• Nenhum resultado encontrado

SequÊncia Pedagógica. Uma sugestão da Editora Adonis para a construção interdisciplinar da aprendizagem. Projeto Pedagógico. Livro: Tio Francisco

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SequÊncia Pedagógica. Uma sugestão da Editora Adonis para a construção interdisciplinar da aprendizagem. Projeto Pedagógico. Livro: Tio Francisco"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

SequÊncia

Pedagóg

ica

Uma sugestão

da Edito

ra Adonis p

ara a

construção

interdisciplinar d

a aprendizagem.

Livro: Tio Francisco

Jacqueline Salgado, ilustrações de Paulo R. Masserani

(2)

Sequência Pedagógica

Uma sugestão da Editora Adonis para a

construção interdisciplinar da aprendizagem.

Tio Francisco

(3)

Copyright © 2017

Gráfica e Editora Adonis

Projeto Editorial

Magali Berggren Comelato

Projeto Pedagógico

FAM – FACULDADE DE AMERICANA PEDAGOGIA 2º e 3º PERÍODOS:

Beatriz Jaqueline F. S Miatelo – RA: 20160471 Caroline Furlan Ferraz – RA: 20160832 Isabela Rebeschini E. Siriani – Ra: 20162065 Milena Patricia S. Campiteli – RA: 20160247 Talita de Melo da Silva – RA: 20140453

Assessoria Pedagógica

Maria Amélia Moscom

Projeto Gráfico

Paula Leite

Orientação e Revisão

Professora. Dra. Natália Kneipp Ribeiro Gonçalves

Coordenadora dos Cursos de Letras e Pedagogia da FAM (Faculdade de Americana)

Todos os direitos reservados à Editora Adonis. Rua do Acetato, 189 - Distrito Industrial Abdo Najar CEP: 13474-763 - Americana/SP - Fone: (19) 3471.5608

Trabalho apresentado a Faculdade de Americana – FAM (Americana/SP) no curso de pedagogia como requisito para avaliação de Literatura Infantil pela Professora. Dra. Natália Kneipp Ribeiro Gonçalves.

(4)

Caros educadores,

A proposta que apresento é fruto de um trabalho desenvolvido por mim no segundo semestre de 2017 com os alunos do curso de Pedago-gia da Faculdade de Americana (FAM), no âmbito da disciplina Literatu-ra Infantil. As sequências didáticas que vocês conhecerão neste material foram o resultado da parceria realizada entre a Editora Adonis e a FAM. Assim, os objetivos da disciplina Literatura Infantil da FAM se integraram à elaboração das sequências didáticas dos livros publicados pela Editora Adonis.

Discutiram-se com os alunos de Pedagogia da FAM as relações entre os textos literários e a formação integral do ser humano, a conceituação do termo “literatura infantil”, o desenvolvimento da literatura infantil no Brasil e o trabalho com a literatura na Educação Infantil e nos anos ini-ciais do Ensino Fundamental. Os objetivos que permearam essas discus-sões foram os seguintes:

• Valorizar as práticas de leitura e escrita por fruição, destacando as-pectos que extrapolam os tradicionalmente desenvolvidos na escola. • Conhecer e apreciar autores e obras literárias.

• Sistematizar e socializar reflexões sobre a arte e a educação, anali-sando práticas pedagógicas pautadas no trabalho com a literatura. • Compreender e aplicar os conceitos relacionados à literatura infantil

em situações práticas de sala de aula, seja em estágios supervisio-nados, na disciplina de práticas pedagógicas ou no exercício docen-te daqueles que já atuam em escolas, englobando ainda simulações ou casos construídos com base em situações educativas reais. • Problematizar o conceito de literatura infantil e sistematizar

refle-xões ao redor de obras literárias voltadas às crianças e publicadas no Brasil, com destaque para os livros da Editora Adonis.

• Refletir sobre as possibilidades de trabalho com a literatu-ra na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, analisando criticamente o uso

(5)

A partir disso, os alunos tiveram a tarefa de construir sequências di-dáticas voltadas à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental inicial, to-mando como base os seguintes livros publicados pela Editora Adonis:

• A menina e o pássaro encantado, de Rubem Alves. Ilustrações de

Bruna Pellegrina.

• Catarina em prosa e verso, de Sílvia Delázari. Ilustrações de Carol

Juste.

• De quem é a primeira acerola?, de Carolina de Aragão Escher

Mar-ques e Lívia Maria Ferreira da Silva. Ilustrações de Paulo R. Masse-rani.

• Menino urso, de Vanessa Aranha Morimoto. Ilustrações de Paulo R.

Masserani.

• O medo da Bia, de Luciene Regina Paulino Tognetta. Ilustrações de

Paulo R. Masserani.

• O sumiço dos pires, de Marina Tschernyschew. Ilustrações de Paulo

R. Masserani.

• Os mais belos mitos afro-brasileiros, de Marco Catalão. Ilustrações

de Paulo R. Masserani.

• Pata de elefante, de Luciene Regina Paulino Tognetta. Ilustrações de

Paulo R. Masserani.

• Tio Francisco, de Jacqueline Salgado. Ilustrações de Paulo R.

Mas-serani.

As sequências didáticas elaboradas pelos alunos de Pedagogia da FAM foram avaliadas e revisadas por mim, responsável pela disciplina de Lite-ratura Infantil, em parceria com os responsáveis pela Editora Adonis. E foi assim que estas sequências didáticas chegaram até você, prezado(a) professor(a). É importante reforçar que tanto o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), como os Parâmetros Curricu-lares Nacionais (PCN), destinados ao Ensino Fundamental, definem o tra-balho com a literatura infantil como um fator primordial para a formação integral do ser humano.

(6)

Dessa forma, os eixos da Educação Infantil (Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática) e os componentes curriculares do Ensino Fundamental (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte e Educação Fí-sica, além dos Temas Transversais) foram considerados de maneira inter--relacionada na elaboração das sequências didáticas. As atividades nelas propostas voltaram-se às práticas de oralidade, leitura, escrita e reflexão sobre a língua. Entretanto, deve-se considerar que, mesmo em articula-ção com outros conhecimentos, o texto literário tem suas especificida-des e precisa ser selecionado segundo critérios de qualidade e riqueza textuais. Esses aspectos encontram-se destacados, respectivamente, nos PCN (1997) e no RCNEI (1998):

A literatura não é cópia do real, nem puro exercício de lingua-gem, tampouco mera fantasia que se asilou dos sentidos do mundo e da história dos homens. Se tomada como uma manei-ra particular de compor o conhecimento, é necessário reco-nhecer que sua relação com o real é indireta. Ou seja, o plano da realidade pode ser apropriado e transgredido pelo plano do imaginário como uma instância concretamente formulada pela mediação dos signos verbais (ou mesmo não verbais conforme algumas manifestações da poesia contemporânea).

Pensar sobre a literatura a partir dessa autonomia relativa ante o real implica dizer que se está diante de um inusitado tipo de diálogo regido por jogos de aproximações e afastamentos, em que as invenções de linguagem, a expressão das subjetivida-des, o trânsito das sensações, os mecanismos ficcionais podem estar misturados a procedimentos racionalizantes, referências indiciais, citações do cotidiano do mundo dos homens.

(7)

A questão do ensino da literatura ou da leitura literária envol-ve, portanto, esse exercício de reconhecimento das singulari-dades e das propriesingulari-dades compositivas que matizam um tipo particular de escrita. Com isso, é possível afastar uma série de equívocos que costumam estar presentes na escola em relação aos textos literários, ou seja, tratá-los como expedientes para servir ao ensino das boas maneiras, dos hábitos de higiene, dos deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais, das receitas desgastadas do “prazer do texto”, etc. Postos de forma descon-textualizada, tais procedimentos pouco ou nada contribuem para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutile-zas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a profundi-dade das construções literárias. (PCN, 1997, p. 29-30)

Uma prática constante de leitura deve considerar a qualida-de literária dos textos. A oferta qualida-de textos supostamente mais fáceis e curtos, para crianças pequenas, pode resultar em um empobrecimento de possibilidades de acesso à boa literatura. Ler não é decifrar palavras. A leitura é um processo em que o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significa-do significa-do texto, apoiansignifica-do-se em diferentes estratégias, como seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que sabe sobre a linguagem escrita e o gênero em questão. O pro-fessor não precisa omitir, simplificar ou substituir por um si-nônimo familiar as palavras que considera difíceis, pois, se o fizer, correrá o risco de empobrecer o texto. A leitura de histó-rias é uma rica fonte de aprendizagem de novos vocabulários. Um bom texto deve admitir várias interpretações, superando--se, assim, o mito de que ler é somente extrair informação da escrita. (RCNEI, 1998, v. 3, p. 144-145)

(8)

Nessa perspectiva apontada pelos documentos, esperamos que as se-quências didáticas apresentadas neste material possam integrar a práxis pedagógica dos professores da Educação Básica, contribuindo para uma visão não utilitária e interdisciplinar dos textos literários na escola.

Lembre-se de que as sequências didáticas têm o objetivo de orientar seu caminho pedagógico, mas você não precisará considerá-las uma “ca-misa de força”. Tenha total liberdade de modificar alguns de seus aspec-tos, adequando-as à sua realidade e fins.

Dra. Natália Kneipp Ribeiro Gonçalves

Coordenadora e professora dos cursos de Letras e Pedagogia da Faculdade de Americana (FAM). Pedagoga e mestre pela Unesp – Rio Claro. Doutora em Educação pela Unesp – Araraquara.

(9)

Indicado para FUNDAMENTAL I

OBJETIVOS

:

Autonomia, coordenação motora e interpretação do livro lido.

METODOLOGIA

: roda de leitura, produções artísticas com materiais recicláveis, brincadeiras e debates.

RECURSOS

: rolo de papel, caixas vazias, latas, tesoura sem ponta, canetinhas e tinta guache.

AVALIAÇÃO

: Processual e formativa, através dos trabalhos realiza-dos. O (a) professor (a) deverá acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos

(10)

PRIMEIRO MOMENTO

Contação de História

O(a) professor(a) faz a contação da história Tio Francisco, a seguir, organiza com os alunos uma roda para discutirem a história. Lança per-guntas para que as crianças falem o que acharam da história, se elas gostaram o não, quais partes mais lhes chamaram a atenção, se em suas famílias existem alguém parecido com o personagem Tio Francisco, e se em suas casas fazem uso de materiais recicláveis, como plásticos, pape-lões, papeis, entre outros, para criar novos objetos, assim como ocorre na história.

Ao final, peça que as crianças tragam para a próxima aula materiais reci-cláveis existentes em suas casas ou obtidos entre familiares e amigos, como: rolos de papel, caixas vazias de leite ou pasta de dente, latas vazias etc.

SEGUNDO MOMENTO

Produção Artística com Materiais Recicláveis

O (a) professor (a) divide a turma em pequenos grupos, entrega a cada grupo materiais como: tinta guache, cola, tesoura sem ponta e canetinhas. Em seguida, orienta as crianças a utilizarem os materiais recicláveis, tra-zidos por elas, e os materiais distribuídos para a criação de brinquedos, inspirando-se nos materiais produzidos por Tio Francisco, na história. Es-tes brinquedos serão expostos aos familiares e às outras turmas, no final, poderão ser doados ou sorteados.

TERCEIRO MOMENTO

Caça ao Tesouro

O (a) professor (a) relembra com a turma o momento da história em que as crianças encontram o tesouro de Tio Francisco (a geladeira). Em seguida, entrega para a turma um mapa do tesouro, contendo dicas para que encontrem na escola um tesouro escondido. A cada dica, as crianças encontrarão uma parte de um objeto que, ao final, se transformará em um

(11)

foguete (Anexo 1). Porém, o (a) professor (a) não contará o que será for-mado, deixará como surpresa para as crianças. O foguete é feito de uma caixa grande de papelão e é dividido em três partes. Cada parte contém uma dica para que as crianças encontrem a próxima parte e, assim, com as três partes em mãos, descubram que o tesouro é um foguete. É reco-mendado dividir a turma em grupos de 3-4 alunos e será preciso fazer um mapa para cada grupo, ou seja, ao final deverão existir três partes, que formarão um foguete, para cada grupo da turma. No mapa entregue a cada grupo estará escrito:

DICA 1: Assim como os pássaros, eu também as tenho para voar. Vá até

o pátio para encontrá-las. RESPOSTA: As crianças deverão buscar as duas asas do foguete. Ao serem encontradas haverá outro papel com a dica 2.

DICA 2: Para me achar, vá ate o refeitório e encontre algo

pareci-do com o bico de um pássaro. RESPOSTA: As crianças deverão buscar a parte cilíndrica que fica na parte de cima do foguete. Ao ser encontrada haverá outro papel com a dica 3.

DICA 3: Vá ate a sua sala de aula para encontrar o meu corpo e,

as-sim, me completar. RESPOSTA: As crianças deverão buscar a parte que forma o corpo do foguete e, assim, com as três partes formarão o objeto encontrado.

Prosseguindo, distribua tinta guache, jornais picados e cola aos gru-pos para que as crianças colem e pintem as partes do foguete. Ao seca-rem, o (a) professor (a) auxiliará na montagem das partes do foguete com cola quente.

Com o foguete montado, deixe as crianças entrarem nele e peça para que imaginem como seria uma viagem ao mundo criado por Tio Francisco na história. Oralmente peça para que relatem essa viagem e o que acha-ram sobre a atividade.

(12)

QUARTO MOMENTO

Produção de Texto

Pergunte o que a turma achou da viagem no foguete e, logo após os relatos, peça para que façam uma produção de texto contando como seria a cidade criada por eles, se eles fossem o Tio Francisco, além, das impres-sões sobre como seria viver neste mundo. Estas produções podem ser coletivas, em duplas ou individuais, dependendo do nível em que estiver a turma.

Ao final, entregue um bilhete convidando os familiares a virem na próxima aula para assistirem a uma exposição feita pelas crianças dos materiais produzidos em sala de aula: brinquedos, foguetes e produções textuais.

QUINTO MOMENTO

Apresentação dos Materiais

Serão apresentados os brinquedos, foguetes e produções textuais cria-dos pela turma aos familiares, também pode ser aberta a exposição a outras turmas da escola. As crianças ficarão próximas às suas criações e farão uma pequena apresentação de como tudo foi criado a partir da leitu-ra do livro Tio Fleitu-rancisco, destacando quais foleitu-ram os materiais utilizados e as relações entre o que foi produzido e o que narrava a história do livro.

(13)

ANEXO 1

FOGUETE COM CAIXAS DE PAPELÃO GRANDE

Uma caixa comprida e outra quadrada, reutilizar as partes do papelão cortado para fazer as asas. Pegue a caixa comprida, corte um círculo no meio, depois pegue a caixa quadrada abra e corte em triângulos e feche--os. Ficará o formato de um bico. Para as asas use dois pedaços iguais de papelão e dos lados faça um recorte no meio, até a ponta em diagonal. Por fim, cole com cola quente as partes que formarão o foguete abaixo.

(14)

FOGUETE EM MINIATURA (OPCIONAL):

As medidas são:

Altura sem o bico: 19cm Lados: 5cm

Bico – Altura e Lados: 6cm

Asas – Altura em que está grudada 6cm, a parte cortada 5cm Altura das Pontas – 3,5cm e Largura 3,5cm.

(15)

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros

Curricula-res Nacionais (PCN): Língua Portuguesa. Brasília: SEF, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação

(16)

Referências

Documentos relacionados

Com base nos resultados do Censo Demográfico 2010, foi possível classificar o indígena residente no Brasil em três grandes estágios de transição demográfica, que podem

Tendo em conta a resolução 65/234 de 5 de abril de 2011 da Assembleia Geral das Nações Unidas e em cumprimento ao acordado na última reunião do Comitê Especial da CEPAL

Informe das atividades realizadas pela CEPAL desde seu trigésimo quarto período de sessões A Secretaria apresentará à consideração das delegações um informe que resume as

f ck  resistência característica 28 do concreto à compressão, aos 28 dias de idade, referenciada a corpos-de-prova padrão amostrados na boca da betoneira e ensaiados

Neste capítulo, serão abordadas as principais teorias na discussão da seletividade marital. Inicialmente, é feita a análise teórica para os motivos econômicos e

Note-se que não foram calculados os resultados da decomposição de Oaxaca para o Piauí e Paraíba, dado que os dois estados não apresentaram, estatisticamente, desigualdade

2º, LODF, são valores fundamentais do DF , a preservação de sua autonomia como unidade federativa; a plena cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais

Por outro lado, ainda que os termos utilizados na aludida marca, quando traduzidos para o vernáculo, sejam reconhecidos como descritivos dos serviços e produtos oferecidos pela