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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

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CNPJ Nº 03.709.814/0001-98. PC – Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese sobre Implante | 2 |

Senac São Paulo

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese sobre Implante

compõe o itinerário formativo da Habilitação Técnica de Nível Médio em Prótese Dentária, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde; atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº. 9.394/96, nas Resoluções CNE/CEB nºs. 04/2010 e 06/2012, nos Pareceres CNE/CEB nºs. 14/02, 07/2010 e 11/2012, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino, bem como na Lei Federal nº 6.710/79 e no Decreto nº 87.689/82, Resolução CFO 83/2008 e Resolução CFO 117/2012, que regulamentam as atividades do Técnico em Prótese Dentária.

Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão do egresso desta especialização técnica de nível médio, o plano de curso da Especialização Profissional em Prótese sobre Implante, aprovado conforme Portaria Senac/Geduc–Se nº 02/2012 de 01/02/2012, passa nesta oportunidade por revisão, sendo substituído por este plano de curso para manter-se em sintonia com as ações ligadas ao segmento da prótese dentária e ao campo de trabalho dos profissionais de Prótese sobre Implante.

Dentro das possibilidades de reabilitação oral, considerando-se o tratamento estético funcional, encontra-se a Implantodontia.

As atividades relacionadas com a confecção de próteses sobre implantes são atribuições do técnico em prótese dentária1, com formação específica, nos termos legais, e seu

trabalho é realizado em parceria com o dentista, tanto para confecção da prótese, como no apoio ao diagnóstico de casos clínicos, quando os técnicos realizam modelos de estudo que servem como base para a análise crítica e a decisão do dentista sobre a confecção ou não dessa aparatologia.

A odontologia estética nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. Nos Estados Unidos, cerca de dois mil profissionais se especializam no setor por ano2. No

Brasil a procura por tratamentos odontológicos estéticos também tem crescido muito nos últimos anos. Prova disto é um levantamento realizado pela empresa Nobel Biocare3,

multinacional do setor que possui subsidiária no país, mostrando que a demanda por tratamentos com resultados mais estéticos cresceu cerca de 200% nos dois últimos anos.

1 Decreto nº 87.689/82 - CBO – cod. 3224

2 Medcenter. Beleza acima de tudo. Disponível em: <http://www.odontologia.com.br/noticias.asp?id=31&ler=s>. Acesso em:

17 out. 2011.

3Nobel Biocare. Dental Press. Odontologia estética cresce 200% em dois anos. Disponível em:

<http://www.dentalpress.com.br/2010/noticias.php?id=6374> e <http://www.nobelbiocare.com/en/splash>. Acesso em: 17 out. 2011.

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De acordo com o levantamento epidemiológico realizado no Projeto SB Brasil 20104

verificou-se que a população entre as faixas etárias de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 precisam de prótese dentária no país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)5 a população brasileira a partir da faixa etária de 60 anos poderá chegar

a 16% da população total em 2030, o que mostra que o número de pacientes que necessitam de reconstruções protéticas tende a aumentar nos próximos anos. Portanto há um amplo mercado para o técnico em prótese - ao lado do câncer de boca, a ausência de dentes é um dos mais graves problemas da saúde bucal no Brasil. Hoje 75% dos idosos são desdentados; entre os adultos com idade entre 30 a 44 anos esse índice é de 30%. O Ministério da Saúde registra ainda, um total de cinco mil adolescentes desdentados sem prótese na boca. Estima-se que oito milhões de pessoas precisam de prótese dentária no país.

Frente a esse cenário o Governo Federal lançou o Programa Brasil Sorridente, englobando os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que é uma das frentes de atuação da Política Nacional de Saúde Bucal. O tratamento oferecido nesses centros é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica onde o técnico em prótese dentária faz parte da equipe, atuando nos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) na confecção das próteses totais, parciais removíveis e fixas. A partir de 2011 o Programa Brasil Sorridente passou a oferecer também o implante dentário como uma nova opção de tratamento.

Segundo o CFO6, das 19 especialidades reconhecidas, a Implantodontia é uma das mais

procuradas. No Brasil há 8.665 cirurgiões-dentistas especialistas em Implantodontia, dos quais 24% estão inscritos no Estado de São Paulo. Atualmente há no Brasil 20.681 técnicos em prótese dentária registrados no CFO, sendo 7.028 no Estado de São Paulo. A partir desse cenário, o mercado de trabalho passou a exigir especialização técnica em Prótese sobre Implante dos técnicos em prótese dentária para atuarem junto com cirurgiões-dentistas especialistas em Implantodontia.

O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, ao oferecer este curso terá como objetivo propiciar condições aos alunos para que desenvolvam as competências específicas dessa especialização em prótese sobre implante, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, respeitando valores estéticos, políticos e éticos e mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável.

4Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2010. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal. Disponível em:

<http://www.saude.sc.gov.br/gestores/saude_bucal/SBBrasil2010_Manual_Coordenador.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011.

5 IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home>. Acesso em: 14 out. 2011. 6 CFO. Disponível em: <http://www.cfo.cmo.br>. Acesso em: 24 out. 2013.

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A Instituição se propõe a permanente atualização deste Plano de Curso, a fim de acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, especialmente da área de Saúde e do campo da Odontologia, mediante contato permanente com especialistas da área e o setor produtivo.

2. REQUISITOS DE ACESSO

Para matrícula no curso os (as) candidatos (as) devem ter concluído o Curso Técnico em Prótese Dentária e possuir experiência laboratorial em prótese fixa e prótese total.

Documentos:

Requerimento de Matrícula

Documento de Identidade (RG) (cópia simples).

Diploma de Técnico em Prótese Dentária (original e cópia simples ou cópia autenticada)

Observação: O candidato que ainda não possua o diploma de Técnico em Prótese

Dentária poderá apresentar o Histórico Escolar de conclusão do curso, em 02 vias, porém, deverá ser comunicado de que a entrega do certificado desta especialização técnica de nível médio em Prótese sobre Implante dependerá da apresentação do referido diploma, devidamente registrado.

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Especialista Técnico de Nível Médio em Prótese sobre Implante é o profissional que trabalha em laboratórios de prótese dentária de instituições de saúde públicas ou privadas, bem como prestando consultoria em empresas produtoras e importadoras de materiais odontológicos.

Atua em conjunto com o cirurgião-dentista, prestando suporte técnico na fase laboratorial, no planejamento e na confecção de próteses sobre implante, utilizando-se de técnicas e tecnologias avançadas, visando desenvolver soluções laboratoriais adequadas ao tratamento proposto pelo cirurgião-dentista.

Para atender as demandas do processo produtivo, esse Especialista Técnico de Nível Médio em Prótese sobre Implante deve constituir as seguintes competências:

 Confeccionar os guias radiográficos e cirúrgicos com base no planejamento do caso clínico, a fim de orientar a inserção e o posicionamento dos implantes.

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 Planejar tecnicamente os diversos tipos de prótese sobre implante, conforme as atribuições e limites de atuação profissional e utilizando conhecimentos relativos à seleção de componentes, a fim de subsidiar a escolha das técnicas a serem empregadas na confecção.

 Confeccionar próteses sobre implante, utilizando as técnicas selecionadas na fase de planejamento laboratorial, visando contribuir com o reestabelecimento da função e da estética do paciente.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deste curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese sobre Implante está estruturada em um único módulo.

MÓDULO horária Carga

I Prótese sobre Implante: Fixa, Overdenture, Protocolo Bränemark 300h

TOTAL DE HORAS 300h

Módulo I Prótese sobre Implante: Fixa, Overdenture, Protocolo Bränemark

-Permite ao aluno desenvolver competências para executar as próteses sobre implantes do tipo fixa, Overdenture e protocolo Bränemark. São propostas atividades de planejamento, confecção de guias radiográficos e cirúrgicos, modelos de trabalho, seleção de componentes, confecção das estruturas metálicas, inclusão, fundição, solda e recobrimento estético. O Módulo prevê também o estimulo a discussões sobre a situação atual do mercado de trabalho, visando ao desenvolvimento das competências profissionais previstas.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NO MÓDULO

Módulo I - Prótese sobre Implante: Fixa, Overdenture, Protocolo Bränemark

 Confeccionar os guias radiográficos e cirúrgicos com base no planejamento do caso clínico, a fim de orientar a inserção e o posicionamento dos implantes.

 Planejar tecnicamente os diversos tipos de prótese sobre implante, conforme as atribuições e limites de atuação profissional e utilizando conhecimentos relativos à seleção de componentes, a fim de subsidiar a escolha das técnicas a serem empregadas na confecção.

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 Confeccionar próteses sobre implante, utilizando as técnicas selecionadas na fase de planejamento laboratorial, visando contribuir com o reestabelecimento da função e da estética do paciente.

Indicações Metodológicas

As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a "capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho” 7.

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente, relacionados com a área de atuação deste profissional. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As situações de aprendizagem previstas no módulo têm como eixo condutor um projeto que será desenvolvido no seu decorrer, considerando contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimulam a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.

Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, seminários, visitas técnicas, trabalho de campo e simulações de contextos compõem o repertório do trabalho por projeto, que será

7 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional

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especificado no plano dos docentes, a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio.

Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando a busca de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas inovadoras. Deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.

PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PR OFISSIONAL SUPERVISIONADO

O estágio é um ato educativo, tendo como objetivo proporcionar a preparação para o trabalho produtivo e para vida cidadã do educando, sempre desenvolvido em ambientes de trabalho que envolva atividades relacionadas com a natureza do curso, nos termos da legislação vigente.

Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da

Direção da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno, acrescida à carga horária total do curso.

O estágio não obrigatório e opcional do aluno poderá ser realizado desde que o aluno

esteja matriculado e frequentando regularmente o curso.

O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo uma vez transcorridas 100 horas do curso.

Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às ações do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando.

Os estágios podem ser desenvolvidos em laboratórios de prótese dentária onde a atividade do especialista de nível médio em prótese sobre implante se faça necessária, desde que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as previstas no Termo de Compromisso.

Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio.

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O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar do respectivo Termo de Compromisso.

A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 60 horas (20% da carga horária total do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia do curso estabelecido no Termo de Compromisso firmado entre o aluno, a parte concedente e o Senac, que indicará as condições para sua realização.

Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das atividades realizadas.

Um relatório final deverá ser entregue no final do curso devidamente assinado pelo supervisor do estágio.

Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:

 Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias para a realização do estágio.

 Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.

 Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo.

 Seguro de Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.

Durante a realização do estágio devem ser elaborados:

 Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.

 Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com visto do supervisor.

O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar integralmente as horas e atividades previstas no devido Termo de Compromisso terá apostilado no verso do seu Certificado o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo

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das horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento de conclusão.

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão da Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese sobre Implante, podem ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação e das normas vigentes.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo e em tempo hábil para deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ ou em grupo, tais como: pesquisas; relatórios de atividades como visitas técnicas, palestras, exposições, mostras; estudo de casos; estágio profissional supervisionado, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho; projetos desenvolvidos; entre outros. A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que, cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho desejado.

Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional.

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A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:

Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo

perfil profissional de conclusão.

Bom: capaz de desempenhar as competências essenciais exigidas pelo perfil

profissional de conclusão.

Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

A menção será atribuída no módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final do módulo, menção Ótimo ou

Bom e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente no módulo, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, frequência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A rede de Unidades Educacionais Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a realização dos cursos de educação profissional técnica de nível médio propostos, contando com dependências para acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria, Coordenação e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet e outros equipamentos, como, Televisão, Vídeo/DVD, Projetor de slides e Retroprojetor/Data

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Instalações, equipamentos e acessórios específicos do curso:

A Unidade disponibilizará um laboratório de prótese dentária, com os seguintes itens: Aparelho de limpeza a vapor.

Aquecedor por indução ou gotejador. Armários para guardar materiais. Aspirador.

Balança digital para ligas metálicas. Balança digital para pó.

Bancada individual de trabalho do aluno com aspirador, ar comprimido, motor elétrico, luminária, gabinete inferior, mocho: um por aluno.

Bancada individual de trabalho do docente com aspirador, ar comprimido, motor elétrico, luminária, gabinete inferior, mocho.

Bancada para equipamentos. Bico de ar.

Bijato para cerâmica e metal. Centrífuga para fundição. Compressor.

Cooktop ou fogareiro. Decantador para gesso. Delineador.

Desceradora.

Espatulador mecânico a vácuo. Forno para cerâmica.

Forno para fundição de anel.

Fotopolimerizador e Pré-fotopolimerizador. Fotopolimerizador.

Martelete pneumático. Motor elétrico.

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Polidora química. Polimerizadora a frio. Prensa hidráulica.

Recortador de gesso a água, a seco e de palato. Sistema de exaustão para fundição.

Termopolimerizador de muflas. Termopolimerizador.

Torno de polimento e estante para polimento. Ultrassom.

Vibrador de gesso.

Bibliografia Básica

Módulo I - Prótese sobre Implante: Fixa, Overdenture, Protocolo Bränemark

ANDRÉ, L. F. M. Atlas de implantes cone morse da cirurgia a prótese. São Paulo: Napoleão, 2011.

ANDRÉ, L. F. M. Atlas de prótese sobre implantes cone morse. São Paulo: Santos, 2009. BONACHELA, W. C. Overdentures: das raízes aos implantes osseointegrados - planejamentos, tendências e inovações. 1 ed. São Paulo: Editora Santos, 2002.

Bibliografia Complementar

ADOLFI, D. A estética natural. São Paulo: Santos, 2002.

CARDOSO, A. C. et. al. O passo a passo da prótese sobre implante. São Paulo: Santos, 2012.

CARDOSO, A. C. Prótese sobre implante - Só dentes anteriores. São Paulo: Santos, 2008. MISCH, C. E. et. al. Implantes dentais contemporâneos. São Paulo: Elsevier, 2004. RUFENACHT. C. R. Princípios da integração estética. São Paulo: Quintessence, 2003.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Estão habilitados, para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.

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Para o desenvolvimento das competências previstas no módulo constante deste Plano de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:

MÓDULO FORMAÇÃO

Prótese sobre Implante: Fixa, Overdenture, Protocolo Bränemark

Técnico em Prótese Dentária,

preferencialmente Especialista Técnico de Nível Médio em Prótese sobre Implante, com experiência no planejamento e na confecção laboratorial de próteses sobre implante.

Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem preferencial:

 Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.

 Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área do curso.

 Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área.

Aos não licenciados é propiciada formação docente em serviço.

A coordenação do curso será realizada por profissional com formação e experiência profissional compatíveis com as necessidades da função.

9. CERTIFICADO

E

DIPLOMA

Àquele que concluir com aprovação o módulo que compõe a organização curricular deste Plano de Curso será conferido o certificado de Especialização Técnica de Nível Médio

Referências

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