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Educação ambiental: alternativa para a conservação da trilha ecológica da UTFPR, DV

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CÂMPUS DOIS VIZINHOS

EMELLYN GABRIELA IORIS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ALTERNATIVA PARA A CONSERVAÇÃO

DA TRILHA ECOLÓGICA DA UTFPR, DV

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DOIS VIZINHOS 2015

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EMELLYN GABRIELA IORIS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: alternativa para a conservação da Trilha

Ecológica da UTFPR, DV

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso Superior de Ciências Biológicas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção do título de biólogo.

Orientador: Prof. Dra. Marciele Felippi Coorientador: Prof. Dra. Daniela Macedo de Lima

DOIS VIZINHOS 2015

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______________________________________________________________________________________________ UTFPR-DV Curso de Ciências Biológicas Estrada para Boa Esperança, Km 04, Comunidade São Cristóvão, 85660-000, Dois Vizinhos PR BR / F. 46 35368900

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso no. 18

Educação Ambiental: alternativa para a conservação da Trilha Ecológica da UTFPR-DV

por

Emellyn Gabriela Ioris

Este trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 10h15min horas do dia 01 de dezembro de 2015, como requisito parcial para obtenção do título de Biólogo (Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos). O candidato foi arguido pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho_______________APROVADO_________________________________________.

(aprovado, aprovado com restrições, ou reprovado)

Profa. Dra. Daniela Macedo de Lima UTFPR-Dois Vizinhos

Profa. Dra. Marciele Felippi Orientador

UTFPR-Dois Vizinhos

Profa. Dra. Daniela Aparecida Estevan UTFPR-Dois Vizinhos

Prof. Dr. Elton Celton de Oliveira Coordenador do Curso de Ciências

Biológicas UTFPR-Dois Vizinhos

“ A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”.

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Ficha catalográfica elaborada por Rosana Oliveira da Silva CRB: 9/1745 Biblioteca da UTFPR-Dois Vizinhos

I64e Ioris, Emellyn Gabriela

Educação ambiental: alternativa para a conservação

da trilha ecológica da UTFPR, DV / Emellyn Gabriela Ioris – Dois Vizinhos: [s.n], 2015.

40 f.:il.

Orientadora: Marciele Felippi

Co-orientadora: Daniela Macedo de Lima

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso

de Ciências Biológicas. Dois Vizinhos, 2015 Bibliografia p.38-40

1. Educação ambiental 2.Trilhas 3. Conservação da natureza I.Felippi, Marciele, orient. II. Lima, Daniela Macedo de, co-orient. III. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Dois Vizinhos. IV.Título

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AGRADECIMENTOS

À orientadora professora Marciele que aceitou auxiliar-me neste trabalho, com muita dedicação e empenho, tornou possível a conclusão dos objetivos do estudo.

Às professoras Daniela Macedo de Lima e Daniela Estevan, pela coorientação e banca.

Ao grupo de alunos voluntários dos cursos de Ciências Biológicas e de Zootecnia, que auxiliaram em etapas importantes do trabalho.

Ao acadêmico do curso de Ciências Biológicas, Douglas Rodrigo, pela criatividade na elaboração dos layouts.

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RESUMO

Ioris, Emellyn Gabriela. Educação ambiental: alternativa para a conservação da trilha ecológica da UTFPR, DV. 2015. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação em Ciências Biológicas - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Dois vizinhos, 2015.

A utilização de trilhas como ambiente passível de visitação, possibilitando a disseminação de informações a respeito de cada ecossistema tem aumento nos últimos anos. Assim, o presente estudo objetivou desenvolver ações educacionais visando à reestruturação e conservação da Trilha Ecológica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, bem como inserir a Educação Ambiental de forma a sensibilizar os visitantes quanto a questões ambientais. Para isso, inicialmente foi realizada a limpeza da área de trabalho e inseridas placas indicativas de trajeto. Foram demarcados pontos interpretativos no percurso da trilha que auxiliassem em explanações envolvendo a Educação Ambiental. Nos pontos foram localizadas e demarcadas exemplares de espécies florestais representativas da Mata Atlântica. Na sequência, foram conduzidos até o local um grupo de visitantes, onde foram aplicados questionários antes e depois da visitação e entregue um flyer informativo sobre a área. O trabalho possibilitou desenvolver ações educacionais por meio da estrutura no trajeto trilha. Houve aprendizado e sensibilização ambiental por parte dos envolvidos. Visto a importância da Educação Ambiental, espera-se que outros trabalhos de similar importância sejam desenvolvidos, colaborando com valores relevantes à ecologia, preservação e noções de atitudes que contribuam para manutenção do ambiente.

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ABSTRACT

Ioris, Emellyn Gabriela. ENVIRONMENT EDUCATION: alternative for the

conservation of the Ecological Track UTFPR, DV. 2015. 40 f. Course Conclusion

paper - Graduation in Biology – Federal Technological University Of Paraná. Dois vizinhos, 2015.

The use of trails as environment subject to visitation, enabling the dissemination of information about each ecosystem has increased in recent years. The present study aimed to develop educational activities aimed at restructuring and conservation Ecological Trail of the Federal Technological University of Paraná, Campus Dois Vizinhos and insert environmental education in order to raise awareness among visitors about environmental issues. For this, we initially performed cleaning the work area and placed signposts path. They were marked interpretive points on the track route that would help in explanations involving environmental education. The spots were located and marked copies of representative forest species of the Atlantic. As a result, they were taken to the location a group of visitors, which were applied questionnaires before and after the visit and delivered an informative flyer about the area. The work made it possible to develop educational activities through the structure in track trail. There have been learning and environmental awareness on the part of those involved. Since the importance of environmental education, it is expected that other similar import jobs to be developed by collaborating with relevant values to ecology, preservation and notions of attitudes that contribute to environmental maintenance.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Preparo das estacas indicativas.. ... 19

Figura 2. Ilustração sobre a metodologia de identificação arbórea ... 20

Figura 3. Limpeza na Floresta Nativa ... 23

Figura 4. Layout da placa da entrada da trilha ... 24

Figura 5. Estacas e setas fixadas no percurso da trilha ... 25

Figura 6. Representação dos cinco pontos interpretativos ... 27

Figura 7. Layout, modelo das placas utilizadas para identificação arbórea ... 28

Figura 8. Layout do flyer ... 29

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 2 OBJETIVOS ... 11 2.1 OBJETIVO GERAL ... 11 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12 3.1 ÁREAS VERDES... 13 3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 15 3.2.1 TRILHAS ECOLÓGICAS ... 16 4 METODOLOGIA ... 18 4.1 ÁREA DE ESTUDO ... 18

4.2 REESTRUTURAÇÃO DA TRILHA ECOLÓGICA E ... 18

4.3 CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS ... 19

4.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 20

4.4.1 SELEÇÃO DE PONTOS DE INTERPRETAÇÃO... 20

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 23

5.1 REESTRUTURAÇÃO ... 23

5.2 SELEÇÃO DE PONTOS INTERPRETATIVOS ... 25

6 CONCLUSÕES ... 37

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1 INTRODUÇÃO

Na sociedade atual, as prioridades das pessoas são guiadas por valores que foram modificados ao longo do tempo, principalmente a relação do homem com a natureza, a qual deixou de ser vista como ambiente para ser vivido em paralelo com o ser humano e foi reduzida a um componente a ser explorado e alterado, servindo em favor das exigências antrópicas.

Ao passo que a utilização da natureza favoreceu para os avanços tecnológicos e comodidade de vida, instantaneamente surgiram desequilíbrios ambientais em decorrência disso. Os problemas ambientais se tornaram cada vez maiores, como: fragmentação florestal, destruição do hábitat da fauna, extinção de animais, surgimento de doenças, entre outros.

O resultado desses problemas demonstra o quanto o ser humano é ambicioso para si, e capaz de depreciar um bem que demorou milhares de anos para evoluir, para ser intensamente agredido de forma injusta e cruel.

Além do mais, as tecnologias também contribuíram para diversificar as estratégias de propagandas ao consumo, divulgando que o ato de adquirir bens é correto e necessário para estar de acordo com o que a sociedade impunha. Isso tornou a população impulsiva para consumir materiais que suprissem a necessidade supérflua. Também, com o rotineiro estímulo da propaganda nas mídias a indústria se fortaleceu com aliados com a produção em massa, influenciando o consumo excessivo. Isso submente as pessoas a alimentar a ideia de consumir sem pensar para que finalidade. Tal envolvimento atinge diretamente o modo de vida social e cultural da sociedade.

Desta maneira, é válido contextualizar alguns conceitos que constroem os valores sociais, tais conceitos são natureza e educação, pois ambos influenciam no modo de vida cotidiano, uma vez que o homem aprende no contato com a natureza, e não tentando dominá-la. Para efetivar o aprendizado humano, são necessárias práticas que eduquem de forma que o contato com o outro e com a natureza sejam incluídos para desenvolver o homem.

Dentre as práticas necessárias, está a inclusão do homem diretamente com a natureza, onde assim é capaz de vivenciar experiências pontuais e adquire a capacidade de aprender sobre o meio. Uma das atividades possíveis de se realizar é

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a visitação em áreas da natureza que estão integralmente ou parcialmente conservadas, em estado de regeneração. Tais áreas preservadas são chamadas de Área de Preservação Permanente (APP), de acordo com o Artigo 3º, Inciso II da Legislação Ambiental, é uma “Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas” (BRASIL, 2015). Em conjunto com esse tipo de ambiente, é possível trabalhar atividades utilizando um percurso interpretativo envolvendo Educação Ambiental (EA), pois é um instrumento eficaz para amenizar os problemas ambientais, e possibilita resgatar a ideia de ser mais versátil com o bem natureza e também da sua original serventia para a humanidade, um avanço que contribui para a permanência da sua existência.

A EA leva-nos a explorar os vínculos entre identidade, cultura e natureza, e a nos conscientizar de que, por meio do ambiente, reencontramos parte de nossa própria identidade. É importante também reconhecer os vínculos existentes entre a diversidade biológica e a cultural, e valorizar essa diversidade “biocultural” (SAUVÉ, 2005).

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O presente trabalho objetivou desenvolver atividades de reestruturação e de Educação Ambiental na Trilha Ecológica da UNEPE Floresta Nativa da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos (UTFPR-DV).

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Realizar limpeza no trajeto da trilha;

-elaborar e fixar placas indicativas no percurso da trilha;

-localizar e demarcar pontos interpretativos no percurso visando explanações envolvendo a EA;

-identificar e inserir placas para 20 exemplares arbóreas representantes da Mata Atlântica;

-elaborar e confeccionar flyers contendo informações a respeito da trilha ecológica.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Em meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, em alguns países do mundo, ocorreram revoluções que deram outra forma à concepção de conservação da natureza, oferecendo novas maneiras de agir, pensar e sentir, tentando pôr em prática princípios de organização social, que se apoiava no materialismo, no desenvolvimento e na industrialização desenfreada (BARBOUR, 2003). Aos moldes do capitalismo a sociedade se adaptou e concretizou como estilo de vida, não havendo preocupação em preservar o meio ambiente ou utilizá-lo de forma sustentável.

A situação acarretou inúmeros problemas para o meio ambiente, e apenas após muitos anos de exploração e degradação, se começou a repercutir de forma diferente as ideias sobre a natureza.

Na década de 70, o movimento ambientalista começou a ecoar mundialmente, e a partir disso, várias conferências relacionadas ao meio ambiente aconteceram e deram suporte às novas ideias de conservação da natureza. Entre as conferências de maior relevância está a de Estocolmo na Suécia em 1972, a de Belgrado na Iugoslávia em 1975, a de Tbilisi na Rússia em 1977 e a do Rio de Janeiro no Brasil em 1992.

A conferência das Nações Unidas em Estocolmo na Suécia, em 1972, sobre ambiente humano foi o primeiro evento mundial em torno de questões ambientais, foi nesse momento que pela primeira vez a relação entre os seres humanos e o meio ambiente começou a ser questionada e repensada em nível internacional. Essas ideias começaram a ser incorporadas pela educação. Foi nesse momento que surgiu a proposta de Educação Ambiental (PORTAL BRASIL, 2012).

O Seminário Internacional de Belgrado naIugoslávia em 1975 criou o primeiro e um dos mais importantes documentos sobre EA, “A carta de Belgrado”. O documento de Belgrado propôs a adoção de uma nova ética global, voltada para o combate a fome, a miséria ao analfabetismo, a poluição e a exploração do homem pelo homem. Foi nesse momento que as questões sociais, começaram a ser consideradas juntamente com as questões ambientais (SMM, 2015).

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A conferência de Tbilisi na Rússia em 1977 reuniu 50 países para 1ª Conferência Internacional de Educação Ambiental, que reafirmou as posições do seminário de Belgrado, onde foi pela primeira vez que ficou explicita a necessidade de se considerar de forma igualitária, o meio social, cultural e ecológico. A partir de Tbilisi a EA começou a ser concebida dentro de um novo ângulo, como um projeto transformador, crítico e político. Nem sempre esse caráter crítico e transformador estiveram presentes nas propostas de EA nos países desenvolvidos, mesmo depois de Tbilisi. A proposta de EA priorizava a preservação do meio natural, e foram principalmente os países de 3° mundo que passaram a adotar uma abordagem critica integrando os meios natural e social em seus projetos educativos (MMA, 2015).

A conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992, promoveu mais de 170 países que se reuniram no maior encontro organizado pela ONU, a RIO 92, que consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, a necessidade de compatibilizar o desenvolvimento com a proteção do meio ambiente. A partir desse momento, a EA se estabeleceu como um importante instrumento de conscientização para uma efetiva participação da sociedade nas tomadas de decisão (MMA, 2015).

3.1 ÁREAS VERDES

Segundo Oliveira e Jesus (2011), as áreas verdes urbanas estão sendo cada vez mais minimizadas pelo crescimento e desenvolvimento urbanístico das cidades, e na medida em que se tornam mais raras e menores, são cada vez mais valorizadas.

A alta valorização desses locais percebe-se pelo alto custo de residências próximas ou com vistas para parques e praças, que além de serem mais valorizados pelo ponto favorecido e estratégico, promovem um maior bem estar pela visão para o espaço verde, sendo aspectos que proporcionam um microclima mais agradável, são bastante vantajosos (OLIVEIRA; JESUS, 2011).

O conhecimento e aprimoramento técnico das questões relacionadas ao meio ambiente e a utilização dos instrumentos jurídicos tem papel importante no controle

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das áreas verdes, e são competências do Ministério Público, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. O Código Florestal, Lei federal nº 4771/1965, tem sido um dos instrumentos legais mais eficazes e duradouros, posteriormente alterado pelas leis nº 7803/1989 e 7875/1989. O Código reconhece as florestas como bens comuns a todos os habitantes do país (SEMA, 2015).

No Brasil, um lugar considerado megabiodiverso, é encontrado uma grande variedade de espécies da fauna e da flora, os quais compõem importantes ecossistemas que proporcionam recursos privilegiados para o país. A natureza oferece todos os recursos necessários para viver bem, e tal herança tão valiosa deve ser protegida. O governo brasileiro protege as áreas naturais por meio de Unidades de Conservação (UC), uma estratégia extremamente eficaz para a manutenção dos recursos naturais em longo prazo (MMA, 2015).

As UC‟s são importantes, pois são áreas de proteção ambiental legalmente instituídas pelo poder público, nas suas três esferas (municipal, estadual e federal). Elas são reguladas pela Lei no. 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) (SILVEIRA, 2015).

Pode-se salientar um exemplo de uma área verde preservada no Paraná, o Parque Nacional do Superagui, localizado no litoral do Paraná, em Guaraqueçaba, que é mantido para proteger e preservar amostras de ecossistemas existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais, proporcionando oportunidade controlada para uso pelo público, educação e pesquisa científica (IBAMA, 2015).

Na região sudoeste do Paraná, há uma área de preservação permanente (APP) da Floresta Nativa, tal área é uma das Unidades de Ensino e Pesquisa (UNEPE) do Câmpus Dois Vizinhos (UTFPR-DV), a qual é caracterizada como um ecótono entre Floresta Ombrófila Mista Floresta e Floresta Semidecidual em estádio de regeneração (GORENSTEIN; BECHARA; ESTEVAN et al. 2010) .

Este fragmento possui uma Trilha Ecológica, que de acordo com Bertoldo et al. (2011), constitui um instrumento pedagógico importante, por permitir que nessa área natural sejam criadas verdadeiras salas de aula ao ar livre e verdadeiros laboratórios vivos, suscitando o interesse, a curiosidade e a descoberta, possibilitando formas diferenciadas do aprendizado tradicional para estudantes e para a comunidade local e regional.

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3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Hüller (2010) apontou que nas últimas décadas, as preocupações pertinentes a questão ambiental vêm crescendo e com isso as iniciativas dos variados setores da sociedade para o desenvolvimento de atividades, projetos e congêneres no intuito de educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões ambientais, e mobilizá-las para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental.

No Brasil foi instituída em 1999 a lei que criou a política nacional de EA, e foi o primeiro pais da América Latina, que reconheceu oficialmente a EA como instrumento para buscar padrões mais sustentáveis de sociedade. Segundo a lei brasileira, a EA não é uma disciplina escolar, é um processo permanente voltado para a vida, no seu sentido mais profundo: vida que surge das gerações entre os seres que habitam o planeta, elos de uma mesma cadeia (BRASIL, 2015).

A EA é uma alternativa de ensino prático para a sociedade sintonizada com a relação entre homem e ambiente. Ela possibilita aos membros da comunidade participar de acordo com suas habilidades de complexas e múltiplas tarefas de melhoria das relações das pessoas e seu meio ambiente, dessa forma, o ser humano pode influenciar o seu meio (HÜLLER, 2010).

Baseado em Friedrich (2010), os princípios da Educação Ambiental tem como base a inovação do pensamento crítico, em qualquer modo, formal ou não-formal, para que promova a transformação e construção da sociedade. Com esse propósito, capacita a sociedade de desenvolver uma consciência de respeito com a comunidade. Dessa forma, envolve-se uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.

A EA deve ocorrer como um processo permanente voltado para formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas. Mas isso requer responsabilidade tanto na esfera individual quanto na coletiva, em nível local como nacional e planetária.

Seguindo esta linha de opinião, entende-se que a Educação Ambiental valoriza diferentes formas de conhecimento, pois tem o poder de abranger vários setores da sociedade, acumulando e produzindo socialmente, não devendo ser patenteado ou monopolizado. Demostrando tal importância do requerimento da

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democratização com os meios de comunicação de massa, e o comprometimento com os interesses de todos os setores da sociedade aumenta, gera interesses que promovem intercâmbios de experiências, métodos e valores (FRIEDRICH, 2010).

3.2.1 TRILHAS ECOLÓGICAS

Souza et al. (2012), consideram que as trilhas ecológicas formam um instrumento pedagógico tanto para profissionais atuantes na área ambiental, quanto aos estudantes que seguirão essa linha de profissão, pois essas áreas naturais despertam maior atenção e permitem que sejam utilizadas como verdadeiras salas de aula ao ar livre ou como „laboratórios vivos‟. Uma vez que também aproxima os admiradores do meio ambiente, em se interessar em produzir mais estudos, ou buscar alternativas para que os poucos ambientes ainda preservados sejam mantidos e protegidos, e a curiosidade e a descoberta disponibilizada pelas trilhas ecológicas continuem possibilitando formas diferenciadas de aprendizado. As trilhas possibilitam também uma grande diversidade de eixos temáticos e abordagens ecológicas, tanto com finalidades acadêmicas para utilização no ensino fundamental, médio e superior, bem como em atividades de pesquisa e investigação científica com finalidades de fornecer conhecimento e esclarecimento lúdico à comunidade em geral. As trilhas suscitam uma dinâmica de observação, de reflexão e de sensibilização, proporcionam uma diversificação de atividades e também um comportamento a ser adotado quando utilizado o espaço para prática da EA.

Quando conjugadas, a grande diversidade de eixos temáticos e abordagens que as trilhas ecológicas possibilitam, as atividades vivenciais favorecem resultados significativos comportamentais, mexendo diretamente na atitude dos participantes (HÜLLER, 2015).

Conforme Barros (2000), a educação ao ar livre é uma prática educacional que utiliza como recursos educativos, os desafios encontrados em ambientes naturais, e objetivos o desenvolvimento educacional do ser humano.

Segundo Rocha, Barbosa e Abessa (2010), percorrer trilhas coloca os visitantes em contato com locais preservados da UC, e que, muitas vezes só podem

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ser atingidos através de caminhadas. Esse recurso permite um intenso contato do visitante com os elementos ambientais, possibilitando múltiplos estímulos sensoriais e uma conscientização sobre a importância do meio ambiente, a partir da experiência prática e da reflexão. Essa forma de educação ambiental não formal é uma das que apresenta melhor relação entre custo e benefícios, sendo amplamente utilizada em áreas protegidas ao redor do mundo.

As trilhas ecológicas são de grande importância, pois expressam a complexidade natural, com a presença de áreas que estejam em recuperação ou em estado de clímax, que existam nascentes, espécies vegetais e animais (nativos e invasores), e mesmo áreas poluídas para visualização direta e debate sobre as atitudes dos seres humanos no seu meio. Este conjunto quanto mais completo, proporcionará uma visão de ecossistema harmônico, que, no entanto, está sujeito a interferências e consequentes alterações, despertando assim, a preocupação com a preservação ambiental e mudança de atitudes (AIOLFI; HASSE; BERNADON et al. 2011).

A trilha ecológica da UTFPR, Campus Dois Vizinhos, é uma interessante via de acesso à floresta, principalmente à área de preservação permanente, que apresenta um variado mosaico de unidades sucessionais. Tem sido utilizada pelos alunos e comunidade da região para práticas de educação ambiental, atividades de ensino, pesquisa e de extensão, cumprindo importante papel na conscientização ambiental da população (GORENSTEIN; BECHARA; ESTEVAN et al. 2010).

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4 METODOLOGIA

4.1 ÁREA DE ESTUDO

O trabalho foi realizado na trilha ecológica, situada na UNEPE Floresta Nativa pertencente à UTFPR–DV, a qual apresenta uma área de 191,3 ha, contando com diversas Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão (UNEPEs). A Floresta Nativa é uma dessas unidades, sendo uma área de Floresta Semidecidual em estágio de regeneração, destinada à preservação e às atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas por professores e alunos, bem como à visitação monitorada (SALLA; BERTOLDO; LIMA, 2011).

A UNEPE Floresta Nativa ocupa um espaço de 3.500,37 m², em uma região com altitude média de 525,00 m, limitada pelas seguintes coordenadas geográficas: latitude 1 289.345, longitude 1 7.156.012 (limite sul); latitude 2 289.350, longitude 2 7.157.428 (limite norte); latitude 3 289.485, longitude 3 7.157.794 (limite leste) e latitude 4 288.678, longitude 4 7.156.497 (limite oeste).

4.2 REESTRUTURAÇÃO DA TRILHA ECOLÓGICA E

Inicialmente foi realizada a limpeza no trajeto da trilha ecológica. Para isso contou-se com um grupo de voluntários, sendo que a atividade foi desenvolvida durante o período de três dias, com o intuito de auxiliar no processo de conservação do local. O trabalho envolveu um grupo de voluntários dos cursos de Ciências Biológicas e de Zootecnia, e pretendeu recolher qualquer tipo de material que não fosse proveniente da trilha, o qual em seguida foi embalado e destinado a coleta seletiva.

Posteriormente, foi elaborada uma placa contendo um layout da trilha, identificando a entrada da área, houve auxílio de um aluno do curso de Ciências Biológicas para o trabalho.

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Para a confecção das estacas indicativas, foram utilizados restos de madeira de construção, doadas pela própria universidade (Figura 1A). O material foi pintado com tinta de coloração branca e vermelha, a fim de facilitar a visualização, e em seguida fixadas no decorrer do percurso, numa distância média de 10 m cada. Houve auxílio de voluntários para pintura e fixação (Figura 1B).

Figura 1. Preparo das estacas indicativas. A - Confecção das estacas; B – Pintura realizada

pelos voluntários. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

4.3 CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS

Em seguida, no percurso da trilha foi observada a presença de exemplares arbóreos que retratassem a Floresta Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, conforme metodologia ilustrada na Figura 2, ocorrendo o levantamento de espécies arbóreas nativas de árvores que possuem mais que 15 cm de DAP (diâmetro da altura do peito), e localizadas entre 3 e 5m à direita e à esquerda do percurso da trilha. Foi realizada a identificação das espécies, baseando-se no trabalho de Gorenstein, et al. (2010) e tendo auxílio de professor da área. Posteriormente foram elaboradas placas (25x10cm, placa de alumínio composto (ACM), com pé de madeira) para demarcação, contendo nomes popular, científico e família de cada espécie.

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Figura 2. Ilustração sobre a metodologia de identificação arbórea. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

Concomitantemente, foi elaborado um flyer contendo informações a respeito a trilha, e foi entregue aos visitantes.

4.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4.4.1 SELEÇÃO DE PONTOS DE INTERPRETAÇÃO

Após análise do percurso da trilha, ocorreu a marcação e a identificação de cinco pontos potenciais para utilização em EA. Cada ponto foi caracterizado ecologicamente, destacando sua importância: P1) Hovenia dulcis (Uva-japão) representante exótico; P2) Araucaria angustifolia (Araucária) – arbórea

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representante da Floresta Ombrófila Mista; P3) Presença de epífitas; P4) Cedrela

fissilis (Cedro) – arbórea representante da Floresta Semidecidual; e P5) Área de

Bambuzais.

Posteriormente a finalização das atividades, um grupo de 14 funcionários terceirizados da UTFPR-DV foram conduzidos até a trilha ecológica, onde receberam informações a respeito da área e dos pontos interpretativos. Antes do início da atividade, o grupo respondeu um questionário prévio para levantamento dos conhecimentos de cada participante (Quadro 1).

Quadro 1. Questionário pré-visita. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

Após a visitação, foi entregue um questionário pós-visita (Quadro 2), para que respondessem de acordo com o que puderam aprender com os assuntos trabalhados no percurso interpretativo.

QUESTIONÁRIO PRÉ-VISITA

1) O que é Educação para você? O que é ambiente? O que é Educação Ambiental?

2) Você já visitou alguma trilha? Quem acompanhou? Para que serve?

3) Já participou de alguma atividade de Educação Ambiental? Na escola, na comunidade, na família?

4) Você sabe o que é uma Área de Preservação Permanente (APP)? ( ) Sim ( )Não

5) Já conheceu alguma? ( ) Sim ( )Não

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Quadro 2. Questionário pós-visita. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

Quadro 2. Questionário pós-visita. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

Os questionários aplicados no trabalho enquadraram-se na abordagem qualitativa, onde foram construídos com questões abertas, e aplicados a um número considerável de pessoas, possibilitando discussão das respostas.

A visita foi registrada por meio de fotografias e lista de presença. Os visitantes também receberam flyers com informações referentes à trilha ecológica, importância da conservação de áreas verdes, da mata nativa ciliar e da Educação Ambiental.

QUESTIONÁRIO PÓS-VISITA

1) O que aprendeu com a visitação?

2) Como aplicar o que aprendeu na visita?

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 REESTRUTURAÇÃO

O trabalho de limpeza, realizado na UNEPE Trilha Ecológica foi satisfatório, visto que houve retirada de uma grande quantidade de resíduos oriundos do ambiente externo ou descartados erroneamente no meio (Figura 3). Aiolfi, Hasse, Bernadon et al. (2011) descrevem que ações em conjunto são necessárias para que restaurações aconteçam, criando condições para que o próprio ecossistema possa se reestabelecer.

Figura 3. Limpeza na Floresta Nativa. A - Coleta do material; B - Grupo após o mutirão de limpeza. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

A fixação da placa indicando a entrada da trilha (Figura 4) proporcionou melhorias quanto ao aspecto visual e tornou o ambiente mais informativo.

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Figura 4. Layout da placa da entrada da trilha. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

As atividades de revitalização foram concluídas de forma que viabilizaram a visitação frequente ao local, e permitiu melhor acesso a toda área. A fixação das estacas/setas ofereceram maior visibilidade de indicação do caminho e segurança para visitantes novos, podendo ser percorrida sem risco de errar o sentido (Figura 5 A e B). Cova e Pimentel (2013) destacam que a qualidade da visitação está relacionada à segurança de uma trilha, bem como ao ganho de informações ambientais que ela proporciona ao visitante.

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Figura 5. Estacas e setas fixadas no percurso da trilha (A e B). Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

5.2 SELEÇÃO DE PONTOS INTERPRETATIVOS

A seleção dos pontos interpretativos permitiu potenciais de maior interesse no percurso da trilha para os visitantes.

A demarcação do P1 (árvore Uva-japão) destacou a problemática da presença de uma espécie exótica em grande concentração na área, ressaltando que a mesma ocupa uma considerável porcentagem no espaço, acarretando problemas como alelopatia no ambiente, impedindo o crescimento de outras árvores ao redor delas; alta capacidade de dispersão e desenvolvimento em diversos ambientes. O P2 (árvore Araucária) permitiu exemplificar a Floresta Ombrófila Mista e salientar suas características morfológicas principais (tipo de folha, fruto, tempo de crescimento), e que é uma arbórea do estrato emergente em estágio sucessional

mais avançado (RACHWAL, CARVALHO e WITHERS, 2007). Já o P3 inclui as

arbóreas com presença de epífitas, o qual permite enfatizar a importância do ambiente conservado para proliferação desse tipo de planta e também da relevante importância ecológica num ambiente preservado. A determinação de um ponto de

(27)

interpretação para ocorrer essas explicações foi válida, pelo fato de que as epífitas são pouco notadas no percurso da trilha devido viverem em simbiose sobre outras plantas, no caso as árvores, sem causar prejuízo, dificulta a sua percepção no ambiente. O P4 (árvore nativa Cedro) exemplifica um componente da Floresta Semidecidual; é facilmente identificado na mata devido ao seu tronco de casca

grossa profundamente fissurada. Possui características desse tipo floresta (perda de

folhas durante o inverno), importância ecológica e local, sendo que as árvores possuem funções como remoção mecânica de partículas, oxigenação e umedecimento do ar, regulação da temperatura e fornecimento de abrigo e alimentos aos animais e a importância destes na polinização das flores e na

dispersão de sementes (RACHWAL, CARVALHO e WITHERS, 2007), e enquanto

que o P5 (área de Bambuzais) foi o ponto no qual se trabalhou a questão do impacto visual e ecológico, enfatizando os pontos negativos da espécie para o ambiente. A presença dos bambuzais em maior quantidade na porção final do trajeto da trilha deve-se ao fato de que está localizado próximo ao rio e isso facilita o seu rápido desenvolvimento e brotação, dispersando a espécie, conferindo menor diversidade de arbóreas nativas nas proximidades. (Figura 6).

(28)

Figura 6. Representação dos cinco pontos interpretativos. A = P1; B = P2; C = P3; D = P4 e E = P5. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

5.2 CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS

No percurso foram localizadas e identificadas 20 espécies arbóreas, sendo estas: Açoita-cavalo (Luehea divaricata Mart. & Zucc.), Branquinho (Sebastiania

commersoniana (Baill.) L.B.Sm. & Downs), Canela amarela (Nectandra lanceolata Nees e Ocotea puberula (Rich.) Nees), Chal-chal (Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.), Mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium Lam.), Cedro

C

D

(29)

(Cedrela fissilis Vell.), Araucária (Araucaria angustifolia), Guajuvira (Cordia

americana (L.) Gottschling & J.S.Mill.), Camboatã-branco (Matayba elaeagnoides Radlk.), Angico-da-mata (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan), Caroba-miúda (Jacaranda micrantha Cham.), Pessegueiro-bravo (Prunus myrtifolia (L.) Urb.), Guaçatonga (Casearia sylvestris Sw.), Camboatã (Cupania vernalis Cambess.), Erva-mate (Ilex paraguariensis A.St.-Hil.), Gabiroba-árvore (Campomanesia

xanthocarpa (Mart.) O.Berg), Pau-de-leite (Sapium glandulatum (Vell.) Pax), Fruta-de-pomba (Erythroxylum deciduum A.St.-Hil.) e Jerivá (Syagrus romanzoffiana

(Cham.) Glassman). Dentre as espécies escolhidas, muitas possuem tanto interesse

ecológico quanto econômico, como por exemplo, Araucária e Erva-mate, o que despertou maior interesse do grupo.

A identificação das espécies arbóreas serviu para facilitar a visualização o entendimento e obtenção do conhecimento a respeito dos aspectos explanados durante a permanência no percurso da trilha (Figura 7).

Figura 7. Layout, modelo das placas utilizadas para identificação arbórea. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

(30)

Figura 8. Layout do flyer. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

(31)

O momento de visitação proporcionou muito aprendizado por parte dos envolvidos e interessantes trocas de experiências. Trabalhar com assuntos sobre meio ambiente, conservação, sensibilização com EA, em contato com a natureza trouxe resultados positivos tanto para os condutores da visita, quanto para os visitantes (Figura 9). Durante o percurso, as informações foram transmitidas de forma que compreendessem que uma floresta não é formada apenas por árvores, mas também pelos animais e pelos demais elementos naturais, como o ar, a água e o solo, que são os componentes abióticos do ambiente florestal (RACHWAL, CARVALHO E WITHERS, 2007).

B

A

C

D

E

E

(32)

Figura 9. Visita à trilha. A – Recepção aos visitantes; B - Início do percurso; C e D – Momento de explicação em alguns dos pontos interpretativos; E - Funcionários respondendo aos questionários; F- Flyer entregue aos visitantes; e G – Foto do grupo. Trilha Ecológica, UTFPR-DV, 2015.

Os resultados obtidos com o questionário aplicado antes da visita, (pré-questionário) são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1. Resultados obtidos na questão 1 do pré-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 1 N° de respostas similares

O que é Educação para você?

Respeito aos outros 6

Utilizar o conhecimento para a melhor convivência

2

Início da vida social 2

É progresso 1

É o nosso conhecimento 2

Não soube responder 1

O que é ambiente?

Meio que vivemos 8

Qualquer lugar 3

Não soube responder 3

O que é Educação Ambiental?

Preservação do meio ambiente 7

Respeitar a natureza 2

F

E

(33)

Preservar para sobreviver 2

Educação sobre a flora 1

Não soube responder 2

Observou-se que a maioria definiu educação como respeito aos outros, e ambiente como o meio em que vivemos, integrando o conceito de Educação Ambiental como preservação do meio ambiente. As respostas obtidas demonstram que a concepção sobre os termos estão bem próximas do conceito estabelecido por IBRAM (2012), onde destaca que Educação Ambiental é definida como o conjunto “de processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

As respostas para a segunda pergunta são relatadas na Tabela 2.

Tabela 2. Resultados obtidos na questão 2 do pré-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 2 N° de respostas similares

Você já visitou alguma trilha?

Não 8 Sim 6 Quem acompanhou? Colegas de estudo 1 Colegas de trabalho 1 Professor 3 Não responderam 9

Para que serve?

Observar, caminhar, lazer 5

Não responderam 9

Percebeu-se que a maioria dos visitantes não conheciam uma trilha, e consequentemente não souberam responder qual o propósito da mesma. Tal fato comprova o número reduzido de pessoas que tiveram a oportunidade de vivenciar experiências de similar finalidade, e torna evidente a importância da realização de atividades com maior frequência no local.

(34)

Classificar a atividade como lazer, momento de observação ou caminhada, confere a sua importância com a definição de Silva, Raphael e Santos (2006), onde definem como conceitos de lazer, aqueles que são apreciados em estudos das diferentes áreas do conhecimento humano e suas relações, sofrendo interferências em diversos níveis, como época, cultura, e, até mesmo, valores individuais.

As informações levantadas na terceira questão são agrupadas na Tabela 3.

Tabela 3. Resultados obtidos na questão 3 do pré-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 3 N° de respostas similares

Já participou de alguma atividade envolvendo EA? Na escola, na comunidade, na família?

Sim, na escola 2

Sim, na família 1

Não 11

Em comparação com a questão dois, também ficou claro o número reduzido de pessoas que já participaram de alguma atividade relacionada com Educação Ambiental, uma vez que cerca de 78% não haviam presenciado tal experiência. Diante disso, os esforços para que se reduza o número de pessoas que não conhecem o local devem ser contínuos, a fim de atingir o maior número de pessoas e proporcionar a vivência de atividades e sensibilização ambiental. Trilhas interpretativas em áreas de interesse ecológico são instrumentos importantíssimos para a dinâmica da educação ambiental. As mesmas, tendo os devidos embasamentos metodológicos, fundamentam conhecimentos adquiridos ao longo da vida, além de estimular a cognição e a percepção do meio aos seus participantes. Inclusive, devido a sua natureza interdisciplinar, possibilitam ganhos nas mais variadas áreas do conhecimento (MACHADO et al., 2009).

A questão quatro apresentou respostas descritas abaixo (Tabela 4).

Tabela 4. Resultados obtidos na questão 4 do pré-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 4 N° de respostas similares

Você sabe o que é uma Área de Preservação Permanente (APP)?

(35)

Sim 5

Não 9

Verificou-se que a informação de tal definição é bastante desconhecida, muito embora alguns já estiveram presentes em uma APP, não sabiam que a área tinha tal nomenclatura, nem as características descritas do ambiente.

Para a quinta questão foram levantados os dados apresentados na Tabela 5.

Tabela 5. Resultados obtidos na questão 5 do pré-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 5 N° de respostas similares

Já conheceu alguma? Se sim qual?

Sim, APP da Usina Foz do Chopim 1

Sim, APP’s das propriedades de parentes 1

Sim, APP da UTFPR 2

Sim, APP UH Salto Caxias 1

Não 9

De acordo com as respostas, constatou-se que o conhecimento em APP‟s correspondeu ao obtido na questão quatro. Assim sendo, torna-se evidente a importância desses locais, visto que os efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-los e degradá-los cada vez mais (MMA, 2015).

Após a conclusão da atividade de visitação ao percurso da trilha, foi aplicado o pós-questionário. Por meio da primeira pergunta obteve-se os resultados descritos na Tabela 6.

Tabela 6. Resultados obtidos na questão 1 do pós-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 1 N° de respostas similares

O que aprendeu com a visitação?

Preservar a natureza 2

Importância das árvores para o meio ambiente, principalmente as nativas

3

(36)

Diversidade de árvores 1

Não responderam 6

O resultado esperado foi satisfatório, atingindo mais da metade do público que constatou aprender com a visita. É importante considerar que a faixa etária do público era bastante diversificada, bem como o grau de escolaridade, o que dificultou brevemente a maneira de se expressar para responder, mas isso não afetou o aprendizado, pois todos se mostraram participativos e interessados durante a atividade.

A questão dois permitiu levantar as informações agrupadas na Tabela 7.

Tabela 7. Resultados obtidos na questão 2 do pós-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 2 N° de respostas similares

Como aplicar o que aprendeu na visita?

Como identificar árvores 1

Explicando para a família 1

Aplicando em casa 2

Preservando o meio ambiente 5

Não responderam 5

Diante das respostas, foi possível observar que mesmo com a experiência de vida da maioria dos funcionários, grande parte aprendeu a aplicação do que foi trabalhado, tornando gratificante todo o esforço e dedicação para a realização da atividade. Isso trouxe incentivo para dar continuidade às visitas e aprimorar as explicações feitas pelos condutores da visita.

A questão três forneceu os resultados dispostos na Tabela 8.

Tabela 8. Resultados obtidos na questão 3 do pós-questionário. UTFPR-DV, 2015.

Respostas da questão 3 N° de respostas similares

Escreva uma frase referente ao momento da visita.

Satisfação por conhecer a trilha 5

(37)

Os demais funcionários que responderam à pergunta três, escreveram as frases relatadas abaixo:

Funcionário 1 - “O meio ambiente é a nossa certeza do futuro! Vamos preservá-lo”.

Funcionário 2 - “Uma floresta preservada é uma floresta saudável e equilibrada”.

Funcionário 3 - “O que a natureza nos dá ela pode tirar se não souber conservá-la, é o que está acontecendo hoje”.

Funcionário 4 - “A Educação Ambiental é um dever de cada um para as gerações futuras”.

Analisando as respostas, constatou-se que houveram contribuições e transposição de conhecimento através da atividade realizada. As frases relataram mesmo que de forma resumida, o principal objetivo do estudo, e percebeu-se que ações desse âmbito surtem efeito imediato, direcionando para a construção de conhecimento das pessoas.

Após o presente estudo, constatou-se que não foram encontrados trabalhos envolvendo pontos interpretativos no percurso da trilha da UNEPE Floresta Nativa, uma vez que esses pontos ainda não haviam sido estabelecidos, entretanto, Aiolfi, Hasse, Bernadon et al. (2011) descreveram a utilização de banners em estações, indicando a importância da área. Assim, destaca-se a importância da metodologia utilizada no presente estudo, a qual teve aceitação pelos visitantes e proporcionou o repasse de informações e discussões a cerca dos assuntos abordados durante todas as etapas de realização da atividade de sensibilização ambiental.

(38)

6 CONCLUSÕES

As ações educacionais proporcionaram melhorias em termos de estrutura no trajeto trilha. Houve aprendizado e sensibilização ambiental por parte dos envolvidos.

A visitação contribui para o enriquecimento cultural, instigando questionamentos e saberes.

Visto a importância da Educação Ambiental, espera-se que outros trabalhos de similar importância sejam desenvolvidos, colaborando com valores relevantes à ecologia, preservação e noções de atitudes que contribuam para manutenção do ambiente.

(39)

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