• Nenhum resultado encontrado

Caracterização biológica e molecular de um lentivírus de ovino isolado em Portugal

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Caracterização biológica e molecular de um lentivírus de ovino isolado em Portugal"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

���������������������

Caracterização biológica e molecular de um lentivírus de ovino isolado

em Portugal

Biological and molecular characterization of an ovine lentivirus isolated

in Portugal

Miguel Torres Fevereiro* e Sílvia Santos Barros

Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, Departamento de Virologia

Estrada de Benfica 701, 1549-011 Lisboa, Portugal

Trabalho galardoado com o Prémio Pfizer Ciências Veterinárias 2003, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias

Resumo: O genoma de um lentivírus de ovino com um fenótipo

de replicação in vitro lento/baixo, foi totalmente sequenciado.

Este vírus, denominado P1OLV, foi isolado a partir de células de

pulmão e do plexo coroide de um ovino naturalmente infectado,

proveniente da região de Trás-os-Montes. O RNA genómico do

P1OLV constituído por 9189 nucleótidos, tem respectivamente

80% e 70% de similaridade com as sequências nucleotídicas do

vírus Maedi Visna (MVV) padrão K1514 e com a estirpe Cork do

vírus da artrite encefalite dos caprinos (CAEVco). A análise

filo-genética, baseada em sequências nucleotídicas da glicoproteína

de superfície do invólucro (SU) e da transcriptase reversa (RT)

viral, revelou que o P1OLV agrupa claramente com os isolados

MVV de ovino. Para o estudo da replicação viral in vitro,

cultu-ras de macrófagos (MØ), células do pulmão e do plexo coroide

(SCP) de ovino e células da bainha sinovial do carpo de cabra

(GSM) foram inoculadas com o isolado nacional e com a estirpe

lítica Norte Americana WLC-1 do MVV. As culturas foram

se-guidas durante vários dias para observação do efeito

citopatogé-nico (CPE) e quantificação do RNA viral nos sobrenadantes por

RT-PCR quantitativo (qRT-PCR) em tempo real. Ao contrário da

estirpe WLC-1 que teve um crescimento rápido e lítico,

atingin-do níveis elevaatingin-dos de produção de RNA viral em toatingin-dos os tipos

de células testados, o isolado nacional multiplicou de forma mais

lenta e com níveis de produção de RNA viral mais baixos. Em

células de pulmão e SCP, o P1OLV originou infecções

persisten-tes sem CPE evidente e níveis de produção de RNA viral quatro a

cinco vezes inferiores aos observados para a estirpe WLC-1. Em

células GSM e MØ os valores máximos de RNA viral

produzi-dos pelo P1OLV foram cerca duas vezes inferiores aos registaproduzi-dos

para o WLC-1. O isolado nacional P1OLV é, até à data, o único

lentivírus de ovino com padrão de replicação lento/baixo cujo

genoma foi totalmente sequenciado.

Summary: The sequence of the complete genome of an ovine

lentivirus with a slow/low phenotype in vitro was determined.

The virus, named P1OLV, was isolated from the lung and

cho-roid plexus cells of a naturally infected sheep in Portugal. The

genome of P1OLV is 9,189 nucleotides long and has an

over-all similarity of approximately 80% with K1514 Maedi Visna

virus (MVV) and approximately 70% with the caprine

arthri-tis encephaliarthri-tis virus (CAEV) Co strain. Phylogenetic analysis

based on sequences of the virus surface glycoprotein (SU) and

reverse transcriptase (RT) clearly grouped P1OLV with

previ-ously reported ovine MVV. To assess the virus replication rate in

* Correspondência: tel.: 217115288, fax: 21217115387

e-mail: miguel.fevereiro@lniv.min-agricultura.pt

vitro

, cultures of sheep macrophages (MØ), lung and SCP cells,

and goat synovial membrane (GSM) cells were inoculated with

either P1OLV or with the lytic North American strain WLC-1.

The cultures were maintained for several days and examined

for cytophatic effects (CPE) consisting of either cytolysis and/

or development of syncitia. Viral RNA in culture supernatants

was measured by one-tube real time quantitative RT-PCR

(qRT-PCR). As expected, WLC-1 grew rapidly, produced high levels

of viral RNA and induced CPE in all the cells tested. On the

contrary, the national isolate replicated more slowly and to lower

levels of viral RNA. In SCP and lung cells, P1OLV induced

per-sistent infections without notorious CPE and with levels of viral

RNA four to five times lower than those registered for WLC-1.

In GSM and MØ P1OLV was lytic but the peak levels of viral

RNA were approximately two times lower than those produced

by WLC-1. We have presented a full-length sequence of the first

Portuguese isolate of ovine lentivirus that is potentially useful

for studying genes responsible for the slow/low phenotype, as

all the MVV that have been totally sequenced so far, are of the

rapid/high phenotype.

Introdução

O vírus Maedi Visna (MVV) Islandês K1514

(Sigur-dsson et al., 1957) e a estirpe Norte Americana Cork,

do vírus da artrite encefalite dos caprinos (CAEVco)

(Cork et al., 1974), são os protótipos de um grupo de

lentivirus dos pequenos ruminantes (SRLV) associados

a doenças de evolução lenta e progressiva nestas

espé-cies. Nos ovinos, a infecção manifesta-se

habitualmen-te sob a forma de pneumonia inhabitualmen-tersticial progressiva

(Maedi) e mais raramente sob a forma neurológica

(Visna) (Cheevers e McGuire, 1988; Narayan et al.,

1992; DeMartini et al., 1993; Zink e Johnson, 1994).

Nos caprinos a doença caracteriza-se pelo

aparecimen-to de artrites e mastites nos animais adulaparecimen-tos e por

ence-falites nos animais jovens (Crawford et al., 1980; Zink

e Johnson, 1994). A transmissão do vírus MVV faz-se

por ingestão do colostro e leite no caso dos animais

jovens e por via aerógena nos animais adultos (Pálsson,

1985).

(2)

Contrariamente aos lentivírus dos humanos, símios,

felinos e bovinos que originam infecções produtivas

em macrófagos (MØ) e linfócitos T, os SRLV têm

tro-pismo para as células da linha monócito-macrofágica.

Nestas células, a expressão viral está estreitamente

associada à diferenciação e maturação dos monócitos

em MØ (Gendelman et al., 1985, 1986; Narayan et al.,

1983). A manifestação primária da doença nas

infec-ções por SRLV é a inflamação. Esta resulta da

replica-ção do vírus nos MØ com libertareplica-ção de mediadores da

inflamação nos tecidos onde estas células se encontram.

A baixa susceptibilidade dos linfócitos T dos ovinos e

caprinos à infecção pelos SRLV pode explicar, em

par-te, a ausência de uma síndrome de imunodeficiência

nestas espécies.

Os SRLV embora relacionados entre si, tanto a

ní-vel genético como antigénico, evidenciam padrões de

replicação in vitro muito diferentes. As diferenças

fe-notípicas entre os vários SRLV reflectem a aptidão de

certa estirpe para realizar uma infecção produtiva numa

determinada linha celular, a capacidade de induzir a

formação, de sincícios e a sua taxa de replicação em

cultura. A cinética de replicação dos SRLV in vitro tem

sido utilizada para os classificar em vírus do tipo

rápi-do/alto ou lento/baixo, conforme atinjam rapidamente

títulos elevados ou, pelo contrário, sejam necessários

vários dias ou semanas para atingir, apesar disso,

títu-los baixos (Lairmore et al., 1987, Querat et al., 1984;

Woodward et al., 1995; Zanoni et al., 1992).

Os pequenos ruminantes são reservatórios de

len-tivírus com uma linha filogenética própria e os

den-dogramas inferidos a partir das sequências dos genes

gag

, pol e env de vários lentivírus de ovinos e caprinos,

sugerem que o CAEV teve origem no MVV (Valas et

al

., 1997). Além disso, os ensaios de infecção

expe-rimental e a análise filogenética dos SRLV sugerem

que a transmissão de lentivírus entre ovinos e caprinos

ocorra na natureza com alguma frequência (Banks et

al

., 1983; Shah et al., 2004), devendo este facto ser

le-vado em consideração nos estudos epidemiológicos e

nos planos de erradicação das infecções por SRLV.

A nível mundial, apenas se conhecem quatro

sequên-cia genómicas completas do MVV nomeadamente das

estirpes Islandesas K1514 e KV1772 (Andrésson et al.,

1993; Sonigo et al., 1985), e dos vírus Sul Africano

(SA-OMVV) (Querat et al.,1990) e britânico (EV-1)

(Sargan et al., 1991), todos eles do tipo rápido/alto. O

pequeno número de sequências genómicas MVV

dis-poníveis nas bases de dados internacionais, tem sido

um obstáculo ao conhecimento mais aprofundado da

epidemiologia molecular e patogénese do vírus, bem

como ao aperfeiçoamento das técnicas de detecção do

vírus por PCR.

Os resultados de rastreios serológicos realizados no

nosso país revelaram existir uma elevada prevalência

da infecção MVV nos ovinos nacionais (Fevereiro,

1995).

Neste trabalho é apresentada a sequência genómica

completa de um lentivírus isolado de um ovino

natu-ralmente infectado. O vírus, designado P1OLV, replica

de forma lenta, originando infecções persistentes e sem

efeito citopatogénico (CPE) evidente em células do

plexo coroide (SCP) e pulmão de ovino. Com base nas

características de replicação in vitro o isolado P1OLV

foi classificado como um vírus do tipo lento/baixo. A

análise filogenética baseada nos alinhamentos das

se-quências nucleotídicas dos genes pol e env, colocou o

P1OLV no grupo dos vírus Maedi Visna.

Material e métodos

Isolamento do vírus

O vírus P1OLV foi isolado a partir de células de

pulmão e explantados do plexo coroide provenientes

de um ovino da raça Badana naturalmente infectado,

proveniente de Trás-os-Montes. Estas células foram

cultivadas em meio DMEM e após 5 subculturas foram

congeladas em azoto líquido. A presença do vírus foi

detectada nestas células por imunocitoquímica, PCR e

RT-PCR.

Imunocitoquímica

As culturas celulares infectadas com P1OLV ou

WLC-1 (Cutlip et al., 1977), depois de fixadas com

uma solução de 10% formol em PBS (v/v) durante 15

min à temperatura ambiente (TA), foram lavadas e

in-cubadas a 37 ºC durante 2 h com o anticorpo

mono-clonal (Mab) 16D9 anti-MVV (Fevereiro et al., 1999).

Depois de nova lavagem, as culturas foram incubadas

durante 30 min a 37 ºC com imunoglobulinas de

co-elho anti-IgG de murganho, conjugadas com biotina

(Zymed Laboratories). A reacção antigénio-anticorpo

foi revelada pela adição de streptavidina-HRP (Zymed

Laboratories), durante 15 min à TA, seguida da solução

substrato/cromogénio (3-amino-9-ethylcarbazole

car-bazol/ H

2

O

2

) em tampão acetato (pH 5,0). As células

foram em seguida contrastadas com hematoxilina.

Células e ensaios de infecciosidade

Células SCP, obtidas de explantados do plexo

corói-de corói-de ovino, foram cultivadas em meio DMEM

suple-mentado com aminoácidos não-essenciais, piruvato de

sódio, antibióticos e 10% de soro fetal de bovino, a 37

ºC em atmosfera com 5% de CO

2

. As células de

pul-mão de ovino e da bainha sinovial da articulação do

carpo de cabra (GSM), foram obtidas pelos processos

habituais de digestão com tripsina e cultivadas no meio

e condições acima descritas. Os MØ foram obtidos

a partir de leucócitos do sangue periférico (PBL) de

ovinos seronegativos ao MVV. Depois de colhido em

tubos contendo EDTA, o sangue foi centrifugado (800

x g, 10 min, a 22 ºC) e ao sedimento celular

adicio-nou-se tampão de lise dos eritrócitos (0,3 M NH

4

Cl, 24

mM NaHCO

3

, 0,5 mM EDTA, pH 7,2). Após 10 min

de incubação à temperatura ambiente, os PBL foram

recuperados por centrifugação, lavados duas vezes em

(3)

PBS e suspensos em meio RPMI 1640 (Invitrogen),

suplementado com antibióticos e 10% de soro de

ovi-no inactivado. Os PBL foram distribuídos por tubos de

teflon e incubados a 37 ºC durante uma semana para

permitir a diferenciação dos MØ. A ausência do MVV

e do CAEV nestas células foi garantida pela utilização

de dadores seronegativos e por ensaios de PCR

efec-tuados ao DNA extraído das células. A capacidade

in-fectante e a cinética de replicação do P1OLV in vitro

foi avaliada em células do pulmão, SCP, GSM e MØ e

comparada com a estirpe WLC-1. Para estes ensaios,

utilizaram-se stocks de vírus P1OLV e WLC-1,

ante-riormente produzidos e titulados em células GSM. As

diferentes culturas celulares foram inoculadas com 100

TCID

50

, incubadas durante 24 h e depois de lavadas

com PBS adicionou-se meio de cultura completo. Os

MØ mantidos em tubos teflon foram nesta fase

trans-feridos para frascos de cultura de tecidos de 25 cm

2

.

As culturas foram mantidas durante 1 a 6 semanas e

observadas diariamente para registo de CPE e colheita

de amostras dos sobrenadantes para avaliação do RNA

viral produzido.

qRT-PCR quantitativo

O RNA viral presente nos sobrenadantes das

cultu-ras inoculadas foi quantificado por RT-PCR em tempo

real, num termociclador iCycler iQ (Bio-Rad). Para a

reacção foram utilizados os reagentes Superscript

One-Step RT-PCR (Invitrogen), 50 pmol de cada primer,

10 pmol de sonda e 10 µl de sobrenadante clarificado

(10000 x g, durante 20 min) das culturas inoculadas ou

de controlo, num volume final de 50 µl.

As condições de amplificação e detecção foram as

seguintes: 45 min a 50 ºC; 2 min a 94 ºC; 40 ciclos de

15 seg a 94 ºC; 1 min a 53 ºC e 30 seg a 68 ºC. Os

pri-mers (gag510f 5’-GGCTCAAAGGAGAAAAAGG-3’

e gag638r 5’GTCTATAGTTTTTAATGCCCA-3’) e

a sonda (gagP610,

5’-TTCCCTTCTGTCAAGGTC-TCCTT-3’) utilizados, foram escolhidos com base

numa região conservada do gene gag dos lentivírus de

ovino. A sonda foi marcada no extremo 5’ com FAM

(6-carboxifluoresceína), fosforilada e marcada com

TAMRA (6- carboxi-tetrametilrodamina) no extremo

3’. A recta padrão RNA foi obtida a partir da

correla-ção entre diferentes concentrações do RNA WLC-1 e

os correspondentes valores Ct (limiar de detecção). A

eficácia da reacção RT-PCR com o vírus total, presente

no sobrenadante das culturas, relativamente ao RNA

padrão foi verificada pela comparação dos declives da

recta padrão e das rectas obtidas com as diluições dos

sobrenadantes das culturas inoculadas com P1OLV

e WLC-1. As diferenças (�s) dos declives foram � 0,1

para P1OLV e � 0,2 para WLC-1, indicando que o RNA

padrão utilizado permitia a quantificação fidedigna do

RNA viral de ambos os vírus presente nos

sobrena-dantes das culturas celulares. O RNA viral foi então

calculado a partir da intercepção dos valores Ct com a

recta padrão.

Extracção de DNA e RNA viral

Culturas de células de pulmão, infectadas com o

P1OLV, foram dissociadas com tripsina e lisadas

du-rante 20 min a 65 ºC com 1% de SDS. O DNA viral não

integrado foi obtido a partir de preparações de DNA

ex-tracromossomal extraído pelo método de Hirt (1967).

O RNA total foi extraído utilizando o sistema Rneasy

(Qiagen), segundo as indicações do fabricante.

Amplificação do DNA proviral por PCR

O genoma do P1OLV foi amplificado por PCR,

tendo sido obtidos três fragmentos contíguos

compre-endendo a totalidade do genoma P1OLV. Os primers

utilizados (Tabela 1) foram escolhidos a partir de

se-quências MVV anteriormente publicadas (Somigo et

al

., 1985; Querat et al., 1990; Sargam et al., 1991;

An-drésson et al., 1993). Para a reacção PCR foi utilizada

uma Taq DNA polimerase com actividade de

exonucle-ase 3’-5’ (Expand long template system, Roche), 50

pmol de cada primer e 0,5-1 µg de DNA, num volume

final de 50 µl. Para a síntese e amplificação do cDNA

do gene rev utilizou-se o sistema Superscript One-Step

RT-PCR-Platinum Taq (Invitrogen). As reacções foram

efectuadas num volume de 50 µl, com 50 pmol de cada

primer e 1,5 µg de RNA total extraído das células de

pulmão do animal infectado pelo P1OLV. As condições

de amplificação para os diferentes pares de primers

es-tão descritas na legenda da Figura 3.

Tabela 1 - Primers utilizados para amplificação dos fragmentos

subge-nómicos do P1OLV.

Primers Sequência nucleotídica (5’-3’)

Posição (genoma P1OLV) LTR1 CAGGATGACACAGCAAATGT 8979-8998 Pol2 TAGATTAGTCCTGAATTTGTTTCT 4443-4420 Pol1(W) AAGCTTGATCAACAGGAGCATATTGG 4161-4186 EnviR2 ACGCAATGGGGATGTCAACCTGAAGG 6421-6396 Env-XhoI CCGCTCGAGTGGGGATGTCTCATGTGGG 6252-6270 LTR2 CGGTGTTGCACGGAATTAGT 137-118 RevF ATGGCAAGTGGAAGAAAACCTGAC 5979-6002 RevR TTTTGAGGTTGCTCTCGCCAAT 8859-8838

Nota: Os nucleótidos sublinhados indicam o local de restrição da

endo-nuclease XhoI. O primer Pol1(W) foi descrito anteriormente por Woodall

(1994).

Clonagem e Sequenciação

Os fragmentos amplificados por PCR foram

ex-cisados de géis de agarose de baixo ponto de fusão

(NUSIEVE) e purificados pelo sistema Qiaex DNA

purification system (Qiagen). Todas as tentativas de

clonagem do fragmento LTR/Pol2 com 4571 pb no

vector pBluescript II KS+ (pBS KS+) falharam. Este

fragmento foi então hidrolisado com BamHI

origi-nando dois fragmentos com 1554 pb e 3017 pb, os

quais foram clonados individualmente em pBS KS+

(4)

previamente linearizado com BamHI/EcoRV,

obten-do-se os plasmídeos pP1/gag1554 e pP1/pol3017.

O fragmento resultante da amplificação com os

primers Pol1/Env2 assim como o cDNA

correspon-dente ao gene rev foram clonados no vector pCR2.1

(Invitrogen), dando origem aos plasmídeos

pP1/pol-env2261 e pP1/rev, respectivamente. O DNA

am-plificado pelos primers Env1/LTR2 foi hidrolisado

com a endonuclease XhoI e clonado no plasmídeo

pWSK29 (Wang and Kushner, 1991) previamente

li-nearizado com EcoRV/XhoI. A construção

resultan-te foi denominada pP1/env2986. Os fragmentos

clo-nados foram sequenciados pelo método enzimático

descrito por Sanger (1977), com o sistema Thermo

Sequenase Primer Cycle Sequencing kit (Amersham

Pharmacia Biotech). Para as reacções de

sequencia-ção utilizaram-se os primers universais T7 e M13

e primers internos complementares das sequências

do P1OLV, marcados com o fluorocromo Cy-5. As

reacções foram analisadas no sequenciador

automá-tico ALFexpress II (Amersham Pharmacia Biotech).

Ambas as cadeias de DNA de pelo menos dois

clo-nes independentes foram sequenciadas. Nos casos

em que ocorreram discrepâncias nas leituras foi

se-quenciado um terceiro clone independente.

Análise de sequências e filogenia

A análise filogenética foi realizada com o

sof-tware Wisconsin Sequence Analysis Package, do

Genetics Computer Group (GCG, Universidade de

Wisconsin) (Devereux et al., 1984). Os

alinhamen-tos múltiplos das sequências dos genes pol (região

RT) e env (proteína SU) foram gerados pelo

progra-ma CLUSTALW, versão 1.6 (Thompson et al., 1994).

Para o cálculo das distâncias genéticas e construção

dos dendogramas recorreu-se ao programa PUZZLE,

versão 2.3 (Strimmer e von Haeseler, 1996). Neste,

a frequência de transições e transversões foi

calcu-lada automaticamente a partir das sequências, assim

como o parâmetro alfa para uma distribuição gama

das taxas de substituição em que se consideraram

diferentes taxas de heterogeneidade. O modelo de

substituição escolhido baseou-se no algoritmo de

distâncias de Tamura-Nei (TN-93) (Tamura e Nei,

1993). Os dendogramas foram visualizados no

pro-grama TREEVIEW, versão 1.3 (Page, 1996).

Códigos de acesso das sequências nucleotídicas

Os códigos de acesso à base de dados GenBank das

sequências nucleotídicas usados neste trabalho são:

M18039 (K1514); M31646 (SA-OMVV); S51392

(EV-1); M33677 (CAEVco); U39826 (OLV-CU1);

U63651 (OLV 85/34); U51910 (MVV KM1071);

M60855 (CAEV 63); AJ400718 (CAEV 680);

AJ400719 (CAEV 021); AJ400720 (CAEV 032);

AJ400721 (CAEV 786); AF338226 (OLV S93);

U35674 (OLV-663); U35676 (OLV-676); U35677

(OLV-679); U35678 (OLV-680).

Resultados

Isolamento e características de replicação in

vitro do P1OLV

O P1OLV foi isolado a partir de células de

pul-mão e plexo coroide de um animal seropositivo ao

MVV. Ao exame histopatológico, os pulmões deste

animal apresentavam lesões de broncopneumonia

purulenta e hiperplasia dos folículos linfoides

pe-ribrônquicos. A presença de vírus nas culturas

ce-lulares foi detectada por imunocitoquímica, PCR e

RT-PCR.

As características de replicação in vitro do P1OLV

fo-ram estudadas em células de pulmão, SCP, GSM e MØ

e comparadas com as da estirpe lítica WLC-1.

Regista-ram-se diferenças significativas entre os dois vírus, quer

na cinética de replicação nas células testadas (Figura 1)

quer no CPE induzido. Como era esperado, a estirpe

WLC-1 replicou rapidamente em todos os tipos

celu-lares e com produção de elevados níveis de RNA viral,

com o valor máximo obtido nas células SCP. Além

dis-so, o WLC-1 replicou sempre de forma lítica,

induzin-do a formação de numerosos sincícios e destruição induzin-do

tapete celular (Figura 2). O P1OLV induziu infecções

líticas em células GSM e em MØ, enquanto que em

cé-lulas de pulmão e SCP originou infecções persistentes,

sem CPE evidente (Figura 2).

Comparativamente ao isolado WLC-1, o P1OLV

re-plicou de forma mais lenta e com níveis inferiores de

produção de RNA viral (Figura 1). Nos MØ, os picos de

RNA foram detectados cinco dias pós-inoculação (p.i.)

para o WLC-1 e ao nono dia no P1OLV, sendo duas

vezes superiores para o WLC-1. Em células de pulmão

e SCP as diferenças de crescimento entre os dois vírus

foram ainda maiores. Nestas células, os níveis máximos

de RNA-P1OLV observados ao fim de 4 a 6 semanas

p.i. foram, respectivamente quatro e cinco vezes

infe-riores aos picos de RNA registados 14 dias p.i. para o

WLC-1. Nas células GSM o pico de RNA-P1OLV foi

registado duas semanas após o observado para a estirpe

WLC-1 e cerca de 1,5 vezes mais baixo.

Clonagem e sequenciação do genoma do isolado

P1OLV

O genoma do P1OLV foi clonado a partir de três

fragmentos ampflificados por PCR com recurso

aos pares de primers LTR1/Pol2, Pol1(W)/EnviR2

e Env-XhoI/LTR2 que compreendem a totalidade

do genoma (Figura 3). A estratégia de clonagem

está representada na Figura 4.

O genoma completo do P1OLV tem 9189

nucle-ótidos (Figura 5) e possui um conteúdo em G+C de

40,8%. Apresenta uma organização genética idêntica à

dos SRLV anteriormente publicados e uma

similarida-de similarida-de 79,9%, 80,1%, 78,9% e 69,9% respectivamente

com as sequências dos isolados K1514, SA-OMVV,

EV-1 e CAEVco.

(5)

Figura 1 - Cinética de replicação dos vírus P1OLV e WLC-1 em células de pulmão, SCP, macrófagos e GSM . O RNA viral foi

quanti-ficado a partir dos sobrenadantes das culturas por qRT-PCR, como descrito nos Materiais e Métodos. Os sobrenadantes das culturas de

células não infectadas deram sempre resultados não mensuráveis.

Figura 2 - Células SCP infectadas com os isolados P1OLV (A e C) e WLC-1 (B e D). A) e B) imagens de microscopia de contraste de fase;

note-se a formação de CPE (sincícios) nas células infectadas com a estirpe WLC-1. Nestas células o P1OLV induz infecções persistentes

sem CPE evidente. C) e D) imunocitoquímica efectuada com recurso ao Mab16D9, como descrito nos Materias e Métodos. As células

infectadas apresentam uma coloração avermelhada.

(6)

1 ggagagagcggagttctaggagatcaatctcctggatctctcctgcctgtgctgagagctcaataaaggagttgactacaagagactgagcttgcctggt R U5 . . . 101 tattatcgggattcgttactaattccgtgcaataccggagcggatctcgcagctggcgcccaacgtggggctcgaagaaatacaagaggaggaatggaag PBS . . . 201 taatgggaccccgaacgctgttgctgtgaagagaaaagaagcagcgcaagaggaacgtccagggactgccaaaaggaaaaggaaaacttcggggacgcct . . . 301 gaagtaaggtaagagagacacctactggagagagtagggaagggcacccttcaggaaagagaaagtgttgcttgggcacaggaggagggttcgcgaccct . . . 401 agtgaaagaaaaagggggcgcggacgtccttctgggccgaggggacacaaaaggcagcaccagtaagacaaccgctgtggtgaatctagataaagacatg gagMet . . . 501 gcgaagcaaggctcaaaggagaaaaaggggtaccccgagctcaaagaggtaattaaagcaacttgtaaaataaaagttgggcccgggaaggagaccttga AlaLysGlnGlySerLysGluLysLysGlyTyrProGluLeuLysGluValIleLysAlaThrCysLysIleLysValGlyProGlyLysGluThrLeuT . . . 601 cagaagggaactgtctatgggcattaaaaactatagactttatatttgaagatataaaggcagaaccttggaccataacaaaaatgtatacagtatgggg hrGluGlyAsnCysLeuTrpAlaLeuLysThrIleAspPheIlePheGluAspIleLysAlaGluProTrpThrIleThrLysMetTyrThrValTrpGl . . . 701 aagattagcggcattaacgccagaggaaacaagcaaaagggaatttgcttcattgcaagctacgatggcatgtttgatgtgtagtcaaatggggatgaag yArgLeuAlaAlaLeuThrProGluGluThrSerLysArgGluPheAlaSerLeuGlnAlaThrMetAlaCysLeuMetCysSerGlnMetGlyMetLys . . . 801 cccgagacagtgcaggcagctaggggaataataagtatgaaaggagggcttcaagaaaaacaagaggagaaagaaaagaaaatagaacaattgtatccta ProGluThrValGlnAlaAlaArgGlyIleIleSerMetLysGlyGlyLeuGlnGluLysGlnGluGluLysGluLysLysIleGluGlnLeuTyrProA . . . 901 atttagagacacataaggaggtctaccccatagtaaatttacaagcagggggaagaagttggaaggccgtagaatcagtagtcttccagcagctacaaac snLeuGluThrHisLysGluValTyrProIleValAsnLeuGlnAlaGlyGlyArgSerTrpLysAlaValGluSerValValPheGlnGlnLeuGlnTh . . . 1001 tgtagccatgcagcatggaattgtatctgaggactttgagaggcagttagcatattatgccactacttggacaagtaaagatatattagaagtactggcc rValAlaMetGlnHisGlyIleValSerGluAspPheGluArgGlnLeuAlaTyrTyrAlaThrThrTrpThrSerLysAspIleLeuGluValLeuAla . . .

Figura 4. Estratégia de clonagem do genoma do P1OLV, a partir dos

fragmentos subgenómicos amplificados por PCR, com recurso aos pares

de primers LTR1/Pol2, Pol1(W)/EnviR2 e Env-XhoI/LTR2,

compreen-dendo a totalidade do genoma. Os quatro clones recombinantes obtidos

foram denominados de pP1/gag1554, pP1/pol3017, pP1/pol-env2261 e

pP1/env2986.

Figura 3. Fragmentos subgenómicos amplificados por PCR

utili-zados na clonagem do genoma do P1OLV. M1) marcador �DNA/

HindIII; 2) produto PCR amplificado com os primers LTR1/Pol2

[94ºC-1min, 40 x (94ºC-30 s, 55ºC-1 min, 70ºC-5 min)]; 3)

produ-to PCR amplificado com os primers Pol1(W)/EnviR2 [94ºC-2 min,

10 x (94ºC-10 s, 58ºC-30 s, 68ºC-3 min), seguidos de 20 ciclos

nos quais se aumentou por ciclo 20 s ao passo de extenção)]; 4)

produto PCR amplificado com os primers Env-XhoI/LTR2

[94ºC-2 min, 40 x (94ºC-30 s, 60ºC-1 min, 68ºC-3 min)]; 5) produto rev,

obtido por RT-PCR com os primers RevF/RevR [48ºC-45 min, 40

x (94ºC-30 s, 50ºC-1 min, 72ºC-1 min)]; M2) marcador 100 bp

DNA ladder (Invitrogen).

GenBank, tendo-lhe sido atribuído o código de acesso

AF479638.

No RNA genómico do P1OLV foram identificados

os genes estruturais gag, pol e env e os genes

regula-dores vif, tat, rev, característicos dos SRLV. Nas

extre-midades do genoma localizam-se sequências repetidas

longas directas (LTR) que contêm motivos promotores

essenciais para a regulação da expressão génica. A

lo-calização dos vários genes, o tamanho dos péptidos por

eles codificados e as suas massas moleculares, estão

apresentados na Tabela 2. A análise comparativa das

sequências nucleotídicas do domínio U3 da LTR do

(7)

1101 atgatgcctggaaatagagcacagaaagaattaatacaagggaaattaaatgaagaagcagagagatgggtgaggcaaaacccaggcccgaatgctctca MetMetProGlyAsnArgAlaGlnLysGluLeuIleGlnGlyLysLeuAsnGluGluAlaGluArgTrpValArgGlnAsnProGlyProAsnAlaLeuT . . . 1201 cagtggatcaaattatgggagtgggacaaacaaatcaacaagcttcacaggctaatatggatcaagcaagacaaatatgtttacaatgggtaataacagc hrValAspGlnIleMetGlyValGlyGlnThrAsnGlnGlnAlaSerGlnAlaAsnMetAspGlnAlaArgGlnIleCysLeuGlnTrpValIleThrAl . . . 1301 attgaggtcggtgagacatctatcgcataggcctggtaatcctatgctggtaaagcaaaagaatacagagagttatgaggactttgtagcgagactgtta aLeuArgSerValArgHisLeuSerHisArgProGlyAsnProMetLeuValLysGlnLysAsnThrGluSerTyrGluAspPheValAlaArgLeuLeu . . . 1401 gaagcaattgatgcagaacctgtcacggatcctatcaaaacgtatttaaaagtaactctgtcttatacaaatgctagtacggattgtcaaaaacaaatgg GluAlaIleAspAlaGluProValThrAspProIleLysThrTyrLeuLysValThrLeuSerTyrThrAsnAlaSerThrAspCysGlnLysGlnMetA . . . 1501 acagagtgttaggggctagggtccagcaggcaacagtagaagaaaaaatgcaggcatgtagagatgtgggatcagaaggatttaaaatgcaattgttggc spArgValLeuGlyAlaArgValGlnGlnAlaThrValGluGluLysMetGlnAlaCysArgAspValGlySerGluGlyPheLysMetGlnLeuLeuAl . . . 1601 acaagctttgaggccggagagaaaagcaagacctcaaggagagaaacaaaaatgttataactgtggaaagccaggacatctggcgaggcaatgtaggcag aGlnAlaLeuArgProGluArgLysAlaArgProGlnGlyGluLysGlnLysCysTyrAsnCysGlyLysProGlyHisLeuAlaArgGlnCysArgGln . . . 1701 ggaattatatgtcaccactgtggaaaaagagggcatatgcaaagagattgtaggcaaaaaagaagtggtgaccaaaagcaacagggaaacatcaggaggg GlyIleIleCysHisHisCysGlyLysArgGlyHisMetGlnArgAspCysArgGlnLysArgSerGlyAspGlnLysGlnGlnGlyAsnIleArgArgG pol ORFProLysAlaThrGlyLysHisGlnGluGl . . . 1801 ggccacgtgtggtgccgtccgcaccccctatgttgtaacagaagcaccacctaaagtagaagtaaaagtagggacaacttggaaaagtctattagtggat lyProArgValValProSerAlaProProMetLeu• yAlaThrCysGlyAlaValArgThrProTyrValValThrGluAlaProProLysValGluValLysValGlyThrThrTrpLysSerLeuLeuValAsp . . . 1901 acaggggcagatagaacaatagtaagaaatcatgataacacaggtagacctagggggagaataaaattacaaggaatagggggaataatagaaggggaaa ThrGlyAlaAspArgThrIleValArgAsnHisAspAsnThrGlyArgProArgGlyArgIleLysLeuGlnGlyIleGlyGlyIleIleGluGlyGluL . . . 2001 aatgggatcaagtgcaaatacagtacaaaggaaaggaaataaaaggaactatagtagtgctagcagctagcccagtagaagtactggggcgggataacat ysTrpAspGlnValGlnIleGlnTyrLysGlyLysGluIleLysGlyThrIleValValLeuAlaAlaSerProValGluValLeuGlyArgAspAsnMe . . . 2101 gggtgaattaggatttagattagttatggcaaatttagaagaaaagaaaattcccgtaacagaagtaaaattaaaggaaggatgtaaaggacctcatata tGlyGluLeuGlyPheArgLeuValMetAlaAsnLeuGluGluLysLysIleProValThrGluValLysLeuLysGluGlyCysLysGlyProHisIle . . . 2201 gcgcaatggccattgactcaagaaaaattagaaggattgcaagaaatagtagacagattagaaaaagaagggaaagtaggaagagcaccgcctcattgga AlaGlnTrpProLeuThrGlnGluLysLeuGluGlyLeuGlnGluIleValAspArgLeuGluLysGluGlyLysValGlyArgAlaProProHisTrpT . . . 2301 catgtaacactccaatattttgtattaagaaaaaatcagggaaatggaggatgttaatagatttcagagaattaaataagcaaacagaagatttggcgga hrCysAsnThrProIlePheCysIleLysLysLysSerGlyLysTrpArgMetLeuIleAspPheArgGluLeuAsnLysGlnThrGluAspLeuAlaGl . . . 2401 agctcagttaggactcccgcatcctggaggacttcagaaaaagaaacatgtaacaatattagatataagtgatgcatattttacaattcctttgtttgaa uAlaGlnLeuGlyLeuProHisProGlyGlyLeuGlnLysLysLysHisValThrIleLeuAspIleSerAspAlaTyrPheThrIleProLeuPheGlu . . . 2501 ccctatagaaagtatacatgttttactatgctaagcccaaataatttaggaccctgcaccagatattattggaaggtgctacctcaggggtggaagttaa ProTyrArgLysTyrThrCysPheThrMetLeuSerProAsnAsnLeuGlyProCysThrArgTyrTyrTrpLysValLeuProGlnGlyTrpLysLeuS . . . 2601 gtcccgcagtatatcagtttacaatgcaaagtatattaagaagttggatagcaaaacatcctttaatacaatttgggatatatatggatgacatctatat erProAlaValTyrGlnPheThrMetGlnSerIleLeuArgSerTrpIleAlaLysHisProLeuIleGlnPheGlyIleTyrMetAspAspIleTyrIl . . . 2701 aggaagtgatatggacatagaaaaacatagaggggtggtggaggaattggcagcgtatattgcccaatatgggtttatgctgcctgaagaaaagagacaa eGlySerAspMetAspIleGluLysHisArgGlyValValGluGluLeuAlaAlaTyrIleAlaGlnTyrGlyPheMetLeuProGluGluLysArgGln . . . 2801 gaaggatacccagcaacatggcttggatttgaattacatccagataaatggagatttcagaaacatactttgccagacttaaaagaagggacgataacat GluGlyTyrProAlaThrTrpLeuGlyPheGluLeuHisProAspLysTrpArgPheGlnLysHisThrLeuProAspLeuLysGluGlyThrIleThrL . . . 2901 taaataaattacaaaaagtagtaggagacttagtctggagacaatccttaatagggaaaagtataccaaatatattgaagttaatggaaggggatagagc euAsnLysLeuGlnLysValValGlyAspLeuValTrpArgGlnSerLeuIleGlyLysSerIleProAsnIleLeuLysLeuMetGluGlyAspArgAl . . . 3001 gctgcagagtgagaggaaaatacaacaagtacatgttcaggaatgggaaagatgtaagagaaaactagaagaaatggaaggaaagtattatgatgaagga aLeuGlnSerGluArgLysIleGlnGlnValHisValGlnGluTrpGluArgCysLysArgLysLeuGluGluMetGluGlyLysTyrTyrAspGluGly . . . 3101 aaagatgtgtatggacaaatagattggggggatagagctgtagaatatgtagtgttccaggaaaagggaaagcctttatgggtcaatgtagtacatagta LysAspValTyrGlyGlnIleAspTrpGlyAspArgAlaValGluTyrValValPheGlnGluLysGlyLysProLeuTrpValAsnValValHisSerI . . . 3201 taaaaaatttaagtctagcacagcaaattatcaaagcagcgcagaagatgacacaagaagtaatagtcagaacagggaagataccgtggatactgttacc leLysAsnLeuSerLeuAlaGlnGlnIleIleLysAlaAlaGlnLysMetThrGlnGluValIleValArgThrGlyLysIleProTrpIleLeuLeuPr . . . 3301 agggaaagaagaggattggatactggaattacaagcgggaaatataacctggatgccatcattttggtcgtgttacagggggtcagtaagatggaggaag oGlyLysGluGluAspTrpIleLeuGluLeuGlnAlaGlyAsnIleThrTrpMetProSerPheTrpSerCysTyrArgGlySerValArgTrpArgLys . . . 3401 agaaatatagtagcagaggtagtagcgggaccaacatattatactgatggaggaaagaaaaatggaataggaagcttaggctatatagcatcaacagggg ArgAsnIleValAlaGluValValAlaGlyProThrTyrTyrThrAspGlyGlyLysLysAsnGlyIleGlySerLeuGlyTyrIleAlaSerThrGlyG . . . 3501 agaaatacagaaaacgtgaacagggaacaaatcaacagttagaattaagggcaatagaggaagcgtgtaagcaagggccaaaagtaatgaatgtagtaac luLysTyrArgLysArgGluGlnGlyThrAsnGlnGlnLeuGluLeuArgAlaIleGluGluAlaCysLysGlnGlyProLysValMetAsnValValTh . . . 3601 agatagcagatatgcatttgaatttatgttacgggacggagatgaagaagttatcaaaaatccaatacaagccagaattatgaaattgatacataacaag

(8)

rAspSerArgTyrAlaPheGluPheMetLeuArgAspGlyAspGluGluValIleLysAsnProIleGlnAlaArgIleMetLysLeuIleHisAsnLys . . . 3701 gataagataggaatacattgggtgcctggacacaaaggaattccacaaaatgaagaaattgataaatatatttcagaaatatttttagcaaaggaaggag AspLysIleGlyIleHisTrpValProGlyHisLysGlyIleProGlnAsnGluGluIleAspLysTyrIleSerGluIlePheLeuAlaLysGluGlyG . . . 3801 aagggattctccccaaaaggagagaagacgcgggatatgacttaatatgtccacaagaagtgagcattccagcaggacaagtaaaaaagataccaattga luGlyIleLeuProLysArgArgGluAspAlaGlyTyrAspLeuIleCysProGlnGluValSerIleProAlaGlyGlnValLysLysIleProIleAs . . . 3901 tctaaggttaaacctaaaggaggatcaatgggccctgatagggaccaaaagtagtcttgcaagtaagggagtatttgtacaaggagggatcatagattca pLeuArgLeuAsnLeuLysGluAspGlnTrpAlaLeuIleGlyThrLysSerSerLeuAlaSerLysGlyValPheValGlnGlyGlyIleIleAspSer . . . 4001 gggtatcaaggacaggtacaggtagtaatttataacagtaatgatagggaagtagttataccacaggggagaaaatttgcacaattaatactcatgcctt GlyTyrGlnGlyGlnValGlnValValIleTyrAsnSerAsnAspArgGluValValIleProGlnGlyArgLysPheAlaGlnLeuIleLeuMetProL . . . 4101 tggtgcatgaagagttaggaacgtggggaaaaacaaggaagacagaaagagggaaagaaggatttggatcaacaggagcatattgggtcgaaaatattcc euValHisGluGluLeuGlyThrTrpGlyLysThrArgLysThrGluArgGlyLysGluGlyPheGlySerThrGlyAlaTyrTrpValGluAsnIlePr . . . 4201 aatagcagaagaggatcatcacagatggcatcaagatgctatgtcattacaattaagctttggaatacccagagctgcagctgaggatatagtacagcaa oIleAlaGluGluAspHisHisArgTrpHisGlnAspAlaMetSerLeuGlnLeuSerPheGlyIleProArgAlaAlaAlaGluAspIleValGlnGln . . . 4301 tgtgaagtatgtcaagaaagtaaaatgtcgagtactatcagaggaggtaacaaaagagggatagatcattggcaggtagactatactcattatgaagaca CysGluValCysGlnGluSerLysMetSerSerThrIleArgGlyGlyAsnLysArgGlyIleAspHisTrpGlnValAspTyrThrHisTyrGluAspL . . . 4401 aaataatactagtatggatagaaacaaattcagggttaatatatgcagaaagagtaaaaggggaaacgggacaagaatttaggatgcaagtaatgaaatg ysIleIleLeuValTrpIleGluThrAsnSerGlyLeuIleTyrAlaGluArgValLysGlyGluThrGlyGlnGluPheArgMetGlnValMetLysTr . . . 4501 gtatgctctgtttgccccaagttcattgcagtctgataatggacctgcatttgtggcagaaccaacacaactgttaatgaaatatttagggatagaacac pTyrAlaLeuPheAlaProSerSerLeuGlnSerAspAsnGlyProAlaPheValAlaGluProThrGlnLeuLeuMetLysTyrLeuGlyIleGluHis . . . 4601 cgtacaggaataccatggaaccctcaatcacaagcattagtagagagagcccatcaaacattcaagtatacattagaaaaattgctccctatgtttgcag ArgThrGlyIleProTrpAsnProGlnSerGlnAlaLeuValGluArgAlaHisGlnThrPheLysTyrThrLeuGluLysLeuLeuProMetPheAlaA . . . 4701 catttgaatctgcagttgcggctaccctaatagctctaaatataaaaagaaagggtgggctagggacaagccctatggatatatttatcttcaataaaga laPheGluSerAlaValAlaAlaThrLeuIleAlaLeuAsnIleLysArgLysGlyGlyLeuGlyThrSerProMetAspIlePheIlePheAsnLysGl . . . 4801 acagcaaagaatacaaaaacaacagcaaataaatcagtcgaaaaatcgattttgttattacaggatcagaaaaagaggacacccaggtgactggcaggga uGlnGlnArgIleGlnLysGlnGlnGlnIleAsnGlnSerLysAsnArgPheCysTyrTyrArgIleArgLysArgGlyHisProGlyAspTrpGlnGly . . . 4901 ccaacacaggtactgtgggaaggggaaggagcaatagtagtcaaagataaaactacagagaagtatttagtaatagctaacaaagatgcaaaattcatcc ProThrGlnValLeuTrpGluGlyGluGlyAlaIleValValLysAspLysThrThrGluLysTyrLeuValIleAlaAsnLysAspAlaLysPheIleP vifMetGlnAsnSerSer . . . 5001 caccgcctaaagaaatacaaaaagaataaggaaagagaaataggaccacagttaccactttgggcatggaaagaaactgcgtttagcataaatcaagaac roProProLysGluIleGlnLysGlu• HisArgLeuLysLysTyrLysLysAsnLysGluArgGluIleGlyProGlnLeuProLeuTrpAlaTrpLysGluThrAlaPheSerIleAsnGlnGluP . . . 5101 catactggtataataccataagattgcagggattgatgtggaacaaacgagggcataaacttgtatttaagcatgagaaaggaggatatgaatattggga roTyrTrpTyrAsnThrIleArgLeuGlnGlyLeuMetTrpAsnLysArgGlyHisLysLeuValPheLysHisGluLysGlyGlyTyrGluTyrTrpGl . . . 5201 aacgtccaataaagattggaaaatggagttaagaagagacctgggactaatagcccagataaactttagaaatgcctggcagtataaaagccggggggaa uThrSerAsnLysAspTrpLysMetGluLeuArgArgAspLeuGlyLeuIleAlaGlnIleAsnPheArgAsnAlaTrpGlnTyrLysSerArgGlyGlu . . . 5301 tggaaaaccctgggagtatggtatgaaaccccaggggattataggaaaaaggagaaacaattttggtttcattggagagtagccctttgtagttgcagga TrpLysThrLeuGlyValTrpTyrGluThrProGlyAspTyrArgLysLysGluLysGlnPheTrpPheHisTrpArgValAlaLeuCysSerCysArgL . . . 5401 aaacaaaatgggatatacgggaatttatgatagggaaacatagatgggacttatgtaaatcctgcatgcaaggagaaatagttcgacacacagaaccaaa ysThrLysTrpAspIleArgGluPheMetIleGlyLysHisArgTrpAspLeuCysLysSerCysMetGlnGlyGluIleValArgHisThrGluProLy . . . 5501 aagcttgcagcgcttagctttattgcaaataacaagggatcatatatttcaagtaatgccattgtggagagcgaggagagtaacagtgcaaaggtttccc sSerLeuGlnArgLeuAlaLeuLeuGlnIleThrArgAspHisIlePheGlnValMetProLeuTrpArgAlaArgArgValThrValGlnArgPhePro . . . 5601 tggtgtagggacccaacaggttatacgcttccttggtctatacaggaatgctgggaaatggaaactatatatgaataatggaagaagtgccaaggagaag TrpCysArgAspProThrGlyTyrThrLeuProTrpSerIleGlnGluCysTrpGluMetGluThrIleTyrGlu• tatMetGluGluValProArgArgAr . . . 5701 acctggaggaagcagggaagtagaagggatatttcaattctatgaggattgggaatgttgggactatataagccaacgggtacctaatggcatattgcaa gProGlyGlySerArgGluValGluGlyIlePheGlnPheTyrGluAspTrpGluCysTrpAspTyrIleSerGlnArgValProAsnGlyIleLeuGln . . . 5801 agatggttagccatgcttactaataatcagcttaggaaaacagtaattagagaagctcagaaatggatatggcggcataagagagccagaattcaaagaa ArgTrpLeuAlaMetLeuThrAsnAsnGlnLeuArgLysThrValIleArgGluAlaGlnLysTrpIleTrpArgHisLysArgAlaArgIleGlnArgA . . . 5901 attgtggctgtaggctctgtaaccccgggtggggaagtcaagtgagagaggctgatctctaattgagcatttaacagaatggcaagtggaagaaaacctg snCysGlyCysArgLeuCysAsnProGlyTrpGlySerGlnValArgGluAlaAspLeu• envMetAlaSerGlyArgLysProA rev exon 1 . . . 6001 acagaatgacgtggaaagaaatggaacccccgttaagagaaacctggggaaaggtggtaaatgaattagcagaaagacagcggcaagaagacatgagagg spArgMetThrTrpLysGluMetGluProProLeuArgGluThrTrpGlyLysValValAsnGluLeuAlaGluArgGlnArgGlnGluAspMetArgGl

(9)

. . . 6101 cctaataacaggtaagaagaagcactgggtaagtattaacctcctggggatagaacagaaggaagaaaacaaggtaaatatatgggaaccatgtgaaaaa yLeuIleThrGlyLysLysLysHisTrpValSerIleAsnLeuLeuGlyIleGluGlnLysGluGluAsnLysValAsnIleTrpGluProCysGluLys •end rev exon 1

. . . 6201 tggtgggcacaactaatatggggagtattatgggtattacagatgatattatggggatgtctcatatgggaaatggggaagaatacaaacaagtgtgctg TrpTrpAlaGlnLeuIleTrpGlyValLeuTrpValLeuGlnMetIleLeuTrpGlyCysLeuIleTrpGluMetGlyLysAsnThrAsnLysCysAlaA . . . 6301 cagaagaaatgattgcattaatagaagatccaggcggatttcaaaaagtaacacaggtagagactgtaccagtaacctgtgtaacaaaaaactttacgca laGluGluMetIleAlaLeuIleGluAspProGlyGlyPheGlnLysValThrGlnValGluThrValProValThrCysValThrLysAsnPheThrGl . . . 6401 atggggatgtcaacctgaaggagcctatccagatccagaactagagtataggaatatatcacaagaaattttagaacaggtatataaaagagaatggcca nTrpGlyCysGlnProGluGlyAlaTyrProAspProGluLeuGluTyrArgAsnIleSerGlnGluIleLeuGluGlnValTyrLysArgGluTrpPro . . . 6501 tggaatacttatcattggcctttatggcaaatggaaaatatgagacaatggatgaaagagaatgaaagagaatataaagaaaggacaaataaaacaaaag TrpAsnThrTyrHisTrpProLeuTrpGlnMetGluAsnMetArgGlnTrpMetLysGluAsnGluArgGluTyrLysGluArgThrAsnLysThrLysG . . . 6601 aagatatagatgccctattagcaggaaacatacgaggaagattttgtgtcccatatccttttgccttgctgaagtgtgaagaatggtgttggtacccaga luAspIleAspAlaLeuLeuAlaGlyAsnIleArgGlyArgPheCysValProTyrProPheAlaLeuLeuLysCysGluGluTrpCysTrpTyrProAs . . . 6701 tgaaataaatgaagaaacagggcatgcagaaaaaataaaaataaattgtactaaggcaaaagcagtgtcatgcacagagaagatgcctttggcggcagta pGluIleAsnGluGluThrGlyHisAlaGluLysIleLysIleAsnCysThrLysAlaLysAlaValSerCysThrGluLysMetProLeuAlaAlaVal . . . 6801 caaagagtatattgggagaaagaagatagggcaagtatggaatttttaaatataaaagcatgtaatgcttcaaggctgcggtgtcaggaggtagaaaaga GlnArgValTyrTrpGluLysGluAspArgAlaSerMetGluPheLeuAsnIleLysAlaCysAsnAlaSerArgLeuArgCysGlnGluValGluLysS . . . 6901 gcccagggggatgtatgcagggataccccattcctgtaggagcgcaaataataccagagagtatgaagtatctgaggggaaagaaaagtctatatggagg erProGlyGlyCysMetGlnGlyTyrProIleProValGlyAlaGlnIleIleProGluSerMetLysTyrLeuArgGlyLysLysSerLeuTyrGlyGl . . . 7001 gattaaggatacaaatggggaattaaaattacctttgtcagtaagagtgtgggtgagaatggctaatctgtcacaatgggtaaatgggacaccaccgtat yIleLysAspThrAsnGlyGluLeuLysLeuProLeuSerValArgValTrpValArgMetAlaAsnLeuSerGlnTrpValAsnGlyThrProProTyr . . . 7101 tggagtgcaagaatcaatgggagcacaggaataaatgggacaagatggtatggagtgagatcactacatcacttagggtttaacattagtagtaaccctg TrpSerAlaArgIleAsnGlySerThrGlyIleAsnGlyThrArgTrpTyrGlyValArgSerLeuHisHisLeuGlyPheAsnIleSerSerAsnProG . . . 7201 agaagggaatttgcaattttacaaaggagctatggataggaaatgacaaattcccatatcaatataaaccatcttggaattgctcacaaaattggacagg luLysGlyIleCysAsnPheThrLysGluLeuTrpIleGlyAsnAspLysPheProTyrGlnTyrLysProSerTrpAsnCysSerGlnAsnTrpThrGl . . . 7301 acatccggtatggcacgtattcagatacttagacatggcagaacatatgacaagtacgtgtgtacaaaggccagaaagacataatataacagtggggaat yHisProValTrpHisValPheArgTyrLeuAspMetAlaGluHisMetThrSerThrCysValGlnArgProGluArgHisAsnIleThrValGlyAsn . . . 7401 ggaactctaacaggaaattgtagtgttacagattgggatggatgtaactgcactctatcagggaattatctatacaatagtacaacaggaggattaatag GlyThrLeuThrGlyAsnCysSerValThrAspTrpAspGlyCysAsnCysThrLeuSerGlyAsnTyrLeuTyrAsnSerThrThrGlyGlyLeuIleV . . . 7501 tagttatatgcagacaaaacagcacaataacaggaataatgggaaccaacacgaattggacaacaatgtggagaagatatgagaattgctcgtgcaggaa alValIleCysArgGlnAsnSerThrIleThrGlyIleMetGlyThrAsnThrAsnTrpThrThrMetTrpArgArgTyrGluAsnCysSerCysArgAs . . . 7601 tgagtccttggcaaggactgggaatggtaccttaggaacagtgaataatcctaactgcagtttaccacacataaacgagagtaggcaatggacatgtagc nGluSerLeuAlaArgThrGlyAsnGlyThrLeuGlyThrValAsnAsnProAsnCysSerLeuProHisIleAsnGluSerArgGlnTrpThrCysSer . . . 7701 gcaagagtagggggaaccacaagggattctttatatatagcaggtagaaatttttggggtagagtaaaagcacaatacagctgtgaaagtaacctagggg AlaArgValGlyGlyThrThrArgAspSerLeuTyrIleAlaGlyArgAsnPheTrpGlyArgValLysAlaGlnTyrSerCysGluSerAsnLeuGlyG . . . 7801 gattagatgggatgatgcatcaacaaatgctactgcagagataccaagttataagggtaagagcttacacatatggtgttgtggatatgcctaaagcata lyLeuAspGlyMetMetHisGlnGlnMetLeuLeuGlnArgTyrGlnValIleArgValArgAlaTyrThrTyrGlyValValAspMetProLysAlaTy SUTM . . . 7901 tagtgaaaaaaagaaaagacaaccacaaagcttacaaaggagaaagagaggaatagggttggtcatagtgctggctatcatggcaataatagctgctgca rSerGluLysLysLysArgGlnProGlnSerLeuGlnArgArgLysArgGlyIleGlyLeuValIleValLeuAlaIleMetAlaIleIleAlaAlaAla . . . 8001 ggggctggactcggcgttgcgaatgccgtgcagcaatcctacacaaggacggctgtccagtcacttgctaacgcaactgcggcgcagcagaatgtgttag GlyAlaGlyLeuGlyValAlaAsnAlaValGlnGlnSerTyrThrArgThrAlaValGlnSerLeuAlaAsnAlaThrAlaAlaGlnGlnAsnValLeuG . . . 8101 aagcaacttatgctatggtacagcacgtggctaaaggaataagaatattggaagcaagagttgctagagttgaggctatagtagacagaatgatgctata luAlaThrTyrAlaMetValGlnHisValAlaLysGlyIleArgIleLeuGluAlaArgValAlaArgValGluAlaIleValAspArgMetMetLeuTy . . . 8201 tcacgaattagattgctggcattatcaacactattgtgtaacctctactaaaagtgcagtagcaatgtatgtaaattggactaggtataaggataattgt rHisGluLeuAspCysTrpHisTyrGlnHisTyrCysValThrSerThrLysSerAlaValAlaMetTyrValAsnTrpThrArgTyrLysAspAsnCys . . . 8301 acatggcagcaatgggaagaggaaatagaacagcatgaaagaaatttaagtcaacttctccgggaagcagcgttacaagtacacatagcgcagcgagatg ThrTrpGlnGlnTrpGluGluGluIleGluGlnHisGluArgAsnLeuSerGlnLeuLeuArgGluAlaAlaLeuGlnValHisIleAlaGlnArgAspA . . . 8401 caagcagaataccggatgtgtggcaggcattacaagaagcatttgattggtcaggatggttttcatggctgaaatatataccatggatagtaatgggaat laSerArgIleProAspValTrpGlnAlaLeuGlnGluAlaPheAspTrpSerGlyTrpPheSerTrpLeuLysTyrIleProTrpIleValMetGlyIl . . . 8501 tgtaggaataatctgttttagaatagtaatgtgtatggtttctgtgtgtttacaggcatacaaacaagtgaaagagatcagatatacacaggtaaccata eValGlyIleIleCysPheArgIleValMetCysMetValSerValCysLeuGlnAlaTyrLysGlnValLysGluIleArgTyrThrGlnValThrIle rev exon 2 IleGlnThrSerGluArgAspGlnIleTyrThrGlyAsnHisS

(10)

Tabela 2 - Proteínas codificadas pelo genoma do P1OLV

Genes

Posição

Tamanho do péptido

(nºde aminoácidos)

Massa molecular

prevista (kDa)

Designação

proteína

Nucleótidos

Aminoácidos

gag (precursor)

498-1838

1-446

446

50,4

Pr55Gag

MA

498-926

1-143

143

16,2

p16

CA

927-1596

144-363

220

24,7

p24

NC

1597-1838

364-446

83

9,5

p14

pol

1772-5029

-

1085

123,8

Pr160GagPol

vif

4986-5678

-

230

28,4

p30

tat

5678-5962

-

94

11,4

-rev exão 1

exão 2

5979-6113

8558-8863

1-45

46-146

146 (ex.1+ex.2)

17,1(ex.1+ex.2)

-env (precursor)

5979-8936

1-985

985

114,0

gp150

SU

5979-7949

1-657

657

76,1

gp 125

TM

7950-8936

658-985

328

37,9

gp 41

Nota. A massa molecular dos péptidos, estimada com base na sequência de resíduos aminoacídicos foi calculada pelo programa SAPS do Emboss. As

posições dos genes referem-se ao codão de iniciação da tradução e ao de terminação, à excepção de pol cuja posição diz respeito ao início da ORF.

na análise das relações filogenéticas. Assim, optou-se

pelo modelo de Tamura-Nei (TN-93) uma vez que este

assume diferenças nas frequências das bases, nas

ta-xas de transição/transversão e nas tata-xas de substituição

para as diferentes posições nucleotídicas.

A análise filogenética, baseada nos alinhamentos das

sequências do gene pol (RT) e env (SU) revelou que o

P1OLV agrupa claramente com os isolados MVV, num

ramo separado do grupo dos vírus do tipo CAEV

(Fi-gura 6). Tal como descrito por outros (Leroux et al.,

1995), o isolado Francês OLV-676 posicionou-se

equi-distantemente do grupo do MVV e do CAEV, no que

respeita à sequência da RT (Figura 6A). Por outro lado,

os lentivírus de ovino Franceses (OLV-663, -679, -680)

agruparam-se com os vírus do tipo CAEV. As relações

filogenéticas inferidas para os vírus Americanos (S93

e OLV85-34), a partir de sequências do gene env,

evi-denciaram uma maior similaridade com o grupo dos

Figura 5 - Sequência nucleotídica completa do genoma do P1OLV. As sequências peptídicas dos vários genes estão assinaladas, sendo o início de cada

gene identificado pelo tripleto ATG, à excepção da grelha de leitura pol que é apresentada desde o seu início. O codão stop é assinalado por (•).

. . . 8601 gtgatagaagaaccagtggacctagaggaaaaccaaagagacgacatggctggtttaaatggctacggaaacttaaagcaagagagaagaccatcccggc ValIleGluGluProValAspLeuGluGluAsnGlnArgAspAspMetAlaGlyLeuAsnGlyTyrGlyAsnLeuLysGlnGluArgArgProSerArgA erAspArgArgThrSerGlyProArgGlyLysProLysArgArgHisGlyTrpPheLysTrpLeuArgLysLeuLysAlaArgGluLysThrIleProAl . . . 8701 ggagttttatccagatctggagggcaacattgcaggcctggaagaactctgcttggggaaaggattggaagaaaattccatatatgagcctactcccgat rgSerPheIleGlnIleTrpArgAlaThrLeuGlnAlaTrpLysAsnSerAlaTrpGlyLysAspTrpLysLysIleProTyrMetSerLeuLeuProIl aGluPheTyrProAspLeuGluGlyAsnIleAlaGlyLeuGluGluLeuCysLeuGlyLysGlyLeuGluGluAsnSerIleTyrGluProThrProAsp . . . . PPT . U3 . . 8801 aatagtggtccagcaatggatggaagacaatggttggattggcgagagcaacctcaaaaataaaaaagaaagggtggactgtcaggacagagaacaaatg eIleValValGlnGlnTrpMetGluAspAsnGlyTrpIleGlyGluSerAsnLeuLysAsnLysLysGluArgValAspCysGlnAspArgGluGlnMet AsnSerGlyProAlaMetAspGlyArgGlnTrpLeuAspTrpArgGluGlnProGlnLys•end rev exon 2 . . . 8901 cctcctttggagaatgactatgtagaattagcctagtagttataggaatgccacatcactgttaccagaaagcgtagtcaggatgacaaagcaaatgtaa ProProLeuGluAsnAspTyrValGluLeuAla• env . . . 9001 ccgcaagttctgctttttgctgcaaagtcatgtaccagctgatgcttagatcataaccacacatgtaaacaactggcctatataagctgcttgctagctg . . . 9101 ggagagagcggagttctaggagatcaatctcctggatctctcctgcctgtgctgagagctcaataaaggagttgactacaagagactga U3R

P1OLV com as de outros SRLV, mostrou diferenças

que poderão estar implicadas no fenótipo lento/baixo

do P1OLV. O local consenso AP-1 (TGAG/cTCA)

des-crito como importante para a activação da transcrição

mediada pela proteína Tat (Gabuzda et al., 1989;

Mor-se et al., 1999), possui três mutações no P1OLV. Além

disso, a LTR do P1OLV não possui a repetição de 43 pb

típica das estirpes Islandesas.

Análise filogenética

A análise da composição nucleotídica do P1OLV

revelou uma frequência superior do nucleótido

adeni-na em relação aos outros nucleótidos, como é típico

dos lentívirus (Vanhermet e Berkhout, 1995; Zanoni,

1998). Também para os lentivírus, está descrito que

a mutação mais frequente é a transição de G para A

(WaHobson et al., 1995). Estas observações

in-fluenciaram a escolha do modelo evolutivo utilizado

(11)

quando comparados com os vírus isolados a partir do

plexo coroide do mesmo animal (Andrésdóttir et al.,

1998). Contudo, relativamente ao P1OLV, verificou-se

que o vírus isolado a partir de células SCP não

evi-dencia vantagens replicativas, nestas células,

compa-rativamente ao vírus isolado do pulmão. As sequências

de fragmentos subgenómicos obtidos por PCR o DNA

extraído tanto de células de pulmão como de SCP

apre-sentaram 100% de homologia, sugerindo assim que os

isolados obtidos a partir de ambos os tipos celulares

são neste caso a mesma espécie viral.

A restrição da replicação do CAEV nas células SCP é

atribuída à deficiente clivagem da glicoproteína do

en-velope do vírus nestas células (Chebloune et al., 1996).

No entanto, esta explicação não se aplica ao P1OLV,

uma vez que sobrenadantes das culturas SCP-P1OLV

induzem infecções quando inoculados em novas

célu-las, confirmando assim a produção de partículas virais

infecciosas nas células SCP.

As LTR de diferentes vírus apresentam variações na

eficiência da actividade promotora e reguladora da

ex-pressão viral consoante o ambiente celular em que se

encontrem pelo que são, em parte, responsáveis pelo

tropismo e propriedades biológicas dos isolado (Payne

et al

., 1999; Agnarsdóttir et al., 2000). Estudos

preli-minares sobre as actividades promotoras das LTR do

P1OLV e WLC-1, indicam um actividade mais baixa

para o P1OLV. Estão em curso trabalhos que

preten-Figura 6 - Árvores filogenéticas baseadas nas sequência nucleotídicas dos genes pol (região RT) e env (SU), geradas pelo programa PUZZLE com o

mo-delo evolutivo TN-93. (A) Árvore filogenética da região RT, com taxa de transição/transversão de 5,24, frequência de nucleótidos de A=0,399; C=0,141;

G=0,207; T=0,253, parâmetro alfa estimado de 0,25 e Log Likelihood = -2125,78. (B) Árvore filogenética das sequências SU, com os parâmetros: taxa de

transição/transversão de 2,09; frequência de nucleótidos de A=0,388, C=0,149, G=0,257, T=0,207; parâmetro alfa estimado de 0,64 e Log Likelihood=

-14277,31. O valor do parâmetro alfa de ambas as árvores é inferior a 1 o que sugere a existência de locais a variar mais rapidamente que outros (Liò e

Goldman, 1998). O tamanho dos ramos traduz as distâncias genéticas entre as sequências dos vários isolados. Os valores de suporte às ramificações estão

assinalados na base das bifurcações dos ramos. As estirpes CAEVco e CAEV-63 são isolados Norte Americanos (Saltarelli et al., 1990; Knowles et al.,

1991) e os vírus CAEV680, CAEV786, CAEV021 e CAEV032 são isolados Franceses (Valas et al., 1997; 2000). Os MVV K1514, KV1772 e KM1071

são estirpes Islandesas (Sonigo et al., 1985; Andrésson et al., 1993; Andrésdóttir et al., 1998) e as estirpes EV-1 e SAOMVV são o isolado Inglês e Sul

Africano, respectivamente (Querat et al., 1990; Sargan et al., 1991). Os vírus S93 e OLV85-34 foram isolados a partir de ovinos Norte Americanos (Karr

et al

., 1996; Hötzel e Cheevers, 2001) enquanto que OLV-663, OLV-676, OLV-679 e OLV-680 são isolados de ovinos Franceses (Leroux et al., 1995).

isolados MVV (Figura 6B), corroborando assim as

conclusões obtidas por outros autores no que respeita

ao isolado OLV85-34 (Mwaengo et al., 1997).

Discussão

O presente estudo descreve o isolamento, clonagem

e caracterização molecular de um lentivírus isolado de

ovino naturalmente infectado. Actualmente, apenas

são conhecidas quatro sequências genómicas

comple-tas de lentivírus de ovino nomeadamente, as estirpes

Islandesas K1514 (Sonigo et al., 1985) e KV1772

(Andrésson et al., 1993) e os isolados Britânico

EV-1 (Sargan et al., EV-199EV-1) e Sul Africano SA-OMVV

(Querat et al., 1990), todos eles do tipo rápido/alto. O

genoma do P1OLV é constituído por 9189 nucleótidos

com uma similaridade aproximada de 70% e 80% com

as estirpes CAEVco e K1514, respectivamente. Em

células de pulmão e SCP, o isolado nacional origina

infecções persistentes sem CPE evidente. Em células

GSM e MØ, o P1OLV replica de forma mais eficiente,

induzindo infecções líticas com formação de sincícios

e lise celular. Com base nestas características de

repli-cação o isolado nacional foi classificado como

lentiví-rus do tipo lento/baixo.

Está descrito que vírus isolados a partir de células de

pulmão replicam com menor eficiência em células SCP

(12)

dem clarificar a influência da LTR na cinética de

repli-cação do isolado nacional.

A análise filogenética baseada nas sequências dos

genes pol (RT) e env (SU) mostrou, de forma clara, que

o P1OLV se agrupa com os isolados MVV Europeus

e Sul Africanos, separado do grupo CAEV. O P1OLV

agrupou do mesmo modo quando se inferiram árvores

filogenéticas baseadas em sequências nucleotídicas ou

aminoacídicas dos genes gag, tat, rev ou vif.

O aspecto geral da ramificação das árvores obtidas

foi idêntico ao anteriormente descrito (Leroux et al.,

1995; Mwaengo et al., 1997; Valas et al., 1997;

Za-noni, 1998) ainda que, o modelo evolutivo escolhido

neste estudo difira do aplicado por outros autores,

acentuando portanto a robustez das relações inferidas.

Contudo, e contrariamente aos estudos iniciais que

co-locavam o isolado Norte Americano OLV85-34

próxi-mo do grupo CAEV (Karr et al., 1996), os resultados

por nós obtidos para a sequência SU colocam este

iso-lado dentro do grupo MVV, o que está de acordo com

trabalhos mais recentes (Mwaengo et al., 1997; Valas

et al

., 1997).

Até à data, apenas um pequeno número de SRLV

foi totalmente sequenciado o que tem dificultado a

comparação e caracterização das regiões conservadas

e variáveis do genoma destes vírus. O conhecimento

da diversidade genética destes vírus contribuirá para

uma melhor compreensão dos mecanismos de

evolu-ção molecular, proporcionando o aprofundamento dos

conhecimentos sobre a heterogeneidade

epidemioló-gica da infecção.

Neste trabalho é apresentada a sequência genómica

completa do primeiro lentivírus de ovino isolado em

Portugal. Para além de dar início à constituição de um

banco de sequências virais que permitirá mais tarde

conhecer os subtipos de vírus existentes no país, este

trabalho também poderá contribuir para um melhor

conhecimento das consequências que a variabilidade

dos SRLV coloca ao diagnóstico e ao desenvolvimento

de uma vacina eficaz para os pequenos ruminantes.

Uma vez que todos os isolados MVV totalmente

se-quenciados até à data são do tipo rápido/alto, o P1OLV

será muito útil para o estudo dos genes e factores

trans-cricionais responsáveis pelo fenótipo lento/baixo.

Agradecimentos

Este trabalho foi parcialmente financiado pela FCT

(Projecto POCTI 36245). Sílvia Barros foi

subsidia-da por uma bolsa de doutoramento subsidia-da FCT (PRAXIS

XXI/BD/21238/99).

Bibliografia

Agnarsdóttir, G., Thorsteinsdóttir, H., Óskarsson, T.,

Matthías-dóttir, S., HaflidaMatthías-dóttir, B., Andrésson, Ó. e AndrésMatthías-dóttir,

V., (2000). The long terminal repeat is a determinant of

cell tropism of maedi-visna virus. J. Gen. Virol.

81:1901-1905.

Andrésdóttir, V., Tang, X., Agnarsdóttir, G., Andrésson, Ó.,

Ge-orgsson, G., Skraban, R., Torsteinsdóttir, S., Rafnar, B.,

Benediktsdóttir, E., Matthíasdóttir, S., Árnadóttir, S.,

Hög-nadóttir, S., Pálsson, P. e Pétursson, G., (1998). Biological

and genetic differences between lung- and brain- derived

isolates of maedi-visna virus. Virus genes 16:281-293.

Andrésson, Ó., Elser, J. E., Tobin, G.J., Greenwood, J.D.,

Gon-da, M., Georgsson, G., Andrésdóttir, V., Benediktsdóttir,

E., Carlsdóttir, H.M., Màntylà, E., Rafnar, B., Pálsson, P.,

Casey J. e Pétursson, G., (1993). Nucleotide sequence and

biological properties of a pathogenic proviral molecular

clone of neurovirulent visna virus. Virol. 193:89-105.

Banks K.L, Adams D.S, McGuire T.C, Carlson, J., (1983).

Ex-perimental infection of sheep by caprine

arthritis-encepha-litis virus and goats by progressive pneumonia virus Am J

Vet Res. 44:2307-11

Chebloune, Y., Sheffer, D., Karr, B., Stephens, E. e Narayan, O.,

(1996). Restrictive type of replication of ovine/caprine

len-tiviruses in ovine fibroblast cell cultures. Virol. 222:21-30.

Cheevers, W.P. e McGuire, T.C., (1988). The lentiviruses:

Mae-di/visna, caprine arthritis-encephalitis e equine infectious

anemia. Adv. Virus Res. 34:189-215.

Cork, L.C., Hadlow, W.J., Gorham, J.R., Pyper, R.C. e Crawford,

T.B., (1974). Infectious leukoencephalomyelitis of goats.

J. Infect. Dis. 129:134-141.

Crawford, T.B., Adam, D.S., Cheevers, W.P. e Cork, L.C.,

(1980). Chronic arthritis in goats caused by a retrovirus.

Science 207:997-999.

Cutlip, R.C., Jackson, T.A., Laird, G.A., (1977).

Immunodiffu-sion test for ovine progressive pneumonia. Am. J. Vet. Res.

38:1081-1084.

DeMartini, J.C., Brodie, S.J., de la Concha-Bermejillo, A., Ellis,

J.A. e Lairmore, M.D., (1993). Pathogenesis of lymphoid

interstitial pneumonia in natural and experimental ovine

lentivirus infection. Clin. Infect. Dis. 17:236-242.

Devereux, J., Haeberli, P. e Smithies, O., (1984). A

comprehen-sive set of sequence analysis programmers for the vax.

Nu-cleic Acids Res. 12:387-395.

Fevereiro, M., (1995). Prevalência da infecção Maedi Visna nos

ovinos em Portugal. Rev. Port. Ciências Vet. XC, nº 514,

66-70.

Fevereiro, M., Barros, S. e Fagulha, T., (1999). Development of

a monoclonal antibody blocking-ELISA for detection of

antibodies against Maedi Visna virus. J. Virol. Methods

81:101-108.

Gabuzda, D.H., Hess, J.L., Small, J.A. and Clements, J., (1989).

Regulation of the visna virus long terminal repeat in

ma-crophages involves cellular factors that bind sequences

containing AP-1 sites. Mol. Cell. Biol. 9:2728-2733.

Gendelman, H., Narayan, O., Molineaux, S., Clements, J. e

Gil-den, R., (1985). Slow, persistent replication of lentiviruses:

role of tissue macrophages and macrophage precursors in

bone marrow. Proc. Natl. Acad. Sci. USA 82:7086-7090.

Gendelman, H., Narayan, O., Kennedy-Stoskopf, S., Kennedy,

P.G., Ghotbi, Z., Clements, J., Stanley, J. e Pezeshkpour,

G., (1986). Tropism of sheep lentiviruses for monocytes:

Susceptibility to infection and virus gene expression

in-crease during maturation of monocytes to macrophages. J.

Virol. 58:67-74.

Hirt, B., (1967). Selective extraction of polyoma DNA from

in-fected mouse cell cultures. J. Mol. Biol. 26:365-369.

Hötzel, I. e Cheevers, W.P., (2001). Host range of small-ruminant

lentivirus cytopathic variants determined with a selectable

caprine arthritis encephalitis virus pseudotype system. J.

Virol. 75:7384-7391.

Referências

Documentos relacionados

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão

The Anti-de Sitter/Conformal field theory (AdS/CFT) correspondence is a relation between a conformal field theory (CFT) in a d dimensional flat spacetime and a gravity theory in d +

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Ainda nos Estados Unidos, Robinson e colaboradores (2012) reportaram melhoras nas habilidades de locomoção e controle de objeto após um programa de intervenção baseado no clima de