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As Freguesias do Campo: um estudo da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré da Cachoeira do Campo no século XVIII Mariana Aparecida Toledo de Lima

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Academic year: 2021

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As Freguesias do Campo: um estudo da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré da Cachoeira do Campo no século XVIII

Mariana Aparecida Toledo de Lima∗

Resumo: O presente artigo apresenta a análise da formação das primeiras irmandades leigas da freguesia de Cachoeira do Campo no século XVIII e sua ligação com Vila Rica. Por meio da documentação estudada, procura-se mostrar a relação existente entre religião e a formação social do poder metropolitano e das classes dominantes locais. Eatravés da observação da formação interna das irmandades e das relações humanas que havia nas paróquias, vislumbrar o perfil dos moradores das freguesias.

Palavras-chaves: irmandades leigas, poder, sociabilidade

Abstract: This article presents the analysis of formation the first lay brotherhoods of custom of the Cachoeira do Campo in 18th Century and your connection with Vila Rica. Through of documents studied search for to indicate the relation between religion and social formation of metropolitan power and local dominant classes. Through observation of internal formation of the brotherhoods and of human relations that had in parishes to glimpse the residents’ profile of customs.

Keywords: laybrotherhoods, sociability, power

A falta de um clero regular na região das Minas no século XVIII possibilitou a formação de uma peculiar estrutura eclesiástica na Capitania de Minas Gerais. As irmandades, confrarias e ordens terceiras eram os sodalícios de assistência e amparo espiritual para a população local, que em meio às incertezas da vida na colônia buscava refúgio neles. Além da assistência espiritual dada, as instituições se tornaram responsáveis pelo sustento do culto público, pela promoção de festas e procissões, além de cuidarem também dos enfermos, e de enterros dos seus irmãos. Foram elas principalmente nesta região, meio de coesão grupal e

Graduanda em História pela Universidade Federal de Ouro Preto. Bolsista PIBIC/CNPq no projeto “As Freguesias do Campo: um estudo da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré da Cachoeira do Campo no século XVIII” coordenado pela Profa. Dra. Maria do Carmo Pires.

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2 ascensão social, tornando-se não só uma forma de sociabilidade dentro da colônia, como também espaços de poder.

O propósito do artigo é, portanto, contribuir para um melhor conhecimento da relação existente entre a religião e a formação social do poder metropolitano e das classes dominantes locais, se embasando no estudo de como se constituíram as freguesias nas Minas Setecentistas sob a perspectiva da Coroa.

Tendo o Estado Absolutista português proibido a entrada e fixação de ordens religiosas no território mineiro a fim de fiscalizar a entrada de ouro e as populações locais, a Coroa expulsou inclusive as ordens religiosas que já tinham se estabelecido por lá, ficando o poder da Igreja debilitado, o que a tornava cada vez mais submetida ao Estado. A partir daí, foram as irmandades constituídas por leigos que contrataram religiosos para a prática de ofícios sacros, sendo responsáveis pela construção dos templos da Capitania no século XVIII. Tiveram como função facilitar a vida social, exercendo tarefas que de inicio seriam da alçada do poder público, fazendo com que se estabelecesse assim uma intermediação do contato que havia entre Igreja-Estado.

Eram elas associações de fiéis constituídas em organismo, erigidas com a finalidade de exercer alguma obra de piedade ou caridade, e incrementar o culto público, um dado de importante observação, que como colocado por Caio César Boschi é o culto “que imprime tônus próprio às confrarias” (BOSCHI, 1986:15). Além disso, particularizavam-se por sua forma de organização hierárquica, comprovada diante do seletivo e restritivo ato de admissão de seus membros.

Sodalícios formados como analisado por Adalgisa Arantes Campos, por homens comuns que compartilhavam da mesma devoção e organização do “estatuto ou livro de compromisso, conforme legislação específica, que deveria ser confirmado pela Coroa Portuguesa. Nele registravam-se os deveres e direitos dos irmãos” (CAMPOS, 2006:12). Participar das irmandades exigia compromisso, envolvimento e participação ativa. Como exemplo, o estudo da documentação realizado a partir da formação das primeiras irmandades leigas da freguesia de Cachoeira do Campo, traz o Capítulo 4º do livro de Compromisso da Irmandade de N. Senhora do Rosário ereta na Igreja Matriz de N. Senhora da Nazaré:

“Toda a pessoa que quiser ser Irmão desta Santa Irmandade o fará a saber ao Juis mais irmãos da Mesa e ao Padre Capelão para que juntos tornem conhessimento dele e paressendo lhes ser asseito lhe proporâ o dito Padre Capellão as condiçoins

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3 da Irmandade e querendo sujeitar se a ellas o asseitarão e lhe mandarão escrever seu nome em os livros della (...)”1

A proibição da entrada de ordens religiosas no território mineiro, não impediu, entretanto, o forte controle religioso por via das autoridades eclesiásticas. As irmandades complementaram e substituíram a Igreja na ação desta como instituição, o que as fez ocupar posição central na Capitania mineira, já que por serem também uma forma de sociabilidade, atraia muitos irmãos. Dessa maneira pode-se perceber que a verdade da fé nas Minas, não dependeu do corpo sacerdotal, e o catolicismo foi propagado principalmente pelos leigos.

Pelo sertão, foram as irmandades leigas as promotoras do catolicismo, os agentes e intermediários da religião. Como colocado por Marco Antonio Silveira, a importância da religiosidade para a formação da sociedade mineira é expressa pela quantidade e beleza das Igrejas espalhadas pelas Minas Gerais “maravilhosas pela sua Arquitetura e Ornamentos” (SILVEIRA, 1997:60). Sua evolução social desde o setecentos liga-se intimamente à história da evolução das irmandades religiosas, onde nelas os habitantes das Minas encontraram ajuda espiritual e material. Ocupando um lugar central na Capitania, ofereceram à população do amparo religioso, o amparo social não dado pelo Estado. Consta-se tal propósito através da transcrição do mesmo livro de Compromissos da Irmandade de Nossa do Rosário, já citado, em que vemos a autorização do Bispo do Rio de Janeiro em prol da ereção da irmandade:

“Em nome da Santicima Trindade de Padre Filho e Espírito Sanctohum só Deos verdadeiro

Como o fim para que se instituem as Irmandades seja o culto e venerassam dos Sanctos particularmente da Sempre Virgem Maria Mãe de Deos e Senhora Nossa das quais resulte honra a Deos no aumento de seu servisso e dedicação das Almas para seguirem o Caminho da salvação ajudados da graça do Senhor (...)”2

Mas todo esse processo religioso pelo qual passou a Capitania de Minas, se deu somente em fins do século XVII, quando a descoberta do ouro despertou o interesse por seu território. Até o momento, a atração dos colonizadores pela colônia se resumia marcadamente na área litorânea e rural. Pelo litoral houve o desenvolvimentodo clero regular, composto das ordens primeiras e segundas – sendo as primeiras compostas por jesuítas, franciscanos, beneditinos e carmelitas, e as segundas por freiras, mas com menor relevo –, quando a

1 Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM) – livro de Compromissos da Irmandade de Nossa do Rosário, n. 22, prateleira AA

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4 descoberta do ouro em fins do século, desencadeou uma série de mudanças que incidiram sobre a própria forma de colonização e o aspecto da sociedade colonial daquela época.

As primeiras pessoas envolvidas na ocupação dos novos territórios acreditavam poder encontrar ouro em abundância e de fácil acesso, como de fato ocorreu em certas localidades. A corrida do ouro em Minas Gerais, implicou na ruptura com um padrão de povoamento que, por trezentos anos, privilegiou, exclusivamente, as áreas costeiras do território brasileiro. Mas uma vez frustrada esta expectativa, ou esgotado o ouro de aluvião, os indivíduos se retiravam para novas fronteiras ou aproveitavam da localização, qualidade e quantidade das novas terras para se dedicarem a outras atividades.

Pouco a pouco pequenos centros urbanos tomaram o sertão, e uma economia mais diversificada marcou presença em seu território, levando consigo um contingente populacional significativo às Minas, além de uma enorme quantidade de escravos.

À medida em que os arraiais iam se povoando, o bispo do Rio de Janeiro autorizava a ereção de capelas e a criação das primeiras freguesias com párocos encomendados, ou seja, sacerdotes nomeados pelo prelado. Com a autorização real e dependendo do grau de sua importância, recebiam a confirmação do Rei e passavam ao patamar de paróquia colativa. A região, portanto, povoava-se rapidamente, sendo que “os primeiros descobertos oficiais dataram de 1694, as primeiras vilas de 1710, o primeiro bispado de 1745.” (SOUZA, 2006:154)

Em 1717 houve a criação de três grandes comarcas, sendo a de Ouro Preto, embora a de menor extensão, a de importância mais significativa, se constituindo durante toda a primeira metade do século XVIII como o centro de atenção da Coroa. Após algumas divisões territoriais, vários núcleos foram surgindo em Vila Rica, sendo a freguesia de Cachoeira do Campo, uma das freguesias que compunha seu termo, a dona de um papel de extrema relevância, que embora não sendo fonte de extração aurífera, se tornou um importante centro agrícola e pastoril para o mercado urbano regional devido ao clima ameno e seu solo regular e fértil, elevando-se à paróquia colativa em 17243.

A situação inicial em que viveram os homens que iam para as Minas em busca de riqueza fácil, era de insegurança e instabilidade, tendo a mineração se estabelecido sob a pobreza e a conturbação social. As promessas de que o ouro proporcionaria grandes riquezas, não passaram, no entanto, de mera ilusão, a qual traria à tona a difícil realidade das Minas. A

3 Para maiores informações consultar a obra: LEMOS, Afonso de. Monografia da freguesia de Cachoeira do

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5 extração aurífera não proporcionou a consolidação de riquezas particulares na região, pelo contrário, a região passou a se caracterizar pela pobreza.

Uma vez proibida a entrada de religiosos regulares nas Minas “sob a alegação de que eles seriam os responsáveis pelo extravio do ouro e por insuflar a população ao não-pagamento de impostos” (BOSCHI, 1986:3), toda a vida religiosa da Capitania passou a ser acionada pelas associações leigas. “O desenvolvimento e a consolidação dos povoados estiveram estreita e diretamente vinculados ao incremento do comércio de abastecimento, da vida administrativa, artística, cultural e religiosa.” (BOSCHI, 1986:30). O fato de as irmandades terem se constituído antes mesmo da instalação do aparelho burocrático e militar comprova que a solidez e a permanência da vida urbana nas Minas se deveu mais às associações leigas do que ao Estado português. Enquanto o Estado exerciafunção político-administrativa, as irmandades se responsabilizaram por grande parte das funções urbanas, prova disso é a ocupação espacial e da sociedade mineira, que se desenha concomitantemente às igrejas.

Para explicar por fim a criação das primeiras irmandades no território mineiro, Boschi parte do pressuposto de que os fieis se congregavam à sombra dos templos, logo, estudando as primeiras capelas construídas é possível encontrar a resposta, já que foram elas o núcleo e o eixo vital dos arraiais simbolizando estabilidade, representaram segurança para os que iam para a região. Sendo as capelas, palco para práticas religiosas, elas se tornaram também centro de vida social, onde proporcionavam além de conforto espiritual, um ponto de apoio e local de conforto diante da insegurança e instabilidade da vida. Segundo Junia Ferreira Furtado,

“Pertencer a uma Irmandade era condição necessária para ser reconhecido perante a comunidade e exercer uma sériede direitos, até mesmo o de ser enterrado, uma vez que os cemitérios pertenciam a elas e, até meados do século igualmente, localizavam-se dentro das Igrejas sendo pois quase impossível viver e morrer fora delas. (FURTADO, 1999:137)

Com isso, propósitos religiosos e sociais misturavam-se, já que ali havia também objetivos beneficentes e de ajuda mútua, dando às fraternidades mineiras uma característica peculiar e singular quando comparadas às irmandades européias, especialmente às portuguesas, que serviram de modelo e inspiração para as mineiras. “Foram essenciais para agregação e identificação social nas Minas. Elas não eram exclusivas dos brancos, mas reuniam também negros e mulatos e, então, eram reflexos das extratificações raciais e sociais locais.” (FURTADO, 1999:137)

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6 Empregando diversas funções acabaram por ocupar posição central na Capitania mineira, pois eram também uma forma de sociabilidade que atraia muitos irmãos. E de modo relevante, também um espaço político, onde as relações comunitárias se faziam na medida exata de identificação entre seus participantes. Eram “o canal de manifestação de seus membros, o veículo de suas queixas, o palco de suas discussões” (BOSCHI, 1986:14). Isso nos mostra, o caso particular dos negros em suas irmandades, – o único local onde o homem de cor podia exercer de forma legal certas atividades que se encontravam acima de sua condição, deixando ele de ser escravo para viver como ser humano.

As irmandades, portanto, preservaram sua conotação genuinamente popular ao levarem para si os grupos populares subalternos para um espaço livre, onde se manifestavam com relativa liberdade e autonomia. Estado e Igreja podiam dirigir e determinar “as formas pelas quais seriam norteados os contatos religiosos dos negros com os brancos, no esforço de assimilação e fixação daqueles ao mundo destes.” (BOSCHI, 1968:69)

De acordo com os dados levantados por Adalgisa de Arantes Campos observamos a divisão das irmandades quanto condição social e racial em 1) Irmandades de sacerdotes – devota de São Pedro dos Clérigos; 2)Irmandade de brancos ricos (masculinas e extremamente rigorosas na aceitação de seus membros) – devotas do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora da Conceição, do Pilar, de Nazaré, São Miguel e Almas, Senhor dos Passos (militares), Santo Antonio, etc.; 3)Irmandades de crioulos e mulatos – devotas de Nossa Senhora das Mercês, do Amparo, da Boa Morte, São José dos Homens Pardos ou Bem Casados (artífices em geral), Santa Cecília (músicos), Mínimos de São Francisco de Paula, Senhor do Bom Jesus de Matozinhos etc;5) e as Irmandades de africanos, mulatos, brancos pobres – devotos da Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que como colocado pela autora, era apreciada, na verdade, pela elite colonial, preocupada com a conversão dos pagãos.

Quanto à adesão dos membros às confrarias, baseava-se em função de critérios e requisitos, variando de local e época. A organização em torno das irmandades era também para os brancos, uma forma de organização social, “veículo de afirmação de sua superioridade no plano social, isto é, de instrumento de preservação de seu status e de seus privilégios.” (BOSCHI, 1968:159) Exemplo de segregacionismo e exclusivismo por meio de bens materiais temos na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, onde os critérios econômicos ditavam o ingresso à irmandade. No entanto, o requisito predominante era o de caráter social e racial. No livro de compromisso da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, da Matriz da Nossa Senhora da Nazaré de 1731, no capitulo 8º “De modo que se terá do fazer a eleição do

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7 Juiz e mais officiais que ham de servir” temos um exemplo de critério para se aceitar um irmão, que se dá de acordo com sua posição social dentro da hierarquia da sociedade:

“No dia de festa de N. Snrª que se costuma fazer a 15 de Agosto se ajuntará a Irmandade na mesma Igreja para fazerce a eleição a qual se fará na maneira seguinte. Farcehá um rol em que se nomeiem três pessoas das mais capazes e mais ricas que ouverem na Irmandade que possam ser Juízes e logo abaixo outras três para Escrivam, para procurador e thezrº”4

Observa-se nas irmandades de negros como se camuflava o permanente conflito de classes sob uma falsa aparência de conformismo e passividade, e a escravidão de maneira alguma se conflitava com religião. Elas de nada fizeram para combater o sistema escravista, estando, portanto, dentro das legalidades do Estado. Vemos através delas a despersonalização das pessoas e a forma com a qual as classes dominadoras passaram a subjugar as outras. Pautadas nos modelos dos brancos, as associações de negros e mulatos eram consequentemente assimiladas pelas dos primeiros, um processo unilateral colocado por Boschi, em que o negro e o mulato incorporam às suas personalidades atitudes e comportamentos dos brancos, pois “ao congregar as pessoas as irmandades as despersonalizavam, e em decorrência, canalizavam forças individuais para a tutela do Estado” (BOSCHI, 1986:156). As irmandades acabaram transformando-se numa forma de manifestação adesista, passiva e conformista das camadas inferiores.

Interesses de brancos, pretos e pardos eram conflituais, e a forte fiscalização do Estado sobre as irmandades tinha além de função neutralizadora das tensões sociais, função de também impedir que a autonomia delas as transformasse em entidades suficientemente fortes, de forma que não enfraquecesse seu poder.

O caráter associativo o qual passou a caracterizar as irmandades encontra-se na perda de seu caráter inicial, que seria o de serem agremiações exclusivamente piedosas, caritativas ou religiosas. Ao aglutinar grupos, reforçava as diferenciações sociais e étnicas, refletindo diretamente na composição dos quadros de seus integrantes e no próprio processo de estruturação social da região. Com o fim de dominar as classes subalternas, preservar o sistema e zelar pela segurança dos brancos foi necessária a “criação e implementação de mecanismos de controle e neutralização do espírito de luta dos grupos sociais dominados” (BOSCHI,1986:169).

4 Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM) – livro de Compromissos da Irmandade de Nossa da Boa Morte, n. 29, prateleira AA

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8 Concluímos, portanto, que sociabilidade, cultura e poder não se separam. Nas Minas setecentistas vemos como os próprios desbravadores do sertão foram os responsáveis por além de sua ocupação, pela propagação da fé e por intermédio das irmandades leigas,promotoras do catolicismo, agentes e intermediários da religião. As irmandades se constituíram como associações de extrema importância dentro da constituição e do desenvolvimento da região, representando além de um espaço promotor do conforto espiritual, um palco político, de relações comunitárias. Por meio de sua organização interna, se tornou possível então a compreensão da estruturação da sociedade hierarquizada da época, constatando a relação existente entre religião e a formação social do poder metropolitano e das classes dominantes locais, contribuindo para a história da sociedade mineira colonial.

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9 Fontes manuscritas

Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM) – Cúria Metropolitana de Mariana

Cachoeira do Campo – Prateleira AA Compromisso – 1713 – livro 22 Compromisso – 1731 – livro 29

Referências

BOSCHI, Caio César. Os leigos e o poder. Irmandades e política colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Editora Ática,1986.

CAMPOS, Adalgisa Arantes. Introdução ao Barroco Mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais – Belo Horizonte: Crisálida, 2006.

FURTADO, Junia Ferreira. Homens de negócio: a interiorização da metrópole e o comércio nas minas setecentistas. São Paulo: Hucitec, 1999.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1983

SILVEIRA, Marco Antônio. O Universo do Indistinto: Estado e Sociedade na Minas Gerais setecentistas (1735-1808). São Paulo: Hucitec, 1997.

SOUZA, Laura de Mello e.Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982.

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10 SOUZA, Laura de Mello e. O Sol e a Sombra: política e administração na América

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