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Desenvolvimento de material imagético para representação da recomendação de Micronutrientes

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS DA VIDA - DCVIDA CURSO DE NUTRIÇÃO

ALANA SOARES KREMER

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL IMAGÉTICO PARA REPRESENTAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO DE MICRONUTRIENTES

Ijuí 2017

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ALANA SOARES KREMER

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL IMAGÉTICO PARA REPRESENTAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO DE MICRONUTRIENTES

Trabalho de Conclusão de Curso de Nutrição da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí, apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Prof.ª Ms. Karina Ribeiro Rios

IJUÍ 2017

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DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL IMAGÉTICO PARA REPRESENTAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO DE MICRONUTRIENTES

Alana Soares Kremer1 Karina Ribeiro Rios2

1Estudante de Nutrição, Departamento de Ciências da Vida, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). alanaskremer@gmail.com

2Docente, Departamento de Ciências da Vida, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). karina.rios@unijui.edu.br

RESUMO

Vitaminas e minerais são imprescindíveis para o ideal funcionamento do organismo, atuando no crescimento, desenvolvimento e funções metabólicas. As necessidades são pequenas e variam de acordo com cada indivíduo. Em pesquisa de campo, selecionou-se, de forma aleatória, farmácias e drogarias com grande fluxo de pessoas de diferentes faixas etárias, e em sites de venda de suplementos na internet. Comparou-se as quantidades de nutrientes contidas nestes produtos com as recomendações das DRIs para homens e mulheres de 19 à 50 anos. A partir de então, foi desenvolvido um material imagético, na forma de álbum seriado, exemplificando a porção de alimento necessária para atingir as recomendações dos determinados micronutrientes, sendo eles: vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12, C e E, e os minerais, cálcio, ferro, zinco e magnésio. A maioria das pessoas que têm acesso a uma dieta equilibrada geralmente pode obter a maioria dos nutrientes necessários a partir de sua dieta habitual. Como os alimentos contêm muitas substâncias que promovem a saúde, as pessoas devem, portanto, ser encorajadas a selecionar uma dieta equilibrada antes de considerar qualquer suplemento vitamínico e/ ou mineral. A suplementação com vitaminas e/ ou minerais, na maioria dos casos, só é necessária quando a alimentação não consegue suprir as necessidades diárias do indivíduo, e deve ser feita com cautela e a partir da prescrição e acompanhamento de um profissional, a exemplo do nutricionista.

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ABSTRACT

Será elaborado na versão final para submissão à revista Contexto & Saúde (Normas de publicação constam em ANEXO).

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INTRODUÇÃO

Em decorrência das mudanças no estilo de vida e, consequentemente, no padrão alimentar da população, suplementos de vitaminas e minerias, e alimentos enriquecidos tornam-se veículos práticos de micronutrientes para a população. O aumento da expectativa de vida e a preocupação com uma vida saudável passaram a ser prioridades para um número cada vez maior de pessoas, que está se dispondo a investir tempo e recursos a fim de ter uma vida mais longa e saudável. A grande variedade de usos, terapêuticos aliada ao lucrativo mercado desses produtos, estimulam o aumento da publicidade e, como resultado, o seu consumo com finalidades diversas, tais como retardar o envelhecimento, combater o estresse, prevenir doenças e melhorar a saúde (ABE-MATSUMOTO et al., 2015).

As vitaminas e minerais são extremamente importantes para o ideal funcionamento de nosso organismo, atuando no crescimento, desenvolvimento e nas funções metabólicas. As necessidades são pequenas e variam de acordo com cada indivíduo, e mesmo necessitando de pequenas quantidades de micronutrientes, é comum encontrar diversas deficiências nutricionais de vitaminas e minerais na população em geral (FRINHANI, et al., 2016). Ainda assim, a American Dietetic Association (ADA, 2005) aconselha que a melhor estratégia nutricional para a redução de doenças crônicas e promoção da saúde é a obtenção de nutrientes a partir dos alimentos, sendo que o uso da suplementação pode ser útil quando a aquisição dos nutrientes através dos alimentos é insuficiente; e isso deve ocorrer se houver evidências científicas que demonstrem sua eficiência e segurança (RIGON e ROSSI, 2012), bem como comprovação da necessidade do uso a partir de exames bioquímicos, por exemplo.

A prescrição dietética, realizada por Nutricionista deve ocorrer após a avaliação sistematizada, englobando critérios objetivos e subjetivos, para identificar possíveis carências nutricionais, os riscos causados por esta carência, bem como as diferentes patologias que requerem necessidades aumentadas de determinados nutrientes. Esta prescrição dietética não poderá ser realizada isoladamente, devendo fazer parte da correção do padrão alimentar (Resolução CFN nº 390/2006). Para tanto, o Nutricionista deve valer-se das prerrogativas inerentes à sua profissão para contribuir com este processo, o que inclui estratégias e ações de educação alimentar e nutricional (EAN). De acordo com a Resolução CFN nº 380/ 2005, a EAN é um “procedimento realizado pelo Nutricionista junto a indivíduos ou grupos populacionais, considerando as interações e significados que compõem o fenômeno do

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comportamento alimentar, para aconselhar mudanças necessárias a uma readequação dos hábitos alimentares”, como por meio da utilização de materiais educativos.

Tendo em vista a crescente procura por suplementos vitamínicos e minerais sem a devida prescrição de Nutricionista, o presente trabalho teve como objetivo conhecer a composição de vitaminas e minerais de suplementos comerciais e desenvolver um material imagético para representar a recomendação de micronutrientes para adultos saudáveis, tendo o alimento como fonte principal de ingestão.

MATERIAIS E MÉTODOS

Numa pesquisa de campo, foram identificadas formulações comerciais de suplementos vitamínico-minerais. Selecionou-se, de forma aleatória, farmácias e drogarias localizadas na região central de uma cidade no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com grande fluxo de pessoas de diferentes faixas etárias, e em sites de venda de suplementos na internet. A partir de então, foram consideradas as quantidades de nutrientes contida nestes produtos, e verificado se os mesmos seguem as normas de regulamentação, se atendem às quantidades necessárias mínimas diárias de ingestão, e se não extrapolam o limite máximo permitido (valor de UL) para a população cuja qual está especificando no produto.

Os produtos selecionados para esta verificação foram os que se destinam à adultos, homens e mulheres, com a faixa etária de 19 à 50 anos, conforme recomendado pela DRI (Dietary Reference Intakes/Ingestão Dietética de Referência).

O material imagético que relaciona a quantidade necessária de ingestão de determinado alimento para atingir a recomendação do nutriente proposto, foi desenvolvido com imagens de alimentos retiradas da internet, bem como fotografias realizadas no Laboratório de Nutrição e Dietética da UNIJUÍ, com o apoio de colegas. Para representar a quantidade de alimento necessária para atingir a RDA, utilizou-se a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição, e a Tabela de Composição de Alimentos Sônia Tucunduva Phillippi, disponível no Software Avanutri. Cabe destacar que a Ingestão Dietética Recomendada (Recommended DietaryAllowance/ RDA) é o nível de ingestão dietética diária que é suficiente para atender as necessidades de um nutriente de praticamente todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis de um determinado grupo de mesmo gênero e estágio de vida, já a Ingestão Adequada (Adequate intake/ AI) é utilizada quando não há dados suficientes

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para a determinação da RDA. Pode-se dizer que se baseia em aproximações observadas ou avaliadas experimentalmente, ou em estimativas de ingestão de nutrientes por um grupo de pessoas aparentemente saudáveis, e que se supõe serem adequadas (COZZOLINO E COLLI, 2001; OTTEN et al., 2006).

Com estas imagens e informações, foi então realizado um álbum seriado exemplificando a porção de alimento necessária para atingir as recomendações de determinados micronutrientes, sendo eles as vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12, C e E, e os minerais, cálcio, ferro, zinco e magnésio. O material imagético foi criado em PowerPoint® 2007, onde cada micronutriente foi disposto em um único slide, exceto o do ferro, que contém um slide extra, explicativo sobre a absorção e o tipo de ferro representado pelos alimentos. Ainda possui um slide destinado ao título do material “Micronutrientes: onde estão presentes?”. As fotos dos alimentos foram dispostas em cada slide, evidenciando a quantidade de um ou mais alimentos necessária para atingir a recomendação para homens e mulheres, de 19 á 50 anos de idade. Os alimentos escolhidos para a representação no material imagético foram, na maioria, alimentos sazonais de nossa região, para que dessa forma possa haver melhor percepção, orientação e conscientização do público, assim evitando um possível uso em demasia ou desnecessário de suplementos de vitaminas e minerais, que quando usadas em excesso podem acarretar prejuízos à saúde.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (1998), suplementos vitamínicos e/ou de minerais são alimentos que servem para contemplar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão a partir da alimentação seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação. Devem conter um mínimo de 25%, e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.

Os suplementos alimentares vitamínicos e minerais podem conter todas as vitaminas e minerais cujo valor nutricional para seres humanos tenha sido comprovado por dados científicos e cujo estado de vitaminas e minerais seja reconhecido pela Food and Agriculture Organization (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS). Pode ser composto de uma única vitamina e/ou mineral, ou uma combinação adequada de

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vitaminas e/ou minerais. O nível mínimo de cada vitamina e/ou mineral contido no suplemento deve ser de 15% da ingestão diária recomendada (RDA), conforme determinado pela FAO/OMS; já as quantidades máximas de vitaminas e minerais em suplementos deve ser ajustada, tendo em vista níveis seguros dos micronutrientes estabelecidos pela avaliação científica do risco com base em dados científicos geralmente aceitos, e a ingestão diária de vitaminas e minerais de outras fontes dietéticas (CODEX ALIMENTARIUS, 2005). Os produtos comercializados que possuem quantidade superior à 100% da IDR de vitaminas e minerais, são considerados medicamentos, e não mais suplementos alimentares (ABE-MATSUMOTO et al., 2015).

Porém, algumas das marcas pesquisadas ainda vendem estes tipos de produtos com concentrações que ultrapassam a RDA (Recommended Dietary Allowance/Ingestão Dietética Recomendada), principalmente as recomendações para mulheres, mas ainda ficando dentro da recomendação para homens como cromo, manganês, colina e niacina (B3), e também que ultrapassa a recomendação para homens, mas fica dentro das recomendações para mulheres, no caso do ferro. Também foi identificado um nutriente contido no produto que se encontrava abaixo dos 25% da recomendação que prevê a legislação brasileira, o sódio (1% da recomendação).

A mídia é um dos vários e importantes promotores do uso de suplementos alimentares ao veicular, por exemplo, o mito do corpo ideal (ALVES e LIMA, 2009 apud RODRIGUES e CHAVES, 2016), e há muito tempo ela vem impondo, de diferentes formas e com diferentes fórmulas, como devemos nos vestir, nos portar, pensar, e até como devemos agir. As mais variadas dietas, chamadas de dietas da moda, os diferentes alimentos, que quase chegam a ser considerados milagrosos por um momento, e que, muitas vezes passam a ser esquecidos, dando lugar a novas promessas milagrosas. Tudo isso é, de alguma forma, imposta aos consumidores, que influenciados pela mídia, buscam o corpo e a saúde perfeita.

Com os suplementos de vitaminas e minerais não é diferente. Aproveitando-se do modo como a população vem se alimentando, mudando seus hábitos há alguns anos, ingerindo cada vez mais produtos industrializados com grandes quantidades de sal, açúcar e gordura, e se alimentando cada vez menos de alimentos naturais, frescos, e sem adições de produtos químicos que podem acarretar problemas à saúde, a população tem acesso às propagandas que incentiva o uso de suplementos para suprir a falta de algum nutriente que sua alimentação não ofereça.

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Segundo um trabalho encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), uma parte da população, aproximadamente 54% usa algum tipo de suplemento alimentar (ABENUTRI, 2015). Evidenciando que em 2015 já era mais da metade da população que utilizava estes tipos de produtos.

A maioria das pessoas que têm acesso a uma dieta equilibrada geralmente pode obter todos os nutrientes a partir de sua dieta habitual. Como os alimentos contêm muitas substâncias que promovem a saúde, as pessoas devem, portanto, ser encorajadas a selecionar uma dieta equilibrada nos alimentos antes de considerar qualquer suplemento vitamínico e mineral. Então, nos casos em que a ingestão da dieta é insuficiente ou onde os consumidores consideram que sua dieta requer suplementação, os suplementos alimentares vitamínicos e minerais servem para complementar a dieta diária (CODEX ALIMENTARIUS, 2005).

Uma pesquisa realizada pelo IBGE publicada em 2011 revelou inadequações no consumo de alguns micronutrientes, como o consumo de ferro, onde observou-se que 32% das mulheres da Região Norte tinham consumo inadequado. Para tiamina (B1), observou-se prevalência de inadequação acima de 40% na Região Centro-Oeste, e de 45% na Região Nordeste entre as mulheres. Na análise do folato (B9), a prevalência de inadequação foi de 54% e 43% para as Regiões Norte e Nordeste, respectivamente, no sexo feminino. As análises também revelaram diferenças entre a proporção de indivíduos com ingestão excessiva de sódio: 64% entre as mulheres da Região Sul e 89% entre os homens das Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os dados referentes à faixa etária de 19 a 59 anos revelam que os nutrientes com inadequação mais elevadas são os mesmos tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais (cálcio, vitaminas A, E, C e D, fósforo e magnésio). A maioria dos nutrientes, entretanto, apresenta inadequação modestamente inferior nas áreas urbanas quando comparada às áreas rurais, com exceção apenas para o magnésio em ambos os sexos. A proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima do nível seguro de ingestão permaneceu elevada em ambos os sexos (>85% e >70% nas áreas urbanas e >85% e >65% nas áreas rurais entre os homens e as mulheres, respectivamente).

Sabendo da inadequação da ingestão de nutrientes na população brasileira, e da grande procura por suplementos de vitaminas e/ou minerais, o instrumento imagético

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“Micronutrientes: onde estão presentes” traz informações que ajudam a visualizar a quantidade de alimento necessária para a ingestão adequada de determinado micronutriente, sendo uma útil ferramenta para promover a educação nutricional, orientando as pessoas sobre a alimentação e evitando suplementações de micronutrientes desnecessárias.

Diante do potencial educativo dos materias imagéticos, Micali e Diez-Garcia (2016), trazem que estas iniciativas educativas levaram os indivíduos a mudar suas práticas alimentares, que podem ser atribuídas à abordagem lúdica e inovadora das intervenções e à possibilidade de reflexão filosófica sobre o alimento e o espaço que ocupa na vida das pessoas. Ainda, Costa (2017) traz o fato de que os instrumentos com ações de incentivo distribuem informações e motivam os indivíduos para adoção de práticas saudáveis, e ainda facilitam e tornam mais factíveis as opções saudáveis entre esses indivíduos.

A partir de informações sobre a quantidade ideal de micronutrientes que deve ser ingerida para que indivíduos adultos saudáveis mantenham a boa saúde, o material imagético desenvolvido evidencia que, para alguns nutrientes, pequenas quantidades de certos alimentos, é o suficiente para atingir as recomendações das DRIs; porém, para outros, como por exemplo o ferro, exigem uma grande quantidade de alimentos fonte, podendo se fazer necessária a suplementação nestes casos. No Brasil existem programas de suplementação de ferro, como o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF), e a fortificação obrigatória de ferro e ácido fólico nas farinhas de trigo e milho (BRASIL, 2013; BRASIL, 2002).

A utilização de suplementação medicamentosa, por via oral preferencialmente, com sais de ferro para prevenir e tratar a anemia é um recurso tradicional e amplamente utilizado. Ela deve ser usada como ação curativa em indivíduos deficientes ou, profilaticamente em grupos com risco de desenvolver anemia. A suplementação profilática com sulfato ferroso é uma boa medida para a prevenção da anemia. No Brasil, são desenvolvidas ações de suplementação profilática com sulfato ferroso desde 2005, onde todas as crianças de seis a 24 meses de idade, gestantes ao iniciarem o pré-natal, independentemente da idade gestacional até o terceiro mês pós-parto, devem receber a dose profilática do mineral (BRASIL, 2013). Em associação, o ácido fólico deve ser também utilizado por gestantes.

Há ainda, o programa de fortificação de farinhas com ferro e ácido fólico, o qual obriga a adição destes minerais nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho pré-embaladas na ausência do cliente e prontas para oferta ao consumidor; igualmente as destinadas ao uso

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industrial, incluindo as de panificação e as farinhas adicionadas nas pré-misturas, devendo cada 100g de farinha de trigo e de farinha de milho fornecerem no mínimo 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico (BRASIL, 2002).

Conforme mostrado no material imagético, a necessidade de vitamina A é um exemplo de como a recomendação pode ser facilmente alcançada com uma porção pequena de cenoura crua (1 colher de sopa cheia, ou 1 e meia colheres de sopa cheias para mulheres e homens, respectivamente). O mesmo vale para a vitamina C, que com apenas uma unidade média de acerola, pode compreender a necessidade diária de um homem adulto. Para os demais nutrientes, evidencia-se que uma alimentação variada, incluindo alimentos de origem animal e vegetal, pode atingir as necessidades diárias.

Sabendo que as frutas e hortaliças são excelentes fontes de vitaminas e minerais, e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças, o que equivale, aproximadamente, ao consumo diário de cinco porções desses alimentos, foi realizada a pesquisa “Vigillância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico” - VIGITEL Brasil 2016 (2017) investigou o consumo de frutas e hortaliças na população adulta, obtendo a informação de que a frequência de adultos que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças foi baixa na maioria das cidades estudadas, variando entre 15,8% em Rio Branco e 35,5% no Distrito Federal. As maiores frequências foram encontradas, entre homens, no Distrito Federal (32,0%), em Belo Horizonte (25,0%) e Vitória (23,9%) e, entre mulheres, no Distrito Federal (38,5%), em Belo Horizonte e em Goiânia (36,2%). As menores frequências no sexo masculino ocorreram em Rio Branco (12,2%), Macapá (13,5%) e Belém (14,2%), e, no sexo feminino, em Rio Branco (19,2%), Belém (19,5%) e Fortaleza (19,6%). No conjunto das 27 cidades, a frequência de consumo recomendado de frutas e hortaliças foi de 24,4%, sendo menor em homens (19,4%) do que em mulheres (28,7%). Em ambos os sexos, a frequência do consumo recomendado de frutas e hortaliças tendeu a aumentar com a idade e a com a escolaridade.

Além do reduzido consumo diário de alimentos fontes de micronutrientes, existem outros fatores que contribuem na inadequação de micronutrientes no organismo; as interações entre os nutrientes podem favorecer a absorção de um ou mais micronutrientes, ou pelo contrário, competir pelo sítio de absorção, impedindo ou dificultando-a.

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Um exemplo de interação positiva se dá entre o zinco e a vitamina A, pois sabe-se que o zinco é o cofator na reação de síntese da proteína ligadora de retinol (RBP), que mantém a vitamina A em solução aquosa e a transporta para os tecidos periféricos. Ainda o zinco faz parte do grupo prostético de duas enzimas essenciais para o metabolismo da vitamina A: a retinol desidrogenase, e a álcool desidrogenase. Outra interação conhecida é a do ferro e a vitamina C, onde a biodisponibilidade do ferro não heme (encontrado nos vegetais) é aumentada em função do papel redutor da vitamina C, que transforma o íon férrico em ferroso, que é captada pelos enterócitos. Já as interações negativas são exemplificadas pelo ferro e cálcio, onde o provável mecanismo está associado à redução da expressão do transportador de metais bivalentes (DMT1) na membrana do enterócito, assim prejudicando a absorção do ferro. Outras interações negativas são descritas entre o fitato, que é o principal meio de armazenagem de fósforo nas plantas, e alguns minerais como ferro e zinco, formando precipitados desses minerais, dificultando sua absorção; e o ácido oxálico, que pode se combinar ao magnésio ou ao cálcio, este último dando origem ao oxalato de cálcio, composto que possui baixa solubilidade, tendo pequena excreção urinária, permitindo a retenção nos rins, possivelmente formando os cálculos renais (PHILIPPI e AQUINO, 2015).

CONCLUSÃO

A obtenção dos micronutrientes necessários para a manutenção da saúde de indivíduos adultos saudáveis pode ser contemplada sem grande dificuldade a partir de uma alimentação variada e saudável, e esta deve ser sempre encorajada antes de iniciar o uso de suplementos vitamínicos e/ ou minerais.

O Nutricionista como educador em nutrição, deve utilizar ferramentas que ilustrem e informem as pessoas sobre a forma adequada de conduzir sua alimentação, promovendo hábitos alimentares condizentes à boa saúde.

A suplementação com vitaminas e/ou minerais, na maioria dos casos só é necessária em situações em que a alimentação não possa suprir as necessidades diárias do indivíduo, e deve ser prescrita por profissional habilitado para tal situação, como é o caso do Nutricionista.

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

Slide 1: Capa do material imagético, que tem forma de álbum seriado.

Slide 2: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina A. Para homens: 1 (uma) colher e meia de sopa de cenoura crua ralada OU 1 (uma) unidade grande de manga; Para mulheres: 1 (uma) colher de sopa de cenoura crua ralada OU 1 (uma) e meia unidade média de manga.

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Slide 3: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B1. Para homens e mulheres*: 4 (quatro) colheres de sopa de ervilhas frescas cozidas, MAIS 1 (uma) unidade grande de costela suína assada, MAIS 1 (uma) colher de sopa cheia de sementes de girassol, MAIS 1 (uma) concha média de feijão branco cozido.

* Como a recomendação de Vitamina B1 para homens e mulheres difere por apenas 0,1mg, não houve representação de alimentos separada por sexo.

Slide 4: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B2. Para homens: 1 (um) copo e meio de leite desnatado, MAIS 3 (três) colheres de sopa de soja cozida MAIS 2 (duas) unidades de ovos de galinha cozidos. Para mulheres: 1 (um) copo de leite desnatado, MAIS 3 (três) colheres de sopa de soja cozida MAIS 2 (duas) unidades de ovos de galinha cozidos.

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Slide 5: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B3. Para homens: 1 (um) bife médio de frango grelhado MAIS 1 (um) bife médio bovino grelhado. Para mulheres: 1 (um) bife médio de frango grelhado.

Slide 6: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B5. Para homens e mulheres, mostrando duas possíveis combinações: 1 (uma) unidade média de abacate MAIS 2 (duas) colheres de leite em pó integral; OU 1 (uma) unidade pequena de bife de fígado MAIS 1 (um) pedaço grande de batata doce cozida.

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Slide 7: Representação da quantidade de alimento necessário para atingir a necessidade diária de Vitamina B6. Para homens e mulheres, mostrando duas possíveis combinações: 1 (uma) unidade pequena de abacate MAIS 1 (uma) unidade média de banana; OU 1 (uma) unidade pequena de bife de fígado MAIS 1 (uma) unidade média de manga.

Slide 8: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B9. Para homens e mulheres: 1 (uma) concha média de feijão branco cozido, MAIS 1 (uma) unidade média de laranja, MAIS 1 (uma) unidade pequena de mamão papaia, MAIS 3 (três) colheres de sopa de beterraba crua ralada.

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Slide 9: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina B12. Para homens e mulheres: 7 (sete) unidades médias de coração de frango cozido MAIS 1 (uma) unidade pequena de bife bovino grelhado.

Obs.: Evidencia-se na imagem que em apenas uma unidade pequena de bife de fígado, já se ultrapassa a recomendação desta vitamina.

Slide 10: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina C. Para homens: 1 (uma) unidade média de laranja OU 1 (uma) unidade média de acerola. Para mulheres: 1 (uma) unidade e meia pequena de laranja OU 1 (uma) unidade pequena de goiaba.

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Slide 11: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Vitamina E. Para homens e mulheres: 1 (uma) colher de sopa de óleo de milho, MAIS 1 (uma) colher de sopa de óleo de girassol, MAIS 1 (um) punhado de castanhas de caju torradas.

Slide 12: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Cálcio. Para homens e mulheres: 1 (um) copo e meio de leite integral, MAIS 1 (uma) unidade de iogurte natural, MAIS 1 (uma) colher de sopa de gergelim, MAIS 2 (duas) fatias de queijo prato.

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Slide 13a: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Ferro. Para homens: 1 (um) bife médio bovino grelhado MAIS 1 (uma) unidade média de bife de fígado. Para mulheres: 3 (três) bifes médios bovinos grelhados MAIS (uma) unidade média de bife de fígado.

Slide 13b: Slide explicativo sobre a quantidade de ferro necessária, e a que está representada na imagem.

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Slide 14: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Zinco. Para homens: 1 (um) bife médio bovino grelhado MAIS 1 (uma) unidade média de bife de fígado. Para mulheres: 1 (um) bife médio bovino grelhado MAIS 1 (um) punhado de castanhas de caju torradas.

Slide 15: Representação da quantidade de alimento necessária para atingir a necessidade diária de Magnésio. Para homens: 1 (um) pedaço grande de mandioca cozida, MAIS 1 (um) punhado de castanhas de caju torradas, MAIS 1 (uma) unidade pequena de abacate, MAIS 3 (três) colheres de sopa de soja cozida. Para mulheres: 1 (um) pedaço grande de mandioca cozida, MAIS 1 (um) punhado de castanhas de caju torradas, MAIS 1 (uma) unidade pequena de abacate.

(25)

Slide 16: Slide explicativo sobre as quantidades de micronutrientes que podem variar conforme as tabelas de composição de alimentos consultadas.

Diretrizes para Autores – Revista Contexto & Saúde

São aceitos trabalhos nas seguintes categorias: Editoriais, Artigos Originais, Artigos de Revisão, Relatos de experiência e Notas prévias, nos idiomas português, espanhol ou inglês.

Formato:

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows ou compatível, letras tipo Times New Roman, tamanho 12,

• papel formato A4,

• espaçamento entre linhas de 1,5

• margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 2,5 centímetros.

• Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial e numeradas na ordem em que são citadas no texto.

• As referências deverão estar de acordo com as normas ABNT: (recomenda-se até 30 referencias)

As referências a autores no decorrer do artigo devem subordinar-se ao seguinte esquema: (SOBRENOME DE AUTOR, data) ou (SOBRENOME DE AUTOR, data, página, quando se tratar de transcrição). Ex.: (OFFE, 1996) ou (OFFE, 1996, p. 64). Diferentes títulos do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados por uma letra após a data. Ex.: (EVANS, 1989a), (EVANS, 1989b).

As referências bibliográficas utilizadas serão apresentadas no final do artigo, listadas em ordem alfabética, obedecendo às seguintes normas (Solicita-se observar rigorosamente a seqüência e a pontuação indicadas):

Livro: SOBRENOME, Nome (abreviado). título (em itálico): subtítulo (normal). Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

(26)

Coletânea: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do ensaio. In: SOBRENOME, Nome (abreviado) do(s) organizador(es). Título da coletânea em itálico: subtítulo. Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

Artigo em periódico: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do artigo. Nome do periódico em itálico, local da publicação, volume e número do periódico, intervalo de páginas do artigo, período da publicação. ano.

Dissertações e teses: SOBRENOME, Nome (abreviado) título em itálico. Local. Dissertação (mestrado) ou Tese (doutorado) (Grau acadêmico e área de estudos). Instituição em que foi apresentada. Ano.

Internet (documentos eletrônicos): SOBRENOME, Nome (abreviado). (ano). título em itálico. Disponível em: [endereço de acesso]. [data de acesso].

As notas de rodapé devem ser numeradas ao longo do texto e utilizadas apenas quando efetivamente necessárias.

Os trabalhos devem submetidos em uma da seções da

revista:(https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/about/editorialPolicies#s ectionPolicies)

Exercício Físico & Saúde Nutrição & Saúde

Enfermagem & suas contribuições para prática Fisioterapia & Saúde

Educação & Saúde

Ciências Farmacêuticas & Saúde Contexto & Saúde - Geral

Nestas seções são aceitos trabalhos nas seguintes categorias:

Artigo original: aceita todo tipo de pesquisa original nas áreas de Ciências da Saúde, incluindo pesquisas em seres humanos e pesquisa com animais. Deve ser estruturado com os seguintes itens: Resumo estruturado; Introdução; Materiais e Métodos; Resultados; Discussão e Conclusões. (Até 20 páginas)

Artigo de Revisão: Artigos de revisão bibliográfica narrativa ou sistemática podem ser encomendados pelo Editor a autores com experiência comprovada na área de Ciências da Saúde. Os artigos de revisão devem expressar a experiência prévia publicada do autor ou revisão exaustivada e completa da literatura. Artigos de revisão deverão abordar temas específicos com o objetivo de atualizar os menos familiarizados com assuntos, tópicos ou questões específicas nas áreas de Ciências da Saúde. O Conselho Editorial avaliará a qualidade do artigo e a relevância do tema escolhido. (até 20 páginas). Nesta seção são publicadas preferencialmente revisões sistemáticas realizadas com metodologia clara e consistente.

Relatos de experiência: Descrições de experiências acadêmicas e profissionais, assistenciais ou de atividades de extensão na área da Saúde (até 15 páginas).

Nota prévia: Relato de projetos de pesquisa em elaboração ou em andamento, ou relato de teses, dissertações, monografias ou trabalhos de conclusão de curso em fase de desenvolvimento (até 2 páginas).

Editoriais: São de responsabilidade do Comitê Editorial ou de seu convidado (até 2 páginas).

Recomendações para todas as categorias de trabalhos:

Título: que identifique o conteúdo, em até 15 palavras; apresenta-lo no idioma do trabalho e nas versões para o Espanhol (Título) ou Inglês (Title).

Resumo: Em até 250 palavras, elaborado em parágrafo único, sem subtítulo, acompanhado de sua versão para o espanhol (Resumen) ou para o inglês (Abstract). O primeiro resumo deve ser no idioma do trabalho. Deve conter: objetivo, método, resultados, discussão e conclusões.

(27)

Descritores: de 3 a 6, que permitam identificar o assunto do trabalho, em Português (Descritores), Espanhol (Descriptores) ou inglês (Descriptors), conforme os “Descritores em Ciências da Saúde” (http://decs.bvs.br), podendo a Revista modifica-los se necessário.

Introdução: deve apresentar o problema de pesquisa, a justificativa, a revisão da literatura (pertinência e relevância do tema) e os objetivos coerentes com a proposta do estudo.

Método: tipo de estudo, período do estudo, local do estudo, statísticos quando apropriado, critérios de inclusão e exclusão de participantes, período do estudo, local do estudo, considerações éticas (nº de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa), uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e/ou termo de consentimento para uso de dados quando apropriado.

Resultados: devem ser descritos em sequência lógica. Quando forem apresentados em tabelas e ilustrações, o texto deve complementar e não repetir o que está descrito nestas. Pode ser redigida junto com a discussão ou em uma seção separada.

Discussão: deve conter a comparação dos resultados com a literatura e a interpretação dos autores. Pode ser redigida junto com os resultados ou em uma seção separada. Deve trazer com clareza a contribuição e comentar as limitações do estudo.

Conclusões ou Considerações Finais: devem destacar os achados mais importantes levando em consideração os objetivos do estudo e as implicações para novas pesquisas na área.

Referências: preferencialmente devem ser utilizadas no máximo 30 referências para os artigos, atualizadas (últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse período no caso de constituírem referencial fundamental para o estudo. Não há limite máximo para as revisões sistemáticas.

Figuras e tabelas: Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial, numeradas na ordem em que são citadas no texto. Devem ser devidamente numerados e legendados. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, citar a fonte original.

Aspectos éticos: Em pesquisas que envolvem seres humanos, a submissão deverá conter o número do parecer do Comitê de Ética, conforme prevê o parecer 466/2012 do Ministério da Saúde, o qual deve vir anexo nos documentos complementares. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e deverá ser informado o número do parecer da Comissão de Ética de Experimentação animal (CEUA). O parecer deve vir em anexo nos documentos complementares.

Critérios de Avaliação:

O manuscrito segue as normas de apresentação da Revista Contexto & Saúde? O problema investigado está estabelecido com clareza?

O problema investigado é significativo, inovador e importante para a área?

O problema investigado mostra relevância nacional ou internacional e não é de interesse demasiadamente local?

A literatura científica abordada é atual, pertinente e está discutida de modo completo e adequado?

O método de investigação é adequado? Está suficientemente claro e replicável?

A análise dos dados está clara, apresentada adequadamente e correta? A apresentação dos resultados está adequada?

A discussão e as conclusões estão respaldadas e coerentes com resultados e dados apresentados e/ou com a revisão bibliografica apresentada?

O texto é claro, coerente e bem organizado contribuindo para divulgação cientifica de qualidade?

(28)

Tempo para Publicação:

O tempo estimado para o processo de avaliação é de 5 meses, sendo o tempo total (da submissão até a publicação) de 8 meses.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

3. É necessário a apresentação do título, resumo e descritores em língua diferente daquela do texto completo.(prefereentemente inglesa ou espanhola)

4. As pesquisas que envolvem seres humandos devem conter o número do parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e pesquisas que envolvem experimentos com animais devem conter o número do parecer do CEUA.

5. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT.

Declaração de Direito Autoral

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

Referências

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