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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

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BOLETIM DA REPÚBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

2 ° SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República»

deve ser remetida em cópia devidamente

autenti-cada, uma por cada assunto, donde conste, além das

indicações necessárias para esse efeito, o averbamento

seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no

"Boletim da República"

SUMARIO

Conselho de Ministros:

Resolução no 39/2002:

R a t i f i c a o P r o t o c o l o sobre as P e s c a s d a C o m u n i d a d e para o Desenvolvimento da África Austral, e m anexo, celebrado e m Blantyre, aos 14 de Agosto de 2001

CONSELHO DE MINISTROS

Resolução n

o

39/2002

de 30 de Abril

Os produtos da pesca constituem uma das principais fontes

de alimentação da população moçambicana, e porque a actividade

de pesca providencia elevados benefícios económicos e

propor-ciona postos de emprego, há necessidade de se garantir a

conservação e gestão responsável dos recursos aquáticos vivos.

Havendo necessidade de dar cumprimento às formalidades

previstas no Protocolo sobre as Pescas da Comunidade para o

Desenvolvimento da África Austral, celebrado em Blantyre, aos

14 de Agosto de 2001, entre os Governos dos Países da

refe-rida comunidade, e ao abrigo do disposto na alínea f ) do n.° 1

do artigo 153 da Constituição da República de Moçambique

o Conselho de Ministros determina.

Artigo 1. É ratificado o Protocolo sobre as Pescas da

Comuni-dade para o Desenvolvimento da Africa Austral, em anexo,

celebrado em Blantyre, aos 14 de Agosto de 2001, e que é parte

integrante desta Resolução

Art. 2. Os Ministérios das Pescas e dos Negócios

Estrangei-ros e Cooperação ficam encarregues de realizar os trâmites

necessários à efectivação deste Protocolo

Aprovada pelo Conselho de Ministros

Publique-se

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi

Protocolo sobre as Pescas

Preâmbulo

Nós, os Chefes de Estado ou Governo de

República da África do Sul,

República de Angola,

República do Botswana,

República Democrática do Congo;

Reino do Lesotho,

República do Malawi,

República das Maurícias;

República de Moçambique,

República da Namíbia;

República das Seychelles;

Reino da Swazilândia,

República Unida Ta da Tanzânia;

República da Zâmbia; e

República do Zimbabwe.

Cientes dos objectivos da SADC, conforme estipulados no

artigo 5 e artigo 21 do Tratado, que encorajam os Estados

Membros a cooperarem em todas as áreas necessárias para a

promoção do desenvolvimento e da integração regional;

Cientes ainda dos princípios estipulados no artigo 4 do Tratado;

Recordando o artigo 22 do Tratado, que mandata os Estados

Membros a concluírem Protocolos, sempre que necessário, em

cada área de cooperação;

Realçando o papel importante das pescas para o bem-estar

social e económico e para as vidas dos povos da região,

particular-mente na garantia da segurança alimentar e do alívio da pobreza;

Reconhecendo a Convenção das Nações Unidas sobre o

Direito do Mar, celebrada em 1982 (UNCLOS), ratificada por

um considerável número dos Estados Membros;

Tomando em consideração o Código de Conduta da FAO

para a Pesca Responsável e de outros acordos relevantes sobre

as pescas,

Reconhecendo a necessidade de promover a igualdade na

perspectiva do género;

Reconhecendo ainda que as trocas comerciais, o investimento

e o desenvolvimento comercial intra-regionais são essenciais

para a integração económica da Região;

Convecidos da necessidade de acções conjuntas de

coopera-ção e integracoopera-ção a nível regional para a optimizacoopera-ção do uso

sustentável dos recursos aquáticos vivos em prol do benefício

contínuo dos povos da Região;

(2)

Conscientes de e apoiando as iniciativas tomadas ao nível

nacional para a ratificação, adesão e implementação das conven-ções internacionais para o uso sustentável e a protecção dos recursos aquáticos vivos e do ambiente aquático da Região;

Reconhecendo o carácter transfronteiriço exclusivo dos

recur-sos e ecossistemas aquáticos; e, por conseguinte, a necessidade de cooperar na gestão dos recursos compartilhados;

Empenhados na capacitação sustentável aos níveis nacional

e regional para o desenvolvimento;

Conscientes do facto de que o sector das pescas tem

impor-tantes elos de ligação com outros sectores e Protocolos da SADC;

Reconhecendo a situação particular dos Estados Membros

da SADC sem litoral;

Assim, acordamos no seguinte:

ARTIGO 1 Definições

1. No presente Protocolo, salvo se o contexto exigir o con-trário, os termos e as expressões definidos no artigo 1 do Tratado terão o mesmo significado.

2. No presente Protocolo, salvo se o contexto exigir outra interpretação:

"Acordo de acesso" significa um acordo entre um Estado Membro ou vários Estados Membros e Estado(s) não Membro(s) da SADC para a exploração dos recursos haliêuticos do(s) Estado(s) Membro(s);

"acordo obrigatório" significa o Acordo da FAO para promover o cumprimento das medidas internacionais de Conservação e Gestão pelos Navios Pesqueiros no Alto Mar, de 1993;

"actividades c o n e x a s " significa todas as actividades associadas à exploração pesqueira, e inclui o processa-mento, a comercialização, o transporte e comércio de peixe e de produtos pesqueiros;

"actores" significa todos aqueles cujos interesses são materialmente afectados, directa ou indirectamente, pelas actividades pesqueiras, objectos do presente Protocolo;

"aquacultura" significa todas as actividades destinadas a produzir em regime de cativeiro ou restrito, processar e comercializar plantas e animais aquáticos das águas doces, salobras ou salgadas;

"capacidade de pesca excessiva" significa a capacidade de exploração pesqueira superior ao nível de captura permitida;

"controlo" significa o estabelecimento e a aplicação de medidas de ordem legal e administrativa, ao abrigo dos quais se pode realizar a exploração dos recursos aquáticos vivos e dos ecossistemas aquáticos; "esforço de pesca" significa o nível da capacidade de

pesca, conforme definido, entre outros aspectos, pelo número de navios pesqueiros, o número de pescadores, a quantidade das artes de pesca, e pelo tempo despen-dido na pesca ou a procura do pescado;

"espécies altamente migratórias" significa espécies que migram sazonalmente de uma zona ecológica para outra;

"espécies exóticas" significa espécies não indígenas ou endémicas à uma área específica;

"Estado Parte" significa um Estado Membro da SADC que seja parte ao presente Protocolo;

"fiscalização" significa a inspecção e supervisão das acti-vidades piscatórias com vista a garantir o cumprimento das medidas de gestão;

"habitat crítico" significa um habitat que é essencial para a p r e s e r v a ç ã o da integridade de um e c o s s i s t e m a , espécies, ou um conjunto de espécies;

"manancial de peixe" significa populações de peixes, incluindo espécies migratórias, que constituem uma unidade reprodutiva coerente;

"monitorização" significa o seguimento de pesca através da recolha, compilação, análise e divulgação de infor-mação sobre actividades piscatórias e conexas, incluindo o p r o c e s s a m e n t o , c o m e r c i a l i z a ç ã o do p e s c a d o e aquacultura;

"nacionais" significa pessoas que sejam cidadãos de um Estado Membro. O termo poderá também se aplicar à qualquer colectividade, sociedade ou outra associa-ção de pessoas criada de acordo com o ordenamento jurídico interno de um Estado Membro;

"navio" significa embarcação navegável de qualquer descrição, seja ela autopropulsionada ou não;

"navio pesqueiro" significa qualquer navio, ou barco destinado ou n o r m a l m e n t e usado para a pesca ou actividades conexas, e todo o seu equipamento; "peixe" significa qualquer planta ou animal aquático, e

inclui ovos, larva e todas as fases juvenis;

"pesca" significa toda a actividade directamente relacionada com a exploração dos recursos aquáticos vivos, e inclui o transbordo;

"pesca comercial de pequena escala" significa a actividade pesqueira geradora de lucros e que serve de rendimento suficiente para responder às necessidades básicas de vida, empregar trabalhadores e/ou operar como uma empresa colectiva com partilha de lucros. A pesca comercial de pequena escala pode incluir, mas não se limita aos operadores de pequena escala tais como revendedores locais, indústrias caseiras e processa-dores de pescado. Em comparação com a pesca indus-trial, a pesca comercial de pequena escala caracteriza-se de um modo geral por níveis relativamente reduzidos de investimento;

"pesca de subsistência" significa actividades de pesca em que os pescadores pescam regularmente para o con-sumo próprio e esporadicamente comercializam a sua produção excedentária;

"pescador de subsistência" significa os pescadores que se dedicam à actividade piscatória geralmente para consumo próprio, e que esporadicamente comercia-liza a sua produção excedentária;

"pesca ilegal" significa qualquer actividade pesqueira ou conexa desenvolvida em violação das leis de um Estado ou das medidas de uma organização internacional de gestão pesqueira reconhecidas por um Estado Parte e sujeitas à jurisdição do referido Estado Parte;

"pesca recreativa" refere-se à pesca realizada em regime parcial c o m o a c t i v i d a d e r e c r e a t i v a e d e s p o r t i v a , incluindo, mas sem se limitar à pesca, mergulho, apanha de conchas ou lagostas e à pesca de arpão; "planos de gestão" significa m e c a n i s m o s específicos

destinados a regulamentar a exploração dos recursos aquáticos vivos;

(3)

"princípio de p r e c a u ç ã o " significa a t o m a d a de medidas de c a u ç ã o e m relação à c o n s e r v a ç ã o , gestão e explo-ração das reservas piscatórias e d o s ecossistemas aquá-ticos no caso de incerteza, d e s c o n f i a n ç a ou imprecisão de informação A ausência d e i n f o r m a ç ã o apropriada não será usada c o m o j u s t i f i c a ç ã o para o a d i a m e n t o ou a não tomada d e m e d i d a s d e c o n s e r v a ç ã o e gestão, " r e c u r s o s " significa t o d o s os e c o s s i s t e m a s aquáticos, o p e s c a d o e os m a n a n c i a i s d e p e s c a à q u e o p r e s e n t e Protocolo se aplica; " r e c u r s o s c o m p a r t i l h a d o s " s i g n i f i c a e c o s s i s t e m a a q u á -tico, pescarias c o m p a r t i l h a d a s e m a n a n c i a l d e p e i x e compartilhado,

" t r a n s b o r d o " significa a d e s c a r g a d e todos ou quaisquer recursos a b o r d o d e u m n a v i o p e s q u e i r o para um outro navio pesqueiro, seja n o m a r ou n u m porto sem q u e os p r o d u t o s t e n h a m s i d o r e g i s t a d o s p e l a A u t o r i d a d e Portuária no E s t a d o d e A p o r t a m e n t o ;

" t r a n s f r o n t e i r a " r e f e r e - s e às p o p u l a ç õ e s , s i s t e m a s natu-rais, actividades, m e d i d a s , e efeitos, q u e se e x t e n d e m para além da j u r i s d i ç ã o e f e c t i v a d e u m E s t a d o Parte, " U N C L O S " s i g n i f i c a a C o n v e n ç ã o d a s N a ç õ e s U n i d a s

sobre o Direito d o M a r c e l e b r a d a a 10 d e D e z e m b r o de 1982.

A R T I G O 2 Âmbito de aplicação

O presente Protocolo aplica-se, e n t r e outras áreas

a) A o s r e c u r s o s a q u á t i c o s v i v o s e e c o s s i s t e m a s d e n t r o

da j u r i s d i ç ã o d o s E s t a d o s Parte;

b) A o s recursos aquáticos vivos d o s Estados Parte, c u j o

raio se extende para a l é m d a s áreas sob sua j u n s d i ç ã o pesqueira, ou os r e c u r s o s d o alto m a r q u e p o d e r ã o ser considerados c o m o d o interesse d o E s t a d o Parte; c) As actividades piscatórias d o s nacionais d o s Estados

P a r t e , e às a c t i v i d a d e s a q u e e s t ã o d i r e c t a m e n t e relacionados, e

d) As actividades internacionais f o r a da S A D C , q u e pro-m o v a pro-m os o b j e c t i v o s d o p r e s e n t e Protocolo.

A R T I G O 3 Objectivo

O presente P r o t o c o l o tem c o m o o b j e c t i v o p r o m o v e r o apro-v e i t a m e n t o r e s p o n s á apro-v e l d o s r e c u r s o s a q u á t i c o s apro-v i apro-v o s e seus e c o s s i s t e m a s de interesse d o s E s t a d o s P a r t e c o m o f i m de -a ) P r o m o v e r e m e l h o r -a r -a s e g u r -a n ç -a -aliment-ar e -a s-aúde h u m a n a ; b) S a l v a g u a r d a r o s s i s t e m a s d e v i d a d a s c o m u n i d a d e s pesqueiras; c) C r i a r o p o r t u n i d a d e s e c o n ó m i c a s para as p o p u l a ç õ e s locais na região; d) G a r a n t i r q u e as g e r a ç õ e s f u t u r a s b e n e f i c i e m d e s t e s recursos r e n o v á v e i s ;

é) Aliviar a pobreza, c o m vista à sua erradicação

A R T I G O 4 Princípios

1. Sujeito ao disposto no artigo 5, a responsabilidade de imple-m e n t a ç ã o d o p r e s e n t e P r o t o c o l o é e s s e n c i a l imple-m e n t e n a c i o n a l , m a s para o caso de recursos c o m p a r t i l h a d o s , os Estados Parte c o o p e r a r ã o e n t r e si c o m vista a g a r a n t i r o c u m p r i m e n t o d o o b j e c t i v o d o presente Protocolo.

2 O s E s t a d o s Parte esforçar-se-ão e m garantir a participação de t o d o s a c t o r e s i n t e r e s s a d o s na p r o m o ç ã o d o o b j e c t i v o d o presente P r o t o c o l o

3 C o n s i d e r a n d o que os recursos aquáticos vivos constituem uma riqueza nacional, os Estados P a r t e têm o d e v e r de regular d e v i d a m e n t e o seu uso e proteger os recursos contra a exploração excessiva, criando ao m e s m o t e m p o u m a m b i e n t e favorável e c a p a c i t a n d o para a utilização sustentável destes r e c u r s o s

4 . C o n s i d e r a n d o q u e u m a f o r t e c a p a c i d a d e n a c i o n a l e m matérias pesqueiras é f u n d a m e n t a l para u m a c o o p e r a ç ã o regional eficaz, os E s t a d o s Parte com tal c a p a c i d a d e na área procurarão t r a n s f e r i r o s c o n h e c i m e n t o s e as t e c n o l o g i a s p a r a o s o u t r o s E s t a d o s Parte

5 A i m p l e m e n t a ç ã o d o p r e s e n t e P r o t o c o l o p r o m o v e r á a igualidade e m termos d o género e procurará atender à quaisquer outros potenciais desbalanços

A R T I G O 5

Responsabilidades nacionais

1 P a r a a p r o m o ç ã o dos o b j e c t i v o s d o p r e s e n t e P r o t o c o l o , os E s t a d o s Parte tomarão as m e d i d a s n e c e s s á r i a s a nível nacio-nal e internacionacio-nal com vista à h a r m o n i z a ç ã o d a s leis, políticas, planos, e d o s p r o g r a m a s relacionados c o m a p e s c a

2 O s E s t a d o s Parte adoptarão m e d i d a s v i s a n d o garantir q u e os seus nacionais a j a m de u m a f o r m a responsável n o uso d o s recursos aquáticos vivos, nas zonas d e n t r o e f o r a dos limites de j u r i s d i ç ã o nacional

3 U m E s t a d o Parte autorizará o u s o d o s n a v i o s c o m o seu p a v i l h ã o nas águas à q u e o presente P r o t o c o l o se aplica, apenas e m situações q u e possa exercer e f e c t i v a m e n t e as suas respon-s a b i l i d a d e respon-s respon-s o b r e orespon-s tairespon-s n a v i o respon-s , n o respon-s t e r m o respon-s d a respon-s d i respon-s p o respon-s i ç õ e respon-s contidas no presente Protocolo

4. U m E s t a d o P a r t e c u j o s navios o u n a c i o n a i s p e s c a m nas á g u a s à q u e o p r e s e n t e P r o t o c o l o se a p l i c a t o m a r á m e d i d a s a p r o p r i a d a s c o m vista a garantir o c u m p r i m e n t o d a s m e d i d a s adoptadas ao abrigo do presente P r o t o c o l o e q u e não se e n v o l v a m e m n e n h u m a s actividades contrárias à e f i c á c i a d e tais medidas. 5 T o m a n d o e m consideração as m e l h o r e s p r o v a s científicas e x i s t e n t e s , o s E s t a d o s P a r t e g a r a n t i r ã o , a t r a v é s d e m e d i d a s a p r o p r i a d a s d e c o n s e r v a ç ã o e g e s t ã o , q u e a p r e s e r v a ç ã o d o s recursos aquáticos vivos nas áreas s o b sua j u r i s d i ç ã o nacional não s e j a a m e a ç a d a pela exploração excessiva.

A R T I G O 6 Relações internacionais

1. O s E s t a d o s Parte procurarão t o m a r p o s i ç õ e s c o n j u n t a s e d e s e n v o l v e r a c ç õ e s c o n c e r t a d a s e c o m p l e m e n t a r e s n o q u e respeita:

a) A o s fóruns, às c o n v e n ç õ e s e aos a c o r d o s internacionais

q u e s e j a m d e relevância para o p r e s e n t e Protocolo, incluindo os citados no A p ê n d i c e 1; e

b) A s instituições internacionais q u e s e j a m d e relevância

para o presente P r o t o c o l o , i n c l u i n d o as citadas no A p ê n d i c e 2

2 O s E s t a d o s P a r t e p o d e r ã o e s t a b e l e c e r c l á u s u l a s especí-ficas nas suas legislações sobre as pescas e outros i n s t r u m e n t o s relevantes e m c o n f o r m i d a d e c o m as d i s p o s i ç õ e s contidas nos seguintes instrumentos' a ) C o n v e n ç ã o d o Direito d o M a r , b) O A c o r d o d a s N a ç õ e s U n i d a s r e l a t i v o à I m p l e m e n -tação, e c) O A c o r d o relativo à P r o m o ç ã o d o C u m p r i m e n t o d a s M e d i d a s Internacionais.

(4)

3. Os Estados Parte facilitarão a circulação do pessoal, navios, veículos e equipamentos envolvidos nas actividades trans-fronteiriças acordadas, em conformidade com os objec-tivos do presente Protocolo,

ARTIGO 7

Gestão de recursos compartilhados

1. No caso de uma disputa para se estabelecer se um recurso é compartilhado entre Estados Parte, tal disputa será submetida ao Comité de Ministros para decisão.

2. Ao aplicar o disposto no n° 1 do presente artigo, será dispensada a devida consideração aos direitos e às obriga-ções dos Estados Parte decorrentes da UNCLOS e de outros açordos compatíveis com a U N C L O S e que não afectam o gozo pelos Estados Parte dos seus direitos ou o desempenho das suas obrigações, nos termos do presente Protocolo.

3. Os Estados Parte cooperarão na troca de informação sobre;

a) O estádio dos recursos compartilhados; b) Os níveis do esforço de pesca;

c) As medidas tomadas para a monitorização e o controlo da exploração dos recursos compartilhados;

d) Os planos de expansão ou de exploração de novos

recursos; e

e) Actividades de investigação relevantes e os resultados.

4. Dois ou mais Estados Parte poderão estabelecer instru-mentos de coordenação, cooperação ou integração da gestão dos recursos compartilhados, incluindo, mas sem limitar à:

a) Grupos consultivos científicos especializados; b) Programas e projectos conjuntos, particularmente em

m a t é r i a de a v a l i a ç ã o i n t e g r a d a d a s r e s e r v a s compartilhadas;

c) Comités técnicos ou consultivos conjuntos de gestão de recursos;

d) Comissões ministeriais conjuntas com competência para alocar recursos compartilhados entre Estados Parte e acordar nas medidas de gestão; e

e) Colaboração na aplicação dos planos de gestão dos

recursos compartilhados.

5. Os Estados Parte poderão acordar em planos de gestão d o s r e c u r s o s c o m p a r t i l h a d o s q u e i n c l u a m as s e g u i n t e s componentes:

a) Sistemas harmonizados ou integrados de

monito-rização de recursos e sua exploração, programas conjuntos de avaliação de mananciais de pesca, meto-dologias científicas acordadas para determinar o estado dos mananciais de pesca e preparação de melhores conselhos c i e n t í f i c o s sobre os níveis sustentáveis de exploração;

b) Medidas acordadas de gestão, e especificação das

formas da sua implementação e aplicação;

c) Princípios, políticas e formas de alocação dos recur-sos compartilhados; e

d) Formas de promover empresas mistas

6. Os Estados Parte desenvolverão, implementarão e apli-carão planos de gestão para o desenvolvimento e a gestão de corpos das águas do interior compartilhados, equilibrando as necessidades das empresas industriais, pescadores artesa-nais, pescadores de subsistência, pescadores recreativos, e praticantes da aquacultura, de uma forma política, ambiental e economicamente sustentável.

7. Os Estados Parte procurarão garantir que todos os acto-res inteacto-ressados participem ao nível apropriado nos processos de tomada de decisão que afectam a gestão dos recursos compartilhados.

8. Os Estados Parte adoptarão medidas visando prevenir ou eliminar a capacidade de pesca excessiva na região e garantir que os níveis de esforço de pesca não excedam os comparados com o uso sustentável dos recursos haliêuticos.

9. Os Estados Parte adoptarão medidas com vista a pre-venir ou eliminar a utilização de capacidade de pesca excessiva fora da região da SADC, caso tal capacidade de pesca tenha um impacto negativo nos recursos haliêuticos dos Estados Parte.

10. Os Estados Parte introduzirão legislações relevantes que permitam respostas rápidas e apropriadas no que respeita às disposições estipuladas ao abrigo do presente artigo.

ARTIGO 8 Harmonização da legislação

1. Os Estados Parte tomarão medidas necessárias para a harmonização da legislação, com particular referência à gestão dos recursos compartilhados.

2. Toda a pesca e actividades auxiliares ilegais praticadas por nacionais de um Estado Parte serão consideradas como infracção, nos termos das leis do tal Estado Parte.

3. Os Estados Parte criarão mecanismos apropriados com vista a facilitarem a cooperação na perseguição cerrada de navios que violem as leis de um Estado Parte e entrem num outro Estado Parte.

4. Os Estados Membros cooperarão em assuntos tais como: a)Procedimentos de extradição para um outro Estado

Parte de pessoas acusadas de infracção das leis inerentes à pesca de um outro Estado Parte, ou que estejam a cumprir uma sentença nos termos das leis do tal Estado Parte;

b) Estabelecimento de níveis regionais c o m p a r á v e i s

de penas impostas para situações de pesca ilegal praticada por navios que não sejam de pavilhão da SADC e em relação à pesca ilegal por navios com pavilhões da SADC em águas dos outros Estados Parte;

c) Realização de consultas sobre medidas conjuntas a serem tomadas no caso de existência de motivos suficientes para acreditar que um navio terá sido usado para fins contrários à eficácia das medidas adoptadas ao abrigo do presente Protocolo Tais medidas incluirão a devida notificação do estado do pavilhão e o compromisso do estado do porto em relação as tais medidas de investigação, con-forme possa ser julgado necessário para determinar se efectivamente o navio foi usado contra as cláu-sulas contidas no presente Protocolo; e

d) Estabelecimento de um m e c a n i s m o de registo de navios pesqueiros internacionais e nacionais, que servirá de instrumento de conformidade, e como forma de partilhar informação sobre a pesca e as actividades conexas.

5. No caso de dois ou mais Estados Parte pretenderem estabelecer que a pena imposta por um Estado Parte, nos termos das suas leis inerentes à pesca, seja aplicada por um outro Estado Parte, os Estados Parte poderão acordar nos procedimentos para o efeito, em conformidade com os seus respectivos ordenamentos jurídicos internos.

(5)

A R T I G O 9 Aplicação da lei

T o m a n d o e m c o n s i d e r a ç ã o as r e s p o n s a b i l i d a d e s n a c i o n a i s c o n f o r m e estipuladas no artigo 5 d o presente P r o t o c o l o

a) O s E s t a d o s P a r t e t o m a r ã o m e d i d a s necessárias para o

u s o o p t i m i z a d o d o s m e i o s d e a p l i c a ç ã o e d a lei inerente às p e s c a s ,

b) O s E s t a d o s P a r t e c o o p e r a r ã o n o u s o d o s m e i o s d e

f i s c a l i z a ç ã o c o m vista ao a u m e n t o da e f i c i ê n c i a d a s respectivas actividades e à r e d u ç ã o d o s seus custos para a região D o i s ou mais E s t a d o s Parte p o d e r ã o c o n c l u i r u m a c o r d o d e c o o p e r a ç ã o para o f o r n e c i m e n t o de pessoal e o uso de navios, aeronaves, c o m u -n i c a ç õ e s , b a s e d e d a d o s e i -n f o r m a ç ã o , ou o u t r o s meios para e f e i t o s d e fiscalização e aplicação d a lei relativa às actividades piscatórias,

c) O s E s t a d o s Parte p o d e r ã o designar pessoas c o m p e t e n -tes para agirem c o m o agen-tes de aplicação da lei sobre as actividades piscatórias, ou c o m o o b s e r v a d o r e s à b o r d o , d e f o r m a a d e s e m p e n h a r e m as a c t i v i d a d e s e m n o m e de dois ou mais Estados Parte,

d) U m E s t a d o P a r t e p o d e r á permitir à u m o u t r o E s t a d o Parte estender as suas actividades d e f i s c a l i z a ç ã o e a p l i c a ç ã o da lei da pesca para os c o r p o s d a s á g u a s d o i n t e r i o r e p a r a a Z o n a E c o n ó m i c a E x c l u s i v a d o r e f e r i d o E s t a d o Parte, e e m tais c i r c u n s t â n c i a s , as c o n d i ç õ e s e o m é t o d o d e p a r a g e m , i n s p e c ç ã o , deten-ç ã o , o r i e n t a deten-ç ã o para o porto e o c o n f i s c o d e n a v i o s serão g u i a d o s pelas leis e normas internas aplicáveis às águas o n d e se realiza a fiscalização e a a p l i c a ç ã o da lei sobre ac t i v i d ad es pescatórias;

e) Os E s t a d o s P a r t e p r o c u r a r ã o h a r m o n i z a r as e s p e c i f i

-c a ç õ e s t é -c n i -c a s d o s sistemas d e m o n i t o r i z a ç ã o d e n a v i o s e d a s t e c n o l o g i a s e m e r g e n t e s , d e i n t e r e s s e para as a c t i vi d ad e s d e fiscalização pesqueira; e 2 N a aplicação das d i s p o s i ç õ e s contidas no n.° 1, os E s t a d o s M e m b r o s c o o p e r a r ã o d i r e c t a m e n t e ou através das o r g a n i z a ç õ e s ou d o s m e c a n i s m o s i n t e r n a c i o n a i s p e s q u e i r o s p a r a g a r a n t i r a c o n f o r m i d a d e e a p l i c a ç ã o d a s m e d i d a s i n t e r n a c i o n a i s d e gestão aplicáveis. A R T I G O 1 0 Acordos de a c e s s o

1. Sujeito aos seus o r d e n a m e n t o s j u r í d i c o s internos, os E s t a -dos Parte c o o p e r a r ã o n o e s t a b e l e c i m e n t o de t e r m o s e c o n d i ç õ e s m í n i m o s h a r m o n i z a d o s d e a c e s s o d o s n a v i o s p e s q u e i r o s s e m o pavilhão da S A D C aos r e c u r s o s haliêuticos d o s E s t a d o s P a r t e , de acordo c o m as d i s p o s i ç õ e s d o presente P r o t o c o l o

2. Sujeitos aos o r d e n a m e n t o s jurídicos internos d o s E s t a d o s Parte, os t e r m o s e as c o n d i ç õ e s ao abrigo d o s quais o s n a v i o s c o m o pavilhão d a S A D C p e s c a m nas águas de outros E s t a d o s da S A D C n ã o serão m e n o s f a v o r á v e i s q u e os referidos n o n.° 1 d o presente artigo.

3. O s E s t a d o s P a r t e p o d e r ã o considerar n e g o c i a ç ã o c o n j u n t a d o s a c o r d o s s o b r e o a c e s s o e s t r a n g e i r o à pesca d e d i m e n s ã o regional ou sub-regional, particularmente com relação à espé-cies altamente migratórias.

A R T I G O 11 Pesca no alto mar

E m c o n f o r m i d a d e c o m o d i s p o s t o do artigo 6 no p r e s e n t e Protocolo, os E s t a d o s P a r t e c o m p r o m e t e m - s e a

a) R e c o n h e c e r q u e t o d o s o s E s t a d o s g o z a m d o d i r e i t o

d e terem o s seus nacionais a p e s c a r e m n o alto m a r ;

b) Trabalhar para u m a g e s t ã o eficaz dos recursos

aquá-ticos vivos d o alto mar,

c) Colaborar na t o m a d a d e posições e políticas c o n j u n t a s

r e l a t i v a s à g e s t ã o e f i c a z d o s r e c u r s o s a q u á t i c o s vivos d o alto m a r , e

d) Apoiar as a ctivida des d a s organizações internacionais de c o n s e r v a ç ã o e g e s t ã o d o s recursos aquáticos vivos d o alto mar, e q u e a g e m d e uma f o r m a n ã o discrimi-natória e m r e l a ç ã o a o s E s t a d o s Parte

A R T I G O 1 2

Pesca artesanal e de subsistência, e pesca comercial de pequena escala

1 Os Estados Parte procurarão u m equilíbrio racional e equita-tivo entre os objecequita-tivos sociais e e c o n ó m i c o s na e x p l o r a ç ã o d o s recursos aquáticos vivos a c e s s í v e i s aos p e s c a d o r e s artesanais e d e subsistência, através de:

á ) E s t a b e l e c i m e n t o d e m e d i d a s de o r d e m legal, a d m i n i s -trativa e e x e c u t i v a necessárias para a p r o t e c ç ã o d o s direitos inerentes à pesca artesanal e de subsistência, r e g i m e d e p r o p r i e d a d e e da zona pesqueira; e b) Consideração especial das necessidades das c o m u n i d a d e s

pequeiras social e e c o n o m i c a m e n t e d e s f a v o r e c i d a s . 2. O s E s t a d o s P a r t e a c o r d a m e m d e s e n v o l v e r e a p o i a r a pesca c o m e r c i a l d e p e q u e n a e s c a l a t o m a n d o p a r t i c u l a r m e n t e e m conta a necessidade d e o p t i m i z a r os benefícios da tal pesca.

3. Os Estados Parte t o m a r ã o m e d i d a s para facilitar a criação de infra-estruturas físicas e sociais, b e m c o m o serviços d e a p o i o para o d e s e n v o l v i m e n t o d a p e s c a artesanal, d e subsistência e comercial d e p e q u e n a escala.

4. C o m o parte d e u m a e s t r a t é g i a e c o n ó m i c a integrada, os E s t a d o s P a r t e a c o r d a m e m p r o m o v e r o d e s e n v o l v i m e n t o d e p r o g r a m a s estruturados, r e l a c i o n a d o s c o m a o p t i m i z a ç ã o d o s potenciais benefíciosm e c o n ó m i c o s decorrentes da pesca artesanal, d e subsistência e da p e s c a c o m e r c i a l d e p e q u e n a escala.

5 O s E s t a d o s P a r t e t r a b a l h a r ã o para o d e s e n v o l v i m e n t o , aquisição e d i s s e m i n a ç ã o d e m e i o s e m é t o d o s c o m p r o v a d o s d e promover a educação, capacitação e valorização das c o m u n i d a d e s de pesca artesanal e d e subsistência.

6. O s E s t a d o s P a r t e f a c i l i t a r ã o u m p r o c e s s o p a r t i c i p a t i v o abrangente e equitativo d e m o d o a e n v o l v e r os pescadores artesa-nais e de subsistência n o c o n t r o l o e gestão das suas actividades pesqueiras e auxiliares.

7. O s E s t a d o s P a r t e t r a b a l h a r ã o para a h a r m o n i z a ç ã o d a s suas legislações internas c o m os sistemas tradicionais apropria-dos de gestão de recursos, t o m a n d o e m devida c o n s i d e r a ç ã o os c o n h e c i m e n t o s e hábitos locais.

8 Os Estados P a r t e a d o p t a r ã o , n o s termos d o artigo 16 d o presente Protocolo, m e c a n i s m o s equitativos em que os pescadores artesanais, de subsistência e d e pesca d e p e q u e n a escala, q u e por tradição constituem parte d e u m a z o n a pesqueira transfronteiriça, possam continuar as actividades pesqueiras e o inerente c o m é r c i o d e bens e serviços

A R T I G O 1 3 Aquacultura

1 O s E s t a d o s P a r t e t o m a r ã o as m e d i d a s n e c e s s á r i a s p a r a a optimização da c o n t r i b u i ç ã o e c o n ó m i c a da aquacultura para a região

2 Os Estados Parte p r o c e d e r ã o à revisão das políticas, m e c a -n i s m o s legais, pla-nos d e â m b i t o sectorial, e i-nstituições c o m vista a atender as c a r a c t e r í s t i c a s e n e c e s s i d a d e s da a q u a c u l -tura, e m r e c o n h e c i m e n t o d o f a c t o d a aquacultura constituir uma área distinta.

(6)

3. Os Estados Parte promoverão a actividade de investiga-ção no terreno, demonstrações, e reforço da extensão pesqueira entre operadores, c o m o f o r m a de aumentar os benefícios económicos e sociais da aquacultura.

4. Os Estados Parte promoverão a participação do sector privado na aquacultura, através de acordos de acesso às áreas designadas, e f o r n e c e r ã o ou facilitarão serviços de apoio necessários, e de acesso às finanças.

5. Os Estados Parte cooperarão sempre que necessário na promoção do enriquecimento dos manunciais de pesca das águas do interior e marinhas.

6. Os Estados Parte realizarão pesquisas e actividades de desenvolvimento tecnológico, visando particularmente à identificação de novas fontes de matéria-prima localmente disponível para a produção de rações.

7. Um Estado Parte não introduzirá espécies exóticas, ou espécies aquáticas geneticamente modificadas nos ecossistemas aquáticos compartilhados, incluindo toda a extensão das bacias hidrográficas, salvo se os Estados Partes afectados concordarem com a introdução.

8. Os Estados Parte estabelecerão directrizes e regulamentos padronizados para aplicação nas avaliações do impacto ambiental. 9. Os Estados Parte procederão à monitorização e troca de i n f o r m a ç ã o sobre doenças e a propagação de doenças de relevância para as espécies aquáticas criadas.

ARTIGO 1 4

Protecção do ambiente aquático

1. Os Estados Parte procederão à conservação dos ecossis-temas aquáticos, incluindo a sua biodiversidade e o seu habitat exclusivo, que contribuem para a subsistência e os valores estéticos das populações e da região.

2. Os Estados Parte aplicarão o princípio de precaução com vista a garantir que as actividades dentro da sua jurisdição e c o n t r o l o não c a u s e m g r a n d e s i m p a c t o s a d v e r s o s além fronteiras.

3. Os Estados Parte tratarão das causas de degradação do ambiente aquático, através de tomada de medidas, ao abrigo do Tratado da SADC e dos seu protocolos, bem como de outros tratados e convenções internacionais de relevância para o ambiente.

4. Os Estados Parte tomarão uma acção concertada para a protecção de espécies aquáticos vivos em vias de extinção, e do seu habitat, em estreita cooperação com as instituições da SADC e as agências internacionais relevantes, para:

a) A compilação de uma lista de espécies;

b) A introdução de medidas visando a substituição gradual

do material de pesca e de outras tecnologias perni-ciosas para as espécies

c) A promoção de sensibilização geral por todos os actores interessados, quanto à necessidades de proteger as espécies e o seu habitat; e

d) A busca de actividades económicas alternativas para a q u e l e s c u j a s u b s i s t ê n c i a tem r e p e r c u s ã o na sobrevivência das espécies.

5. Na elaboração de políticas, programas e planos para a área pesqueira e a gestão integrada da zona costeira, para as águas marítimas e do interior, os Estados Partes dispensarão a devida atenção às declarações internacionais relevantes à que os Estados Partes sejam parte, tais como as referidas no Apêndice 3 e Apêndice 4.

6. Os Estados Parte atenderão as questões de gestão da zona costeira no planeamento das actividades nos ecossistemas aquáticos, tomando em consideração a necessidade de garantir a saúde dos referidos ecossistemas, e para o efeito, os Estados Parte:

a) Disponibilizarão os recursos financeiros e humanos; e

b) Procederão ao desenvolvimento dos mecanismos

le-gais e institucionais apropriados.

7. Os Estados Parte coordenarão a criação de zonas das águas do interior e marítimas protegidas, com particular referência ao habitat indispensável e às espécies em vias de extinção, especialmente as espécies migratórias nas zonas transfronteiriças.

8. Os Estados Parte adoptarão medidas legislativas e admi-nistrativas necessárias para a prevenção da poluição das águas, causada por actividades nas águas do interior, costeiras ou marítimas.

9. Os Estados Parte tomarão em devida consideração o impacto ambiental e as migrações de espécies aquáticas e envidarão esforços no sentido de providenciarem dispositivos de passagens de peixes, sempre que julgado benéfico e necessá-rio, na construção de represas e barragens.

10. Os Estados Parte promoverão o uso de tecnologias energéticas eficazes e limpas nos sectores pesqueiro e de aquacultura.

ARTIGO 1 5

Desenvolvimento dos recursos humanos

1. Os Estados Parte promoverão um conhecimento geral sobre o uso sustentável e responsável dos recursos aquáticos entre todos os actores.

2. Os Estados Parte implementarão políticas com vista a aumentar a capacidade dos nacionais para o uso responsável dos recursos aquáticos vivos, com base na equidade, participação, eficácia e benefício mútuo.

3. Os Estados Partes trabalharão activamente para a pro-moção da formação na área pesqueira.

4. Os Estados Parte respeitarão as normas da Organização Marítima Internacional relativas à certificação de marinheiros, engenheiros marítimos, capitães-de-mar e outros profissionais de mar.

5. Os Estados Parte:

a) Encorajarão e orientarão a indústria pesqueira no

sen-tido de promover o bem-estar e condições de trabalho para todos os trabalhadores;

b) Adoptarão as normas não menos que os requisitos

mí-nimos dos Acordos internacionais relevantes sobre

condições de trabalho.

6. Os Estados Parte promoverão a igualdade em termos do género e procuraão atender quaisquer situações de desigualdades na implementação do presente Protocolo.

7. Os Estados Parte encorajarão programas nacionais e regio-nais de transferência de conhecimentos de locais e instituições de melhor prática para todos os níveis de praticantes e mentores de políticas.

8. Os Estados Parte promoverão associações profissionais nacionais e regionais e encorajarão o seu envolvimento na prosse-cução dos objectivos do presente Protocolo,

(7)

A R T I G O 1 6 Comércio e investimento

1. Os Estados Parte p r o m o v e r ã o o c o m é r c i o e investimento sustentáveis na área d a s p e s c a s e e m produtos e serviços c o n e x o s , através de

a ) R e d u ç ã o d a s barreiras a o c o m é r c i o e investimento;

b) F a c i l i t a ç ã o d e c o n t a c t o s d e n e g ó c i o e d e t r o c a d e

i n f o r m a ç ã o ; e

c) C r i a ç ã o d e i n f r a - e s t r u t u r a s básicas para o sector d a s

pescas

2 O s E s t a d o s P a r t e c r i a r ã o c o n d i ç õ e s e c o n ó m i c a s f a v o r á -veis p a r a a p o i a r a p e s c a e as a c t i v i d a d e s d e p r o c e s s a m e n t o sustentáveis d e f o r m a a p r o m o v e r e m a segurança alimentar e o d e s e n v o l v i m e n t o p e s q u e i r o regional.

3 Os Estados P a r t e a c o r d a m e m p r o m o v e r e m p r e s a s m i s t a s no sector das pescas, e c a d a E s t a d o Parte garantirá q u e a t e n ç ã o especial seja d i s p e n s a d a ao potencial investimento pelos a g e n t e s e c o n ó m i c o s de outros E s t a d o s Parte, através de uma i n d ic aç ão clara das o p o r t u n i d a d e s e v a n t a g e n s c o m p a r a t i v a s d e n t r o d a s suas directrizes d e política d e investimento na área pesqueira.

4. N a criação d e e m p r e s a s mistas, os Estados Parte dispen-sarão particular atenção à:

a ) G a r a n t i a da s u s t e n t a b i l i d a d e d o s r e c u r s o s a q u á t i c o s v i v o s e p r e v e n ç ã o d a s o b r e e x p l o r a ç ã o d a s z o n a s pesqueiras e a c a p a c i d a d e d e pesca excessiva,

b) P r o m o ç ã o d e s e g u r a n ç a alimentar regional,

c) P r o m o ç ã o de trocas c o m e r c i a i s e m produtos pesqueiros na S A D C ;

d) P r o m o ç ã o d o p r o c e s s a m e n t o de m a i s valia,

e) Criação d e u m r e g i m e favorável ao investimento

trans-fronteiriço, através de, entre outros aspectos: (í) e n c o r a j a m e n t o da mobilidade de pessoal c h a v e e d a t r a n s f e r ê n c i a a s s o c i a d a d e c o n h e c i -m e n t o s ; (n) d e s e n v o l v i m e n t o de infra-estruturas c h a v e ; ( m ) p r o m o ç ã o da m o b i l i d a d e de navios, e (ív) p r o t e c ç ã o d e activos associados, e

f ) Garantia da o b s e r v â n c i a , p e l o s nacionais e seus navios, das leis internas e internacionais aplicáveis

5 Os Estados Parte criarão u m a política favorável à p r o m o ç ã o de investimentos no sector d a s pescas

6. O s Estados P a r t e p r o c u r a r ã o garantir o c u m p r i m e n t o d a s n o r m a s relativas às infra-estruturas portuárias, e m c o n f o r m i d a d e c o m o Protocolo da S A D C s o b r e Transportes, C o m u n i c a ç õ e s e Meteorologia

7. O s E s t a d o s P a r t e c o o p e r a r ã o c o m vista à r e d u ç ã o d a s perdas pós-captura.

8 Os E s t a d o s P a r t e c o o p e r a r ã o na c r i a ç ã o d e c a p a c i d a d e regional para a i m p l e m e n t a ç ã o d o s p a d r õ es internacionalmente aceites sobre o controlo e c e r t i f i c a ç ã o d e qualidade

9 O s Estados Parte p o d e r ã o assumir posições c o m u n s relati-v a m e n t e ao c o m é r c i o sustentárelati-vel, à eco-rotulagem d o s p r o d u t o s p e s q u e i r o s e às o u t r a s q u e s t õ e s d e c o m é r c i o p e s q u e i r o d e relevância para os E s t a d o s Partes.

A R T I G O 1 7 Ciência e tecnologia

1 Os Estados Parte c o o p e r a r ã o no estabelecimento de progra-mas e projectos conjuntos de investigação, com especial referência aos recursos c o m p a r t i l h a d o s e aos p r o b l e m a s científicos c o n s i -derados c o m u n s à R e g i ã o , ou partes da Região.

2 Os Estados Parte trabalharão para a p r o d u ç ã o e aplicação d o s m e l h o r e s conselhos científicos, c o m o base para as decisões relativas ao uso sustentável d o s rercursos aquáticos vivos O s m e l h o r e s conselhos científicos serão p r o m o v i d o s através de

a) R e v i s ã o p a r t i l h a d a , i n c l u i n d o a v a l i a ç ã o e x t e r n a d e

pesquisa por centros d e excelência r e c o n h e c i d o s ,

b) P a r t i c i p a ç ã o r e g i o n a l e i n t e r n a c i o n a l e m s e m i n á r i o s

nacionais sobre i n v e s t i g a ç ã o ,

c) P r o m o ç ã o de publicações d e interesse regional, incluindo periódicos electrónicos, e

d) P r o m o ç ã o d e redes e a s s o c i a ç õ e s profissionais.

3. O s Estados Parte a c o r d a m q u e os c o n h e c i m e n t o s e dados resultantes d o s p r o j e c t o s e p r o g r a m a s regionais c o n j u n t o s d e investigação na área pesqueira serão partilhados entre os Estados P a r t e participantes

4. O s Estados Parte p r o c u r a r ã o evitar a d u p l i c a ç ã o de activi-d a activi-d e s activi-d e investigação e partilhar as faciliactivi-daactivi-des e e q u i p a m e n t o o n e r o s o s , c o m especial r e f e r ê n c i a a o s n a v i o s e m m i s s ã o d e investigação e facilidades d e teledetecção

5. O s Estados Parte c o l a b o r a r ã o n a s iniciativas regionais nas áreas de metereologia, c a r t o g r a f i a e d o sistema d e aviso prévio c o n t r a a seca e p r o c u r a r ã o g a r a n t i r u m a c o b e r t u r a a d e q u a d a através de teledecção da e x t e n s ã o total das áreas da pesca das á g u a s do interior, e da pesca m a r i n h a e d o s grandes ecossistemas m a r í t i m o s da R e g i ã o .

6. O s E s t a d o s Parte p o d e r ã o c o n c e b e r m e i o s e a b o r d a g e n s a p r o p r i a d o s para a p a d r o n i z a ç ã o d o e q u i p a m e n t o i n f o r m á t i c o

hardware e software, particularmente a padronização dos sistemas

d e rastreio d e navios, tecnologias e m e r g e n t e s para a comercia-lização à distância d o peixe, e outras t e c n o l o g i a s avançadas.

7 O s Estados P a r t e p r o m o v e r ã o e n t r e eles a transferência, aquisição e o d o m í n i o de tecnologia d e valor para a indústria pesqueira, c o m especial r e f e r ê n c i a às tecnologias limpas e de energia e f i c a z e s

8. Os Estados Parte e n c o r a j a r ã o a realização de pesquisa e m tecnologias para a e x p l o r a ç ã o d o s recursos aquáticos vivos não a p r o v e i t a d o s e sub-aproveitados

A R T I G O 1 8 Troca de informação

1. O s Estados Parte a c o r d a m e m trocar i n f o r m a ç ã o completa e detalhada q u e seja essencial para a materialização d o s objec-tivos d o presente Protocolo.

2. O s Estados P a r t e g a r a n t i r ã o estratégias d e c o m u n i c a ç ã o e f i c a z e s com os actores interessados para a p r o m o ç ã o de uma g e s t ã o participativa dos recursos aquáticos

3. O s E s t a d o s P a r t e r e a l i z a r ã o c o n s u l t a s r e g u l a r e s s o b r e m e t o d o l o g i a s e a b o r d a g e n s q u e s e r v i r ã o para h a r m o n i z a r e p r o m o v e r a fiabilidade da recolha d e d a d o s

4 O s E s t a d o s P a r t e p u b l i c a r ã o as r a z õ e s s u b j a c e n t e s e os critérios d e fixação d o total d e captura permitido, fixação de q u o t a s , a u t o r i z a ç õ e s , l i c e n ç a s e o u t r o s d i r e i t o s i n e r e n t e s a o a p r o v e i t a m e n t o d o s recursos aquáticos vivos

A R T I G O 1 9 Implementação

O s E s t a d o s P a r t e c r i a r ã o u m C o m i t é para s u p e r v i s i o n a r a i m p l e m e n t a ç ã o d o presente P r o t o c o l o .

(8)

ARTIGO 2 0 Disposições financeiras

1. Os Estados Parte procurarão disponibilizar, a nível nacional, os recursos financeiros necessários para implementação eficaz do presente Protocolo.

2. Os programas e projectos do Sector das Pescas poderão ser financiados através de fundos legítimos solicitados de várias fontes, incluindo a comunidade doadora internacional e outros parcenos de cooperação,

3.O Secretanado poderá aceitar presentes, subvenções, legados e doações de qualquer fonte, desde que tal aceitação esteja em c o n f o r m i d a d e c o m quaisquer directrizes que p o s s a m ser adoptadas pelo conselho.

ARTIGO 2 1 Anexos

1. Os Estados Parte poderão preparar e adoptar anexos para a implementação do presente Protocolo.

2. Um anexo constituirá parte integrante do presente Protocolo.

ARTIGO 2 2 Activos

Os activos adquiridos pelos Estados Parte através da imple-mentação do presente Protocolo serão tratados de acordo com as disposições contidas no artigo 27 do Tratado.

ARTIGO 2 3 Resolução de litígios

Qualquer litígio que surgir da implementação ou aplicação das disposições do presente Protocolo, que não possa ser resolvido por via de negociações será submetido ao Tribunal da SADC.

ARTIGO 2 4 Assinatura

O presente Protocolo será assinado por representantes dos Estados Membros devidamente autorizados.

ARTIGO 2 5 Ratificação

O presente Protocolo será ratificado pelos signatários de acordo com os seus respectivos procedimentos constitucionais.

ARTIGO 2 6 Entrada em vigor

O presente Protocolo entrará em vigor trinta dias após o depósito dos instrumentos de ratificação por dois terços dos Estados Membros.

ARTIGO 2 7 Adesão

O presente Protocolo estará aberto à adesão de qualquer Estado Membro.

ARTIGO 2 8 Reservas

Nenhumas reservas serão feitas ao presente Protocolo,

ARTIGO 2 9 Emendas

1, Qualquer emenda ao presente Protocolo será adoptada por uma decisão de pelo menos três quartos dos Estados Parte.

2. Uma proposta de emenda ao presente Protocolo pode ser apresentada ao Secretário Executivo por qualquer Estado Parte para consideração preliminar pelo Conselho, desde que a e m e n d a p r o p o s t a não seja s u b m e t i d a ao C o n s e l h o para consideração preliminar até que todos os Estados Parte tenham sido devidamente notificados e tenha decorrido um período de três meses após a data da notificação.

ARTIGO 3 0 Denúncia

1. Qualquer Estado Parte poderá denunciar o presente Pro-tocolo, após doze meses a contar da data da notificação por escrito para o efeito dirigida ao Secretário Executivo.

2. Qualquer Estado Parte que se tenha retirado, nos termos estipulados no n° 1 do presente artigo, continuará a usufruir de todos os direitos e benefícios ao abrigo do presente Protocolo, e permanecerá vinculado às obrigações contidas no presente Protocolo por um período de doze meses, a contar da data da notificação sobre a intenção da sua retirada.

ARTIGO 3 1 Depositário

1. O texto original do presente Protocolo e de todos os intrumentos de ratificação e adesão serão depositados junto do Secretário Executivo, que transmitirá as cópias autenticadas à todos os Estados Membros.

2. O Secretário Executivo procederá ao registo do presente Protocolo junto dos Secretariados da Organização das Nações Unidas e da Organização da Unidade Africana.

APÊNDICES

Apêndice 1

(Artigo 6o 1)

Foros, Convenções e Acordos internacionais Geral

1. Comissão da Pesca Continental da África (CIFA) 2. Comissão das Pescas (COFI)

3. Convenção para a Protecção, Gestão e o Desenvolvimento do Ambiente Marinho e Costeiro da Região da África Oriental,

1985 (Convenção de Nairobi)

4. Convenção para a Protecção, Gestão e Desenvolvimento do Ambiente Marinho e Costeiro da Região da África Ocidental (Convenção de Abidjan)

5. Convenção relativa ao Comércio Internacional em Espécies em vias de Extinção da Fauna Bravia e Flora (CITES, 1973)

6. Organização Mundial de Comércio e foros conexos sobre o comércio sustentável em produtos pesqueiros

7. União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)

Direito Marítimo e de Navegação

1. Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, 1982 (UNCLOS)

2. Convenção da Organização Marítima Internacional 3. C o n v e n ç ã o Internacional de Torremolinos relativa à Segurança de Barcos de Pesca, 1977

4. Convenção Internacional para a Segurança da Vida no Mar (Solas, 1974)

5. Convenção Internacional relativa à Salvação, 1989 6. Convenção Internacional sobre Padrões de Formações, Certificação e Manutenção da Guarda do Pessoal do Mar (STCW, 1978)

(9)

Poluição e Derrame de Hidrocarbonetos

1. C o n v e n ç ã o Internacional para a Prevenção de Poluição Causada pelos Navios, 1973 (MARPOL-I&II).

2. C o n v e n ç ã o d e L o n d r e s sobre a P r e v e n ç ã o da P o l u i ç ã o Marítima através de Descarga de Resíduos e Outro Material, 1972 (Convenção de L o n d r e s relativa à Descarga).

3 Protocolo de M A R P O L de 1978

4. Convenção Internacional sobre a Responsabilidade Civil pelos Danos da Poluição Oleosa, 1969 (CLC).

5. Convenção Internacional sobre o Alerta Contra a Poluição, Resposta e Cooperação ( O P R C , 1990).

6. Convenção Internacional sobre a Criação de um F u n d o d e Compensação para D a n o s da Poluição Oleosa, 1971 (Fundos).

Meio Ambiente

1. D e c l a r a ç ã o d e W a s h i n g t o n / P r o g r a m a Global de A c ç ã o para a Protecção d o A m b i e n t e M a r i n h o das Actividades Ba-seada no Solo, 1995.

2 Convenção para a Protecção, Gestão e o Desenvolvimento do Ambiente Marinho e Costeiro da Região da África Oriental,

1985 (Convenção d e Nairobi).

3. Convenção sobre a Biodiversidade, 1992.

4. C o n v e n ç ã o relativa às Z o n a s H ú m i d a s d e I m p o r t â n c i a Internacional, e m especial c o m o Habitat das Aves Aquáticas (Convenção de R A M S A R , 1971).

5. A Convenção relativa à Conservação de Espécies Mifradoras de Animais Selvagens, 1979.

6. Convenção para a Protecção, Gestão e o Desenvolvimento da Região da África Ocidental (Convenção de Abidjan).

Apêndice 2

Organismos Internacionais das Pescas

1. Organização das Pescas d o Sudeste do Atlântico ( S E A F O ) 2. C o m i s s ã o para a C o n s e r v a ç ã o dos R e c u r s o s M a r i n h o s Vivos do Antártico ( C C A M L R ) .

3 Comissão Baleeira Internacional (IWC). 4 Comissão de A t u m do O c e a n o Índico (IOTC).

5. Organização de Atum do Oceano Índico Ocidental (WIOTO) 6. Comissão Internacional para a Conservação do A t u m d o Atlântico (ICCAT).

7 Comissão para a C o n s e r v a ç ã o d o A t u m do Sul ( C C S B T ) 8. Comissão das Pescas do Oceano Índico (IOFC).

9. Comité Regional das Pescas para o Golfo da Guiné (COREP) 10 C o n v e n ç ã o R e g i o n a l relativa à C o o p e r a ç ã o P e sq u e ir a entre os Estados Africanos que fazem fronteira com o O c e a n o Atlântico

Apêndice 3 (Artigo 14 5)

Declarações internacionais sobre a gestão integrada da zona costeira

1. Declaração de Arusha. 2. Declaração das Seycheles 3 Declaração da Cidade d o Cabo. 4. Declaração de M a p u t o

5. Conferência Pan Africana sobre Gestão Costeira Integrada e Sustentável ( P A C S I C O M , M a p u t o , Junho de 1998). A p ê n d i c e 4 (Artigo 14 5) Outros instrumentos A c o r d o s e x i s t e n t e s r e l a t i v o s a o s r i o s i n t e r n a c i o n a i s , incluindo 1. P r o t o c o l o R e v i s t o d a S A D C s o b r e C u r s o s d e Á g u a Compartilhados (a maioria dos m e m b r o s da SADC);

2. Tratado sobre a Barragem d e Cahora Bassa — troca de notas diplomáticas (África d o Sul, Portugal /Moçambique);

3. Acordo entre África d o Sul e M o ç a m b i q u e relativo à uma Comissão Conjunta para as Á g u a s ( S A M Z ) ;

4. Comissão Técnica P e r m a n e n t e Tripartida (TPTC, 1983) (MZ, SA, SWAZ);

5. Comissão Conjunta Permanente de Cooperação (JPIC, 1984) (MZ, M A L ) ;

6. Comité Técnica Permanente da Bacia de L i m p o p o (LBPTC, 1986) (BOT, M Z , SA, Z I M ) ,

7. Tratado sobre uma C o m i s s ã o Técnica Permanente conjunta para as Águas (JPWC, 1992), ( M Z , Swazilândia);

8. Tratado entre a Á f r i c a d o Sul e Suazilândia sobre a Bacia d o Rio Incomati ( K O B W A , 1992) SA, Swaz);

Em testemunho do que se disse, nós os C h e f e s de Estado e/ou

Governo, ou representantes devidamente autorizados, assinamos o presente Protocolo.

Feito em Blantyre aos dias de Agosto de 2001 em três textos originais nas línguas Inglesa, Francesa e Portuguesa, fazendo todos os textos igual fé.

Pela República da África d o Sul Thabo Mbeki — República do Botswana, Festus Mogae. — Reino d o Lesotho, Ilegível. — República das Maurícias, Ilegível. — República da Namíbia,

Ilegível — Reino d a Swazilândia, Mswati III.— República da

Z â m b i a , Frederick Chiluba.— R e p ú b l i c a d e A n g o l a , J o s é Eduardo dos Santos.— República Democrática do Congo, Joseph

Kabila.— República do Malawi, Bakili Muluzi— República de

Moçambique, Joaquim Alberto Chissano.— República das Sey-chelles, Ilegível. R e p ú b l i c a U n i d a da T a n z a n i a , Benjamim

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Referências

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