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GUSTAVO RODRIGUES MARQUES, Manifestações patológicas em alvenaria de vedação de casas populares na cidade de Sinop-MT

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Academic year: 2021

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Manifestações patológicas em alvenaria de vedação de casas populares na cidade de

Sinop-MT

Pathological manifestations in seal’s masonry of popular houses in Sinop-MT

Gustavo Rodrigues Marques1, Vinicius Gonsales Dias2

Resumo: A ideia de elaborar esta pesquisa surgiu da curiosidade sobre os problemas em alvenaria, em específico, o problema de fissuras. A falta de atenção para detalhes simples é o que gera problemas que poderiam ser evitados. Atualmente podemos verificar que casos se repetem por diversos fatores que a engenharia estuda como patologias, a fim de corrigir e evitá-las. Neste trabalho, realizado em um residencial de famílias com baixa renda chamado Residencial Safira, as patologias ainda estão começando a aparecer conforme o passar do tempo e podem aumentar as estatísticas em um futuro breve. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 32 residências, e teve como objetivo diagnosticar e entender as patologias encontradas. Estes problemas foram analisados com o auxílio de bibliografias e outros trabalhos. Cada caso foi analisado e registrado por meio de fotos, e com um questionário aos moradores. Foi possível, então, entender e relacionar os casos com o perfil socioeconômico do bairro.

Palavras-chave: manifestações patológicas; vistoria residencial; análise de patologias; alvenaria.

Abstract: The idea to develop this research arouse out of curiosity about the problems in masonry, in particular, cracks. The lack of attention to simple details is what creates problems that could be avoided. Currently, we can find that the cases are recurrent by several factors which the civil engineering studies as pathologies, in order to fix and avoid them. In this study, conducted in a low-income neighborhood called Residencial Safira, the pathologies are still starting to appear as time goes on, and shall increase the statistics in the near future. The research was carried out with a sample of 32 homes, and the main goal was to diagnose and understand the manifested pathologies. These problems were analyzed with the aid of bibliography and other studies. Each case was examined and registered through pictures, and with a specific survey for the residents. It was then possible to understand and associate the cases with the socioeconomic profile of the neighborhood.

Keywords: pathological manifestations; residential survey; pathology analysis; masonry.

1 Introdução

A alvenaria é uma das técnicas mais utilizadas no Brasil, por motivos econômicos e de tradição, já que é possível encontrar os materiais e a mão de obra com uma certa facilidade. Porém o controle em obra deve ser realizado com cuidado. Uma execução requer atenção e métodos de construção adequados a fim de evitar manifestações já conhecidas na engenharia civil. Na ação de tornar um projeto realidade, recomendações devem ser seguidas para a busca da qualidade.

Parte da população que possui menor poder aquisitivo, pode encontrar dificuldades em realizar seu sonho de construir a casa própria. Não se tem a garantia de que obras com projetos que respeitem as normas e que estejam devidamente registrados, com a RT (responsabilidade técnica) do engenheiro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), mas é possível executá-las com maior qualidade, sempre com cuidados essenciais para o bom funcionamento da construção e estendendo sua vida útil.

Ainda para Caporrino, na área das engenharias, é conhecida como patologia das edificações e estuda manifestações patológicas que podem vir a ocorrer, analisando as ciências e a prática. Dessa forma, podemos dizer que as manifestações patológicas são problemas causados ao longo da vida útil da edificação que não foram previstos e que causam o desconforto para o usuário.

Assim, a identificação de sintomas e comparação com outros problemas similares, torna possível uma análise mais precisa e também viabiliza a identificação do que ocasiona tal patologia.

2 Fundamentação teórica

Nessa seção são apresentadas as concepções que vão dar embasamento teórico necessário ao desenvolvimento da presente proposta de pesquisa, assim, a subseção 2.1 traz conteúdos sobre conceitos da alvenaria e suas normativas. Itens que dão auxílio para encontrar soluções e desvendar o tipo de manifestação patológica estão apresentados na subseção 2.2 e em seus subjacentes.

2.1 Alvenaria

A alvenaria pode ser entendida como um objeto construído em obra, in loco, por meio da união de materiais tradicionais como blocos e tijolos, e o elemento de ligação (argamassa de assentamento), formando um conjunto monolítico e estável. Isto controla a ação de agentes indesejáveis, dá suporte e proteção para a edificação e proporciona condições de habitabilidade necessárias aos edifícios, de acordo com Salgado (2014).

De acordo ainda com Salgado (2014), na construção civil, a alvenaria é mais utilizada para delimitação de áreas e fechamento de vãos, adequando e dividindo ambientes internos e externos. É possível visualizar as solicitações que são impostas à alvenaria na figura a seguinte.

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Figura 1: Solicitações impostas às superfícies das edificações. Fonte: Sahade (2005) apud Cincotto et al.

(1995).

Para a proteção da alvenaria contra agentes nocivos, é utilizada a argamassa de revestimento, que tem em sua composição, comumente, utilizada em obras: areia natural lavada, cimento Portland e por vezes a cal hidratada. Segundo Sahade (2005, p. 10 apud KAZMIERCZAK, 1989), “pode-se definir argamassa como um material complexo, constituído essencialmente de materiais inertes de baixa granulometria – agregado miúdo – e de uma pasta com propriedades aglomerantes”.

O revestimento também deve receber um material impermeabilizante, que tem a função de proteger e pode ser feita por pintura ou outro tipo de revestimento como azulejo.

Para a realização de vedação com alvenaria é necessário que se garanta a sua integridade, portanto realizar a distribuição das cargas de maneira homogênea é fundamental para que a estrutura (composta comumente por pilares, vigas e sapatas) absorva e espalhe para o solo. Exemplificado na figura 2.

Figura 2: Distribuição das tensões no componente estrutural. Fonte: Adaptado de Império da Engenharia (2018).

Toda a composição da estrutura deve resistir a deformações excessivas. Assim, contribuindo para que a o conjunto permaneça íntegro e resistindo aos esforços sem apresentar fissuras ou outras manifestações patológicas.

2.1.1 Normatização

Com a finalidade de servir como referência legal, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e a Normatização Brasileira – NBR, tem como auxílio de estruturas em alvenaria de vedação. Seguem as principais normas brasileiras disponíveis:

• NBR 15270-1:2017 – Componentes cerâmicos - Blocos e tijolos para alvenaria Parte 1: Requisitos; • NBR 8545:1984 – Execução de alvenaria sem

função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos - Procedimento.

2.2 Patologias em Alvenaria De Vedação

Do surgimento de patologias em paredes devido a fatores abordados neste trabalho, as fissuras ocorrem por causa da deformação da alvenaria. O revestimento, que faz parte da composição da alvenaria, deve ser tratado de maneira que fique polido, produzindo uma superfície suave e rígida que torna qualquer manifesto patológico mais visível.

2.2.1 Sintoma

Sintomas conhecidos como as fissuras podem ser descritos como aberturas em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, segundo Bachi (2013). Para Brandeleiro (2014, p. 16 apud CEOTTO et al, 2005), “Consideram-se fissuras que podem provocar patologias aquelas que são visíveis a olho nu, quando observadas a uma distância maior que um metro [...]”.

Trincas podem ser explicadas como um nível avançado da fissura, mais profundas e acentuadas, elas indicam que o objeto está partido. O monitoramento dessa, deve ser realizado para evitar que ela se agrave e cause transtorno futuro.

Rachaduras têm aberturas expressivas, que causam sensação de insegurança, e dá a possibilidade de “ver” através dela. Segundo Brandeleiro (2014, p. 16 apud BOCKLER, 2011), “Uma rachadura quando passa pela parede de vedação, ela não apresenta um risco grande, e é simples de ser resolvido, mas quando ela afeta a estrutura do edifício ela é muito problemática, oferecendo grande risco e mais difícil de ser resolvido.

Tabela 1: Denominação das fissuras. Denominação Abertura da fissura Fissura capilar (microfissura) Menos de 0,2 mm

Fissura 0,2 mm a 0,5 mm

Trinca 0,5 mm a 1,5 mm

Rachadura 1,5 mm a 5,0 mm

Fenda 5,0 mm a 10 mm

Brecha Mais de 10 mm

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Brandeleiro (2014, p. 17) assevera que “Os tipos de trincas mais nocivos são as estruturais, que causam uma deformação excessiva da estrutura e fazem com que a base da edificação ceda, geralmente como resultado de um choque, sobrecarga ou movimentação da laje e viga” (apud BOCKLER et al, 2011).

2.2.2 Causa e Origem

A origem de problemas na construção civil tem motivos variados, dependendo do autor, época e região. No gráfico a seguir, podemos visualizar que a maior incidência fica na etapa de execução da obra.

Figura 3: Síntese das ocorrências das patologias. Fonte: Adaptado de Valle (2008, p. 4).

Dentre as manifestações patológicas, fissuras, trincas e rachaduras podem ser vistas em elementos como paredes, vigas, pilares ou lajes. Sua distinção se dá pela espessura de sua abertura.

O estado das fissuras, conforme Nascimento (2004), pode ser dividido em fissuras ativas, que ocorrem em ciclos de abertura e fechamento (efeito térmico, vibrações, trânsito etc.), e inativas que ocorrem para alívio de tensões superiores à resistência do material ou suas interfaces.

Na tabela abaixo, Valle nos apresenta causas de fenômenos de fissuras e aspectos presentes:

Tabela 2: Classificação das principais causas de fissuras em paredes.

Causas de fenômenos

de fissuração Aspectos presentes

Movimentos de fundações - recalques diferenciais

- Acomodação diferenciais de fundações diretas

- Variação do teor de umidade dos solos argilosos

- Heterogeneidade e deficiente compactação de aterros

Variações térmicas

- Fissuração devida aos movimentos das coberturas

- Fissuração devida aos movimentos das estruturas reticuladas

- Fissuração devida aos movimentos da própria parede

Deformação da parede devido a

deformabilidade excessiva das estruturas

- Pavimento inferior mais deformável que o superior - Pavimento inferior menos deformável que o superior - Pavimento inferior e superior com deformação idêntica - Fissuração devida à deformação de consolos - Fissuração devida à rotação do pavimento no apoio Ação de cargas externas - atuação de sobrecargas - Concentração de cargas e esforços Variações de umidade - Movimentos reversíveis e irreversíveis

- Fissuração devido à variação de teor de umidade por causas extremas

- Fissuração devido à variação natural do teor de umidade dos materiais

- Fissuração devido à retração das argamassas

- Fissuração devido à expansão irreversível do tijolo

Alterações químicas

- Hidratação retardada da cal - Expansão das argamassas por ação dos sulfatos

- Corrosão de armaduras e outros elementos metálicos

Ação do gelo

- Fissuração devido a condições climáticas muito desfavoráveis - Fissuração devida à vulnerabilidade dos materiais

Outros casos de fissuração

- Ações acidentais (sismo, incêndios e impactos fortuitos) - Retração da argamassa e expansão irreversível do tijolo - Choque térmico

- Envelhecimento e degradação natural dos materiais e das estruturas

- Paredes de blocos de betão (situações particulares) - Revestimentos

- Paredes com funções estruturais

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2.2.3 Diagnóstico

O diagnóstico de manifestações patológicas é o entendimento dos fenômenos em termos da identificação das múltiplas relações de causa e efeito que normalmente caracterizam uma anomalia patológica na edificação afirma Lichtenstein (1986). Para determinar o diagnóstico, o levantamento de causas e a avaliação da gravidade são itens necessários para caracterizar a patologia e desvendar sua origem. Para obter o diagnóstico de uma manifestação patológica, Vieira (2016, p. 11) atribui a sequência de três fases distintas, são elas:

• Pré-Diagnóstico: Inspeção visual com o objetivo de realizar um método de atuação para correção do problema.

• Estudos Prévios: recolhimento e levantamento de informações para conhecimento completo do problema.

• Diagnóstico: Determinação do estado em que se encontra a edificação, a partir dos dados levantados nas fases anteriores dessa metodologia.

A busca da solução para uma manifestação patológica requer um diagnóstico realizado com excelência, só assim a terapia pode obter êxito.

2.2.4 Prognóstico

O Prognóstico é realizado com base nas informações levantadas no diagnóstico, indicando suposições sobre o problema. Vieira (2016) faz menção a critérios que podem ser aplicadas nesta etapa. São elas:

• Erradicar a enfermidade;

• Impedir ou controlar sua evolução; • Não intervir;

• Estimar o tempo de vida da estrutura; • Limitar sua utilização;

• Indicar sua demolição. 2.2.5 Tratamento

O tratamento tem relação direta com correções e soluções de patologias, que podem ser pequenos reparos de caráter superficial, a reconstrução total da estrutura para este momento da obra especificamente a necessidade de um bom e bem orientado diagnóstico.

Lapa (2008), citado por Vieira (2016), afirma que após a conclusão da fase de diagnóstico e prognóstico, é dado o seguimento para o levantamento de possíveis intervenções ao problema. Essas intervenções podem ser concluídas sob três diferentes causas:

• Reparo: consiste em corrigir pequenos danos; • Recuperação: visa devolver o desempenho original; • Reforço: tem por finalidade aumentar o

desempenho.

Mesmo com um bom diagnóstico e monitoramento da obra até a conclusão do tratamento patológico, tornam-se necessários cuidados que vitornam-sem à vida útil que tornam-se espera da obra, qualidade dos materiais utilizados, condições ambientais, assim como a sua manutenção.

1 Disponível em: <https://goo.gl/bxZ6gB> Acesso em: 5 de

maio de 2018, às 18:13

3 Metodologia

3.1 OBJETO EM ESTUDO

Como objeto de análise, temos o bairro Residencial Safira, localizado no município de Sinop-MT, a aproximadamente 500 km da capital Cuiabá. Com médias climatológicas calculadas a partir de uma série de dados coletados ao longo de 30 anos, é possível identificar as épocas mais chuvosas/secas e quentes/frias. Vejamos na tabela a seguir:

Tabela 3: Média da temperatura e precipitação em Sinop-MT. Mês Mín (°C) Máx (°C) Precipitação (mm) Janeiro 22° 29° 309 Fevereiro 22° 28° 289 Março 22° 29° 259 Abril 21° 30° 144 Maio 20° 31° 31 Junho 19° 32° 7 Julho 19° 33° 10 Agosto 21° 36° 10 Setembro 23° 36° 68 Outubro 23° 34° 152 Novembro 22° 31° 249 Dezembro 22° 29° 287

Fonte: Adaptado do site Clima Tempo (2018) O Residencial Safira, objeto pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC está situado na região norte do município, há cerca de 4 km do viaduto que dá entrada ao Centro da cidade, próximo ao Parque de Exposições da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso – ACRINORTE.

Figura 4: Imagem ilustrativa limites do Residencial Safira. Fonte: Adaptado do Google Maps1 (2018).

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Segundo os dados de Köpen, o clima regional pertence ao tipo climático tropical, quente e úmido, com quatro meses de estação seca (junho a setembro), quatro meses de estação úmida (dezembro a março) e quatro meses de transição (abril-maio, outubro-novembro), com precipitação pluviométrica anual de 2000mm, sendo que no período de maio a agosto a precipitação é reduzida. As temperaturas médias anuais estão em torno de 24°C (ALVES, 2004).

O bairro possui poucas residências (129 casas construídas para 491 terrenos, sem contar os barracões empresariais próximos à perimetral), ainda em crescimento, mas foi possível assumir como amostra os dados de 32 casas, cerca de 25% do total. Os dados do projeto realizado apresentados nesta pesquisa se apoiam em estudos bibliográficos e normas técnicas relacionados a manifestações patológicas em alvenaria. Nesse sentido, foi possível analisar: Perfis socioeconômicos, possíveis patologias e medidas de correção. Estas necessárias para um melhor entendimento de possíveis problemas. Com os resultados obtidos, realizamos uma análise futura das amostras do estudo.

A coleta de dados se deu pelas visitas in loco, pesquisas bibliográficas aprofundadas no tema e a comparação com casos semelhantes. Dessa forma, foi possível citar estes problemas, buscando uma solução mais apropriada ao caso.

3.1.1 Entrevista com os moradores

Para compreender as manifestações patológicas abordadas, um questionário elaborado e levado a campo, com entrevistas feitas aleatoriamente e de acordo com a disponibilidade de moradores.

Um checklist foi elaborado com intuito de gerar dados investigativos para posterior análise. Geramos um formulário que foi preenchido após as entrevistas realizadas com os moradores do bairro.

3.2 A VISTORIA DA RESIDÊNCIA

Com o aval dos moradores, e após a entrevista, foi realizada a vistoria das casas para a análise das patologias existentes e prováveis manifestações patológicas futuras. Cada uma foi observada, fotogravada e analisada para um diagnóstico posterior.

3.3 DIAGNÓSTICO GERAL

Para o diagnóstico realizado, consideramos que as patologias têm relação com a falta de técnicas construtivas e aspectos econômicos dos moradores. As prováveis causas de anomalias foram analisadas com base em literaturas técnicas sobre o tema abordado.

3.4 REGISTRO DO CASO

Através de dados quantitativos e qualitativos apontados, foi realizado o registro as anomalias: • Quantidade de patologias;

• Características das manifestações; • Causas; e

• Soluções possíveis.

4 Análises de resultados

As casas foram analisadas de forma aleatória, conforme a disponibilidade dos moradores. analisando amostra de todas as ruas com residências. Estas foram destacadas na cor vermelha do mapa a seguir:

Figura 5: Marcação das casas analisadas. Fonte: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.

Com os dados levantados durante a visita in loco do Residencial Safira, constatamos a possibilidade de análise das patologias encontradas.

4.1 ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO

4.1.1 Ficha social

Cerca de 44% das famílias têm renda mensal menor que 2 salários, mesmo assim aproximadamente 87,5% conquistaram a casa própria através de financiamentos, trabalhando no setor privado. A maioria das residências é habitada por 3 a 4 moradores (67%). As casas foram executadas a menos de 5 anos, já que o bairro só teve sua fundação em 2013 e só foi liberado oficialmente em 2015.

4.1.2 Infraestrutura habitacional

O bairro conta com itens fundamentais como água encanada, iluminação pública, ruas asfaltadas e sistema de esgoto (que ainda não está funcionando). No entanto, não há infraestrutura básica necessária para as famílias como: creche, escola, posto de saúde, posto policial, ou locais de recreação. Para fazer uso destes, é preciso se deslocar para bairros vizinhos. 4.1.3 Projeto arquitetônico

A maioria dos terrenos tem 250 m² e suas residências têm em média, entre 70 e 80 m² (65,63%). Há também casas menores, como as do projeto “Minha Casa, Minha Vida”, que ficam entre 40 a 50 m², formando 34,38% do total.

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Através do questionário realizado, foi possível averiguar que as casas possuem na maioria 5 cômodos. Porém alguns moradores dizem que têm interesse em ampliar ou já realizaram ampliação em seu imóvel.

Apesar da falta de revestimento e pintura das casas, os moradores não se queixaram de fatores como temperatura, isolamento acústico e ventilação no imóvel.

O tipo de fundação é predominantemente construído com sapatas e as vigas baldrame, verificamos a utilização de canaletas de concreto para formação de viga baldrame, registrado a seguir.

Figura 6: Baldrame com canaleta de concreto. Fonte: Autoria própria, 2018.

4.1.4 Classe social

Os dados gerados quando questionado sobre o a renda mensal estimada das famílias apontaram que cerca de 44% recebem menos de 2 salários mínimos, e os outros 56% com renda entre 2 e 4. Estes dados podem ser refletidos na economia de matérias, métodos e a mão de obra de uma construção.

4.1.5 Patologias

Apesar do baixo número manifestações patológicas em alvenaria, atribuído à pouca idade do bairro, fissuras e trincas foram encontradas em cerca de 39% das casas. Dado relevante, levando em consideração que o bairro tem cerca de 5 anos existência.

4.2 VISTORIA DAS RESIDÊNCIAS

Com a liberação dos moradores (e sem sua identificação), a vistoria foi feita com foco na alvenaria e suas possíveis manifestações patológicas.

4.2.1 Fissuras e trincas

Fissuras foram encontrados em 11 residências e dos casos descobertos e analisados, apenas 3 deles tinham abertura maior que 0,5 mm de espessura, recebendo nomenclatura de trinca.

Figura 7: Porcentagem das patologias encontradas. Fonte: Autoria própria, 2018.

Fatores como a falta de verga e contra verga em portas e janelas aparecem como principais causas das fissuras. Também foi possível identificar fissuras de retração da argamassa e problemas em ampliação da residência.

Figura 8: Falta de contra verga. Fonte: Autoria própria, 2018. Um caso distinto de fissuras em argamassa de assentamento pode ser observado próximo do vértice de uma janela. Sem a utilização de verga, foi possível visualizar a falha que foi gerada pelos esforços no vão, antes mesmo do termino da obra.

Figura 9: Fissuras em argamassa de assentamento. Fonte: Autoria própria, 2018.

Porém, casos explícitos de fissuras por recalque de fundação não foram encontrados, todavia suspeitas de pilares subdimensionados, com a utilização de vigotas treliçadas, podem gerar fissuras na alvenaria futuramente. Vigas treliçadas são desaconselhadas pela NBR 6118, que orienta a utilização de uma barra em cada vértice da seção do pilar, portanto no mínimo 4 barras para seções retangulares.

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Figura 10: Pilares com Vigas treliçadas. Fonte: Autoria própria, 2018.

4.2.2 Fissuras em vãos na alvenaria

Fissuras próximas a esquadrias de portas e janelas mais conhecidas como como trinca de bigode foram visualizadas. Dois tipos de fissuras foram encontrados e registrados para análise e em busca de soluções. Este tipo de fissura inclina a 45º, que segundo Caporrino acontece pelos esforços distribuídos em vãos abertos.

Figura 11: Fissuras próxima no canto das janelas 1. Fonte: Autoria própria, 2018.

A próxima imagem mostra uma fissura que tem origem no mesmo local, mas que dobra para baixo da janela. Este caso pode ter relação com uma carga pontual maior sobre aquela região.

Figura 12: Fissuras próxima no canto das janelas 2. Fonte: Autoria própria, 2018.

A solução correta para os dois casos é retirar os caixilhos, escorar o vão e fazer as vergas e contravergas, ultrapassando cerca de 30 a 40 cm (ou a largura do vão dividido por 5) para fora da abertura, e instalar o caixilho e a janela, dando acabamento com argamassa. Outras soluções podem funcionar temporariamente.

4.2.3 Trincas em ampliação

A ampliação da residência, se não realizada com cuidado, gera falhas na união das paredes. Este tipo, com perfil horizontal, trincou na união das duas estruturas. Em um determinado local, a fissura tomou proporção de brecha, medindo mais de 7 mm (largura da face do lápis, menor que a patologia). Esta patologia pode estar associada à diferença de recalque das duas obras.

Figura 13: Ampliação de uma garagem. Fonte: Arquivo pessoal, 2018.

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Figura 14: Fissura/Brecha na garagem. Fonte: Arquivo pessoal, 2018

Para um resultado satisfatório na solução desta manifestação, o ideal seria monitorar e aguardar a manifestação cessar para uma correção, limpando o local e refazendo o revestimento e pintura do local. Uma técnica que também pode ser utilizada, seria o emprego de uma tela hexagonal, segurando melhor a área afetada pela patologia.

4.2.4 Fissuras por retração

Apesar de poucos casos de fissura por retração, foi possível registrar e analisar este tipo de patologia das alvenarias. Estas têm como característica um formato de mapa e geralmente é associado ao excesso de finos (cimento) na composição de sua argamassa, causando as fissuras mapeadas. Também podem ser gerados através de falha no processo de cura, variação de temperatura.

Figura 15: Fissuras por retração térmica. Fonte: Arquivo pessoal, 2018.

Para uma solução desta manifestação, é necessário remover o revestimento e refazê-lo com um traço adequado de argamassa, e aplicando a pintura para impermeabilização.

Tabela 4 – Patologia, causas e soluções. PATOLOGIA (%) CAUSAS SOLUÇÕES

FISSURA 32% Retração das argamassas; Ação de cargas externas - atuação de sobrecargas; Variações térmicas; Falta de verga e contra-verga. Refazer o revestimento; Aplicação de sela trinca; Fazer a verga e a contra-verga. TRINCA 9% Falta de juntas de dilatação; Diferença de recalque em fundação; Refazer o revestimento; Aplicação de sela trinca; Utilização de tela metálica hexagonal (ou grampos de ferro) no reboco.. 5 Conclusão

A pesquisa realizada teve como alvo a alvenaria de vedação, seus métodos construtivos, problemas gerados e soluções cabíveis. Este estudo aconteceu em um bairro em formação, ao qual famílias de baixa renda assumiram novas dívidas para conquistar e realizar o sonho da casa própria.

Estes fizeram de forma com que os custos fossem minimizados, refletindo em todas as fases da construção: projeto, execução, métodos construtivos e materiais escolhidos. Itens primordiais para a qualidade da edificação e sua vida útil.

Não foram encontradas manifestações de alta gravidade nas casas. As principais anomalias encontradas em alvenarias foram fissuras e trincas, e a notável falta de vergas e contra vergas das casas. Poucos moradores mostraram preocupação com as manifestações patológicas apontadas. As fissuras encontradas não apresentavam problemas estruturais graves aos usuários, apenas desconforto com caráter visual.

O descuido com os métodos de construção, no caso a falta de cuidados com os vãos abertos em alvenaria de vedação (portas e janelas), fatalmente irá ocasionar problemas semelhantes aos casos que já se manifestaram para alguns usuários.

A falta de vergas e contra vergas para portas e janelas, seja por economia do financiador, falta de concepção do projetista ou omissão do construtor, resulta em patologias para o usuário do imóvel.

Casos de ampliação necessitam de uma análise do projetista e do construtor, porem quando realizada sem experiencia, fissuras e trincas são encontradas, como as que foram relatadas. Outros casos como a de retração térmica envolvem mais variáveis: material do revestimento, falta de hidratação, erro do traço e 0 A estrutura do projeto mostrou as principais patologias encontradas e expressou formas de reparo. Mesmo que famílias de baixa renda não venham a executar o reparo destas patologias, seja por dificuldade financeira ou descuido, as soluções foram apresentadas.

Com os resultados deste trabalho, foi possível mostrar falhas em construções de um bairro novo, com moradores de baixa renda e também possíveis casos que podem se manifestar futuramente. A dificuldade econômica e a falta de cuidado com as obras são fatores que prejudicam a qualidade das residências. O objetivo deste trabalho foi organizar um estudo com os dados obtidos para que novas construções tenham

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mais cuidado e melhorem o mercado de construção futuramente. Esta melhora depende de fatores como: Projetos bem detalhados (facilitando o entendimento de quem vai executar a obra), técnicas construtivas adequadas, comunicação entre projetista e execução, qualificação dos profissionais da área, melhoria das normas, controle de qualidade rigoroso, etc. Só a assim, novas residências não irão sofrer com as indesejadas manifestações patológicas em alvenaria. Agradecimentos

Agradeço a Deus e às pessoas da minha família, principalmente meu pai: Sérgio Bueno Marques e minha mãe: Giselma Rodrigues Marques, por terem plantado em mim a busca pelo conhecimento e sabedoria, graças a paciência e persistência deles cheguei até aqui. O meu muito obrigado!

Agradeço aos meus orientadores André Luiz Nonato Ferraz e Vinicius Gonsales Dias pelo auxílio que me deram para a realização desta pesquisa. Também tenho muito a agradecer ao meu tio: Genivaldo Rodrigues Sobrinho, pela revisão gramatical e ortográfica. Agradeço aos meus amigos, pelo apoio nessa jornada, e por fim, agradeço à instituição Universidade do Estado de Mato Grosso por me oferecer o ensino deste curso maravilhoso, que é a Engenharia Civil.

Referências

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VIEIRA, M. A. Patologias Construtivas: Conceito,

Origens e Método de Tratamento. IPOG - Instituto de

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ANEXO 1 (QUESTIONÁRIO)

Questionário sobre as residências e famílias do Residencial Safira.

1 – Rua da residência:

___________________________________________

2 – Quantos moradores residem na casa:

___________________________________________

3 – Quantos cômodos casa possui:

___________________________________________

4 – Metragem da resistência (média):

___________________________________________ 5 – A casa possui: ( ) Projeto ( ) Abastecimento de água ( ) Energia elétrica ( ) Rede de esgoto ( ) Fossa séptica 6 – O imóvel é: ( ) Próprio ( ) Alugado

7 – A residência possui revestimento: ( ) Não

( ) Apenas reboco ( ) Reboco e pintura

8 – Renda mensal da família: ( ) Menos de 2 salários mínimos ( ) 2 a 4 salários mínimos ( ) 4 a 10 salários mínimos ( ) Mais que 10 salários mínimos

10 – Manifestações patológicas: ( ) Fissuras

( ) Trincas

( ) Portas emperradas ( ) Janelas emperradas

(11)

ANEXO 2 (RESPOSTAS) nº Rua da Residência: Quantos Moradores: Quantos Cômodos Metragem da residência (média em m²) O Imóvel

1 Avenida Maringá 5 5 80 Alugado

2 Rua 1 2 3 50 Casa Própria

3 Rua 3 2 4 70 Casa Própria

4 Rua 3 3 4 50 Casa Própria

5 Rua 4 4 5 80 Casa Própria

6 Rua 4 3 5 80 Alugado

7 Rua 5 4 6 80 Casa Própria

8 Rua 5 4 5 70 Casa Própria

9 Rua 5 4 3 40 Casa Própria

10 Rua 6 4 5 70 Casa Própria

11 Rua 6 4 5 70 Casa Própria

12 Rua Adolfo Cortez 2 6 80 Casa Própria

13 Rua Luiza Ferlim 3 3 50 Casa Própria

14 Rua José Inácio 5 6 80 Casa Própria

15 Rua José Inácio 2 4 40 Casa Própria

16 Rua Adolfo Cortez 3 5 80 Casa Própria

17 Rua José Inácio 4 5 40 Casa Própria

18 Rua José Inácio 4 5 40 Casa Própria

19 Rua José Inácio 3 4 70 Casa Própria

20 Rua José Inácio 4 4 70 Casa Própria

21 Rua José Inácio 3 6 80 Casa Própria

22 Rua José Inácio 3 4 40 Casa Própria

23 Rua Osmar Borges 3 4 80 Casa Própria

24 Rua 1 3 5 70 Alugado

25 Rua 2 2 3 50 Casa Própria

26 Rua 2 5 5 80 Casa Própria

27 Rua 2 2 4 70 Casa Própria

28 Rua 6 4 5 70 Casa Própria

29 Rua 7 2 3 50 Casa Própria

30 Rua 7 2 3 50 Casa Própria

31 Rua 7 4 4 70 Casa Própria

32 Rua Ema Klunck 4 5 80 Alugado

nº A casa Possui: A Casa tem

Revestimento

1 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 2 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Não 3 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Não 4 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 5 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 6 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Não 7 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Não 8 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco 9 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Não 10 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 11 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 12 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco e Pintura 13 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 14 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 15 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 16 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 17 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 18 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 19 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 20 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 21 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 22 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 23 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco 24 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco e Pintura 25 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Não 26 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco 27 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Não 28 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Não 29 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Não 30 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco 31 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia,Projetos Reboco e Pintura 32 Água Encanada,Fossa Séptica,Abastecimento de Energia Reboco e Pintura

nº Média Mensal da Renda Familiar

(Média em Relação ao Salário Mínimo) Tipo de Fundação da Casa Problemas (Patologias)

1 2 à 4 Viga Baldrame Trincas

2 < 2 Viga Baldrame Não

3 2 à 4 Viga Baldrame Não

4 < 2 Viga Baldrame Fissuras

5 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

6 < 2 Viga Baldrame Não

7 2 à 4 Viga Baldrame Não

8 2 à 4 Viga Baldrame Não

9 2 à 4 Viga Baldrame Não

10 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

11 < 2 Viga Baldrame Não

12 < 2 Viga Baldrame Não

13 2 à 4 Viga Baldrame Não

14 2 à 4 Viga Baldrame Não

15 < 2 Viga Baldrame Fissuras, Trincas

16 2 à 4 Viga Baldrame Não

17 2 à 4 Viga Baldrame Não

18 < 2 Viga Baldrame Não

19 < 2 Viga Baldrame Não

20 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

21 < 2 Viga Baldrame Fissuras

22 < 2 Viga Baldrame Fissuras, Trincas

23 < 2 Viga Baldrame Não

24 2 à 4 Viga Baldrame Não

25 < 2 Viga Baldrame Não

26 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

27 2 à 4 Viga Baldrame Não

28 < 2 Viga Baldrame Fissuras

29 < 2 Viga Baldrame Não

30 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

31 2 à 4 Viga Baldrame Fissuras

(12)

ANEXO 3 (RESULTADOS GRÁFICOS) 0 2 4 6 8 10 12 14

2 Pessoas 3 Pessoas 4 Pessoas 5 Pessoas

Quantidade de Moradores por Residência: 0 2 4 6 8 10 12 14 6 5 4 3

Quantidade de Cômodos por Residência:

0 2 4 6 8 10 12 80 m² 70 m² 50 m² 40 m²

Metragem da Residência (média em M²):

0% 20% 40% 60% 80% 100% A Residência Possui: 0 5 10 15 20 25 30

Aluguel Casa Própria

O Imóvel é: 0 2 4 6 8 10 12 14 Reboco Reboco e pintura Não

A Residência Possui Revestimento:

0 5 10 15 20 Menos de 2 Salários De 2 à 4 Salários Mais de 4 Salários

Renda Salarial da Família (média mensal):

0% 100%

Viga Baldrame Outros

Tipo de Fundação: 0 5 10 15 20 25

Fissuras Trincas Não

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