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ÍNDICE CAMPO BELO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO BELO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Academic year: 2021

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(1)

CAMPO BELO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO BELO

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Comum aos Cargos de Nível Fundamental:

AUXILIAR DE CUIDADOR, AUXILIAR DE LAVANDERIA, AUXILIAR DE LIMPEZA

HOSPITALAR, COVEIRO E CONTROLADOR DE ACESSO

SL-006JH-20

CÓD: 7891122032436

(2)

ÍNDICE

Língua Portuguesa

Ortografia: uso de S e Z. Emprego de SS, C, Ç, CH, EX, J e G. . . . 01

Divisão silábica: separação e partição de sílabas. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas. . . . 03

Acentuação gráfica: princípios básicos (regras), classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica . . . 05

Classe de palavras (classes gramaticais). . . . 07

Flexões: gênero, número e grau do substantivo e adjetivo. Tempos e modos do verbo. Crase. . . 19

Frase e Oração. Tipos de sujeito. . . . 20

Sinônimos e antônimos. . . . 26

Interpretação de texto [informativo ou literário]. . . 28

Sufixos e Prefixos. Tipos de predicado. Pronomes de Tratamento. Vozes do verbo. . . . 33

Matemática

Matemática/Raciocínio Lógico: Operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Operações com números natu-rais. Problemas. . . . 01

Regra de três. . . . 07

Números primos. . . . 10

Transformação em dias, horas, minutos e segundos. . . 11

Sistema Monetário Brasileiro. . . 15

Raciocínio lógico: Sequências Lógicas envolvendo números, letras e figuras. . . . 18

Conhecimentos Gerais

Cultura Geral: Fatos Políticos econômicos e sociais do Brasil e do Mundo ocorridos nos anos de 2014 a 2020 divulgados na mídia na-cional e internana-cional. . . . 01

Conhecimentos Gerais e Atualidades: Lei Orgânica do Município . . . 30

Aspectos geográficos, históricos, físicos, econômicos, sociais, políticos e estatísticos do Brasil, do Estado e do Município. . . . 51

Noções de cidadania e princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil. . . . 120

Símbolos nacionais, estaduais e municipais. . . 125

Atualidades nos assuntos relacionados com economia, ecologia, história, política, meio ambiente, justiça, segurança pública, saúde, cultura, religião, qualidade de vida, esportes, turismo, georeferenciamento, inovações tecnológicas e científicas, do Município, do Estado, do Brasil e do mundo. . . . 127

Ética: conceito, ética na sociedade e ética no trabalho. . . 127

(3)

Como passar em um concurso público?

Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.

É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.

Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução preparou esse artigo com algumas dicas que irá fazer toda diferença na sua preparação.

Então mãos à obra!

Separamos algumas dicas para lhe ajudar a passar em concurso público!

- Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo, a aprovação no concurso. Você vai

ter que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.

- Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção em um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando

você tenta focar em vários certames, devido as matérias das diversas áreas serem diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma área se especializando nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.

- Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,

de-terminado um local, os horários e dias específicos para estar estudando cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.

- Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis,

preci-sa de dedicação. É praticamente impossível paspreci-sar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.

- Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o

assunto estudado, é fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, caso o mesmo ainda não esteja publica-do, busque editais de concursos anteriores. Busque refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.

- Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado.

Esses materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo muito exercícios. Quando mais exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.

- Cuide de sua preparação: Não é só os estudos que é importante na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma

menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.

Se prepare para o concurso público!

O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes so-bre o mesmo, conversando com pessoas que já foram aprovadas absorvendo as dicas e experiências, analisando a banca examinadora do certame.

O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.

Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, será ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estu-dados até o dia da realização da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora próximo ao dia da prova.

Está em dúvida por qual matéria começar a estudar?! Uma dica, comece pela Língua Portuguesa, é a matéria com maior requisi-ção nos concursos, a base para uma boa interpretarequisi-ção, no qual abrange todas as outras matérias.

(4)

DICA

Vida Social!

Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, sempre que possível é importante conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você, através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é importante compreender que quando for aprovado, verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.

Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Ner-voso Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.

Motivação!

A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e as vezes bate aquele desânimo com vários fatores ao nosso redor. Porém a maior garra será focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.

É absolutamente normal caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá adquirir conhecimento e experiência.

Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir mo-tivação:

- Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos; - Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos; - Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;

- Escreve o porque que você deseja ser aprovado no concurso, quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para seguir focado, tornando o processo mais prazeroso;

- Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irá aparecer. - Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta, felizes com seu sucesso.

Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação e motivação para estar realizando o seu grande sonho, de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.

A Solução tem ajudado há mais de 35 anos quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br

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Ortografia: uso de S e Z. Emprego de SS, C, Ç, CH, EX, J e G. . . . 01

Divisão silábica: separação e partição de sílabas. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas. . . . 03

Acentuação gráfica: princípios básicos (regras), classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica . . . 05

Classe de palavras (classes gramaticais). . . . 07

Flexões: gênero, número e grau do substantivo e adjetivo. Tempos e modos do verbo. Crase. . . 19

Frase e Oração. Tipos de sujeito. . . . 20

Sinônimos e antônimos. . . . 26

Interpretação de texto [informativo ou literário]. . . 28

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LÍNGUA PORTUGUESA

1

ORTOGRAFIA: USO DE S E Z. EMPREGO DE SS, C, Ç, CH, EX, J E G.

ORTOGRAFIA

A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras de uma língua. Do grego “ortho”, que quer dizer correto e “grafo”, por sua vez, que significa escrita.

É influenciada pela etimologia e fonologia das palavras. Além disso, são feitas convenções entre os falantes de uma mesma lín-gua que visam unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.

Alfabeto

O alfabeto é formado por 26 letras Vogais: a, e, i, o, u, y, w. Consoantes: b,c,d,f,g,h,j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,x,z. Alfabeto: a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z. Regras Ortográficas Uso do x/ch O x é utilizado:

- Em geral, depois dos ditongos: caixa, feixe. - Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.

- Palavras com origem indígena ou africana: xavante, xingar. - Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada.

- Exceção: O verbo encher (e palavras derivadas) escreve-se com ch.

Escreve-se com x Escreve-se com ch

bexiga bochecha bruxa boliche caxumba broche elixir cachaça faxina chuchu graxa colcha lagartixa fachada Uso do h O h é utilizado:

- No final de interjeições: Ah!, Oh! - Por etimologia: hoje, homem.

- Nos dígrafos ch, lh, nh: tocha, carvalho, manhã. - Palavras compostas: sobre-humano, super-homem.

- Exceção: Bahia quando se refere ao estado. O acidente geo-gráfico baía é escrito sem h.

Uso do s/z O s é utilizado:

- Adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: maudoso, feiosa.

- Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou

profis-são: marquês, portuguesa, poetisa. - Depois de ditongos: coisa, pousa.

- Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quiseram.

O z é utilizado:

- Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a partir de adje-tivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza.

- No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospita-lizar.

Escreve-se com s Escreve-se com z

Alisar amizade atrás azar através azia gás giz groselha prazer invés rodízio Uso do g/j O g é utilizado:

- Palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:

pe-dágio, relógio, refúgio.

- Substantivos que terminem em -gem: lavagem, viagem.

O j é utilizado:

- Palavras com origem indígena: pajé, canjica. - Palavras com origem africana: jiló, jagunço.

Escreve-se com g Escreve-se com j

estrangeiro berinjela gengibre cafajeste geringonça gorjeta gíria jiboia ligeiro jiló tangerina sarjeta Parônimos e Homônimos

Há diferentes formas de escrita que existem, mas cujo signifi-cado é diferente.

Palavras parônimas são parecidas na grafia ou na pronúncia, mas têm significados diferentes.

Exemplos:

cavaleiro (de cavalos) cavalheiro (educado) descrição (descrever) discrição (de discreto) emigrar (deixar o país) imigrar (entrar no país) Palavras homônimas têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes.

Exemplos:

cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos) ruço (pardo claro) russo (da Rússia) tachar (censurar) taxar (fixar taxa)

(7)

2

Consoantes dobradas

- Só se duplicam as consoantes C, R, S.

- Escreve-se com CC ou CÇ quando as duas consoantes soam distintamente: convicção, cocção, fricção, facção, etc.

- Duplicam-se o R e o S em dois casos: Quando, intervocálicos, representam os fonemas /r/ forte e /s/ sibilante, respectivamente: carro, ferro, pêssego, missão, etc. Quando há um elemento de com-posição terminado em vogal a seguir, sem intercom-posição do hífen, palavra começada com /r/ ou /s/: arroxeado, correlação, pressupor, etc.

Uso do hífen

Desde a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, a escrita de palavras com hífen e sem hífen tem sido motivo de dúvidas para diversos falantes.

Palavras com hífen:

segunda-feira (e não segunda feira); bem-vindo (e não benvindo);

mal-humorado (e não mal humorado); micro-ondas (e não microondas); bem-te-vi (e não bem te vi).

Palavras sem hífen:

dia a dia (e não dia-a-dia);

fim de semana (e não fim-de-semana);

à toa (e não à-toa);

autoestima (e não auto-estima); antirrugas (e não anti-rugas).

QUESTÕES

01. SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário – 2018 - IBFC

A ortografia estuda a forma correta da escrita das palavras de uma determinada língua, no caso a Língua Portuguesa. É influencia-da pela etimologia e fonologia influencia-das palavras, assim sendo observe com atenção o texto.

Agente Penitenciário, Agente Prisional, Agente de Segurança Penitenciário ou Agente Estadual/Federal de Execução Penal. En-tre suas atribuições estão: manter a ordem, diciplina, custódia e vigilância no interior das unidades prisionais, assim como no âm-bito externo das unidades, como escolta armada para audiências judiciais, transferência de presos etc. Desempenham serviços de natureza policial como aprensões de ilícitos, revistas pessoais em detentos e visitantes, revista em veículos que adentram as unidades prisionais, controle de rebeliões e ronda externa na área do períme-tro de segurança ao redor da unidade prisional. Garantem a segu-rança no trabalho de ressosialização dos internos promovido pelos pisicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Estão subordinados às Secretarias de Estado de Administração Penitenciária - SEAP, secre-tarias de justiças ou defesa social, dependendo da nomenclatura adotada em cada Estado.

Fonte: Wikipedia – *com alterações ortográficas. Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras, retira-das do texto, com equívocos em sua ortografia.

A) atribuições; diciplina; audiências; desempenham. B) diciplina; aprensões; ressosialização; pisicólogos. C) audiências; ilícitos; atribuições; desempenham. D) perímetro; diciplina; desempenham; ilícitos.

E) aprensões; ressosialização; desempenham; audiências.

02. ELETTROBRAS – LEITURISTA – 2015 – IADES

Considerando as regras de ortografia, assinale a alternativa em que a palavra está grafada corretamente.

A) Dimencionar. B) Assosciação. C) Capassitores. D) Xoque. E) Conversão.

03. MPE SP – ANALISTA DE PROMOTORIA – 2015 - VUNESP

(Dik Brownie, Hagar. www.folha.uol.com.br, 29.03.2015. Adapta-do)

Considerando a ortografia e a acentuação da norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e respectivamente, preenchidas por:

A) mal ... por que ... intuíto B) mau ... por que ... intuito C) mau ... porque ... intuíto D) mal ... porque ... intuito E) mal ... por quê ... intuito

04. PBH Ativos S.A. - Analista Jurídico – 2018 – IBGP

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas conforme as regras do Novo Acordo Ortográfico relativas à sistema-tização do emprego de hífen ou de acentuação.

A) Vôo, dêem, paranóico, assembléia, feiúra, vêem, baiúca. B) Interresistente, superrevista, manda-chuva, paraquedas. C) Antirreligioso, extraescolar, infrassom, coautor, antiaéreo. D) Préhistória, autobservação, infraxilar, suprauricular, inábil.

05. MPE-GO - Auxiliar Administrativo – 2018 – MPE-GO

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do pe-ríodo abaixo.

Agora que há uma câmera de ________. isto provavelmente não _____acontecerá, mas _____vezes em que, no meio de uma noite __________, o poeta levantava de seu banco [...]

A) investigassâo mas ouve chuvosa B) investigassâo mais houve chuvoza C) investigação mais houve chuvosa D) investigação mas houve chuvosa E) investigação mais ouve chuvoza

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LÍNGUA PORTUGUESA

3 RESPOSTAS 01 B 02 E 03 D 04 C 05 C

DIVISÃO SILÁBICA: SEPARAÇÃO E PARTIÇÃO DE SÍLA-BAS. CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO

NÚ-MERO DE SÍLABAS.

DIVISÃO SILÁBICA. CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS

A cada um dos grupos pronunciados de uma determinada pa-lavra numa só emissão de voz, dá-se o nome de sílaba. Na Língua Portuguesa, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal, não existe síla-ba sem vogal e nunca mais que uma vogal em cada sílasíla-ba.

Para sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa palavra. Mas preste atenção, pois as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem represen-tar semivogais.

Classificação por número de sílabas

Monossílabas: palavras que possuem uma sílaba.

Exemplos: ré, pó, mês, faz

Dissílabas: palavras que possuem duas sílabas.

Exemplos: ca/sa, la/ço.

Trissílabas: palavras que possuem três sílabas.

Exemplos: i/da/de, pa/le/ta.

Polissílabas: palavras que possuem quatro ou mais sílabas.

Exemplos: mo/da/li/da/de, ad/mi/rá/vel.

Divisão Silábica

- Letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Exemplos:

des – cer pás – sa – ro...

- Dígrafos “ch”, “nh”, “lh”, “gu” e “qu” pertencem a uma única sílaba. Exemplos:

chu – va quei – jo

- Hiatos não devem permanecer na mesma sílaba. Exemplos: ca – de – a – do

ju – í – z

- Ditongos e tritongos devem pertencer a uma única sílaba. Exemplos:

en – xa – guei cai – xa

- Encontros consonantais que ocorrem em sílabas internas não permanecem juntos, exceto aqueles em que a segunda consoante é “l” ou “r”. Exemplos:

ab – dô – men

flau – ta (permaneceram juntos, pois a segunda letra é repre-sentada pelo “l”)

pra – to (o mesmo ocorre com esse exemplo)

- Alguns grupos consonantais iniciam palavras, e não podem ser separados. Exemplos:

peu – mo – ni – a psi – có – lo – ga

Acento Tônico

Quando se pronuncia uma palavra de duas sílabas ou mais, há sempre uma sílaba com sonoridade mais forte que as demais.

valor - a sílaba lor é a mais forte. maleiro - a sílaba lei é a mais forte. Classificação por intensidade

-Tônica: sílaba com mais intensidade.

- Átona: sílaba com menos intensidade.

- Subtônica: sílaba de intensidade intermediária.

Classificação das palavras pela posição da sílaba tônica

As palavras com duas ou mais sílabas são classificadas de acor-do com a posição da sílaba tônica.

- Oxítonos: a sílaba tônica é a última. Exemplos: paletó, Paraná,

jacaré.

- Paroxítonos: a sílaba tônica é a penúltima. Exemplos: fácil, ba-nana, felizmente.

- Proparoxítonos: a sílaba tônica é a antepenúltima. Exemplos: mínimo, fábula, término.

QUESTÕES

01. Câmara de Pará de Minas - MG - Agente Legislativo – 2018 – FUMARC

A divisão silábica está correta, EXCETO em: A) cor ren tes

B) cri pto gra fi a C) ga fa nho to D) im pres cin dí veis

02. ITEP - RN - Perito Criminal – Químico – 2018 – Instituto AOCP

Insulto, logo existo

(Leandro Karnal)

No momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte

A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questio-namento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.

A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposi-ção, não existe liberdade.

Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garan-tia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

(9)

4

Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aper-feiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mín-guam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém baban-do e adjetivanbaban-do foge um pouco baban-do perfil objetivo.

Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimen-to. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassa-mente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo--existo-por-leandro-karnal>. Acesso em: 11 dez. 2017. Assinale a alternativa em que a divisão silábica de todas as pa-lavras está correta

A) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. B) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra.

C) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. D) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do.

E) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te.

Leia o texto e responda as questões 03 e 04. O Mirante do Sertão

Parque ambiental que, segundo dados da Sudema, possui aproximadamente 500 hectares de área composta de espécies de Mata Atlântica e Caatinga, a Serra do Jabre é reconhecida pelo Mi-nistério do Meio Ambiente (MMA) como uma das maiores fontes de pesquisas biológicas do país, pois possui espécies endêmicas que só existem aqui na reserva ecológica e devem ser fruto de estu-do para evitar extinção de exemplares raros da fauna e da flora. O Parque possui 1.197 metros de altitude e é um observatório natural que permite que os visitantes contemplem do alto toda cobertura vegetal acompanhada de relevos e fontes de água dos municípios vizinhos. Uma paisagem rica em belezas naturais, que atrai a aten-ção de turistas brasileiros e estrangeiros.

(...)

O Pico do Jabre surpreende por suas belezas, clima agradável e uma visão de encher de entusiasmo e energia positiva qualquer vi-sitante. Com uma panorâmica de 130 km de visão, de onde se pode ver, a olho nu, os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco, o Mirante do Sertão, título mais que merecido, é um dos lugares mais belos da Paraíba, com potencialidade para se tornar um dos complexos turísticos mais bem visitados do Estado.

(...)

Cenário ideal para os praticantes de esportes radicais, o Pico do Jabre atrai turistas de todas as partes do país, equipados com seus acessórios de segurança. A existência de trilhas fechadas é outro atrativo para os desportistas, incansáveis na busca de aventura.

O entorno do Parque Estadual do Pico do Jabre abrange cinco municípios com atividades econômicas voltadas para a agricultura. A turística no meio rural é uma das perspectivas para o desenvolvi-mento desta economia. O Parque Estadual do Pico do Jabre, dentro da malha turística do estado da Paraíba, com roteiros alternativos envolvendo esportes, cultura, gastronomia e lazer, traz benefícios a uma população, com a geração de mais empregos.

O Parque Ecológico, como atrativo turístico natural desta re-gião, faz surgir novos serviços, tais como mateiros, guias, taxistas, cozinheiros, dentre outros, os quais estão diretamente ligados ao visitante. Os novos empreendimentos que surgirão, vão gerar recur-sos utilizados para a adequação da infraestrutura local. Assim, sur-girão novos horizontes para a região do entorno do Pico do Jabre, contribuindo para permanência de sua população, que não mais migrará em busca de empregos e melhor qualidade de vida. Com a preservação da natureza, que está pronta para despertar uma nova visão desta atividade tão promissora que é o turismo no meio rural. (http://www.matureia.pb.gov.br).

03. Prefeitura de Maturéia/PB - Agente Administrativo – 2016 - EDUCA

Assinale a opção em que TODAS as palavras apresentam sepa-ração de sílaba escrita INCORRETAMENTE.

A) Am-bi-en-tal - pos-su-i - hec-ta-res B) A-tlân-ti-ca - caa-tin-ga - pa-ís

C) Es-pé-cies - mu-ni-cí-pios -per-ma-nên-cia D) A-de-qua-ção - in-can-sá-ve-is - na-tu-rais E) Ma-te-i-ro - pro-mis-so-ra - mei-o

04. Pref. de Maturéia/PB - Agente Administrativo – 2016 – EDUCA

Algumas palavras do texto estão escritas com acento. Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras turística, agradável e país são RESPECTIVAMENTE:

A) Paroxítona - oxítona - proparoxítona. B) Proparoxítona - oxítona - paroxítona. C) Paroxítona - paroxítona - proparoxítona. D) Proparoxítona - paroxítona - paroxítona. E) Proparoxítona - paroxítona - oxítona.

05. CEMIG - MG - Técnico de Gestão Administrativa I – 2018 – FUMARC

A divisão silábica está correta, EXCETO em: A) re.ins.ta.la.ção

B) pro.po.si.tal.men.te C) per.nós.ti.co

D) exas.pe.ra.da.men.te

06. Fundação Araucária - PR - Assistente Administrativo – 2017 – FAFIPA

Indique a alternativa em que há um erro de separação silábica. A) I-ne-le-gi-bi-li-da-de, ex-ce-ção.

B) P-te-ro-dác-ti-lo, re-tân-gu-lo.

C) Cons-ti-tu-ci-o-nal-men-te, as-cen-so-ris-ta. D) A-qua-pla-na-gem, pro-jé-teis.

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MATEMÁTICA

Matemática/Raciocínio Lógico: Operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Operações com números naturais.

Problemas. . . . 01

Regra de três. . . . 07

Números primos. . . . 10

Transformação em dias, horas, minutos e segundos. . . 11

Sistema Monetário Brasileiro. . . 15

(11)

1

MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO: OPERAÇÕES FUN-DAMENTAIS: ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO. OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS.

PROBLEMAS.

Números Naturais

Os números naturais são o modelo matemático necessário para efetuar uma contagem.

Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos o conjunto infinito dos números naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor a) O sucessor de 0 é 1.

b) O sucessor de 1000 é 1001. c) O sucessor de 19 é 20.

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.

- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um anteces-sor (número que vem antes do número dado).

Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero. a) O antecessor do número m é m-1.

b) O antecessor de 2 é 1. c) O antecessor de 56 é 55. d) O antecessor de 10 é 9.

Expressões Numéricas

Nas expressões numéricas aparecem adições, subtrações, mul-tiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as expressões numéricas utili-zamos alguns procedimentos:

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e somente depois a adição e a sub-tração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primeiro. Exemplo 1 10 + 12 – 6 + 7 22 – 6 + 7 16 + 7 23 Exemplo 2 40 – 9 x 4 + 23 40 – 36 + 23 4 + 23 27 Exemplo 3 25-(50-30)+4x5 25-20+20=25 Números Inteiros

Podemos dizer que este conjunto é composto pelos números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:

Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...} Subconjuntos do conjunto :

1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativos Z+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivos Z-={...-3, -2, -1}

Números Racionais

Chama-se de número racional a todo número que pode ser ex-presso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

São exemplos de números racionais: -12/51

-3 -(-3) -2,333...

As dízimas periódicas podem ser representadas por fração, portanto são consideradas números racionais.

Como representar esses números?

Representação Decimal das Frações

Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais 1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o número de-cimal terá um número finito de algarismos após a vírgula.

2º) Terá um número infinito de algarismos após a vírgula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racio-nal

OBS: período da dízima são os números que se repetem, se não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que tra-taremos mais a frente.

Representação Fracionária dos Números Decimais

1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o denominador seguido de zeros.

O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.

(12)

MATEMÁTICA

2

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, então como podemos transformar em fração?

Exemplo 1

Transforme a dízima 0, 333... .em fração

Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízima dada de x, ou seja

X=0,333...

Se o período da dízima é de um algarismo, multiplicamos por 10. 10x=3,333... E então subtraímos: 10x-x=3,333...-0,333... 9x=3 X=3/9 X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período.

Exemplo 2 Seja a dízima 1,1212... Façamos x = 1,1212... 100x = 112,1212... . Subtraindo: 100x-x=112,1212...-1,1212... 99x=111 X=111/99 Números Irracionais

Identificação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais. - Todos os números inteiros são racionais.

- Todas as frações ordinárias são números racionais. - Todas as dízimas não periódicas são números irracionais. - Todas as raízes inexatas são números irracionais.

- A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional.

- A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional.

-Os números irracionais não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um núme-ro racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional.

Exemplo: radicais( a raiz quadrada de um número na-tural, se não inteira, é irracional.

Números Reais

Fonte: www.estudokids.com.br Representação na reta

INTERVALOS LIMITADOS

Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou iguais a e menores do que b ou iguais a b.

Intervalo:[a,b]

Conjunto: {x∈R|a≤x≤b}

Intervalo aberto – números reais maiores que a e menores que b.

Intervalo:]a,b[

Conjunto:{x∈R|a<x<b}

Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores que a ou iguais a a e menores do que b.

Intervalo:{a,b[

(13)

3

Intervalo fechado à direita – números reais maiores que a e menores ou iguais a b.

Intervalo:]a,b]

Conjunto:{x∈R|a<x≤b}

INTERVALOS IIMITADOS

Semirreta esquerda, fechada de origem b- números reais me-nores ou iguais a b.

Intervalo:]-∞,b] Conjunto:{x∈R|x≤b}

Semirreta esquerda, aberta de origem b – números reais me-nores que b.

Intervalo:]-∞,b[ Conjunto:{x∈R|x<b}

Semirreta direita, fechada de origem a – números reais maiores ou iguais a a.

Intervalo:[a,+ ∞[ Conjunto:{x∈R|x≥a}

Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais maiores que a.

Intervalo:]a,+ ∞[ Conjunto:{x∈R|x>a}

Potenciação

Multiplicação de fatores iguais 2³=2.2.2=8

Casos

1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.

2) Todo número elevado ao expoente 1 é o próprio número.

3) Todo número negativo, elevado ao expoente par, resulta em um número positivo.

4) Todo número negativo, elevado ao expoente ímpar, resul-ta em um número negativo.

5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos passar o si-nal para positivo e inverter o número que está na base.

6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do expoente, o resultado será igual a zero.

Propriedades

1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma

base, repete-se a base e soma os expoentes. Exemplos:

24 . 23 = 24+3= 27

(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27

2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mesma base.

Conserva-se a base e subtraem os expoentes. Exemplos:

96 : 92 = 96-2 = 94

3) (am)n Potência de potência. Repete-se a base e multiplica-se

os expoentes. Exemplos: (52)3 = 52.3 = 56

4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados a um expoente, podemos elevar cada um a esse mesmo expoente.

(4.3)²=4².3²

5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos elevar separados.

(14)

MATEMÁTICA

4

Radiciação

Radiciação é a operação inversa a potenciação

Técnica de Cálculo

A determinação da raiz quadrada de um número torna-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado em números primos. Veja:

64=2.2.2.2.2.2=26

Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-se” um e multiplica. Observe:

( )

3

.

5

3

.

5

3

.

5

5

.

3

2 1 2 1 2 1

=

=

=

De modo geral, se

,

,

,

b

R

n

N

*

R

a

+

+

então: n n n

a

. =

b

a

.

b

O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice dos fatores do radicando.

Raiz quadrada de frações ordinárias

Observe:

3

2

3

2

3

2

3

2

2 1 2 1 2 1

=

=

=

De modo geral, se

a

R

+

,

b

R

*+

,

n

N

*

,

então: n n n

b

a

b

a =

O radical de índice inteiro e positivo de um quociente indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índice dos termos do radicando.

Raiz quadrada números decimais

Operações Operações Multiplicação Exemplo Divisão Exemplo Adição e subtração

Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20.

(15)

Cultura Geral: Fatos Políticos econômicos e sociais do Brasil e do Mundo ocorridos nos anos de 2014 a 2020 divulgados na mídia nacional

e internacional. . . . 01

Conhecimentos Gerais e Atualidades: Lei Orgânica do Município . . . 30

Aspectos geográficos, históricos, físicos, econômicos, sociais, políticos e estatísticos do Brasil, do Estado e do Município. . . . 51

Noções de cidadania e princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil. . . . 120

Símbolos nacionais, estaduais e municipais. . . 125

Atualidades nos assuntos relacionados com economia, ecologia, história, política, meio ambiente, justiça, segurança pública, saúde, cul-tura, religião, qualidade de vida, esportes, turismo, georeferenciamento, inovações tecnológicas e científicas, do Município, do Estado, do Brasil e do mundo. . . 127

Ética: conceito, ética na sociedade e ética no trabalho. . . 127

(16)

CONHECIMENTOS GERAIS

1

CULTURA GERAL: FATOS POLÍTICOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DO BRASIL E DO MUNDO OCORRIDOS NOS ANOS DE 2014 A 2020 DIVULGADOS NA MÍDIA

NACIO-NAL E INTERNACIONACIO-NAL.

BRASIL

O que são o Distanciamento, Isolamento, Quarentena e o Lo-ckdown?

Distanciamento social Voluntário

Ficar longe o suficiente de outras pessoas para que o corona-vírus – ou qualquer patógeno – não possa se espalhar. É por isso que estabelecimentos, escolas e universidades foram fechados e eventos acabaram cancelados. O Ministério da Saúde recomenda manter uma distância de 2 metros de distância de outras pessoas. Mas isso nem sempre é possível. De qualquer forma, a distância se-gura, segundo especialistas em saúde é de, no mínimo, 1,5 metro. É importante respeitar essa orientação porque o coronavírus não é transmitido pelo ar, mas pelo contato com gotículas expelidas por um indivíduo contaminado e essa distância mínima é a necessária para que você não seja atingido por possíveis gotículas que saem da boca da pessoa quando ela fala, por exemplo.

Isolamento

Medida não obrigatória por ordem médica

Já o isolamento serve para separar pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de manei-ra a evitar a propagação da infecção e tmanei-ransmissão. Neste caso, é utilizado o isolamento em ambiente domiciliar, podendo ser feito em hospitais públicos ou privados. Ainda segundo a norma do Mi-nistério da Saúde, o isolamento é feito por um prazo de 14 dias – tempo em que o vírus leva para se manifestar no corpo – podendo ser estendido, dependendo do resultado dos exames laboratoriais. Casos suspeitos que estão sendo investigados também devem fi-car em isolamento. Se o exame der negativo, a pessoa é liberada da precaução. O isolamento não é obrigatório, não vai ter ninguém controlando as ações das pessoas. Ele é um ato de civilidade para a proteção das outras pessoas.

Isolamento vertical

Quando o isolamento é destinado somente a grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades (diabéticos, hipertensos, pessoas com algum comprometimento pulmonar).

Isolamento horizontal

Quando o isolamento atinge toda a população. Todos que não trabalham com atividades essenciais devem ficar em casa.

Quarentena Medida obrigatória

Tem como objetivo evitar a propagação de moléstias pelo con-finamento de casos suspeitos, ou no caso a de potenciais casos. A medida é um ato administrativo, estabelecido pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios ou do ministro da Saúde e quem determina o tempo são essas autoridades. A medida é adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo necessário. É uma medida obrigatória, restritiva para o trânsito de pessoas, que busca diminuir a velocidade de transmissão do novo coronavírus.

Lockdown

Medida obrigatória - Usa a força do estado

Na prática, ‘lockdown’ é uma palavra em inglês para se referir ao sistema de quarentena. O lockdown é a paralisação especialmente dos fluxos de deslocamento. A ideia é interromper o fluxo, evitar que as pessoas se desloquem e, portanto, se encontrem. Uma con-sequência disso é a paralisação econômica.

Observação: Toda quarentena é um Lockdown. Mas nem todo lockdown é uma quarentena. Quarentena é aplicada à área de saú-de. Lockdowns são mais gerais, por exemplo, pessoas não se deslo-cam devida a algum desastre natural.

Imunidade de rebanho

Quando um contingente populacional cada vez maior tem anti-corpos para derrotar o vírus antes mesmo que ele se instale e possa se reproduzir e se espalhar, o que pode levar ao fim da pandemia.

(Fonte: https://www.telessaude.unifesp.br/index.php/dno/re- des-sociais/216-o-que-sao-o-distanciamento-isolamento-quaren-tena-e-o-lockdown)

Bandidos roubam agência bancária e destroem base da PM em Ourinhos

Criminosos fortemente armados levaram pânico aos moradores de Ourinhos (SP) na madrugada deste sábado (2/5/2020). A quadri-lha usou explosivos para roubar uma agência bancária e trocou tiros com a Polícia Militar.

De acordo com a PM, pelo menos 40 homens fortemente ar-mados chegaram em 10 veículos. Eles cercaram as bases policiais e atiraram contra um posto no centro da cidade, que ficou destruído.

Segundo informações da Polícia Militar, os criminosos assalta-ram uma agência do Banco do Brasil, no Centro. A ação durou cerca de três horas.

Em vídeos postados por moradores é possível ouvir o barulho do tiroteio. Um deles mostra quando os bandidos, com máscaras, metralhadoras e até colete à prova de balas, rendem um motorista que passava pelo local.

Seis pessoas foram feitas reféns durante a ação, sendo dois se-guranças e quatro moradores. Uma vítima chegou a ser baleada na perna, mas foi socorrida e não corre riscos.

A polícia foi acionada e teria entrado em confronto com a qua-drilha. Segundo a corporação, os criminosos usaram drones para monitorar a chegada da PM e estavam com armas com capacidade para derrubar helicópteros. Parte do bando conseguiu fugir em di-reção ao Paraná.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e tra-balha no desarmamento dos três artefatos explosivos deixados no local do crime. Um deles está dentro da agência bancária, outro na rua e o terceiro em frente ao batalhão da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a polícia, eles fugiram levando dinheiro, mas a quantia ainda não foi divulgada. Até o momento, ninguém foi preso, nem identificado.

A polícia apreendeu dois carros usados no crime abandonados na cidade e pretende usar imagens do sistema de monitoramento do município para apurar o caso.

Conforme apurado pela TV TEM, será investigada a possibili-dade de o dinheiro roubado ser uma remessa para pagamento do auxílio emergencial, já que a agência assaltada seria um centro de distribuição para outros bancos da região.

Em nota, o Banco do Brasil informou que a agência não vai abrir na segunda-feira (4). Após a liberação da unidade pelo esquadrão anti-bomba, equipes de engenharia e manutenção do BB serão des-locadas até Ourinhos para avaliar os danos à estrutura física e de cabos ópticos da agência. Em seguida, serão iniciados os procedi-mentos de limpeza.

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2

“O BB trabalha para a normalização do atendimento no menor espaço de tempo, mas ainda não é possível fixar prazo para sua nor-malização”, diz a nota.

Ainda segundo o Banco do Brasil, os clientes podem buscar atendimento alternativo nas agências de Salto Grande, Chavantes e Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Outra opção são as casas lotéricas e os quiosques da rede Banco 24 Horas localizados nos supermercados Avenida e Pão de Açúcar.

O BB não informou a quantia roubada durante o assalto e refor-çou que está colaborando com as autoridades policiais na apuração da ocorrência.

Explosão em Botucatu

A ação deste sábado é semelhante a um outro roubo registrado em Botucatu (SP), em dezembro de 2019. Na ocasião, os bandidos atacaram uma agência da Caixa Econômica Federal durante a ma-drugada.

O grupo estourou a porta de vidro e explodiu o cofre com dina-mite. O impacto foi tão forte que derrubou paredes do banco. Eles renderam algumas pessoas que estavam na rua e atiraram várias vezes para assustar os moradores.

Durante a ação, ruas no entorno da agência foram fechadas com carros para impedir a chegada da polícia. O grupo também usou “miguelitos”, peças feitas com pontas de ferro, para furar os pneus de carros.

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noti-cia/2020/05/02/ourinhos-tem-tiroteio-durante-invasao-a-banco. ghtml)

Profissionais de educação e famílias podem opinar sobre o currículo do ensino médio

Pais, estudantes, professores e demais profissionais da educa-ção podem opinar a respeito da base curricular do ensino médio. A consulta pública ficará disponível online até a próxima sexta-feira (8/5/2020).

A Pasta lançou em março passado a versão preliminar e a con-sulta sobre o documento, que quer garantir uma participação de-mocrática no processo de construção da etapa do ensino médio do currículo paulista. A ideia é permitir que toda a sociedade opine sobre as partes que desejar.

O processo de construção do currículo foi iniciado em 2019 com a escuta, através de seminários regionais, de 140 mil estudantes e 18 mil professores. Agora, nesta etapa, a consulta pública online busca atingir um número maior de estudantes e professores para debater o documento.

A previsão é de que o currículo seja implementado progressiva-mente aos alunos da 1º série do ensino médio em 2021. Em 2022, para os estudantes da 2º série, e consequentemente, para a 3ª série no ano de 2023.

Estrutura do currículo

O currículo do ensino médio paulista está estruturado em 3.150 horas, distribuídas em um período de três anos. Do montante total da carga horária, 1.800 horas são destinadas à formação básica e o restante, de 1.350 horas são referentes aos itinerários formativos. Estes itinerários terão mais do que a carga mínima prevista legisla-ção.

Na formação geral básica, os estudantes serão contemplados com as disciplinas clássicas divididas em áreas dos conhecimentos como linguagens e suas tecnologias (língua portuguesa, artes, edu-cação física e língua estrangeira); matemática; ciências humanas e sociais aplicadas (história, geografia, filosofia e sociologia); e ciên-cias da natureza e suas tecnologias (biologia, química e física).

Na carga horária referente aos itinerários formativos, o estu-dante precisa escolher um ou dois das áreas de conhecimento da formação geral para aprofundar seus estudos, ou ainda, a formação técnica e profissional.

Os componentes do Inova Educação também farão parte dos itinerários formativos. São eles: as disciplinas eletivas, o projeto de vida, e tecnologia e inovação.

(Fonte: https://www.educacao.sp.gov.br/noticias/secretaria- -quer-ouvir-os-profissionais-de-educacao-e-familias-sobre-o-curri-culo-ensino-medio-2/)

Pagamento de benefício para trabalhador que teve jornada re-duzida ou contrato suspenso começa nesta segunda

Os pagamentos do chamado benefício emergencial para os balhadores com carteira assinada que tiveram sua jornada de tra-balho reduzida ou contrato de tratra-balho suspenso temporariamente começaram nesta segunda-feira (4/5/2020). Os pagamentos serão feitos pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal (veja mais detalhes abaixo).

A redução do salário pode ser de 25%, 50% ou de 70% e pode vigorar por até 90 dias. Já a suspensão do contrato pode durar até 60 dias. Quem tiver a jornada e o salário reduzidos ou o contrato de trabalho suspenso receberá o benefício emergencial proporcio-nal ao valor do seguro-desemprego a que teria direito, que leva em conta a média dos últimos três salários. O valor do seguro-desem-prego pode variar de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.

Assim, quem tiver uma redução de 50% por parte da empresa no salário e na jornada vai receber 50% do salário e uma parcela de 50% do que seria o seu seguro-desemprego caso fosse demitido. Se o corte for de 25% no salário, recebe 75% do salário mais 25% da parcela do seguro-desemprego. No caso de 70% na redução, recebe 30% do salário mais 70% da parcela do seguro-desemprego. Quem tiver o contrato suspenso recebe 100% da parcela do seguro-de-semprego, exceto no caso de funcionário de empresa com receita bruta superior a R$ 4,8 milhões – neste caso: recebe 30% do salário mais 70% da parcela do seguro-desemprego.

O pagamento será efetuado 30 dias após a comunicação do acordo pelo empregador ao Ministério da Economia.

Os trabalhadores na modalidade intermitente receberão o be-nefício automaticamente, de acordo com o cadastro da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, e o valor fixo será de R$ 600.

Pagamentos pelo Banco do Brasil

Caberá ao Banco do Brasil realizar o pagamento aos seus clien-tes e aos das demais instituições financeiras indicadas pelo em-pregador, por meio de DOC para as contas informadas. No caso de clientes do BB, o crédito será efetuado na poupança com variação 73, que será aberta e vinculada automaticamente à conta indicada.

Para os trabalhadores cujos recursos forem depositados pelo Banco do Brasil, em qualquer instituição financeira indicada, as con-sultas podem ser feitas no endereço bb.com.br/bem. Na página, o cidadão acompanha o estágio do pagamento de seu benefício e o processo de efetivação do crédito em sua conta no BB (poupança 73) ou na instituição financeira na qual receberá o valor. Também ali terá informações se houver devolução de DOC, quando será ne-cessário o trabalhador abrir a Carteira Digital BB.

O BB recomenda expressamente que os clientes evitem realizar qualquer deslocamento para utilizar ou sacar os benefícios, o que evitará aglomerações no comércio ou nas agências bancárias.

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CONHECIMENTOS GERAIS

3

Pagamentos pela Caixa

A Caixa Econômica realizará os pagamentos para os trabalha-dores que indicarem uma conta do banco para crédito. Receberão também aqueles que têm contrato de trabalho intermitente e os trabalhadores cujo empregador não indicou conta para crédito. Os clientes que já possuem contam poupança no banco receberão o crédito automático.

Os valores creditados nas contas poupança pode ser utilizados para compras com utilização do cartão de débito, bem como para movimentações por meio do Internet Banking ou do APP Caixa, como realização de pagamentos e transferências, sem a necessi-dade de comparecimento às agências. Havendo a necessinecessi-dade de saque em espécie, podem ser realizados com a utilização do cartão nos terminais de autoatendimento, Unidades Lotéricas e Corres-pondentes Caixa Aqui.

Quando não for identificada conta poupança em nome do tra-balhador ou houver algum impedimento para a realização do cré-dito, será aberta de forma automática uma Conta Poupança Social Digital em nome do trabalhador. Para a movimentação da Conta Poupança Social Digital, o cliente tem à sua disposição, de forma gratuita:

- Aplicativo para celular Caixa Tem para realizar transações de pagamentos de contas e de boletos, consultas e emissão de dois ex-tratos por mês, transferências ilimitadas entre contas CAIXA e três transferências por mês para outros bancos;

- Cartão Virtual de Débito para realização de compras pela inter-net em sites de e-commerce;

- Saque nos terminais de autoatendimento ou na rede de Unida-des Lotéricas e Correspondentes Caixa Aqui, por meio de código de autorização de saque gerado pelo aplicativo no celular do cliente.

(Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/05/04/ pagamento-para-trabalhador-que-teve-jornada-reduzida-ou-con-trato-suspenso-comeca-nesta-segunda.ghtml)

A desastrosa Operação do Exército que levou à morte de Eval-do Rosa

Nos quatro meses anteriores, as polícias Civil e Militar já busca-vam capturar o líder do tráfico da favela, “Coronel”, cuja prisão pre-ventiva fora pedida pelo Ministério Público em setembro de 2018. A PM fluminense conseguira, no fim de novembro, prender o braço--direito de “Coronel”, mas o chefão continuava foragido.recicláveis Luciano Macedo, que tentou ajudar Evaldo, também foi fuzilado pelo Exército. Morreu 11 dias depois. Nove militares que atiraram naquela tarde respondem por homicídio, tentativa de homicídio e omissão de socorro na Justiça Militar.

O carro de Evaldo dos Santos Rosa, após ser atingido por mais de 80 tiros, no domingo de 7 de abril.

O que não se sabia até agora é que as mortes ocorreram em meio a uma controversa operação militar, que foi questionada pelo Ministério Público Militar; as promotoras chegaram a levantar a possibilidade de responsabilização criminal do general que ordenou a ação.

Na manhã do dia 8 de abril, o Comando Militar do Leste (CML) publicou um comunicado sob o título: “Acerca dos fatos envolven-do militares envolven-do Exército que realizavam patrulhamento regular no perímetro de segurança da Vila Militar”. Na verdade, a nota era en-ganosa.

Meses de apuração da Agência Pública em documentos e depoi-mentos oficiais revelaram que os militares acusados do fuzilamento não estavam em um “patrulhamento regular”. Eles estavam engaja-dos na Operação Muquiço, que durou de fevereiro a junho de 2019, com pelotões da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, inclusive o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) —ao qual pertenciam os 12 réus—, ocupando a favela de mesmo nome.

Não havia autorização legal para os militares agirem em prol da segurança pública, o que só é permitido por um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinado pelo presidente da República, de acordo com o artigo 142 da Constituição. O último decreto de GLO para o Rio de Janeiro, assinado por Michel Temer, havia vencido em 31 de dezembro de 2018, data que marcou também o fim da inter-venção federal no estado.

Soldados do Exército diante dos PNR, no dia dos fatos, pela ma-nhã.

“Era para agir como aconteceu em toda a intervenção”, expli-cou, durante audiência na Justiça Militar em dezembro do ano pas-sado, sobre a Operação Muquiço, o tenente Ítalo Nunez, que co-mandava o pelotão que fuzilou o carro de Evaldo. Quando indagado sobre como deveriam responder se houvesse um enfrentamento, ele repetiu que era “a mesma coisa” que durante a intervenção, no ano anterior. “A gente vai até o local pra cumprir com o nosso dever, o que tava previsto. Quando tem um enfrentamento, se possível, a gente reage”.

A Operação Muquiço foi ordenada em 12 de fevereiro de 2019 pelo general de divisão Antônio Manoel de Barros, um general de três estrelas, então comandante da 1ª Divisão de Exército, em rea-ção a supostas ações do traficante que comanda o crime na favela do Muquiço, Bruno da Silva Loureiro, vulgo “Coronel’, afiliado ao Terceiro Comando Puro.

No dia 7 de fevereiro de 2019, um grupo armado teria invadido um dos apartamentos do prédio, com o intuito de ocupar os vazios no conjunto de prédios chamado PNR (Próprios Nacionais Residen-ciais), onde vivem famílias de militares, em Guadalupe.

A Operação Muquiço foi uma clara resposta àquela invasão. A Operação Muquiço mantinha outras semelhanças com ações conduzidas pelo Exército em operações de GLO no Rio de Janeiro. A Ordem de Operações estabeleceu patrulhamento motorizado com viaturas em pontos de controle estratégicos para o tráfico, incluindo cinco “bocas de fumo” e a casa do traficante Bruno da Silva Lourei-ro. Nesses pontos, os blindados fariam paradas obrigatórias de pelo menos 15 minutos no máximo a cada quatro horas. Os militares não deveriam desembarcar. Outros “pontos fortes” seriam estabeleci-dos ao redor estabeleci-dos prédios do PNR, na praça da Jaqueira.

“Nessa patrulha a gente também tinha o objetivo de levantar possíveis locais quentes, local onde tinha barricada, boca de fumo, onde era mais provável trânsito de traficante armado, justamente para alimentar a segunda sessão [de patrulhamento]”, disse o te-nente Nunez, que comandava a patrulha, na mesma audiência na Justiça Militar.

A Ordem de Operação aponta ainda que, durante a missão, de-veriam ser seguidas as “normas de conduta para as operações de GLO e Emprego de Armas não letais” do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército. As normas preconizam que os milita-res devem utilizar arma letal somente em legítima defesa de si e de terceiros, e que sempre devem atirar para ferir, não para matar, mi-rando os membros inferiores. A Ordem de Serviço detalhava ainda que as viaturas deveriam estar sincronizadas com o “pacificador” – um software de computador usado para Comandos de Operações de GLO para acompanhar ao vivo e sincronizar as ações de deter-minada operação.

Finalmente, assim como em todas as operações de GLO, foi cria-do um Comancria-do de Operações dentro cria-do Comancria-do da 1ª Divisão do Exército para a Operação Muquiço.

O general Antônio Manoel de Barros, que assinou a ordem, saiu do comando da 1ª Divisão do Exército pouco depois (e ainda an-tes do fuzilamento do carro de Evaldo) para atuar como chefe do

(19)

4

emprego da Força Terrestre do Coter. Hoje comanda a Operação Acolhida, destinada a refugiados venezuelanos na fronteira com Roraima.

Primeira operação após intervenção

Era a primeira operação daquele pelotão desde o fim da inter-venção. Além da ação ostensiva de ocupação de “pontos fortes” do tráfico na favela, os militares faziam operação de inteligência contra o tráfico de drogas, acompanhando a comunicação dos criminosos por um rádio transmissor obtido dos traficantes anteriormente. “De missões anteriores, o pessoal conseguiu apreender um radinho que é deles, então a gente fica com essa comunicação desse pessoal, então a gente consegue ouvir o que eles tão falando”, explicou Nu-nez.

Os réus detalharam também que os criminosos teriam feito ameaças de morte aos militares. “Eu estava na viatura que estava transmitindo e consegui escutar os traficantes falando da ordem, dizendo que o Coronel estava na comunidade e que a ordem dele era executar todo mundo do Exército que estava entrando na comu-nidade”, afirmou o soldado Gabriel da Silva de Barros Lins.

Nos quatro meses anteriores, as polícias Civil e Militar já busca-vam capturar o líder do tráfico da favela, “Coronel”, cuja prisão pre-ventiva fora pedida pelo Ministério Público em setembro de 2018. A PM fluminense conseguira, no fim de novembro, prender o braço--direito de “Coronel”, mas o chefão continuava foragido.

O confronto da manhã de 7 de abril

Os fatos referentes à manhã de 7 de abril de 2019 estão sendo investigados por um Inquérito Policial Militar (IPM) ainda em anda-mento que apura, por exemplo, por que os soldados deixaram de mencionar a existência do radinho, quando questionados sobre a morte de Evaldo e Luciano, conforme revelado pelo repórter Rafael Soares, do jornal Extra.

Naquela manhã, três viaturas Lince – quadradas, camufladas e blindadas – saíram da Vila Militar, com cinco homens cada uma, para fazer uma ronda na comunidade. Segundo os militares, os blin-dados foram recebido a tiros. E não conseguiram revidar.

“Quando a gente chegou nessa rua principal, não me lembro o nome agora, mas é a rua que o Coronel mora, um carro entrou na nossa frente pra fechar. É uma rua estreita. E no rádio – o rádio tava em outra viatura –, no rádio me reporta que ele fala: ‘chegaram’”, descreveu o tenente Ítalo na audiência na Justiça Militar.

“Com o tempo, a gente consegue ouvir os tiros batendo na via-tura. Aí o motorista sobe na calçada, chega a destruir uns bloqui-nhos na calçada e a gente consegue pegar a rua”, disse o tenente. “Tinha assim por volta de 30 pessoas, em cima das casas, nos becos, embaixo, atirando na gente de todas as direções”.

O pelotão conseguiu sair rumo ao limite da favela e se dirigiu à praça da Jaqueira, onde ficam os PNRs da avenida Brasil. Ali, outra patrulha estava sob intenso tiroteio. Só conseguiram sair de lá duas horas depois, resgatados por um “caveirão” da PM, viatura blindada usada em operações especiais.

Quando chegaram à base, na Vila Militar, os 12 homens esta-vam apavorados. Tanto que o comandante da companhia prometeu que teriam folga naquela mesma tarde. “Vocês vão ser substituídos, mas eu não tenho previsão para isso, que é domingo, tá todo mun-do em casa”, afirmou o capitão ao ser questionamun-do pelo tenente Nunez, segundo depoimento deste.

Mas a promessa não foi cumprida. Pouco depois, os soldados retornaram para a região próxima à favela do Muquiço com a mis-são de levar “quentinhas” para outros colegas. “O pessoal tava bem assustado porque sabiam que a gente tava indo prum local onde queriam matar a gente”, relatou o tenente.

O risco era maior porque, naquela missão, eles partiram na via-tura Marruá, sem proteção, já que as viavia-turas Lince haviam sido danificadas na troca de tiros com traficantes.Ou seja: estavam vol-tando para a cena do tiroteio, mas dessa vez os soldados vinham na traseira de um caminhão, a céu aberto.

Foi quando depararam com um assalto em andamento na Es-trada do Camboatá. Os militares afirmam que a primeira rajada de tiros que atingiu o carro de Evaldo foi desferida para evitar esse as-salto.

Segundos depois, 200 metros mais para a frente, os soldados viram o carro da família parado e atiraram novamente, acertando mais oito tiros em Evaldo, já morto, e três em Luciano, além de es-tilhaços em Sérgio, sogro de Evaldo, que se agachava, debaixo do painel, no banco do carona.

A defesa dos soldados alega que não é possível separar o fuzi-lamento dos civis do confronto com traficantes durante a manhã.

E não é possível, portanto, ignorar a Operação Muquiço e o ge-neral que permitiu que ela ocorresse.

Operação inconstitucional?

A falta de respaldo legal para a Operação Muquiço chegou a ser mencionada pela ministra Elisabeth Rocha em julgamento do pedido de habeas corpus dos soldados no Superior Tribunal Militar. Segundo ela, a ação dos militares que atiraram no carro de Evaldo foi “injustificável, sobretudo, porque os acusados não estavam em exercício da Garantia da Lei e da Ordem, faziam apenas segurança na área que tinham PNR de militares. Dessa forma, não se encon-travam sob a égide da Lei Complementar nº 97/99 e pelo decreto 3.897/2001. Só poderiam ter atuado se o quartel ou eles próprios tivessem sido ameaçados, o que não ocorreu. Nesse norte, investi-rem-se eles no papel de polícia sem respaldo legal, para atuar em suposto crime patrimonial é ilegal e inconstitucional”.

As incongruências da operação geraram também uma “notícia de fato” protocolada por promotoras do Ministério Público Militar. Seu objetivo, segundo documentos obtidos pela Pública via Lei de Acesso à Informação, era averiguar se haveria “eventual responsa-bilidade criminal de Oficial General” ou “outra medida preventiva de âmbito nacional”. Como se tratava de um alto oficial do Exército, caberia à Procuradoria Geral da Justiça Militar abrir uma investiga-ção formal.

As procuradoras militares Najla Nassif Palma e Andrea Helena Blumm Ferreira também questionaram a legalidade da operação, observando que “os termos da aludida Ordem de Operações pa-recem ultrapassar os contornos da segurança das instalações mili-tares e de pessoal militar e, por conseguinte, avançar em ações de garantia da lei e da ordem”.

Uma das coisas que chamaram atenção das promotoras foi o fato de que, após a morte de Evaldo e Luciano, a Operação Muquiço continuou, mas sem fazer incursões na favela, como testemunhou o general Otávio Rodrigues de Miranda Filho, Comandante da 9º Brigada de Infantaria Motorizada, durante o processo na Justiça Mi-litar. “Foi encerrado o patrulhamento que era feito na comunidade, mantendo-se apenas o ponto forte na praça da Jaqueira para garan-tir a segurança dos moradores dos PNR de Guadalupe. Com isso, segundo o General, não houve outros confrontos”, escreveram as promotoras.

O questionamento foi acatado pelo procurador-geral de Justi-ça Militar, Jaime de Cassio Miranda, que requereu informações ao Exército. Recebeu uma resposta do general de divisão William Ge-orges Felippe Abrahão, que então comandava a 1ª Divisão do Exér-cito.

O general argumentou que não houve ilegalidade, uma vez que a favela do Muquiço se encontra dentro do raio que pertence à área sob administração do Exército, segundo uma lei da era Vargas. “Ao

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