Argamassas com pozolanas
para aplicação na
conservação de edifícios
Oficina Técnicas Tradicionais de Revestimento
Beja 20/09/2007
Ana Velosa (Univ. Aveiro)
reboco
junta
suporte
enchimento
• Argamassas – constituintes
• Pozolanas (material, reacção,
escolha)
• Propriedades de argamassas com
pozolanas
• Aplicação de argamassas com
pozolanas
Composição de argamassas
• Ligante
cal
cal hidráulica
cimento
• Agregado
• Outros (argila, pozolanas, fibras)
Matérias primas/cozedura
ligantes
• Cal aérea
-
cozedura CaCO3(‹5% impurezas) a 800/900ºC• Cal hidráulica - cozedura CaCO3(8-20% impurezas) a 1000ºC
• Cimento -
cozedura CaCO3(20-40% impurezas) a 1050/1300ºC, adição gessoMatérias primas/cozedura
ligantes
Composição química de
ligantes
• cal aérea
- Ca(OH)2; Mg(OH)2• cimento
- 3CaO.SiO2 (C3S) – alite- 2CaO.SiO2 (C2S) – belite
- 3CaO.Al2O3(C3A)
- 4CaO.Al2O3. Fe2O3(C4AF) – celite
• cal hidráulica
- Ca(OH)2- 2CaO.SiO2 (C2S) – belite
Cal aérea – ciclo da cal
CaCO3+ ∆H CaO + CO2 CaMg(CO3)2+ ∆H CaO + MgO + 2CO2 CaO + H2O Ca(OH)2 CaO + MgO + 2H2O Ca(OH)2 + Mg(OH)2 Ca(OH)2+ CO2 CaCO3 Mg(OH)2+ CO2 MgCO3POZOLANAS
materiais pozolânicos
reacção pozolânica
escolha de pozolanas
Pozolanas – definição, tipos
• no contexto das argamassas podemos definir pozolanas como materiais siliciosos ou silico-aluminosos que por si só não endurecem debaixo de água, mas que finamente divididos e na presença de humidade reagirão quimicamente com o hidróxido de cálcio a temperaturas vulgares formando compostos com propriedades cimentícias
• POZOLANAS NATURAIS encontram-se na natureza, provenientes do rápido arrefecimento de produtos de erupções vulcânicas ou sob a forma de terra diatomácea
• POZOLANAS ARTIFICIAIS resultam de processos de queima a temperaturas específicas de materiais naturais. Neste domínio encontram-se alguns sub-produtos industriais
Pozolanas naturais de origem
vulcânica
• provenientes de lavas ácidas: porosas, baixa densidade, claras e potencialmente mais reactivas dada a viscosidade do
magma e a consequente saída explosiva de gases • provenientes de lavas básicas: compactas e escuras • POZOLANA AÇORES, POZOLANA CABO VERDE,
POZOLANAS ITALIANAS, TOSCA (CANÁRIAS), TERRA DE SANTORINI (GRÉCIA), TRASS (ALEMANHA), POZOLANA VÓLVICA (FRANÇA), FURUE SHIATSU (JAPÃO)
Pozolana de S.Miguel
• Ilhas Açorianas possuem pozolanas de características muito variáveis dependendo do local e profundidade de extracção • Pozolana S. Miguel tem único local de extracção em Água de
Pau, Pisão • Composição
Designação CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 K2O MgO Na2O TiO2 P2O5 MnO PR
Pozolana Açores 1A 1.85 53.39 19.76 6.70 4.01 1.16 3.58 1.63 0.17 0.20 6.90 Pozolana Açores 2B 1.93 55.76 18.21 5.68 4.51 2.01 4.50 1.11 0.15 0.22 4.70 Pozolana Açores T 1.69 56.30 18.18 5.43 4.82 1.16 4.95 1.02 0.16 0.21 5.30
Pozolana de Santo Antão
• Pozolana básica que foi alvo de meteorização • Composição
Designação CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 K2O MgO Na2O TiO2 P2O5 MnO PR
Pozolana Cabo Verde
Pozolanas naturais de origem
sedimentar
• Terra diatomácea
produto mineral resultante da fossilização das conchas siliciosas de organismos unicelulares (Bacillariophyta) que são usualmente designados por diatomas
Composição
Diatomite SiO2 Al2O3 Fe2O3 CaO MgO SO3 P.R.
1 71.51 13.19 3.99 6.28 4.14 Vest. 12.41
2 87.43 5.04 0.76 8.10 3.45 0.49 15.11
Pozolanas Artificiais
• Materiais argilosos cozidos a temperaturas específicas
- Argila cozida a cerca de 800ºC (pó de tijolo)
- Metacaulino resultante de caulino cozido a cerca de 750/800ºC
• Sub-produtos industriais
- Cinzas volantes - Sílica de fumo
• Materiais de origem orgânica cozidos a temperaturas específicas
- Cinzas casca arroz - Cinzas caule trigo - Cinzas madeira
Pó de tijolo
• Produto formado através da cozedura de argila e posterior moagem
•Composição
Designação CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 K2O MgO Na2O TiO2 P2O5 MnO PR
Argila 800ºC
4.02 67.49 13.86 4.71 2.24 1.55 0.21 1.04 0.15 0.08 3.20
Pó de tijolo
Os minerais argilosos, principais,
responsáveis pela formação da fase
amorfa e reactiva libertam a água
absorvida a cerca de 100ºC, e
desidroxilam entre 500ºC e 600ºC. Entre
os 800ºC e os 1000ºC dá-se a
Pó de tijolo
The Geology and Mineralogy of Brick Clays, P.S. Keeling
Metacaulino
•Obtido através da cozedura de caulino a temperaturas entre os 750ºC e os 850ºC
•Composição: 50-55% SiO2; 40-45% Al2O3; outros compostos
Cinzas volantes
SiO2 Al2O3 Fe2O3 CaO MgO Na2O K2O SO3 P.R.
Origem Mínimo Máximo 50 27 5 1.5 0.5 0.5 1 0.5 2 Sines 54 29 8 4 2 1 2 1 4 42.2 21 3.5 1.7 0.6 0.2 1.1 0.2 5.6 Pego 58.5 32.6 9.1 9.2 2.6 0.9 3.1 1.04 9.3 •Provenientes da queima do carvão em centrais termoeléctricas
•Composição
Sílica de fumo
•Proveniente do processo de fabrico de silício e ligas de ferro e silício em fornos eléctricos que atingem temperaturas na ordem dos 2000ºC, produzindo um gás SiO que, transportado para zonas de temperatura mais baixa, oxida (reacção com o ar) e condensa formando partículas de dióxido de silício
• Composição
Designação CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 K2O MgO Na2O TiO2 P2O5 MnO PR
Cinzas de origem orgânica
•Origem na queima de produtos orgânicos com alto conteúdo em sílica (casca de arroz, caule de trigo, madeira, biomassa)
•Composição variada dependendo da matéria prima, sendo fundamental um elevado conteúdo em sílica amorfa
Resíduos
• Resíduo de vidro (vidro moído abaixo
de 25µm)
• Resíduo da produção de argila
expandida
Pozolana de
Cabo Verde Pozolana dos Açores Metacaulino de Alvarães Metacaulino Industrial
Pó de Tijolo Cinzas Volantes Resíduo de Argila
Expandida Cinzas de Papel
Reacção pozolânica
• hidrólise do hidróxido de cálcio Ca(OH)2 Ca2+ + 2OH
-• as pozolanas, constituídas fundamentalmente por matéria vítrea siliciosa ou aluminosa, são despolimerizadas conforme as equações seguintes:
≡ Si – O - Si ≡ + 3OH- [Si (OH)3]
-≡ Si – O - Al -≡ + 7OH- [Si (OH)3]- + [Al (OH)4]
-• reacção entre os iões Ca2+ e os mono silicatos e aluminatos:
Y[SiO (OH)3]- + XCa2+ + (Z-X-Y) H2O + (2X-Y) OH- Cx - Sy - Hz
Produtos da reacção
pozolânica
Silicatos e aluminatos de cálcio, sendo o principal produto o CSH, que se apresenta sob diversas formas, dependendo da relação Ca/Si e das condições de formação.
Reactividade pozolânica –
factores determinantes
• Composição do material
• Temperatura de cozedura (pozolanas artificiais) • Elevada superfície específica
• Relação cal/pozolana • Condições termo/higrométricas cinzas volantes H H Q M Q M Q M M/H M M Q M Q 0 200 400 600 800 1000 1200 0 10 20 30 40 50 60
Reactividade pozolânica –
medição
• Resistência mecânica pastas de cal e pozolana normalizadas
• Via química, medindo sílica solúvel • Condutividade
• Medição da concentração em hidróxido de cálcio em solução após adição de pozolana comparativamente a uma solução saturada em hidróxido de cálcio
Reactividade pozolânica –
Ensaios mecânicos
ASTM
CEFRP
Reactividade pozolânica –
Ensaios químicos
7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9 0 30 60 90 120 Tempo (s) C o nd ut iv id ad e ( m S /c m ) PA PCV PT MCI MCA RAE CV 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 35 55 75 95 Concentração em iões hidróxilos (mmoles/l)PCV PA MCA PT RAE
Condutividade
NP EN 196-5
Escolha de materiais pozolânicos
• Composição química (quantidade de
sílica, presença de sais) – FRX
• Composição mineralógica – conteúdo
em material amorfo – DRX
• Reactividade pozolânica – NP EN 196-5
• Superfície específica – abaixo de 75µm
• Material natural ou cozido a uma
temperatura específica (ATG)
PROPRIEDADES ARGAMASSAS
COM POZOLANAS
Propriedades de argamassas
• Resistência mecânica
• Comportamento adequado face à água e ao vapor
de água
• Deformabilidade
• Compatibilidade química com suporte
• Adequabilidade estética
Características e
propriedades argamassas cal
aérea
• carbonatação absorvendo CO2 do ar
• incapacidade de endurecimento debaixo de água • razoável resistência mecânica
• baixo módulo de elasticidade, capacidade de deformação • rápida secagem
• permeabilidade ao vapor de água
Características e propriedades
argamassas cal aérea e
pozolanas
• carbonatação absorvendo CO2 do ar
• capacidade de endurecimento debaixo de água ou em condições de humidade relativa muito elevada
• razoável/alta resistência mecânica
• baixo módulo de elasticidade, capacidade de deformação • rápida secagem
argamassas de cal aérea/
argamassas de cal aérea e
pozolanas
• Resistência mecânica
• Módulo de elasticidade
• Absorção capilar
• Secagem
• Susceptibilidade à fendilhação
Resistência Mecânica
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 C CP C V CP A CM CA 1 0 CM CA 2 0 CM CI 1 0 CM CI 2 0 CP T CP T C O N Cp P T CO N CC V CR A E Argamassa MP a 28d 90d 6mResistência
flexão
Aumento inicial de
resistência face às
argamassas de cal
Resistência Mecânica
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 C CP CV CP A CM C A 1 0 CM C A 2 0 CM C I10 CM C I20 CP T CP T C O N CpP T C O N CC V CRA E Argamassa MP a 28d 90d 6mResistência
compressão
Aumento inicial de
resistência face às
argamassas de cal
Módulo de elasticidade
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 C CP CV CP A CM CA 1 0 CM CA 2 0 CM CI 1 0 CM CI 2 0 CP T CP T C O N Cp P T CO N CRA E CCV Argamassa MP a 28d 90d 6mDa ordem de grandeza ou menor do que o
Módulo de Elasticidade da argamassa de cal
aérea, exceptuando as argamassas com cinzas
Absorção capilar
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 C CP CV CP A CM CA 1 0 CM CA 2 0 CM CI 1 0 CM CI 2 0 CP T CP T C O N Cp P T CO N CC V CRA E Argamassa kg /m 2 .h 1 /2 28 d 90 d 6 mArgamassas com pozolanas apresentam
coeficiente de capilaridade superior às
argamassas de cal mas inferior absorção às
24h.
Absorção capilar
Argamassas com pozolanas apresentam
coeficiente de capilaridade superior às
argamassas de cal mas inferior absorção às
24h.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 C CP CV CP A CM CA 1 0 CM CA 2 0 CM CI 1 0 CM CI 2 0 CP T CP T C O N Cp P T CO N CCV CRA E Argamassa kg /m 2 28 d 90 d 6 mSecagem
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 0. 00 3. 83 14 .3 3 24 .8 3 35 .3 3 45 .8 3 56 .3 3 66 .8 3 77 .3 3 87 .8 3 98 .3 3 108 .8 3 119 .3 3 129 .8 3 140 .3 3 150 .8 3 161 .3 3 171 .8 3 182 .3 3 Tempo (h) Te n s ã o ( m V ) C CPCV CPA CMCA10 CMCA20 CMCI10 CMCI20 CPT CpPTCON CPTCON CCV CRAEAbsorção capilar/Secagem
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 0,00 5,48 9,49 17,32 37,95 38,73 41,35 53,67 75,89 92,95 Time (1/2) A b s opt io n ( g /d m 2 .m in1/ 2) 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 0,00 5,48 9,49 17,32 37,9 5 38,7 3 41,3 5 53,6 7 75,8 9 92,9 5 Time (1/2) A b s o rp tio n ( g /d m 2 .m in 1 /2)Cal
Cal + Metacaulino
Susceptibilidade à fendilhação
Argamassa Fr (N) G (N.mm) CSAF CREF (mm) Susceptibilidade à fissuração C 50 82 1,4 1,6 Fraca CPCV 47 85 1,1 1,8 Fraca CPA 51 69 1,1 1,4 Fraca CMCA10 57 65 1,2 1,2 Fraca CMCA20 49 98 1,9 2,3 Fraca CMCI10 50 34 1,5 0,7 Média CMCI20 29 108 12,2 10,1 Fraca CPT 57 90 7,5 5,4 Fraca CPTCON 64 121 6,9 6,4 Fraca CpPTCON 52 214 5,0 2,5 Fraca CCV 66 104 1,8 1,5 Fraca CRAE 53 48 2,4 0,9 FracaDurabilidade de argamassas com
cal aérea e pozolanas - clima
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2 Ci c lo 1 Ci c lo 2
C CPCV CPA CPT CPTCON CpPTCON CMCI10 CMCI20 CMCA10 CMCA20 CCV CRAE
% m a te ri a l p e rd id o
Durabilidade de argamassas com
cal aérea e pozolanas - sais
-600 -400 -200 0 200 400 600 800 1000 0 2 4 6 8 nº ciclos v a ri aç ão m a s s a ( g ) C CPCV CPA CPT CPTCON CpPTCON CMCI10 CMCA10 CMCA20 CCV CRAE
Argamassas antigas com
pozolanas
Argamassas antigas com
pozolanas - Portugal
Utilização ao longo dos séculos Diferentes tipos de edifícios Utilização em todo o país
Argamassas antigas com
pozolanas – características
químicas
Argamassas antigas com
pozolanas – características
Argamassas antigas com
pozolanas – características
APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS
COM POZOLANAS
Influência da adição de
pozolanas em argamassas de
cal
• Acção simultânea da carbonatação e da reacção pozolânica
• Permite aplicações em meios húmidos ou debaixo de água assim como em locais de difícil acesso do dióxido de carbono
• Permite aplicação de camadas de reboco com maior espessura
Influência da adição de
pozolanas em argamassas de
cal
• Aumento da resistência mecânica
• Adequado comportamento face à água
• Dotação de maior durabilidade às argamassas
Argamassas para conservação –
compatibilidade mecânica
Características Mecânicas (MPa)
Comportamento à retracção restringida Argamassa Rt Rc E Fmáx (N) G (N.mm) CSAF CREF C 0,26 0,84 2327 50 82 1,4 1,6 CPCV 0,30 1,12 2768 47 85 1,1 1,8 CPA 0,11 0,52 2485 51 69 1,1 1,4 CMCA10 0,37 0,50 1217 57 65 1,2 1,2 CMCA20 0,26 0,62 1243 49 98 1,9 2,3 CMCI10 0,22 0,43 1517 50 34 1,5 0,7 CMCI20 0,21 0,98 1456 29 108 12,2 10,1 CPT 0,19 0,70 n.r. 57 90 7,5 5,4 CPTCON 0,51 1,37 1911 64 121 6,9 6,4 CpPTCON 0,63 2,04 1719 52 214 5,0 2,5 CCV 0,52 1,02 4352 66 104 1,8 1,5 CRAE 0,51 2,28 4017 53 48 2,4 0,9
Comportamento à água
Ensaios clássicos Ensaio com humidímetro
Uso SD (m) C (kg/m2 .h1/2 ) M (h) S (h) H (mv.h) Envelhecimento Artificial Acelerado C 0,08 17,21 0,25 42 15969 Médio CPCV 0,07 5,50 0,25 66 44421 Bom CPA 0,07 15,63 0,25 52 18269 Bom CMCA10 0,06 20,79 0,25 24 14803 Médio CMCA20 0,06 24,27 0,58 35 21713 Médio CMCI10 0,13 20,50 0,50 17 11273 Médio CMCI20 0,06 21,40 0,58 45 26893 Médio CPT 0,06 12,96 1,17 27 14078 Destacamento CPTCON 0,09 17,44 0,58 46 24591 Destacamento CpPTCON 0,07 12,96 1,08 60 35586 Destacamento CCV 0,09 17,43 0,92 115 67401 Bom CRAE 0,07 17,85 0,92 104 53136 Destacamento
Argamassas para conservação –
compatibilidade no comportamento à água e
ao clima
Escolha de composições de
argamassas com pozolanas
Quantidade de pozolanas depende de:
• quantidade de sílica reactiva da pozolana
• finura da pozolana
• características desejadas
O uso de maiores quantidades de pozolanas
não implica necessariamente melhores
argamassas
Aplicações
Edificações antigas