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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO

ÍNDICE

ITEM REFERÊNCIA INTERESSADO ASSUNTO CONSELHEIRO

RELATOR SITUAÇÃO RELATÓRIO 1 PC CF 0559/2011 RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda. Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0600/2012, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0191088 do

Crea-SP, lavrado por

infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966. Cleudson Campos de Anchieta Pendente 2 PC

CF-0884/2012 Harlan Brockes Tayer Pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1218/2012, do Confea, que conheceu o

recurso do profissional

Harlan Brockes Tayer contra a Decisão 040/2012 do Crea-GO, e no mérito, negou-lhe provimento. Dirson Artur Freitag Pendente 3 PC CF-0316/2010

Crea-PA Pedido de reconsideração da

Decisão Plenária nº PL-0553/2012, que aprovou a prestação de contas do Crea-PA relativa ao convênio de auxílio financeiro para

projetos oriundos de

entidades regionais – PROER 2010, no valor de R$ 30.856,08 e determinou ao Crea-PA que restituísse ao Confea o valor de R$ 19.143,92. Arciley Alves Pinheiro Pendente 4 PC CF-0996/2011 Fornasier de Rodnei Morais Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1235/2012, que manteve o Auto de Infração nº 2008002198 do Crea-MG, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física Rodnei Fornasier de Morais.

Cleudson Campos de

Anchieta

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5 PC

CF-1752/2011 Milton Gomes de Souza Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1528/2012, que cancelou a Notificação/Auto de Infração n° 15889/2008 do Crea-DF, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n°

5.194, de 1966, em

desfavor de Milton Gomes de Souza. Darlene leitão e Silva Pendente 6 PC CF-1922/2011 Floricultura Copo de Leite Ltda Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1289/2012, que manteve o Auto de Infração nº 2009002414 do Crea-MG, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, em desfavor da empresa Floricultura Copo de Leite Ltda. Dirson Artur Freitag Pendente 7 PC CF-0505/2012 José Leitão de Almeida Viana Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1542/2012, que decidiu arquivar o processo de recurso contra a Decisão Plenária nº 0143/2012 do Crea-PA, tendo em vista que o fato em análise não se constitui falta ética.

Melvis Barrios Júnior

Pendente

8 PC

CF-0983/2012 MÚTUA- Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-MS Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1903/2012, que reconheceu a impossibilidade jurídica de retenção do repasse de valores de que trata o §1º do art. 19 da Resolução nº 1020/2006, do Confea, para

cobrir despesas com

sindicância realizada pela

Mútua nas Caixas de

Assistência dos

Profissionais, e deu outras providências. Luís Eduardo Castro Quitério 9 PC CF-0801/2012 Distribuidora de Montepetro Petróleo Ltda

Infração ao art. 59 da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Arciley Alves Pinheiro Subseção V Do Pedido de Reconsideração

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA § 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

Profissional de Atividades de Logística

ITEM 1 PROCESSO N° : PC CF-0559/2011

INTERESSADO : RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda.

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0600/2012, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0191088 do Crea-SP, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Cleudson Campos de Anchieta

RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.390 Decisão Nº: PL-0600/2012

Referência: PC CF-559/2011

Interessado: RM – Comércio de Aço Inoxidável Ltda.

Ementa: Mantém o Auto de Notificação e Infração nº 0191088 do Crea-SP, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 23 a 25 de maio de 2012, apreciando a Deliberação nº 0285/2012 – CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa jurídica RM – Comércio de Aço Inoxidável Ltda., sediada na Avenida Duque de Caxias, nº 3.071, Ponte Seca, Várzea-SP, autuada pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificação e Infração n° 0191088, lavrado em 11 de novembro de 2002 por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Metalúrgica na produção de aço inoxidável, conexões de aço carbono, chapas e tubos inoxidáveis sem possuir registro junto ao Crea-SP, e considerando que a interessada, irresignada com a Decisão do Plenário do Crea-SP, apresentou em 2 de dezembro de 2010 recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando que a autuação foi realizada com base na suposição de que a interessada estava infringindo a Lei nº 5.194, de 1966, quando exercia suas atividades; considerando que a interessada também alegou que possuía como objetivo social a “industrialização e o comércio de aço inoxidável”, de maneira que adquiria os produtos com o fim específico de comercializar, sem realizar serviços técnicos, produção industrial ou técnica especializada; considerando que a interessada ainda argumentou que por conta de dificuldades financeiras e por ser uma empresa de pequeno porte não tinha condições de contratar um profissional habilitado; considerando que em 22 de outubro de 1999, em virtude da razão social da interessada, o Crea-SP lhe enviou o Ofício nº 304/99-IEJ pedindo que apresentasse um documento oficial no qual constasse a descrição de seu objetivo social; considerando que em resposta a esta

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solicitação a interessada apresentou seu contrato social em que constava como objetivo social a “indústria e comércio de aço inoxidável, conexões de aço carbono, chapas e tubos inoxidáveis”; considerando que após verificar o objetivo social da interessada o Crea-SP lhe enviou em 14 de dezembro de 1999 o Ofício nº 362/99-IEJ, solicitando que indicasse um profissional habilitado e registrado junto ao conselho para responder como responsável técnico; considerando que, após a supracitada solicitação a interessada preencheu os formulários e apresentou os documentos necessários à efetivação de seu registro junto ao conselho, alegando, entretanto, que por ser uma microempresa não contrataria um profissional habilitado para responder como responsável técnico; considerando que em 15 de janeiro de 2002, através da Notificação nº 17/02-DF/M, o Crea-SP novamente solicitou a interessada que se registrasse junto ao conselho e indicasse o devido responsável técnico; considerando que em virtude do não atendimento ao que havia sido solicitado na notificação, foi gerado o Auto de Notificação e Infração nº 0191088, em virtude de a interessada exercer atividades submetidas à fiscalização do Sistema Confea/Crea sem possuir registro junto ao Crea-SP; considerando que apesar de não ter havido fiscalização in loco por parte do Crea-SP para verificar quais atividades estavam sendo exercidas pela interessada, esta reconhece em todas as suas manifestações ter por atividade fim a industrialização e comercialização de aço inoxidável, conexões de aço carbono, chapas e tubos inoxidáveis; considerando o que estabelece a Resolução nº 417, de 27 de março de 1998, que dispõe sobre as empresas industriais enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei 5.194, de 1966, especificadamente nos itens 11.04 do art. 1º: “Indústria de fabricação de artefatos de trefilados de ferro, aço e metais não-ferrosos”; considerando que à época da autuação, a infrações as alíneas “a” e “e” da Lei nº 5.194, de 1966, estavam regulamentadas pela Decisão nº PL-75/2001, deste Federal, posteriormente revogada pela Decisão Normativa nº 74, de 24 de agosto de 2004, que firmava o entendimento de que as pessoas jurídicas que desenvolvessem atividades sujeitas à fiscalização dos Creas e que não estivessem registradas junto ao respectivo conselho, deveriam ser autuadas por infração a alínea “a” do art. 6º da referida lei; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-SP agiu corretamente quando da lavratura do auto de notificação e infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o na alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima naquela época estava capitulada na alínea “a” do art. 71 – multa - combinada com a alínea “e” do art. 73, ambas da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “e” do art. 9º da Resolução nº 462, de 26 de outubro de 2001, no valor estabelecido de R$ 437,53 (quatrocentos e trinta e sete reais e cinquenta e três centavos) a R$ 2.196,32,00 (dois mil e cento e noventa e seis reais e trinta e dois centavos); considerando o Parecer nº 0010/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade, manter o Auto de Notificação e Infração nº 0191088, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica RM – Comércio de Aço Inoxidável Ltda. pelo exercício de atividades da Engenharia Metalúrgica na comercialização de aço inoxidável, conexões de aço carbono, chapas e tubos inoxidáveis sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a autuada efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “e” do art. 9º da Resolução nº 462, de 2001, no valor de R$ 2.196,32 (dois mil e cento e noventa e seis reais e trinta e dois centavos), conforme definido pelo Crea-SP, corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Presidente JOSE TADEU DA SILVA. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ARCILEY ALVES PINHEIRO, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIRSON

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ARTUR FREITAG, DIXON GOMES AFONSO, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JULIO FIALKOSKI, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, ROBERTO DA COSTA E SILVA, WALTER LOGATTI FILHO e WISTON GOMES DIAS.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 24 de maio de 2012. Eng. Civ. José Tadeu da Silva Presidente

PARECER Nº 1695/2012-GTE

Trata-se de pedido de reconsideração interposto pela RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda (RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda), CNPJ 02.419.397/0001-86, estabelecida na Avenida Duque da Caxias, nº 3.071, Bairro Ponte Seca, Várzea Paulista-SP, solicitando que sejam revistos os termos da Decisão nº PL-0600/2012, do Confea, de 24 de maio de 2012, que decidiu:

“manter o Auto de Notificação e Infração nº 0191088, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica RM – Comércio de Aço Inoxidável Ltda pelo exercício de atividades da Engenharia Metalúrgica na comercialização de aço inoxidável, conexões de aço carbono, chapas e tubos inoxidáveis sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a autuada efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “e” do art. 9º da Resolução nº 462, de 2001, no valor de R$ 2.196,32 (dois mil e cento e noventa e seis reais e trinta e dois centavos), conforme definido pelo Crea-SP, corrigido na forma da lei.”

O presente pedido de reconsideração foi protocolizado no Confea sob o nº 3878/2012, em 17 de outubro de 2012 (fl. 15 do processo no Confea). 1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos artigos 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração. A RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda – ME, signatária do recurso, é sucessora da RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda, que, inclusive, permaneceu com o mesmo número do CNPJ (02.419.397/0001-86) da antecessora e continuou estabelecida no mesmo endereço. (fls. 84 e 85 do processo no Crea)

 Assim, atendeu-se o critério referente à parte interessada tendo em vista a relação jurídica entre a RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda – ME (sucessora) e a RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda (antecessora).

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. Somente após cumprir tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

A RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda – ME solicitou que seja revista a decisão exarada por meio da PL- 0600/2012, do Confea. A interessada apresenta, agora, o fato de as atividades de indústria e comércio terem sido, no ano de 2011, excluídas do objetivo de seu contrato social e que, em razão disso, a decisão deveria, segundo a autuada, ser revista. (fl. 84 do processo no Crea)

 Atendeu-se, assim, o critério referente a novos fatos e argumentos, tendo em vista que foi apresentado pela interessada um fato novo e seu correspondente argumento, conforme exposto no parágrafo anterior. Quanto às demais alegações, foi verificado que não se trata de fatos novos, pois já haviam sido analisados na ocasião da apresentação do recurso ao Plenário deste Federal, tendo sido, portanto, já considerados quando se exarou a decisão contida na PL- 0600/2012, do Confea.

2. Considerações

Considerando que, no tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos artigos 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução n° 1.015, de 30 de junho de 2006;

Considerando que o caput do art. 119 do Regimento do Confea dispõe que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que a interessada alegou que as atividades de indústria foram excluídas do objeto do seu contrato social durante o ano de 2011 e que, por essa razão, solicita que seja feita revisão da decisão exarada na PL- 0600/2012, do Confea; (fl. 84 do processo no Crea)

Considerando que apesar de não constarem dos autos os documentos pertinentes à alteração contratual alegada, o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da interessada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica mostra, em 4 de setembro de 2012, que a descrição da atividade econômica principal da interessada é: “aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes”; (fl. 85 do processo no Crea)

Considerando, entretanto, que quaisquer que tenham sido, em 2011, as alterações dos objetivos constantes do contrato social da interessada, essas mencionadas alterações não retroagem no tempo e, por essa razão, não acarretam qualquer consequência jurídica diante da autuação lavrada, em 11 de

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novembro de 2002, contra a RM - Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda (RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda);

Considerando, ainda, que a Lei 5.194, de 1966, avocada pelo Crea-SP ao lavrar a autuação, não sofreu qualquer alteração no período decorrido entre a referida autuação e a protocolização do recurso ora analisado, não há, por essa razão, amparo legal para o deferimento do pleito da interessada;

Considerando, portanto, que apesar de o fato novo (modificação do objetivo da empresa em 2011) apresentado pela interessada ser passível de apreciação, não há previsão legal estabelecendo que esse tipo de fato possa influir em eventos ocorridos anteriormente à sua existência, qual seja o cometimento de infração que deu origem à autuação, em 11 de novembro de 2002, contra a interessada; e

Considerando que a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, prevê em seu art. 65 que os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos:

1º) ao Senhor Conselheiro Relator que seja dado conhecimento ao Plenário do Confea do presente pedido de reconsideração apresentado pela RM – Indústria e Comércio de Aço Inoxidável Ltda (RM – Locadora de Máquinas para Terraplenagem Ltda), CNPJ 02.419.397/0001-86, estabelecida na Avenida Duque da Caxias, nº 3.071, Bairro Ponte Seca, Várzea Paulista-SP, para, nas condições em que foi apresentado, negar-lhe provimento, visto que apesar de o fato novo apresentado (alteração do objeto social da interessada) ter sido, segundo o disposto no art. 119 do Regimento do Confea, admitido para apreciação, essa ocorrência não apresenta qualquer consequência jurídica para o julgamento do fato objeto da autuação lavrada contra a interessada em 11 de novembro de 2002, mantendo-se, em consequência, integral e sem qualquer modificação os termos exarados na Decisão PL - 0600/2012, do Confea; e

2º) à Gerência Técnica – GTE que sejam adotadas as providências no que diz respeito à designação de Conselheiro Relator.

É o parecer, s. m. j.

Brasília, 26 de março de 2012.

Ademir Roberto de Arruda Analista - Engenheiro Agrimensor RNP 260298405-1 – Matrícula 750

ITEM 2 PROCESSO N° : PC CF-0884/2012

INTERESSADO : Harlan Brockes Tayer

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1218/2012, do Confea, que conheceu o recurso do profissional Harlan Brockes Tayer contra a Decisão 040/2012 do Crea-GO, e no mérito, negou-lhe provimento.

RELATOR : Conselheiro Federal Dirson Artur Freitag

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.392

Decisão Nº: PL-1218/2012 Referência: PC CF-0884/2012 Interessado: Harlan Brockes Tayer

Ementa: Conhece o recurso do profissional Harlan Brockes Tayer contra a Decisão 040/2012 do Crea-GO, para no mérito, negar-lhe provimento e dá outras providências.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 22 a 24 de agosto de 2012, apreciando a Deliberação nº 0674/2012-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pelo profissional Engenheiro Químico e conselheiro do Crea-GO Harlan Brockes Tayer contra a Decisão 040/2012 do Plenário do Regional que decidiu: “aprovar, por maioria de votos, o parecer do Relator, Conselheiro Márcio Sena Pinto, que sugeriu o indeferimento do pedido de se exigir ART de engenheiro químico na elaboração de projetos e também no tratamento de água de piscinas.”; considerando que, sobre o assunto, a câmara especializada de Engenharia Civil e Agrimensura decidiu no sentido de que para o código de obra ou serviço de ART referente a piscinas o profissional habilitado é o Engenheiro Civil, o que não era o objeto da solicitação inicial do interessado; considerando que a câmara especializada de Engenharia Elétrica, Mecânica e Química, por sua vez, decidiu no sentido de definir que quem tem atribuição para “elaboração de projetos de tratamento de água, seja de piscina...” é o profissional com formação em Engenharia Química ou Engenharia Sanitária, o que também não era o objeto da solicitação inicial; considerando que o Plenário do Crea-GO, baseando-se nas Decisões Plenárias do Confea nº 1040/1999 e 1041/1999, decidiu no sentido de indeferir a exigência de ART de Engenheiro Químico na elaboração de projetos e no tratamento de água de piscinas; considerando que entendemos que o interessado tem razão ao afirmar que a discussão do assunto foi levada a outro rumo, uma vez que verificamos que o pedido inicial foi simplesmente no sentido de haver uma fiscalização na questão de tratamento de água de piscinas e, ao final, o assunto derivou para definição de atribuições profissionais; considerando que tal fato se deveu, em parte, à errônea interpretação pelas câmaras especializadas gerada pelo próprio interessado ao mencionar projeto de instalações de piscinas, quando na verdade o objetivo era fazer referência ao tratamento de água em piscinas; considerando, entretanto, que o posicionamento do Plenário do Regional, ao decidir que não se deve exigir ART de Engenheiro Químico no tratamento de água de piscina se coaduna com o posicionamento deste Federal por meio das Decisões nº PL 1040/1999 e 1041/1999; considerando que em tais decisões, que cancelaram autos de infração referente ao tratamento químico de água de piscinas, os argumentos utilizados foram as dificuldades do Sistema Confea/Creas em estabelecer uma eficiente política de fiscalização de piscinas, que os produtos utilizados para o tratamento e controle da água de piscinas são fornecidos em quantidade exatas com instruções detalhadas da correta utilização; e que o Sistema Confea/Creas deve priorizar a fiscalização da presença de responsáveis técnicos qualificados nas empresas de produção e comercialização dos produtos, para garantir o controle de qualidade e a orientação de uso para as diversas situações que se apresentam, com o registro de ART múltipla pelos profissionais; considerando, portanto, que entendemos coerente a decisão do Regional ao não adentrar, em sua conclusão, na questão de definição de atribuições profissionais, uma vez que apenas conclui por não exigir ART no caso de Engenheiro Químico no tratamento de água de piscinas, estritamente em face do exposto nas decisões

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plenárias do Confea, e não por falta de competência deste profissional em relação a essa atividade; considerando que a menção na decisão do Plenário do Regional da elaboração de projetos foi fruto da interpretação equivocada da solicitação inicial, sendo que a ART da obra civil relativa à construção de piscinas ainda é devida pelos profissionais devidamente habilitados para esta atividade; considerando que os argumentos do recurso do interessado são, em suma, justificativas relativas à habilitação do Engenheiro Químico para se responsabilizar sobre tratamento de água, o que não deve ser o foco no presente processo; considerando o Parecer nº 880/2012-GAC, DECIDIU:1) Conhecer o recurso do profissional Harlan Brockes Tayer para, no mérito, negar-lhe provimento. 2) Manter o entendimento do Plenário do Regional quanto à não exigência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART para tratamento de água de piscinas, coadunando-se com o posicionamento deste Federal exposto nas Decisão nº PL 1040/1999 e 1041/1999. 3) Esclarecer que o projeto e execução de piscinas (obra civil) deve ser acompanhada da devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART por profissional devidamente habilitado. Presidiu a sessão o Vice-Presidente DIRSON ARTUR FREITAG. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIXON GOMES AFONSO, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JULIO FIALKOSKI, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MELVIS BARRIOS JUNIOR e ROBERTO DA COSTA E SILVA. Absteve-se de votar o senhor Conselheiro Federal IBÁ DOS SANTOS SILVA.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 31 de agosto de 2012. Eng. Civ. José Tadeu da Silva Presidente

PARECER Nº 1766/2012-GTE

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1218/2012, do Confea, datada de 31 de agosto de 2012, requerido pelo profissional Harlan Brockes Tayer, protocolizado no Crea em 29 de outubro de 2012 (fls. 75 a 83).

O assunto teve início com uma solicitação do conselheiro Harlan Brockes Tayer à Ouvidoria do Crea-GO para que se fizesse um levantamento e uma programação de fiscalização para todo o Estado de Goiás nas empresas que fornecem projeto de piscinas. Ainda segundo o conselheiro, o projeto de tratamento de água de piscinas estaria sendo assinado por outros profissionais além do Engenheiro Químico, que estaria habilitado para essa atividade (fl. 1).

Em 5 de março de 2012, o Plenário do Crea-GO decidiu, por meio da Decisão 040/2012:

“aprovar, por maioria de votos, o parecer do Relator, Conselheiro Márcio Sena Pinto, que sugeriu o INDEFERIMENTO do pedido de se exigir ART de engenheiro químico na elaboração de projetos e também no tratamento de água de piscinas.” (fls. 51 e 52).

Por intermédio da Decisão Plenária nº PL-1218/2012, o Confea decidiu: “1) Conhecer o recurso do profissional Harlan Brockes Tayer para, no mérito, negar-lhe provimento.

2) Manter o entendimento do Plenário do Regional quanto à não exigência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART para tratamento de água de piscinas, coadunando-se com o posicionamento deste Federal exposto nas Decisão nº PL 1040/1999 e 1041/1999.

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3) Esclarecer que o projeto e execução de piscinas (obra civil) deve ser acompanhada da devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART por profissional devidamente habilitado.”

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão. Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos polos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

 Critério atendido, tendo em vista que o profissional Harlan Brockes Tayer foi quem deu origem ao processo por meio de sua solicitação no Crea-GO.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente após cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

√ Critério atendido. No pedido de reconsideração, o interessado alegou o seguinte:

- a decisão do Confea não se manifestou acerca do real pedido do interessado que cingiu-se ao “levantamento e uma programação de fiscalização para todo o Estado de Goiás nas empresas que fornecem projetos de piscinas”;

- o Confea violentou a Resolução nº 218, de 1973, ao decidir que os Engenheiros Químicos não possuem atribuição para o tratamento de água de piscinas;

- a decisão plenária atacada teve 10 (dez) votos favoráveis quando o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966 estabelece que nas questões relativas a atribuições profissionais a decisão do Conselho Federal só será tomada com o mínimo de 12 votos favoráveis;

- a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que foi utilizada como fundamentação para as decisões PL-1040/1999 e 1041/1999, não atinge os Creas, mas somente os Conselhos Regionais de Química e que a utilização dessa decisão pelo Confea é um erro;

- a decisão pode gerar nulidade de suas resoluções, inclusive de atribuições;

- pede que seja estabelecido pelo Confea um grupo de trabalho multidisciplinar especializado na engenharia de piscinas no sentido de constatar ou não se o interessado está certo ou não ao defender que os projetos de piscinas contemplem, obrigatoriamente, sistemas adequados de filtragem e de dosagem automática de reagentes químicos;

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- por fim, pede que o Confea anule a Decisão PL nº 1218/2012 em função dos malefícios que ela poderá causar.

2. Considerações

Considerando que no tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006;

Considerando que o caput do art. 119 do Regimento do Confea dispõe que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que em relação ao argumento do pedido de reconsideração de que a Decisão Plenária nº 1218/2012 não se manifestou sobre o real pedido do interessado, deve ser destacado que a análise do Confea se deteve no recurso do interessado contra a decisão do Plenário do Crea-GO que era atacada na ocasião do encaminhamento do processo a este Federal;

Considerando, ademais, que a alínea “f” do art. 34 da Lei nº 5.194, de 1966, dispõe que é atribuição do Crea “organizar o sistema de fiscalização do exercício das profissões reguladas pela presente Lei”, ou seja, cabe aos Creas e, não ao Confea, estabelecer as prioridades e estratégias de fiscalização, podendo o Confea atuar na elaboração de diretrizes para nortear, em linhas gerais (grifamos), essa fiscalização;

Considerando que, ao contrário do alegado no pedido de reconsideração, em nenhum momento a Decisão Plenária nº 1218/2012 citou que o Engenheiro Químico não possui competência para a atividade de tratamento de água, não contrariando, em absoluto, a Resolução nº 218, de 1973;

Considerando que o interessado está, s.m.j., equivocado ao afirmar em seu pedido de reconsideração que a decisão plenária só poderia ser tomada com 12 (doze) votos tendo em vista que o assunto não tratava de atribuições profissionais, mas sim de fiscalização do exercício profissional, o que não exige quórum qualificado;

Considerando que, reforçando o exposto acima, o item 3 da decisão plenária não detalha qual profissional é habilitado para o projeto e execução de piscinas (obra civil), mas apenas ressalta que tais atividades devem ser precedidas da respectiva ART;

Considerando que a decisão do TRF da 4ª Região foi apenas uma das fundamentações das decisões PL-1040/1999 e 1041/1999, argumentando também que “o Sistema CONFEA/CREAs deve priorizar a fiscalização da presença de responsáveis técnicos qualificados nas empresas de produção e comercialização dos produtos, para garantir o controle de qualidade e a orientação de uso para as diversas situações que se apresentam, com o registro de ART múltipla pelos profissionais”;

Considerando, portanto, que tais decisões não foram baseadas unicamente na decisão judicial, mas também se utilizou dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade que devem nortear a administração pública;

Considerando que justamente a ausência desses princípios nas decisões dos colegiados do Sistema Confea/Crea é que pode gerar questionamentos de ordem judicial;

Considerando que não se observa nas decisões plenárias atacadas uma abertura para um questionamento das resoluções do Confea, conforme alegou o interessado, uma vez que está claro na Lei nº 5.194, de 1966, na alínea “f” do art. 27: baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;

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Considerando, ademais, que afirmar isso sem se ter o conhecimento pleno do caso concreto analisado à época pelo TRF (no caso, a legislação do CRQ) pode levar a conclusões errôneas;

Considerando que a instalação de grupos de trabalho pelo Confea deve obedecer a critérios de relevância do assunto para que se tenha um número razoável de grupos e uma efetividade nas conclusões;

Considerando, portanto, que, s.m.j, não é cabível um grupo de trabalho da forma como proposto pelo interessado; e

Considerando, por fim, que nenhuma das argumentações do interessado justificam a alteração ou revogação da Decisão Plenária nº 1218, de 2012,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos propor ao Plenário do Confea conhecer do presente pedido de reconsideração para, no mérito, negar-lhe provimento, uma vez que os argumentos apresentados não justificam a revogação da decisão, devendo-se, portanto, ser mantida a Decisão nº PL-1218/2012, de 31 de agosto de 2012.

Opinamos também que o processo seja encaminhado à Gerência Técnica - GTE para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j., que submetemos à superior apreciação. Brasília, 13 de novembro de 2012.

Fábio Henrique Giotto Merlo Analista - Engenheiro Civil RNP 1701351862 – Matrícula 561

ITEM 3

PROCESSO N° : PC CF-0316/2010 (Tomos I a III) INTERESSADO : Crea-PA

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0553/2012, que aprovou a prestação de contas do Crea-PA relativa ao convênio de auxílio financeiro para projetos oriundos de entidades regionais – PROER 2010, no valor de R$ 30.856,08 e determinou ao Crea-PA que restituísse ao Confea o valor de R$ 19.143,92.

RELATOR : Conselheiro Federal Arciley Alves Pinheiro

RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.389 Decisão Nº: PL-0553/2012

Referência:PC CF-0316/2010 (Tomos I e II) Interessado: Crea-PA

Ementa: Aprova a prestação de contas do Crea-PA relativa ao convênio de auxílio financeiro para projetos oriundos de entidades regionais – PROER 2010.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 25 a 27 de abril de 2012, apreciando a Deliberação nº 084/2012 – CCSS, e considerando que o Plenário do Confea, por meio da Decisão Plenária nº PL-0344/2010, aprovou a solicitação do Crea-PA de apoio do Confea para a realização de projetos oriundos de

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entidades regionais registradas naquela jurisdição com o repasse de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); considerando que o convênio foi assinado entre o interessado e o Confea em 11 de maio de 2010, com vigência até 31 de dezembro de 2010, e publicado no Diário Oficial da União – DOU em 1º de julho de 2010; considerando que em 22 de julho de 2010 foi repassado ao interessado o total do valor conveniado; considerando que, por intermédio do Protocolo nº 0549/2011, de 17 de fevereiro de 2011, o Regional encaminhou a prestação de contas relativa ao convênio; considerando que na prestação de contas foi apresentado um total de despesas de R$ 53.310,98 (cinquenta e três mil, trezentos e dez reais e noventa e oito centavos); considerando que do total acima, verificou-se que o valor de R$ 22.454,90 (vinte e dois mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e noventa centavos) corresponde a despesas que não estão previstas no convênio firmado; considerando que, dessa forma, restou como despesas válidas o total de R$ 30.856,08 (trinta mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e oito centavos); considerando que a diferença entre o total repassado e as despesas válidas acima foi de R$ 19.143,92 (dezenove mil, cento e quarenta e três centavos e noventa e dois centavos); considerando o Parecer nº 263/2011-AUDI, da Auditoria do Sistema, que aprova a prestação de contas com a restituição da diferença não aprovada; considerando que a CAIS, por intermédio da Deliberação nº 022/2012, aprovou a prestação de contas institucional apresentada pelo Regional, DECIDIU: 1) Aprovar a prestação de contas do Crea-PA relativa ao convênio de auxílio financeiro para projetos oriundos de entidades regionais – PROER 2010, no valor de R$ 30.856,08 (trinta mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e oito centavos). 2) Determinar que o Crea-PA restitua ao Confea o valor de R$ 19.143,92 (dezenove mil, cento e quarenta e três centavos e noventa e dois centavos), nos exatos termos do convênio. Presidiu a sessão o Presidente JOSE TADEU DA SILVA. Presentes os senhores Conselheiros Federais ARCILEY ALVES PINHEIRO, CASSIANO HENRIQUE MONTEIRO CORREA RAMOS, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIRSON ARTUR FREITAG, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JULIO FIALKOSKI, JURANDI TELES MACHADO, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MAURICIO DUTRA GARCIA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, SANDRA MARIA LOPES RAPOSO, TERESA CRISTINA BAHIENSE DE SOUSA e WALTER LOGATTI FILHO.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 02 de maio de 2012. Eng. Civ. José Tadeu da Silva Presidente

Anexos:

Parecer Nº 051_2012-CONT_CF 0316_2010 ITEM 4 PROCESSO N° : PC CF-0996/2011

INTERESSADO : Rodnei Fornasier de Morais

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1235/2012, que manteve o Auto de Infração nº 2008002198 do Crea-MG, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física Rodnei Fornasier de Morais.

RELATOR : Conselheiro Federal Cleudson Campos de Anchieta

RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.392 Decisão Nº: PL-1235/2012

Referência: PC CF-0996/11

Interessado: Rodnei Fornasier de Morais

Ementa: Conhece o recurso, negando-lhe provimento, mantendo o Auto de Infração nº 2008002198 do Crea-MG, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física Rodnei Fornasier de Morais.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 22 a 24 de agosto de 2012, apreciando a Deliberação nº 0699/2012-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa física Rodnei Fornasier de Morais, CPF nº 071.390.118-77, autuado pelo Crea-MG mediante o Auto de Infração nº 2008002198, lavrado em 17 de agosto de 2008 por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício ilegal da profissão de Engenheiro Agrônomo na execução de assistência técnica de fitotecnia para custeio agrícola na fazenda Canaã localizada na em São Sebastião do Paraíso-MG, sem possuir o acompanhamento de profissional habilitado e registrado no Crea-MG; considerando que o interessado, irresignado com a Decisão do Plenário do Crea-MG, apresentou em 12 de novembro de 2010 recurso tempestivo ao Plenário do Confea alegando que o fato gerador do auto de infração seria o contrato bancário para permitir financiamento de Cédula de Produtor Rural – CPR e não financiamento de custeio agrícola; considerando que o interessado alega também que a falta foi regularizada por meio do registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART em 25 de novembro de 2008 e que essa regularização teria ocorrido antes do vencimento do Auto de Infração, que seria em 27 de novembro de 2008, de modo que a autuação deveria ser anulada; considerando que o fato gerador da autuação foi a execução do serviço técnico privativo da área da Engenharia Agronômica sem o devido acompanhamento de profissional habilitado e registrado no Regional e não o contrato de financiamento de CPR ou custeio agrícola; considerando que o vencimento do Auto de Infração, datado de 27 de novembro de 2008, seria para o pagamento da multa e que o prazo para regularização da falta sem que fosse gerado o auto de infração seria de 10 (dez) dias após o recebimento do Relatório de Intimação – RI nº 403036, que foi conhecido em 3 de junho de 2008, conforme AR; considerando que a regularização da falta, que ocorreu após a lavratura do Auto de Infração nº 2008002198, não exclui o fato de que a autuação foi devida, apenas comprova o reconhecimento tardio da irregularidade cometida, não sendo suficiente para exigir a nulidade do ato; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-MG agiu corretamente quando da lavratura do Auto de Infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-a na Alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na a alínea “c” do art. 71 – multa – combinado com a alínea “d” do art. 73, da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “d” do art. 4º da Resolução nº 503, de 21 de setembro de 2007, no valor estabelecido de R$

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226,00 (duzentos e vinte e seis reais) a R$ 760,00 (setecentos e sessenta reais); considerando que o interessado regularizou a situação perante o Crea após a lavratura do Auto de Infração, como comprovado nos autos, o que motiva a aplicação da multa em seu valor mínimo, ainda que não exima o interessado das cominações legais cabíveis, como ensina a doutrina do Direito Administrativo; considerando o Parecer nº 0962/12-GAC, DECIDIU, por unanimidade, conhecer o recurso, negando-lhe provimento, mantendo-se o Auto de Infração nº 2008002198, lavrado em 17 de agosto de 2008 por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física Rodnei Fornasier de Morais, pelo exercício ilegal da profissão de Engenharia Agronômica na execução de assistência técnica de fitotecnia para custeio agrícola na fazenda Canaã, localizada na em São Sebastião do Paraíso-MG, sem possuir o acompanhamento de profissional habilitado e registrado no Crea-MG, devendo o autuado efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolução nº 503, de 2007, art. 4º alínea “d”, no valor mínimo de R$ 226,00 (duzentos e vinte e seis reais), em razão da regularização, corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Vice-Presidente DIRSON ARTUR FREITAG. Presentes os senhores Conselheiros Federais CASSIANO HENRIQUE MONTEIRO CORREA RAMOS, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIXON GOMES AFONSO, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, IBÁ DOS SANTOS SILVA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JULIO FIALKOSKI, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, ROBERTO DA COSTA E SILVA e WALTER LOGATTI FILHO.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 31 de agosto de 2012.

Eng. Civ. José Tadeu da SilvaPresidente PARECER No

1857/2012-GTE

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão PL-1235/2012, do Confea, datada de 31 de agosto de 2012, requerido pela pessoa física Rodnei Fornasier de Morais, protocolado no Regional em 26 de novembro de 2012 e encaminhado ao Confea em 27 de novembro de 2012 (fls. 38 a 40, e fl. 16 do Processo do Confea).

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração são adotadas as disposições previstas no art. 119 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

b) Resolução nº 1.008/04

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

§ 1º A reconsideração pode ser pedida pelo autuado penalizado, por procurador habilitado ou, ainda, no caso de morte, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

§ 2º O pedido de reconsideração será admitido quando forem apresentadas provas documentais comprobatórias de novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada. (grifo nosso)

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA 1.1.Critério de solicitação por parte interessada

Como regra, somente aquele que figura no polo passivo da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração, desde que preencha os requisitos legais.



Critério atendido, tendo em vista que o Sr. Rodnei Fornasier de Morais é parte diretamente interessada no presente processo.

1.2.Critério de Tempestividade



Critério atendido. O interessado foi cientificado da Decisão do Plenário do Confea n° 1235/2012, em 5 de outubro de 2012, conforme consta do Aviso de Recebimento. O interessado protocolizou no Crea, sob o nº 21437212, Pedido de Reconsideração em 26 de novembro de 2012, ou seja, em prazo inferior aos 60 (sessenta) dias, conforme determinado pelo art. 33 da Resolução nº 1.008, de 2004 (fls. 37 e 38)

1.3.Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifique invalidar ou modificar a decisão. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.



Critério não atendido, tendo em vista que o impetrante, no seu Pedido de Reconsideração, não apresenta novos fatos e argumentos que justificariam, em tese, a modificação da decisão plenária em questão, apenas reiterou a defesa apresentada para o Plenário do Crea-MG, ou seja, já era conhecida sua existência quando da emissão da decisão do Plenário do Confea.

2. Considerações

Considerando que o Plenário do Confea decidiu manter o Auto de Infração nº 2008002198, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física Rodnei Fornasier de Morais, expedindo a Decisão nº PL-1235/2012 (fls. 33 e 34);

Considerando que no Pedido de Reconsideração o interessado alega, conforme alegara em sua defesa dirigida ao Plenário do Crea- MG, in verbis: “o serviço gerador do auto de infração retro enumerado, constou de um contrato bancário para permitir financiamento de Cédula de Produtor Rural- CPR, através do Banco do Brasil, e não financiamento de custeio agrícola (...) Dessa forma. Não haveria a necessidade de profissional da área acompanhar tal operação de crédito haja vista ser financiamento de estocagem de produto e não ter caráter de produção agrícola a nível de campo...”, ou seja, sua existência já era conhecida quando o Plenário do Confea proferiu sua decisão, de modo que não configuram como novos fatos ou argumentos que justifique a modificação da citada decisão plenária (fls. 27 e 38);

Considerando que não obstante as alegações apresentadas, o interessado fez referência a algumas normas institucionais que não entraremos no mérito tendo em vista que a atividade exercida faz necessária presença de um profissional da Modalidade Agronomia;

Considerando ainda que o § 2º do art. 9° da Resolução nº 1008, de 2004 afirma que “Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais”, indo de encontro ao que foi alegado pelo interessado;

Considerando a ART n° 50679152 na qual se vislumbra claramente a atividade técnica (31. Laudo Técnico), Tipo (78. Fitotecnia), e Finalidade (01740. Crédito Rural) para elaboração de laudo técnico demonstrando produção cafeeira prevista para safra agrícola 07/08, safra cafeeira 08/09 (fl. 08);

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Considerando, portanto, que não foram atendidos os critérios de admissibilidade referentes à solicitação por parte interessada e à apresentação de novos fatos ou argumentos,

3. Conclusão

Diante do exposto e à vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente Pedido de Reconsideração da Decisão nº PL-1235/2012, de 31 de agosto de 2012, em razão do não atendimento aos critérios de apresentação de novos fatos ou argumentos.

Sugerimos ainda, que o processo seja encaminhado à Gerência de Técnica – GTE para providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j.

Brasília, 11 de dezembro de 2012. EVERLIN KAORI AKAGI

Analista – Eng. Ambiental RNP 0710426194 – Matrícula 751

ITEM 5 PROCESSO N° : PC CF-1752/2011 INTERESSADO : Milton Gomes de Souza

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1528/2012, que cancelou a Notificação/Auto de Infração n° 15889/2008 do Crea-DF, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 1966, em desfavor de Milton Gomes de Souza.

RELATOR : Conselheiro Federal Darlene leitão e Silva

RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.392 Decisão Nº: PL-1528/2012

Referência: PC CF–1752/2011

Interessado: Milton Gomes de Souza

Ementa: Cancela a Notificação/Auto de Infração n° 15889/2008 do Crea-DF, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 1966, em desfavor de Milton Gomes de Souza.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 22 a 24 de agosto de 2012, apreciando a Deliberação nº 0657/2012 - CEEP, que trata de recurso tempestivamente interposto ao Confea por Milton Gomes de Souza, leigo, autuado pelo Crea-DF mediante a Notificação/Auto de Infração n° 15889/2008, lavrada em 18 de julho de 2008, por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 1966, ao executar edificação de aproximadamente 140m² e 2 pavimentos sem registro dos projetos de arquitetura, instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, sanitárias, fundação, cálculo estrutural e o acompanhamento por profissional devidamente habilitado, na Rua 79, casa 40 “B”,

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Centro, São Sebastião –DF, CEP 71690-000, e considerando que o interessado informou em seu recurso ao Plenário do Confea que não possui condições de regularizar a situação por motivos financeiros, dessa forma solicita que o auto de infração seja cancelado tendo em vista a condição atestada; considerando que, não obstante as alegações constantes do recurso apresentado, o interessado motivou a lavratura do auto, pois, segundo relatório da fiscalização do regional, o requerente realizou a construção de 2 pavimentos em área de aproximadamente 140m² sem os projetos imprescindíveis a consecução da obra, bem como a falta de profissional legalmente habilitado para este fim, dessa forma exerceu atividades inerentes à Engenharia Civil; considerando, porém, que o processo em questão foi apreciado, à revelia do interessado, pela Câmara Especializada de Engenharia Mecânica que se manifestou pela aplicabilidade da multa no valor de R$ 760,00 (setecentos e sessenta reais), dessa forma gerando nulidade do feito tendo em vista que contrariou os dispostos no art. 46 alínea “a” da Lei nº 5.194/66 e os dispostos no art. 47, inciso II da Resolução nº 1.008/04 que assim, dispõem: Lei nº 5.194/66: “Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica”; Resolução nº 1.008/04: “Art. 47. A nulidade dos atos processuais ocorrerá nos seguintes casos: ... II - ilegitimidade de parte;”; considerando, portanto, que a não observância dos ritos dispostos na legislação acima configuram critério de nulidade dos atos processuais; considerando o Parecer nº 0509/2012-GAC, DECIDIU, por unanimidade, cancelar a Notificação/Auto de Infração n° 15889/2008, por inobservância ao art. 46, alínea “a” da Lei nº 5.194/66 e ao art. 47, inciso II da Resolução 1.008/04 ao proceder ao julgamento por parte da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica de atividades inerentes à Engenharia Civil. Presidiu a sessão o Vice-Presidente DIRSON ARTUR FREITAG. Presentes os senhores Conselheiros Federais CASSIANO HENRIQUE MONTEIRO CORREA RAMOS, DARLENE LEITAO E SILVA, DIXON GOMES AFONSO, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, IBÁ DOS SANTOS SILVA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JULIO FIALKOSKI, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, ROBERTO DA COSTA E SILVA e WALTER LOGATTI FILHO.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 31 de agosto de 2012. Eng. Civ. José Tadeu da Silva Presidente

PARECER No 1851/2012-GTE

Trata o presente processo de revisão da Decisão Plenária nº PL-1528/2012, nos moldes dispostos no parágrafo único do art. 31 da Resolução nº 1.008/04 do Confea, datada de 31 de agosto de 2012, tempestivamente arguido pelo Crea-DF, protocolizado no Confea, por meio do Ofício nº 425/2012-GAB, em 19 de novembro de 2012. (fls. 15 a 23)

Por meio da Decisão Plenária nº PL-1528/2012, o Confea decidiu por cancelar a Notificação/Auto de Infração nº 15889/2008, por inobservância ao art. 46, alínea “a” da Lei nº 5.194/66 e ao art. 47, inciso II da Resolução nº 1.008/04 ao proceder ao julgamento por parte da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica de atividades inerentes à Engenharia Civil.

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade:

No tocante ao pedido de revisão são adotadas as disposições previstas no parágrafo único do art. 33 da Resolução nº 1.008/04, conforme

(19)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA transcrições que se seguem, in verbis:

Art. 31. Julgado o recurso pelo Confea, os autos serão encaminhados ao Crea para execução da decisão.

Parágrafo único. O Crea poderá solicitar revisão da decisão proferida pelo Plenário do Confea, se for detectado erro de natureza técnica ou administrativa, no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do recebimento do processo.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Conforme disposição do parágrafo único do art. 33 da Resolução nº 1.008/04, somente o Crea pode pleitear a revisão de decisão plenária.



Critério atendido, tendo em vista que o presidente do Crea-DF é o representante legal desta autarquia.

1.2. Critério de tempestividade



Critério atendido. O Pedido de Revisão para o caso em análise pode ser apresentado pela parte interessada em até sessenta dias, contados da data do recebimento do processo, conforme o que reza o parágrafo único do art. 31 da Resolução nº 1008/04.

Tendo em vista que o ofício de comunicação ao Regional foi encaminhado em 20 de setembro de 2012 (fl.13 do processo do Confea) e este protocolizou o pedido de revisão em 19 de setembro de 2012 (fl.15 do processo do Confea), dessa forma o Regional exerceu seu direito nos moldes da Resolução nº 1.008/04 e, assim, o critério da tempestividade foi superado.

Análise

Em síntese, o Crea-DF solicita ao Confea que, utilizando-se do princípio da autotutela, revise a Decisão Plenária nº PL-1528/2012 com vistas a estabelecer a normalidade processual de forma que sejam refeitos os atos praticados a partir do julgamento pela Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, incompetente para tal ato, para apreciação pela Especializada de Engenharia Civil, câmara competente para apreciar o objeto do processo em tela.

Conforme explicitado pelo Crea-DF, ao proceder com o julgamento de infração de atividade inerente à Engenharia Civil por parte da Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica houve vício de competência na apreciação da infração em destaque.

Considerando que o art. 53 da Lei nº 9.784/99, dispõe quanto ao poder da Administração em revogar suas decisões por motivo de conveniência e oportunidade;

Considerando que restituir o presente processo ao Regional de forma a se corrigir a competência na apreciação da infração em tela restabeleceria a normalidade processual, garantindo-se o devido processo legal bem como a ampla defesa;

Considerando que o art. 64 da Lei nº 9.784/99 dispõe acerca da capacidade do órgão competente para decidir o recurso em confirmar, modificar anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida;

Conclusão

Diante do exposto, sugerimos ao Plenário do Confea, conforme disposto no parágrafo único do art. 31 da Resolução nº 1.008/04, que reforme a Decisão Plenária nº PL-1528/2012, nos seguintes termos: onde se lê: “DECIDIU, por unanimidade, cancelar a Notificação/Auto de Infração nº 15889/2008, por inobservância do art. 46, alínea “a” da Lei nº 5.194/66 e ao art. 47, inciso II da Resolução nº 1.008 ao proceder julgamento por parte da Câmara Especializada de

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

Engenharia Mecânica de atividades inerentes à Engenharia Civil.” Leia-se: “ DECIDIU retornar o processo ao Crea-DF a fim de estabelecer a normalidade processual de forma que sejam refeitos todos os atos praticados a partir do julgamento pela Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica e que a Câmara Especializada de Engenharia Civil efetue a devida apreciação da infração objeto da Notificação/Auto de Infração nº 15889/2008”.

Opinamos, ainda, que se utilizando da analogia, tendo em vista se tratar de reforma de decisão plenária, a Gerência imediata designe conselheiro relator.

É o parecer.

Brasília, 10 de dezembro de 2012.

JOÃO RICARDO RAMOS SOARES Analista Engenheiro Agrônomo Crea-DF 17.441/D – Matrícula 718

ITEM 6 PROCESSO N° : PC CF-1922/2011

INTERESSADO : Floricultura Copo de Leite Ltda

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1289/2012, que manteve o Auto de Infração nº 2009002414 do Crea-MG, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, em desfavor da empresa Floricultura Copo de Leite Ltda.

RELATOR : Conselheiro Federal Dirson Artur Freitag

RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.392 Decisão Nº: PL-1289/2012

Referência: PC CF-1922/2011

Interessado: Floricultura Copo de Leite Ltda.

Ementa: Mantém o Auto de Infração nº 2009002414 do Crea-MG, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, em desfavor da empresa Floricultura Copo de Leite Ltda.

Decisão: O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 22 a 24 de agosto de 2012, apreciando a Deliberação nº 0583/2012 - CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela empresa Floricultura Copo de Leite Ltda., estabelecida na Av. Doutor Modena, 683, Nossa Senhora de Fátima, em Varginha-MG, autuada pelo Crea-MG mediante o Auto de Infração n° 2009002414, lavrado em 7 de outubro de 2009 por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, ao exercer atividades da Agronomia, como se depreende de seu contrato social, onde constam como objetivo as atividades de jardinagem e paisagismo, entre outras, sem o devido registro junto ao Regional, e considerando que a interessada alegou em seu recurso ao Plenário do Confea que “jamais exerceu atividade de Paisagismo e Jardinagem, logo que foi avisada da irregularidade, imediatamente alterou seu objetivo social, retirando paisagismo e jardinagem do seu contrato social”;

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

considerando que procedem as alegações constantes do recurso apresentado, no que tange a alteração de seu contrato social, entretanto, a época da autuação, a atividade básica/objetivo social da interessada incluía serviços de paisagismo e jardinagem, ou seja, ainda que alterados os termos de seu estatuto, tal alteração se deu após a autuação, o que não exime a interessada da conduta infratora, aferida na fiscalização do Crea-MG; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea agiu devidamente quando da lavratura do auto de infração, em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando, adequadamente, a infração cometida e a penalidade estipulada; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada nos arts. 71, alínea “c” – multa, e 73, alínea “c”, da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela Resolução nº 508, de 26 de setembro de 2008, art. 3º, alínea “c” – R$226,00 a R$459,00; e considerando o Parecer nº 0376/2012-GAC, DECIDIU, por unanimidade, manter o Auto de Infração nº 2009002414, devendo a interessada efetuar o pagamento da multa regulamentada nº 508, de 26 de setembro de 2008, art. 3º, alínea “c”, no valor de R$450,00, conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Vice-Presidente DIRSON ARTUR FREITAG. Presentes os senhores Conselheiros Federais CASSIANO HENRIQUE MONTEIRO CORREA RAMOS, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIXON GOMES AFONSO, FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA, IBÁ DOS SANTOS SILVA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JULIO FIALKOSKI, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, ROBERTO DA COSTA E SILVA e WALTER LOGATTI FILHO.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 29 de agosto de 2012. Eng. Civ. José Tadeu da Silva Presidente

PARECER Nº 1874/2012-GTE

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1289, do Confea, datada de 29 de agosto de 2012, requerido pela Floricultura Copo de Leite Ltda., protocolizado no Confea em 12 de dezembro de 2012 (fls. 12 – Processo do Confea).

Por intermédio da Decisão nº PL-1289, de 2012, o Plenário do Confea decidiu manutenção do Auto de Infração nº 2009002414 do Crea-MG, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, em desfavor da interessada.

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

Referências

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