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Mesas proprietárias de traders: um relato de experiência

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DACEC – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – MBA EM FINANÇAS E MERCADO DE CAPITAIS

GIORGIO CELITO PERUSATTO

MESAS PROPRIETÁRIAS DE TRADERS:

Um Relato de Experiência

Ijuí (RS) 2018

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GIORGIO CELITO PERUSATTO

MESAS PROPRIETÁRIAS DE TRADERS:

Um Relato de Experiência

Trabalho de Conclusão de Curso de pós-graduação lato sensu MBA em Finanças e Mercado de Capitais da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Mercado de Capitais.

Professora Orientadora: Ma. Marlene Köehler Dal Ri

Ijuí (RS) 2018

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MESAS PROPRIETÁRIAS DE TRADERS: Um Relato de Experiência

Giorgio Celito Perusatto1 Marlene Köehler Dal Ri2 Resumo: Este relato constitui-se num relato de experiência que tem como objetivo desmistificar o preconceito em relação ao investimento em ações e eliminar possíveis receios de participar da Bolsa Valores. O estudo constitui-se, também, numa proposta de alternativa de renda extra para aqueles que buscam complemento orçamentário e que são desafiados a conhecer e trabalhar no mercado financeiro. As Mesas Proprietárias são um modelo inovador de investimento no mercado financeiro em que as empresas disponibilizam o seu próprio capital para os traders (operadores) operarem na Bolsa de Valores. Aos traders é possibilitado o acesso a cursos e treinamentos com simuladores e, quando aptos a participar do mercado, são remunerados mediante percentual do lucro obtido nas operações realizadas. No Brasil, o modelo das Mesas Proprietárias ainda é novidade, mas aos poucos já estão se espalhando, principalmente nas principais capitais do país. Após discorrer sobre a funcionalidade da principal Bolsa de Valores do país (BM&FBovespa), sobre contratos futuros, dólar, minidólar e dólar futuro, o acadêmico relata a sua experiência em participar da Mesa Proprietária Atom e da Corretora Modal, vivenciando na prática o desafio de atingir metas, administrar o seu tempo e, principalmente, saber ganhar e perder num mercado extremamente competitivo e dinâmico. Palavras-chave: Mesas Proprietárias. Traders. Atom SA. BM&FBovespa.

Abstract: This article is an experience report that aims to demystify the prejudice regarding the investment in shares and eliminate possible fears of participating in the Stock Market. The study is also a proposal for an alternative income alternative for those seeking a budget complement and who are challenged to know and work in the financial market. Proprietary Tables are an innovative model of financial market investment in which companies make their own capital available to traders to trade on the Stock Exchange. Traders are allowed access to courses and training with simulators and, when able to participate in the market, are remunerated by a percentage of the profit obtained in the operations performed. In Brazil, the model of the Proprietary Tables is still new, but gradually they are already spreading, mainly in the main capitals of the country. After discussing the functionality of the country's main stock exchange (BM&FBovespa), on future contracts, dollar, dollar and future dollar, the scholar reports on his experience in participating in the Atom Proprietary Table and the Modal Brokerage House, experiencing in practice the challenge to achieve goals, to manage their time and, mainly, to know how to win and lose in an extremely competitive and dynamic market. Keywords: Proprietary Tables. Traders. Atom SA. BM&FBovespa.

1 Bacharel em Processos Gerenciais pela Uniasselvi, pós-graduando em Finanças e Mercado de Capitais pela

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). E-mail: giorgioperusatto@ hotmail.com.

2 Orientadora, mestre em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do

Sul (Unijui), docente do curso de pós-graduação lato sensu em Finanças e Mercado de Capitais. E-mail:

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INTRODUÇÃO

Um novo conceito de investimento está surgindo no Brasil – as Mesas Proprietárias. Nos EUA elas já existem há décadas e são conhecidas como Proprietary Trading Firms (Firmas de Traders Profissionais). O modelo é inovador e possibilita o acesso de pessoas interessadas no mercado financeiro mas que não têm os recursos necessários para fazer parte desse complexo sistema. A proposta inicial é a Mesa Proprietária dispor dos recursos, ensinar os trâmites aos traders que passam a operá-los mediante o pagamento de uma porcentagem do lucro aos donos dos recursos (Mesas Proprietárias). Em outras palavras, o operador (trader) faz operações com o capital da empresa e divide com ela os lucros.

A divisão dos lucros costuma variar entre as empresas que participam do mercado. Normalmente o trader começa ficando com a parte menor dos lucros, ou seja, menos da metade dos lucros, assim como não trabalha com volume expressivo de capital. Tudo isso, porém, vai aumentando à medida que conquista a confiança das empresas ao mostrar maiores lucros.

A Proprietary Trading Firms, portanto, é uma empresa focada no recrutamento de traders para operar o seu capital nos mercados financeiros, dividindo os lucros obtidos com esses profissionais.

Os traders são os operadores dos recursos que convivem num mesmo espaço ou operam on-line de seus próprios computadores em qualquer lugar do mundo, dividem experiências e profissionalizam o ambiente. Ser prop trading, contudo, exige empenho e dedicação pois existem metas e diretrizes, e só avança quem entende o processo e apresenta resultados. Para se tornar um trader, os operadores passam por um treinamento de profissionalização, onde aprendem as técnicas e, principalmente, os detalhes de um mercado altamente competitivo e desafiador.

No Brasil, o modelo das Mesas Proprietárias ainda é novidade, mas aos poucos já estão se espalhando, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. O trader não é um funcionário com carteira assinada e com todos os seus direitos reconhecidos pela legislação trabalhista (CLT). Ele é um prestador de serviços contratado, comissionado e remunerado conforme a sua produção financeira e, com isso, pode trabalhar o dia que quiser, entretanto, se não trabalha, consequentemente, não recebe. Quando ele começa a alcançar certa consistência e seus ganhos ficam maiores, a faixa de retenção de Imposto de Renda muda e ele é orientado a abrir uma empresa – Microempreendedor Individual (MEI), para que o recolhimento de impostos fique menor. Apesar disso, a função é atraente e permite acumular renda e vir a operar o seu próprio capital, seja a partir dessa MEI, caso o seu nível de ganhos for substancial ou, então, como pessoa física, se for apenas uma renda complementar, quando ficará com a totalidade dos lucros.

O objetivo geral deste estudo é apresentar o relato de experiência na área das Mesas Proprietárias, com isso, facilitar o acesso responsável e com suporte técnico aos leigos, proporcionando-lhes educação financeira neste processo através do educacional oferecido pelas Mesas proprietárias.

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Complementarmente, como objetivo específico, o estudo pretende apresentar uma alternativa de renda extra para desempregados e para aqueles que buscam complemento orçamentário, assim como para os que procuram novas perspectivas frente ao difícil momento econômico e político do país.

A realização do estudo se justifica pois o tema constitui-se numa possibilidade de complemento ao trabalho do acadêmico, bem como numa nova perspectiva de renda. Ademais, o tema levanta o véu existente sobre um assunto tão rechaçado pela maioria da população, talvez pelo difícil o acesso ou pela visão comum de que a Bolsa de Ações é permeada pelo oportunismo e que dela participa apenas quem possui muito conhecimento técnico ou quem tem muito dinheiro para investir.

Metodologicamente, o estudo constitui-se numa pesquisa qualitativa, aplicada, descritiva, bibliográfica e de relato de experiência. Segundo Gil (2010), tais preceitos estão relacionados aos objetivos que o estudo visa alcançar. Assim, a pesquisa é qualitativa pois descreve a forma como o trader atua numa Mesa Proprietária sem ater-se a cálculos e solução de problemas. Quanto à finalidade, a pesquisa é aplicada pois os conhecimentos podem ser aplicados em determinada situação. Quanto ao procedimento técnico trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois busca embasamento teórico em estudos já elaborados anteriormente e publicados em obras e em artigos da internet. Finalmente, constitui-se num relato de experiência, pois traduz a experiência pessoal do acadêmico numa Mesa Proprietária e os conhecimentos obtidos na função de trader.

Cabe esclarecer, ainda, que em função do escasso material encontrado sobre o tema (Mesas Financeiras e Trader), seja em publicações ou mesmo em sites eletrônicos, o acadêmico faz um relato de sua própria experiência na função. Por essa razão, a partir do estudo de caso o texto é escrito na primeira pessoa do singular, respeitando a individualidade do estudo.

O estudo é composto pela Fundamentação Teórica, onde são apresentados estudos publicados em meio físico ou eletrônico por estudiosos do tema; pela Metodologia; e pelo Estudo de Caso. A experiência é desafiadora tendo em vista a atualidade do tema e os desafios que ela envolve.

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 Mesas Proprietárias e Traders

Mesas Proprietárias são empresas que disponibilizam o seu próprio capital para os traders (operadores) operarem na Bolsa de Valores, os quais são remunerados mediante percentual do lucro obtido nas operações realizadas.

As Mesas Proprietárias começaram a surgir nos anos 1980 nos EUA, onde são chamadas de Prop Firms ou de Proprietary Trading Firm, e posteriormente começaram a se espalhar pela Europa. Essas empresas são muito comuns nos EUA, e já existem centenas delas em todo o país. Graças à evolução e popularização da internet essas Mesas Proprietárias podem, inclusive, serem operadas aqui do Brasil3.

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No Brasil, esse tipo de empresa ainda é relativamente recente e a sua popularização está sendo bem acentuada, pois já foram localizadas muitas empresas na Internet4, as quais estão relacionadas a seguir. É provável que este cenário já esteja bem maior, tendo em vista o expressivo número de vídeos sobre o tema existentes no Youtube, aliados aos inúmeros convites para participar de treinamentos como traders que surgem diariamente nos grupos de whatsapp. – LVL Trading, com sede em São Paulo, SP e outros nove escritórios espalhados pelo Brasil; – Auctus Capital, localizada no Rio de Janeiro, RJ, a primeira mesa proprietária do Brasil; – WM Manhattan, localizada em Belo Horizonte, MG e com escritório em São Paulo, SP; – Axia Investing, localizada em São Paulo, SP, com quatro escritórios espalhados pelo Brasil; – ATOM S/A, com sede em Sorocaba, SP e outros 13 escritórios espalhados pelo Brasil. Esta

é a única no Brasil que tem capital aberto na Bolsa de Valores, seu ticker é ATOM3. A tradução de trade (substantivo) é comércio, comercial; a tradução de trade (verbo – traded, trades, trader) é negociar, comerciar, cambiar. Especificamente neste estudo de caso, trade pode ser interpretado como: operador de mercado, negociador de ativos, especulador, indivíduo que opera mercado financeiro para alguma instituição financeira ou para si próprio, comprando e vendendo ativos, tentando obter lucro com estas transações5.

Atualmente, com a evolução da tecnologia e a popularização da Internet e dos notebooks, é muito comum o fato de qualquer pessoa em diferentes lugares do mundo poder negociar na Bolsa de Valores e, assim, ser considerada um Trader.

1.2 Histórico da Bolsa de Valores

Com origem nos países europeus, a Bolsa de Valores tem um longo histórico, e já esteve vinculada a diversos setores da economia, entretanto, a partir do século XIX elas restringiram sua atuação aos mercados de capitais, ou seja, títulos e valores mobiliários. Mas foi no século XX que elas passaram de fato a desempenhar um novo e importante papel no sistema financeiro internacional. Atualmente, as bolsas de todo o mundo estão passando por grandes transformações, que envolvem fusões, aquisições e parcerias, tornando-as ainda mais fortes e capitalizadas6.

1.2.1 Bovespa

A primeira Bolsa de Valores brasileira foi a de Salvador Bahia (Bovespa), hoje inativa. No ano de 1820 foi criada a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), sendo considerada a principal Bolsa do país por muitos anos. Em 1895 foi criada a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, que após várias mudanças se tornou a conhecida Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), muito importante no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro.

4http://scalpertrader.com.br/o-que-as-maiores-mesas-proprietarias-do-mundo-ensinam/ 5https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/trade.html

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No ano de 2000 as duas grandes Bolsas de Valores comandaram uma grande integração nacional, incluindo as outras nove Bolsas menores espalhadas pelo país. O mercado eletrônico de títulos da dívida pública ficou concentrado na BVRJ, enquanto que na Bovespa seriam negociadas as ações das S/A e os títulos privados em geral. A partir daí a Bovespa concentrou toda a negociação de ações do Brasil7.

1.2.2 BM&F

A Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F), fundada em 1985, foi criada por empresas, corretoras e bancos e, ao contrário da Bovespa, lá não se negociavam ações de empresas, apenas contratos de commodities e derivativos, tanto à vista como também para pagamento futuro. A BM&F operava com taxa de câmbio, taxa de juros, café, açúcar, soja, gado, milho, ouro, algodão.

Em 2007, a BM&F abriu seu capital sob o ticker BMEF3, causando pane nos sistemas da BOVESPA no primeiro dia de negociação devido ao alto volume de negócios. Em 2008 foi anunciado o início de processo de fusão entre a BOVESPA e a BM&F (que até então tinha sido a maior Bolsa de comércio brasileira)8.

1.2.3 BM&FBovespa

A fusão das Bolsas Bovespa e BM&F originou a sigla BM&FBovespa e o respectivo ticker BVMF3. Houve, assim, a concentração do mercado de negócios financeiros de capitais em uma única Bolsa ativa no país. Essa fusão foi muito importante porque permitiu a criação de um índice que mensurava o desempenho geral do mercado acionário brasileiro – o IBovespa, cujo ticker é o IBOV. Esse índice é formado basicamente pelo desempenho de uma carteira de ações mais negociadas no pregão eletrônico do período, costumeiramente divulgado pelos noticiosos quando anunciam que a Bolsa caiu ou subiu, ou que chegou a 70.000, 80.000 pontos9.

1.2.4 Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP S/A

A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIPS S/A), cujo ticker na Bolsa de Valores é CTIP3, foi criada pela Associação Nacional dos Dirigentes do Mercado Aberto (ANDIMA), também conhecida como “negociação a balcão”. Seu intuito é disponibilizar sistemas eletrônicos de custódia, registro de operações e liquidação financeira no mercado de títulos públicos e privados, com papel relevante no Sistema de Pagamentos brasileiro. Em outras palavras, a CETIP é responsável pelo registro, custódia e liquidação de

7http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br. 8http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br.

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operações de renda fixa, privada e títulos públicos estaduais e municipais, a exemplo de CDB, RDB, letras hipotecárias, debêntures, swaps, TED e DOC.

1.2.5 Brasil Bolsa Balcão – B3

Chamada por alguns de “A Nova Bolsa”, a B3 foi criada em março de 2017 como resultado da combinação da BM&FBovespa com a CETIP, que originou uma companhia de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial e se consolidou como a 5ª maior Bolsa de Valores do mundo, com valor de mercado estimado em 13 bilhões de dólares. Com a fusão, as ações da CETIP (CTIP3) e da BM&FBovespa (BVMF3), deixaram de existir e passou a ser listado o ticker B3SA3, que é a forma como são designadas as ações da B310.

1.3 Contratos futuros

Um dos objetivos da criação da BM&F foi propiciar a negociação dos contratos futuros no Brasil. Inicialmente, o objetivo era funcionar como proteção (hedge – uma excelente ferramenta que permite travar o preço de um determinado produto pouco usado pelos agricultores) para os produtores e os distribuidores de commodities agrícolas contra as oscilações naturais do mercado, desde a produção até a efetiva comercialização do produto. Neste meio tempo o preço do produto oscilava e, às vezes, ele valia menos na hora de comercializar do que no começo do processo de produção, inviabilizando o investimento. Com o mercado futuro foi possível garantir um preço que fosse viável financeiramente para justificar o investimento. Contratos futuros, portanto, nada mais são do que contratos de compra e venda de um determinado ativo para uma data futura, com um preço acertado entre as partes no momento da negociação.

Com a evolução da internet, dos computadores de mesa e dos notebooks, dos sistemas operacionais, das plataformas de negociação das corretoras (chamados home brokers, que podem fazer negócios de casa ou de qualquer lugar), a negociação de contratos futuros amadureceu e evoluiu muito, deixando de ser apenas um instrumento de negociação de determinado setor de produção para passar a ser um ativo negociado por qualquer pessoa que queira investir, negociar e especular na Bolsa de Valores, tornando-se, assim, o ramo financeiro favorito dos Traders.

O volume financeiro diário de movimentação do mercado futuro é muito grande, constituindo-se numa oportunidade de negócios. No dia 30 de abril de 2018, por exemplo, a BMF movimentou 66 bilhões de dólares, sendo os ativos Índice e Mini-Índice os responsáveis por 9 bilhões, aproximadamente, e o Dólar e Minidólar responsáveis por 23 bilhões de dólares, respectivamente. Com todo esse volume diário é obvio que a volatilidade é imensa, assim como as oportunidades e a especulação.

No contexto dos contratos futuros é possível negociar as commodities (açúcar, boi gordo, café arábica, etanol, milho, ouro, petróleo e soja), os juros (Cupom Cambial de DI1,

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Cupom Cambial de OC1, Cupom de IPCA, Taxa DI, Taxa Selic e IPCA), as moedas (dólar australiano, dólar canadense, dólar da Nova Zelândia, Dólar dos EUA, euro, franco suíço, iene japonês, iuan chinês, libra esterlina, lira turca, peso chileno, peso mexicano e rande da África do Sul), renda fixa privada e pública (fundos de investimentos, títulos privados, títulos públicos e títulos da dívida externa) e renda variável (ações, BDRs), CEPAC, ETF, fundos de investimentos, Standard & Poors 500, Índice Bovespa, Índice Brasil 50 e Índice BRICS)11.

Nesse leque de possibilidade de ativos, os mais operados são Índice IBovespa (IND), Mini-Índice (WIND), dólar americano (DOL) e o minidólar americano (WDO). O foco deste estudo fica por conta da moeda dólar americano, por ser o ativo mais negociado e também por ser o mais conhecido popularmente, facilitando a compreensão e o acesso à farta informação disponível sobre o tema.

1.4 Dólar e minidólar

A negociação de contratos futuros de dólar é semelhante à ideia conhecida na região Noroeste do Estado do RS de negociar soja a um preço futuro, cujo raciocínio é basicamente o mesmo, como já citado anteriormente (proteção dos agricultores, hedge, etc.), só que neste caso, em termos práticos a visão é bem mais ampla. Ademais, as possibilidades de aplicação são inúmeras, em diversas áreas e ramos de negócio, englobando a produção agrícola, industrial, comercial e financeira, fazendo com que tudo seja lastreado pelo dólar. Na página da BM&FBovespa12 consta a seguinte definição de contrato futuro de dólar:

O Contrato Futuro de Dólar dos Estados Unidos da América pode servir para proteção ou especulação sobre o preço da moeda em data futura, assim como para investidores que, por exemplo tenham recebíveis em dólares dos Estados Unidos da América, ou exposição para pagamentos de passivos na moeda em datas futuras ou até mesmo negociar sobre a tendência da moeda no futuro e assim auferir lucro.

Um contrato de dólar custa 50.000 dólares, cujo valor em reais varia conforme o câmbio do dia. Seu vencimento é mensal e a letra do ticker também varia mensalmente. Para se tornar mais acessível às pessoas físicas, foram criados os minicontratos, os quais equivalem a 20% do contrato cheio, ou seja, 10.000 dólares. Eles oscilam um pouco mais por ter maior movimentação do que o cheio, entretanto, sempre seguem o preço do contrato cheio. Os contratos cheios e minis não preveem a entrega física, apenas a liquidação financeira. A seguir constam os códigos de operação do dólar e do minidólar:

– AAAMNN

– AAA = ativo objeto (se for dólar cheio será DOL, se for mini dólar será WDO – M = mês de vencimento do contrato, onde:

11 http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/moedas/futuro-de-taxa-de-cambio-de-reais-por-dolar-comercial.htm. 12 http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/moedas/futuro-de-taxa-de-cambio-de-reais-por-dolar-comercial.htm

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F Jan G Fev H Mar J Abr K Maio M Jun N Jul Q Ago U Set V Out X Nov Z Dez

– NN = ano de vencimento do contrato

Considerando os códigos acima, toma-se como exemplo o mês de maio, o código do dólar cheio (DOLK18) e o código do minidólar (WDOK18). Para o mês de junho mudará apenas a letra K pela letra M. Nas operações de janeiro do próximo ano serão usados os tickers DOLF19 e WDOF19, respectivamente para cada ativo.

1.5 Investimento em dólar futuro

Mesmo sendo mais barato que o contrato cheio, o minicontrato ainda parece caro, entretanto, não é necessário pagar 10.000 dólares para operar um contrato de minidólar. Para operar um contrato futuro basta ter uma margem depositada na corretora, que possa cobrir uma possível perda.

Com a crescente popularização da BMF e a entrada de vários novos traders no mercado, houve uma acentuada redução de custos de operação. Na Corretora do Banco Modal – a ModalMais13, a corretagem está num patamar irrisório de R$ 0,16 por contrato, enquanto a margem para operar um minicontrato caiu de R$ 60,00 para R$ 40,00 e agora está em R$ 25,00. Já o preço atual para operar um contrato cheio do dólar reduziu de R$ 240,00 para R$ 125,00. Nos preços atuais, com R$ 25,00 é possível operar um contrato de dólar, porém, esse valor como margem não é suficiente para negociar porque uma operação que vai contra a posição assumida é encerrada pela corretora, sendo recomendável ter um valor maior como margem depositado na corretora. Se tiver R$ 500,00 reais de margem, o mercado pode oscilar 10 pontos contra a sua posição, ficando R$ 50,00 negativos e, assim, o operador não terá seu contrato, sua posição assumida naquela momento (comprado ou vendido) encerrada, permitindo ficar posicionado, aguardando as oscilações do mercado cessarem ou retornarem. Com esses valores, porém, é possível fazer apenas day trade (compra e venda no mesmo dia), tendo que encerrar posição obrigatoriamente até o final do pregão. A presente alavancagem com reduzida margem de garantia permite situações opostas, como dobrar o capital investido, mas também perder todo o capital em um único dia. Trata-se de um mercado fascinante mas também que sabe penalizar os que acreditam ser fácil.

13https://www.modalmais.com.br/

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Tanto os contratos de dólar como os de minidólar são cotados em 1.000 dólares por real. O dólar divulgado nos jornais e que é cotado a R$ 3,xx, para operar via home broker, será cotado a R$3.xxx,xx, oscilando de R$ 0,50 em R$ 0,50, o que significa meio ponto. Assim, quando ele sai de 3.459,50 e vai para 3.458,00, significa que ele oscilou um ponto e meio. É possível ganhar dinheiro quando ele baixa, como o exemplo citado na oscilação de um ponto e meio, porque ele é vendido a um preço acreditando que ele vai cair (mesmo sem ter comprado) e depois comprar mais barato, zerando posição com lucro, o que é chamado de “operar vendido”14.

Operar vendido ou operar comprado. Operar comprado é uma transação de fácil compreensão por ser normal no nosso dia a dia, é apenas comprar alguma coisa (no nosso caso 1 contrato de dólar) em um determinado preço e vender em outro preço, podendo ser inferior (com perda) ou superior (com ganho), por exemplo, comprar um automóvel para depois revender podendo ser mais barato ou mais caro. Operar vendido é o inverso, é possível vender sem ter 1 contrato de dólar, tendo que comprá-lo posteriormente, podendo ser com ganho (se o preço baixou) ou com perda (se o preço subiu).

2 COMO FAZER PARA COMEÇAR A OPERAR – Um Relato de Experiência

Atualmente, a internet está presente em todos os lugares, e é possível ter informação sobre qualquer assunto a qualquer momento. Para isso, basta digitar o tema no Google ou no Facebook, no Youtube, ou ainda em grupos de Whatsapp e Telegram que surge muita informação sobre qualquer assunto. Essas informações podem ser de boa ou de má qualidade e, por essa razão é necessário filtrar os resultados.

Em 2016 eu operava ações no home broker da Caixa Econômica Federal, que funciona da seguinte maneira: o correntista acessa a conta via internet banking e vai na opção “investimentos”, onde faz uma avaliação de perfil do investidor (é necessário ter perfil de investidor arrojado para acessar o home broker). Na época eu tinha uma certa noção básica de como funcionava o mercado de ações, mas não era possível operar mercado futuro de dólar na BMF, que era o que de fato eu queria conhecer.

Comecei a cursar pós-graduação em Finanças e Mercado de Capitais com a ideia de “abrir a mente”, dar um passo adiante no mundo das finanças e do mercado financeiro, apesar de que no Youtube há muito material sobre o mercado futuro de dólar e índice de valores. Decidido quanto aos meus objetivos, tudo passou a convergir e se formar em direção a esse caminho. O professor Inácio Gaudie Ley Recena, que ministrou a disciplina de Bolsa de Valores, foi fundamental para eu ter uma boa ideia de como funciona a Bolsa de Valores; o professor Daniel Knebel Baggio ministrou a disciplina de Análise Técnica de Investimentos e nos mostrou a plataforma de negociação Profichart, que eu nem sabia que existia, e nos ensinou a interpretar os candles no gráfico; o professor Ivo Aloísio Konzen contribuiu com a disciplina Mercado de Derivativos: Contratos a Termo, de Futuros, de Opções e de Swap’s, e nos

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apresentou o mercado de opções e o mercado futuro. Todas essas disciplinas se relacionaram e foram complementares à área do meu interesse.

2.1 Atom SA

Nas minhas garimpagens na Internet em busca de informação sobre Mercado Futuro, Dólar e Minidólar, encontrei os sites das corretoras que despontam na área. Também encontrei o site da ADVFN15, que é muito bom; da Investing16 e o da BMF17, que foram fundamentais para dirimir as minhas dúvidas.

Com o passar do tempo comecei a perceber que as corretoras queriam, na verdade, me explorar como cliente, enquanto eu queria apenas informação. Passei a aumentar minha presença nos canais do Youtube, e foi lá que encontrei um vídeo da Atom18 – uma empresa nova que, inclusive, estava abrindo ações na Bolsa de Valores, ou seja, estava engatinhando no mercado à procura de pessoas para trabalhar para eles e operar o seu capital. De imediato, pensei: quem sabe eu posso aprender com eles sem colocar o meu dinheiro em risco!

Descobri que os irmãos Joaquim Paifer e Carol Paifer (ele é muito experiente no mercado financeiro, também é dono da Tuche Investimentos, empresa com foco em renda fixa), criaram a Work Hard Play Hard (WHPH), empresa de transição para adquirir a Inepar Telecomunicações (INET3), que estava em recuperação judicial, e aguardaram a autorização da Bolsa de Valores para que o nome da empresa e o ticker fosse alterado para ATOM Participações (ATOM3)19.

A Atom é uma Mesa Proprietária na Bolsa de Valores que recruta traders para operar o seu capital. Como a profissão trader é relativamente nova no país, eles estão formando a sua própria mão de obra e aproveitando para ganhar dinheiro com essa formação, e investem em cursos próprios para que qualquer pessoa possa se tornar um trader. Os estudos podem iniciar na Universidade Atom, que dá acesso ao seu material de estudos exclusivo, também ao simulador da Atom e acompanhamento diário online. Outra opção é estudar nos Espaços Atom, que são franquias espalhadas pelo país e, de acordo com o site eletrônico, existem 13 unidades no Brasil e uma em Roma, na Itália20. No site é possível encontrar mais detalhes e valores.

Caso não opte pela Universidade Atom ainda é possível participar de curso avulso, independente de querer trabalhar ou não para a Atom. Neste caso, existem opções de cursos dirigidos para o mercado de ações e mercado futuro, que são:

– De zero a trader, operando ações, com Carol Paifer – custo atual: 12 x de R$ 51,00; – Como ganhar R$ 500,00 por dia, com Joaquim Paifer – custo atual: 12 x R$ 40,83;

– Cursinho Start Atom”, realizado durante duas semanas nas unidades Atom espalhadas pelo país – custo atual: 12 x 178,00;

15https://br.advfn.com 16https://br.investing.com 17http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br 18https://www.atompar.com.br/ 19https://www.atompar.com.br/ 20http://atomeducacional.com.br/

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– Curso Intensivo Atom, com cinco dias de intensivo prático ao vivo, mais três semanas de acompanhamento online. Após esse período o trader poderá operar na Atom – custo atual: 12 x R$ 390,00;

– Aprenda a Estratégia do VWAP, com Carol Paifer – custo atual: 12 x R$ 98,00; – Universidade Atom Gravada, acesso por dois meses – custo atual: R$ 350,00;

– Universidade Atom Completa & Gravada, acesso por um ano + três meses de aulas ao vivo com mentores da Atom – custo atual: 12 x R$ 129,00.

Percebe-se claramente que o objetivo não é apenas formar traders, mas também lucrar na sua formação. A seguir consta a imagem inicial do site, sugerindo liberdade e independência. A ideia que a imagem passa é que basta uma conexão com a internet e um notebook para se tornar um trader, entretanto, sabe-se que na realidade o mercado financeiro exige muita atenção, seriedade, foco, conhecimento e dedicação (Figura 1).

Figura 1. Imagem inicial do site Atom

Fonte: Atom SA (2018b).

O canal da Atom no Youtube chama-se “Vida de Trader”, e tem um vasto material, atualizado quase que diariamente, bem como disponibiliza gratuitamente alguns vídeos que são apresentados nos cursos de formação.

Fiz a inscrição no canal e todas segundas-feiras, sempre às 19:00 horas, o Joaquim apresentava um vídeo da série denominada “Sacada de Trader”, onde explicava a forma de operar fazendo a leitura de fluxo, sem o uso de gráfico. A técnica é chamada de Tape Reading, e mostra as zonas de proteção, interpretando a velocidade do mercado, os suportes e as

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resistências. Os vídeos do Joaquim são muito bons e fizeram sucesso quando ele disponibilizou a boleta de performance do ano de 2017, emitida pela plataforma Profichart Pró, revelando a obtenção de um lucro superior a um milhão de reais naquele ano.

Agora, no segundo ano, ele passou a tarefa de apresentar a sacada de trader para o Eric Gaigher, que é o treinador, o coach, chefe da empresa. Ele também opera baseado em Tape Reading, fazendo uma interpretação técnica de fluxo. Nos seus vídeos, Eric trabalha bastante a psicologia dos traders, prevenindo possíveis perdas, condicionando-o para não ficar abalado quando toma um loss (perda de dinheiro em uma operação).

A Carol Paifer apresenta uma série quase diária, onde aparece operando nos mais variados lugares do país e do mundo, chamada de “Vida de Trader”. O interessante é que ela opera de uma maneira diferente do Joaquim, pois enquanto ele usa as ferramentas do Tape Reading, ela usa uma análise técnica mais clássica, interpretando o gráfico, lendo os candles, usando VWAP, o rompimento de suporte e a resistência. Tem uma facilidade impressionante para operar e passar a informação para quem a assiste, faz parecer simples e fácil para iniciantes que procuram conteúdo acessível, por isso vale a pena acompanhar os seus vídeos.

No canal existem vários depoimentos de pessoas que fizeram todo o processo seletivo para ingressar na Atom. São vídeos motivadores das mais variadas pessoas, de profissões bem diferentes ou até sem emprego, que estavam procurando uma alternativa na vida. Falam que a Atom mudou as suas vidas, inclusive existem relatos de casais que estão juntos na atividade, e casos de pessoas que largaram algum ramo de negócio e mudaram para a Atom e hoje vivem operando o seu capital e que estão felizes.

2.2 Meu início na Atom SA

Em agosto de 2017 eu estava muito interessado em fazer um curso da Atom, mas meu horário de trabalho não permitia, afinal, o pregão ocorre no período comercial, e no caso do Mercado Futuro é possível operar das 9:00 às 17:00 hs e, à noite eu ficava vendo os vídeos da série da Carol Paifer no Youtube, “Operando na Prática”. Assim, eu não conseguia encontrar uma maneira de conciliar o meu horário com os cursos disponíveis. Mesmo assim eu queria sentir como era operar o mercado de dólar, mesmo que fosse no simulador.

Eu tinha uma hora de intervalo para o almoço, mas sabia que nesse horário o mercado dá uma parada, e não haveria grandes movimentos, por isso estava meio receoso de fazer um curso e não aproveitar tudo o que ele podia oferecer. Mas nesse período havia o “Treino Livre” (ainda não existia a Universidade Atom), que basicamente consistia em operar um simulador sem gráfico. O simulador é produzido pela Nelogica, a mesma empresa que produz a plataforma de operações Profichart, entretanto, não era uma plataforma como a Profichart mas sim um endereço na internet21, acessado apenas pelo Google Chrome mediante senha disponibilizada via e-mail pela Nelogica. A seguir consta a tela de acesso ao simulador em modo tela cheia, onde é necessário digitar CPF e senha (Figura 2).

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Figura 2. Tela de acesso ao simulador em modo de tela cheia

Fonte: Atom SA (2018c).

No “Treino Livre” havia quatro opções de curso:

– New Trader – custo: R$ 220,00; posição máxima: cinco minicontratos; limite de perda diária: R$ 300,00: limite de perda total: R$ 1.000,00; meta para aprovação: R$ 1.000,00; – Trader PRO – custo: R$ 350,00; posição máxima: 15 minicontratos; limite de perda diária:

R$ 1.000,00; limite de perda total: R$ 2.000,00; meta para aprovação: R$ 2.000,00; – Trader PLUS – custo: R$ 598,00; posição máxima: 25 minicontratos ou cinco contratos

cheios; limite diário de perda: R$ 2.000,00; limite total de perda: R$ 3.000,00; meta para aprovação: R$ 6.000,00;

– MAX Trader – custo: R$ 812,00; posição máxima: 50 minicontratos ou 10 contratos cheios; limite de perda diária: R$ 3.000,00: limite de perda total: R$ 4.500,00; meta para aprovação: R$ 9.000,00.

Optei por fazer o curso mais barato que havia – o New Trader. A partir de então o meu horário de almoço seria também o meu horário de estudo para me familiarizar com o dólar futuro. O funcionamento do simulador me disponibilizou uma área de estudos no site da Nutror22, onde passei a ter acesso a vídeos e orientações sobre a forma de operar.

O Treino Livre era válido por 30 dias e tinha metas a serem cumpridas, o que era um pré-requisito para ir para a entrevista, que não era eliminatória, e para o treinamento, que depois passou a ser chamado de Preparatório. Não passando no Preparatório, o candidato voltava para o Treino Livre mais uma vez e podia fazer o Preparatório novamente mediante o pagamento da plataforma uma segunda vez. Se aprovado, assinava contrato com a Atom; caso contrário, era eliminado, tendo que fazer todo o processo novamente e arcando com todos os custos.

22https://app.nutror.com/login.

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São regras do Treino Livre:

– o trader deverá operar, no mínimo, durante 10 dias do mês, para mostrar consistência; – o trader deverá ter, no mínimo, 45% de dias com ganhos;

– não atingir ou exceder o limite diário ou total de perda, conforme o plano escolhido; – um único dia não pode representar mais de 50% da meta do plano;

– todas as operações devem ser Day Trade, não ficando posicionado no final do dia.

Como eu não tinha conhecimento prático, apenas tinha assistido aos vídeos, a experiência não deu certo e não fui aprovado nesta etapa para ir ao treinamento. Para o que eu tinha me proposto, entretanto, aconteceu exatamente o que eu queria, que era operar dólar futuro. Ainda não tinha resultado, mas saí dessa etapa melhor do que tinha entrado. Lembro que fui estopado por perda diária, ficando impossibilitado de operar naquele dia, mas no dia seguinte, com mais calma, fui bem e recuperei minha perda anterior, só que eu sabia que não importava, eu só queria conhecer, e logicamente acabei eliminado por ultrapassar a perda total – estava finalizado o jogo.

Liguei no dia seguinte e eles me liberaram o simulador até o fim dos 30 dias para que eu pudesse continuar simulando as operações. Considero profícua essa experiência mas entendo que deveria haver uma semana para testes e só depois começar a valer a avaliação, pois normalmente são pessoas inexperientes e que, como eu, não sabem operar o simulador. Muitas pessoas até com dificuldades financeiras, e que estão em busca de uma nova possibilidade de vida, normalmente ansiosas ou, como foi o meu caso, com pouco tempo disponível durante o dia. Isso me tornava ansioso e com pressa, o que dificulta muito pois o mercado financeiro não quer pressa mas sim paciência. Desse período localizei apenas a tela do histórico de saldo, e uma imagem interna do simulador (Figuras 3 e 4).

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Fonte: Atom SA (2018c).

Figura 4. Imagem interna do simulador da Atom SA

Fonte: Atom SA (2018c).

Passado esse período de aprendizagem, eu continuava com as “antenas ligadas” e, com o tempo, comecei a perceber que o pessoal que opera dólar futuro usa mais o Tape Reading (como fazem o Joaquim e o Eric, da Atom), por ser um trader mais curto e rápido (Scalper). Comecei, então, a buscar informações sobre o Tape Reading, análise de fluxo, posição das corretoras, se são compradoras ou vendedoras, entre outros detalhes técnicos.

2.3 Corretoras

Passei, então, a procurar corretoras na Internet, abri uma conta na XP, que é a maior corretora do Brasil, e na Modal23, que estava fazendo muito sucesso entre os traders pequenos. Abrir conta nessas corretoras não tem custo e foi muito prático, bastou preencher um formulário com os dados pessoais na página das corretoras, depois enviar cópia dos documentos digitalizados via e-mail. O serviço de suporte de ambas é muito bom, pois se for preciso acessar o site basta chamar via chat e logo aparece alguém para tirar as dúvidas ou auxiliar em algo. O suporte telefônico via 0800 também é muito bom, além do app para instalar no celular, o que permite, inclusive, operar via celular. Nas minhas férias em março de 2018 fiz essa experiência sentado à beira-mar por meio do uso do celular com os dados móveis ligado. Operei pequeno, ganhava por dia R$ 30,00, 50,00 até R$ 130,00. Lembrei da tela inicial do site da Atom e da Carol Paifer sugerindo que era possível operar em qualquer lugar do mundo.

23https://www.modalmais.com.br/

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Aberta a conta na corretora, precisava escolher uma plataforma para operar. As plataformas têm um custo mensal a ser pago, e eu ainda não me achava confiante para operar, não tinha tempo e queria aprender mais. Existem vários relatos de pessoas que abrem conta na corretora, sem muito conhecimento como eu, e que transferem um valor e aprendem na prática, perdem o dinheiro, transferem de novo e assim vão evoluindo (existem vídeos que relatam esses casos, em que as pessoas transferem R$ 1.000,00, perdem e transferem de novo R$ 1.000,00 e assim sucessivamente). Muitas pessoas utilizam essa forma empírica, e pensei em fazer isso também, mas não estava convicto, pois essas perdas devem causar um abalo psicológico grande, e eu já tinha descoberto que o mercado não perdoa pessoas com pressa e ansiosas.

O passo seguinte foi transferir uma quantia em dinheiro para a corretora Modal via TED e escolher uma plataforma de negociação. Havia várias plataformas, mas como eu não as conhecia na prática, apenas tinha visualizado nos vídeos que o pessoal postava nos canais no Youtube, pensei em pegar uma sem custo, apenas para experimentar a sensação de operar minidólar, mesmo que fosse um valor simbólico de um contrato. Algumas plataformas, como a Profichart, que havia conhecido na disciplina de Análise Técnica, ministrada pelo professor Daniel Baggio, custavam R$ 250,00 por mês, a Protrader custava R$ 140,00 e a Tryd Trader da qual eu tinha ótimas referências, e que era bem semelhante às anteriores, estava em promoção, gratuita por três meses na corretora Modal. Logicamente que foi nessa que eu me cadastrei, pois estava aprendendo e, por ora, isso me bastava.

2.4 Atom SA – Mercado Americano

Todas as segundas-feiras eu assistia o vídeo Sacada de Trader, com o Joaquim Paifer, no canal da Atom, no Youtube. Em outubro 2017 ele anunciou que a Atom iria começar a operar no Mercado Americano de ações e de futuros. O Mercado Americano funciona quase que 24 horas por dia, e o mundo todo acessa as Bolsas Americanas, que são as mais líquidas e volumosas do mundo. Os EUA correspondem a cerca de 35% do mercado mundial de ações, enquanto que o Brasil corresponde a 2%. Ademais, os EUA têm as mais variadas moedas, taxas de juros e commodities e ativos mundiais.

De imediato pareceu-me a solução perfeita para a minha falta de disponibilidade de tempo para operar no horário comercial brasileiro. Interessei-me verdadeiramente pela oferta do novo mercado, pois já conhecia a Atom e seus processos, e poderia operar a hora que eu quisesse, ou seja, era a oportunidade que eu estava esperando.

O Mercado Americano, contudo, era totalmente desconhecido para mim. Descobri que lá o mercado futuro também é o melhor meio de medir o comportamento do mercado. Também, que o índice mais operado era o S&P500, que é o mais completo e formado pelas 500 maiores empresas americanas, e que juntamente com o Nasdaq100, que agrupa as 100 principais ações negociadas na bolsa eletrônica, é negociado na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME). Os dois ativos seriam negociados pela Atom, entre outros, como o petróleo, lá chamado de Crude

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Oil. A plataforma de operação seria a ProTrader, muito elogiada na internet e relativamente nova no Brasil. O valor do plano era R$ 990,00, podendo ser parcelado em 12 vezes.

Fiz a compra e recebi a orientação para baixar e instalar a plataforma ProTrader. Nesse meio já havia em Chigago um espaço da Atom (franquia), postando vídeos relacionados ao mercado americano. No aplicativo da Nutror24, que era a área de estudos usada anteriormente, já aparecia o novo curso. As Figuras a seguir trazem, respectivamente, a tela do aplicativo da Nutror, em que é possível clicar em um dos quadros e abrir um curso e, assim, ter acesso a vários vídeos sobre o tema específico (Figura 5), e a tela da plataforma ProTrader (Figura 6).

Figura 5. Tela do treinamento interno da Nutror

Fonte: Nutror (2018).

24https://app.nutror.com/login.

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Figura 6. Tela da Plataforma ProTrader

Fonte: ProTrader (2018).

Tudo parecia correr bem com o meu novo curso e eu estava bem animado, quando há alguns dias fui comunicado que o curso Mercado Americano estava suspenso temporariamente e que se eu desejasse, teria meu dinheiro devolvido ou poderia aguardar até que ele fosse restabelecido. Era a primeira turma que iria fazer o Mercado Americano e não ficou claramente explicado o problema que ocorreu nesse tripé entre Mercado Americano, ProTrader e Atom. Talvez alguma lei americana, alguma inconsistência na plataforma para integrar a Atom ao Mercado Americano, enfim, não nos foi passado o motivo.

Aproximadamente um mês depois, o Joaquim anunciou em um de seus vídeos que quem estivesse inscrito no Mercado Americano estaria habilitado a ir direto para o Preparatório da mesa real da Atom no mercado brasileiro, no plano Master Trader Futuros. No momento é o plano superior, com mais lotes disponíveis para operar, com maiores margens mas também com metas superiores. O Preparatório seria a segunda etapa daquele primeiro curso New Trader que eu já havia feito, só que agora seria em outro nível. Se antes eu tinha escolhido o plano mais barato, agora eu estava para ser avaliado na segunda etapa do plano mais caro. O problema era que o mercado brasileiro não me permitia dar a atenção necessária ao processo em função da minha indisponibilidade de horário, pois certamente eu iria tentar bater as metas com pressa e ansiedade pelo pouco tempo disponível e seria eliminado pela falta de cuidado.

Minha meta nesse novo plano seria dividida por semanas, ou seja, semana 1: R$ 1.000,00, operando 20 minicontratos; semana 2: R$ 2.000,00, operando 40 minicontratos; semana 3: R$ 3.000,00, operando 60 minicontratos; e semana 4: R$ 5.000,00, operando 100 minicontratos, totalizando R$ 11.000,00 de meta.

Quando chegou o dia de começar o Preparatório, a Atom criou um grupo de whatsapp. Eu estava trabalhando e via o pessoal escrevendo que já tinham batido a meta do dia, ou de dois

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dias, o que aumentava a minha ansiedade. Os valores pareciam grandes mas pela quantidade de lotes disponíveis para operar era até razoável. Na primeira semana eu precisava fazer R$ 1.000,00, o que equivalia a R$ 200,00 por dia, com 20 contratos, nada extraordinário para quem tem disponibilidade de tempo, o que não era o meu caso.

No primeiro dia consegui fazer R$ 341,40 líquidos e assim encaminhei a semana. Na semana seguinte as coisas não deram certo e acabei entrando numa operação que andou para o lado errado, fui estopado, tentei consertar e fiquei negativo; no outro dia fui tentar buscar e acabei eliminado.

Não era o que havia imagino inicialmente mas valeu como teste, pois pude perceber que já estava bem mais consciente das minhas atitudes. Poderia ter sido menos afoito já que não era tão importante para mim, como para alguns que estavam no grupo e precisavam realmente passar para tentar viver do mercado. Poderia ter operado mais tranquilo, não tinha necessidade de operar, como disse o Joaquim em um de seus vídeos Sacada de Trader, ao falar sobre zonas de proteção: “Não enxerga nada como tem que enxergar no momento, não faz nada”.

Da Atom, no momento, me resta aguardar a promessa de que quando for restabelecido o Mercado Americano eu serei incluído. Conforme foi dito no passado e mais recentemente pela Carol, no final de abril, em breve haverá novidades sobre o Mercado Americano. No site da Atom o tema também voltou a aparecer, então é preciso aguardar.

2.5 Valores de repasse

Na Atom, nos primeiros dois meses após ser aprovado, o trader fica com 100% do valor produzido, para que possa pagar os custos do investimento. São descontados apenas o custo da plataforma ProfichartPro, que ele terá que pagar mensalmente, e a corretagem inerente às operações feitas. Supondo que o trader vai entrar recebendo a menor faixa dos planos e que conseguirá tirar esse valor do mercado, ele receberá um valor de R$ 10.000,00 por mês, menos os descontos de plataforma e corretagem. Nos meses seguintes ele receberá 60% do que sobrar após descontar o custo da plataforma e a corretagem, e se for consistente e conseguir se manter num ritmo crescente, a tabela vai aumentando, podendo chegar a 75% do valor realizado.

Apenas para comparar com outra PropTrading, como a Axia Investing25, a faixa mais baixa é até R$ 50.000,00. Descontadas as despesas o trader recebe 45% do que fizer; na segunda faixa (até R$ 100.000,00) ele recebe 55%, descontadas as despesas, podendo chegar a receber até 80% em valores acima de R$ 200.000,00.

Não podemos esquecer, contudo, que se os traders perdem dinheiro, eles têm que buscar o valor ou então repô-lo, podendo ficar sem receber em determinado período, o que é bem comum no mercado futuro.

25http://axiainvesting.com.br/.

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2.6 Corretora Modal

Após a minha segunda eliminação na Atom resolvi voltar minhas atenções para as corretoras que eu já vinha sondando há algum tempo, desta vez com mais informação. O grupo de whatsapp criado pela Atom me levou a outros grupos de pessoas que sempre estão se ajudando e transmitindo informação.

Descobri que a plataforma Tryd ainda estava em promoção na Modal26, oferecendo três meses gratuitos. Fiz a transferência de um valor para a Modal e comecei a operar com um único contrato, amadurecendo o tempo de tela, sem pressão de ter que fazer meta, operando só quando me sinto confortável.

A seguir seguem as telas de alguns dias em que operei por conta própria na Corretora Modal (Figura 7).

Figura 7. Telas diárias com operações na Corretora Modal

26https://www.modalmais.com.br/

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Fonte: Modalmais (2018).

Normalmente consigo fazer um dinheiro diário, pequeno, simbólico, na faixa de R$ 40,00 a R$ 70,00, às vezes um pouco mais, outras vezes perco, mas está rendendo, não é possível viver com tão pouco dinheiro, mas serve para análise e amadurecimento. E passei a refletir que se operando apenas com um ou dois contratos consigo obter esses valores, em tese se eu aumentar uma casa no número, passando a operar 10 contratos no lugar de apenas um, eu posso aumentar uma casa no meu lucro. Isso depende, porém, do meu estado psicológico que não pode me sabotar e me fazer entrar em trades mais arriscados ou errados por estar operando maior – será possível ter essa lucidez?

CONCLUSÃO

Para quem é leigo, as Mesas Proprietárias de Traders são uma excelente forma de começar a operar sem perder dinheiro. É normal que ao ganhar o trader fique achando que já sabe o que está fazendo, aí faz qualquer entrada fora de propósito e sem critérios porque não os conhece e acaba perdendo tudo o que ganhou. Arrependido, fica se culpando, com o psicológico abalado, e se voltar a operar nessas condições tem grande probabilidade de voltar a perder. Com as PropTraders o trader vai operar com dinheiro da empresa, com limites impostos pela empresa para proteção do capital. Primeiramente vai operar num simulador para aprender o que está fazendo, será orientado e vai aprender a ter consistência.

O marketing agressivo das PropTraders divulga que vão dar o seu capital para o trader operar na Bolsa, o que parece muito fácil, entretanto, eles já estão faturando bem antes, quando ele se inscreveu em um curso básico oferecido pela Mesa Proprietária. As etapas que o trader precisa passar para chegar a operar de fato o capital da empresa pretendida são necessárias para que ele mostre que está pronto para operar um dinheiro que não é seu e o faça render, o que é benéfico para ambas as partes.

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Não existe atalho para alguém ter sucesso nas operações da Bolsa de Valores, o processo exige muita dedicação e paciência. Assim, levará um tempo até que se consiga realmente ganhar dinheiro. Até lá o trader vai perder dinheiro, pois necessita do “tempo de tela”, jargão muito utilizado no meio e que funciona com certeza. Este tempo traz a estabilidade emocional e psicológica necessária para que se tenha a lucidez de não querer entrar em qualquer operação apenas para entrar no jogo. Isso de querer estar no jogo é muito comum e nem se percebe, e ao entrar na compra ou venda já se passou a ser torcedor de determinada operação.

As PropTraders impõem um limite, mostrando que não é possível gerenciar uma conta sozinho. Elas educam, mostram que não é apropriado operar mais naquele dia por ter chegado no seu limite de perda e que provavelmente está com o psicológico abalado. A tendência é que ao ir em busca do que perdeu, o trader fará operações que normalmente não faria, como entrar na hora errada para tentar reverter o prejuízo. No outro dia fica mais fácil repensar os erros com a equipe e ir novamente à luta e, apesar do psicológico abalado, o trader estará adquirindo controle emocional e experiência de mercado, que farão toda a diferença a longo prazo.

Com o passar do tempo, o conhecimento de mercado e suas várias nuances de alta, de baixa, de perdas e ganhos, faz com o operador fique mais confiante no que está fazendo, pois vai vivenciando situações, amadurecendo na atividade e se tornando um verdadeiro profissional do mercado. É como fazer uma graduação (tenho feito muito essa associação), pois também leva um tempo para o indivíduo se formar e, ao longo desse período ele vai descobrindo coisas e mudando conceitos sobre o que achava que já sabia, vai aprimorando constantemente o modo de pensar até que domina o fluxo do mecanismo, examina e faz uma leitura normalmente correta do que está acontecendo. Esse é o processo conhecido como “virar a chave”, jargão também muito usado no meio iniciante. Considero essa atividade de busca de conhecimentos em operações financeiras como uma graduação, pois tenho consciência de que em um ou dois anos não estarei pronto para atuar no mercado, mas o aprendizado será sempre constante porque o mercado é dinâmico, novas tecnologias surgem e algumas se renovam.

Atualmente considero o mercado futuro de dólar a minha alternativa profissional, e se tivesse que ir em busca de outra profissão, este seria o meu plano “B”.

Importante ressaltar que sem emprego, sem uma renda mensal fixa, se algum iniciante quiser viver de trade, provavelmente encontrara uma enorme barreira psicológica de ter que tirar dinheiro do mercado financeiro e não poder perder, porque não terá uma renda como suporte para diminuir a dependência da suposta nova profissão. Como qualquer nova profissão que se propõem, demanda tempo para atuar com autonomia, propriedade, responsabilidade e ainda gerar renda. É preciso considerar que qualquer graduação leva em torno de 4 a 6 anos para ser concluída, ninguém vira profissional em 6 meses ou 1 ano, é assim, com essa seriedade que deve ser encarada essa nova profissão.

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Referências

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