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Adaptações orgânicas em resposta ao exercício físico durante Trekking no Everest

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO – DHE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS EM RESPOSTA AO TREKKING NO EVEREST

RICARDO TOSATTO

SANTA ROSA – RIO GRANDE DO SUL 2018

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RICARDO TOSATTO

ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS EM RESPOSTA AO EXERCÍCIO FÍSICO DURANTE TREKKING NO EVEREST

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Educação Física / UNIJUÍ, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Educação Física.

SANTA ROSA – RIO GRANDE DO SUL 2018

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Elaborado por: RICARDO TOSATTO MEMBROS DA BANCA _____________________________________ Mauro Bertolo ___________________________________________

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RESUMO

A educação física vem se ramificando em várias áreas e o presente estudo buscou trazer mais respostas para compreender as adaptações fisiológicas do corpo quando submetido a uma altitude superior do que a habitual. O principal objetivo do estudo foi o de analisar as respostas orgânicas no exercício em altas altitudes. A metodologia do estudo é pelo método do estudo de caso, o pesquisar foi até o Nepal e coletou os dados para se ter as respostas da pesquisa. Foram coletados, através de oxímetro, dados da saturação de oxigênio no sangue e frequência cardíaca de três sujeitos durante 8 dias de trekking no Nepal. Os resultados estabeleceram que a saturação de oxigênio no sangue diminuirá e que a frequência cardíaca aumentará, que segundo pesquisas, tende a acontecer. Diferenciais podem ser destacados também, como a individualidade biológica dos sujeitos em relação a seus resultados. A partir disso, conclui-se que o corpo passará por adaptações fisiológicas durante a ascensão na altitude, o que acaba aumentando a frequência cardíaca e diminuindo a saturação de oxigênio no sangue.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 ...15

Tabela 2 ...16

Tabela 3 ...18

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...7

2 REFERENCIAL TEÓRICO ...9

2.1 ADAPTAÇÕES DO CORPO AO EXERCÍCIO FÍSICO NA ALTITUDE ...9

2.2 RESPOSTAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA AOS EXERCÍCIOS EM ALTAS ALTITUDES ... 10

2.3 RESPOSTAS DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO (SATO2) ... 11

2.4 TREKKING NO NEPAL ... 12

3 PROCESSO METODOLÓGICO ... 14

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 22

REFERÊNCIAS ... 23

APÊNDICE A: FOTOS DA COLETA DE DADOS ... 27

APENDICE B: MATÉRIAS E CERTIFICADO ... 30

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1 INTRODUÇÃO

Os estudos sobre a altitude e o exercício físico ainda não se mostram muito abrangentes no Brasil. É uma área pouco explorada e em que as altitudes estudadas sempre se mostraram baixas em relação ao que um ser humano pode suportar. Algumas atividades como trekking, alpinismo moderno e escalada, buscam cada vez mais explorar lugares radicais para trazer euforia aos esportistas. Contudo, essas atividades ainda são pouco exploradas em pesquisa.

Uma das áreas em que cada vez mais turistas buscam o lazer através de esportes radicais é a região do Khumbu, que segundo o jornal The Himalayan Times (2017) o turismo cresceu 33% na região. Situada no Nepal, lugar em que se encontra o Monte Everest, essa região foi escolhida para a presente pesquisa sobre exercício de altitude. A trilha até o acampamento base inicia aos 2860m e consegue alcançar 5380m de altitude. A expedição levou 10 dias no total para ida e volta até o acampamento base do Everest. Fizeram parte desta expedição dois brasileiros, um guia nepalês e um carrier (carregador de bagagem) nepalês.

A principal ideia do estudo foi estabelecer como que o corpo se comporta em altitudes tão extremas e relacionar individualidades biológicas de contextos diferentes. Os resultados foram obtidos através da mensuração do oxigênio no sangue e a frequência cardíaca (FC) desses indivíduos durante os 10 dias. Dentro disso também se teve muito cuidado com relação às doenças de altitude que já começam a afetar as pessoas a partir de 2500m (BASNYAT; CUMBO; EDELMAN, 2004).

A FC cardíaca aumenta quando o corpo passa por exposição aguda a hipóxia hipobárica (MAGALHÃES et al., 2002). Essa exposição também desencadeia uma série de outras respostas no organismo. O enjoo, a dor muscular, dor de cabeça, entre outros problemas, são constantes no decorrer da ascendência na altitude. Esses sintomas foram vividos pelos 2 integrantes brasileiros da expedição. Da mesma forma que a concentração de oxigênio no sangue diminuiu drasticamente no decorrer da trilha.

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É extremamente importante o estudo do exercício físico e altitude. Compreender o corpo e suas adaptações em ambientes que não fazem parte do seu cotidiano trazem mais informações para a área da educação física. O treinamento para a altitude se mostra indispensável pela internacionalização do esporte e suas competições em altas altitudes (SILVEIRA et al., 2017).

Portanto, através desse estudo se teve o objetivo de avaliar as respostas orgânicas no exercício em altas atitudes. Quando se tem tais respostas o estudo de caso se torna possível e a criação de hipóteses com referência nos resultados se faz possível.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Como já ressaltado anteriormente, são necessários mais estudos sobre o exercício físico e altitude. Deste modo, é extremamente importante a busca de uma bibliografia já existente de como o corpo tende a se comportar nas mais diferentes altitudes.

2.1 Adaptações do Corpo ao Exercício Físico na Altitude

O nosso corpo precisa de oxigênio para funcionar, isso não é mistério. O momento que o corpo sente a falta de oxigênio ele começa a causar um esforço maior. Assim, quanto maior a altitude maior será o desequilíbrio da homeostase do corpo, gerando muitas vezes complicações e desconforto para os indivíduos submetidos a esses ambientes (TARABORELLI et al., 2010).

Quando o corpo se exercita, a frequência cardíaca aumenta devido à maior quantidade de sangue que precisa ser bombeada e maior quantidade oxigênio será utilizado (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2010). Sendo assim, fica fácil de associar que o momento em que o ar fica escasso, o corpo trabalhar mais para suprir essa falta. Com menor oxigênio no sangue, se faz necessário um esforço maior para atingir o nível necessário pelo corpo.

No Brasil, a altitude não chega a ser um problema, porque não há lugares de mudança bruta. O momento que um indivíduo vivencia altitudes superiores das que está acostumado, o organismo começa a sofrer adaptações. Magalhães (2002) explica que a exposição aguda (ocorrida por volta de 2500-3000m), já pode causar os primeiros sintomas, sendo que a exacerbação dos mesmos se relaciona com o ritmo da ascensão na altitude. Esses sintomas são reconhecidos na literatura como doenças da altitude e, dentre as principais que acontecem no organismo é possível destacar as náuseas, as dores de cabeça e os distúrbios do sono (BASNYAT; CUMBO; EDELMAN, 2004).

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Da mesma forma que o organismo tende a sofrer com altitudes maiores, há também o processo de aclimatação. De acordo com Lemos et al. (2010), esse processo serve para o organismo humano se adaptar à hipóxia, uma pré-adaptação do corpo a meios inóspitos. Sendo assim, indivíduos expostos a grandes altitudes devem praticar a aclimatização para que as doenças de altitude decorrentes da diminuição do oxigênio tenham menor incidência.

A aclimatação tem relação direta com as respostas fisiológicas geradas pelo corpo na prática de exercícios físicos na altitude. Esclarecendo a adaptação gerada pelo organismo e aclimatação quando o indivíduo adentra altitudes de maior risco:

“O organismo se adapta a processos agudos ou crônicos, ele aumenta o fluxo sanguíneo para compensar a redução de oxigênio e aumentar a concentração de hemoglobina. O processo de aclimatação varia de acordo com o tempo de exposição e o nível de altitude [...]” (GRANJA; NEVES; CALLES, 2016, p.73).

Levando em consideração todas essas alterações, se pode fazer a relação agora com as montanhas do Himalaya. Como explicado por Milledge, West e Shoene (2007), no nível do mar o consumo máximo de oxigênio reduz a VO² max a 85%. No Himalaya a altitude é muito alta, sendo que as maiores montanhas do mundo estão lá. Acima dos 5000m o consumo máximo de oxigênio chega a 60% e para alpinistas que chegam ao topo do Monte Everest, 30%.

2.2 Respostas da Frequência Cardíaca aos exercícios em altas altitudes

Como explicado anteriormente, o corpo passa por várias alterações durante o exercício físico. Sendo assim, o sistema cardiovascular também irá passar por importantes modificações, juntamente com seus mecanismos de ajustes autonômicos (ALONSO et al., 1998). Do mesmo modo em que um organismo se altera no exercício em determinada altitude, se aumentada tende a ter respostas diferentes do que as usuais.

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Do mesmo modo que o corpo passa por mudanças durante o exercício físico na altitude, a FC e débito cardíaco mostram mudanças significativas, assim sendo:

“Relativamente às adaptações cardiovasculares, a exposição aguda à hipóxia hipobárica, desencadeia um aumento da atividade do sistema nervoso autônomo simpático, que promove o incremento da frequência cardíaca e do débito cardíaco em repouso e em exercício submáximos [...]” (MAGALHÃES et al., 2002, p.84).

Powers e Howley (2006) também explicam que na altitude a saturação da hemoglobina com o oxigênio será diminuída e isso reduz o VO2 max. Pelo fato do corpo transportar menos oxigênio por litro, a FC aumenta para que a velocidade de transporte seja mais rápida. Assim o corpo aumenta a velocidade para que o baixo oxigênio no ar seja transportado rapidamente para que haja uma certa equivalência.

Se formos relacionar a FC e sua adaptação com a aclimatação na altitude, o organismo tende a se adequar com essas mudanças. Segundo Faria et al. (2005), o organismo pode aumentar o consumo e produção de energia através dessas adaptações. Assim a FC tende a aumentar para que essas alterações sejam possíveis, como por exemplo mais oxigênio carreado.

Normalmente um corpo debilitado pela falta de oxigênio irá sofrer com a hipóxia. Segundo Samuel e Franklin (2008), a hipóxia é uma condição em que o corpo ou uma parte dele fica privado pela falta de oxigênio no nível dos tecidos. Desse modo a hipóxia pode ser generalizada ou apenas em regiões particulares do corpo.

Temos a hipóxia como fator relevante também na frequência cardíaca. “Diversas condições fisiológicas, como a hipóxia, podem exercer influência na modulação autonômica cardíaca.” (OLIVEIRA et al., 2017, p. 252). Deste modo fica latente que a altitude no ambiente irá gerar alterações no organismo e essas alterações geram outras respostas, no caso a hipóxia gerada pela altitude influi na FC.

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Quando mencionamos a saturação de oxigênio no sangue é preciso compreender o que significa pressão barométrica. Segundo Libardi (2010), pressão atmosférica ou barométrica nada mais é do que a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície. A força exercida pelo ar num ponto da superfície.

O principal motivo das moléculas de O2 se encontrarem em menor quantidade de volume é pelo fato da pressão barométrica diminuir acima dos 3000m. (LEMOS, 2012). Isso explica muito porque o organismo se esforça mais para absorver oxigênio, pois seu número diminui quando a altitude aumenta.

Como o corpo recebe menos oxigênio quando em altitudes superiores do que as que está acostumado, a aclimatação pode fazer papel essencial na melhora do indivíduo. Como explicam Levine e Stray-Gundersen (1997), por um lado há adaptações centrais e periféricas, geradas pela aclimatação, que melhoram o transporte e utilização do oxigênio. Também é afirmado que o treinamento em altitude é utilizado para melhorar a performance dos atletas a nível do mar.

Sobre o oxigênio na altitude, a pressão atmosférica e a pressão inspirada de oxigênio caem em 50% em altitudes de 5500m, sendo que uma queda de pressão inspirada resulta na queda de pressão motriz para as trocas gasosas no pulmão que gera uma cascata de efeitos no corpo por causa da falta de oxigênio. (PEACOCK, 1998).

2.4 Trekking no Nepal

O trekking no Nepal é algo muito desafiador e que vem trazendo mais e mais turistas para a região, como dito anteriormente. Há várias regiões montanhosas no país e a mais conhecida é, com certeza, a região do Khumbu. No Khumbu se localiza a montanha mais alta do mundo, o famoso Monte Everest.

A busca por aventuras no Nepal pode ser algo muito desafiador, perigoso e caro, se comparado a outros tipos de atividades. Segundo Ferreira (2018), pelo fato de estar localizado no encontro de duas placas tectônicas, o Nepal é uma das regiões

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mais propensas à terremotos no mundo. Essas placas ficam se colidindo durante anos e sua energia acumulada é liberada de uma vez só no decorrer dos tempos, sendo assim sua paisagem se mantém em constante mudança e o país fica sempre em uma zona instável.

Sobre a população nessas áreas, basicamente a renda principal se faz a partir do turismo. Em 1985, ¾ da renda já era relacionada ao turismo nas montanhas, acomodação e alimentação. A partir desse momento é que a população Sherpa começa a crescer e migrar para essa região, sendo que muitos deles fazem parte dos grupos de montanhismo. Os homens trabalham com o montanhismo, já as mulheres e crianças trabalham em casa com acomodação e alimentação de turistas. (STEVENS, 1993).

Do mesmo modo que a maioria dos turistas opta por desbravar as trilhas até o acampamento base, temos os esportistas que tentam chegar até o topo. Um estudo feito por Firth et al. (2008) comparando documentos de 1921-2006 mostrou que do campo 1 até o topo já haviam 212 mortes confirmadas, o que faz com que seja a montanha mais perigosa do mundo em números.

Por ser uma área tão remota e de difícil acesso, a parte de escalada da montanha é conhecida por muitos como um depósito de lixo. Como relatado por Bishop e Nauman (1996), no ano de 1990 fora feita uma expedição exclusivamente para retirar dejetos do Everest na parte Tibetana. A expedição removeu 1300kgs e a transportou para um depósito a 110km da montanha. Após essa expedição muitas outras foram feitas ao longo dos anos, pois se percebeu a necessidade de manter a montanha limpa.

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3 PROCESSO METODOLÓGICO

Este estudo se caracteriza como estudo de caso. Em sua essência este tipo de pesquisa faz análise intensiva em uma situação particular, tendo muitas vezes papel exploratório e trazendo a possibilidade de criação de hipóteses (TULL; HAWKINS, 1976).

Os sujeitos do estudo foram três pessoas do sexo masculino, sendo eles dois brasileiros (Sujeito 1 e Sujeito 2) e um nepalês (Sujeito 3). Os brasileiros sempre acostumados a elevações de 200m acima do nível do mar, enquanto o nepalês viveu sua vida inteira acima de 2000m.

A mensuração das variáveis foi realizada por meio de uso de Oxímetro de Pulso Portátil AT101C Bioland. O aparelho mostrou resposta rápida e não teve más funcionalidades. O manual do produto (MEDJET, 2016) explica que o Oxímetro é aberto, o dedo inserido até tocar a sua extremidade e então é fechado novamente. Os dados serão mostrados então no visor para serem analisados. Após isso o dedo é retirado e em alguns segundos o visor é desligado. Os dados analisados foram FC e saturação de oxigênio em diferentes altitudes.

No método adotado constaram a prática de trekking em várias montanhas situadas na região do Khumbu. As altitudes foram quase que sempre aumentando no decorrer da trilha. Toda a manhã e toda a noite foram aferidos frequência cardíaca e o índice de saturação de oxigênio no sangue (SaO2) em todos os integrantes da expedição. A resposta gerada oscilou pela individualidade biológica de cada um dos integrantes e sua aclimatação.

De modo geral, foram coletadas as respostas através do Oxímetro duas vezes por dia em 8 dias de duração. O procedimento foi feito seguido de forma que a coleta sempre foi feita na parte da manhã, momentos antes de sair para o exercício e outra na parte da noite pós chegada. Desse modo se pode sempre verificar a resposta no momento da chegada e após o descanso na mesma altitude.

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Toda a trilha foi seguida através de um itinerário, no qual listava a altitude de todos os locais de parada ou visitados. O itinerário constou dos seguintes locais: Lukla (2800m), Phakding Village (2634m), Namche Bazaar (3700m), Thyangboche (3867m), Dingboche (4360m), Lobuche (4930m), Everest Base Camp (5380m) e Gorakshep (5180m).

O trekking começou a partir de Lukla, que fica a 150km de Kathmandu. O vilarejo tem 2860m de elevação e não há como se movimentar com automóveis por lá sendo que não existem estradas para os mesmos. O oxímetro começou a ser utilizado em 2800m de altitude e chegou até 5380m, no campo base do Everest.

As refeições foram feitas em casas ou pousadas nepalesas no decorrer do caminho, sendo que eram compostas por carboidratos de alto índice glicêmico, frituras e poucas proteínas. Nos dias finais a água tinha que ser fervida para beber, pois congelava no trajeto ou durante a noite. Muito importante ferver, pois é comum a intoxicação alimentar de turistas durante a trilha.

O gasto energético e os esforços foram tão grandes durante a trilha que ambos os brasileiros perderam bastante peso. O indivíduo 1 perdeu 8kgs e o indivíduo 2 perdeu 10kgs. A dieta era pobre em proteínas, a água congelava por muitas vezes e o vento era incessante. As temperaturas variavam, mas de dia eram superiores a 10 ºC e a noite inferiores a 0 ºC. A mínima foi de -27º C e a máxima de 23 ºC.

Algumas fotos do período de coleta de dados se encontram no apêndice A. Os dados foram analisados por estatística descritiva de forma individual para cada sujeito.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao analisar os dados do gráfico 1, é possível perceber que as FCs variaram de sujeito para sujeito. Sendo que o menor valor registrado foi de 67bpm nos 2630m de altitude e o maior foi de 130bpm nos 5380m. O primeiro indivíduo começou com a FC maior logo no início da trilha, porém terminou com a menor medida quando chegou na maior altitude. Algo parecido ocorreu com o segundo indivíduo, que começou com o menor número de batimentos e ao final teve o maior de todos.

Quanto ao físico, apesar de ter uma FC parecida com a dos dois brasileiros, o nepalês se mostrou muito mais resistente e acostumado ao ambiente, não demonstrando cansaço ou sintomas de doenças na altitude, sempre preparado para as trilhas. Já os 2 brasileiros se desgastaram muito, sofrendo também com dores de cabeça forte, diminuição do apetite e fadiga.

Gráfico 1. Alterações na frequência cardíaca de acordo com cada altitude durante a prática de Trekking no Everest. Fonte: o autor, 2018. 0 20 40 60 80 100 120 140 2800 3900 4400 4900 5380 Altitudes F C ( bp m ) Comportamento da FC - Manhã Sujeito 1 Sujeito 2 Sujeito 3

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Gráfico 2. Alterações na frequência cardíaca de acordo com cada altitude durante a prática de Trekking no Everest.

Fonte: o autor, 2018.

Esses resultados podem ser explicados pelas adaptações fisiológicas do corpo quando submetido a altitudes tão altas, como explicado por Kautzner (2012), no início da adaptação com a altitude irá acontecer o aumento do débito cardíaco e da FC, que por sua vez também modificam a pressão arterial. Também desenvolve o fato de que são necessárias de duas a três semanas para uma aclimatação plena acima dos 2000m a 3000m e de onze a doze semanas para aclimatação de 5100m a 6000m.

Do mesmo modo que foram coletados dados na parte da manhã, todos os dias 30 minutos após o término do trekking houve a mensuração da FC na parte da noite. Como se pode constatar pelos dados mostrados na segunda tabela, os valores não alteraram muito. A menor FC constatada na parte da noite foi de 65bpm e a maior foi de 125bpm, ambas pertencentes ao indivíduo 2.

Vale destacar que em Lukla (2800m) e no Campo Base do Everest (5380m) não houve a mensuração na parte da noite, pois em ambos não fora passada a noite. A parte da noite pós Lukla foi feita a mensuração no vilarejo de Phakding Village (2630m) e pós Campo Base do Everest foi feita em Gorakshep (5180m).

0 20 40 60 80 100 120 140 3440 3900 4400 4900 5180 F C ( bp m ) Comportamento da FC - Noite Sujeito 1 Sujeito 2 Sujeito 3

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Segundo Curtis (2008) a pulsação respiratória tende a diminuir na parte da noite e por isso é melhor passar a parte a noite em uma altitude menor do que a exposta durante o dia. A doença da altitude também tende a ter seus sintomas aumentados nesse momento e por isso que a aclimatação é feita, na maioria dos casos, em lugares mais baixos durante a noite.

O estudo teve apenas 8 dias de ascensão até o campo base e justamente por isso que não houve tempo suficiente para que a aclimatação surtisse um efeito muito significativo. Não havia motivos para passar a noite em altitudes menores, pois naquele momento foi priorizado chegar o quanto antes até o objetivo e a duração com guia era no máximo de 12 dias. O trekking total da saída e volta até Lukla teve duração de 11 dias.

Outro fator muito importante é que quanto mais tempo passado na altitude, sem aclimatação adequada, maiores são os riscos de se ter uma doença da altitude mais severa. Assim quando um indivíduo sofre com doença da altitude severa ele deve voltar pelo menos 2000-4000 pés (610-1220m) de altitude. (CURTIS, 2008).

Os dados referentes à saturação de oxigênio podem ser observados nos gráficos 3 e 4. Ela foi mensurada na parte da manhã teve 2 locais a mais do que a parte da noite, Lukla e campo base do Everest. O maior valor encontrado foi de 93% no indivíduo 1 a 2800m e o menor foi de 58% no indivíduo 2 a 5380m.

Se pode perceber que houve uma queda brusca a partir dos 4000m de altitude. A queda se deu por conta de ser no ponto mais alto do trajeto, no campo base foram constatadas as menores concentrações de oxigênio no sangue de cada um dos indivíduos do estudo. A dificuldade para respirar e falar foi sentida por todos. Apesar de ser um trajeto pouco longo foi o mais cansativo e que exigiu mais esforços por todos. O campo base do Everest é o local em que os escaladores fazem sua aclimatação inicial e que passam muito tempo antes de iniciar as expedições na montanha.

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Gráfico 3. Saturação de oxigênio coletada pela manhã durante a prática de Trekking no Everest.

Fonte: O autor, 2018.

Gráfico 4. Saturação de oxigênio coletada pela noite durante a prática de Trekking no Everest. Fonte: O autor, 2018. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2800 3440 3900 4400 4900 5380 5180 Altitude S A T O2 (%)

Saturação de oxigênio - Manhã

Sujeito 1 Sujeito 2 Sujeito 3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2630 3440 3900 4400 4900 5380 5180 Altitude S A T O2 (%)

Saturação de oxigênio - Noite

Sujeito 1 Sujeito 2 Sujeito 3

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Como Peacock (1998) explica, com 50% do oxigênio o corpo tende a ter uma série de reações referentes ao oxigênio. Essa diminuição pode ser vista a partir dos 4400m, o oxigênio começou a diminuir muito e no campo base chegou a 58% em um dos indivíduos. Como não há aclimatação plena por causa do pouco tempo gasto naquela altitude, os dois brasileiros do grupo sofreram muito com a altitude nos últimos acampamentos.

Na parte da manhã foi sempre mensurado antes da trilha, sendo que os indivíduos estavam com muito mais energia do que na parte da noite. No entanto, os resultados não foram tão significativos se feita a comparação entre manhã e noite. Nos números não houveram tanta diferença, apenas no momento da trilha é que os indivíduos 1 e 2, brasileiros, sentiram muito mais desgaste ao fim da trilha do que no início dela.

Assim podemos constatar, em 5180m, que nos resultados da noite se obtiveram números idênticos aos da manhã, lembrando que a manhã foi após a volta do acampamento base. Deste modo se pode perceber que a última coleta foi feita no 9º dia, na parte da manhã, após repouso em Gorakshep para iniciar a volta até Lukla. Os indivíduos chegaram ao acampamento base de manhã, na parte da noite foram mensurados em Gorakshep e na parte da manhã antes de iniciar o retorno também.

Apesar do indivíduo 3 ter resultado menor de SATO2 do que o indivíduo 1, seu desempenho foi muito melhor na prática. O nepalês se mostrava incansável e isso mostra como a aclimatação tem um efeito poderoso no físico durante a experiência em altas altitudes, mesmo com uma saturação menor. Como mostrado no estudo sobre as respostas fisiológicas do corpo na altitude de Granja, Neves e Calles (2016), através de diversas bibliografias se obteve a resposta de que os indivíduos submetidos a altas altitudes terão adaptações que geram alto impacto em seus organismos, sendo que quem não é acostumado pode fazer o uso de O2 como suplementação. No caso citado, pela falta de aclimatação, muito provável que se feita uma ascensão maior na montanha, o indivíduo 1 precisaria de suplementação de O2 antes que o indivíduo 3.

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Outro ponto muito importante que pode explicar a individualidade biológica é o de indivíduos que chegam ao topo do Everest e voltam até o acampamento base sem o uso de oxigênio suplementar. A vivência disso foi relatada Messner (1999) em seu livro, sendo que o alpinista se esgota ao máximo na zona da morte, acima de 8000m de altitude, e muitos acabam perecendo. Isso mostra que mesmo que dois indivíduos treinados e com a mesma quantidade de oxigênio, 30% no cume, tem respostas fisiológicas diferentes que geram adaptações diferentes. Do mesmo modo, mesmo com respostas inferiores, temos resultados parecidos na prática desse estudo quanto à fadiga e exaustão.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os resultados obtidos é possível chegar à conclusão de que ocorrem alterações fisiológicas no corpo durante a ascensão em altitude até 5380m. A FC aumentou e a saturação de oxigênio no sangue diminuiu gradativamente, como o esperado, em todos os sujeitos. A partir de 4400m o aumento da FC e a diminuição do O2 no sangue foram intensamente modificados.

Com referência aos sujeitos, do início ao fim da trilha o sujeito 3 (nepalês) teve resposta muito melhor do que os brasileiros na ascensão à altitude, apesar de seus números serem inferiores ao indivíduo 1. O indivíduo 2 foi o que teve a maior diferença nos resultados entre todos, sendo que teve a maior FC (130bpm) e menor SATO2 (58%).

Há a necessidade de mais estudos nessa área, uma vez que pouca existem poucas pesquisas nesta temática para que se pudesse fazer uma comparação de maior quantidade de dados. Compreender mais sobre o corpo é sempre gratificante e testar isso de forma prática traz um imenso aprendizado. Com toda a certeza esse estudo mostra o quanto precisamos de mais pesquisas nessa área. Foi difícil relacionar com trabalhos de outros autores, o que mostra a necessidade de mais pesquisas sobre o exercício físico na altitude.

Todos os indivíduos, inclusive o pesquisador, passaram pela mesma prática do

trekking nessa região. As mudanças no ambiente e no corpo são constantes e a

experiência é magnífica. Os custos são altos e é importante fazer uma reflexão antes de planejar uma viagem como essa. Com certeza marca a vida de qualquer pessoa, se tornando inesquecível tanto para o lado do lazer quanto para a vida acadêmica do sujeito.

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REFERÊNCIAS

ALONSO, Denise de Oliveira et al. Comportamento da Freqüência Cardíaca e da Sua Variabilidade Durante as Diferentes Fases do Exercício Físico Progressivo Máximo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, p. 787-792, dez. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abc/v71n6/a08v71n6.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2018.

BASNYAT Buddha; CUMBO Tom; EDELMAN Robert. Acute Medical Problems in the Himalayas Outside the Setting of Altitude Sickness. High Altitude Medicine &

Biology, v 1, n 3, 2000, p. 167-174.

BISHOP, Brent; NAUMANN, Chris. Mount Everest: Reclamation of the World's Highest Junk Yard. Mountain Research and Development, Montana, p. 323-327, ago. 1996. Disponível em:

<https://www.jstor.org/stable/3673958?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 30 nov. 2018.

CURTIS, Rick. Outdoor Action Guide to High Altitude: Acclimatization and Illnesses. AEE Wilderness Safety, New Jersey, p. 1-7, ago. 2008. Disponível em:

<http://www3.zetatalk.com/docs/Health/Diseases/Outdoor_Guide_To_High_Altitude_ Acclimatization_And_Illnesses_1999.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2018.

FARIA, Alexandre Paulino et al. Treinamento na Altitude. Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, v. 5, n. 6, p. 150-162, jun. 2005. Disponível em:

<http://www.ufrrj.br/institutos/ib/dcf/qfis/semin/faria.html.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2018.

FERREIRA, Susana Maria Ribeiro. Reconstruir (n)o Nepal, por entre as montanhas até à Escola. 2018. 206 f. Tese de Mestrado (Mestrado Integrado Arquitetura) - Universidade do Porto, Porto, 2018. Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/116432>. Acesso em: 30 nov. 2018.

FIRTH, Paul Gerard et al. Mortality on Mount Everest, 1921-2006: Descriptive study. British Medical Journal, Londres, p. 1430-1438, nov. 2008. Disponível em:

<https://www.bmj.com/content/bmj/337/7684/Sport.full.pdf?casa_token=F4br-

FIpjYAAAAA:_jmgd6X0_CqkOBoxzPgDOOZJcq79k-l0ujODXUDwLLU6cB7DxlGNo56FkcB7LvNzED1bcvn8LoU>. Acesso em: 29 nov. 2018.

GRANJA, Karolyne Soares Barboza; NEVES, Raul Henrique Silva; CALLES, Ana Carolina do Nascimento. Resposta Fisiológica Sobre o Efeito da Altitude no

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