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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL NO BRASIL: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS PARA OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO

INTEGRAL NO BRASIL: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS

PARA OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Básica

Diretoria de Currículos e Educação Integral

(2)

A educação é o ponto em que

decidimos se amamos o mundo o

bastante para assumirmos a

responsabilidade por ele e, com tal

gesto, salvá-lo da ruína que seria

inevitável não fosse a renovação e a

vinda dos novos e dos jovens

.

(3)

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL NO BRASIL

“Na educação brasileira, não há tradição de escolas que

funcionem em sete ou mais horas diárias para um mesmo

estudante. As experiências históricas do Rio de Janeiro,

com os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs)

criados na década de 80, de Brasília, com construção da

escola-parque e da escola-classe nos anos 60, e da Bahia,

com a experiência do Centro Educacional Carneiro Ribeiro

nos anos de 1950, demonstram, no entanto, que isso é

viável e necessário.”

(4)

MATRIZES HISTÓRICAS - ANÍSIO TEIXEIRA

“Todos os estudos, de verdadeira e autêntica formação para o trabalho seja o trabalho intelectual, científico, técnico, artístico ou material, dificilmente podem ser estudados em tempo parcial, dificilmente podem

ser feitos em períodos apenas de aula, exigindo além disso e, sempre, longos períodos de estudo individual – e para tal grandes bibliotecas , com abundância de livros e de espaço para o estudante –

longos períodos de prática em laboratórios, salas-ambiente, ateliês, etc., e longos períodos de convivência entre os que estão formando e os

professores. Somente com professores de tempo integral e alunos de tempo integral poderemos formar esses trabalhadores de nível médio”.

(5)

MATRIZES HISTÓRICAS - DARCY RIBEIRO

“A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs. Este é o horário das escolas de todo o

mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e

escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente

que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e

depois na vida”.

(6)

MATRIZES HISTÓRICAS - PAULO FREIRE

“ (...) A essa escola verbalista, propedêutica, antidemocrática,

por isso mesmo cada vez mais superposta à sua comunidade,

oponhamos uma outra escola. [...] centrada na comunidade e

formadora de hábitos, “deverá, assim, organizar-se para dar ao

aluno, nos quatro anos de seu curso atual e nos seis a que se

deve estender”, diz Anísio Teixeira, “uma educação

ambiciosamente integrada e integradora”. Para tanto,

continua o mestre brasileiro, precisa, primeiro, de tempo: tempo

para se fazer uma escola de formação de hábitos (e não de

adestramento para passar em exames) e de hábitos de vida, de

comportamento, de trabalho e de julgamento moral e intelectual.”

(7)

EDUCAÇÃO INTEGRAL:

convergência de

vontades e lutas

políticas

(8)

* Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Capítulo II - Dos Direitos Sociais

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

* Lei nº 9.394, de 20/12/1996 - LDB

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Prevê o aumento progressivo da jornada escolar para o regime de tempo

integral (Artigos 34 e 87).

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de

permanência na escola.

2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

O Art. 87

5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral.

(9)

* Lei nº 11.494, de 20/06/2007 - FUNDEB

Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências.

O Art. 10 inclui o tempo integral como um dos tipos de matrícula a receber ponderação diferenciada para distribuição proporcional de seus recursos;

* Decreto 6.253, de 13/11/2007 - FUNDEB

Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, regulamenta a Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, e dá outras providências.

Art. 4 Para os fins deste Decreto, considera-se educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total que um mesmo aluno permanece na escola ou em atividades escolares, observado o disposto no art. 20 deste Decreto.

(10)

* Decreto 7.083, de 27/01/2010 – PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Dispõe sobre o Programa Mais Educação.

Art. 1o O Programa Mais Educação tem por finalidade contribuir para a melhoria da

aprendizagem por meio da ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral.

Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:

I - formular política nacional de educação básica em tempo integral; II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;

III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;

IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de educação integral; e

V - convergir políticas e programas de saúde, cultura, esporte, direitos humanos, educação ambiental, divulgação científica, enfrentamento da violência contra crianças e

adolescentes, integração entre escola e comunidade, para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico de educação integral.

* Portaria FNDE 873, de 01/07/2010

Aprova a Resolução da Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade para o exercício de 2011.

(11)

* Projeto de Lei da Câmara nº 103, de 2012 (Projeto de Lei nº

8.035, de 2010, na Casa de origem)

Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020

A Meta 6 propõe oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos alunos da educação básica.

* Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação

Básica/Conselho Nacional de Educação (CNE) - 2013

Apresenta a Educação Integral como caminho para orientar a organização da escola, as atividades nelas realizadas e as políticas sociais que se relacionam com as práticas

educacionais (Brasil, 2013, p. 18), e a atualiza as diretrizes para a Educação Infantil, de 2009, para o Ensino Fundamental, de 2010, e para o Ensino Médio, de 2012.

(12)

“Quais foram os aspectos do mundo moderno e de sua crise

que efetivamente se revelaram na crise educacional para

que, durante décadas, se pudessem dizer e fazer coisas em

contradição tão flagrante para o bom senso? [...] o que

podemos aprender desta crise acerca da essência da

educação – não no sentido de que sempre se pode

aprender, dos erros, o que não se deve fazer, mas sim

refletindo sobre o papel que a educação desempenha em

toda a civilização, ou seja, sobre a obrigação que a

existência de crianças impõe a toda sociedade

humana?”

(13)

Dados do IDH por município

mostram escala das mudanças no

Brasil nos últimos 10 anos

Baixo ou Muito Baixo Alto ou Muito Alto

(14)

Dados do IDH por município

mostram escala das mudanças no

Brasil nos últimos 10 anos

Baixo ou Muito Baixo Alto ou Muito Alto

(15)

Dados do IDH por município

mostram escala das mudanças no

Brasil nos últimos 10 anos

Baixo ou Muito Baixo Alto ou Muito Alto

HOJE: Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de 1.431 municípios (maior concentração NO e NE).

(16)

BRASIL:

Habitantes: 201.032.714 Municípios: 5.570

Educação Básica: 192.676 unidades de ensino

Matrículas (Censo 2012) : 50.545.050 estudantes - sendo 83,5% em escolas públicas e 16,5% em escolas da rede privada. Desse total, 1/3 das matrículas são de estudantes de 06 a 17 anos são provenientes de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família (17. 476.882 estudantes).

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (PNUD) aponta que o IDHM (índice de desenvolvimento humano municipal) médio do país subiu de 0,493 (em 1991) para 0,727 (em 2010) - quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento. Porém, o maior desafio continua sendo a Educação e os índices de permanência na escola.

(17)

Educação:

Ao analisar o item educação isoladamente, o Brasil subiu de 0,279 (em 1991) para 0,637 (em 2010). É a dimensão que mais avançou nos últimos anos (128,3%).

Os indicadores mostram que houve uma universalização da

educação básica no país, com quase a totalidade das crianças

matriculadas.

• O percentual de crianças com 5 e 6 anos frequentando a escola, por exemplo, subiu de 37,3% (em 1991) para 91,1% (em 2010).

• As crianças de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino fundamental também aumentaram de 36,8% (em 1991) para 84,9% (em 2010).

• Porém, à medida que se avança nos ciclos seguintes da educação, nota-se um gargalo no setor. A população de 15 a 17 anos com o ensino fundamental completo é de 57,2%, em 2010. Em 1991, era 20%.

(18)

84,4 85,5 86,6 87,9 88,8 89,0 90,4 91,2 91,3 92,2 93,0 93,2 95,1 95,3 95,4 95,9 96,5 96,6 96,6 96,9 97,0 97,6 97,7 97,9 97,9 98,0 98,4 99,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Rondônia Amazonas Amapá Roraima Alagoas R. G. do Sul Goiás Pará Acre Mato Grosso Distrito Federal Tocantins M. G. do Sul Rio de Janeiro Brasil Paraná Pernambuco Sergipe Espírito Santo Santa Catarina Minas Gerais R. G. do Norte São Paulo Maranhão Bahia Paraíba Ceará Piauí 57,5 58,5 58,7 63,2 65,9 66,3 67,0 67,6 70,6 70,6 72,0 73,5 75,0 76,2 77,4 77,5 77,6 80,0 80,6 81,5 81,7 81,8 83,8 85,1 86,5 86,8 86,8 92,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Piauí Pará Amazonas Bahia Rio de Janeiro Maranhão Sergipe R. G. do Norte Acre Paraíba Pernambuco Alagoas Amapá Brasil Minas Gerais Espírito Santo Distrito Federal Rondônia Roraima Ceará Tocantins Goiás R. G. do Sul M. G. do Sul Mato Grosso São Paulo Paraná Santa Catarina 42,9 44,8 44,8 45,0 46,3 46,3 46,8 50,0 52,0 52,4 53,8 56,5 60,4 60,8 61,3 62,2 62,7 64,8 68,5 69,5 69,5 70,2 70,3 71,1 71,7 76,3 79,4 80,6 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Alagoas Sergipe Pará Paraíba Bahia Piauí Amazonas Acre Pernambuco Maranhão R. G. do Norte Rio de Janeiro Rondônia Ceará Tocantins M. G. do Sul Brasil R. G. do Sul Amapá Espírito Santo Minas Gerais Santa Catarina Goiás Paraná Roraima Distrito Federal Mato Grosso São Paulo 26,7 29,2 31,5 31,6 33,7 33,9 35,5 38,0 38,7 39,1 41,1 42,2 45,1 45,2 45,2 46,3 46,5 48,7 53,1 53,4 53,8 54,7 56,3 57,0 57,4 63,3 64,7 66,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Alagoas Pará Piauí Amazonas Maranhão Paraíba Bahia Sergipe Pernambuco Tocantins Acre M. G. do Sul Minas Gerais R. G. do Sul Rondônia Amapá Rio de Janeiro Brasil R. G. do Norte Espírito Santo Paraná Goiás Ceará Mato Grosso Roraima Distrito Federal Santa Catarina São Paulo 6 anos 12 anos 16 anos 19 anos

Adequação Idade-Anos de escolaridade TRAJETÓRIA OU FLUXO ESCOLAR: Dados do Inep

(19)

EDUCAÇÃO INTEGRAL:

pressupostos para sua construção

* Reconfiguração societária e reconfiguração da política educacional brasileira;

* Revitalização das atividades pedagógicas no tempo de permanência na escola

ou sob sua responsabilidade;

* Concepção de educação que envolve a superação da escola de turnos;

* Currículos que acolham as realidades das comunidades locais;

* Escola inserida no contexto social;

* Possíveis intersecções dos saberes acadêmicos e populares;

* A escola como espaço de construção do sujeito;

* Desenvolvimento das múltiplas dimensões da identidade humana como uma

das grandes finalidades da escolarização básica.

(20)

O desenvolvimento humano é possibilitado por diferentes

dimensões e liberdades: direito a outros / novos tempos e outros

/ novos espaços educadores.

FONTE: - Relatório Delors/UNESCO - Leonardo Boff APRENDER A CONHECER APRENDER A SER APRENDER A CONVIVER APRENDER A FAZER APRENDER A CUIDAR A possibilidade do desenvolvimento integral é despertada e mediada pela prática pedagógica diferenciada.

(21)

Currículo Carreira Docente Formação Infraestrutura Gestão

Educação

Integral

Tempo

Integral

(22)

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Trata-se de uma ação estratégia do Governo Federal para induzir a

efetivação da Educação Integral enquanto política pública. Assim, por

meio do repasse voluntário de recursos, garante a ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas. Consequentemente,

busca contribuir para a melhoria da aprendizagem de crianças,

adolescentes e jovens, bem como para fomentar debates em torno

de

novas

metodologias

de

trabalho,

novos

olhares

aos

(23)

Novos

Itinerários

Novos territórios

educativos

(24)
(25)

ESCOLAS NO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO em 2013: Capilarização nos territórios AC: 315 AL: 1.179 ES: 741 RJ: 2.983 SP: 2.578 PR: 1.480 SC: 589 RS: 2.627 CE: 3.671 RR: 196 MA: 4.237 PI: 1.859 SE: 818 PE: 3.497 RN: 1.428 RO: 444 AP: 304 TO: 768 PB: 2.018 AM: 1.107 BA: 6.320 DF: 225 GO: 1.598 MS: 235 MT: 851 PA: 3.896 MG: 3.524

(26)

Fonte: SIMEC Outubro/2013

Programa Mais Educação

Em 2012, cerca de 32.000 escolas públicas municipais, estaduais e do

Distrito Federal participaram da adesão ao Programa Mais Educação,

com indicação de atendimento a, aproximadamente, 4 milhões e 800

mil estudantes.

Em 2013, foi estabelecida a meta de ampliar o atendimento para 45 mil

escolas. Essa meta foi cumprida e ultrapassada, conforme o

cadastramento dos planos de atendimento, para mais de 49 mil

escolas. Estima-se atender seis milhões de estudantes.

Perspectivas 2014:

(27)

Fonte: SIMEC Outubro/2013

Evolução do Programa Mais Educação: escolas

1.380

5.006

10.027

14.995

32.074

49.488

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2008

2009

2010

2011

2012

2013

(28)

924.584

1.086.693

2.162.002

2.695.418

4.897.304

6.000.000

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Estudantes participantes do Mais Educação

Evolução do Programa Mais Educação: estudantes

Fonte: SIMEC Outubro/2013

(29)

Programa Mais Educação: recursos

A oferta do Programa é realizada por meio da transferência voluntária

de recursos da União para as escolas, conforme a dinâmica do

Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE), para:

- Ressarcimento de despesas de alimentação e transporte dos monitores

responsáveis pelo desenvolvimento de atividades;

-

Aquisição de materiais de consumo e/ou permanentes;

-

Contratação de serviços e custeio e/ou capital;

-

Aquisição de kits de materiais para as atividades escolhidas.

Também são repassados recursos para estados e municípios, via o

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

(30)

Evolução do Programa Mais Educação:

Recursos Financeiros do PDDE/Educação Integral

Fonte: SIMEC - Outubro/2013

Observação:

Pagamento parcial referente à adesão 2013. Para esta adesão, estima-se a liberação de R$ 1.100.000.000,00.

56.808.276,40

152.933.430,87

378.692.019,08

528.907.514,62

894.753.890,65

861.240.572,09

0,00

200.000.000,00

400.000.000,00

600.000.000,00

800.000.000,00

1.000.000.000,00

2008

2009

2010

2011

2012

2013

(31)

Evolução do Programa Mais Educação:

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

Fonte: PNAE Outubro/2013

Observação: Não foram disponibilizados dados dos anos anteriores a 2010, pois o PNAE não tinha um Plano Interno especifico

para o Mais Educação.

Desta forma, os pagamentos nesse período foram feitos em forma de ajustes no Ensino Fundamental. O valor referente ao ano de 2013 é uma parcial. Ainda faltam ser liberadas 02 (duas) parcelas pelo PANE.

R$

197.283.924,80

R$

284.784.216,00

R$

427.224.936,00

R$

380.627.164,00

R$

R$ 100.000.000,00

R$ 200.000.000,00

R$ 300.000.000,00

R$ 400.000.000,00

R$ 500.000.000,00

2010

2011

2012

2013

(32)

MAIS EDUCAÇÃO

ESCOLAS URBANAS

Oportunidades Educativas:

Reorganizando o percurso escolar

1. Acompanhamento Pedagógico

- Orientação de Estudos e Leitura

2. Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e

Tecnológica

3. Cultura, Artes e Educação Patrimonial

4. Educação Ambiental e Sociedade Sustentável

5. Esporte e Lazer

6. Educação em Direitos Humanos

7. Promoção da Saúde

(33)

1. Acompanhamento Pedagógico

- Campos do Conhecimento

2. Agroecologia

3. Cultura, Artes e Educação Patrimonial

4. Educação em Direitos Humanos

5. Esporte e Lazer

6. Iniciação Científica

7. Memória e História das Comunidades Tradicionais

MAIS EDUCAÇÃO

ESCOLAS DO CAMPO

Oportunidades Educativas:

(34)

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Escola Municipal Desembargador Montenegro

Rio de Janeiro (RJ)

Macrocampo: Acompanhamento Pedagógico

Atividade: Letramento

(35)

Macrocampo: Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica

Atividade: Jornal Escolar

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Escola Municipal Adélia Ribas

Governador Valadares (MG)

(36)

Macrocampo: Esporte e Lazer

Atividades: Judô e Xadrez

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Escola Municipal Adélia Ribas

Governador Valadares (MG)

(37)

Macrocampo: Educação Ambiental e Sociedade Sustentável

Atividade: Jornal Escolar

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

CEF 01 de Sobradinho

(38)

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Centro Municipal de Educação Básica Maria Lygia Andrade Haack

Esteio (RS)

Macrocampo: Cultura, Artes e Educação Patrimonial

Atividade: Flauta e Percussão

(39)

É o espaço de

participação

sistemática de

representantes das

secretarias de

educação, escolas,

estudantes e usuários

dos sistemas públicos

de ensino,

universidades, de

programas sociais e

dos diferentes atores

sociais que

implementam ou

apoiam a oferta de

educação integral em

tempo integral.

DIÁLOGO NOS TERRITÓRIOS:

COMITÊS TERRITORIAIS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

Destacam-se experiências vivenciadas nas Regiões Metropolitanas de Pernambuco,

Bahia, Ceará, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, que consolidaram a importância de se

unir ações e o diálogo entre os programas de educação integral.

Construção de espaços permanentes de formação, por meio da realização de reuniões locais periódicas para planejar e aperfeiçoar a execução dos programas.

(40)

Comitê de Educação Integral de Pernambuco

Fonte: Portal MEC (26/06/2013)

Adesão a programa cresce 70% em Pernambuco de 2010 a 2012

A adesão de escolas de ensino fundamental públicas de Pernambuco ao programa Mais Educação cresceu 70,6% entre 2010 e 2012. Em 2010, aderiram ao programa 694 instituições de ensino. Em 2012, o número subiu para 2.364, conforme dados da Coordenação-Geral de Educação Integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. Na avaliação da articuladora do Comitê Territorial de Educação Integral de Pernambuco, Glauce Gouveia, a criação da entidade, em 2008, ampliou as

possibilidades de participação no Mais Educação. Hoje, dos 185 municípios pernambucanos, 174 têm escolas no programa.

Para alcançar esses resultados, o comitê, que começou a atuar em seis cidades da região metropolitana de Recife e hoje está presente em 174, investiu no diálogo com as secretarias municipais de Educação. Glauce salienta que desses encontros saíram as agendas de

trabalho e de formação e as parcerias com instituições como a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), as universidades federais de Pernambuco (UFPE) e Rural de Pernambuco (UFRPE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Instituições parceiras também integram o comitê. Na dinâmica de trabalho, a cada três meses é realizada na Fundaj, em Recife, uma reunião geral dos 174 coordenadores municipais do Mais Educação. As demais reuniões, mensais, ocorrem nos polos do Sertão, Agreste, Zona da Mata e litoral. Em 2011, o comitê promoveu o primeiro fórum de educação integral. O segundo está previsto para outubro ou novembro deste ano.

Pernambuco - PME

1.871 escolas – Rede Municipal 553 escolas – Rede Estadual

(41)

Estruturação do Comitê Norte Mineiro de

Educação Integral

Fonte: Prefeitura de Montes Claros (18/06/2013)

Promover educação em todo o norte de Minas. Este é o principal objetivo do Comitê Norte Mineiro de Educação Integral.

O Comitê Norte Mineiro de Educação Integral está sendo criado para fomentar as discussões sobre a implantação e desenvolvimento das escolas de tempo integral ligadas aos programas federais, como o Mais Educação, Escola Aberta e Programa Saúde na Escola. Todas as discussões são

embasadas e organizadas de acordo com as políticas públicas aplicadas pelo Ministério da Educação (MEC), via Diretoria de Currículos e Educação Integral, adaptando as particularidades de cada município para o seu pleno desenvolvimento.

Segundo o coordenador do Comitê Norte Mineiro, secretário adjunto de Educação Integral de Montes Claros, o professor Andrey Souza, “a formação do comitê propiciará uma maior articulação entre os municípios do norte de Minas e principalmente criará uma diretriz que irá facilitar as intervenções junto às crianças e adolescentes de nossa região, melhorando assim a qualidade do atendimento e a obtenção de melhores resultados”.

Minas Gerais - PME

902 escolas – Rede Municipal 888 escolas – Rede Estadual

(42)
(43)

da escola

Nos tempos

(44)

Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.

Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.

Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo.

Existem para dar aos pássaros coragem para voar.

Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado.

Só pode ser encorajado.

(45)
(46)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

DIRETORIA DE CURRÍCULOS E EDUCAÇÃO INTEGRAL

JAQUELINE MOLL

Diretora de Currículos e Educação Integral

(61) 2022-9208/9211/9212

jaqueline.moll@mec.gov.br

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