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Diferencial competitivo de cooperativas de crédito

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Academic year: 2021

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UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO RIO GRANDE DO SUL

DACEC – DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DA ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE, ECONOMIA E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E MERCADO DE CAPITAIS

DIFERENCIAL COMPETITIVO DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO

Taciele Fernando Rubert1 Tiago Dalla Corte2

RESUMO

A presente pesquisa objetiva identificar os diferenciais competitivos das cooperativas de crédito bem como os mecanismos para aumentar o volume da carteira de captação frente aos demais participantes do mercado financeiro. Para a realização deste estudo, partiu-se da utilização de referências bibliográficas para obter o entendimento do sistema financeiro e bancário, bem como das cooperativas, as quais vêm assumindo importância crescente nas atividades econômicas e sociais. No cooperativismo de crédito, com a expansão e verticalização do sistema, vem gerando contribuições adicionais ao desenvolvimento econômico e social dos territórios onde atuam.

Palavras-chave: Sistema financeiro; Cooperativas de crédito; Captação; Sobras. ABSTRACT

This research aims to identify the competitive advantages of credit unions as well as the mechanisms to increase the volume of the funding portfolio compared to other financial market participants. This study was based on the use of bibliographic references to gain an understanding of the financial and banking system, as well as cooperatives, which are becoming increasingly important in economic and social activities. In credit cooperativism, with the expansion and verticalization of the system, it has

1 Aluna do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Finanças e Mercado de Capitais. Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado Rio Grande do Sul. Bacharel em Ciências Contábeis. tacieli-rubert@hotmail.com 2 Professor de Pós-Graduação Lato Sensu em Finanças e Mercado de Capitais. Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Doutor pelo PPGH, UPF/RS. dallacorte@upf.br

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been generating additional contributions to the economic and social development of the territories where they operate.

Keywords: Financial system; Credit unions; Fundraising; Leftovers. INTRODUÇÃO

O Sistema Financeiro desempenha um papel muito importante em qualquer economia. Tem como função principal a promoção do desenvolvimento do País de forma equilibrada, por meio da fiscalização e execução das atividades e operações relacionadas ao crédito e circulação da moeda, bem como por meio da transferência de recursos entre os agentes, Samy Dana (2013). O setor bancário busca sempre a mensuração e avaliação da melhor performance de seu desempenho e eficiência. Essa busca por resultados positivos é comum nas organizações. De acordo com Paula (2002), as instituições financeiras têm como objetivo entregar retorno aos seus investidores. Conta também com modalidades de empréstimos e financiamentos, além de produtos e serviços, tais como: seguros, cartão de débito e crédito, emissão de boletos bancários, folha de pagamento, débito automático, recebimentos e transferências, pagamentos de boletos, entre outros.

Os bancos estão presentes em nossa sociedade há muitos anos, tendo origem no mesmo ano da vinda da Corte Portuguesa para o país, em 1808, Banco Central do Brasil (2004). Tem como objetivo efetuar a intermediação entre tomadores e poupadores. Conforme Rech, (2017) A intermediação financeira é uma das principais funções dos bancos, os agentes superavitários aplicam seus recursos, e os agentes deficitários tomam os recursos, onde pagam juros na obtenção de empréstimos e financiamentos.

Adentraram também ao sistema financeiro as cooperativas de crédito, criada no ano de 1902, e desde então vêm ganhando seu espaço, com oferta de serviço de qualidade, entregando taxas e produtos bancários acessíveis, priorizando o bom atendimento e o relacionamento com o associado. Para Port; Meinen (2016) As cooperativas de crédito trabalham constantemente para atender às necessidades do seu associado, e fazem isso de uma maneira diferenciada. Seu objetivo é promover a inclusão dos seus cooperados, tanto no lado econômico quanto social.

Nos últimos anos, a economia nacional tem sido impactada por vários fatos econômicos, entre eles podemos citar: mudanças nas taxas de juros; instabilidade econômica e incertezas neste cenário; facilidade no acesso à tecnologia, onde permite que o investidor tenha maiores esclarecimentos de todo o contexto econômico financeiro – acesso às diversas condições de crédito, oferta de produtos – alta concorrência entre as IF’s, possibilidade de rentabilidade e, principalmente,

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possibilidade de simulações pelo próprio investidor. Assim sendo, as instituições financeiras precisam ter estratégias para manter e/ou aumentar sua receita e atingir seus resultados.

“O direcionamento estratégico dos bancos quanto aos investimentos deve ser feito constantemente, devido à rapidez com que ocorrem mudanças no setor financeiro. Esse direcionamento estratégico reflete na obtenção das receitas, de acordo com o direcionamento dado pela instituição” (RECH, MUNIQUE et al, 2017, p. 2).

Diante do atual cenário econômico, de baixa da Selic e consequente diminuição nas taxas de juro, o sistema bancário tem elevado suas forças na busca pela captação de recursos, haja visto a necessidade de equilibrar a carteira de crédito com a carteira de investimentos. Levando em consideração a importância que as cooperativas de crédito têm no desenvolvimento local, onde os recursos são investidos na própria comunidade, o presente estudo tem por objetivo identificar os diferenciais das cooperativas de crédito bem como os mecanismos para aumentar o volume da carteira de captação frente aos demais integrantes do sistema financeiro nacional.

1 REFERENCIAL TEÓRICO

O objetivo deste item é apresentar o embasamento teórico utilizado para a confecção deste estudo, de maneira clara e objetiva, discorrendo sobre o sistema financeiro, sistema bancário, cooperativismo de crédito e aplicações financeiras.

1.1 Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e instituições que promovem a intermediação financeira, ou seja, o encontro entre credores e tomadores de recursos. É por meio deste sistema que as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte de seus ativos, pagam dívidas e realizam seus investimentos (BACEN, 2019).

É constituído por dois Subsistemas (normativo e de intermediação). O Subsistema Normativo, tem como principais instituições componentes o Conselho Monetário Nacional (CMN); o Banco Central do Brasil (BACEN); e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O CMN é o órgão máximo do SFN, desempenhando funções normativas relacionadas à política monetária, creditícia e cambial. Destacam-se como principais funções: a fixação das diretrizes e normas da política monetária e cambial; a fixação das metas de inflação; a autorização de emissões de papel moeda; a disciplina das operações de crédito e a regulamentação das operações de câmbio, taxas de juros, da constituição e funcionamento das instituições financeiras, bem como do

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crédito, aplicação dos recursos, operações de redesconto e operações no mercado aberto FOLHA DE SÃO PAULO (2013).

O BACEN é o principal agente executivo das políticas traçadas pelo CMN, além de ser o responsável por regular e supervisionar todo o SFN, ou seja, influencia em fatores como preços, créditos e negociações e moedas estrangeiras BACEN (2019).

A CVM, por sua vez, age sob a orientação do CMN no âmbito do mercado de valores mobiliários, e desempenha funções normativas, executivas e fiscalizadoras. Tem como responsabilidade incentivar a poupança no mercado acionário; estimular o funcionamento das bolsas de valores, da bolsa de mercadorias e futuros, e das instituições operadoras do mercado acionário e do mercado de derivativos; promover a expansão dos negócios do mercado acionário e no mercado de derivativos FOLHA DE SÃO PAULO (2013).

Assim, pode-se afirmar que “o mercado financeiro é o local onde o dinheiro é gerido, intermediado, oferecido e procurado, por meio dos canais de comunicação que se entrelaçam na formação de sistemas (RUDGE, 1996, p.36).

1.2 Selic

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, mais conhecido como taxa Selic, é um sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos federais. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, sendo utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil (ADVFN, 2019).

A Selic é um dos principais indicadores econômicos no mercado financeiro, é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e impacta diretamente na rentabilidade das aplicações. Assim define o BACEN:

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras (BACEN, 2019).

Quem define a meta para a taxa Selic é o Comitê de Política Monetária (COPOM), composto pela diretoria do Banco Central do Brasil (BCB), onde reúnem-se a cada 45 dias para estabelecer a meta para a Selic. É utilizada pelas Instituições Financeiras como parâmetro para definição das taxas de juros a serem cobradas nos empréstimos.

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Cabe ao Copom reduzir a Selic, quando o Governo deseja estimular o consumo para movimentar a economia. Quando a economia está aquecida e a inflação tende a subir, ele aumenta a taxa. Consequentemente, os empréstimos ficam mais caros e o consumo diminui, contendo a elevação dos preços (MARTINS; MARQUES, 2018).

Assim sendo, a taxa Selic além de servir como referência para financiamentos e aplicações financeiras, é utilizada também pelo Banco Central para conter a inflação. Quando a taxa está alta, ela favorece a diminuição da inflação, pois desestimula o consumo de bens por parte da população, já que os juros utilizados em financiamentos e empréstimos ficam mais altos. Por outro lado, quando está baixa, ela beneficia o consumo, já que os juros cobrados nestas operações tendem a cair.

1.3 Sistema Bancário

Uma das principais funções dos bancos é a intermediação financeira. Conforme Rech (2017), A intermediação financeira é uma das principais funções dos bancos, os agentes superavitários aplicam seus recursos, e os agentes deficitários tomam os recursos, onde pagam juros na obtenção de empréstimos e financiamentos.

De acordo com Fortuna (2013), as atividades e funcionamento dos bancos comerciais são regulados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil – (BACEM) e, por intermédio deste órgão, as autoridades monetárias controlam a liquidez do sistema bancário. São instituições constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas. A característica especial dos bancos comerciais é a sua capacidade de criar moeda (moeda escritural), na medida em que os bancos emprestam diversas vezes o volume dos depósitos à vista captados no mercado, por meio do efeito multiplicador do crédito (Fortuna, 2013).

Além das funções de depósito e concessão de crédito, foram acrescentadas outras, tais como aquisição de seguros, consórcio, capitalização e previdência privada. Essas novas funções também remuneram os bancos, através da cobrança de taxas ou tarifas pela utilização destes produtos e serviços (RECH, MUNIQUE et al, 2017, p. 1).

O atual cenário econômico tem preocupado os bancos e cooperativas de crédito no que tange à carteira de investimentos, ou seja, captação de recursos. Isso devido à baixa da Selic, já que a remuneração paga aos investidores, na sua maioria, tem como indexador o CDI e este acompanha a taxa Selic. Conforme definição do Copom na sua última reunião, que ocorreu em julho de 2019, a taxa básica de juros ficou definida em 6% a.a., essa decisão tomada sobre a Selic tem como objetivo de alcançar a meta para a inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional BACEN (2019).

Diante disso, as instituições financeiras têm elevado a busca por captação de recursos, bem como intensificação nas ofertas de produtos e serviços, para a obtenção de receitas e

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consequentemente do seu resultado, visto que com a baixa da Selic as taxas de juros também tiveram queda, isso significa menor receita de crédito.

1.3.1 Spread

O Spread é a receita ou lucro bancário, é a diferença entre o que o banco paga ao tomar um crédito e o que ele cobra ao conceder um empréstimo. Ocorre quando o banco empresta dinheiro ao cliente, neste ato ele cobra uma taxa de juro e a diferença entre as duas taxas (custo mínimo do banco e a taxa ofertada) é o chamado spread.

Consiste na diferença entre o custo de captação de recursos pelas instituições financeiras e as taxas de juros impostas por estas aos clientes bancários na concessão do crédito. Lembrando-se que a taxa de captação é a Selic (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2016).

Para entender melhor esse aspecto, o Banco Central (2019) menciona que o spread bancário não corresponde apenas ao lucro auferido pelas instituições financeiras na concessão de empréstimo ou financiamento, mas todos os custos que as instituições financeiras têm para oferecer aquele produto, que corresponde de fato a um produto e um serviço e por isso contém em sua fórmula todos os custos administrativos, o risco de crédito – inadimplência – e os impostos.

De maneira mais objetiva, é a diferença que verificamos entre os juros pagos pelos bancos, para remunerar aqueles que mantêm recursos aplicados em poupança, ou ainda em conta de depósito, e os juros pagos pelos mesmos clientes usuários de produtos como empréstimos e financiamentos.

1.3.2 Sistema Cooperativo de Crédito

O cooperativismo é um modelo de organização econômica da sociedade, criado na Europa no século XIX, tem na sua essência a valorização do desenvolvimento ético e sustentável e da ajuda mútua através da cooperação e da parceria (PORTAL SICREDI, 2019).

Assim, o cooperativismo é um sistema fundamentado na reunião de várias pessoas e não no capital. Não visa o lucro, e sim a necessidade das pessoas, buscando a prosperidade conjunta. Estas diferenças fazem com que o cooperativismo seja uma alternativa socioeconômica que leva ao equilíbrio entre os cooperados (OCB, 2019).

O cooperativismo é dividido em diversos setores da economia, e um deles é o crédito. “O negócio, aqui, é promover a poupança e oferecer soluções financeiras adequadas às necessidades de cada cooperado. Sempre a preço justo e condições vantajosas para os associados. Afinal, o foco do cooperativismo de crédito são as pessoas, não o lucro” (SESCOOP, 2019). As cooperativas de crédito

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são muitos importantes para o desenvolvimento econômico e social da comunidade onde atua, pois utilizam seus ativos para financiar os próprios associados.

São regidas pelo disposto nas Leis nºs 5.764 de 16/12/1971 e 4.595 de 31/12/1964, nos atos normativos baixados pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo seu estatuto social.

No Brasil o cooperativismo de crédito teve seu início na cidade de Nova Petrópolis/RS, em 1902, e teve a frente desta iniciativa o Padre suíço Theodor Amstad. Hoje essa cooperativa faz parte do sistema Sicredi com o nome de Sicredi Pioneira RS.

De acordo com os dados do Banco Central, base 08/2019, o Brasil possui 924 cooperativas de crédito, sendo alicerçado basicamente em 5 sistemas de crédito, Sicoob, Sicredi, Unicredi e Cecred, Confesol (representando as centrais Cresol, Ecosol e Crenor).

1.3.2.1 Distribuição de Sobras

As empresas e/ou bancos têm como objetivo fim a obtenção de resultados positivos, o lucro, para que possam remunerar o seu capital investido. Quando se trata de cooperativa, o objetivo também perpassa pelo cunho de resultados positivos, nas cooperativas de crédito o objeto social é a prestação de serviços financeiros aos associados, buscando através da ajuda mútua, uma melhor administração de recursos financeiros, participação social, desenvolvimento da sociedade e de seus associados, buscando sempre manter os recursos nas comunidades onde eles foram gerados, também como foco o resultado positivo, mais conhecido como sobras, sendo este seu principal diferencial, onde ao final de cada exercício são destinadas aos associados conforme suas movimentações.

Conforme art. 4º, VII da Lei 5.764/71, o retorno das sobras líquidas do exercício terá destinação proporcional ao valor das operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral.

De acordo com Becho (2005, p.153) “os resultados positivos das cooperativas é chamado de excedente ou sobra porque a empresa cooperativa busca para si apenas a satisfação dos custos administrativos e operacionais, para atingir resultado que lhe é obrigatório.”

O resultado financeiro positivo, conhecido por “sobras”, corresponde ao excedente do aporte investido pelos associados e que não foi utilizado, razão pela qual deve ser devolvido aos cooperados na mesma proporção de seus investimentos e movimentações, em padrões estabelecidos pela própria cooperativa, como acentua a Resolução nº 4.434, de 2015, do Banco Central do Brasil.

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Renda fixa é o investimento que possui regras de remuneração definidas no momento em que o investidor realiza a aplicação. Investir em renda fixa é emprestar dinheiro para alguém, na maioria dos casos é para instituição financeira, governo ou até mesmo empresas. A partir deste ato o investidor recebe uma remuneração.

Conforme Cerbasi (2008), as aplicações em renda fixa caracterizam-se como aquelas que geram rendimentos estáveis e constantes, onde é possível dimensionar antecipadamente a remuneração final (rentabilidade), definida no momento da aplicação. Em geral, o rendimento proporcionado por tais aplicações é inferior aos rendimentos em aplicações variáveis, porém os riscos oferecidos pelos investimentos em renda fixa também são menores.

Andrezo e Lima apresentam a seguinte definição para renda fixa:

O mercado de renda fixa caracteriza-se pelo conhecimento do ganho futuro, em termos nominais (taxa pré ou pós-fixada), enquanto, no mercado de renda variável, o ganho somente será conhecido na data da venda do papel. Não obstante, devemos reconhecer que, no mercado de renda fixa, um eventual ganho nominal, considerado na compra do título, pode não se concretizar e, até mesmo, transformar-se em perda, em termos reais, devido às condições do mercado durante o período, como pode ocorrer no caso de uma elevação das taxas de juros do mercado (ANDREZO; LIMA. 1999, P. 4).

Geralmente esse tipo de aplicação é procurado por investidores mais conservadores, que não querem arriscar perder o seu dinheiro. Como exemplo de investimentos de renda fixa podemos citar os CDBs e a poupança.

1.4.1 CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CBD) é um título emitido pelos bancos, onde eles se utilizam destes títulos para se capitalizar e financiar suas atividades de crédito.

Segundo Assaf Neto (2001, p. 92), o CDB é “uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em instituições financeiras (bancos comerciais e bancos de investimento e desenvolvimento)”.

Ainda para Oliveira (2013) o Certificado de Depósito Bancário (CDB) são títulos de renda fixa, representativos a prazo, utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos. Os prazos mínimos de resgate podem variar dependendo do tipo de remuneração contratada. Existe também a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o valor de R$ 250.000,00. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo.

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Os principais CDBs são: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juro mais índice de inflação. O tipo mais comum de CDB é o pós-fixado, onde a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que está sempre muito próximo da Selic (taxa básica de juros) (INFOMONEY, 2019).

Quanto à tributação, o imposto de renda (IR) incide na mesma maneira que outras modalidades de renda fixa, ou seja: 22,5%, em aplicações com prazo de até 180 dias; 20%, em aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias; 17,5%, em aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias; 15%, em aplicações com prazo acima de 720 dias.

A partir de 02/08/99, por determinação da Circular 2.905, do BACEN, os títulos com taxas prefixadas e pós-fixadas ficaram sujeitos a uma tabela de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre os rendimentos para resgates antes de 30 dias, passando de 96% para aplicações de 1 dia, até 3% para aplicações de 29 dias. A partir do 30º dia não há mais incidência de IOF.

1.4.2 Poupança

Ainda dentro da carteira de investimento em renda fixa, temos a caderneta de poupança, que é uma aplicação prefixada, cuja rentabilidade o investidor tem conhecimento no ato da aplicação, mas desde que mantenha o título até o vencimento do contrato, caso contrário sua rentabilidade pode variar.

Assaf Neto (2001, p.121) menciona que a poupança é “uma alternativa de aplicação financeira bastante conservadora, oferecendo segurança e baixa remuneração”.

Para Oliveira e Pacheco (2006, p. 98), a caderneta de poupança “é a modalidade mais popular e tradicional opção de investimento destinada, de maneira geral, ao público de mais baixa renda. Os recursos aplicados podem ser sacados a qualquer momento”.

De acordo com a Lei 12.703 de 07/08/12, a remuneração dos depósitos de poupança é composta de duas parcelas:

I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e II - a remuneração adicional, correspondente a:

a) 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou

b) 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%.

A remuneração da poupança é creditada ao final de cada período de rendimento, sendo: mensalmente para os depósitos realizados pela pessoa física e de entidades sem fins lucrativos e trimestralmente para pessoa jurídica e demais depósitos.

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Para pessoa física a vantagem para as aplicações em poupança é a não incidência de imposto de renda (IR), além disso sua liquidez é diária, ou seja, o aplicador consegue resgatar e sacar o seu valor no mesmo dia. Conforme Fortuna (2015, p.272) “uma das poucas, senão a única, em que se podem aplicar pequenas somas e ter liquidez diária, apesar da perda de rentabilidade fora da data de aniversário da aplicação”.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa é apresentada como aplicada, pois de acordo com Barros e Lehfeld (2000, p.78), a pesquisa aplicada tem como motivação a necessidade de produzir conhecimento para aplicação de seus resultados, com o objetivo de “contribuir para fins práticos, visando à solução mais ou menos imediata do problema encontrado na realidade”. Sendo assim, este estudo tem como objetivo gerar conhecimentos para aplicações práticas do dia-a-dia das cooperativas de crédito, no intuito de ajudar a resolver o problema de captação de recursos.

Para o procedimento técnico foi utilizado a pesquisa bibliográfica, onde foram abordadas teorias através de pesquisa em livros e artigos científicos sobre o tema. Segundo Gil (2010, p. 29): “a pesquisa bibliográfica fundamenta-se em material elaborado por autores com o propósito específico de ser lido por públicos específicos’’.

Ainda, compreende-se como uma pesquisa qualitativa e quantitativa, segundo Creswell, (2010), esta abordagem qualitativa envolve a coleta de dados emergentes abertos com o objetivo principal de desenvolver temas a partir de dados, buscando uma resposta através da pesquisa havendo um resultado obtido, relacionando ao tema proposto podendo ser tanto numéricas quanto estatísticas. Com a forma quantitativa é empregado a coleta de dados efetuando (experimentos, levantamentos e coleta de dados estatísticos), havendo uma interpretação dos resultados obtidos relacionando com o objetivo proposto pela pesquisa.

2.1 Coleta de Dados

Para a elaboração do artigo científico analisando a rentabilidade dos investimentos com o diferencial das sobras e o entendimento dos principais indicadores de investimento, foram buscados dados divulgados pelo Banco Central e Cooperativas de Crédito, bem como a rede Debit para aquisição de subsídios referente à rentabilidade de CDI, poupança e indicadores econômicos utilizados no artigo.

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Durante a fase de coleta de dados, buscou-se elementos no que diz respeito a rentabilidade e entendimento do CDI, caderneta de Poupança, taxa Selic e Spread bancário, buscando compreender também o que é o diferencial das sobras em uma Cooperativa de crédito. A partir dos dados coletados objetivando demonstrar os diferenciais competitivos de uma cooperativa de crédito, realizou-se tabelas comparativas de rentabilidade e gráficos.

A coleta dos dados foi feita com base nos números de uma cooperativa de crédito do primeiro semestre de 2019 e o cálculo das sobras a partir da planilha de distribuição de resultado disponibilizada pela cooperativa de crédito.

3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Frente a todo o cenário econômico atual, a baixa da Selic e as incertezas do rumo da economia do país, as instituições financeiras estão passando por dificuldades em captar recursos. Nesse contexto, identificou-se a preocupação e as dificuldades que as cooperativas de crédito estão enfrentando, onde sua carteira de investimento está crescendo em passos lentos. Para o professor William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, o surgimento e o crescimento de plataformas de investimento independentes provocou uma mudança muito grande no mercado em termos de oferta, e a forte alta da Bolsa tem sido especialmente favorável para as gestoras pequenas, que costumam ter fundos de ações, com maior atração da pessoa física Cutait (2019).

Já a carteira de crédito vem aumentando seu volume, que conforme pesquisa da Febraban, de agosto de 2019, em relação ao mercado de crédito, a maioria acredita que o ritmo de crescimento da carteira de crédito continuará estável, ou ainda poderá acelerar em relação ao ritmo atual de expansão (de 11,8% em junho, segundo o BCB) entre o fim deste ano e começo de 2020. Uma série de fatores foram utilizados para sustentar tal projeção relativamente otimista, entre elas: continuidade do avanço das reformas econômicas; cenário inflacionário confortável e consequente redução da taxa Selic; perspectivas de recuperação gradual da economia doméstica; liberação de recursos do FGTS e PIS/Pasep; regulamentação do cadastro positivo; e, inadimplência e atrasos em níveis reduzidos.

O quadro abaixo apresenta o desempenho da carteira de crédito e da carteira de investimentos no primeiro semestre de 2019 de uma cooperativa de crédito do RS:

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Quadro 01: Desempenho carteira de crédito e de investimento

Fonte: Cooperativa de crédito, 2019

Os valores retratados no quadro 01 mostra o desempenho da carteira de crédito e da carteira de investimentos de uma cooperativa de crédito, no primeiro semestre de 2019. Onde o volume de crédito teve um aumento de 1,26% desde janeiro deste ano. Já a carteira de investimento teve queda de 5,35% no mesmo período. Estes mesmos dados estão representados no gráfico abaixo, trazendo uma melhor visibilidade dos resultados.

Gráfico 01: Desempenho carteira de crédito e de investimento

Fonte: Cooperativa de crédito, 2019

A partir deste cenário, é de suma importância que as cooperativas construam estratégias para contornar esta situação, achando maneiras de captar mais recurso, através das aplicações, principalmente em CDB e poupança, além de alternativas para aumentar sua receita, visto que parte do resultado no final do exercício é distribuído aos seus associados, portanto, quanto maior for o resultado, maior será o ganho dos associados e crescimento da economia local.

Para tanto, a agência de uma cooperativa de crédito adotou algumas estratégias para aumentar sua carteira de investimentos e o resultado segue conforme gráfico:

jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19

CRÉDITO R$ 716.984.193,00 R$ 726.539.036,00 R$ 729.651.051,00 R$ 741.796.966,00 R$ 745.458.433,00 R$ 726.058.771,00 INVESTIMENTOS R$ 565.526.914,00 R$ 541.701.392,00 R$ 515.500.238,00 R$ 494.957.702,00 R$ 527.547.645,00 R$ 535.283.686,00

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Gráfico 02: Estratégias carteira de investimentos

Fonte: Cooperativa de crédito, 2019

Desde o mês de maio de 2019 a agência adotou estratégias para retenção de aplicações e principalmente a busca por novos aportes de valores, os quais os associados tinham em outras instituições financeiras, onde obteve um crescimento de 4,16% em captações.

Tais estratégias foram construídas pela equipe da agência, a partir da concepção dos colaboradores e do gerente da agência, de acordo com o perfil de cada carteira e também dos associados desta cooperativa.

- Acompanhamento de relatório de saldos disponíveis na conta dos associados, desta forma o gestor tem a informação se o associado realizou depósitos de montantes maiores ou se recebeu créditos em conta corrente, a partir destes dados, contatar o associado ofertando produtos para aplicação dos recursos;

- Realização de cronograma semanal de visitas aos associados, de preferência em duplas, conforme listagem dos potenciais de cada carteira, visto que é no contato direto com o associado que ocorrem as maiores conversões;

- Definição de meta diária de captação para a agência e por colaborador, com o intuito de intensificar ainda mais a busca por aplicações, para o acompanhamento dos resultados elencar dois colaboradores como “padrinhos” da ação, os quais são responsáveis por incentivar a equipe na busca do objetivo. Para uma melhor comunicação entre a equipe, ter um grupo de whatsapp onde cada colaborador poderá enviar as conversões diárias e compartilhar as boas práticas e formas de abordagem, aumentando assim o engajamento entre a equipe;

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- Nas datas como pagamento do 13º salário e demais benefícios pagos ao cidadão, realizar listagem dos associados que têm direito ao benefício afim de contatá-los e/ou realizar visitas para a oferta de produtos de investimento.

As cooperativas de crédito trabalham de forma semelhante aos bancos comerciais, pois possuem o nome de alguns produtos e serviços parecidos, porém a diferença está no retorno que a cooperativa proporciona a seus associados como forma de compensação pelo investimento e participação na instituição, esse retorno é revertido em novas operações que ficam à disposição dos mesmos, afinal numa cooperativa os associados são também os donos no negócio, dessa forma acompanham e administram as suas reservas.

Abaixo segue quadro com os principais diferenciais entre uma cooperativa de crédito e um banco:

Quadro 02: Diferença entre Cooperativa de Crédito vs Bancos

COOPERATIVA DE CRÉDITO BANCOS

São sociedades de pessoas São sociedades de capital O voto tem peso igual para todos (uma pessoa,

um voto

O poder é exercido na proporção do número de ações

As decisões são partilhadas entre muitos As deliberações são concentradas

O administrador é do meio (cooperativado) O administrador é um 3º (homem do mercado) O usuário é o próprio dono (cooperativado) O usuário das operações é mero cliente Toda a política operacional é decidida pelos

próprios usuários/donos (cooperativados)

O usuário não exerce qualquer influência na definição do preço dos produtos

Não podem distinguir: o que vale para um, vale

para todos (art. 37 da Lei nº 5.764/71) Podem tratar distintivamente cada usuário Não restringem, tendo forte atuação nas

comunidades mais remotas Priorizam os grandes centros A mercancia não é cogitada (art. 79 da Lei nº

5.764/71) Têm propósitos mercantilistas

O preço das operações e dos serviços visa à cobertura de custo (taxa de administração)

A remuneração das operações e dos serviços não têm parâmetro/limite

O relacionamento é personalizado/individual, com o apoio da informática

Atendem em massa, priorizando, ademais o auto-serviço/ a automação

Estão comprometidas com as comunidades de os usuários

Não têm vínculo com a comunidade e público-alvo

Desenvolvem-se pela cooperação Avançam pela competição O lucro está fora do seu objeto (art. 3º da Lei nº

5.764/71) Visam o lucro por excelência

O excedente (sobras) é distribuído entre todos (usuários), na proporção das operações

individuais, reduzindo ainda mais o preço final pago pelos cooperativos

O resultado é entre os poucos donos (nada é dividido entre os clientes)

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São regulados pela Lei Cooperativista

No plano societário, são regulados pela Lei das Sociedades Anônimas

Fonte: MEINE; DOMINGUES; DOMINGUES (2002)

São essas as principais características que diferenciam uma cooperativa de crédito de um banco tradicional. A preocupação com o associado e a comunidade em que o mesmo está inserido, além de oportuniza-lo nas decisões da cooperativa. Os associados também são beneficiados no momento em que aplicam valores tanto em poupança quanto em CDB, onde, mantendo valores aplicados na cooperativa, recebem parte do resultado, as chamadas sobras. O quadro abaixo traz uma comparação de rendimentos pagos por uma cooperativa de crédito e um banco tradicional.

Quadro 03: Comparativo de rendimentos aplicação em CDB

Fonte: elaborado pelo autor

Para uma aplicação de R$ 100.000,00, com carência mínima de 365 dias, o investidor que aplicar o valor em um banco tradicional terá um rendimento líquido de R$ 4.366,00. Aplicando o mesmo valor em uma cooperativa de crédito, o investidor terá como rendimento líquido o valor de R$ 765,31, ou seja, um ganho de R$ 399,31 (9,15%), este ganho é representado pelas sobras pagas ao associado. O mesmo ocorre com valores aplicados em poupança, que neste caso não possui incidência de IR sobre os rendimentos.

Quadro 04: Comparativo de rendimentos poupança

Fonte: elaborado pelo autor

Para o investidor que aplicar o valor de R$ 50.000,00 em poupança, o rendimento para o período de 365 dias será de R$ 2.096,66, para tanto, este mesmo valor aplicado na cooperativa de crédito, além dos rendimentos normais ainda receberá o valor de R$ 444,86 referente ao pagamento das sobras, o que equivale à um ganho de 21% sobre os rendimentos em comparação com um banco tradicional.

VALOR CARÊNCIA % CDI REND. PÓS IR VALOR SOBRAS REND. LÍQUIDO COOP. DE CRÉDITO R$ 100.000,00 365 dias 100% R$ 4.366,00 R$ 399,31 R$ 4.765,31 BANCO R$ 100.000,00 365 dias 100% R$ 4.366,00 R$ - R$ 4.366,00

VALOR APLICADO RENDIMENTO VALOR SOBRAS RENDIMENTO LÍQUIDO COOP. DE CRÉDITO R$ 50.000,00 R$ 2.096,66 R$ 444,86 R$ 2.541,52 BANCO R$ 50.000,00 R$ 2.096,66 R$ - R$ 2.096,66

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Para ambos os cálculos das sobras, foi utilizado como base de cálculo os valores pagos aos associados no ano de 2018.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da pesquisa realizada foi possível identificar a importância dos diferenciais das cooperativas de crédito, com ênfase do seu importante papel na organização econômica das sociedades em que estão inseridas. As cooperativas de crédito são instituições financeiras que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional, porém, possuem características próprias que as diferenciam das demais instituições, especialmente dos bancos comerciais. Constituídas como sociedades de pessoas, as cooperativas não visam o lucro, tendo os sócios como proprietários, que têm poderes de gestão e participação direta na tomada das decisões, e ainda, têm participação no resultado da mesma, através do ganho de sobras conforme suas movimentações.

Com os dados apresentados, constatou-se que aplicando um determinado valor em CDB ou poupança em um banco tradicional e o mesmo montante numa cooperativa de crédito, considerando a mesma taxa, o rendimento líquido pago ao investidor é maior na cooperativa de crédito, devido o investimento ser contabilizado no momento da distribuição das sobras. Bem como demais movimentações de produtos e serviços e operações de crédito, ou seja, quanto mais o associado movimentar sua conta e utilizar dos produtos e serviços da cooperativa, maior será o seu retorno.

Identificou-se também que as instituições financeiras estão passando por um momento delicado no que tange a captação de recursos, isso se deve principalmente à baixa da taxa Selic, onde a remuneração paga aos investidores na maior parte é atrelada ao CDI e também ao fácil acesso à tecnologia, onde permite que o investidor tenha maiores esclarecimentos de todo o contexto econômico financeiro. Com isso, para manter sua carteira de captação as cooperativas de crédito precisam ter estratégias, mostrando ao associado as vantagens de manter sua conta e suas movimentações.

A partir da realização deste trabalho concluiu-se que é de suma importância despertar na população o interesse por esta forma de acesso a recursos financeiros e, principalmente, de investir seus recursos a fim de que seja possível cada um alcançar seus objetivos de uma maneira sustentável, sob a forma de cooperação e solidariedade. Para a Cooperativa de crédito a importância de destacar seus diferenciais para difundir ainda mais o cooperativismo, dando ênfase na distribuição de resultado.

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Fica como opção para o futuro, o estudo comparativo das rentabilidades pagas pelos Bancos tradicionais vs Cooperativas de crédito, acrescentando outros tipos de investimentos, como fundos de ação e fundos de renda fixa, dando ênfase também à distribuição de resultado.

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