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Bombeiros e idosos vacinados

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Academic year: 2021

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PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLCRO

FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL AUTORIZAÇÃO

N.º DE00202018RL/CCS TAxA PAgA | PORTUgAL OURéM

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Semanário Local | Propriedade do Património dos Pobres da Freguesia de N. Sr.ª da Piedade Ano LXXXVI N.º 4315 | 19 de Fevereiro de 2021 | Preço 0,70 EUR | Director: Jorge Martins

PSICOLOGIA CLÍNICA PSICOLOGIA INFANTIL TERAPIA DA FALA CLÍNICA GERAL PODOLOGIA MEDICINA DENTÁRIA Implantes Banqueamento Dentário Cirurgia Oral Ortodontia Odontopediatria

CONSULTAS - 2ª a Sábado das 09h às 13h e das 14h às 20h Edifício Três Reis, 14 - 1º U, Rotunda Sul - Fátima

*telf./fax 249 531 275 * telm. 969512482

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Bombeiros e idosos vacinados

Covid-19

“10001 noites”

para recuperar hotelaria

e restauração

PÁG 3

Fátima

CRIF aposta em

lavandaria social

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Caxarias

Centro escolar

da Carvoeira poderá abrir

no 3.º período

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covid-19

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DespOrtO

Atletas do GAF com 3

medalhas de bronze nos

Campeonatos de Portugal

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19-02-2021

Vivemos uma situação sanitária que torna penosas as relações humanas e coloca sob suspeita todos os nossos contactos, suspendendo, por isso, a vida comunitária nas suas diversas dimensões: social, profissional, cultural e religiosa, pela possibilidade real de cada um de nós ser vítima e transmissor deste inimigo invisível…

E os que partilham o mesmo tecto, na trama das relações familiares, não deixam de ter a mesma percepção, pois não há risco zero e o vírus não se faz anunciar… apenas podemos saber onde está ou esteve. Resta-nos limitar ao máximo as possibilidades e quebrar as cadeias de transmissão.

Pela primeira vez na história, a hu-manidade está toda do mesmo lado e percebe melhor que viaja no mesmo barco. O inimigo globalizou-se e nenhum de nós se pode defender ou salvar sozinho! Dramaticamente, damo-nos conta que ninguém é indiferente a ninguém, pois todos podemos ser parte do problema.

Até agora, os conflitos colocavam-nos uns contra os outros, fazendo aumentar a corrida a armas cada vez mais sofisti-cadas para enfrentar e destruir o outro, visto como inimigo. Nesta nova batalha, o armamento produzido de pouco ou nada serve, tornando risíveis os ódios acumulados e as somas astronómicas de dinheiro gasto!

Há, no entanto, para memória futura, uma advertência do tamanho do mundo que importa considerar atentamente: se um dia algum louco se atrever a usar armas biológicas… ninguém ficará de fora, todos serão atingidos. Já temos a prova!

Este vírus, que não tem exército nem precisou do nosso arsenal bélico, tem um enorme poder de disseminação e conseguiu o impensável, nunca antes visto: suspendeu a vida do planeta, em múltiplas dimensões, colocando-nos a todos sob “prisão domiciliária”.

Paradoxalmente, o planeta agradeceu pela trégua que lhe demos: o ar das cidades tornou-se menos poluído, a fauna e a flora recuperam espaço, fazendo-nos ver que é possível um futuro mais saudável para todos, se cuidarmos melhor uns dos outros e da nossa casa comum. Temos de ser parte da solução.

Estamos a começar a Quaresma. Ela contém em si o convite à renovação da vida, pela identificação dos “vírus” que fazem adoecer a nossa relação com

Deus, uns com os outros, connosco mes-mos e com o meio ambiente: importa dar-lhes a devida atenção, pois deste trabalho urgente e exigente depende a qualidade da nossa vida pessoal e familiar, social e eclesial.

Que este tempo quaresmal nos per-mita confinar o que nos desumaniza, por destruir laços de confiança e solida-riedade entre gerações e enfraquecer a capacidade de lutar pelo bem de todos cujo valor maior é a vida, ameaçada pela nossa indiferença e/ou egoísmos instalados, e desvalorizada pela lógica dos interesses em conflito, as ideologias dominantes e os jogos de poder.

Contudo, olhando para o escândalo da cruz, onde Cristo, vítima inocente, se entrega livremente pela Humanidade, descobrimos o amor misericordioso de Deus Pai, mais forte que a morte, pois, ao ressuscitar o seu Filho, revela ao mundo inteiro a “vacina” que nos salva e oferece, aos que n’Ele crêem, o “princípio activo”, capaz de reinventar a nossa esperança e renovar todas as coisas: o Espírito Santo!

Eis o dom que Deus faz de Si mes-mo aos baptizados e, de uma forma a nós desconhecida, a todas as pessoas de boa vontade para que tenham vida nova os nossos dias e dias sem ocaso as nossas vidas. Acolhamos o Dom que vamos celebrar.

P. Armindo Janeiro

sOciedade

Editorial

Jorge Martins

E

ste ano o Carnaval disfarçou-se e foi obrigado

a ficar por casa. O fim-de-semana até esteve ao jeito, com sol e temperaturas amenas, mas desta vez, não foi possível festejar, pois a pandemia deixou a folia confinada. Embora sejamos um conce-lho sem grande tradição carnavalesca, é sempre com expectativa e entusiasmo, sobretudo para os mais novos e suas famílias, que se aguarda o momento de poderem participar e/ou assistir aos cortejos que, anualmente saem à rua e percorrem a Avenida da D. Nuno Álvares Pereira. Esta, como tantas outras, é só mais uma festa adiada para o próximo ano e que representa, sobretudo paras as localidades com mais tradição, um prejuízo económico muito elevado.

Os dias difíceis ainda estão para durar. Na mais recente actualização, o Governo previu e anunciou que as actuais restrições possam continuar em vigor, pelo menos, até à Páscoa, repetindo-se as recomendações para o cumprimento das medidas impostas. Apesar dos resultados dos últimos dias serem um indicador de que a situação está a melho-rar, ela “continua a ser extremamente grave”, disse o primeiro-ministro, para quem e por tal razão, “não é momento para discutir desconfinamentos”, nem aligeirar as medidas adoptadas.

O combate à pandemia prossegue e por cá, nos últimos dias, deu-se início ao processo de vacinação de bombeiros, forças de segurança e pessoas com mais de 50 anos e com doenças associadas (doença coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou doença pulmonar obstrutiva crónica) e os cidadãos que têm mais de 80 anos.

O futuro é imprevisível e todos, de alguma forma, somos ou estamos a ser afectados pela transformação que está a ocorrer devido a esta pandemia. O dis-tanciamento fez crescer um sentimento mútuo de pertença e de co-responsabilidade, onde sentimos que os nossos actos beneficiam outras pessoas assim como nos beneficiamos e dependemos das acções dos outros. Compreendemos que este é um período difícil e que, apesar de necessitarmos de voltar às nossas rotinas, neste momento tudo isso depende do modo como formos capazes de ser cooperantes. O caminho a percorrer é longo e temos em mãos uma nova missão, a de nos reinventarmos, acreditando na ciência, sem desanimar, seguindo determinados, resilientes e firmes na esperança de que dias melhores virão e que tudo voltará ao normal, excepto nós, que não voltaremos a ser os mesmos.

Nesta edição há histórias e acontecimentos para contar, sem irmos além do que sabemos mas com a certeza de que informar é mais do que apenas escrever.

Para si.

O Director

NO

Notícias dE ourém

Em período de confinamento os nossos

serviços administrativos e comerciais

estão ao seu dispôr através dos

se-guintes contactos: 249 542 850; 918

661 127; 916 632 061 e pelo email:

noticias.ourem@gmail.com

“Este ano viveremos a Quaresma no contexto da terceira vaga da pandemia mais complicada e cheia de incerteza”, começa por escrever o cardeal D. An-tónio Marto na mensagem que dirige aos fiéis para este tempo. A pandemia trouxe consigo o “cansaço, perplexi-dade, desconcerto, esgotamento face às feridas pessoais e familiares e aos efeitos económicos e sociais”. E até ao nível da fé “sentimos os efeitos das restrições sanitárias na ausência de celebrações e adiamento de actividades pastorais comunitárias, com certo en-fraquecimento da vivência da fé e dos laços comunitários de proximidade e fraternidade”.

A medicina espiritual

do cuidado recíproco

“A experiência da fragilidade na pan-demia fez-nos sentir que todos temos necessidade uns dos outros”, frisa D. António, lembrando que “nenhum de nós reparará o mundo sozinho”.

Assim, “ao vírus do individualismo e da indiferença aplica-se a medicina do cuidado recíproco”. Este “não se limita a prestar cuidados indispensáveis”, mas pela aproximação ao outro, escutar o seu sofrimento e “estabelecer uma relação de acolhimento, respeito, ter-nura, confiança, delicadeza e serviço”.

Peregrinação a Fátima

é “interior”

D. António Marto propõe o já habitual retiro popular com o lema: “À mesa da Palavra e do Pão da Vida” para esta Quaresma. Prevê-se a possibilidade do sacramento da reconciliação, com o cumprimento das regras sanitárias.

Também este ano, “não será pos-sível fazê-la na forma habitual com a presença da assembleia dos fiéis”, afirma D. António Marto desafiando os diocesanos a uma “peregrinação interior” ao Santuário de Fátima. O purpurado celebrará a santa Missa no Santuário, celebração que é transmitida

pela TV Canção Nova.

A renúncia quaresmal deste ano de 2021 destina-se à Cáritas diocesana devido ao “aumento exponencial do número cada vez maior de pessoas e famílias que recorrem às Cáritas diocesanas”.

A invenção da esperança!

QuaresMa 2021

“A cultura do cuidado recíproco,

caminho de conversão”

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sOciedade

NOO Município de Ourém lançou

a campanha “Uma noite faz toda a diferença. 10 001 Noites ainda mais”, para a dinamização do sector da hotelaria e da restau-ração. Assim, por uma noite que um turista passe em Fátima, o Município custeia a segunda. Em simultâneo, oferece ainda 10 001 vouchers, de 10 euros, para que o turista possa degustar a gas-tronomia num dos restaurantes aderentes à campanha.

Ou seja, ao efectuar uma re-serva de uma noite, o turista com reserva feita individualmente (não são consideradas reservas de grupos) recebe, de oferta, uma segunda noite e um voucher de restauração. A campanha decorre nos hotéis de 1 a 4 estrelas, ficando de fora os estabelecimentos de alojamento local. O Município pagará aos hotéis entre 30 a 65 euros por noite.

Os pedidos de adesão (de ho-téis e restaurantes) deverão ser apresentados em modelo próprio, Formulário de Pedido de Apoio, disponível na página electrónica do Município de Ourém, acom-panhado de vários documentos, como certidão contributiva em vários domínios.

A campanha destinada aos turistas nacionais, começa no dia 1 de Abril de 2021 e prolonga-se até 31 de Março de 2022, com excepção da época alta (Entre 10 e 15 de Maio de 2021; Entre 09 e 15 de Junho de 2021; Entre 10 e 15 de Agosto de 2021).

A medida insere-se nas acções de mitigação da pandemia apresen-tadas e aprovadas pelo executivo na reunião de 15 de Fevereiro, e apresentadas publicamente no dia seguinte, 16 de Fevereiro. De acordo com o presidente da Câmara, esta campanha é “muito importante”.

“O mote da campanha é: uma noite faz toda a diferença, 10.001 noites fazem ainda mais. Para quem nos visita é uma oportunidade de poder conhecer melhor o nosso concelho e faz toda a diferença para a hotelaria e a restauração, porque terão um acréscimo significativo no seu volume de vendas. Faz a diferença para todo o sector empresarial que vive à base do turismo”, defendeu Luís Albuquerque.

caMpanha de apoio ao sector hoteleiro

Município oferece noites em Fátima

para recuperar hotelaria e restauração

Apoios às empresas

“Temos 75o mil euros destina-dos só para as empresas. Não sabemos qual será a adesão, pelo que poderemos vir a reforçar os valores numa segunda fase, se for caso disso”, adiantou o autarca.

Apoio à dinamização

comercial

Comparticipação de parte do valor das rendas de novos es-tabelecimentos, durante um período de 24 meses:

1º ano - 50% do valor da renda, num máximo de 150€/mês;

2º ano - 25% do valor da renda, num máximo de 75€/mês;

Caso o requerente seja um jovem empresário, os apoios serão majorados em 25%, até um máximo de 187,50€ no primeiro ano e 93,75€ no segundo ano.

Comércio e empresas

Abrange empresas e empresários em nome individual que possuam o seguinte CAE principal:

Panificação e Pastelaria; Comércio a retalho (com excepção do 473 – Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabele-cimentos especializados e do CAE 479 – Comércio a retalho por correspondência ou via internet);

Alojamento;

Restauração e similares; – Aluguer de veículos auto-móveis ligeiros;

Agências de viagem, operado-res turísticos, outros serviços de reservas e atividades relacionadas; Actividades de teatro, de música, de dança e outras

actividades artísticas e literárias; Actividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras acti-vidades culturais.

Reparação de computadores e de bens de uso pessoal doméstico

Outras actividades de serviços pessoais (com excepção do 9603 actividades funerárias e conexas).

As empresas, de acordo com o seu escalão de facturação, re-ceberão um apoio directamente proporcional à quebra de factu-ração ocorrida durante o ano de 2020. Implica candidatura, entrega de comprovativos de situação contributiva nos dife-rentes domínios e facturação.

Volume Facturação em 2019 12.500€ - 50.000€: 1.000,00€ 50.001€ - 150.000€: 1.500,00€ 150.001€ - 250.000€: 2.500,00€ Acima de 250.001€: 3.000,00€

Apoios extraordinários

Isenção de pagamento de taxas das esplanadas;

Isenção de pagamento de taxas de toldos;

Isenção de pagamento de taxas de reclames;

Pagamento de 100% das tarifas fixas de água, saneamento e RSU, nos meses em que estiverem en-cerradas por força da pandemia.

Apoios às famílias

O valor máximo de apoio a atri-buir não pode ultrapassar 0,75 IAS por elemento do agregado familiar, até ao montante má-ximo de 2,5 IAS (em situações excecionais pode exceder este valor). A candidatura deve ser efectuada através do site: https:// apoiocovid19.cm-ourem.pt

NO O Secretariado do PS Ourém

considera que “o Município apenas agora apresenta um conjunto de medidas, mas mostra que alguns problemas de fundo não serão resolvidos, e, o actual executivo protela estas decisões em vez de proactivamente apresentar soluções de fundo para aquela que é e será a maior crise económica e social no nosso concelho”.

Reunidos a 17 de Fevereiro, os socialistas congratulam-se com o facto de “o executivo ter aceitado a proposta do PS Ourém” da necessidade de “medidas para reduzir o impacto da pandemia no Concelho. Novamente, os vereadores do PS apresentaram algumas propostas para equilibrar

as apresentadas pelo Município”. Quanto às medidas para apoiar as famílias, elas são “insuficientes e reveladoras da enorme dificuldade que o executivo tem manifestado em colocar-se ao lado de famílias e micro e pequenas empresas, que representam e são igualmente importantes na economia local”.

Por isso, o PS Ourém entende que estas medidas “podem ser um primeiro estímulo à economia ou-reense, insuficientes para as actuais necessidades”. Defendem ainda que “com o PS no governo desta Câmara, já há muito que estes apoios teriam sido criados e haveria, um Fundo de Emergência Municipal e Programas Especiais para apoiar as pessoas, as famílias e as empresas”.

covid-19

PS quer mais,

mas aplaude medidas

NO No terceiro período, a escola do

primeiro ciclo e Jardim infantil de Pisão-Caxarias deverá encerrar as portas. A partir desse momento, os 60 alunos do pré-escolar que frequentam as aulas naquele estabelecimento de ensino vol-tarão a juntar-se aos 70 colegas do primeiro ciclo, alunos da es-cola da Carvoeira, e, juntos, irão frequentar o novo Centro escolar da Carvoeira. Recorde-se que, até agora, os alunos do ensino básico se encontravam a frequentar as aulas nas instalações da EB 2, 3

Cónego Dr Manuel Lopes Perdigão. “A obra está praticamente concluída”, afirma o presidente da Câmara assinalando que o executivo está a efectuar os procedimentos com vista à aquisição de mobiliário, material informático e de material didáctico cujos concursos deverão “estar concluídos no próximo mês de Março”.

Assim que tudo esteja pronto, o novo estabelecimento de ensino abrirá, assinala Luís Albuquerque, relegando para data posterior a inauguração do mesmo.

caXarias

Centro escolar da Carvoeira

Já foram servidas 1.242 refeições em regime de take away a alunos carenciados (escalão A e B), aos sem abrigo,

Há 51 alunos que se encontram nas escolas de acolhimento e a 26 alunos que têm necessidades educativas especiais e frequentam as aulas na escola.

A autarquia municipal entregou

269 hotspots às escolas (para os alunos que necessitam de internet),

267 computadores portáteis, 52 computadores,

20 placas de wireless,

Efectuou o aluguer de 17 com-putadores

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SEMANÁRIO LOCAL | Pessoa colectiva nº. 501 225 226 | Registo do título nº. 101 097 - inscrito na ERC | https://www.facebook.com/jornal.noticiasdeourem; Propriedade: Património dos Pobres da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade - Praça da República, 18; 2490-498 Ourém; Administração: Pe. Armindo Janei-ro, Armando Honório, João Abreu, Luís Silva, Manuel Catarino, Vítor Cordeiro; Director: Jorge Martins TE - 2 A; Redacção: Lucília Oliveira CP 2870A; Secre-tariado: Amélia Martins; Publicidade: Lurdes Costa; Tel: 916 632 061; noticias. ourem.pub@gmail.com; Desporto: Jorge Martins (Coordenação); Fotografia: João Vieira CO - 765A; Composição e paginação: Helder Almeida

Morada/Edição e Redacção: Travessa da Bela Vista, nº. 4, Lojas nºs. 3,4,5,6; - 2490-569 Ourém | Tel: 249 542 850 | Tlm: 918 661 127 | Email: noticias.ourem@ gmail.com; Impressão: FIG - Indústrias Gráficas SA; Rua Adriano Lucas 3020-430 Coimbra Tiragem: Mês de Janeiro: 10.000 exemplares; Média Semanal: 2.000 exemplares; Estatuto editorial disponível em: https://www.facebook.com/ notes/jornal-noticias-de-our%C3%A9m/estatuto-editorial/1242538602533329 N. DL: 464494/19

HUMBERTO ANTUNES

ADVOGADO

Av. D. Nuno Álvares Pereira, 235 - 1º sala 11 | 2490-486 Ourém Tlf. 249 541 294 | Fax 249 545 291 | Tlm. 938 483 907

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Pt50 0035.2101.0000.0252.23046 19, 20 e 21 de Fevereiro ourém Verdasca (sex e sáb) 249 542 228 Avenida (sex e sáb) 249 542 212 Caxarias Caxarias 249574 249

Vilar dos Prazeres João Solas 249 595 162 Fátima

Dos Pastorinhos (sex. e dom) 249 534 611

Fonseca (sáb. dom.) 249 591 020 Fátima (dom.) 249 531 114

Be Water – Águas de Ourém 249 540 010

Biblioteca Municipal de Fátima - 249 538 756 Biblioteca Municipal Ourém - 249 540 900 (ext. 6831) BOMBeirOs: Caxarias - 249 574 415 espite - 244 739 501 Fátima - 249 533 589 Freixianda - 249 550 400 Ourém - 249 540 500

Câmara Municipal Ourém - 249 540 900 Cartório Notarial Fátima - 249 521 049 Cartório Notarial Ourém- 249 545 607 Centro de Negócios Ourém - 249 540 470 Centro de saúde-Fátima - 249 531 836 Centro de saúde-Ourém - 249 540 630 Cine-Teatro Municipal - 249 543 666 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo - 919 543 707 Complexo Desportivo da Caridade - 249 543 067

Conservatória do registo Civíl - 249 540 330 CTT Fátima - 249 539 081 CTT Ourém - 249 540 301 Freguesias: J.F. alburitel - 249 561 157 J.F. atouguia - 249 591 176 J.F. Caxarias - 249 574 565 J.F. espite - 244 739 494 J.F. Fátima - 249 531 612 J.F. Nª sª das Misericórdias - 249 543 734 J.F. Nª sª da Piedade - 249 541 175 J.F. seiça - 249 545 197 J.F. urqueira - 249 581 467 u.F. Freixianda, ribeira do Fárrio e Formigais

- 249 550 377/ 249 550 222/ 249 559 956 u.F. Matas e Cercal

- 244 733 828/ 249 585 148 u.F. gondemaria e Olival - 249 581 251

u. F. de r. Couros e C. Bernardos - 249 559 602/ 249 575 630

gNr-Fátima - 249 530 580 gNr-Ourém - 249 540 310 Museu Municipal de Ourém - 249 540 900 (ext. 6831)

NOTíCias De OuréM - 249 542 850 Número europeu de emergência - 112 Número Nacional de Protecção à Floresta - 117

Paróquia Nª srª da Piedade - 249 540 240

Pav. gimnodesportivo de Pinheiro e Cabiçalva - 910 018 468

Pav. gimnodesportivo escola sec. de Ourém - 915 648 673

Pav. gimnodesportivo Municipal de Caxarias - 915 648 677

Pav. gimnodesportivo Municipal do Caneiro - 915 648 676

Pav. gimnodesportivo Municipal de Freixianda - 915 648 685

Piquete Be Water - 249 540 010 Piquete emergência eDP - 800 506 506

Piquete gás - 800 500 005 Piscinas Municipais de Caxarias - 249 574 652 Piscinas Municipais Ourém - 249 544 299 PsP-Ourém - 249 540 440 serviço de Finanças - 249 549 260/1/2/3 rodoviária de Fátima - 249 531 611 rodoviária de Ourém - 249 542 132 santuário de Fátima - 249 539 600 serviço Municipal de Protecção Civil - 249 591 125

Táxi - 917 209 064

Tribunal Judicial - 249 540 430

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O mau

uso das

preposições

(2)

português

correcto

José Sousa Dias

Infelizmente começaram ainda outros erros no uso de preposições com verbos. Vejamos. “Namorar com”?! Este “com” está mal. Como o verbo “namorar” é transitivo directo, basta dizer “alguém namora outrem”. Outra

situação com tratos de polé é o verbo “gostar”, que exige a preposição “de”. Ultima-mente estão a generalizar-se frageneralizar-ses do género “aquilo

que eu gosto”, quando se

deveria dizer “aquilo de que eu gosto”. Já a Amália

cantava, (e bem!), “de quem eu gosto”. Lá estava

correc-tamente a preposição “de”. Ao invés, ouve-se assidua-mente “alguém deve de...”. Este “de” é tonto. A forma certa é apenas “deve”, sem “de”: “eles deviam actuar com respeito”.

OP 65 – Notícias de Ourém – 19/02/2021

CARTÓRIO NOTARIAL

ALEXANDRA HELENO FERREIRA EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório, no dia dezassete de fevereiro de dois mil e vinte e um, de folhas noventa e quatro a folhas noventa e cinco verso, do respectivo Livro e de Notas para Escrituras Diversas número TREZENTOS E SETENTA, Maria dos Santos Oliveira, NIF 129.395.234 e marido Manuel Gaspar dos Reis, NIF 138.433.305, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, residentes na Rua João Nunes Resende, n.º 29, cave esquerda, S. João da Talha, Loures´, declararam:

Que, ela é com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora do prédio urbano, casa de r/chão destinada a habitação, com a superfície coberta de setenta e seis vírgula cinquenta metros quadrados, sito na Rua do Carrascal, Sobral, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, a confrontar do norte, sul e do nascente com Maria dos Santos Oliveira e do poente com Rua do Carrascal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Ourém, inscrito na matriz sob o artigo 2288, com o valor patrimonial de € 20.086,85 e a que atribui igual valor.

Que o indicado prédio veio à sua posse ainda no estado de solteira, maior, por doação verbal feita por Luis de Oliveira e mulher Maria do Rosário, residentes que foram na Rua do Carrascal, Sobral, Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém, em mil novecentos e setenta e quatro, sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formal que lhe permita fazer o respetivo registo.

Que, possui o prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos e obras de sua conservação, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do seu direito de propriedade, sendo por isso uma posse pública, pacífica, continua e de boa fé, pelo que adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, de-zassete de fevereiro de dois mil e vinte e um.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 25/10/2019, Cátia Patrícia Baptista Vieira, n.º 260/10.

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N

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sOciedade

NO NO

reunião de cMo

Município e Be Water

acertam contas

O acerto de contas traduz-se no valor de 33 mil euros. É esta a verba que a empresa concessionária de água no concelho de Ourém terá de pagar ao Município de Ourém, na sequência de um processo de liquidação de contas que, de acordo, com o presidente da Câmara, dura há mais de dois anos.

O diferendo de contas agora sanado diz respeito ao período entre 2014 e 2017 e a divergência “tem pelo menos uma década”. Diz respeito à facturação de serviços de parte a parte e as contas foram rectificadas em quatro reuniões das divisões financeiras das duas instituições. “De 2017 para a frente há mais contas para fazer, mas estamos a apurá-las”, elucida Luís Albuquerque.

Pagamento de

vouchers natalícios

A Câmara de Ourém vai iniciar o pagamento dos vouchers natalícios aos empresários do concelho. Nesta primeira tranche serão pagos dez mil euros relativos aos 7 mil vouchers entregues pelos comerciantes aos clientes e pelo Município a cinco mil alunos (no valor de cinco euros cada) do concelho.

Os 173 aderentes do comércio premiaram 346 clientes (dois por estabelecimento), cada um com um vale de 75 euros. O município irá despender 51 mil euros nesta operação.

Município apoia

Ombro Amigo

A Câmara Municipal de Ourém é parceira da Fundação Dr. Agostinho Albano de Almeida no projecto “Ombro amigo” no combate ao isolamento social de idosos do concelho. O projecto mais recente da Fundação, a que o Notícias de Ourém deu destaque na edição de 18 de Dezembro, conta com o apoio de instituições e empresas para o tornar possível. São estas que asseguram os 30% da componente da candidatura que não obteve financiamento ao abrigo do Programa 2020.

Assim, o executivo deliberou apoiar com 50% do investimento social, firmando um protocolo no valor de 35.550 euros, a pagar em dois anos.

Financiamento Total 264 742 € Portugal 2020 (70%) 185 320 € Investimento Social (30%) 79 423 €

“Quando estamos a sair da terceira fase da pandemia, depois de tudo voltar a encerrar e estarmos confinados à mais de um mês, o Executivo apresenta final-mente o seu segundo pacote de medidas”, afirmam os vereadores socialistas sobre a apresentação do reforço de medidas de apoio às famílias e empresas no âmbito da pandemia COVID-19, na reunião do executivo de 15 de Fevereiro, “cerca de um ano depois” do início da pandemia.

Cília Seixo, José Reis e Estela Ribeiro criticam o que diagnosticam como “o Executivo corre atrás do prejuízo, empurra com a barriga, mas não é proactivo na procura e apresentação de soluções para a maior crise que o concelho alguma vez conheceu”.

Ainda assim “ficamos contentes por, finalmente, o Executivo ter apresentado este reforço que os vereadores do PS pro-puseram no Verão e o executivo deixou na gaveta até agora”.

Medidas

Quanto às medidas apresentadas “aplaudi-mos umas, não compreende“aplaudi-mos a fraqueza de outras e sugerimos algumas novas”.

Os socialistas aplaudem a campanha das “10.001 noites”; uma iniciativa que “vem responder de forma proativa ao relançamento da economia local e que, acreditamos, se for bem divulgada, poderá ter um impacto positivo significativo no tecido empresarial do nosso concelho”.

Já quanto aos apoios a famílias e empre-sas, “continuamos a achar estas medidas pobres, envergonhadas e reveladoras da enorme dificuldade que o executivo tem manifestado em abrir os cordões à bolsa e colocar-se ao lado de famílias e micro e pequenas empresas, que representam uma boa arte da economia local”.

A verba de 75 mil euros “parece-nos manifestamente pouco para fazer face às «despesas regulares, essenciais para a manutenção de condições de vida dignas»” defendem os socialistas apontando que, dependendo dos critérios, “«as necessi-dades», serão aparentemente, inferiores ao apoio agora disponibilizado”.

Os vereadores da oposição consideram ainda “indispensável dar conhecimento dos apoios à população e tornar fácil e discreto o acesso a ele”. Se “à vergonha de ter que pedir ajuda, se juntar a dificuldade burocrática e critérios de acesso apertados, a vergonha aumentará e muita gente ficará excluída do justo e merecido apoio do município”, fazem notar.

Os vereadores do PS lembram que propuseram ao executivo um conjunto de protocolos de apoio financeiro com gabine-tes e consultoras da área da contabilidade, apoio jurídico, design e formalização de candidaturas a programas comunitários, além de recrutamento de quadros. “Gos-taríamos de ver estes protocolos incluídos no pacote de medidas apresentado para o relançamento da economia local”, frisam ao aprovar o pacote de medidas apresentado.

Comprar casa em Ourém é mais caro que em qualquer outro município do distrito de Santarém. Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma média de 892 euros /m2 no 3º trimestre de 2020,

mais 148 euros /m2 que em igual período

homólogo do ano anterior (740 euros/m2).

Apesar do período de pandemia, o valor das habitações aumentou7,3% na região do Médio Tejo, em termos médios,

43 euros por m2. Dos 13 municípios que

compõem o Médio Tejo, apenas em Alca-nena, Constância e Mação, o preço médio da habitação desceu.

É no concelho de Lisboa que os preços de venda das casas são os mais elevados no

país, uma média de 3183 euros/m2.

Quantos anos demora

a comprar casa?

Para os ourienses quem recorrem ao cré-dito, poderão ser necessárias mais de duas décadas e meia para pagarem a habitação. Ourém está no top 3, em terceiro lugar, nos municípios do distrito de Santarém onde é necessário mais tempo de trabalho para ser possuidor de uma casa: 27 anos. Em primeiro lugar está Tomar (33,8 anos)

seguido da capital do distrito, Santarém (29,5 anos).

No município de Constância, em pou-co menos de 14 anos poderá ser possível concretizar o objectivo de ter habitação própria. Já estes números contrastam com Tomar, por exemplo, onde devido ao preço mais elevado dos imóveis, comprar

uma casa com 100m2 pode demorar quase

34 anos, exigindo mais duas décadas adi-cionais de trabalho do que no município anteriormente destacado.

Ainda assim, o distrito de Santarém afirma-se como uma das regiões em que as famílias têm maior facilidade em concretizar o sonho de ter casa própria, demorando em média, 22 anos a fazê-lo.

O estudo da plataforma ComparaJá.pt analisa os custos de comprar um imóvel com recurso a financiamento nos diferentes municípios de Santarém e tem por base os

rendimentos e preço por m2 médios, bem

como a TAEG média no crédito habitação verificada no distrito.

pandeMia

econoMia

PS aprova reforço de medidas

anti-CoViD, com críticas

ourém tem o valor mais alto da habitação no distrito

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NO A enfermeira Fátima

Lopes é a responsável pelo processo de va-cinação no concelho de Ourém. Em en-trevista ao Notícias de Ourém, na recta final da vacinação do primeiro dia (12 de Fevereiro) manifestou a sua satisfação. “Está a correr bem, o circuito está bem montado, a esta hora (10h30) já temos quase todos os bombeiros vacinados quando estava previsto até ao meio-dia”.

No primeiro dia, a vacinação aos 70 bombeiros do

conce-lho “foi também um teste a este ponto de vacinação criado que vai servir para a fase 1 de todos os utentes” com mais de 50 anos e comorbilidades e aos utentes com mais de 80 anos.

No terreno, o Centro de Saúde de Ourém teve 10 profissionais. Duas equipas de dois enfermeiros,” um para administrar e outro para fazer imediatamente o registo da vacina”. Este procedimento per-mite detectar “se a pessoa levou uma vacina há menos de duas semanas, deve-se adiar”, explica a enfermeira coordenadora. Há um quinto enfermeiro que faz a preparação das vacinas que entrega às duas equipas.

A equipa é constituída também por um “médico que valida os ques-tionários”, um administrativo que faz o RAC – registo administrativo de contacto, uma administrativa que orienta no preenchimento de inquérito, e uma administrativas que supervisiona se os utentes estão a sentir-se bem e faz a de-sinfecção das cadeiras.

A segunda dose da vacina da Astrazeneca, ministrada a menores de 65 anos, é dada passadas 12 semanas. “Mesmo o procedimento de preparação é diferente”, explica a enfermeira-chefe Fátima Lopes. A 17 de Fevereiro, os idosos com mais de 80 anos começaram a ser vacinados.

A responsável assinala que “os efeitos secundários são pratica-mente os mesmos” relativapratica-mente aos da vacina da Pfizer. São eles: “reacção local onde se administra

a vacina, a nível sistémico dor de cabeça”, sintomas semelhantes e as recomendações são “idênticas”, refere.

4 postos de vacinação,

duas equipas em

simul-tâneo

São quatro postos de vacinação, semelhantes a gabinete médico, com uma cadeira para o utente, bem como uma secretária equipada com computador de registo. Há um corredor definido com fitas no chão para que cada um possa dirigir-se ao gabinete em causa. Há também uma sala de espera onde os utentes aguardam os 30 minutos depois da toma da vacina.

Na linha do percurso definido, logo quando se entra no centro de exposições, cada utente preenche um primeiro questionário antes de ser atendido por um médico. Só depois entra no corredor da vacinação. Será este o percurso que as pessoas do concelho a vacinar seguirão.

A garantia dada pelo presi-dente da Câmara é a de que esta semana ficaram vacinados todos os bombeiros do concelho, após dia 12 terem sido vacinados 70 dos 145 que constavam na lista das autoridades de saúde.

Nesta operação de vacinação no “centro de vacinação municipal”, como o apelidou o presidente da Câmara, para além de disponibilizar o espaço, também “fornecemos 290 refeições, disponibilizámos 36 viaturas” e “cedemos cinco computadores para trabalho”.

BV Ourém

António Costa, subchefe nº 1, dos Bombeiros Voluntários de Ourém foi um dos que recebeu a vacina anti-COVID-19 na manhã de sexta-feira, 12 de Fevereiro. “Foi até muito simples” resume sobre o procedimento. “Nem vi a agulha”, confessa, apontando que “mete-me impressão a ver na televisão”. Mas, neste caso, “nem reparei”, diz o bombeiro que diz que tomar a vacina não magoou. “Desde a primeira hora disse que ia levar a vacina e disponibilizei-me”, salienta António Costa. No dia anterior à vacinação, foi contactado pelo comandante Guilherme Isidro para perceber a sua disponibilidade e “disse logo que sim”. A segunda dose da vacina da Astrazeneca será tomada a 12 de Maio. No mesmo dia, foi também vacinado o filho, Rui Costa, bombeiro na mesma corporação. Na sala de espera, a aguardar pelo tempo de descanso, antes de sair, António costa disse estar a “reagir bem” à vacina.

Na família, a nora já foi vacinada, tendo já tomado as duas doses, devido à profissão exercida com crianças, na APDAF, e “reagiu bem”. De acordo com António Costa, apenas teve uma reacção no braço aquando da segunda toma , mas “passou rapidamente”.

BV Fátima

Ana Ferreira, bombeira há 7 anos em Fátima, havia manifestado o interesse em levar a vacina. “É uma mais valia”, afirma, lembran-do que ”somos a linha da frente”, profissionais (voluntários ou não) que “contactam com o doente, com COVID-19 ou não”.

A toma da vacina traz um “sentimento de esperança” face ao receio sentido quer “de ser contagiado ou de sermos trans-missores”.

Ana “estava calma”. Tão des-contraída que ao cruzar a perna “a senhora até perguntou se

queria ler o jornal”. E a toma da primeira dose “não doeu nada”. Ainda assim, Ana guarda as re-comendações: em caso de dor ou

inchaço, colocar gelo. Se sentir dor de cabeça ou febre tomar um ben-u-ron. A 7 de Maio, toma a segunda dose.

A COVID-19 já afectou a fa-mília. Os pais testaram positivo e ela ficou “um mês sem ir a casa”, já que trabalhando fora e regressando ao fim-de-semana, não foi considerada contacto de risco. E quando “toca a nós, é completamente diferente”.

A mãe foi a primeira a ficar com sintomas, o pai, uma semana de-pois. O acompanhamento possível era dado por via telefónica, com familiares e vizinhos a apoiarem nas compras necessárias. À distância, multiplicavam-se os telefonemas, reconhece Ana. Agora, já a mãe, devido à profissão que exerce foi vacinada, comenta.

BV Caxarias

Miguel Simões, bombeiro da Corporação de Caxarias foi um dos vacinados daquele corpo activo, tal como a esposa. “Foi fácil, correu bem”, comenta. E acrescenta: “o meu único proble-ma não é com a vacina, é com a agulha” e por isso, no momento da toma desviou o olhar.

Miguel defende que “a escolha foi clara”, em tomar a vacina. “Não havia dúvidas”, acrescenta. A toma da vacina “não é alívio para evitar contactos ou ter menos cuidados” mas “uma segurança”. O bombeiro defende que “o receio (de contágio) não no corpo de bombeiros” mas, na vida pessoal, “no trabalho e nas compras”, salienta. “há quem não use a máscara como deve ser e a hipótese de contaminação é grande”.

A estratégia de evitar a con-taminação é “um desafio”. Ao serviço nos bombeiros, quando se conhece que o serviço de transporte é de doente COVID-19, os procedimentos são “bastante rígidos”. No entanto, “em caso de trauma ou acidente, fica a apreensão, o medo do outro”.

Vacinação arranca para

bombeiros e idosos

A 12 de Fevereiro foram vacinados 70 bombeiros do concelho de Ourém. Os restantes,

da lista de 145 fornecida ao Centro de Saúde de Ourém do ACES do Médio Tejo. Fomos

ao encontro dos soldados da paz que receberam a vacina neste primeiro dia

Caxarias ourém

Fátima

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Uma dezena de profissionais

assegura toma de vacinas

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Chegou 15 minutos antes das 09h e logo depois chegaram ou-tros elementos. A ordem foi a da chegada e João Rosa, bombeiro de 1ª, do corpo activo dos Bom-beiros Voluntários de Ourém, foi o primeiro soldado da paz a fazer a toma da vacina.

Aos 37 anos, 20 anos dos quais ao serviço, como voluntário, a toma da vacina tem “um significado especial”. Não só para si, mas para todo o grupo de bombeiros que “lidam tão de perto com a situação da COVID-19, diariamente”. É, na sua opinião, “merecido”.

João Rosa diz que “nunca tive dúvidas” em relação a tomar a vacina. “Assumi logo que, na primeira oportunidade de tomar, ia dizer que a pretendia levar”. Apesar das “muitas dúvidas” que existem no mercado quanto à eficácia, “dou bastante valor a chegarem à vacina no prazo em que chegaram”, salienta. E por isso, entende que “seria um pouco ingrato, recusar, perante um esforço tão grande que foi feito”, assume.

“Foi muito fácil” a vacinação e “estava bastante motivado por ter sido seleccionado”, adianta. A toma foi um “processo simples e normal” e “sem dor”.

Lá em casa, “é a primeira pes-soa a ser vacinada”, algo que “me deixa bastante mais tranquilo”. Isto porque “a preocupação era bastante. Se houve contaminação em casa, seria eu a transportá-la” Com a esposa em teletrabalho há

um ano, e os miúdos em casa, é responsabilidade de João Rosa as compras e saídas estritamente necessárias, além de ir trabalhar. É certo que “no transporte de doentes, tomamos todos os cuidados” mas, “ao abrir a porta de casa” e com um bebé de um ano e meio “fico bastante receo-so”. João Rosa sabe que fez dois transportes de doentes com CO-VID-19, de casos já confirmados, mas “fazemos mais uns quantos que não sabemos”. Isto porque “em relação a muitos casos não somos notificados” se o resultado for positivo.

Dados da

vacinação

Já foram vacinadas (até 15.02) 3.304 pessoas, de acordo com a informação do presidente da Câmara de Ourém. Destas, 2.088 já tomaram as duas doses e 1.206 tomaram a primeira dose, ainda de acordo com a mesma informação. Ora, feitas as contas, o total é de 3.295 pessoas vacinadas, menos 9 pessoas vacinadas que os dados veiculados por Luís Albuquerque. Esta semana, a previsão é de vacinação de 966 pessoas, de acordo com o presidente da Câmara. Destas, 70 são bom-beiros, dos três corpos activos; 750 destinam-se a pessoas com mais de 80 anos e para pessoas com mais de 50 anos e patolo-gias várias associadas. Deverão ainda ser vacinados idosos em lares que não o puderam ser na fase anterior, por infecção por COVID-19.

Ainda esta semana, adiantou o edil, foram entregues mais 30 mil máscaras FFP2 às IPSS, ao abrigo do “apoio às populações face à pandemia”.

vacinaÇão

vacinaÇão

o primeiro

a ser vacinado

NO “Vamos chegar à época dos

incêndios a vacinar”. A indignação, em forma de desabafo, é do coman-dante dos Bombeiros Voluntários de Ourém. No dia 12 de Fevereiro viu apenas 40 dos bombeiros do seu corpo activo serem vacinados, havendo “30% do total para va-cinar”. Sem indicação de quando seriam vacinados os restantes, manifesta a sua preocupação por dificultar o planeamento da época de incêndios.

Guilherme Isidro critica o facto de “o sector dos bombeiros estar a ser tratado como a população em geral”, recordando que estes estão “na mesma linha da frente que os profissionais de saúde”. Mais, “há um mês e meio começou a vacina-ção” e “tivemos de nos deslocar”, diz, apontando que no distrito, houve bombeiros a deslocar-se 60 quilómetros para a primeira toma da vacina quando “têm um centro de saúde à porta”.

Sobre as vacinas, Fátima Lopes sublinha que a listagem é de “145 das

3 corporações” e “foi definido que eram vacinados 70” a 12 de Fevereiro. Quanto às explicações para tal, a enfermeira-chefe sublinha que “não sei se tem a ver com o facto de não haver vacinas se é porque os bombeiros têm que estar no quartel porque têm serviços para fazer, deslocações aos hospitais, consultas. Nunca poderiam estar aqui afectos, todos, hoje”.

Além disso, “temos uma equipa a vacinar casas de acolhimento e há bombeiros a acompanhar e são vacinados nas casas de aco-lhimento”, acrescenta.

Era mais fácil, a equipa deslocar-se aos bombeiros ou fazer no centro de vacinação? “Para nós, foi muito útil eles terem vindo porque foi um teste ao circuito. Quando for com pessoas com mais debilidade pode não funcionar tão bem porque as pessoas têm mais debilidade em andar, em preencher o questionário”. E actrescenta: “são decisões superiores, as quais eu não sei”.

“Chegar à época

dos incêndios a vacinar”

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José Manuel Dias Poças das Neves Meu querido.

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Que nos cobre como um manto.

A tua família

Caxarias – Ourém

Vítor Manuel Inácio

de Sousa

Nasceu a 11/04/1955 Faleceu a 16/02/2016

Querida mãe, os anos passam a saudade e as recordações aumentam com grande intensidade.

Sabemos que a vida é assim mesmo sem nada podermos fazer, mas doí muito…

Um carinhoso beijinho de todos nós, filhos e netos. Descanse em paz.

9.º Aniversário de sua partida

Emília de Jesus

23/02/2021

Vilões – Lisboa – Ourém

Querido marido, pai e avô.

Faz 3 anos que partiste, mas a saudade continua nos nossos corações. Aqueles que amamos, apenas fazem uma viagem sem volta.

“ Serás mais uma estrelinha que nos guia”. Adeus até um dia.

Que a tua alminha e a de todos os fiéis defuntos pela Misericórdia de Deus descansem em paz.

Amén

3.º Ano de Saudade

Chefe Gil

20/02/2018

Atouguia – Ourém

Sua esposa, filhos e restante família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

A todos bem hajam.

Agradecimento

Alqueidão – Nª Srª da Piedade – Ourém

António

Nunes Pinto

Nasceu a 30/01/1929 Faleceu a 15/02/2021

Sua esposa, filhas, genros e netos, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Um especial agradecimento aos profissionais do Lar Sonhos de Fátima, pelo carinho e dedicação demonstrados ao nosso ente querido.

A todos bem hajam.

Agradecimento

Fonte Catarina – Nª Srª das Misericórdias – Ourém

Armando Gameiro

dos Santos

Nasceu a 21/11/1943 Faleceu a 13/02/2021

A família agradece a todos os familiares e amigos, que das mais diversas formas nos manifestaram o seu pesar e apoio, neste momento doloroso pela partida da nossa ente querida.

Um agradecimento particular aos profissionais do Lar Stª Beatriz da Silva, em Fátima, por todo o carinho e dedicação demonstrados nestes seus últimos anos de vida.

Bem hajam!

Agradecimento

Nossa Senhora das Misericórdias - Ourém - (residente em Fátima)

Maria Angelina Pereira

de Sousa Reis

Nasceu a 08/04/1932 Faleceu a 11/02/2021

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São mais duas as ambulân-cias de transporte de doentes não urgentes de que dispõem os Bombeiros Voluntários de Fátima. A oferta foi de dois beneméritos e com esta oferta, são sete os VDTD ao serviço. No entanto, o presidente da direcção, Amorim Gonçalves sublinha que as ambulâncias “não são as suficientes para a acção e população que servimos e que

queremos continuar a servir da melhor forma possível”.

A renovação e reforço da frota de ambulâncias de transporte de doentes “tem sido um dos objectivos da actual direcção da Associação Humanitária, como forma de dar resposta ao elevado número de serviços neste âmbito a que a corporação é chamada”, informa a instituição em comunicado. Nestes VDTD

são efectuados os transportes de doentes a consultas médicas, sessões de fisioterapia, radiote-rapia e quimioteradiote-rapia, hemodi-álise, entre outros tratamentos e necessidades”, refere Amorim Gonçalves.

As novas ambulâncias serão benzidas por ocasião da come-moração do 18.º aniversário da Associação Humanitária Bombeiros de Fátima, em Junho de 2021.

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OP 58 – Notícias de Ourém – 19/02/2021

CARTÓRIO NOTARIAL

ALEXANDRA HELENO FERREIRA EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório, no dia quinze de fevereiro de dois mil e vinte e um, de folhas setenta e três a folhas setenta e quatro verso, do respectivo Livro e de Notas para Escrituras Diversas número TREZENTOS E SE-TENTA, Luis António da Silva Rodrigues, NIF 159.398.827, e mulher Maria Luísa de Jesus Pereira, NIF 190.697.393, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais freguesia de Freixianda, concelho de Ourém, onde residem na Rua da Estrada Real, n.º 52, Perucha, declarou:

Que, são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa, único direito que possuem, no prédio rústico, composto de terra de mato e pinheiros, com a área de cinco mil e novecentos metros quadrados, a con-frontar do norte com Basílio Ferreira, do sul com estrada, do nascente com Manuel Leitão Júnior e do poente com Manuel Silencio da Graça, sito em Valongo, freguesia de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, concelho de Ourém, inscrito na matriz sob o artigo 25768, anterior artigo 24513 da extinta freguesia de Freixianda, sendo de € 478,57 o valor patrimonial do direito justificado e a que atribuem igual valor.

Que o prédio encontra-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Ourém sob o número dois mil novecentos e sessenta e cinco da freguesia de Freixianda, encontrando-se três oitavos indivisos registados a favor de Daniel da Silva Rodrigues e mulher, pela Ap. vinte e oito de dois mil e seis/onze/vinte e sete, não incidindo sobre os restantes cinco oitavos indivisos qualquer registo de inscrição em vigor.

Que são comproprietários: Daniel da Silva Rodrigues e mulher Maria Isabel de Jesus Pereira, residentes na Rua de São Cristóvão, n.º 17, Abades, Freixianda, Ourém.

Que o direito justificado veio à posse de ambos por doação verbal feita por Augusto da Costa Rodrigues e mulher Conceição Maria da Silva, residentes que foram em Perucha, Freixianda, Ourém, em agosto mil novecentos e noventa e quatro, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que, possuem a referida metade indivisa do prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e de-fesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram a metade indivisa do prédio, por USUCAPIÃO.

Que da presente escritura não resulta acto contrário ao disposto no artigo 1376.º do Código Civil.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, quinze de fevereiro de dois mil e vinte e um.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 25/10/2019, Cátia Patrícia Baptista Vieira, n.º 260/10.

OP 59 – Notícias de Ourém – 19/02/2021

CARTÓRIO NOTARIAL

ALEXANDRA HELENO FERREIRA EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório, no dia catorze de janeiro de dois mil e vinte e um, de folhas cento e onze a folhas cento e doze verso, do respectivo Livro e de Notas para Escrituras Diversas número TREZENTOS E SESSENTA E OITO, Jorge Manuel Reis Gonçalves, NIF 183.814.380, divorciado, natural da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, residente na Rua Alto das Nogueiras, lote 52, 4.º frente, Cova da Iria, Fátima, Ourém, declarou:

Que, é com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor dos seguintes imóveis: 1- prédio rústico, cerrado de semeadura com oliveiras, com a área de cinco mil quatrocentos e doze metros quadrados, sito em Vale Picardo, Caneiro, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, confronta do norte com Jorge Manuel Reis Gonçalves, do sul com Joaquim dos Santos Batista, do nascente com Manuel Reis Inácio e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 9395, com o valor patrimonial de € 382,86 e a que atribui o valor de mil euros.

2- prédio rústico, cerrado de semeadura com oliveiras e mato, com a área de três mil oitocentos e setenta e seis metros quadrados, sito em Vale Picardo, Caneiro, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, confronta do norte com José Luís Henriques Júnior, do sul com Jorge Manuel Reis Gonçalves, do nascente com Manuel Reis Inácio e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 6856, com o valor patrimonial de € 454,04 e a que atribui o valor de mil euros.

Que os prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Ourém, e vieram à sua posse, ainda no estado de solteiro, maior, posteriormente casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Marietta de Jesus Ferreira Gonçalves e dela actualmente divorciado, por doação verbal feita por José Gonçalves, e mulher Maria Reis Gonçalves, residentes na Avenida Pedro Pais de Faria Caupers, n.º 1286, Caneiro, Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém, em mil novecentos e noventa e cinco, sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formal que lhe permita fazer o respectivo registo.

Que, possui os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu os ditos prédios por USUCAPIÃO.

Que da presente escritura não resulta acto contrário ao disposto no artigo 1376.º do Código Civil.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, catorze de janeiro de dois mil e vinte e um.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 25/10/2019, Cátia Patrícia Baptista Vieira, n.º 260/10.

carta

ao director

Os meus adormeceres das 6ªs. feiras na passagem para os dias de fim-de-semana são frequentemente acompanhados pela leitura do jornal que V. dirige. É hábito que tem mui-tas décadas. Foi no NO que, como tantas vezes já o disse e escrevi, vi primeiro publicado um texto meu, tinha eu 12 anos (em 1948!).

É normalmente, de há algum tempo para cá, uma leitura quase sempre tranquila, sem surpresas, diria resignada. Falta-me o hóquei – de que guardo, já com saudade, a recordação da minha colabora-ção semanal como Repórter X – e faltam-me, sobretudo, opiniões sobre o que vivemos. O NO tem a sua linha editorial, prossegue-a inexorprossegue-avelmente, sem prossegue-abrir prossegue-as suas páginas a outras opiniões e algum saudável debate. Não era assim o “meu” NO. Nele li Artur de Oliveira Santos (João de Ourém), Alberto Pinheiro, José Galamba de Oliveira, João Alvim, Alberto Santos, meu pai, e tantos mais que injustamente não me saltam para o papel.

Pois esta 6ª feira, estando ainda fresca a eleição para Presidente da República, a leitura do seu edito-rial sobressaltou-me… tirou-me o sono. Desta vez, o meu sentir foi de des-gosto (ou não-gosto como o facebook nos infiltra…) e incalável. Por três apontamentos.

No seu comentário à prepara-ção, objectivos e comportamentos dos candidatos, amalgama todos no “mesmo saco”. É verdade que começa por dizer “quase todos”, mas essa tímida, desimportante, ressalva, perde-se numa avalia-ção geral que é particularmente inadequada e injusta para um candidato que pautou toda a sua postura na afirmação do que/a que se candidatava, no quadro constitucional português que V. refere.

Os dois outros apontamentos são precisamente sobre esse qua-dro constitucional. Refere V. que “desde a revisão constitucional de 1982…”, subentendendo-se que, mais relevante que a CONSTITUIÇÃO de 1976 e o seu projecto, foi essa

revisão. Pois lembro que as 7 re-visões que a constituição original teve não lhe alteraram o sentido profundo, antes o moldaram ao caminho democrático que abriu, ajustando-o em aspectos que não tinham sofrido reservas às forças políticas que o consagraram. Forças que até foram mudando o seu léxico, recusando palavras e expressões que antes tinham adop-tado, oportunisticamente, como suas e emblemáticas (por exemplo, socialismo), pervertendo-lhe o sentido. Isto é, tinham aceitado sem rebuço palavras e expressões, com que se enfeitaram, para (por dentro, e no uso e fruto da palavra) lhes combater o seu significado real, no quotidiano das pessoas.

Por último, lamento que para ilustrar o lugar e a função para que os eleitores fizeram a escolha uni-pessoal de 24 de Janeiro, se tenha socorrido do site da Presidência e não da Constituição propriamente dita, que é muito clara (e desde 1976!, com as alterações que o tornaram o actual artigo 120º e seguintes).

Com tudo o que para mim re-presenta o Notícias de Ourém, e a simpatia pessoal e respeito mútuo.

Sérgio Ribeiro 1 de Fevereiro de 2021

FátiMa

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N

O

D e s p o r to

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2-20 21

três medalhas de bronze

e uma atleta de ouro

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umprindo o que já se pode considerar uma tradição, o Grupo de Atletismo de Fá-tima (GAF) voltou a sobressair nos Campeonatos de Portugal em Pista Coberta, pela mão do talento das suas atletas e ao bom trabalho dos respectivos treinadores. O GAF foi a Braga conquistar três medalhas de bronze e só não consagrou uma campeã nacional porque os regula-mentos continuam a correr contra os atletas estrangeiros.

Natural de São Tomé e Príncipe, Agate Sousa pulverizou o concurso de

No Triplo Salto, Ana Oliveira só perdeu para Patrícia Mamona e Evelise Veiga

ESPECIAL AtL

EtISmo

Grupo de Atletismo de Fátima em destaque nos Campeonatos de Portugal em pista coberta, graças aos brilharetes de Ana Oliveira, Patrícia Rodrigues, Raquel Marques... e Agate Sousa

rAquel mArqueS BrilhOu NA vArA, COm A meSmA mArCA que A CONSAGrOu CAmPeã NACiONAl de eSPerANçAS

AGATe SOuSA veNCeu O SAlTO em COmPrimeNTO mAS NãO levOu O OurO Nem O TíTulO POr Ser... eSTrANGeirA

Salto em Comprimento, mas não teve direito ao título de campeã nacional da disciplina, nem tão-pouco à respectiva medalha de Ouro. isto porque os regulamentos continuam a permitir a participação de atletas estrangeiros, embora também continuem a vedar o acesso às medalhas e aos títulos de campeão nacional de Portugal.

A situação não é virgem e até já tinha acontecido a esta atleta, natu-ral de São Tomé e Príncipe, quando venceu o Salto em Comprimento do Campeonato Nacional de espe-ranças, em março do ano passado, igualmente sem direito a título nem medalha. Justa ou injusta, a regra

não constitui surpresa, uma vez que clubes e atletas estão perfeitamente avisados para a sua existência. No final, uma conclusão: mesmo sem medalha, Agate Sousa vale ouro.

Raquel Marques no pódio especialista no Salto com vara,

a atleta do GAF superou os 3,15 metros e garantiu a medalha de Bronze na disciplina, registando precisamente a mesma marca que lhe valeu o título de Campeã Nacional de esperanças, em março do ano passado, igualmente em Braga. marta Onofre (Sporting) sagrou-se campeã nacional (3,75 m), enquanto Sofia Carneiro (maia

AC) levou a medalha de Prata (3,65 m).

Fatimenses atrás das leoas Ana Oliveira capitã do GAF, voou a 13,14 metros no Triplo Salto, conquistando a medalha de Bron-ze neste concurso, sendo apenas superada pela consagrada Patrícia mamona (14,03 m) e também por evelise veiga (13,44 m), igualmente atleta do Sporting CP.

inscrita nos 60 metros, Patrícia rodrigues também conquistou uma medalha de Bronze, num concurso marcado pelas limitações impostas às duas atletas são-tomenses do GAF: Agate Sousa (7,56 segundos) e Gorete Semedo (7,64 s) garantiram tempo de qualificação para a final,

mas não puderam apresentar-se na grade decisão precisamente por serem estrangeiras. As fatimenses acabaram por celebrar na velocidade de Patrícia rodrigues, que correu a final em 7,68 segundos, perdendo apenas para as leoas lorene Bazolo e rosalina Santos (7,46 s).

Beatriz Cruz ficou fora do pódio nos 800 metros mas bateu o recor-de distrital recor-de Sub-23, ao correr a

distância em 2:14:83. Raquel Marques superou os 3,15 e subiu ao pódio no Salto com Vara

Patrícia Rodrigues subiu ao pódio dos 60 metros. Agate e Gorete fizeram tempo de qualificação mas não puderam disputar a final por serem estrangeiras

GruPo de

atletIsmo

FÁtIma

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11

deSPOrTO

NOTíCiAS de Ourém

19-02-2021

Eutanásia, boa morte

e morte digna

Citando Espinosa, “não há nada em que o homem livre pense menos do que na morte, e a sua sabedoria é uma meditação sobre a vida, não sobre a morte.” Ainda assim, apesar da “lei da eutaná-sia” recentemente aprovada, é sempre oportuno refletir sobre as condições desejáveis para morrer. Sendo a morte inevitável, pelo menos que seja boa e digna, parece uma proposição consensual. Paradoxalmente, a eutanásia suscita uma controvérsia inesgotável (é um tema fraturante, como se costuma chamar). Primeiro, porque as reflexões axiológicas de cada pessoa assentam em distintas visões sociais, culturais, religiosas, políticas ou éticas. Segundo, porque a ausência de conceitos precisos não raras vezes inquina a discussão. Há enormes diferenças entre o ato de provocar deliberadamente a morte de outrem a pedido deste (eutanásia voluntária) ou a pedido de terceiros (eutanásia involuntária), o ato de disponibilizar meios para que alguém cometa suicídio (suicídio assistido) e, finalmente, a omissão de tratamento essencial para manter a vida (ortotanásia ou eutanásia passiva). Podemos aceitar alguns destes conceitos e discor-dar de outros, pelo que pode ser demasiado simplista afirmar que se concorda ou discorda com a eutanásia. Devo dizer que discordo da despenalização da eutanásia voluntária, como discordaria da invo-luntária ou do suicídio assistido. A opinião que subscrevo baseia-se essencialmente em argumentos éticos de natureza normativa e, no meu caso concreto, relativos à ética profissional.

Primeiro argumento: a vida como valor. A Constituição refere-se à vida humana como inviolável (art.º 24.º). Esta inviolabilidade, pelo menos para mim, é válida para que discorde da pena de morte. Reconheço, porém, que a inviolabilidade constitucional da vida pode ser facilmente questionada no plano ético. A este propósito, John Mackie defendeu que os valores morais absolutos conduzem a juízos falsos Por exemplo, se um criminoso estiver na iminência de me assassinar, é aceitável que eu mate em legítima defesa. Ainda assim, o meu código moral reconhece valor suficiente à vida e não exige que esta seja um valor absoluto para que esteja vinculado à sua preservação.

Segundo: mesmo definindo boa morte como morte sem sofri-mento, não considero o sofrimento uma condição suficiente para condicionar a preservação da vida, porquanto existem meios eficazes para o mitigar. O acesso universal aos cuidados paliativos é uma questão anexa que, apesar de pertinente, não influi diretamente nesta discussão. O respeito pela pessoa como fim em si própria, bem como a concessão de benefícios que conduzam ao alívio do sofrimento e a evicção de malefícios que o prolonguem, fazem-me acreditar que a dignidade da morte é independente da eutanásia. Faz sentido, neste âmbito, afirmar a minha concordância com a dita eutanásia passiva, em oposição à obstinação terapêutica (distanásia), esta última condenável em sede deontológica.

Terceiro: considero que a limitação legal da eutanásia não condi-ciona a liberdade de escolha, no sentido em que o livre-arbítrio não é uma condição a priori. Schopenhauer referiu-se a este problema ao refletir sobre as limitações da liberdade moral, ou seja, a liberdade é delimitada pela convivência. Por exemplo, se alguém me pedir que lhe ampute um membro, ao não o fazer estarei a condicionar o exercício do seu livre-arbítrio?

Quarto: à semelhança da experiência belga, antevejo que a lega-lização da eutanásia voluntária possa levar a um resvalamento legal (slippery slope). A este respeito, vale a pena perguntar: haverá lugar no futuro à inclusão da eutanásia involuntária no quadro legal? E a partir de que limiar passará a ser legalmente aceitável recorrer à eutanásia? Sem dúvida, para refletir.

Ricardo Vieira Médico dermatologista e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

sC braGa seGura martIm duarte

Joana Pontes À Porta do PÓdIo

no reGresso À ComPetIÇÃo

J

oana Pontes assinalou o regresso à competição pela porta dos Campeonatos de Portugal de pista coberta. A competir nos 3000 metros marcha, a atleta terminou na 4.ª posição, à porta do pódio e com a sensação de ter perdido o Bronze injustamente.

A oureense foi penalizada em 30 segundos pelo colectivo de juízes, na sequência de duas faltas assinaladas num curto período: primeiro, uma falta por flexão; segundos depois, outra, por suspensão. recorrendo às imagens de vídeo captadas, não é perceptível qualquer tipo de infrac-ção, mas não houve vídeo-árbitro que valesse à marchadora do leiria marcha Atlética, que assim se viu

PeNAlizAçãO de 30 SeGuNdOS iNvAlidOu SuBidA AO PódiO e POSSível reCOrde PeSSOAl

privada de celebrar da melhor forma este regresso às provas, depois de

longas semanas sem competir, ora devido a lesão, ora por força do

cancelamento de provas decorrente da pandemia de COvid-19.

Os 30 segundos de penalização fizeram subir o tempo oficial de Joana Pontes para 13:56.25, o que constitui outro prejuízo nas contas da atleta natural de Cumeada, que podia ter batido o seu recorde pessoal nos 3000 metros marcha em pista coberta, que assim continua fixado em 13:37.50, registo obtido também em Braga mas em março do ano passado, no Nacional de esperanças, prova na qual Joana Pontes conquistou a medalha de Prata.

O GAF também se fez representar nesta disciplina: Margarida Sá foi 8.ª e última classificada, mas bateu o seu recorde pessoal: 15:28.46.

Marchadora oureense terminou os 3000 metros na 4.ª posição... por ter sido penalizada com 30 segundos

G

uerreiro do minho até 2023. O oureense martim duarte assinou o seu primeiro contrato profissional com o SC Braga, depois de duas temporadas em bom plano nos juvenis (Sub-17) do clube.

Apesar de ter celebrado 18 anos em Janeiro deste ano, o jovem guarda-redes já está integrado nos

FUTEBOL

Sub-23 bracarenses, actualmente a disputar a liga revelação (está no 3.º lugar, a lutar pelo título de campeão nacional, mas a 5 pontos do líder estoril-Praia).

martim duarte começou na formação do Benfica, mas chegou a Braga via Sporting, depois de sete temporadas na Academia dos leões.

Referências

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