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LEI N S D E í 9 8 4

-"Dispõe sobre o PARCELAMENTO DO SÜLÜ rui Município".

ENIS FONSECA, Prefeito Municipal de Paulo de Faria, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,

FAZ SABER que a Câmara Municipal de Paulo de Faria, por seus representantes, aprova e ele sanciona e promulga.a seguinte lei;

CAPfrULO

1

DAS

chsposíç

O

es preliminares SEÇÃO 1

DOS OBJETIVOS

ARTIGO 19 - Todo e qualquer parcelamento de terras, no muni­ cípio de PAULO DE FARIA, efetuado por particular ou por Entidade Pública, para quaJ_ quer fim, é regulado pela presente lei, obedecidas as normas federais e estaduais relatj_ vas à matéria.

ARTIGO 29 - Esta lei tem como objetivos:

I - orientar o projeto e a exedogão de qualquer obra de de parcelamento do solo do município;

n - assegurar a observância de padrões de urbanização essenciais para o interesse da comunidade.

ARTIGO 39 - A execução de qualquer loteamento, arruamento e desmembramento no Município, dependem de p’'évia licença da Prefeitura Municipal.

§ 19 - As disposições da presente lei aplicam-se também aoe io- teamentos, arruamentos e desmembramentos efetuados em virtude de divisão amigável * ou judicial, para a extinção da comunhão ou para qualquer outro fim.

§ 29 - Os desmembramentos de terrenos decorrentes de projeto conjunto de duas ou mais edificações, germinadas ou não, são implicitamente aprovados ’ junto com as licenças para construção.

ARTIGO 49 - Esta lei complementa, sem substituir, as exigências de caráter urbanístico estabelecidas por legislação específica municipal que regule o uso e ocupação do solo e as características fixadas para a paisagem urbana.

SEÇÃO n DAS DEFINIÇÕES

«

ARTIGO - Para efeito oa presente lei são adotadas as se-guintes definições:

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I - ALINHAMENTO:

A linha divisória entre o terreno de propriedade particular e a via ou logradm ro público:

n - ALVARÁ:

Documento que auturiza □ esecução das ouras sujeitas à fiscalização da Prefei­ tura Municipal:

ni - ÁRE^ INSTITUCIONAIS;

A parcela de terreno destinada às edificações para fins específicos cap^unitárice e de utilidade pública, tais como educação, saúde, cultura, administração etc; IV - ARRUAMENTO:

É a implantação de logradouros públicos e/ou Vias Privadas, destinadas à circuk: ção, com a finalidade de proporcionar acesso a terrenos ou lotes urbanos:

V - COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO:

A relação entre a soma das áreas construídas sobre um terreno e a área desse ' mesmo terreno:

VI - DEClIVIDADE:

A relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância horizontal;

VU - DESMEMBRAMENTO:

É a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique abertura de novas vias e lo­ gradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já exister- tes;!

Vni - EMBARGO;

Ato administrativo que determina a paralização de uma obra; IXK- EQUIPAMENTO': URBANO:

Os equipamentos públicos de abaatecirnento de água, serviços de esgotos, energí: elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado:

X - EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO:

Os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares-XI - FAIXA "NOid AEDIFíCANDI":

ÁREA de terreno onde não será permitida qualquer construção, vinculanoc-sc < seu uso a uma servidão:

XÍI - faixa SANITÁRIA;

Área "non aedificandi'*, cujo uso está vinculado è servidão de passagem, para o feito de drenagem e captação de águas pluviais, ou ainda para rede de esgotus:

X;n -

FAIXA DE ROLAb>-NT'}t

Cada 00:8 das faixas que oompceiTi a áren destinada ao tráfego de vcícz Z-z z:? vias de circu-acão;

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XIV - FRENTE DE LOTE:

Divisa lindeira 'a via oficial de circulação; XV - GLEBA:

A área de terra que ainda não foi objeto de arruamento ou loteamento; XVI - ÍNDICES URBANÍSTICOS:

A, expressão matemática de relações estabelecidas entre o espaço e as grande­ zas representativas das realidades sóclõ-econômicas & territoriais das cidades; XVII - LEITO CARROÇAVEL:

A pista destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação, composta de uma ou mais faixas de rolamento;

XVIIl- LAGRADOLtf^O PÚBLICO:

É toda parcela do território de propriedade pública e de uso comum da população; XIX- LOTE:

A parcela de terreno com, pelo menos, um acesso à vie destinada à circulação , geralmente resultante de loteamento ou desmembramento;

LOTEAMENTO:

Subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação com abertura de nevas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias já existentes;

XXI- PARCELAMENTO:

Subdivisão de terras nas formas de desmembramento ou loteaMento; XXn- P ASSEIO:

parte da via de circulação destinada ao trânsito de pedestres; XXin- QUOTA:

Relação inversa entre grandezas representativas de atividades sócio-econômicas ou elementos físicos e a área onde se distribuem;;

XXIV- TERMO DE VERIFICAÇAO:

Ato pelo qual a Prefeitura, após a devida vistoria, certifica a execução correta ' das obras exigidas pela legislação competente.

XXV- VIA DE CIRCU_AÇAO:

O espaço destinado à circulação de veículos e de pedestres, sendo via oficiai aquo la de uso público, aceita, declarada ou reconhecida corno oficial pela Prefeitura; XXVI- VISTORIA:

Diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de un»

construção ou obra.

CAPÍTULO g

DAS NORMAS fJE PRCX:EDIMENTO SEÇÃO I

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DA APROVAÇÃO

ARTiGO 6S - Antes cía elaboração dos projetos de loteamento e desmerr bramento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura a expedição de diretrizes, apresen tando para este fim requerimento acompanhado da planta do imóvel e de outros docum . tos, conforme as seguintes especificações:

I - divisas do imóvel perfeitamente definidas; II « localização dos cursos dágua;

III " curvas de nível de metro em metro ou de dois em dois metros;

IV - arruamentos vizinhos em todo o perímetro, com locação exata das vias de comu n_ cação, áreas de recreação e locais de usos institucionais;

V - áreas alagadlças ou sujeitas a inundação; VI- construções existentes;

VII - serviços de utlHidade pública existentes no local e áreas adjacentes; Vni - cálculo da área do imóvel.

ARTIGO 7S - A Prefeitura indicará na planta apresentada as seguintes dj_ retrizes para o projeto de loteamento e desmembramento;

I -as vias de circulação do sistema viário do Município que deverão ter continuida­ de na gleba a loteaa;

n -as faixas **000 aedificandi" para o escoamento das águas pluviais, redes de esgo­ to etc., e aquelas junto a linhas de energia állétrica, ferrovia e rodovias;

III -a taxa de ocupação, o coeficiente de aproveitamento, os recuos, outros índices ' urbanísticos e ainda o número de habitações previsto para a área, de acordo corn â legislação em vigor;

IV- a área e a localização aproximada dos espaços destinados a equipamento urbano e cfavnunitárlo e das áreas livres de uso público;

V -a relação das obras e equipamentos urbanos que deverão ser projetados e executr dos pelo proprietário, os quais abrangerão, no mínimo, os equipamentos já existen­ tes nas áreas limítrofes, bem como a execução das vias de circulação, da demar cação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluvi jís.

§ IB - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo de um ano.

§ 29 - Quando se tratar de desmembramento as diretrizes se resumirão ao que ft r cabível em cada caso, a critério do Poder Executivo.

ARTIGO 89 - Atendendo às indicações do artigo anterior, o requerente orientado pelas diretrizes, organizará o projeto definitivo e o apresentará à Prefeitura.

PARÁGRAFO (unico - Os elementos que instruirão o projeto deverão co' tar dos seguintes;

I - duas vias da planta do im-ovel, em escala 1:1000, assinadas pelo proprietário pelo profissional responsável pelo projeto, registrado no CREA e na Prefeitu- u contendo:

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a) - sistema viário local, os espaço« abertos para recrfeação e uses insti tucionais, e respectivas áreas;

b) - demarcação das áreas ”non aedlficandi”, servidões existentes e as propostas em substituição;

c) *<■ subdivisão das quadras em lotes, com a respectiva numeração, dimeri sõee e áreas;

d) -recuos exigidos, devidamente cotados;

e) -dlmMSÕes lineares e angulares do projete, raios, cordas, arcos, pontos de tangftncia e ângulos centrais das vias em curva;

f) -demarcação dos taludes e cortes previátos de todas as vias de circula­ ção e praças;

g) -indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos âr^ gulos ou curvas das vias projetadas e amarrados a referênbla de nível* existente e identificável;

h) -indicação das servidões e restrições especiais que, aventualmente, gra­ vem os lotes ou edificações.

II - Memorial Descritivo do projeto.

m - Projetos de equipamerXos e obras exigidos, nos termos do arti^ 7fi desta lei, gundo as normas da ABNT e das concessionárias;

IV - Título de propriedade do imóvel ou documento equivalente; V - Certidões negativas de tributos municipais relativas ao imável.

ARTIGO 99 * A Prefeitura, ouvidas as demais autoridades copetentes, t^ râ o prazo de cento e oitenta (180) dias para aprovar ou rejeitar o projeto apresentado, com todos 08 elementos requeridos*

SEÇÃO n

DA EXECUÇÃO

ARTIGO 10 - Uma vez aprovado o projeto, o interessado assinará termo ' de acordo, no qual se obrigará:

í - a executar, no prqzo fixado pela Prefeitura, a abertura das vias de circulação e praças, com respectivos mercos de 8linhan')ento e nivelamento e equipamen ~ tos de infra-estrutura exigidos, e conforme os projetos aprovados peta Prefeitura; n a não outorgar qualquer escritura definitiva de venda de lote antes de concluí -das as obras previstas no inciso 1 e cumpri-das as demais obrigações impostas por lei i u

assumidas no termo de acordo.

§ Ifi - O prazo a que se refere o inciso I, deste artigo, não poderá st r superior a dois anos, podendo a Prefeitura permitir a execução por etapas, desde que e ? obetteça ao disposto no parágrafo segu^ínte.

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I - o termo de acordo fixar o prazo total, que não poderá exceder a 2 anos, para

a execução completa das ouras do loteamento, e as áreas e prazos correspon -

dentes a cada etapa:

II - sejam executadas na área, em cada etapa, todas as ooras previstas, asseç/urarf-do-se aos compradores dos lotes c pleno uso dos equiparfientos implantados*

ARTIGO 11 ’ Corno garantia das obras mencionadas no inciso I, do a_r

tigo anterior, o interessado caucionará, mediante escritura pública, uma área de terreno, cujo valor, a juízo da Prefeitura, na época, da aprovação, seja igual ou superior ac cus­

to dos serviços a sez*em realizados.

1» _ A caução a que se refere este artigo, que deverá ser averbada

no Cartório de Registro de Imóveis, poderá ser substituída por outra ^orma ôe

de execuÇao das obras previstas, a critério da Prefeitura.

§ 2S - No ato da aprovação du projeto, bem como na escritura de c.u ção mencionada neste artigo, deverão constar especificamente as obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar no prazo fixado no termo de acordo previsto no artí jo’

anterior, caso não tenham sido realizadas as obras e os serviços exigidos, a Rrefeiturí=

exeoutá-los-á promovendo a ação competente para adjudicar ao seu Patriménio a ávõu caucionada, que se constituirá em bem dominical do Município.

AR7JCD }2 - Pagos os emolumentos devidos e assinado c tenco e a e-s-. critura de caução ntencionada no artigo anterior, a Prefeitura expedirá o competente al­

vará de licença.

ARTIGO 13 - Uma vez realizadas todas as obras e serviços exigidos, o Prefeitura, a requerimento do interessado e após a devida fiscalização, lioerará a ároo caucionada, mediante expedição de termo de verificação da execução das obras.

ARTIGO 14 - Todas as obras e serviços exigidos, oem corno quaisque- ' outras benfeitorias efetuadas pelo interessado, nas vias e praças públicas e nas éreas ríc

usos institucionais, passarão a fazer parte integrante do Patrimônio Municipal, sern qual­

quer indenização.

SEÇÃO

ni

DA FISCALIZAÇÃO E DOS EMBARGOS

ARTIGO 13-0 loteador deve manter uma cópia completa rios fiícjjetot aprovados e do ato de aprovação, no local da obra, para efeito de fiscalizaçao.

ARTIGO 16 - Sempre que as obras estiverem em desacurdo com o proj -

tos aprovados, ou com as exigências do ato de aprovação, serão embargados. í^ARÃaRAFO CJNICO - Do auto de ambargo constarão:

I - Nome do loteamento:

n - Nome dos proprietários*

III - Ncrne dos responsáveis técnicos;

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V - Data do embargo;

VI " Assinatura do responsável peta implantação das obras.

ARTIGO 17 - Os embargos sempre serão acompanhados de intimação para a regularização das obras, com prazo fixado.

ARTIGO 18 - Verificada pela repartição, a remoção da causa do en bargOy o mesmo será levantado.

ARTIGO 19 - Constatado que o responsável pela obra não atendeua* ao embargo, serão tomadas as nnedidar judiciais necessárias ao cumprimento do mesmo, ARTIGO 20 - A Prefeitura comunicará o embargo ao representante ' do Ministério Público e ao Cartório de Registro de Imóveis competentes, e informará í

população através dos órgãos de imprensa e através de colocação de placas indicativas* do embargo no local do loteamento.

CAPÍTULO ffl DAS NCRIUAS TÉCNICAS

ARTIGO 21 - Nenhum parcelamento para fins urbanos será permitido' em terreno baixos, alagadiçoea, insalubres ou sujeitos a inundações, antes de executadoí os serviços de saneamento e escoamento das águas. Tais obras serão realizadas pelo pa? celador, juntamente com as vias de circulação.

§ iS - O parcelamento do solo para fins urbanos somente será permi­ tido em áreas urbanas ou áreas delimitadas por lei para o fim especifico de expansão ' urbana.

§ 2^ - Considsra-se fins urbanos qualquer parcelamento do qual resul te propriedade de área inferior ao médulo rural fixado pelo INCRA.

ARTIGO 22 - Nos terrenos com declividade igual ou superior a 30% . só será permitido o parcelamento do solo quando os lotes resultantes tiverem área nãi inferior a 2.500m* e só puderem ser ocupados por uma única habitação, cuja área cons truída não deverá ultrapassar o coeficiente de aproveitamento de 0,2.

ARTIGO 23 - A área mínima de lote, o coeficiente de aprove it amen» to, os recuos obrigatórios e o número de habitações, a obedecer em qualquer operação' de loteamento ou tm qualquer modificação da configuração ou da dimensão de íotes, se rão aqueles fixados pela Prefeitura, de acordo com a sua legislação específica de uso do solo.

PARÁGRAFO ÚNICO - Além de atender às exigências fixadas na leri^ lação de uso do solo e às diretrizes específicas fixadas pela Prefeitura, o loteamento do verá incluir, obrigatoriamente, a execução das vias de circulação, a demarcação dos It- tes, quadras e logradouros e das obras de escoamento de águas pluviais, e ainda dos se - viços urbaaos já existentes em áreas limítrofes à gleba a ser loteada.

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nicipalidade aáreas proporcionais à população prevista para a gleba, dimensionadas ã quota de 165m^ por habitação, assim distribuídas:

- 63 m’, no mínimo, para áreas verdes; - 21 m“, no mínimo, para áreas institucionais; - o restante para vias de circulação.

§ 19 - Os três tipos de áreas, a serem doadas è ivlunicipalidadt. nunca poderão ser inferiores a 35% (TRINTA E CINCO POR CENTO) da área total a- ser loteada.

§ 29 - O número, dimensões e localização aproximada das áreas verdes e institucionais serSo determinandos pela Prefeitura, na expedição de diretrizes.

ARTIGO 25“ As glebas objeto de parcelamento, deverão ter, pelo menos, uma via de acesso com largura capaz de comportar, no mínimo, três faixas de rolamento, construída ou alargada pelo interessado até sua conexão a uma via do sis­ tema viário existente, de características pelo menos semelhantes,

ARTIGO 26 As vias de circulação de qualquer arruamento de­ verão!

I - garantir continuidade de traçado com as vias de clrculacão das éreas adja - centes;

11 - garantir um percurso de 400 metros, nc máximo, medidos pelo eixo das vias de circulação, de qualquer lote até uma rua com pelo menos três faixas de rolamento.

ARTIGO 27 - As vias de circulação serão compostas por uma - parte destinada ao tráfego de veículos e outra destinada aos pedestres, devendo obed£ cer às seguintes características:

1 - a parte destinada ao tráfego de veículo será composta por faixas de rolarnen^ to de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) de largura cada uma, nun­ ca podendo ser menos de duas faixas;

n - a parte destinada aos pedestres será composta por faixas de passeios, cujas ' larguras somadas deverão ccrrsponder a 30% do leito carroçávfel, respeitando’ o mínimo de 3m (três metros) para a soma dos passeios.

§ £9 - As vias de circulação com mais de quatro faixas de rola­

mento deverão, conter canteiro central de, no mínimo, l,50m (um metro e cinquenta ’ centímetros) de largura.

§ 29 - As vias de circulação, quando destinadas exclusivamer;tc ■* pedestres, obedecerão às seguintes características:

I - a largura mínima será de 5% do comprimento total e nunca inferior a 4:n -(quatro metros);

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ARTIGO 28 - Qualqusr interrupção ou descontinuidede no traçado de vias, com exceção das exclusivas de pedestres, deverá ser resolvida com praças de mant bras que possa conter um círculo de diâmetro mínimo de 20,00m (vinte metros).

ARTIGO 29-0 leito carroçável das vias de circulação deverá apre sentar:

I - declividade longitudinal máxima de 10% e mínima de 0,5%;

n - declividade transversal, contcJa do eixo das faixas até o meio-fio, de 0,5% a 3%.

PAR AGRAFO ÚNICO - Nas glebas de topografia acidentada, com de^ clividade igual ou superior a 30%, poderão ser admitidos trechos de comprimento máxim > de 200m (duzentos metros), com declividade longitudinal de até 15%,

ARTIGO 30 - As vias de circulação de veículos e de pedestres sempn deverão ser providas de sistema de drenagem de águas pluviais, atendidas as normas téc nidas brasileiras.

CAPÍTULO IV

DAS infraçOes E SANÇOES

ARTIGO 31 - A infração a qualquer dispositivo desta lei acarreta, sen pre juízo das medidas de natureza civil e criminal previstas na Lei nS6.766, de 19 d(? dezembro de 1979, a aplicação das seguintes sanções: multa, embargo, degeneração e cat- sação de licença para parcelar.

ARTIGO 32 - Consideram-se infrações específicas às disposições desta lei, com aplicação das sanções correspondentes:

I - iniciar a execução de qualquer obra de parcelamento do solo sem projeto aprova do, ou em desacordo com as disposições da legislação e normas Federais e Esta­ duais, bem como prosseguir com as obras depois de esgotados os eventuais praz )s fixados. São: embargo das obras, intimação para licenciamento do projeto e mul­ ta de 10 a 20 do VR- Valor de Referência-,

11- inobservar projeto aprovado:

Sanção; embargo das obras e multa de 5 a 10 do VR-Valor de Referência- por hectare;

III faltar com as precauções necessárias para a segurança de pessoas opuproprieda -des, ou de qualquer forma danificar ou acarretar prejuízo a lagradouros públicos, em razão da execução de obras de parcelamento do solo;

Sanção: multa de 5 a 10 do VR- Valor de Referência-;

IV - aterrar, estreitar, obstruir ou desviar curso dágua sem autorização do Poder Pl' ;blÍGO bem como executar eetas em desacordo com o projeto iicencíado: Sançaõ embargo das obras e multe <5: 5 a 10 VR - Valor de Rü^erência-;

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V - desrespeitar embargos, intimações ou prazos emanados das autoridades - m competentes. Sanção: multa de 10 a 20 VR Valor de Referência, sem

-prejuízo da responsabilidade criminal.

VI - anunciar por qualquer meio a venda, promessa ou cessão de direitos rela tivos a imóveis, com pagamento de forma parcelada ou não, sem que ja projeto licenciado ou após o término de prazos concedidos e em qual­ quer caso quandu os efeitos formais ou materiais contrariem as disposi ~ çÕes da legislação municipal vigente. Sanção: apreensão do material,equ£ pamento ou méquinas utilizadas na propaganda e multa de 10 a 50 VR - Valor de Referência-,

ARTIGO 33 - A multa pelo embargo dê obra será de 10 VR-Valor de R£ ferência do Município.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na reincidência, a multa será aplicada em dobro > sucessivamente, até o atendimento da exigência constante do auto de embargo.

ARTIGO 3^1 - A aplicação das sanções previstas neste Capítulo não dis - pensa o atendimento às disposições desta lei e de suas normas regulamentares, bem co­ mo não desobriga o infrator a ressarcir eventuais danos resultantes da infração, na for­ ma da legislação vigente.

CAPÍTULO V

PA RESPQNSABajPADE TÉCNICA

ARTIQO 35 - Para efeitos desta lei somente profissionais habilitados e devidamente inscritos na Prefeitura poderão assinar como responsáveis técnicos, qual - quer documento, projeto ou especificação a ser submetido à Prefeitura.

§ 19 - A responsabilidade civil pelos serviços de projeto, cálculo e espec^ ficações dabe aos seus autores e responsáveis técnicos e, pela execução das obras, aos profissionais que as construírem.

§ 29 - A Municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação do projeto ou da emissão da licença, para sua execução,

ARTIGO 36 - Só poderão ser inscritos na Prefeitura profissionais que apresentem a Certidão de Registro Profissional do Conselho Regional de Engenharia, Aj quitetura e Agronomia - CREA

CAPÍTULO VI

DAS PISPQSIÇOES TRANSITÓRIAS E GERAIS

artigo 37 - Nas operações de parcelamento do solo, loteamento ou des - membramento, deverão ser adotadas as seguintes disposições:

I - coeficientes de aproveitamento igual a 1 (um);

_n - uma habitação por lote, inclusive para os efeitos do disposto no artigo dej? ta leií

(11)

XI «• iV'T-s mJnimc újes

s) ■' ^OOrn* (quinhentos n^eh^os qiia^'i^a^osX quí--ídQ o ónxo serv'çG g >■;- -GG/nf

cido no ioteamenio for s drenagem de águas plu - uis;

b) - 250m" (dt’zentes e cinqi^einta nistoos quadrados), ‘qu-rndo g iCv.GGf .-rofr provido de rede de energia elétrica dcmdcíUar, e, a in di, dn mde o? eba? tecimento de água oj rede coletora de esgotos;

c) - 125m^ (cento© vinte e cinco metros quadrados), quando o lotoarnenc>: u.s-puzer de todos os rnelhoramenlos públicos, inclusive vle3 pevímeritadafc •■- iluminadas e arborizadas.

ÍV - frente mínima dos lotes de 5,00ns (cinco metros).

AHTIGO 38 - Toda e qualquer alteração do uso do solo rcG S, q rt i ■? ' urbanos dependerá de aprovação da Prefeitura Municipal, ouvido prevlan'^ente c Jísütqn Nacional de Colonização e Rforma Agrária -ÍNCRA-,

ARTIGO 39 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, r vc gadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Paulo de fUtria, Iode scie rn dc ’984.

Fonseca

Ftetelto Municipal

Publicada por afíxação e no jornal ”A VQZ DO VALE DO RIO GR ANÜ; Regístra^da nesta Secretaria, em IQ e setembro de 1984.

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