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Integração regional e craques na quadra

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Sul-Fluminense, Terça-feira, 28 de julho de 2015 - Suplemento especial do Diário do Vale - Não pode ser vendido separadamente

Integração regional e craques na quadra

A Copa Sul Fluminense Diarinho do Vale de Futsal recebeu este fim de semana equipes de di-versas cidades da região. Trata-se de um caráter mais recente da competição, que começou

reu-nindo apenas equipes de Volta Redonda e hoje abrange todo o Sul Fluminense. Com isso, o proje-to ficou maior, com mais craques mas com o principal: sem perder a qualidade.

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De onde nasceram cra-ques como Jair da Rosa Pinto, Mauro, Renato Cari-oca e Coronel surge uma nova geração que promete consolidar o nome da cida-de cida-de Quatis como um ver-dadeiro celeiro para o fute-bol nacional.

Pelo que se vê nas qua-dras da Copa Diarinho do Vale de Futsal, em breve muitos atletas estarão bri-lhando nas quadras e nos campos de futebol do país saídos da bucólica cidade do Sul Fluminense.

A prefeitura local, atra-vés da Secretaria de Espor-te e Lazer, que é comanda-da por Tadeu de Paula, está investindo num proje-to de formação de atletas que hoje atende cerca de 120 crianças. A garotada tem idade entre sete e de-zessete anos. Muitos deles ficam aos cuidados do pro-fessor Luciano Basílio, um dos instrutores que orienta uma galerinha que vem fa-zendo a alegria dos pais e brilhando na Copa Diarinho do Vale.

Durante o jogo entre Quatis e Smel Açude, no Ginásio do Santo

Agosti-Da terra de grandes craques

vem ainda brilho da garotada

Integração regional da Copa Diarinho proporcionou a descoberta de novos talentos

nho, na lá estava um dos mais fanáticos incentivado-res da garotada. Vicente Portílio, funcionário públi-co e apaixonado por espor-te. Com orgulho, ele lembra de grandes craques como Coronel, mas cita um em especial como exemplo deste projeto.

- O Renato Carioca, que na verdade é o Renato de Quatis, começou nas qua-dras e ganhou o mundo. Tenho certeza que outros garotos como ele vão surgir em breve em nossa cidade - disse orgulhoso.

Para o professor Lucia-no Basílio, o apoio da mu-nicipalidade é fundamental para o sucesso do projeto. “Essas crianças recebem alimentação, assistência médica e orientação esco-lar e o resultado está ai. Crianças educadas e com um ótimo aproveitamento esportivo e escolar”, lem-brou o professor.

Comanda: Luciano Basílio

é um dos técnicos de uma

garotada que promete

fazer sucesso

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Mais de setenta crianças de sete a dezessete anos re-cebem diariamente aulas de esportes na quadra central do bairro que dá nome ao projeto, num trabalho social que atende as comunidades de São Luiz da Barra, Pinto da Serra, São Sebastião e Dom Bosco. Os meninos são orientados pelo árbitro de futebol Gilberto Torres e o professor Lucas Almeida.

Com este projeto social é que aqueles bairros estão sendo representados na XVI Edição da Copa Sul Flumi-nense Diarinho do Vale de Futsal. Uma competição, ali-ás, que Gilberto Torres co-nhece como poucos.

- Como árbitro participei de todas as edições e hoje faço uma dupla participação, como árbitro e como instru-tor dessa garotada. Um tra-balho que só me dá alegria, pois trabalhar com crianças e numa organização como a Copa Diarinho é sempre gra-tificante - elogiou.

Diariamente a quadra central do bairro São Luiz re-cebe a garotada que com boa orientação recebe não só en-sinamentos esportivos, mas aulas de convivência social e respeito ao ser humano.

- Muitas dessas crianças sonham com um futuro

me-São Luiz tem presença

marcante e constante

Árbitro Gilberto Torres tem função dupla ao ensinar o fino da bola e passar o respeito

lhor através do esporte e é nesse ponto que entra a im-portância da Copa Diarinho, uma competição que não

visa somente os resultados, mas mostra as crianças que é possível disputar conviver com os amigos de todas as

classes sociais respeitando as regras. Nas quadras essas crianças nos chamam de tios, uma maneira educada

que eles aprendem no conví-vio com outras crianças que participam da Copa - elo-giou

Em todas: Gilberto Torres trabalha como árbitro e treinador

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Um dos exemplos de que a Copa Diarinho é um projeto importante na ini-ciação esportiva é o histó-rico da Escolinha de Fut-sal Fénix, que atua nos bairros Vila Rica e Tira-dentes. Há 14 anos a equi-pe é assídua da Copa Dia-rinho do Vale de Futsal.

Um trabalho sério co-mandado pelo casal Gil-mar e Alba, que juntos desenvolvem um projeto que ultrapassa o trabalho social e passa a ser uma verdadeira escola de for-mação de descoberta de craques.

E o exemplo começa em casa. O filho do casal é o jogador Nandinho, que deu os primeiros na Copa Diarinho do Vale e depois de passar por clu-bes como Voltaço, Leão do Sul e Macaé hoje de-fende o Confiança de Ara-caju (SE). Em campo o rapaz mostra para o povo do nordeste um pouco da arte que ele aprendeu nas quadras com orientação direto dos pais. O casal, aliás, desde das primei-ras edições acreditaram na seriedade e na organi-zação da Copa Diarinho do Vale.

Alguns dos muitos ga-rotos que defenderam o Fenix e iniciaram a

car-Fénix: ‘Uma fábrica de Estrelas’

Escolinha comanda pelo casal Gilmar Paulo e Alba Valéria participa com brilho da Copa Diarinho

reira na Copa Diarinho do Vale hoje estão em gran-des clubes do país. Jordi (Vasco), Milton Rafhael (Botafogo e Seleção Brasi-leira sub-20), Pedro

Cas-Exemplo: Projeto atende crianças dos bairros Vila Rica e Tiradentes

Felipe Vieira

tro (Santos, Atlético Bil-bao, Santa Cruz), Lucas, Nandinho e Salomão (Vol-taço) são alguns deles.

- Temos um carinho es-pecial pela Copa Diarinho

do Vale porque sabemos da seriedade e da organi-zação impecável da Secre-taría Municipal de Espte e Lazer (Smel), que or-ganiza o evento. Só

fica-mos de fora em duas edi-ções mas certamente esta-remos nas próximas com toda a certeza – disse Alba Valéria com o apoio do marido; Gilmar

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Cesar Thomé, pastor evan-gélico da Igreja Batista Me-morial de Barra Mansa, é o exemplo de um pai que in-centiva, mas também cobra do filho Jonatas Thomé uma tradição que vem do berço. Ser um futuro atleta, mas sa-ber respeitar as regras, os mais velhos e ter crença em Deus.

É com esse perfil que o Pastor César um ex-jogador do Leão do Sul se tornou uma figura tradicional nas quadras onde o filho atua nos jogos da Copa Diarinho do Vale.

Com seus gritos de incen-tivo e orientação, além do ca-rinho paternal, ele se orgulha do garotão que bate uma bola

Cesar Thomé é figura tradicional

nos jogos da Copa Diarinho

Pai do garoto Jonatas Thomé é torcedor apaixonado do Vasco e do filho

Desde a sua criação que a Copa Diarinho do Vale tem como principal objetivo a união das famílias e a integração das comunidades, oportunizando aos jovens a chance de desen-volver o seu talento abrindo as

redondinha e quando é preci-so fecha o gol da Suel.

Garotinho que começou jogando futsal no projeto se-gundo tempo da 249. Jonatas virou a casaca e resolveu trocar de camisa, mas isso somente na Copa Diarinho. Como um bom filho que é, o garoto segue os ensina-mentos do pai e por “livre e espontânea pressão” é um fanático torcedor do Gigan-te da Colina. “Lá em casa se não torcer pelo Vasco não come, pois quem prepara a boia é a minha esposa que é também vascaína desde que nasceu”, decretou o pastor, que segue na cami-nhada de evangelização e de incentivo ao filho.

Felipe Vieira

Suel Futsal é escolinha modelo da

Minerlândia brilha na Copa Diarinho

Orientação: Pastor Cesar Thomé incentiva e cobra bastante do filhão

portas para um futuro dentro do esporte ou na vida.

Ideia aprovada e incenti-vada de imediato pelo pre-feito Antônio Francisco Neto e pelo Diretor Presi-dente do DIÁRO DO VALE,

Aurélio Paiva. Ao longo dos dezesseis anos de existên-cia, a Copa se tornou regio-nal, mas um dos seus obje-tivos continua intacto. A in-tegração de todos os bairros da cidade e dos projetos

so-ciais desenvolvidos pelo po-der público ou privado.

A Suel escolinha de fut-sal, do bairro Minerlândia, se enquadra neste perfil. Fundada pelo jovem Maxwel Souza, pelo professor Tássio

Gomes e outros parceiros, a escolinha cuida de noventa crianças e adolescentes en-tre quatro e dezessete anos. A maior parte dos atletas é de moradores dos bairros Minerlândia, 208 e 249.

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