3670 3670 3670 3670 3670 3670. m.oo 776.00 776.00 77bJJ.J. 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 77b.OO 77b.OO 776.00. 2bb772.b7. DIRA RIPflROO PRt"10 EST'IifIT!J2. CUSTO ATUAL PRODUÇNJ ATUAL RECEITA ATUill. 4679909.37 152485.96 162527.50 245514.55 234109.71 485365.10 403505.00 3Bb930.08 3B1504.01 308458.29 477978.33 245901.06 204428.19 196030.82 162968.90 156274.57 154083.07 124581.13 103569.68 99315.31. -156988.40. 1327.78 11B5.52 1058.50 945.09 843.83 753.42 1055.04 942.00 841.07 750.95 670.50 59B.66 5::>4.51 477.25 426.11 300.46. 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1030356.38 919961.06 821393.00 733387.32 654810.11 584651.88 819700.95 730990.13 652669.76 582740.86 520304.34 464557.44 414783.43 370342.35 3;:;{)6b2.Bl 295234.65. 9207452.25. 12790.66. 9925555.27. TAXA INTERNA DE RETORNO RAZAO BENEFICIO/CUSTO CUSTO UNITARIO TOTAL (Cz$). 0.1321. l.OS 719.86.

(49) 33. Tabela HWXU 00 CUST!}DE PRODüÇAtl DE LARANJA E AVALIAÇro ECONOIlILA DIRA RIBEIRA!} PRETO ESTRAT01 CUSTO. ANO. O. 5560401.06. 1 2 3 4 5 6 7 8. 2'~7289.78. oI. 10 11 12 13 14. 15 ib 17 18. 19 ~'Ü. 2509\14,69 427501.01 4&."891. 59 922560.93 872636.85 922560.93 1020779.41 922560.93 1521974.54 922560.93 872&.\6.85 922560.93 872&.\6.85 922560.93 102V779.41 922560.93 B72b3b.8:, 922560.93 -143S1bb.62. RENDIMENTO. PREÇl:X. O O O O. O 2340 2340 2340 2340 2340 2340 3340 3340 ~>40. 3340 3340 3340 3...\40 334{). 3:;40. 3340. ~. 77ó.00 776.fXJ 776.00 77b.oo 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00 776.00. RECEITA. VALOR ATUAL. 417777.75. 55ó0401.06 185080.16 200019.68 30428b,77 294175.97 523485.85 442104.99 417319.71 412275.68 332684.72 4!f0035.07 265214.22 223984.14 211427.15 178558.79 168548.43 166511.23 134365.78 113477.34 107115.58 -149090.08. 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1327.78 1185.52 1058.50 945.09 843.83 753.42 960.17 857.29 765.44 683.43 610.21 544.83 4&.45 434.33 387.80 346.25. 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1030356.38 919961.06 821393.80 77:iSSd7.32 654810.11 5B4b51.6íl 745092.07 665260.77 593982.83 5..'tl\41.82 473519.48 422785.25 377486.83 337041.81 300930.19 2óSb1l7.67. TOTAL (Cz$) -1122293.00. 10581982.2b. 12190.32. 945%89.26. 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00 1815840.00 1815840.00 1815840.00 1815840.00 1815840.00 1815840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00 2591840.00. VALOR ATUAL (üS$) CüSTO TOTAL ATUAL (iJ'S$) CUSTO lINITARIO mTAL (üS$). -55ó0401.06 -185080.16 -200019,68 -304286.77 -294175.97 506B70.53 477856.07 404074.09 321111.64 322125.39 94616.81 479977.84 441276.63 382555.68 351783.03 304971.05 256274.01 243121.05 223564.47. CUSTO ATUAL PRODUÇI\O ATUAL RECEITA ATUAL. 1'1~14.61. -;:'.463.87 32bbO.44. 2.68. TAXA IfITERfiR DE RETORNfI RAZ~ PENEFICIOíCüSTD CUSTO UNITARIO TOTAL (Cz$). 0.1019 0.89 86B.Ob.

(50) 34. (Tabela 7). Para foi. a. DIRA de Campinas-estrato 1 a. de 8 .. 56J.' a. a.. a RBC. J. foi de O 78. J. TIR. O custo. calculada uni tár io. total foi de US$ 3,.07 por caixa (Tabela 8). Para a DIRA de S. obtidos. J.. do Rio Preto-estrato 2,. os seguintes resultados:. TIR de 13,.35%. foram. a.a.,. VA. positivo, RBC de 1,08 e custo unitário de Cz$ 715,64 ou US$ 2 .. 21 por caixa (Tabela 9). Os. indicadores. econ6micos,. como também o CTA. e. o. custo unitário total para a DIRA de S. J. Rio Preto-estrato 1 se encontram na Tabela 10. Observou-se estrato. com. uma. maior número de pés.. "economia de escala", tração base. tend§ncia de custos menores para Isto se. deve. a. certa. pois os custos referen tes a adminis-. e conservação de benfeitorias foram computados. no número médio de pés por estrato.. apresen ta. o. um menoz' numero de. pes,.. com. Como o estrato 1. as participações destes. itens elevam o custo por mil pés ou por caixa. Quanto ao custo uni tá:rio total.. 2 .. 21 a caixa para a DIRA de S.. J.. o. menor foi de. US$. Rio Preto-estrato 2, e o. maior .. para a DIRA de Campinas-estrato 1, US$ 3,.07 a caixa. Este. ultimo valor pode ser explicado pela baixa produtivi-. dade alcançada nesta DIRA e estrato. Observou-se também que as DIRAs de RibeiriJo Preto e S. e. 2 ... J.. do Rio Preto .. estrato 1. apresentaram custo por oaixa ... TIR e. RBC. bastante. semelhantes. Nas. safras. 87/88 os citricultores que optaram. pelo.

Referências

Documentos relacionados

A REDE AMAZÔNICA não será responsável, e dessa forma não estará obrigada a indenizar os participantes, por falhas de conexão, bem como por falha técnica de

tinina sérica durante o período de hospitalização são associados com a mortalidade, a curto prazo, progres- são para doença renal crônica e progressão acelerada para doença

%# !"a Vk\Wq[Ygh\ OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ŽwÌ

No julgamento da causa Mendoza, a Corte Suprema de Justiça argentina obrigou os Estados demandados a despoluir uma bacia hidrográfica comum aos seus territórios.

A gestão do VIII Plenário traçou, a partir das deliberações do Congresso Regional de Psicologia – COREP e do Congresso Nacional de Psicologia – CNP, um planejamento

Influência do Al e do S sobre a distribuição das frações sulfuradas Na parte aérea, na ausência de Al, observou-se aumento médio de cerca de 3,2 vezes no teor de S-total, com

As mais mencionadas na literatura referem-se ao biofilme bacteriano, escovação traumática (MCCRACKEN et al., 2009; MYTHRI et al., 2015; DÖRFER; STAEHLE; WOLFF, 2016), fatores

Além disso, com essa pesquisa foi possível identificar que: 61% dos respondentes possu- em conhecimento geral do tema Indústria 4.0; 44% acreditam que a 4ª Revolução Industrial,